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ROTA DA FÉ O TRIÂNGULO DA ESPERANÇA A VOCAÇÃO ECONÔMICA DA REGIÃO, POR SER TÃO ÓBVIA, CONTINUA DESAPERCEBIDA Vargem do Cedro São Martinho Armazém Gravatal SC 431 São Bonifácio Nova Trento SC 282 Imbituba BR 101 São Luís Imaruí Pescaria Brava Tubarão Laguna Jaguaruna SC 431 BR 101 www.em-revista.com ANO VII - Nº 31 - DEZEMBRO/2012

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EmRevista Ed.33 Projeto Gráfico e Capa: Gueldon Brito Diagramação: Gueldon Brito

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Rota da Féo triângulo da esperança

a vocação econômica da região, por ser tão óbvia, continua desapercebida

Vargemdo Cedro

SãoMartinho

Armazém

Gravatal

SC 431

SãoBonifácio

Nova Trento

SC 282

Imbituba

BR 101

SãoLuís

Imaruí

PescariaBrava

Tubarão

Laguna

Jaguaruna

SC 431

BR 101

www.em-revista.com ano VII - nº 31 - dezemBRo/2012

Turismo integrado das rotas do Roteiro Encantos do Sul

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EMREVISTA | Novembro/Dezembro 2012 | www.em-revista.com 2 AV. MARCOLINO MARTINS CABRAL | PRAÇA SHOPPING | SALA 205 | TUBARÃO/SC 3632.2927 | [email protected]

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O Comunicado ao Leitor (na seqüência) explica e justifica a subs-tituição da bimestral EM REVISTA. Seu editor e equipe inovam os meios para responder, de forma adequada, à realidade sempre dinâmica. Atua-rão através de jornal semanário e de uma publicação anual.

Assim, a presente edição, além do Comunicado ao Leitor, resume as análises críticas e as sugestões/propositivas publicadas na edição (da EM REVISTA) de novembro/dezembro de 2011 e nas edições de 2012 - março/abril, maio/junho e setembro/outubro). Faz referência também à edição EXTRA de janeiro/fevereiro de 2012, que caracterizou “A trajetória de um veículo temático focado na sustentabilidade do de-senvolvimento regional”. Informa,

ainda, sobre iniciativas de envolvi-mento de pessoas físicas e jurídicas nas questões relevantes.

Na qualidade de Editor da EM REVISTA torno público o meu res-peito e gratidão a cada um dos co-laboradores que, como voluntários, comungaram o mesmo propósito. E confio na continuidade dessa colaboração através do jornal se-manário e da publicação anual.

Sou grato aos parceiros apoia-dores que acreditaram no propósi-to da equipe da EM REVISTA. Confio na continuidade dessa parceria.

Sou igualmente grato aos que fortaleceram a causa da equipe da EM REVISTA, participando como entrevistados, articulistas e ensaís-tas. Espero poder contar com sua colaboração no futuro.

Convido os céticos, indiferen-tes e omissos a se engajar como individualidades autônomas nesta energia de desenvolvimento, a fim de que, partícipes, contribuam na sinergia construtiva que, em espi-ral, resultará no desenvolvimento sustentável de Tubarão e de todos os municípios da região da Bacia do Rio Tubarão e Comple-xo Lagunar. Afinal, a contínua melhoria do viver em socieda-des é impossível com alienados. É possível quando somos protagonistas do Amanhã.

AdequAndo os meios às necessidAdes

Henrique BuenoEditor

edItoRIaL

Editor / Jornalista rEsponsávEl

Henrique Bueno / SC 2801-JP

rEvisão

Henrique Bueno / SC 2801-JP

proJEto Gráfico / diaGramação / capa

Gueldon Brito

colaboradorEs dEsta Edição

Arilton Barreiros , Gervázio PlácidoJosé Muller Marcelo Valério

tiraGEm: 5.000

pEridiodiciadE: Bimestral

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Os textos inseridos nas colunas assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores

www.Em-rEvista.com | [email protected]

expedIentesumário

ComunICado ao LeItoR // 4

ContextuaLIzação // 5

JoSé müLLeR // 12

ImBItuBa // 17

tuBaRão // 18

eduCação // 20

Saúde & Bem eStaR // 24

eduCação // 26

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A edição de dezembro/2012 encerra a trajetória de 7 (sete) anos da EM REVISTA. Não haverá novas edições bimestrais focando temas considerados estratégicos para a construção do desenvolvimento sustentável de Tubarão e demais municípios da região da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar.

Por anos, foram publicadas análi-ses críticas, com sugestões e proposi-ções, na convicção de que poderiam contribuir com os formadores de opinião e tomadores de decisões. Seu público-alvo compreendia pessoas integrantes de instituições e organiza-ções de natureza público-estatal e pú-blico-comunitária, como igualmente de natureza privada.

As 30 (trinta) edições tiveram reconhecimento público pela qua-lidade gráfica e de seus conteúdos fundamentados. Seu elevado custo foi coberto pelo trabalho voluntário da equipe e por parceiros apoiadores. Sua missão foi cumprida, pois, produ-ziu frutos com sementes.

Essas sementes precisam germi-nar, crescer, amadurecer e frutificar, produzindo novos frutos com semen-tes. Para tanto, o editor e a equipe da EM REVISTA, dando continuidade ao propósito de contribuir para o pro-cesso de desenvolvimento sustentá-vel de Tubarão e da Região, atuarão da forma que consideram mais adequa-da ao atual estágio do processo: um jornal semanário e uma publica-ção anual, veículos de comunicação escrita complementares no conteúdo, embora de diferente periodicidade.O jornal semanário informará sobre o andamento de obras e ações corre-

lacionadas às sugestões e proposições publicadas pela EM REVISTA, em espe-cial, na edição de novembro/dezembro de 2011 e nas edições de março/abril de 2012, maio/junho de 2012, setembro/outubro de 2012 e na edição EXTRA de janeiro/fevereiro de 2012. Acompanha-rá o cumprimento de compromissos e de promessas de obras e ações dos poderes públicos municipais, estadual e federal, bem como, de sugestões e reivindicações registradas na cam-panha eleitoral/2012. Estará atento a omissões de parte dos responsáveis pelo interesse coletivo dos três setores da sociedade (público-estatal, privado e público-comunitário).

A publicação anual destacará conteúdos do jornal semanário e informará quanto à coerência entre discursos e práticas, ou, quanto ao desempenho incoerente. Assim, me-diante análises críticas e sugestões ou proposições, a publicação conterá preciosos subsídios para os leitores do jornal semanário e dos mais diversos interessados no processo de desenvolvimento sustentável de Tubarão e dos demais municípios da

região da Bacia do Rio Tubarão e Com-plexo Lagunar.Na prática, editor e equipe - no propó-sito de contribuir para a construção do processo de desenvolvimento sustentável de Tubarão e de todos os municípios da região da bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar - estão inovando ao definirem essas ferra-mentas como adequadas ao estágio de desenvolvimento a ser construído. O jornal semanário e a publicação anual são empreendimentos opor-tunos hoje, como foi oportuno o em-preendimento da revista EM REVISTA até a presente. Insiste-se: persiste o propósito de contribuir, muda-se a forma instrumental.

Em síntese, o editor e a equipe tornam suplementar sua função formadora e propositiva, assumindo como prioritária sua função fisca-lizadora, denunciando ou, ideal-mente, aplaudindo publicamente. Sempre com fundamentação, logo, sem “achismos”. //

Editor e equipe

ComunICado ao LeItoR

mudAndo A formA de contribuir

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www.em-revista.com | Novembro/Dezembro 2012 | EMREVISTA 5

ContextuaLIzação

www.em-revista.com | Novembro/Dezembro 2012 | emReVISta

A edição EXTRA, de janeiro/feverei-ro de 2012 (p. 9), resumiu essa trajetória, como segue:

A evolução da EM REVISTA, vale dizer, de seu editor e equipe, pode ser caracterizada por estágios de desenvol-vimento no seu ciclo de vida. Criada em 2005 para divulgar aspectos relevantes da realidade de Tubarão e Região, vista a partir da cidade-polo Tubarão, logo se firmou como veículo de comunicação com um propósito construtivo: sua missão, sua razão de ser, seria a contri-buição para a construção do processo de desenvolvimento sustentável de

Tubarão e da Região. Cresceu em visibi-lidade geográfica e se desenvolveu na qualidade de suas análises e conclusões. Assim, até 2011, viveu os estágios da gênese e do crescimento, e, realimen-tada por colaboradores, entrevistados e leitores, percebeu claramente sua identidade como meio de comunicação e seu público-alvo: estar a serviço dos formadores de opinião e tomadores de decisões, mediante subsídios analíticos e crítico-propositivos, com vistas ao desenvolvimento sustentável. E, para tanto, decidiu priorizar cinco temas por considerá-los prioritários para a concre-

tização do processo, nomeadamente: A Educação; O Município; A Cooperativa; A Saúde; e O Turismo.

Constrói, assim, o estágio da matu-ridade como ente autônomo que, no fi-nal do ano 2011 se consolida. É o estágio da maturidade. Aprendeu a aprender, vive o processo da autorrenovação con-tínua. A edição TURISMO, de dezembro de 2011, comprova essa maturidade, pois apresenta uma atitude inovadora: enquanto as quatro questões temáticas anteriores (em 2011) têm uma análise crítica (fundamentada) e sugestões, a edição TURISMO publica uma propo-

o LeGAdo dA em reVistA É construtiVo

1.resumo dA trAjetóriA

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EMREVISTA | Novembro/Dezembro 2012 | www.em-revista.com 6

sição objetiva, produzida pelo Econo-mista José Müller, como consultor da EM REVISTA e convidado, para tal, pelo editor. Esta proposição - A Identidade Polarizadora Estadual do Município de Tubarão - foi entregue aos pré-can-didatos a Prefeito do Município, e sua apreciação e posicionamento foram pu-blicadas na mesma edição. Essa atitude inovadora visa à qualidade do processo eleitoral para Prefeito (em curso) e, em consequência, ao compromisso dos candidatos com ações concretas de de-senvolvimento sustentável de Tubarão e da Região - pois, o leitor-eleitor terá cri-térios de questionamento, de escolhas e de cobrança. Em síntese, a proposição - a ser viabilizada por iniciativas de promo-ção e fomento da Municipalidade - é a

construção do ‘Monumento-Padrão de Atração e Apoio/Albertina’, como elemento nucleador, encadeador e integrador do turismo regional, otimi-zando-se a singular diversidade natural e étnico-cultural das rotas do Roteiro Encantos do Sul, tendo no turismo cultu-ral-religioso o diferencial econômico de Tubarão e da Região.

Essa inovação propositiva concreta deverá repetir-se na edição EDUCAÇÃO (março de 2012) - cujo esboço é o tópico seguinte. O mesmo está programado para a edição O MUNICÍPIO (maio), a edição A COOPERATIVA (julho), a edição A SAÚDE (setembro) e, novamente a edi-ção O TURISMO (dezembro).

Anima-nos a convicção de que esta forma inovadora contribui-

rá, efetivamente, para a definição do necessário projeto prospectivo, num horizonte de 20 a 40 anos, do desenvolvimento sustentável do Município de Tubarão e de toda a Região. O editor e a equipe da EM RE-VISTA vivem um processo de contínua aprendizagem, percebendo-se como cidadãos e profissionais que buscam seu contínuo amadurecimento. Amadurecimento que terá validade na medida em que contribuir para o bem coletivo. Têm a convicção de que as pessoas é que conferem qualidade às instituições e que as pessoas da Municipalidade são decisivas para o ritmo e a qualidade do desenvolvi-mento do Município - de Tubarão e de todos os municípios da Região.

A referida edição EXTRA (p. 7) re-sumiu essas sugestões e proposições como segue:

O editorial ‘O papel da Comunicação na Educação’ destaca que ‘a comunicação deve ser um agente conscientizador dos formadores de opinião e dos tomadores de decisões em favor da qualidade do de-senvolvimento de cada ser humano, das entidades e da humanidade’, e que a EM REVISTA oferece subsídios fundamentado-res para que o leitor reflita e, com critérios de questionamento baseado em valores morais, faça seus julgamentos. Vários artigos e entrevistas confirmam e enrique-cem essa postura. A sugestão essencial é: ‘lideranças políticas, empresariais, co-munitárias e, em especial, a comunidade acadêmica de Comunicação Social, constituem-se em agentes positivos, ou, negativos. Cabe-lhes identificar e promo-ver forças de desenvolvimento em favor dos seres humanos em comunidade, ou, serão cúmplices de forças de deterioração.’

O editorial ‘Desenvolvimento a partir do aqui e agora - O MUNICÍPIO’ destaca

que a iniciativa da prática da autonomia cabe aos municípios, através da sua melhor organização e de uma efetiva integração com a sociedade civil orga-nizada. Artigos e entrevistas confirmam e enriquecem esta conclusão da EM REVISTA. Sugere, coerentemente com a análise crítica, cinco ações estratégicas: a) elaboração e institucionalização de Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável (PDDS) do Município, num horizonte de 20 a 40 anos; b) organização de uma autori-dade político-administrativa que, legal e legitimamente, integre todos os municí-pios da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar; c) qualificação permanente dos servidores públicos e aplicação de critérios técnico-profissionais para os co-missionados; d) intensificação da política de parcerias e alianças, em especial, com universidades; e) operacionalização da Defensoria do Povo.

O editorial destaca que ‘A coope-rativa é uma organização econômica agregadora de valores porque é solidária, desconcentradora, corresponsável e ino-

vadora no desenvolvimento sustentável socioeconômica, ambiental, comunitária e familiarmente.’ Artigos e entrevistas confirmam essa conclusão da EM REVIS-TA. Propõe sugestões à COOPERATIVA, que pratique na plenitude o conceito de desenvolvimento sustentável; ao ESTADO (em todos os níveis e poderes), que coopere com o cooperativismo, como aliado; às UNIVERSIDADES, que atuem com o coo-perativismo em parcerias e alianças; aos veículos de comunicação, que atuem com estudos e publicações relativamente ao cooperativismo.

O editorial afirma que a saúde de-pende de ações preventivas. ‘Os poderes públicos, as instituições, as empresas, os ci-dadãos não devem ter uma atitude mera-mente reativa a males já causados, Devem orientar suas energias proativamente. Sig-nifica que a solução de problemas é neces-sária, mas, evitá-los é imprescindível.’ Isso é confirmado por dados da OMS, por ar-tigos e entrevistas. Sugere, visando alterar a realidade negativa: ações estratégicas, a partir de um projeto prospectivo (PDDS

2. resumo dAs suGestÕes e ProPosiÇÕes desde 2011

ContextuaLIzação

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www.em-revista.com | Novembro/Dezembro 2012 | EMREVISTA 7

- municipal, estadual e nacional); repar-tição mais justa das receitas tributárias entre os entes federados; e cumprimento das funções constitucionais do SUS.

O editorial ‘O turismo regional inte-grado continua um sonho’ destaca que o tema TURISMO teve análise crítico-propo-sitiva nas edições de 2009 e 2010, incluindo

sugestões. O editor, visando contribuir mais objetivamente na qualificação e agilização de iniciativas que assegurem o desenvolvimento sustentável de Tubarão e da Região, convenceu seu consultor, Economista José Müller, a escrever sua percepção quanto à prioridade estratégi-ca essencial para esse desenvolvimento.

A proposição resultante está contextu-alizada e descrita no tópico PROPOSTA INOVADORA DA EM REVISTA PARA 2012. Artigos e entrevistas, em especial, o posi-cionamento dos pré-candidatos a Prefeito do município de Tubarão - Olávio Falchetti e Edinho Bez - confirmam a validade dessa atitude inovadora da EM REVISTA.

A edição de março/abril de 2012 teve o editorial que segue (p. 3).

EDuCAçãO: Um processo de identifi-cação e de desenvolvimento das potencia-lidades individuais e coletivas.

Nesta edição de março/abril de 2012, a EM REVISTA volta a focar o tema EDUCAÇÃO, entendendo que educação é um processo de identificação e de desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas.

A metodologia visa à continuidade do afirmado no editorial da edição TURIS-MO (nov./dez. de 2011): ‘O editor acredita que a informação deve ter uma mensa-gem formadora, a fim de que os forma-dores de opinião e tomadores de decisões possam ter mais subsídios para questionar e decidir, seja para o desenvolvimento pessoal, seja para o desenvolvimento

coletivo.’ Assim, a metodologia compre-ende a contextualização desta edição, fazendo-se destaques sobre EDUCAÇÃO, extraídos das edições de 2008, 2009, 2010 e 2011 (numa autêntica ‘memória’). E, dan-do continuidade à atitude inovadora da edição TURISMO (acima referida), o editor convidou o economista José Muller, seu consultor, para produzir uma proposição profissional objetiva sobre EDUCAÇÃO, nos âmbitos de Tubarão e da Região. Esta proposição foi entregue aos candidatos/pré-candidatos a Prefeito do município de Tubarão, para apreciação e posiciona-mento, com as respostas publicadas nesta mesma edição.

O título da proposição é A Educação e a Identidade Polarizadora Estadual do Município de Tubarão. Müller propõe uma ALIANÇA entre a Municipalidade e

a UNISUL, cujo primeiro passo conjunto deveria ser, necessariamente, a definição de um Plano Mestre, num horizonte de 20 a 40 anos, e sugere ações integrantes deste Plano. Afirma que a decisão asseguraria a liderança para a construção da identidade polarizadora estadual do Município, pois, conjugaria as energias das instituições político-administrativas com as do conhe-cimento (da Municipalidade e da UNISUL respectivamente), os dois principais agen-tes endógenos de interesse público.

O Plano Mestre definido pela Aliança será a bússola, a indicar o destino do barco à vela, hoje, à deriva entre ondas, ventos e calmarias. Tornará possível o projeto pros-pectivo, num horizonte de 20 a 40 anos, que iluminará o futuro do processo de desenvolvimento sustentável de Tubarão e da Região.

ContextuaLIzação

A edição de maio/junho de 2012 caracterizou-se como uma contribui-ção objetiva para o desenvolvimento sustentável de Tubarão, lembrando os 142 anos do Município. Sua capa foi ilustrada com mapa regional, encimada pelo título “O Município - A liderança institucional do seu desen-volvimento”. Segue seu editorial (p. 3).

Tubarão, 142 anosNossa contribuição à honesta com-

petência dos Políticos de TubarãoDesde suas primeiras publicações em

2005, a EM REVISTA tem como propósito contribuir na construção do desenvolvi-mento sustentável do município de Tuba-rão e da Região. Esse propósito é sua alma, sua razão de existir.

A contextualização do tema desta edição registra a divulgação construtiva e a promoção analítica e crítico-propositiva que marcam a trajetória da EM REVISTA, sempre visando concretizar o propósito que a identifica com Tubarão e a Região.

Nossa contribuição culmina com a publicação de proposições objetivas desde a edição de dezembro de 2011,

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EMREVISTA | Novembro/Dezembro 2012 | www.em-revista.com 8

com as respectivas apreciações e po-sicionamentos dos pré-candidatos a Prefeito do município de Tubarão. Já a presente edição oferece um caminho para a construção da sustentabilidade caracterizada na proposição Viabiliza-ção do Projeto Prospectivo/PDDS - Tu-barão 2050.

Assim, o leitor-eleitor da EM REVISTA e os candidatos a delegados do povo

poderão contar com nossos subsídios para avaliar e/ou comprovar a honesta competência dos políticos de Tubarão. A construção da identidade polariza-dora estadual do município de Tubarão depende dessa competência da Muni-cipalidade, ou seja, dos Vereadores e do Prefeito, sabendo liderar a promoção e o fomento da participação da sociedade civil organizada de Tubarão, harmoni-

zadas com as iniciativas estadual e fede-ral. A ‘invenção’ de planos partidários de governo e sua descontinuidade, serão passado, pois, o futuro será resultado do desenvolvimento planejado com legitimidade social e plena legalidade político-administrativa.

Essa é a contribuição da EM REVISTA com os 142 anos de Tubarão, que quere-mos sempre maior e melhor.

A edição de setembro/outubro de 2012, sob o título “Eleições 2012 - DE-BATE com os CANDIDATOS - Tubarão/SC”, foca o debate público de sugestões e proposições da EM REVISTA e registra sua função de contribuir na qualidade e na continuidade dos esforços desen-volvedores e fundamenta sugestões específicas a instituições e organiza-ções dos setores público-estatais, pú-blico-comunitários e privado. Segue seu editorial (p. 3).

Na ocasião afirmei que ‘O propó-sito comum - das três entidades é - de contribuir na construção do processo de desenvolvimento sustentável de Tubarão e dos diversos municípios da Região... com este debate, estamos convidando o futuro Prefeito de Tubarão a liderar esse processo... que este é um debate diferente no conteúdo, uma vez que tem foco e porque é promovido por entidades que re-presentam os profissionais formadores de opinião e formadores de cidadãos... é um debate diferente por ser aberto ao público, que participa ao vivo e tem a possibilidade de fazer perguntas...

É, sobretudo, diferente porque represen-ta um momento em um processo. Este mo-

mento ficará registrado em edição especial da revista EM RVISTA, constituindo-se numa memória de interesse e uso da coletividade. Esta edição vai apresentar a organização e o conteúdo do DEBATE, em especial, os posi-cionamentos explicitados pêlos candidatos, e uma análise crítico-propositiva...’

Como evento público, o DEBATE ob-teve pleno êxito. A organização foi impe-cável. A presença do público ultrapassou as expectativas, com o EIA/Bolha da Unisul superlotada. A participação do público foi ativa e calorosa, mas civilizada. Os meios de comunicação social foram partícipes, em especial as rádios Santa Catarina 1210 AM e Bandeirantes 1090 AM, que transmi-tiram o evento na íntegra em tempo real. A repercussão foi ampla e positiva.

A adesão totalmente gratuita finan-ceiramente e voluntária profissionalmen-te dos profissionais dos veículos de comu-nicação foi, a meu ver, uma demonstração clara de que quando a ação é voltada aos interesses das comunidades/coletividade a imprensa tubaronense faz sua parte. O valor que fundamentou esta adesão foi, sem dúvida, a ética do servir e de contribuir para a formação de opinião do cidadão eleitor tubaronense.

Ficou claro que o cidadão quer muito mais que ‘ficha limpa’. Quer mais do que políticos gestores das coisas públicas. Não quer apenas o cumprimento do ‘dever de casa’ dos políticos. O DEBATE, com seus desdobramentos tem o propósito de identificar os políticos estadistas, líderes de um processo de desenvolvimento sus-tentável, de construir a justiça social com viabilidade econômica em harmonia com o ambiente natural, visando à vida digna das gerações atuais e futuras. O cidadão quer vida digna para si seus filhos e netos. E o poder público tem a responsabilidade de liderar a concretização desta esperança.

Importante dizer que o DEBATE foi transcrito na íntegra. Sabendo que a forma de expressão falada é diferente da escrita, convidamos o leitor a avaliar as respostas dos candidatos a partir de sua objetiva relação com a pergunta.

Como editor, me congratulo com to-dos. Afinal, a construção da unidade é pos-sível tão somente através da convergência da diversidade por um objetivo comum.

Desejo que o leitor perceba esta edi-ção como um singular e rico acervo de informação, útil ao desenvolvimento pes-soal e coletivo.

3. PrioridAdes estrAtÉGicAs à ViAbiLiZAÇÃo do LeGAdo

ContextuaLIzação

A capa desta edição da EM REVISTA oferece uma síntese visual do legado prospectivo. O mapa “ROTA DA FÉ - RO-TEIRO TuRÍSTICO ENCANTOS DO SuL”, o

título “TuRISMO INTEGRADO DAS ROTAS DO ROTEIRO ENCANTOS DO SuL - Rota da Fé, o triângulo da esperança” e os dizeres constantes do rodapé “A vocação

econômica regional, por ser tão óbvia, continua desapercebida” consubstan-ciam o problema e a soluço da questão, sinalizam a estratégia das ações.

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www.em-revista.com | Novembro/Dezembro 2012 | EMREVISTA 9

A síntese da realidade e das su-gestões/proposições, publicadas pela EM REVISTA em edições citadas, é aqui reafirmada e enriquecida, transcreven-do-se parte de documento entregue (e analisado) ao Presidente do Sistema FIESC (Federação das Indústrias do Es-tado de Santa Catarina), Dr. Glauco José Côrte, em 12.11.12. O documento é de responsabilidade profissional do Eco-nomista José Müller e foi entregue pelo mesmo, com a participação do editor da EM REVISTA, Jornalista Henrique Bueno.

O turismo será destacado pela EM REVISTA como o segmento econômico estratégico para o desenvolvimento sus-tentável dos municípios da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, tendo na rota da Fé o eixo dinamizador da realida-de socioeconômica autosusstentável e, no Monumento-Padrão de Atração e de Apoio/Albertina, em Tubarão, a energia alavancadora.

A Bem-Aventurada ‘Santa’ Albertina Berkenbrock, a Menina Mártir de São Luís (comunidade do município de Imaruí e da paróquia de Vargem do Cedro da Diocese de Tubarão), é a Alma do turismo cultu-ral-religioso, como ‘modelo e inspiração’ dos valores cristãos, para os jovens em especial - da Região, do Brasil e do Mundo - perplexos com a coisificação das pes-soas e sedentos por uma sociedade mais humana. Os festejos de Santo Antônio/Laguna, Senhor dos Passos/Imaruí, N. S. da Piedade/Tubarão, N. S. Aparecida/Treze de Maio, Sagrado Coração de Jesus/Gravatal

e de outros padroeiros são eventos que se fortalecem com a Alma singular da sul-catarinense Albertina, jovem mártir animadora de valores pessoais e da perene juventude da sociedade. A veneração de Santa Paulina, com marca milagrosa em Imbituba e Santuário em Nova Trento, se integra a esta rota da Fé, com impactos positivos no desenvolvimento do Alto Vale do rio Tijucas, na Grande Florianópolis.

O padre Sérgio Jeremias, Adminis-trador da Diocese de Tubarão há um ano e pároco de Vargem do Cedro - São Luís, denuncia o principal obstáculo ao desen-volvimento do turismo cultural-religioso (‘Albertina e a Jornada Mundial da Juven-tude 2013’, jornal NOTISUL, 26.09.2012, p. 14): ‘Enfim, Albertina tem despertado o interesse de muitas pessoas.’ Da Região, do Brasil e do Mundo. E continua: ‘Resta nos-sos políticos acreditarem no potencial tu-rístico de seu Santuário no Sul Catarinense.’

Serão destacadas duas questões que clamam por atitude.

A primeira, a infraestrutura viária. O jornal NOTISUL informa: ‘Turismo religioso - Obras estratégicas começam

a sair do papel’ (27.09.2012, p. 6). Na verdade, a ligação asfáltica entre a sede municipal de São Martinho e a comuni-dade de São Luis, está no papel há vários anos, mas, continua inacabada. Já a ligação asfáltica entre Imaruí/Pescaria Brava e São Luís começa a ser projeto no papel... Tem-se o Estado irresponsável ou acomodado reativamente, e nin-guém o responsabiliza. O mesmo ocorre com outros ‘projetos’ viários: Serramar, Serra do Corvo Branco, São Martinho-São Bonifácio, Interpraias e outros.

A trafegabilidade dessas rodovias estaduais pagará parte da dívida social que o Estado tem com a Região, agrega-rá vantagens locacionais em benefício

Rota da Féo triângulo da esperança

Vargemdo Cedro

SãoMartinho

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Imaruí

PescariaBrava

Tubarão

Laguna

Jaguaruna

SC 431

BR 101

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da rota da Fé e da economia em geral, significando também investimentos ‘compensadores’ frente a prejuízos pro-vocados pelo atraso de obras federais (duplicação da BR 101 Sul).

A segunda, a construção do Monu-mento-Padrão de Atração e de Apoio/Albertina. A concepção deste empreen-dimento é do Economista José Müller. Foi entregue, em mãos, ao Executivo do mu-nicípio de Tubarão em 23.09.2010 - sem retorno até hoje. Foi publicada pela EM REVISTA, em especial, na edição de nov./dez. de 2011. É, portanto, uma concepção do empreendimento de domínio público, inclusive dos atuais candidatos a Prefeito do Município. Seu autor entende que de-verá ser um empreendimento público-pri-vado. Isto porque irá alavancar o turismo em geral e o turismo cultural-religioso em especial; sendo estratégico para o desenvolvimento de Tubarão com iden-tidade polarizadora interregional. Será o

Portal Turístico de Tubarão e da Região, um autêntico ‘Shopping Étnico-Cultural’. En-cadeará impactos positivos nas atuais ati-vidades de Tubarão e possibilitará novos empreendimentos produtivos. Será fator de geração de empregos diretos e indiretos em volume crescente por ser inédito, en-dógeno e multiplicador, num processo de desenvolvimento em espiral.

Resta saber qual será o setor - público ou privado - que dará o primeiro passo.

- O que deve vir primeiro: a infraes-trutura viária de responsabilidade estatal, ou, os empreendimentos produtivos da iniciativa privada?

Parece óbvio que a iniciativa deverá ser conjunta (público-privada). Tanto um como outro, poderá arcar com o ônus dos pré-investimentos. Se este ônus for privado, a condução do processo e o resul-tado serão privados. Se o ônus for público, a condução do processo e o resultado deverão ser coletivos. Assim, o ideal é que

a deflagração e a implementação sejam público-privados, otimizando-se os resul-tados para os indivíduos empreendedores e para a coletividade.

O encaminhamento técnico-científi-co deverá ser a UNISUL. Tem credibilidade institucional e capacidade profissional para transformar a concepção do em-preendimento em Projeto Executivo e em Plano de Negócio, bem como, para pro-duzir o Plano Mestre Regional do turismo cultural-religioso. Mas, dependerá dos recursos financeiros de preinvestimento a ‘fundo perdido’.

O encontro com o Dr. Glauco visou informar a FIESC sobre nossa percepção e atuação frente à constru-ção do processo de desenvolvimento de Tubarão e de todos os municípios da região da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, solicitar “pres-são institucional” da FIESC quanto à infraestrutura necessária à esta cons-trução e sugeriu que a FIESC liderasse comprometimento público-privados quanto à implementação do Monu-mento-Padrão de Atração e de Apoio/Albertina em Tubarão e quanto à pro-dução do Plano Mestre Regional do turismo cultural-religioso (rota da Fé). A justificativa do encontro foi “A preo-cupação de V. S. com o relativo atraso do Sul de Santa Catarina - e da Região de Tubarão em especial.”

Segue, na íntegra, documento bá-sico entregue ao Presidente do Sistema FIESC, Dr. Glauco José Côrte, lembrando que o item “B - OPçãO ESTRATÉGICA e Opções Complementares” está, no ge-ral, em tópicos anteriores desta edição.

O encontro com o Dr. Glauco Côrte, presidente da FIESC visou informar sobre nossa percepção e atuação frente à construção do processo de desenvolvimento de Tubarão e de todos os municípios da região da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, solicitar “pressão institucional” da FIESC quanto à infraestrutu-ra necessária à esta construção e sugerimos que a FIESC liderasse comprometimentos público-privados.

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idEntidadE polariZadora intErrEGional dE tUbarão E o dEsEnvolvimEnto sUstEntávEl dos mUnicÍpios da bacia do rio tUbarão E complEXo laGUnar

passos Estratégicos da sua construçãoA - SitUAÇÃo em outubro de 2012

» Empreendimentos produtivos - existentes, a gerar endogenamente e a atrair - tolhidos, prejudicados ou inviabilizados pelo atraso de obras de infraestrutura - da união e do Estado, isto quanto a atrasos há anos ou dé-cadas e por atrasos ‘programados’ ou previsíveis com a tendência histórica (duplicação da BR-101 principalmen-te). A ponte Anita Garibaldi e o túnel do Morro do Formigão continuarão gargalos interestaduais e, em espe-cial, para o desenvolvimento de Tu-barão e demais municípios da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar, até 2016(?).

» As inúmeras iniciativas associativas locais e regionais (endógenas) são geralmente de foco reivindicatório, pontuais e desarticuladas entre si. Praticamente, inexistem decisões organizadas no foco construtivo, de opções estratégicas para o desen-volvimento como processo endó-geno e autossustentável.

B - oPÇÃo EStrAtÉGiCA e opções Suplementares

» (Ver EM REVISTA - Edição 2012 - DE-BATE com os Candidatos, set./out. 2012, p. 22 a 26).

C - PASSoS EStrAtÉGiCoS (da cons-trução da identidade polarizadora interregional de tubarão e o desenvol-vimento sustentável dos municípios da Bacia do rio tubarão e Complexo Lagunar).C.1 - Produção do Projeto Executivo do empreendimento Monumento-Padrão de Atração e de Apoio/Albertina, em

Tubarão, como alavancador do turismo cultural-religioso (rota da Fé) e a simultâ-nea produção do Plano Mestre Regional deste eixo motor e integrador dos pro-dutos das rotas do roteiro turístico En-cantos do Sul, dinamizando-se a econo-mia num processo de desenvolvimento sustentável com sinergia em espiral.C.2 - Engajamento da sociedade civil organizada - os setores privado e socio-comunitário - e comprometimento das Municipalidades da Região, visando à definição de um projeto prospectivo, num horizonte de 20 anos ou mais, consubstanciado no Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável (PDDS) do conjunto dos municípios da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar.C.3 - Aplicação desse engajamento e comprometimento regional a cada município integrante dessa unidade geográfica de planejamento e desen-volvimento regional, visando otimizar as energias locais num processo regional sinérgico e em espiral, inclusive assegu-rando planos plurianuais de cada gestão consistentes, continuados e inovadores.C.4 - Financiamento a ‘fundo perdido’ da uNISuL, comprometendo-a como uni-versidade das comunidades de Tubarão e da Região, a fim de que seja institucio-nalizada sua liderança técnico-científica e tenha as condições financeiras de atuar como aliada dos poderes públicos e possa trabalhar com as instituições e organizações da sociedade civil organi-zada. Não para - que seria paternalismo - mas, com a sociedade, porquanto seu propósito é contribuir para o desenvol-vimento regional sustentável e para a humanização da era pós-tecnológica. E, como instituição, a Missão da uNISuL é a educação permanente, entendida como o processo de identificação e de desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas.

d - ASSiMiLANdo PrEJUÍZoS E ÓBi-CES HiStÓriCoS, E CoNStrUiNdo

o FUtUroA realização desses PASSOS signifi-

cará a construção do desenvolvimento como processo endógeno, inédito, multiplicador e autossustentável de Tubarão e dos demais municípios da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagu-nar. Assim, prejuízos de atrasos de obras federais e de passivismos paternalísticos reivindicatórios continuarão preju-diciais, mas não inviabilizadores. Isto porque a sociedade regional, com a par-ticipação obrigatória dos governos do Estado, terá construído seu caminhar para frente, em que o desenvolvimento sustentável se traduz na construção da justiça social com viabilidade econômi-ca, visando à vida digna das gerações atuais e futuras. A Região ter-se-á liber-tado das condições de sobrevivência e terá criado as condições de convivência, graças ao exercício da autonomia e da participação.

Portanto, quando os gargalos da BR-101 estiverem removidos, a Região poderá até praticar uma polí-tica seletiva de atração de empresas, tomar decisões a partir dos ganhos recíprocos das partes (empresa ‘de fora’ e complexo produtivo existente e/ou sustentabilidade ambiental). Evi-ta-se, enfim, a ameaça de nova fase de economia de enclave, de crescimento econômico instável e extrarregional-mente imposto Aliás, ameaça muito real para Tubarão, que viveu a catás-trofe econômica dos anos 1960/70, a qual não virou tragédia social graças a iniciativas endógenas de desenvol-vimento (FESSC-UNISUL e algumas empresas industriais).

Por fim, registra-se que esses PAS-SOS ESTRATÉGICOS são consistentes com princípios econômicos consagra-dos (economia de escala regional, exter-nalidades, valor agregado, vantagens locacionais várias e outros). Constituem, em especial, uma percepção geopolítica (como ciência e arte da tomada de deci-

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sões a partir de fatores geográficos).

E - oBrAS E AÇÕES iMPrESCiNdÍVEiSA construção e a consolidação da

identidade polarizadora interregional do município de Tubarão dependem de várias obras e ações, algumas já desta-cadas, todas justificadas pela mais ele-mentar visão geopolítica. Por isso, são apenas citadas, como segue:1. Construção do Monumento-Padrão

de Atração e de Apoio/Albertina em Tubarão.

2. Ligação viária entre a SC-438 (bairro de São Martinho) e a BR-101 (acesso Norte).

3. Conclusão da ligação entre São Mar-tinho e São Luís (Imaruí).

4. Asfaltamento entre Pescaria Brava/Imaruí e São Luís.

5. Asfaltamento entre São Martinho - São Bonifácio - BR-282.

6. Conclusão da ligação entre Grão Pará/Serra do Corvo Branco e Urubici.

7. Asfaltamento da rodovia Ageu Me-deiros (marginal ao rio Tubarão).

8. Conclusão da Serramar, trecho Pe-dras Grandes-Orleans.

9. Conclusão da Interpraias (Jaguaru-na-Laguna) e seu prolongamento a Imbituba/Garopaba.

10. Asfaltamento da BR-285, trecho de Timbé do Sul e Planalto Norte do RS.

11. Navegação flúvio-lacustre (Tubarão-Laguna).

12. Canais de derivação das cheias do rio Tubarão, em sistema de polder.

13. Operação do aeroporto de Jaguaru-na (passageiros e cargas).

14. Dinamização do porto pesqueiro de Laguna - complexo portuário de funções integradas, e navegabilida-de do canal de acesso e da barra.

15. Adequação da FTC aos desdobra-mentos dessa identidade polari-zadora.

16. Harmonização das atividades por-tuárias de Imbituba (id. 15).

17. Recuperação e uso econômico-turístico da ponte ferroviária de Laranjeiras-Cabeçudas (En-genharia inglesa do Séc. XIX), integradamente com a ponte rodoferroviária (Séc. XX) e a ponte Anita Garibaldi (Séc. XXI), isto é, no mais singular complexo mun-dial da Engenharia.

18. Obras e ações citadas em Opções Suplementares para o desenvolvi-mento sustentável de Tubarão (EM REVISTA, edição de setembro/outu-bro 2012, p. 24/25).

ECON. JOSÉ MüLLERTubarão/SC, 05.10.2012.

4. nosso “Aqui e AGorA” está indefinido: inAdequAÇÃo e irresPonsAbiLidAde de AGentes de desenVoLVimento sustentáVeL (economista josé müller, consultor da em reVistA)

Como anteriormente afirmado, as inúmeras iniciativas associativas locais e regionais (endógenas) são geralmente de foco reivindicatório, pontuais e desarticuladas entre si. Praticamente, inexistem atitudes no foco construtivo corresponsável de opções estratégicas para a construção do processo endógeno e autossustentável.

Tubarão e todos os municípios da re-gião da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar (21 municípios com sede neste território) não têm unidade de planeja-mento e de ações de interesse comum, não têm coordenação nas decisões, desperdiçando energias na diversidade paralela e até conflitante, ao invés, de oti-mizar a diversidade de energias visando à convergência de resultados. De fato, os 21 municípios formam ajuntamentos de associações, a maioria na AMuREL, mas outros, na AMREC e na Grande Floria-nópolis. Há algumas iniciativas setoriais sendo praticadas. Mas, inexiste uma estratégia comum de desenvolvimento sustentável, em especial, quanto ao efe-

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5. Auto-entreVistA/dePoimento do Professor josÉ mÜLLer

tivo trabalho do Comitê da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar e quanto à integração do turismo regional. Há consenso quanto a essas necessidades, mas, não há comprometimento quanto a “quem faz o que, como e quando...”

Essa desunião endógena estimula in-clusive formas de desunião impostas pelo Governo do Estado. Assim, a Região Me-tropolitana de Tubarão não coincide com o território da Bacia e Complexo Lagunar. E pior, a política de descentralização do Governo Catarinense impôs Secretarias de Desenvolvimento Regional que, além de não passarem de meras delegações geo-gráficas do Executivo Estadual, são unida-des políticas de enclave multi-local, nada significando para a construção do desen-volvimento regional. Assim, juntaram-se 3 (três) unidades na AMuREL (com sede em Laguna, Tubarão e Braço do Norte) e, ilaria-mente, alocaram-se municípios do territó-rio da Bacia e Complexo Lagunar à SDR de Criciúma e da Grande Florianópolis.

Em suma, o exercício da autonomia de ente federativo, o Município, não é praticado pelo mesmo, porquanto se deixa subordinar a outro ente federativo, o Estado. Perde-se, portanto, a sinergia entre entes públicos. Corroem-se os princípios da interdependência e da complementariedade. Anula-se a frágil

e jovem autonomia municipal, cujo exercício é possível apenas a partir da Constituição Federal de 1988.

Essas posturas dos poderes públicos de cada Município e do Estado fortale-cem o centralismo estatal da união, pe-renizando-se “caravanas e/ou marchas” de Prefeitos a Brasília, donde retornam de “”pires vazio”, ou, com migalhas. Sem planos, programas e projetos, decididos municipal e regionalmente, mesmo uma readequação tributária nacional mais favorável ao Município não garantirá maior e melhor desenvolvimento local e regional: o “barco à vela”, o Município, está à deriva, pois seu timoneiro (o Chefe do Executivo), não sabe o destino.

Mais graves são os impactos nega-tivos sobre os agentes da sociedade civil causados por essa atitude, ou falta de atitude, dos municípios representados pelos seus Poderes Legislativo e Exe-cutivo. As instituições e organizações da sociedade civil ficam desorientadas, tanto as sociocomunitárias, quanto as de iniciativa privada.

O não cumprimento das funções dos “nossos políticos” explica em parte, as posturas passivas, ou meramente re-ativas de outros agentes. Assim, restam muitos “empresários” sem visão de inves-tidores competentes, capazes de trans-

formar potencialidades econômicas em riquezas geradoras de lucro privado e de crescente bem-estar social. Igualmente, restam muitos “dirigentes” universitários não proativos, sem equacionar e propor opções aos próprios poderes públicos e à iniciativa privada. Restam muitos meios de comunicação social que, quando não omissos como formadores de opinião, apenas publicam informa-ções sem analisar o contexto. Desorien-tação principalmente por causa da au-sência de uma política público-privada de iniciativa da Municipalidade.

Essas constatações são aqui reafir-madas na intenção de enfatizar que é preciso fazer acontecer. A EM REVISTA vem apresentando análises críticas e su-gestões e proposições objetivas em prol, sobretudo, da construção da identidade polarizadora interregional do municí-pio de Tubarão e do desenvolvimento sustentável de todos os municípios da região da Bacia do Rio Tubarão e Com-plexo Lagunar. Seu Consultor continu-ará colaborando com a equipe, através instrumentos de comunicação social adequados. Prosseguirá, acreditando e insistindo que é preciso fazer acontecer, consciente de que o mero crescimento econômico tem um preço e que o desen-volvimento sustentável cobra qualidade.

A - o QUE ME MotiVoU A iNtEGrAr A EQUiPE dA EM rEViStA?

Porque seu Editor, o Jornalista Hen-rique Bueno, me convenceu. Os valores e o propósito do Editor da EM REVISTA e

os meus são harmônicos entre si. Assim, como profissional da área econômica, como educador e como coprotagonista da uNISuL, ocupo este espaço comuni-cador. Meus direitos e deveres de cida-

dão exigem a continuidade da minha atuação em prol da viabilização do pro-cesso de desenvolvimento sustentável do município de Tubarão e do Sul de Santa Catarina, em especial, dos muni-

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cípios da região da Bacia do Rio Tubarão e Complexo Lagunar. A EM REVISTA me oportuniza essa atuação cidadã, prati-cada na uNISuL desde sua gênese nos anos de 1960. Numa aliança correspon-sável, nosso propósito é contribuir para a viabilização do processo de desenvol-vimento sustentável das pessoas e da coletividade - sem “achismos”, mas, com enfoque analítico e crítico-propositivo.

B - A EXtiNÇÃo dA EM rEViStA dESFAZ SUA EQUiPE?

Não. Pelo contrário, a equipe se for-talecerá. Como instrumento da equipe, a EM REVISTA terminou sua “vida útil”, cumpriu sua função. Possibilitou a pro-dução de frutos com sementes. A equipe trabalhará com novos instrumentos, adequados aos estágios de germinação, crescimento e amadurecimento dessas semente. Eu prosseguirei, nos mesmos valores e propósito, participando do ma-nejo dos novos instrumentos: um jornal semanário e uma publicação anual.

C - o QUE ME MoVE A iNSiStir A LUtAr Por UM MUNdo MELHor?

» Na minha história, adquiri apenas a sabedoria de que cada um tem seu ritmo e sua qualidade de desenvol-vimento e que, na participação com autonomia, o processo evolui em espiral, graças ao aporte e ao uso de energias compartilhadas, cuja sinergia conduz à perenidade em plenitude. E a energia primeira desse processo é a atuação com amor com todos, os próximos e ausentes.

» Essa “sábia aprendizagem” res-ponde a constatações que ouço, em especial, de ex-alunos: “Mas, professor Müller, isto o senhor propunha já há 40 anos...”. Por isso, a persistência é necessária, embora argumentos e métodos ou instrumentos devam ser opor-tunamente adequados, sempre visando aumentar a velocidade da qualificação de decisões e ações.

» Não consigo entender que alguém veja tudo errado, tudo critica ou fica indiferente... e assim se considera sa-tisfeito. Importa perguntar-me o que e como melhorar e, sobretudo, per-guntar-me o que eu faço para tanto.

Considero oportuno lembrar duas lições da histórica sabedoria popular: “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.” “Para um barco à vela, as melhores ondas e os ventos mais favorá-veis em nada ajudam se o timoneiro não souber o destino.”

d - tENHo CrEdiBiLidAdE PArA SUGErir E ProPor AÇÕES EStrAtÉGiCAS PArA o dESENVoLViMENto SUStENtÁVEL dE tUBArÃo E rEGiÃo?

Tenho. Se o leitor estiver interessa-do em confirmá-la, sugiro ler o livro “A uNISuL E O DESENVOLVIMENTO SuS-TENTÁVEL DO SuL DE SANTA CATARINA: uma análise crítico-propositiva”. José Müller, Editora unisul, 2012.

E - SUGEStÕES AoS ForMAdorES dE oPiNiÃo E toMAdorES dE dECiSÕES

Como a construção de um mun-do melhor começa no “aqui-agora”, segue a transcrição do tópico “5 - Su-GESTÕES E/Ou LEMBRETES” da edição da EM REVISTA, de setembro/outubro 2012, p. 26.

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6.1 À APitA entidade que tem o mérito da

iniciativa do Debate, passa a ter a obri-gação de promover o amadurecimento continuado dos temas. Os veículos de co-municação social têm função também educativa e formadora da cidadania.

6.2 Ao SiNtErMUt E Ao SiNPAAEtAs duas entidades, aliadas à APIT,

assumiram compromisso público de agentes plenamente educativos. O foco do Debate é desafio à efetiva prática do conceito de Educação como processo de identificação e de desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas.

6.3 À UNiSULComo universidade das comuni-

dades de Tubarão e da Região, e consi-deradas as disposições da Lei Orgânica do Município de Tubarão (publicada em 1990, com reedição em 1997 - nomeada-mente o Art. 187) e visando à harmonia e à continuidade institucionalizada de ações de interesse público, à UNISUL cabe propor à Municipalidade o estabe-lecimento de uma aliança, incluindo a adequação da Lei Orgânica. O primeiro passo poderá ser dado pela UNISUL, propondo à Municipalidade um Plano Mestre conjunto. Acordado o Plano Mes-tre, estará assegurada a liderança do pro-cesso de desenvolvimento sustentável, com a efetiva participação da sociedade civil organizada - os setores sociocomu-

nitário e privado - e Tubarão terá também as condições de, mediante projetos fun-damentados e consistentes, otimizar as ações dos organismos regionais, estadu-ais e federais, inclusive do Exterior.

5.4 À ACit, AoS SiNdiCAtoS dE trABALHAdorES, ÀS ASSoCiAÇÕES dE ProFiSSioNAiS LiBErAiS E ÀS diVErSAS ‘ForÇAS ViVAS’ dE tUBArÃo

Que participem conscientemente no estabelecimento da referida aliança entre a Municipalidade e a UNISUL, fortalecendo-a e legitimando-a plena-mente. A conjugação de ações dessas entidades de interesse público, otimi-zando o aproveitamento das energias político-administrativas e técnico-cien-tíficas, aumentará crescentemente a autoestima da população e garantirá a solidária competência em prol do de-senvolvimento sustentável de Tubarão, com impactos positivos intermunicipais inéditos e irreversíveis.5.5 AoS CANdidAtoS A PrEFEito E ViCE E A VErEAdor

Que atuem como estadistas, seja no Poder Executivo, seja no Poder Legis-lativo. Que sejam líderes determinados, com mensagem pessoal e com a humil-dade de sempre aprender. Assim agin-do, no respeito e na confiança mútua, contribuirão para o exercício da auto-nomia e da cooperação. Serão anima-dores e facilitadores da convergência da

diversidade em prol do bem-estar e do dinamismo coletivo.

5.6 Ao CidAdÃo-ELEitorQue exerça seu direito ao voto,

fazendo as escolhas conscientemente. Que sua decisão resultará na qualidade de vida de todos os tubaronenses e na operacionalização da esperança de vida digna dos seus filhos e netos.

- Não vote em branco, não anule seu voto, não se abstenha de votar: são omissões covardes, de quem não quer tomar decisões. É preferível errar no agir a, qual um avestruz, esconder a cabeça na areia... Esse avestruz não vê o deserto em que está, também não caminha para um oásis possível...

Alegar que ‘nenhum político presta’ corresponde a afirmar que ninguém presta, pois, o político é fruto de uma família, de uma comunidade... e, sem dúvida, há muitos políticos que poderão contribuir para a melhoria das famílias e das comunidades. //

6. suGestÕes e/ou Lembretes

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prof. José müller ECoNoMISTA

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O caminho pr incipal para o desenvolvimento regional passa ne-cessariamente pelas ações ligadas aos vários seguimentos turístico do sul do Estado, a partir do corredor da fé, unificando a ascensão que nutrem na região a tr i logia rel i -giosa que envolve os devotos fiéis de Santa Paulina, Santo Antônio, e a beata Albertina, em Imbituba, Laguna e Imaruí, respectivamente, como uma válvula de escape em direção a Nova Trento, berço da santa milagrosa e responsável pelo primeiro milagre oficial acontecido em Imbituba e que ajudou a pos-sibilitar a sua própria canonização, Santa Paulina. O que não deixe de ser uma proposta objetiva, viável e de impacto regional.

Imagem no morro da antenaEm Imbituba há os que se inte-

ressam pelo turismo religioso e des-

ta forma ganha força e apoio a cons-trução do monumento de Santa Paulina no Morro da Antena, um dos maiores monumentos religiosos do Brasil que começa a tomar forma em Imbituba. Os prefeitos José Roberto Martins e o eleito Jaison Cardoso de Souza, visitaram os trabalhos de construção dos moldes e tiveram uma idéia de como ficará o rosto de Santa Paulina. “A peça tem oito metros de comprimento. A estátua terá uma altura total de 46 metros, a maior do Brasil”, lembra o peregri-no Camilo Damázio “Para realizar o trabalho de construção dos moldes, foram necessários 205 metros cú-bicos de isopor, que estão sendo utilizados para construir os moldes da resina de vidro que será levada para o Morro da Antena, onde se localizará a estátua de Santa Paulina, tão logo seja realizada a licitação para a construção da maior estátua

do Brasil, num investimento de R$ 2 milhões”, revela o responsável pela montagem, arquiteto Francalacci.

turismo na Lagoa da BombaO novo governo de Imbituba

é claro quando se refere aos inves-timentos turísticos da cidade, “o futuro prefeito Jaison Cardoso de Souza revela que Imbituba não vai investir somente no turismo religio-so, temos outras opções, entre elas a Lagoa da Bomba, para a qual temos um projeto que iremos estabelecer já no inícío da nossa administração, por estar local izada numa área central da cidade, vamos imediata-mente investir na sua recuperação e transformá-la num dos principais pontos turísticos da cidade e da re-gião, com instalação de pedalinho e outros atrativos para os turistas vis itantes”, af i rma Jaison, com a aprovação do vice-prefeito eleito Elisio Sgrott. A exploração do turis-mo regional passa necessariamente pelos quatro municípios, Laguna, Imaruí, Garopaba e Imbituba, com cada um se destacando com o que tem de melhor no turismo regional, praias, museus, lagoas, monumen-tos e peregrinação através do corre-dor da fé. //

reGiÃo une fÉ e turismo PArA A suA redenÇÃo econômicA

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Gervázio plá[email protected]

ImBItuBa

Imagem do rosto de Santa Paulina ganha forma em Imbituba.

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tuBaRão

tuRISmoNossa região tem tudo para ser

uma potência em se tratando de turis-mo. Tubarão e Gravatal possuem belas estâncias termais além de pontos de referência como as obras de Willy Zum-blick, a Catedral Diocesana, Casa da Ci-dade entre outros. Pedras Grandes pos-sue o delicioso vinho das uvas Goethe. Jaguaruna e Laguna com suas praias e ainda com a história de Anita Garibaldi. Não bastasse tudo isso temos Orleans, Braço do Norte, Santa Rosa de Lima e Imaruí com suas histórias fantásticas e Imbituba com seu porto e baleias. São Martinho com o turismo rural e a beata Alåbertina completam o grande apelo que temos para transformar a região numa grande indústria sem chaminés. E porque não damos um salto de qua-lidade? Porque, infelizmente, a maioria dos nossos governantes pouco se

importam com isso. Preferem a polí-tica do empreguismo e imediatismo. Quem sabe agora os novos prefeitos não pensem diferente. É a esperança que temos.

peRdIdaSAs 72 vidas perdidas em razão da

Gripe A este ano mostram que Santa Catarina tem muito a avançar em pre-venção e isolamento do vírus. Depois de dois anos em que o H1N1 parecia dar uma trégua, o Estado voltou a conviver novamente com o problema. O drama renasce e termina a cada co-meço e fim de inverno, sem medidas capazes de enfrentá-lo e sufocá-lo a ponto de não assombrar os catari-nenses. Desde o começo do ano, 741 casos foram confirmados. Os dados revelam que, das mortes, 51,4% são do sexo masculino e 48,6% do sexo femi-

nino. A média da idade das vítimas é de 48 anos. As faixas etárias com maior número de mortes foram de40 a49 anos com 29,2% e de50 a59 anos com 31,9%. Apesar dos cuidados de nossas lideranças da área da saúde é preciso que providências mais drásticas sejam tomadas. A população de Santa Cata-rina vai agradecer, com toda certeza.

aBSuRdoQuantos anos possuem as se-

cretarias regionais em Santa Catarina criadas pelo ex-governador e hoje senador Luiz Henrique da Silveira? Exatos 9 anos.

Para quem tem memória curta, basta lembrar que em Tubarão passa-ram pelo cargo de secretário regional o ex-vereador Léo Rosa de Andrade, o ex-prefeito de Braço do Norte, Ademir Matos, o empresário César Damiani,

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o vereador Jairo dos Passos Cascaes e agora por último o suplente de vereador Haroldo de Oliveira Silva. Nenhuma outra secretaria no estado trocou tanto de secretário quanto a de Tubarão. E ao que consta em breve deveremos ter nova troca apesar do grande trabalho que realiza o atual detentor do cargo. É um absurdo que não podemos concordar. O governa-dor Raimundo Colombo precisa olhar

esta questão com muito cuidado. O cargo de secretário regional em Tuba-rão não pode continuar sendo moeda de troca para os partidos políticos. A nossa região merece mais respeito. Ao longo dos anos sempre que um secretário começa a tomar pé de toda a situação algo acontece e o mesmo é substituído. Perdem o governo e a população. Isso precisa acabar. Porque em outras regiões é diferente?

peSQuISaS e enQueteSA Justiça Eleitoral e os deputa-

dos e senadores precisam olhar com carinho a questão de divulgação de pesquisas eleitorais e de enquetes antes das eleições. O eleitor não pode ser ludibriado da maneira que foi nestas eleições. A rigor, pratica-mente todas as pesquisas em Tu-barão ficaram longe dos resultados obtidos pelos candidatos nas urnas. uma ou outra trouxeram números que ficaram dentro da margem de erro. Nenhuma delas acertou em cheio. Não cabe culpa aos Institutos e sim a quem contrata as pesquisas. O problema está nos candidatos que procuram modificar os núme-ros para divulgação e mascaram as situações para seus candidatos a vereador, cabos eleitorais e simpati-zantes acreditarem em suas vitórias. Quando a pesquisa ou enquete são sérias é preciso que se respeitem os resultados, pois cientificamente elas retratam o momento eleitoral. Fora disso são armas perigosas nas mãos de inescrupulosos. //

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arilton Barreiros JorNALISTA

Nossa homenagem ao prefeito eleito de Tubarão João Olávio Falchetti. Que sua administração seja coroada de pleno êxito.

Vencer sem luta é triunfar sem glória. pierre Corneille, PENSADor frANCêS.

tuBaRão

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No decorrer do ano de 2012, o SINTERMuT vem desenvolvendo atividades que dão um novo formato para mobilizações da categoria. O

objetivo principal é a defesa dos inte-resses dos nossos associados. O sindi-cato vem organizando assembleias, reuniões, atos e greves voltadas para melhoria salarial e das condições de trabalho da categoria.

Em fevereiro deste ano o SIN-TERMuT alterou seu estatuto social ampliando a base territorial a mais quatro municípios, ficando sua razão como Sindicato dos Trabalhadores na Área da Educação da Rede Municipal de Tubarão e Capivari de Baixo e todos os trabalhadores de Sangão, Treze de Maio, Armazém e Pedras Grandes.

Através de uma professora do município de Pedras Grandes Maria Te-rezinha Caetano, foi realizada em Abril a primeira reunião com mais de 40 servi-dores deste município. Nos municípios de Sangão, Treze de Maio e Armazém

o contato inicial foi adiado devido às eleições municipais. Os trabalhos serão iniciados no início de 2013.

A expansão de base é um dos pro-pósitos doSintermut, uma construção

sintermutmuito trAbALHo, muitAs conquistAs

Assémbleias e greves vem sendo realizadas pelo sindicato, voltadas a melhorias salarial e condiç oes de trabalho da categoria

As reuniões são constantes. O objetivo é defen-der os direitos da categoria de forma organizada e estratégica

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política que vem sendo preparada por mais de 10 anos. Após estudos realiza-dos nos últimos quatro anos, consta-tou-se que estes municípios estavam sem representação sindical.

Com o fortalecimento da base e a reformulação do Plano de Cargos e Salários em Tubarão, foram realizadas assembleias para construir e retirar a pauta de reivindicação como prevê o Capítulo XIV, ar-tigo 39 da Lei Complementar nº 46/11 com a Negociação Cole-tiva de Trabalho uma conquista do SINTERMuT. Desta forma, já houve retornos em relação a pauta, dentre elas o Piso Nacio-nal do Magistério, previsto em Lei, complementação de Apo-sentadoria para os servidores Estatutários de Tubarão, através da Lei Ordinária 3.770 de 11 de setembro de 2012 que define o regime geral de previdência extinguindo o fundo comple-mentar entre outras.

Para o ano de 2013 temos um desafio: debater e criar me-tas, propostas de mobilizações no Congresso de Delegados do SINTERMuT com o tema Saúde do Trabalhador como Preven-ção e não como Doença. Este evento será destaque em maio com a participação de pelo menos um delegado por local de trabalho. //

ü Expansão de base para mais quatro municípios são eles Sangão, Treze de Maio, Armazém e Pedras Grandes com registro protocolado no Ministério do Trabalho;

ü Assembleias municipais para retirada de pauta de reivindicações como forma de negociação coletiva de trabalho;

ü Participação do SINTERMuT no Conselho da Previdência Social, COMET – Conse-lho Municipal de Educação, CAE – Conselho da Alimentação Escolar em Tubarão, CEAE – Conselho do Estado da Alimentação Escolar e Conselho do FuNDEB;

ü Construção e execução de estratégias e ações junto a CuT – Central Única dos Trabalhadores: participação do CECuT (Florianópolis), CONCuT (São Paulo) e reu-niões, atividades e cursos através da CuT Regional – Sul;

ü Participação de reunião com Dr: Valdecy Alves da CONFETAM, entidade em que somos filiados;

ü Jantar Dançante em comemoração aos 20 anos do SINTERMuT; ü Debate Público sobre a migração do Regime Jurídico em Tubarão; ü Debate com os candidatos a Prefeito de Tubarão; ü Encontrão com os candidatos a Vereador de Tubarão que são Servidores Municipais; ü Visitas nas bases de Tubarão, Capivari de Baixo e Pedras Grandes; ü Reuniões com os estagiários de Tubarão; ü Participação do SINTERMuT no Fórum da Saúde do Trabalhador; ü Reuniões com a Diretoria Executiva do SINTERMuT e Coordenações Municipais; ü Compra do carro CELTA para melhor realizar o trabalho de base.

as metas e ações do SInteRmut em 2012 foram norteadas da seguinte forma:

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No dia 20 de outubro, o Sinpaaet promoveu o seu tradicional Jantar em comemoração ao Dia do Trabalhador em Educação. Na oportunidade, a enti-dade reuniu seus filiados, que incluem professores e auxiliares administrativos da rede privada de ensino de Tubarão, para confraternizar e celebrar a passa-gem do dia 15 de outubro, quando se comemora o Dia do Trabalhador em Educação. Além dos filiados, o evento contou com a presença de represen-tantes do Sintermut, Sindicato dos Comerciários e da CuT Estadual.

Mais de 400 pessoas marcaram presença e desfrutaram de um de-licioso jantar, além da animação da Banda PH7 com Juízo. Para deixar

a noite ainda melhor, o Sinpaaet sorteou brindes entre os filiados. Segundo a presidenta da entidade, Gisele Vargas, o jantar é sempre uma oportunidade de confraternizar com os colegas e reforçar as ações do sin-dicato. “É sempre uma alegria poder reunir nossa categoria e celebrar a passagem de mais um 15 de outubro. Ainda que não tenhamos muitos motivos para comemorar a data, pois ainda há muito a ser conquistado, precisamos salientar que a luta deve ser constante, assim como o senti-mento de união”. A diretoria do Sin-dicato agradece a presença de todos que contribuíram para o sucesso de mais esse evento.

sinPAAet reALiZA jAntAr em HomenAGem Ao

trAbALHAdor em educAÇÃo

RÁdIo BandeIRanteS 1090- taBaJaRa am

A Rádio Bandeirantes AM de Tubarão privilegia as informações locais e regionais repercutindo os principais fatos do Brasil e do mundo. Se apresenta como uma defensora dos interesses da população da cidade e região, interagindo ativamente com os representantes do poder público e a iniciativa privada. Os progra-mas contam com um time de apresentadores, comentaristas e repórteres que acompanham e analisam o dia a dia da cidade e região, através de um jornalismo democrático e independente.

Responsabilidade da infor-mação, e proximidade com o ouvinte, esta é a missão da Rá-dio Bandeirantes 1090 Tabajara AM – Onde a informação chega primeiro!

aBRanGÊnCIa e audIÊnCIaA cobertura da Rádio Bandei-

rantes 1090 abrange 64 municí-pios, população de 1.141,393 ha-bitantes. Possui um dos maiores alcances do rádio de Tubarão.

Os ouvintes têm perfil qualifi-cado e formador de opinião: 90% da audiência têm idade acima de 25 anos e 80% pertencem às clas-ses A, B e C.

A união dos filiados do Sinpaaet se manifesta em diversas oportunidades. O jantar, promovido pela instituição em homenagem ao dia do trabalhador foi um sucesso!

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Sindicato luta pela valorização do trabalhador em educação

O jantar realizado pelo Sinpaaet foi uma forma de reunir os trabalhado-res para comemorar um dia especial. Entretanto, o trabalho do sindicato não se resume a momentos festivos, de alegria. “Nossa luta vai muito além; nossa missão é representar a classe trabalhadora em educação nos diver-sos espaços de debate e discussão, no sentido de ampliar os direitos desses trabalhadores, proporcionando me-lhor qualidade de vida e de trabalho”, ressalta Gisele.

Para tanto, o Sinpaaet, todos os anos, por meio da negociação cole-tiva, reivindica melhoria dos salários, melhores condições de trabalho,

enfim, a valorização do trabalhador em educação. Afinal, assim como os

professores e auxiliares da adminis-tração escolar pública, os trabalha-dores do ensino privado também se deparam com salas superlotadas, assédio moral (tanto por parte de alunos e empregadores), excesso de trabalho fora da sala de aula sem remuneração (o professor do ensino privado não tem hora-atividade), a hora tecnológica, dentre outros. “A luta do Sinpaaet é contínua e cons-tante, e sempre em prol dos profes-sores e auxiliares da administração escolar - sejam eles atuantes no setor público ou privado de ensino. Afinal, a educação é um direito de todos e um dever do Estado e uma educação de qualidade requer tra-balhadores em educação valoriza-dos”, finaliza Gisele. //

Gisele Vargas, Presidente do Sinpaaet, fez pronunciamento e agradeceu a força da união dos filiados.

Diretoria do Sinpaaet

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Fundamentais no dia-a-dia, mas esquecidos nos cuidados. Os pés muitas vezes não recebem a atenção necessária e podem acabar sofrendo sérios problemas. A unha encravada e o calo são os mais comuns. Estas pa-tologias, mesmo pequenas, causam um desconforto acentuado e apenas o profissional da podologia está habi-litado a tratar.

“O podólogo sabe que tipo de tratamento deve ser feito para aquele problema. Dependendo da situação, trabalhamos em conjunto com outro profissional da área da saúde como o ortopedista, fisioterapeuta e o derma-tologista”, explica a podóloga Fátima Rios, profissional formada na terceira turma da área em Santa Catarina.

PodóLoGos sÃo ProfissionAis essenciAis no cuidAdo dos PÉs

Saúde & Bem eStaR

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Pessoas saudáveis po-dem ser afeadas por micose nos pés através do contato com pessoas infectadas ou ambientes contaminados. As áreas mais afetadas são as regiões entre os dedos e sob as unhas. Geralmente surge vermelhidão, pele es-branquiçada e o surgimen-to de fissuras e bolhas. O tratamento é simples, mas merece destaque. Segun-do a podóloga, a terapia fotodinâmica permite que os sintomas desapareçam com mais rapidez, destruin-do com eficácia o fungo causador do problema.

Portadores de diabetes necessitam de um cuidado extra com os pés. Como há dificuldade de cicatrização, qualquer corte nas unhas que seja in-devida pode causar sérios danos. Há casos de que todo o pé teve que ser amputado por falta de tratamento adequado.

“O ideal é que o diabético visite o podólogo uma vez por mês para garantir que os pés se mantenham saudáveis e com menor probabilida-de de se ter algum risco de infecção”, salienta Fátima.

A atenção devida aos pés deve ser dada antes mesmo de comprar um calçado. Para caminhar, um tê-nis com amortecedor é ideal para diminuir o impacto do solo com o

corpo. As palmilhas devem obede-cer ao formato dos pés e, para isto, já existem materiais especiais para cada tipo de forma, o que garante conforto e evita que no fim do dia os membros inferiores estejam dolori-dos ou inchados.

“O uso excessivo do salto tam-bém gera problemas para as mulhe-res. Mas como elas não vão deixar de usar, recomendo que evitem sapatos de bico fino e sandálias com tiras que prendam os dedos. Isto força em demasia as articulações e mais tarde podem aparecer joanetes dolorosos”, diz a podóloga.

Estas são algumas dicas para manter a saúde dos pés: usar meias de algodão; comprar calçados no pe-ríodo da tarde – quando o pé já está inchado, permitindo saber exata-mente se ele ficará confortável; des-contaminação freqüente do sapato; cortar as unhas em linha reta e nunca curtas demais. //

As proprietárias da Clinica Rios são habilitadas e habilidosas. Toda equipe trabalha de forma multidisciplinar con-forme a necessidade do cliente/paciente.

clínica riosRua Porto Alegre, 509

Vila Moema / Tubarão, SC(48) 3626-2080

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senAc inVeste em educAÇÃo PArA o turismo

Com a chegada do verão, aumen-tam as expectativas do setor hoteleiro em todo o sul de Santa Catarina. O motivo é óbvio: a presença das belas praias atraem milhares de turistas todos os anos para o nosso litoral. E nesse momento, as contratações tem-porárias estão em ritmo acelerado.

Para receber os visitantes da região, é preciso estar capacitado, pois as exigências são cada vez maiores. Pensando nessa possibil idade, o Senac SC criou uma série de cursos

gratuitos destinados a oferecer qualifi-cação profissional na área de turismo e hospitalidade.

São cinco opções: Camareira em Meios de Hospedagem, Garçom Básico, Governança em Meios de Hos-pedagem; Maître e Recepcionista em Meios de Hospedagem. Os cursos são totalmente à distância e exigem en-sino fundamental completo, além de idade mínima de 18 anos (para o curso de Recepcionista, podem ingressar alunos a partir de 16 anos). Para o cur-

so de Governanta é preciso ter experi-ência profissional de dois anos como camareira, e para o de maître, é neces-sário ter atuado como garçom por um período de dois anos. Para os demais cursos não é necessário experiência. //

As inscrições são feitas no site www.sc.senac.br. Maiores infor-mações podem ser obtidas pelo telefone 3632-2428 ou pelo email

[email protected].

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Do informativo semanal, ao relátorio anual. O Cybershopp, faz!

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