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    A U T A R Q U I A A S S O C I A D A U N I V E R S I D A D E D E S O P A U L O

    D E S E N V O L V I M E N T O D E M E T O D O L O G I A P A R AD E T E R M I N A O D E A L G U N S P E S T I C ID A S E M G U A SE M P R E G A N D O M I C R O E X T R A O E M F A S E

    SLIDA (SPME)

    EMY KOMATSU

    Disse r tao ap resen tada como pa r tedos requ is i tos para ob teno do Graude Mest re em C inc ias na rea deTecno log ia Nuclear-Mater ia is.Or ien tado r :Dr . Jorge Moreira Vaz

    So Paulo2004

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    I N S T I TU TO D E P E S Q U I S A S E N E R G TI C A S E N U C LE A R E SAutarqua associada Univers idade de So Paulo

    D E S E N V O L V I M E N T O D E M E T O D O L O G I A P A R A D E T E R M I N A O D EA L G U N S P E S T IC I DA S E M G U A S E M P R E G A N D O M I C R O E X T R A O E M

    FASE SLIDA (SPME)

    E M Y K OM A TS U / / L,. V F?n \/ /

    Dissertao apresentada como partedos requis i tos para obteno do Graude Mestre em Cincias na rea deTecnologia Nuclear - Mater ia is .Orientador:Dr. Jorge Moreira Vaz

    S O P A U LO2004

    ccOTssAowam. D E M E R S A MuaffvR/sp-iPEi:

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    Verso revisada peio autor

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    Dedico esse tra6aOiopara a pessoa que sempre acreditou em mim,

    me incentivou e ajudou em tudo, sempre,tomando possveCesse traSaCho...

    Para o Marcos Lemes,com muito amor e carinho...

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    Dedico esse traaCliopara a pessoa que antes de tudo,

    acreditou em mim...

    para oJorge Vaz,com carinho...

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    A G R A D E C I M E N T O S

    Aos amigos Angl ica, Car la , Cle ide, Cr ist ina, El ias, Luiz, Mar ia, Mar ta, Patr c iaRicardo e Srg io , sem pre presentes.Aos amigos A lexandre , Andrea , Cr is t ina , He l ia ra , Jos Car los, Reg iane e S i lvanape lo companhe i r ismo nessa e tapa.s minhas amigas Adr iana e Cr ist iane pelo incent ivo, amizade e car inho. De ise pe la amizade. minha me Kazuko e i rmo Wi lson ; E lz i ra e Jos pe lo apo io e compreenso.Ao depar tamento CQMA pe la u t i l i zao da in f ra -est ru tu ra na rea l izao destetrabalho. SABESP pe las amos t ras conced idas .Ao CNPq pe la bo lsa conced ida .

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    D E S E N V O L V S W I E N T O D E M E T O D O L O G A P A R A D E T E R M I N A O D EA L G U N S P E S T I C ID A S E M G U A S E M P R E G A N D O M I C R O E X T R A O E M

    F A S E S L I D A f S P M E E m y K o m a t s u

    R E S U M OA ut i l izao dos pest ic idas em escala mundia l possib i l i ta sua deteco

    em vr ios compar t imentos ambien ta is . Como conseqncia , mu i tos de les podemser encont rados em ba ixas concent raes necess i tando que metodo log iasanal t icas, com al ta sensib i l idade e conf iabi l idade, se jam desenvolv idas paraapl icao nas mais d iversas matr izes.

    Neste t rabalho fo i desenvolv ida metodologia para extrao edeterminao de a lgumas c lasses de pest ic idas em guas empregandomicroext rao em fase s l ida (SPME) , assoc iada cromatogra f ia a gs acop ladaa espectrometr ia de massas (GC/MS). A metodologia fo i ap l icada a pest ic idasper tencentes s classes das d in i t roani i inas, t r iazinas, organodorados e p i retr idesem amost ras de guas. Estes pest ic idas fo ram esco lh idos dev ido a seu e levadoconsumo mund ia l , po tenc ia l xenob i t ico e ub iq idade. Foram o t imizadas ascond ies cromatogr f icas e do processo de microext rao em fase s l ida(SPME). As melhores cond ies para ext rao com SPME fo ram: f ib ra depol iacr i la to e extrao d i reta por 30 minutos.

    Nestas cond ies a recuperao ob t ida com a metodo log ia p ropostavar iou de 94% a 108% e a sensib i l idade do mtodo, ca lcu lada pelo l imi te dedeteco, var iou de 0,004 a 0,1 pg L'\ Os va lo res ob t idos para recuperao emamostras reais, com spike em t rs n ve is de concent rao, apresentaram boaconcordnc ia com os va lo res esperados.

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    D E V E L O P M E N T O F M E T H O D O L O G Y F O R D E T E R M I N A T I O N O F S O M EP E S T I C I D E S IN W A T E R S U S I N G MI C R O E X T R A C T I O N IN S O L I D P H A S E

    SPME)

    E m y K o m a t s u

    A B S T R A C TThe widespread global use of pest ic ides leads to their d is t r ibut ion in

    several environmental compartments. S ince most pest ic ides can be found at verylow concentrat ions in the environmental samples, h ighly sensi t ive and re l iableanalyt ical methodologies are necessary for their determinat ion.

    In th is work a methodology was developed for ext ract ion anddeterm inat ion of som e pest ic ides c lasses in wa ter sample s us ing solid pha semicroex t rac t ion (SPME) coup led w i th gas chromatography and mass spec t romet ry(GC/MS). The developed methodology was appl ied for d in i t roani l ine, t r iaz ine,organochlor ine and pyrethroides. The choice of these pest ic ides was based mainlyon their extensive global use, xenobiot ic potent ia l and ubiqui ty . Dur ing methoddeve lopment the chromatograph ic and SPME cond i t ions were opt im ized. Bes tresul ts were obtained us ing polyacr i late f iber for d i rect SPME ext ract ions for30 minutes.

    Under these condi t ions the sample recovery of the proposed methodranges f rom 94% to 108% and the sensi t iv i ty of the method as determined by thedetect ion l imi te (DL) of the system ranged f rom 0.004 to 0.1 pg L \ Resul tsobtained wi th spiked samples at three concentrat ion levels showed acceptableagreem ent w i th the expec ted va lues .

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    SUIMRIOPgina

    N D IC E D E F IG U R A S i N D IC E D E T A B E L A S . . . vL ISTA DE AB RE V IA TU RA S. - . .. .. .. .. .. . v i1 . I N T R O D U O .. . ....1

    1 . 1 . Pesticidas 21 . 1 . 1 . Trifluralina 41 .1 .2. Simazina 51 .1.3. Atrazina 61.1.4. Pentaclorofenol 71.1.5. Bifentrina 81.1.6. Permetrina 91 .2. Microextrao em fase slida (SP M E) 1 21 . 2 . 1 . Introduo 1 21 .2.2. Recol)rimentos polimricos 1 41 .2.3. Aspectos tericos da S P M E ... 1 61.2.4. Ot imizao das co nd iz es de extrao 1 9

    1 .3 . S e p s i^ o e anl ise 1 91 . 3 . 1 . Crtxnatografia a gs 1 91 .3.2. Espectrometria de massas 2 02. O B J E T I V O S 2 22 . 1 . O l i v o s G era is 2 22.2. Objetivos Especficos 2 23 . P A R T E E X P E R I M E N T A L 2 33 . 1 . Reag entes e Solventes 23

    3.2 . Otimiza o das condies cromatogrficas 2 43 .2 . 1 . Ajuste da s condies cromatogrficas 2 43.2.2 . Ajuste das condies do espectrmetro de massa s 243 .3 . SP M E 253 . 3 . 1 . Procedirronto 2 53.3 .2. Fibras utilizadas 2 53.3.3. O t im i^ ^ o das condies de extrao 263 .3 .3 . 1 . Escolha do tipo de fibra e modo de extrao 2 63.3.3.2. Tem po de extrao 273.3.3-3. Velocidade de agitao 273.3.3 .4. Efeito da X )nc Tt ra3 salina 2 73.3.3.5. Efei to do pH 2 83.3.4 . Curva s analticas e limite de deteco 2 83.3.5. EfeitocarTyover 2 93.3.6. Recuperao do mtodo 293.3.7 . Aplicao em amostras 2 9

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    4 . R E S U L T A D O S E D I S C U S S O 3 04 . 1 . O tim iza o da s cxMTdies crom atogr ficas 304 . 1 . 1 . Ajuste das condies axMnatogrficas 3 04 . 1 . 2 . Ajuste das condies do e^)ectrm etro de massa s 3 34.1 .3 . Condies otimizadas para o G C ^ S 364.2. SPM E 3 64 . 2 . 1 . Otimizao das condies de extrao 364 . 2 . 1 - 1 . Escolha do tipo de fibra e modo de extrao 3 64.2 .1 .2 . Temp o de extrao 374 .2 .1 . 3 . Ve lo c id a de d e ^ i t a ^ o 3 84.2 .1 .4. Efeito da concentrao salina 3 94.2.1 -5. Efeito do pH 4 04 .2 .2 . Curv as analticas e limites de deteco 414.2.3. Efeitocarr^ver 4 34.2.4 . Recuperao do mtodo 4 44.2 .5 . /^ l ic a o em arrostras 455 . C O N C L U S E S 4 86 . C O N S ID ER A E S F IN A IS 4 97 . S U G E S T E S P A R A T R A B A L H O S F U T U R O S 5 0A P N D IC E . . . . . . 5 1R E F E R N C I A S B I B L I O G R F I C A S 5 3

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    NDICE DE FIGURASFIGURA 1 . Frmula estrutural e espectro de massas da trifluraiina 4FIGURA 2 . Fmnula estrutural e espectro de massas da simazina 5FIGURA 3 . Frmula estrutural e espectro de massas da atrazina 6FIGURA 4 . Frmula estrutura e especfr^o de massas do p^itadorofenol 7FIGURA 5 . Frmula estrutural da forma geomtrica ds nas formas pticas 1Re 1S da bifentrina e espectro de massas, obtidos neste trabalho 8FIGURA 6 . Frmula estrutural e espectro de massas da1R-cis-Permetrina 9FIGURA 7 . Frmula estrutural e especio de massas da1R-frans-PermetrinalOFIGURA 8 . FilHa: a) esquema dos componentes da fibra (Werdnski, 1999);b) fit)ra rosqueada aoemboto; c fibra adaptada ao holder 13FIGURA 9 - Modos de extrao: a) modo direto e b) modoheadspace, a partednza representa o recdbrimento polimioo da fit>ra (Pav^iszyn,1997) 14FIGURA 10 . Comparao entre os modos de extrao: direto e hesdspace (HS)axn as diferentes fibras avaliadas. Resposta normalizada para1 pg L'^ para cada pestdda em gua dekxiizada, extrados sc*agitao constante de900 rpm e temp^atura a b l e n t e (25 C) ...37FIGURA 11 . Perfil de extrao dos pestiddas com adio dos pesticidas emgua deionizada, extrados com imerso direta u t i l i zarKJo ftra dePA sob agitao constante de ^K rpm e t e m p ^ a t u r a ambiente(25 C). Trifluralina, 0,13 pg Simazina, 2,14 pg L '; Atrazina,1,03 pg Pentadorofenol, 0.10 pg L^; Bifentrina, 0,09 pg L'^ds-Permetrina 0,10 pg rans-Permetrina, 0.10 pgL'^ 38FIGURA 12 . Influnda da veioddacte de agitao na extrao, com adio dospestiddas em gua deionizada, extrados ckirante 30 minutos comfibra de PA e temperatura ambiente (25 C) . Trifluralina, 0,13 pg LSiTiazina, 2,18 pg L ' ; Atrazina, 1,03 Pentadorofenol,5,07 pg L''; Bifentrina, 0.09 pg L'^ ds-Permetrina. 0,10 pg L'';frans-Permetrina 0,10 pgL" 39FIGURA 13 . Efeito da concentrao salina na exb-ao com adio dospestiddas em gua deioni^^da. extrados (ktrante 30 minutos combra de P A sob agitao constante de 900 rpm e temperaturaambiente (25 C). Trifluralina 0,13 pg L ' ; Simazina, 2,18 pg L ';Mrazina, 1,03 ^ Pent ad orof ^d , 5,07 pg Bifentina,0,09 pg Lds-Permetrina, 0,10 pg L'^ rans-Permetrina 0,10 pg L'^40

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    IV

    F IGURA14 . Efeito do pH na extrao com adio dos pestiddas em guadei(iizada, extrados durante 30 minutos com fit)ra de PA sobagiteio constaitede9CK) rpm, conc entra o salinade2 0 % mA^deNa2S04 e temperatura ambiente (25 C). Trifluralina,0.13 pgSimazina, 2,18 pg Atrazina, 1.03 L''; Pentadorofenol,5,07 pg L'\ Bifentrina, 0.09 pg ds-Permetrina, 0,10 pgfrars-Permetrina0,10 pg L ' 41F I G URA15 . Cromatograma obtidonomodoSIM com a metodologia propostaparaonvel1 derecuperao (TABELA 1 1 ) . Id ^ ^ c a o ctas p icos:1 - Trifluralina; 2 - Simazina; 3 - Atraana; 4 - P e n t ^ o r o f e n d ;5 - Bifentrina; 6 - ds-Permetrina; 7 - frans-Permetrina. Demaispicos rrofcram identificados 42F I G U R A I S . Efeito carryover na desero para extrao com adio dospestiddas em gua deionizaja, extrados ckjrauite 30 minutoscomfit)rade PAsob s^itao constantede9(X)rpm , concentrao salinade20% m/v de Na2S04 e temperatura ambiente (25 C). Onde aconcentrao paraN3 foi 0,5 pg L ' e paraN5 foi 2 pgL ^ para c adapestidda 44F IGURA17 a) Cromatograma obtido no r rKx lo SIM para amosti^ coletada emCanania. b) Cromatograma obtido no modo SIM para amostracoletadaemCananiacomadiode 0,1 pgL"^decada pestidda.Identificaodospicos:1 - Trifluralina;2 - Simazina;3 - Atrazina;4- PentKdorofenol;5 - Bifentrina;6 - ds-POTTietrina. Demais picosno ftjram identificados 46

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    N D IC E D E T A B E L A ST A B E L A I . Caractersticas gerais dos compostos estudados (Anvisa, 2(K)4,Tomiin . 1 994 , W HO , 2004) 1 1TA BE LA 2 Tipos de fibras comercializadas pela Supelco 1 5TA BE LA 3 . Fragmen tos de massa utilizados para quantif icao no modo S IM

    2 5TA BE LA 4 . Descrio das fibras utilizadas no trabalho 2 6TA BE LA 5 . Concen traes utilizadas nas curvas analt icas 2 8TA BE LA 6 . Condies cromatogrficas utilizadas 3 0TA BE LA 7 . Resolu o dos compostos simazina/atrazina e cfs-permetiina /frans-permetrina, reas dos picos dos ccnripostos trifluralina esimazina e tempo total e anlise 31TA BE LA 8 . Condies utilizadas no espectimeti^o de mas sas 34TA BE LA 9 . re as dos picos dos compostos bifluralina e simazina e tenso dodetector 35TA BE LA 1 0 . Coeficientes de ox re la o linear e limites de deteco obtidos para

    a metodo logia proposta 4 3T/\B EL A 11 . Recuperao dos nveis 1 , 2 e 3 com a adio dos pest iddas emgu a deionizada 45TA BE LA 1 2 . Recu perao em amosti-a de gu a bmta, com adio de 0,1 pg L'dos pestidd as estuda(k>s 4 7TAB ELA 1 3 . Valores de n e uti lizando o modo SIM 52

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    L S S T D E A S RE V 5 T URA S

    V I

    C A R / P D M SC A S RNC W / D V BC W / T P R - H P L CDDTDL5E C DElF DFIDFPDG C / M SH P L ClARCIB AM Al UP A CLLEm/zN P DP AP A H sP C B sP D M SP D M S / D V B - H P L C

    Carboxen/Poly(dimethylsHoxane) -Caroxen/Po l id ime i l s i loxanoChem ical Abstracts Service Registry Num berCarbowaxIDivinylbenzene - Carowax/Oiv in i lbenzenoCarbowax/Templated Resin1,1,1- tr ic loro-2,2-b is(p-clorofeni l ) e tano - d idoro-d i feni l -t r i do roe tanodose le ta l a 50%Electron capture detector- Detector de cap tura deeletronsElectron impact - Ion izao por imp acto de e letronsFluorescence detector Detector de f luores cn ciaFlame ionization detector- Detec tor de ion izao porchamaFlame photometric detector- Detec tor fo tom tr ico dechamaGas chromatography/ma ss spectrometry - Cromatograf iaa gs/espect rometr ia de massasHigh Performa nce Liquid Chromatography -Cromatogra f ia a l qu ido de a l to desempenhoThe International Agency for Research on CancerInst i tu to Brasi le i ro do Meio Ambiente e dos RecursosNatura is Renovve isInternational Union of Pure and Applied Chem istryLiquid-liquid extraction - Extrao l qu ido- l qu idoMassa /ca rgaNitrogen phosphorus detector- Detec tor de n i t rogniofsforoPolyacrilate - Pol iacr i la toPolycyclic aromatics hydrocarbons - H id rocarbonetospol icc l icos aromt icosPolychlorinated biphenyls - Bi feni las pol ic loradasPoly(dimethylsiloxane) - Pol id imet i ls i loxanoPoly(dimethylsiloxane) Divinylbenzene -Pol id imet i ls i loxano

    cc5i^so rniom D E m mm M L I C L P A R /S P IP E M

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    vil

    PTFE Pol i te traf luoroet i lenoS IM Selected ion mo nitoring - mon i to rando o ion se lec ionadoS PE Solid phase extraction - Ext rao em fase s l idaS P M E Solid phase microextraction - Microext rao em fase

    sl idaT IC Total ion chromatogram - Cromatograma do ion to ta lUV L / / f r awo /e i -U l t r av io le taV O C s Volatile organic compoun ds - Compostos orgn icosvolte isW H O World Health Organization

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    1 . I N T R O D U OA gua um meio impor tan te sendo u t i l i zada em d iversos processos

    bio lgicos, in^ igao de p lantaes, como veculo na navegao, como auxi l iar emprocessos para ob teno de energ ia e l t r ica , re f r igerao de mqu inas, l impezade ruas, entre outros.

    Na gua so encont rados d iversos e lementos e compostos, s l idos,l qu idos ou gasosos em d i fe ren tes p ropores, p roven ien tes do ar a t ravs decondensao e chuva, dos so los e rochas por onde c i rcu la ou a rmazenada etambm do conta to com as a t iv idades humanas (Branco, 1991) .

    A gua c lass i f i cada como gua na tura l (Branco, 1991) ou gua dedescar te . A p r ime i ra d iv id ida em t rs fo rmas: gua subter rnea, gua desuper f c ie e gua potvel . A pr incipal fonte da gua subterrnea a percolaoda chuva a t ravs do so lo . A composio da gua subter rnea pode var ia rdependendo da composio geo lg ica de rochas e so los. As guas de super f c ieso const i tu das pelos r ios e lagos. A gua potvel pode ser obt ida atravs dagua subter rnea ou pe las guas super f ic ia is . A gua de descar te aque la cu jacomposio fo i a l te rada pe la a t iv idade humana, podendo ser uma fon te decontaminao s guas na tura is (Dean, 1998) .

    A contaminao nos compar t imentos ambien ta is gera lmente causadapor d iversas at iv idades ta is como: agr icu l tura (ar - pest ic idas na forma deaeross is ; gua - der ramamentos de pest ic idas, car reamento pe las chuvas,der ramamentos de combust ve is ; so lo - p resena de pest ic idas orgn icospers is ten tes, como DDT e l indano, der ramamentos de combust ve is) , gerao deenerg ia (a r - PA Hs proven ien tes do carvo; gua - PA Hs proven ien tes de c inzas;solo - c inzas e p de carvo ); indstr ias meta lrg icas (ar - VO Cs ; gu a -solventes provenientes da l impeza de meta is; so lo - so lventes) ; indstr iasqum icas e e le t rn icas (a r - VO Cs e ou t ros com postos vo l te is ; gua -com postos qu m icos d iversos presentes em e f luentes, so lo - mater ia ispar t icu lados de chamins, pequenos pedaos de componentes e le t rn icosdani f icados); descar tes i legais e t ranspor tes de outras fontes (Dean, 1998).

    Dent re os p r inc ipa is t ipos de contaminao os po luentes orgn icos tmmaior destaque dev ido sua complex idade e d ivers idade. Os Estados Un idos daAmr ica e a Comunidade Europ ia possuem uma l i s ta dos compostos maispreocupantes que so mon i to rados f reqentemente (Dean, 1998) . No Bras i l os

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    padres de potabi l idade de gua so estabelecidos atravs da Por tar ia n 518, doMin is t r io da Sade de 25 /03 /04 (Sade, 2004) .

    Ent re d iversas espc ies qu micas encont radas na gua po tve l (e nosout ros compar t imentos ambien ta is) , os pest ic idas ocupam uma pos io n icadent ro da c lasse de po luentes orgn icos, sendo um caso de estudo ambien ta l ,uma vez qu e e les so usados de l iberadam ente para o cont ro le de pragas.

    Por causa de seu uso d i fund ido , os pest ic idas podem ser car readospara guas super f ic ia is e guas subter rneas, podendo estar p resentes na guapotve l (Younes, 2000) .1.1.Pesticidas

    Segundo a EPA um pest ic ida uma substnc ia ou mis tu ra desubstncias com capacidade de prevenir , destru i r , repel i r ou atenuar qualquerpeste . Os pest ic idas podem ser c lass if i cados de acordo com o t ipo de peste -a lg ic idas, fungicidas, herb ic idas, inset ic idas, acar ic idas, moluscidas, nemat ic idas,ov ic idas, en t re ou t ros. A lm d isso podem ser inc lu das substnc ias desfo lhantes,dessecantes e regu ladoras do aesc imento de inse tos e p lan tas (EPA, 2004) .Mui to ut i l izados na agr icu l tura, os pest ic idas tambm so usados emcampanhas de sade pb l ica e podem ser c lass i f i cados de acordo com suaest ru tu ra qu mica ; ass im dent ro da c lasse dos inse t ic idas organoss in t t icosex is tem os benzo i lu r icos, p i re t r ides, o rganodorados, o rganofosforados,carbamatos, a lm dos inset ic idas de or igem vegeta l como a n icot ina, estr icn ina eas p i re t r inas. Ex is tem tambm fung ic idas do t ipo d i t iocarbamantos,organofosforados, imidaz i icos, t r iaz icos e succ in imd icos, e herb ic idas como osbenzoni t r l icos, ur icos, d in i t robenzenamnicos, t iocarbamatos, t r iazn icos ecarban l i cos (Ko h, 1996, Lar in i , 1999, Yo unes , 200 0) .

    Com a descober ta das propr iedades inset ic idas do DDT, o contro le depragas marcado por uma mudana na u t i l i zao de pest ic idas que an tesu t i li zavam som ente c om postos inorgn icos e ext ra tos vegeta is (Lar in i , 1999).

    Mui to ut i l izados pr incipalmente aps a I I Guerra Mundia l , os pest ic idasforam ap l icados v isando o aumento de produt iv idade e a d iminu io da mo-de-obra nas lavouras (Barnard , 1997, Ecob ichon, 2001) . Os pr ime i ros pest ic idass in t t icos fo ram u t i l i zados em 1940 t razendo grandes benef c ios na produo deal imentos. Entretanto em 1962, Rachel Carson re lata em seu l iv ro Silent Spring

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    (Pr imavera Si lenciosa), a pers is tncia e os danos ambienta is causados pe laut i l izaodos pest ic idas, levantando questes sobreos r iscoseben ef ic iosdo seuuso (Werf, 1996).

    Os principais inset icidas ut i l izados no Brasi lem 1936e ram com postosde or igem inorgnica como os compos tos de a rsn io e chumbo e de ext ratosvegeta is como a n icot ina e o piretro. O DDT foi o pr imeiro composto orgnicout i l izado na agricultura brasi leiraem 1943,sendo ainda ut i l izado co mo inset icidaecarrapat ic ida embov inos. Entretanto seua l to po der res idualfoi determinante paraa restr iode sua ut i l izao apenas nas campanhas cont ra malr iae foi proib idoem diversos pases (Lar in i , 1999).

    Quando ut i l izados de forma correta os pes t ic idas aumentam aproduo em40% , p o r msua m ut i l izao pode acarretar emdanos amb ienta ise pode t razer sr ias conseqncias sade humana (R ichardson, 1998) taiscomo: problemas respiratr ios, dermat i tes, i r r igaes na garganta ,neurotox ic idade e efe i tos carc inognicos, teratognicos e mutagnicos (Barnard,1997).

    C om o uso del iberado (Bel f ro id, 1998, Ko lp in , 2000) de pest ic idas,es tes e seus metabl i tos (or ig inr ios de processos f s icos, qumicos e b io lgicosde degradao) podem serencont rados , por contaminao de fontes pontuaisoudi fusas, em g u a s de superf c ie, guas subterrneas e gua potvel (Kodama,2 0 0 1 , Uri, 1997,We rf , 1996). Exe mplos de fontes pontuais de contaminao depest ic idas so os ef luentes industr iais e a apl icao direta em guas como nocontrole de e rvas-daninhas em r ios. Como fontes di fusas podem ser c i tadas aschuvas e d isperso por aerossol durante a ap l icao nas cul turas agr colas.Embora pro ib idos , os pest ic idas orgnicos pers is tentes ainda esto presentes nomeio ambientee na gua potvel (Biziuk, 1996,Dean, 1998, Younes, 200 0) .

    Neste t rabalho so es tudados os pest icidas tr i f lural ina, simazina,at raz ina, pentaclorofenol , b i fent r ina e permetr ina ( ismeros c/s e trans). A escolhadestes pest ic idas sedevea suagrand e ut i lizao tantoemescala m undial q uan tonacional , seu e levado potencial tx ico e pe la ub iq idade apresentada em a lgunsestudos (Hoff , 1999,Levi tan, 2 000 ).

    cofsssAomaomi D e mm uucm-mpw

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    1 . 1 . 1 . Tr i f lura l inaA tr i f lura l ina um herb ic ida do grupo qumico das d in i f roani i inas e

    se gu nd o a lUP AC pos sui nom enc latura a,a,a- tri f lu(xo-2,6-d in t ro-A/ ,A/-d ipropi l -p-to lu id ina . Sua nomencla tu ra re fe ren te ao CAS nmero 1582-09-8 2 ,6 -d in i t ro -A/ , / \ / -d ipropi l -4-{ t r i f luoromet i l )benzenamida. Sua frmula estrutura l e espectro dema ssas (N IST , 1993 ) so ap resen tados na F IGU RA 1 . um compos to es tve l emal tas tem pera turas e dec om pe -se s ob luz u l t ra -v io le ta (TomI in , 1994) .

    O)

    o-o

    50-43

    3ie2S4

    F 4 - FF^ 70 9 3lfB 131 1 72 1 ^ ^ 232 248 290 335

    100 a 300 m/zFIG UR A 1 . Frm ula esbx itu ra l e espect ro de m assas d a t r i f lu ra l inaSegundo a lARC, a b i f lu ra l ina (g rau tcn ico) dass i f i cada cxtmo u m

    pes t idda do g rupo I I I - no dass i f i cado como ca rdnogn ico (VWO, 2004 ) -Pest iddas per tencentes a essa dasse so pouco absorv idos pe la v ia o ra l edrmica em mam feros. Uma grande par te da t r i f lu ra l ina admin is t rada pe la v iaora l , em ra tos, excre tada nas fezes. Aps a absoro o ra l , a tr i f lural ina deposi tada pr indpa lmente no f gado, r ins , bao e pu lmes, sendo excre tada em7 0 % a t ravs da ur ina . So compostos pouco tx icos para mam fe ros, em te rmosde e fe i tos agudos, a tox iddade ora l em ra tos machos de D L 5 0 > 5 0 0 0 m g kg\Entre tan to , esses compostos podem conter impurezas nas suas fo rmulaescomo as N i t rosaminas (N ,N-dea lqu i ln i t rosaminas) , que so cons iderados agentesgeno tx i cos na dass i f i cao de compos tos qu m icos ca rdnogn io j s . A t r i f l u ra l i napode conter at 150 mg L '^ de N-ni t roso-N-propi lamina, entretanto a ANVISAl imi ta o va lor mximo de 0,5 mg L" ' de N-ni t rosaminas nas formulaes detr i f lura l ina (Anvisa, 2004, Lar in i , 1999).

    A t r i f lu ra l ina um herb idda se le t ivo que a tua penet rando na muda daplanta, afrapalhando a d iv iso celu lar in ib indo o desenvolv imento da ra iz. No

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    Brasi l , a t r i f lura l ina apl icada incorporada ao solo antes do p lant io nas cul turas dea lgodo, a lho , amendo im, a r roz, ber in je la , cana-de-acar , ce tx) la , cenoura ,d t ros, couve, couvef lo r , fe i jo , fe i jo-vagem, g i rasso l , mamona, mi lho , p imento ,qu iabo, repo lho , rosa , so ja e tomate . Tambm ap l icada em s i tuaes de pr-emergnda das p lan tas in festan tes, no pr-p lan t io de euca l ip to , p inus eser ingue i ra ou no ps-p lan t io para ev i ta r vegetaes indese jadas (Anv isa , 2004,Tomi in . 1994).1 .1 .2 . Simaz ina

    A s imazina um herb idda do grupo qu mico das t r iaz inas e segundo alUP AC possu i nom enc latura de 6-doro-A/^,A/^ -d iet il -1 ,3,5- tr iazina-2,4-d iamina. Su anomendatura referente ao CAS nmero 122-34-9 6-cloro- /V,A/ ' -d iet i l -1 ,3,5-t r iaz ina-2 ,4-d iamina. Sua f rmula est ru tu ra l e espect ro de massas (N IST, 1993)so apresentados na F IGURA 2. No so lo , a a t iv idade microb iana responsve lpe la degra jao de grande par te de s imazina . A l i x iv iao l im i tada be la ba ixaso lub i l idade da s imazina em gua (Tomi in , 1994) .

    >

    5 50-oc

    44

    282968

    71

    N HN tf N a

    186173

    96104 123

    138 156145

    m/zF IGU RA 2 . F rmu la es t ru t i r a l e espec t ro de massas da s imaz inaSegundo a lARC, a s imaz ina dass i f i cada como um pes t i dda do

    g rupo II I - no dass i f i cado com o ca rdn og n ico (W HO , 2004 ) . Os h e rb idd ast r iaz n icos apresentam ba ixa tox ic idade aguda, a D L 5 0 de s imazina em ra tos > 5 00 0 m g kg '^ para v ia oral . Em re lao tox iddade da s imazina o f gado orgo a lvo duran te as expos i es pro longadas (Lar in i , 1999).

    A s imazina um herb idda se le t ivo s is tmico absorv ido pe la ra iz . NoBrasi l , a s imazina u t i l i zada em s i tuaes de pr e ps-emergnda nas cu l tu ras

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    de abacaxi, banana, cacau, caf, cana-de-acar, dtros, ma. milho, pinus.seringueira, sisal e uva (Anvisa, 2004, Tomiin, 1994).

    1.1.3.AlrazinaA atrazina um herbidda do grupo qumico das triazinas e segundo a

    lUPAC possui a seguinte nomendatura: 6-doro-A/^-et i l -Ar*HSopropi l l-1 ,3,5- t r iaz ina-2,4-diamina Sua nomendatura ref ^en te ao CAS nmero 1912-24-9 6-doro-/V-etil-A/'-(1-metiletil)-1,3,5-triazina-2,4-diamina. (Tomiin, 1994). Sua frmulaestrutural e esfectro de massas (NIST, 1993) so apresentados na FIGURA 3.

    O)

    as

    so -

    sa

    43

    271/68

    Mir-N

    r a 2D093 122132 173158

    100

    215

    200 M/ZFIGURA 3. Frmula estrutural e espectro de massas da atrazina

    Segundo a lARC, atraana dassificada como um pesticida dogrupo IIB - possvel cardnognico para o homem (WHO, 2004). Os herbiddas1,3,5-triaznicos so absorvidos peia via respiratria, pelo trato gastrointestinal epela via drmica. Em ratos, aps adminstrao oral em doses de 30 mg kg \ aatrazina excretada em grandes propores nas primeiras 72 horas, atravs daurina e fezes. A absoro drmica da atrazina representa cerca de 16% daaplicao direta sobre a pele humana. Mesmo apresentado baixa toxiddadeaguda a atrazina apresenta atividade mutagnica (Larini, 1999).

    A atrazina um herbidda seletivo sistmico absorvido pela raiz e pelasfolhas, que atua inibindo a fotossntese e interferindo em outros processosenzimticos. No Brasil, a atrazina aplicada em situaes de pr e ps-emergnda das plantas infestantes nas culturas de cana-de-acar, milho,abacaxi,pinus, seringueira e sisal (Anvisa, 2004, Tomiin, 1994).

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    1.1.4. PentaclorofenolO pentaclorofenol um bioc ida ut i l izado como inset ic ida, fungic ida e

    f ierb ic ida do grupo qumico dos organodorados. Tambm c o n h e d d o c o m o P C P ,pentadorofeno l a nomenc la tura segundo a lUPAC e tamt>m refere-se ao CASnmero 87-86-5 (Toml in , 1994) . Sua frmula es t ru tura l e espect ro de massas{NIST, 1993) so apresentados na F IGURA 4.

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    1.1.5. B i fentr inaA bi fentr ina um inset idda e acar idda p^ent^nte ao gn^K qumico

    dos piretrides. Possui dois ismeros cuja nomendatura segundo a lUPACso 2-metilbifenil-3-ilmetil{Z)-(1 RS,3RS )-3-(-2-cloro-3,3,3-trif luoroprop-1 -en il)-2,2-dim etiid do prc ^n oc ^t)0 )d ato e 2-metilt) ifenil-3-i lrneti l(Z)-(1 f?S}-crs-3-{-2-doro-3,3,3-trf]uorc^op-1-eni)-2,2-dimetilddoproFnocartxdlato. Sua nomendaturareferente ao C AS nmero 82 65 7- 04 -3 (2-fneti l[1 ,r-bifenill-3-i )metil 3-{2-cloro-3,3,3-trif luoro-1-jxDfii l)-2,2-dimetilddc^ropanocartx>xilato (Tomlin, 19 94).

    Segundo a WHO, a bi fentr ina (grau tcnico) dassif icja como umpe stid da d o grupo 11. A bifentrina um piretride que possui estruturassemelharrtes s piretrinas que so insetiddas de origem vegetai presentes nasores de crisntemo. praticamente insolvel em gua, muito solvel emsolventes orgnicos e pouco p^sistente no meio ambiente sendo dassificadacomo no persistai te. Devido sua estrutura qumica ocxn anel dd(^ropanoexistem ismeros geomtricos (cfs e trans) e pticx)s (1R e IS). A frmulaestrutural do ismero ds da bifentrina e suas formas IR e 1S e seu espectro demassas (NIST, 1993) so apresentados na FIGURA 5, o padro de bi fentr inautilizado neste b^abalho foi obtido do Incute of Industria Organic Chem i^ryAnalytical Department - Reference Material N IPO 053

    C H ,

    50"DC l

    C P , t16565 77 91 115 141 11100 ISO m/z

    FI G U RA 5. Frmula estruturai da forma gecwnbica d s nas formaspticas 1R e 1S da bifentrina e especb^o de massas, obtidos nesteti-abalho

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    As pr inc ipa is v ias de absoro no homem so a o ra l , gst r ica , drmicae inalatr ia , sendo absorv idos rapidamente pelo t rato gastr in test ina l . A b i fentr ina menos tx ica a t ravs de v ia drmica apresentando uma DL 50 > 2000 mg kg" ' paracoe lhos, do que a t ravs da v ia o ra l com uma DL50 > 56 mg kg" ' para ra tazanas(Lar in i , 1999, W HO , 2004) .

    A b i fentr ina um pest ic ida que atua no estmago dos insetos. NoBrasi l o pest ic ida apl icado nas par tes areas das cul turas de a lgodo, dtros,couve, cr isan temo, fe i jo , fumo, me lo , pep ino e tomate . Tambm nebu l izadono so lo , em v o lumes pe quen os, n o cont ro le de fo rmiga s cor tade i ras; pu lver izadoem gros armazenados (ar roz, mi lho e t r igo) e apl icado ao solo durante o p lant iode cana-de acar (Anv isa , 2004, Toml in , 1994) .1.1.6. Permet r ina

    A permetr ina um inse t idda per tencente ao grupo qu mico dosp i re t r ides. Sua nomencla tu ra segundo a lUPAC 3 - fenox ibenz i l(1R S , 3 R S ,1RS ,3Sf? ) -3 - (2 -d idorov in i l ) -2 ,2 -d im et i lddoproano car tx)x i la to (Tom l in ,1994) . A nomendatura da c s-Permetr ina , re fe ren te ao nmero CAS 54774-45-7 , (1R-c/s)-(2,2-didoroetenil)-2,2-ddo dimetilddopropanocartKJxiico(3-fenoxifenii) met i l ster . A nomedatura da trans-Permetr ina, referente ao nmeroCAS 51877 -74 -8 , (1R- rans) -3 - Cl

    i 477 91Ijiiiv-4>i-

    127103*1G3

    68100 200

    255m/z

    FIG U RA 6 . Frmu la est ru tu ra l e espect ro d e m assa s da 1R cfSPermetr ina

    COWSSOm\Om DEBJRaA NUaEAR/SP-iPEN

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    CO:>

    u 50-"O

    ClCl181

    16351 77 91 115 127 153SO 100 150 m /z

    FIG UR A 7 . Frmula est ru tu ra l e espect ro de m assa s da 1R - f rans-Permetr inaSegundo a lARC, a permetr ina dass i f i cada como um pest ic ida do

    grupo I I I - no dass i f i cado como cardnogn ico (WHO, 2CX)4) . Em re lao expos io , a tox iddade depende de fa to res como a proporo dos ismeros; paravalores na proporo de 40:60 dos ismeros c/sArans atravs da v ia ora l a DL50e m r a t a za n a s d e 4 3 0 ^ 0 0 0 m g kg ' e p a r a r a t o s 5 4 0 - 2 6 9 0 m g k g V Para a v iad rm ica a tox iddade aguda ap resen ta D L5 0 > 4000 mg kg ' pa ra ra tazanas e> 2000 mg k g ' para coe lhos (Toml in , 1994) . A permetr ina encont rada naproporo de 3 :2 :3 :2 para seus ismeros [1R, trans], [1R, c /s ] , [ IS , trans] e[1S, c /s ] , sendo que o ismero [1R, c /s ] possu i ma ior carader s t ica inse t iddasegu ida pe lo ismero [1R, trans] (WHO, 2004 ) .

    A permetr ina um pest ic ida que a tua no estmago dos inse tos tendoum e fe i to repe len te . No Bras i l o pest idda ap l icado nas par tes areas dascul turas de a lgodo, ar roz, caf, couve, couve-f lor , fumo, mi l f io , repolho, so ja,tomate e t r igo . Tambm ap l icado na des in feco de armazns de fumo, emgros armazenados (ar roz, mi lho a granel e t r igo) e no confro le de formigas(Anv isa , 2004, Toml in , 1994) .

    Na Tat )e la 1 so apresentadas a lgumas das caracter is t icas gera is dospest iddas estudados neste t raba l f io .

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    TA BE LA 1 . Caracter s ticas gera is dos com postos estudado s (A nv isa , 2004 ,Toml in , 1994 , W HO , 2004 )

    PESTICIDA FRMULA GRUPO USO"' CLASSE" SOLUBILIDADE LOGKO. PM PKATrifluralina C s H i e F a N j G , D H I II 0 ,22 4 ,69 335, 3 -Simaz ina CyHi jC INs T H III 6,2 2,1(25C) 2 0 1 . 7 1,7

    Atrazina C6H14CN5 T H III 33 2 ,3 2 1 5 , 7 1,7

    Pentaclorofenol CeCIsNaO 0 H;I;F 1 8 0 3,56(pH=6,5) 266 ,3 4 ,71

    Bifentrina C23H22CF3O2 P i;A II 0 ,1 > 6 422 . 9 -Permetrina C21H2 C2O3 P 1 III 0,2 6,5 391 ,3 -

    D = dinitroanilina; T = triazina; O = organoclorado; P = piretrideA = Acaricida; F = Fungicida; H = Herbidda; I = inseticidaClasse I Produtos Extremamente Txicos (faixa vermelha); Classe II ProdutosAltamente Txicos (faixa amarela); Classe III Produtos Medianamente Txicos(faixa azul); Classe IV Produtos Pouco Txicos (faixa verde)' em gua a 20 C

    Tendo em v is taap reocupao comasade humanae oequi l br ioeco lg ico aqut ico ex is te a necess idade de se desenvo lver mtodos a l te rna t ivospara ava l ia r a qua l idade das guas em re lao aos contaminantes orgn icos emnve is am bien ta is .

    De acordo comaLeg is lao Naciona l , segundoaPortar ia 518 doMin is t r io da Sade (Sade, 2004) os va lo res permi t idos em gua po tve l para ospest ic idas estudados so: t r i f lura l ina 20 pg L ' \ s imazina 2 pgL \ a trazina 2 pg L"\pentac lo ro feno l9pg L ' ' e permetr ina 20 pgL \ En t re tan to , na Europa os va lo resso bem mais restr i tos: 0,1 pg L" ' para cada pest ic ida sendo que a soma de todosos pest ic idas no deve u l t rapassar 0,5 pg L" ' (Bal inova, 1996, Dean, 1998).Abi fentr ina no foic i tada naPortar ia doMinistr io daS a d e esegundoaOrgan izao Mund ia ldaSade ,opest ic ida ser moni torado para aval iaotox ico lg ica a t 2009 (WHO, 2004) . A an l ise de pest ic idas em matr izes aquosasgera lmente ocor re emduas e tapas : aex t rao epr-concent rao e aquant i f i cao. Astcn icas mais u t i li zadas com o e tapas deext rao ep r -concen t rao soaext rao l qu ido- l qu ido (LLE)e aext rao em fase s l ida

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    (SPE) . A cromatogra f ia a gs e a cromatogra f ia a l iqu ido de a l to desempenho(HPLC) so as tcn icas mais u t i l i zadas na e tapa de quant i f i cao de amost rasambien ta is em matr izes aquosas (Ba l inova , 1996, B iz iuk , 1996, Dean, 1998,D e a n , 1996, Hoff , 1999, Tekel , 1996, Vreuis, 1999).

    Neste t rabalho ut i l izaram-se uma tcnica de extrao a l ternat iva, amicroext rao em fase s l ida (SPME) e a cromatogra f ia a gs acop lada aoespect rmetro de massas, v isando consegu i r va lo res p rx imos aos l im i tesrecomendados .

    A SPME (A lpendu rada , 2000 , Lord , 2000, Pawl iszyn , 1997, Pawl iszyn ,1995, Pealver , 1999) d i fere das outras tcnicas de extrao para amostrasaquosas, pelo menor tempo de anl ise e a no ut i l izao de solventes,min imizando a gerao de descar tes e a expos io ocupaciona l . Em re lao sout ras, uma tcn ica s imp les, rp ida e de fc i l manuse io , a lm da vantagem daut i l i zao de pequena quant idade de amost ra , podendo ser ap l icada em d iversasreas ta is como: fa rmacut ica (Krog , 1995, Moeder , 2000) , ambien ta l (Agu i la r ,1998 , B ar tk, 1997, Be l t ran , 200 0, Ber rada, 2000 , Boua id , 2 0 0 1 , Dugay, 1998,Eiser t , 1996, Eiser t , 1994, Eiser t , 1996, Fr ias, 2003, Krutz, 2003, Lambropoulou,2 0 0 0 , Natange lo , 1999, Rogers , 1998) , a l iment c ia (Fernndez, 2001, Kataoka,2000) , a romas (Augusto , 2000) , fo rense e tox ico lg ica (Langenfe ld , 1996,Pawl iszyn , 1999, Wercinski , 1999). Entretanto, embora seja uma tcnica verst i l ,as cond ies de ext rao devem ser o t imizadas para cada t ipo de amost ra eanal i to . Neste caso os pr incipais parmetros a serem aval iados so: modo deext rao {headspace ou imerso d i reta na am ostra l qu ida); t ipo de f ibra; pH ;ve loc idade de ag i tao; concent rao in ica ; temp era tura e vo lume da amo st ra .

    1 .2 .Microextrao em fase sl ida (SPME)1 . 2 . 1 . Int roduo

    A SPME um processo que bas icamente se d iv ide em duas par tes: napr imeira ocorre a adsoro do anal i to de in teresse na super f c ie de um f io de f ibrade s l ica fundida, e na segunda, ocorre a desero desses anal i tos sob a l tatemp era tura no in je to r de um cromatg ra fo a gs.

    A SPME cons is te em um f io de f ib ra de s l i ca fund ida recober to comuma camada po l imr ica adaptada a um supor te s imi la r a uma ser inga. Nessa

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    camada po l imr ica ocor re o fenmeno de adsoro e /ou absoro dos ana l i tospresentes nas amost ras que podem ser de d i fe ren tes matr izes (aquosas ougasosas) .

    Na e tapa de ads oro a f ib ra expos ta d i re tamente na am ost ra l qu idaou gasosa. A amost ra a rmazenada em um vial com tampa con tendo um sep tode s i l i cone/PTFE, en to o d ispos i t i vo da SPME in t roduz ido fu rando o septo . Af ibra exposta na amostra empurrando-se o mt>olo para baixo e " t ravando-o" nametade da gu ia em "Z" . Aps o tempo de ext rao a fibra re t ra da puxando oembo lo pa ra dma nesse supo r te {holder), com o fo rm a de pro teo a t que se jaexposta novamente na e tapa de descwo. Um esquema do pr ime i ro d ispos i t i vocomerda i fab r i cado pe la SUPELCO es t rep resen tado na F IGURA 8 .

    parafusocolorido

    saptomola

    fio deslica fundidarecobrnentopoiimrico

    cilindrotrava de retenoguia -Zvisor

    guia ajustvel

    FIGU RA 8 F ib ra ; a ) esquema do s compon en tes da fi b ra (W^ -c insk i ,1999); b) f i twa rosqueada ao mbolo; c) f i lxa adaptada ao hoklerQuando a cromatograf a a gs ut i l izada para a sqDarao e

    quant i f icao dos anal i tos, a etapa de desero trmica real izada no prpr ioin je to r do cromatgra fo . A desoro no HPLC rea l izada a t ravs de umain te r face montada no lugar do loop de in jeo onde o solvente carregar os

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    analitos at a colunapara a separao e s ^ i n t e quanti ficao {Pawliszyn, 1 997,Pawliszyn, 1 999, Wercinski , 1 999 ) .

    H dois t ipos de amosta^em, o modo direto, onde a f it)ra expostainsuda diretamente na amosti-a lquida e o modo headsf^:e, on de a fibra inserida na fase gasosa da amosti^. Um esquema representando os dois t ipos deinjeo s ^ apresentados na FIG UR A 9. As setas indicam a m igrao dosanalitos da amostra pa-a o recx)bnmento poiimrico da fit>ra, no caso doheadspace os analitos entram em equilibrio com a fase gasos a antes de seremadsovidos e/ou at)sorvidos no r e c d 3 r m e n t opoiimrico da fitira.

    f a s e a quosa

    fibra

    FIGURA 9. Modos de exb-ao: a) modo direto e b) modo headspace; aparte dnza re|xesenta o recobrimento poiimrico da fibra (Pawliszyn,1997 )1 .2 .2 . Recobr mef i t

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    Van der Wal ls . J as f ib ras absorventes so const i tu das por mater ia l que contmfase l qu ida fo rmando um f i lme, possuem capacidade de absoro que dependeda espessura do f i lme e a ext rao ocor re por me io de par t io . Semelhante sco lunas cromatogr f icas onde o p r inc p io "semelhante d isso lve semelhante" apl icado, a f ibra escolh ida baseada na selet iv idade para cer tos anal i tos dein te resse e suas fa ixas de vo la t i l idade. Ass im sendo f ib ras apo la res como aPDMS, re tm h id rocarbonetos mui to bem, ao cont r r io das f ib ras po la res como aP A e Carbowax, que ext raem com postos po la res como fen is e c idoscarbox l icos. A af in idade da f ibra um ponto crucia l para a extrao, pois tanto af ibra como a matr iz, i ro compet i r pe los anal i tos. Ci tando como exemplo aext rao de compostos po la res de uma matr iz aquosa, a f ib ra deve te r a l tapolar idade a f im de ter uma af in idade maior aos anal i tos do que a gua. NaTabe la 2 so apresentadas a lguns t ipos de f ib ras comerc ia l i zadas (Werc insk i ,1999).TABELA 2 . T ipos de f ib ras comerc ia l i zadas pe la Supe lco

    Fibra Mecanismo PolaridadeSlica fundida Adsoro -PDMS - 7 Mm Absoro Apolar

    PDMS - 30 pm Absoro ApolarP D M S - 1 0 0 p m Absoro Apolar

    PA - 85 pm Absoro PolarPDMS-DVB - 65 pm Adsoro Bipolar

    C W - D V B - 6 5 p m Adsoro PolarCarboxen-PDMS - 85 pm Adsoro Bipolar

    DVB/Carboxen-PDMS - 55 pm/30 pm Adsoro BipolarC W - T P R H P L C - 6 0 p m Adsoro Polar

    PDMS-DVB HPLC - 50 pm Adsoro BipolarA forma pela qual o recobr imento l igado s l ica fundida, na f ibra,

    determina sua estabi l idade. Existem recobr imentos l igados s f ibras com trst ipos de l igaes: no l igadas qu imicamente ; l igadas qu imicamente e coml igaes cruzadas. As f ib ras com fases no l igadas so apenas f i lmes que

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    recobrem a f ib ra , so estab i l i zadas, mas no contm qua lquer agente que faal igaes cruzadas entre s i e com a f ibra; essas fases no so mui to resistentes aso lven tes, p r inc ipa lmente c lo rados, e tendem a inchar , porm podem res is t i r emalguns so lven tes po la res como metano l e ace ton i t r i la . Essas fases tambmposs uem menor estab i l idade t rmica do que as f ib ras l igadas qu micam ente .

    As f ib ras com fases com l igaes cruzadas possuem agentes quefazem l igaes cruzadas en t re s i , con tendo agentes l igan tes como os grupos vinil.Essa uma fase mais estvel , porm o recobr imento a inda no est l igado f ibrade s l ica fundida. So mais resistentes a solventes do que as f ibras com fases nol igadas e possuem melhor estab i l idade t rmica . As f ib ras com fases l igadascontm agentes que tm l igaes cruzadas como as f ib ras de l igaes cruzadas,porm a d i ferena que as l igaes esto cruzadas entre s i e com a f ibra des l ica fundida. Uma vez que o recobr imento est d i retamente l igado com a f ibra,e las so mais res is ten tes a ma ior par te dos so lven tes o rgn icos e possuem boaestab i l idade t rmica , podendo a t ser enxaguadas com so lven te o rgn icoproduz indo um inchamento mn imo (Werc insk i , 1999) .

    1 .2 .3 . Asp ectos ter icos da SP MEDependo do modo de ext rao empregando a SPME, podem ex is t i r

    t rs formas de equi l br io formado entre as t rs fases: a) a f ibra e a fase aquosa; b)o headspace e a fase aquosa e c) a f ibra e a fase gasosa. O anal i to extrado pelaf ibra o resul tado desse equi l br io entre as fases cont idas dentro do vial.

    Segundo Pawl iszyn (Pawl iszyn , 1997) , no modo headspace, aquant idade de ana l i to (TI), extrada no f i lme poi imr ico da f ibra, pode ser expressape la segu in te equao:

    r VV K (Equao 1)onde:TI = quant idade de anal i to no f i lme poi imr icoCo = concentrao in ic ia l do anal i to na fase aquosaVi = vo lume do f i lme poi imr icoViiq = vo lume da fas e aqu os aV H S = vo lume da fase gasosa

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    K = ki k2ki =coe f ic ien tedepar t iodo anal i to entreof i lme p oi imr icoe a fasegasosak2=coe f ic ien tedepar t iodoanal i to entreaf ase gasosae a faseaquosakl = C1 /C3k2 = C3/C2C l =concen t rao doana l i tonof i lme poi im r icoC 2= concen t raodoana l i tona fase aquosaC3=concen t raodoana l i tonafase gasosaD l =co e f ic ien teded i fusodoana l i tonof i lme poi im r icoD 2=co e f ic ien teded i fusodoanal i tonafase aquos aD3=co e f ic ien teded i fusodoanal i tonafase g asosaA concent rao de anal i to no headspace (C3) d e p e n d e de seu

    potenc ia l qu mico(p), que no es tadode equi l br io deveser o m e sm o em t odasasfases. Desta fo rma,de acordocom a lei de Henry, tem-sea re lao d i reta entreopotenc ia l qu mico (que depende da presso parcia l do anal i to) e a suaconcen t rao em cada uma das f ases componen tes do s is tema conforme asequaes, segundo Pawl iszyn :

    ki = C1/C3 = R T / K F e k2 = C3/C2 = K H / R Tonde:KF=constan tedeHenrydoanal i tono f i lme poi imr icoKH=cons tan tedeHenrydoanal i tonafase aquosaR =cons tan tedos GasesQ u a n d o k2 for re la t ivamente pequeno e o vo lume do headspace for

    m e n o rque o vo lumeda fase aquosa (VHS

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    b) Espessura do f i lme poi imr ico;c) Espessura da fase gasosa ed) Espessura da fase l iqu idaNo caso do HD-SPME um parmetro mu i to impor tan te a ser ava l iado

    a re lao VnsA/nq, onde com a ut i l izao de pequenos V H S(vo lume da fasegasosa) em con jun to com f i lmes po l imr icos com maior espessura aumenta-se aquant idad e d e ana li to (TI) que pode ser extrada pela f ibra.

    No modo d i reto, a quant idade de anal i to (TI ), no f i lme po i imr ico d a f ibrapode ser expressa pe la segu in te equao:r VV K (Equao 2 )KV, V,^

    Uma vez que no ex is te o vo lume do headspace, os parm etrosre lac ionados com os equ i l ib r ios que envo lvem a fase gasosa podem sere l imina dos , na prt ica isso repres enta qu e o v /a/ to ta lm ente pree nch ido pelaamostra no modo d i reto de extrao.

    Tan to no modo headspace com o no mo do d ire to de ext rao, adinmica de extrao segue a 2^. Le i de Fick (Pawl iszyn, 1997), com os per f is deext rao var iando com as cond ies h id rod inmicas - u t il izando ou no ag i tao.No modo d i reto a agi tao afeta d i retamente a extrao.

    A quant idade extrada pelo f i lme poi imr ico ( r i ) , que recobre a f ibra dos is tema SPME, depende do coef ic ien te de par t io (K nas equaes 1 e 2 ) dosanal i tos entre o f i lme poi imr ico e a fase gasosa ou l qu ida, tanto no modoheadspace quanto no modo d i re to .

    O coef ic iente de par t io um parmetro in tr nseco para cada t ipo def i lme po i imr ico e descreve aprox imadamente o g rau de se le t iv idade paraext rao do ana l i to , aumentando a sens ib i l idade em re lao aos ou t roscomponentes da amost ra . A capac idade de ext rao dos ana l i tos depende daespessura do f i lme poi imr ico que afetar d i retamente na sensib i l idade daextrao. Entretanto o aumento da espessura do f i lme (vo lume) acarretar noaumento do tempo de ext rao, po is o p rocesso cont ro lado pe lo coef ic ien te dedi fuso (Di) do anal i to no f i lme poi imr ico (Wercinski , 1999).

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    1.2.4.Ot im izao da s condies de e x t raoA o t imizao do processo de microext rao em fase s l ida , a lm de

    inclu i r a escolha do t ipo de recobr imento e a espessura de f i lme mais adequada,depende do a juste das cond ies exper imenta is que a fe tam o t ranspor te demassa duran te o p rocesso de microext rao.

    Dent re os parmetros mais s ign i f i ca t ivos que aumentam a sens ib i l idadeda SPME esto : tempera tura , t ipos de ag i tao (u l t ra -som ou magnt ica) ,ve loc idade de ag i tao ou po tnc ia de son icao, vo lume de amost ra ,concentrao sal ina (efe i to salting out'), pH do meio (no caso de espc iesion izve is) e tempo de ext rao. O cont ro le desses parmetros ext remamenteimpor tan te para que o p rocesso de SPME possa ser repet i t i vo garan t indo ass im aapl icao prt ica (Pawl iszyn, 1997).

    Embora a microext rao em fase s l ida se ja um processofundamentado no equ i l b r io en t re fases, no p rec iso ob ter a ext rao exaust ivados ana l i tos , a ext rao pode ser empregada sem que o estado de equ i l b r iotenha s ido a lcanado, bastando para tan to padron izar as cond iesexper imenta is .1 .3 .Separao e anl ise

    As tcn icas comuns mais u t i l i zadas para separao de um ana l i to deout ros compostos, em amost ras ambien ta is , so a cromatogra f ia a gs (GC)(Dean , 1998, Dean, 1996, Hoff , 1999) e a cromatograf ia a l qu ido de a l todesempenho (HPLC) (Ba l inova , 1996, B iz iuk , 1996, Dean, 1998, Hogendoorn ,2 0 0 0 , Toml in , 1994) .

    A determinao quant i ta t iva ou qual i ta t iva ocorre atravs de detectoresespec f i cos: F ID , ECD, NPD, FPD e MS u t i l i zados acop lados ao GC e UV e FDacop lados ao HPLC (Dean, 1998, Tadeo, 2000, Teke l , 1996) .1 . 3 . 1 . Cromatograf ia a gs

    A tcn ica de cromatogra f ia se base ia na separao da amost ra porpar t io en t re duas fases. As fases so denominadas, mve l e estac ionr ia . Afase mve l perco la a t ravs da fase estac ionr ia que possu i g rande reasuper f ic ia l . A d i fe rena en t re as duas tcn icas bas icamente est na par t io da

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    amostra, na cromatograf a a gs o anal i to par t ic ionado entre uma fase mvel ,const i tu da por um gs, e a fase estacionr ia que pode ser s l ida ou l qu ida. Nacromatograf a a l qu ido, o anal i to par t ic ionado entre uma fase mvel const i tu dapor um l qu ido e a fase estacionr ia que pode ser s l ida ou l qu ida. O pr incip io omesmo para as duas tcnicas: o anal i to separado pela af in idade re lat iva com afase estacionr ia - quanto maior a af in idade mais os anal i tos so ret idos pela faseestacionr ia.

    Tanto para a cromatograf ia a gs como para a cromatograf ia a l qu ido,para real izar as anl ises preciso um sistema que real ize a deteco do anal i todesejado. Entre os detectores ut i l izados em cromatograf ia a l qu ido, o iJV omais ut i l izado, medindo as var iaes na absorbncia da luz na regio de 190 a350 nm. J os de tecto res FD medem as mudanas de f luorescnc ia emcompr imentos de onda se lec ionados (C i la , 1998) .

    Dentre os detectores ut i l izados em cromatograf ia a gs existem osdetectores se le t ivos (ECD, NPD e FPD) , que possuem a l ta sens ib i l idade adeterminados e lementos e os de tecto res un iversa is (F ID e MS) que podem ser , apr incp io, u t i l izados para qualquer composto.

    Embora o de tecto r ECD se ja o ma is recomendado para an l ise depentac lo ro feno l e o NPD, o ma is recomendado para a an l ise dos herb ic idassimazina e atrazina, neste t rabalho fo i u t i l izada a cromatograf ia a gs acoplada aoespect rmetro de massas.1 .3 .2 . Espectrometr ia de massas

    A espect rometr ia de massas base ia -se no fa to de que um grupocaracter s t ico de ons de d i fe ren tes massa/carga (m/z) , fo rmado quando umamolcu la ion izada sob vcuo. Obtm-se en to um espect ro de massas a t ravsda separao desses ons sendo reg is t rada num gr f ico , com a abundnciare lat iva versus a m/z . Um espect rmetro de massas tem os segu in tescomponentes: uma fon te de ons, um ana l isador de ons, um detector e umsis tema de vcuo.

    Aps o p rocesso de separao rea l izado pe la co luna cromatogr f ica doG C, as molcu las da amost ra so ion izadas na cmara de ion izao, onde soseparadas no quadrupo lo , pe los d i fe ren tes t ipos de massa/carga in te rag indo com

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    OS campos e l t r icos do espect rmetro de massas. Ent re os t ipos de ion izao osmais ut i l izados so a Ionizao por Impacto de Eltrons (El ) e a IonizaoQumica (Cl) .

    Na tcn ica mais comum, ion izao por impacto de e l t rons, asmolcu las so bombardeadas com e l t rons emi t idos por um f i lamento de Rn ioa t ravs da cmara de ion izao; um ion fo rmado sendo que os e l t ronsin te ragem com as molcu las do gs de ar raste do cromatgra fo (He) , fo rmandouma energ ia capaz de levar a mo lcu la a um estado exc i tado com quant idadesuf ic ien te de energ ia , que resu l ta em f ragm entos e le t r icam ente car regados.

    Os f ragmentos fo rmados, de carga pos i t i va , so levados por campose l t ricos da fon te de ons a t os ana l isadores de ma ssa, sendo o qua drupo lo ma isu t i l i zado. Os ons so separados de acordo com sua massa/carga , passando nocentro das quatro barras ci l ndr icas para le las no qual apl icada uma vol tagem.

    Cada on normalmente car rega somente uma carga e l t r ica . Os n ve isgera lmente so em to rno de 10" ' ' a 10 ' 'A, en to os ons fo rmados so levados auma e le t romul t ip l i cadora . Aps a e le t romul t ip l i cadora , os ons passam por umampl i f i cador e le t rn ico ou e lect rmetro . Todo o s is tema mant ido a vcuo, emtorno de 1,3 X10 '^ Pa (10 '^ tor r ), para garan t i r aperformance e um al to vcuo.

    O espect rmetro de massas fo i esco lh ido por ser um detectoruniversal , podendo ser ut i l izado tanto no modo qual i ta t ivo ut i l izando o full-scan,obtendo-se ass im o cromatograma do on to ta l (T IC) ; ' como para quant i f i ca r osf ragmentos esco lh idos pe la re lao m/z (massa/carga) , ob t idos no cromatogramano modo SIM {selected ion monitoring) (Karasek, 1998, Mes sage, 1984) .

    A tcn ica de GC/MS uma fe r ramenta mui to impor tan te na an l ise dee lementos em n ve is t raos, chegando a l im i tes de de teco em n ve is dep icogramas (10" ' ^ g) , serv indo per fe i tamente como tcn ica de separao e an l isecom a u t i l i zao da SPME, que uma tcn ica de ext rao rp ida e fc i l e tem apr incipal vantagem de no ut i l izar so lventes na extrao, sendo favorvel seuacop lamento a espect rometr a de massas, d iminu indo as in te r fe rnc ias dossolventes.

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    2. O B J E T I V O S2 . 1 . Obje t i vos Gera is

    Desenvo lver mtodo ana l t i co mu l t i res duo para de terminao dospest ic idas t r i f lura l ina, s imazina, atrazina, pentaclorofenol , b i fentr ina e permetr inaper tencentes s d i fe ren tes c lasses como: dinitroaniiinas; triazinas; piretrides eorganodorados, u t i li zando microext rao em fase s l ida (SP ME ) e cromatogra f aa gs acop lada a espect rometr a de massas (GC/MS) .

    2.2. Objet ivos Espec f icosOt imizar as cond ies de ext rao da SPME, ava l iando parmetros

    como: esco lha da f ib ra , modo de ext rao, tempo de ext rao, ve loc idade deextrao, efe i to da concentrao sal ina, efe i to do pH e aval iar o efe i to carryover,ap l icando o mtodo proposto em amost ras de gua na tura l .

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    3 . P A R TE E X P E R I M E N TA L3 .1 . R e a g e n t e s e S o l v e n t e s

    Os padres anal t icos foram obt idos do Institute of Organic IndustrialCtiemistry: t r if lural ina se apres enta na forma sl ida de colorao ama rela com99,5% de pureza ; s imazina, slido branco com 99 ,2 % de purez a; at raz ina, sl idobranco com 98,7% de pureza; e bi fent r ina, sl ido branco com 99,5% de pureza; opadro de pentaclorofenol obt ido da Supelco se apresenta na forma sl ida decolorao branca com 99,6%; a c/s-permetr ina obt ida do Laboratory of theGovernment Chemist se apresenta na forma de um sl ido branco e a f rans-permetr ina fo i adquir ida da Riedel-de-Haen em solu o de c ic loexano, a10,1 mg l'\ Solu es estoque na conce ntrao de 1000 mg L' ' foram prepa radasdissolvendo-se os padres em acetoni t r i la (grau HPLC, J. T. Baker) em balesvolumtr icos de 5mL sendo armazenadas a 4 C. Essas solues foram ut i l izadaspara preparar solues padro di ludas e para o spike em gua. A guadeionizada fo i obt ida por um s is tema Mi l l i -Q (Barnstead). O sulfato de sdio(an idro , P.A.), t ratado a 600 C durante 12 horas em mufla, hidrxido de sdio(past i lhas, P.A.) e cido clordr ico (37%) foram adquir idos da Merck.

    Devido al ta sensibi l idade da tcnica SPME-GC/MS, o t rabalho exigiuum procedimento r g ido de l impeza de v idrar ias e ser ingas. A lavagem dasvidrar ias e dos vials fo i efetuada ut i l izando soluo sul focrmica, devidamenteencaminhada para um laboratr io de t ratamento.

    Alm desse procedimento fo i necessr io efetuar as lavagenssemanalmente, para ev i tar as contaminaes que apareceram no ambiente eproveniente dos prpr ios padres estudados.

    Apesar do uso constante de capelas, as v idrar ias eram armazenadassubmersas em metanol em f rasco fechado, no caso dos vials e os balesvo lumt r icos foram secos com N2 (g) e guard ados fe cha dos para evi tar ascontaminaes presentes no prpr io ar do ambiente do laboratr io.

    As micro-ser ingas foram lavadas, com soluo de cido frmico emgua deionizada a 10% com aux l io de ul t ra-som e secadas com N 2 (g) , a cadapreparo de novas solues padro e solues intermedir ias para o estudo daot imizao das condies de ext rao, const ruo de curvas anal t icas, no estudode recuperao e apl icao do mtodo em amostras.

    cowssom]om DF .mmA jjaEAR/sp-PEM

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    3.2 . Ot imizao das condies cromatogrTicasA determinao dos pest ic idas fo i rea l izada em um cromatgra fo a gsacop lado a um espec t rme t ro de massas (GC/MS) , Sh imadzu - mode lo GCMS-

    QP5000 equ ipado com in je to r t ipo split/splitiess . A aqu is i o dos dados ,e fe tuada a t ravs do software Class - 5000, verso 2 .10 . No cromatgra fout i l izou-se coluna capi lar de s l ica fundida com fase estacionr ia de( 5 % fen i l ) -met i lpo l is i loxano - DB-5MS com 30 m de compr imento x 0 ,25 mm dedimetro in terno x 0,25 pm de espessura do f i lme {J&W Scientific), e como gs dearraste. Hl io u l t ra-puro (99,999%).

    O espect rmetro de massas com fon te de ion izao por impacto deeltrons (El - 70 eV) e anal isador de massas - quadrupolo, fo i operado nosm o d o s scan e SIM {selected Ion mo nitoring).3 . 2 . 1 . A jus te das condies c romatogr f icas

    Para o t imizar as cond ies do cromatgra fo a gs e do espect rmetrode massas preparou-se uma so luo mis ta com todos os padres em aceton i t r i lacom concent rao de 25 mg L" \ denominada de so luo mix 25 mg L'\ ondein je tou-se 1 pL desta so luo no mo do scan.

    Foram e fe tuados 19 exper imentos, com a in jeo de uma mis tu ra dospest ic idas na concent rao de 25 mg L'\ onde fo ram ava l iadas d i fe ren tescond ies de tempera tura , de rampa, f luxo , tempera tura de in je to r , tempera turade in ter face e tempo de corr ida.3 .2 .2 . A jus te das condies do espe ct rmet ro de mas sas

    Para o a juste das cond ies do espect rmetro de massas fo ramefe tuados 12 exper imentos, com a in jeo, de 1 pL , de uma mis tu ra dospest ic idas na concent rao de 25 mg L" \ onde fo ram ava l iados d i fe ren tescond ies d e tenso da e le t romul t ip l icadora e tempos de scan .Para o estudo no modo SIM, os f ragmentos de massa u t i l i zados emcada mtod o esto re lac ionados na Tabe la 3 , apresen tada a segu i r.

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    TABELA 3 . Fragmentos de massa u t i l i zados para quant i f i cao no modo SIMAnal i to Massas se lec ionadas (m/z)

    Trif lural ina 3 0 6 * - 26 4 - 307S i m a z i n a 2 0 1 * - 2 0 3 - 1 8 6Atraz ina 2 0 0 * - 2 1 5 - 2 1 7

    Pentac lo ro feno l 2 6 6 * - 26 4 - 26 8Bi fentr ina 1 8 1 * - 1 8 2 - 1 6 5

    c/s-Permetrina 1 8 3 * - 1 8 4 - 1 6 3frans-Permetrina 1 8 3 * - 1 8 4 - 1 6 3

    * fragmentos utilizados para quantificao; dem ais utilizados para c on fim a o

    3 .3 . SPME3 . 3 . 1 . Proced imento

    As so lues fo ram preparadas a par t i r da ad io de a l quotas deso lues com concent raes conhecidas dos pest ic idas em gua de ion izada,onde o pH fo i a justado para 3,00 com cido clor dr ico 5 mol L ' ' e h idrxido desdio 5 mol L ' ' e a concentrao inica fo i a justada com soluo de sul fa to desd io a 20% (m/v ) . Fo i u t i l i zado um vo lume de 4 .500 pL de gua de ion izada emv ia l mbar de 4 mL (com capacidade de 4 ,7 mL) , com ag i tao constan te de 900rpm, fechado com um septo de s i l i cone/PTFE. A f ib ra , p rev iamente cond ic ionadano in jetor do cromatgrafo, fo i exposta na fase aquosa por 30 minutos atempera tura ambien te ( -25 C) onde ocor reu a adsoro dos ana l i tos na f ib ra .Aps a extrao a f ibra fo i inser ida d i retamente no in jetor do cromatgrafo ondeocorreu a desoro dos anal i tos a 260 C, durante 5 minutos.

    3.3.2. Fibras ut i l izadasForam ut i l izados quatro t ipos de f ibra, com di ferentes recobr imentos

    po l imr icos: PDMS, (po l id imet i l s i loxano) , CAR/PDMS {carboxenlpol id imet i ls i loxano), CW/DVB, (carowax/d iv in i lbenzeno) e PA (pol iacr i la to) , todasda Supe lco . As descr ies das f ib ras esto na Tabe la 4 . An tes do uso , as f ib rasfo ram cond ic ionadas no in je to r do cromatgra fo de acordo com tempo e

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    tempera tura recomendados pe lo fabr ican te . O cond ic ionamento fo i rea l izado, coma v lvu la de spiit aber ta , para reduz i r con taminao da co luna com osangramento da f ib ra e para remover con taminantes que possam causar ru idosna l inha ba se o u a oconrncia de ar tefatos.TA BE LA 4 . Descr io das f ib ras u t il izadas no t raba lho

    Tipo der eco b r i m en toda f ib raEstab i l idaded orecobr imento

    T em p er a tu r amxima ( "C)T em p er a tu r a d eco n c i d i o n am en to(C) Polar idade

    PDMS100pm Nao ligada 280 250 ApolarCAR/PDMS

    75pm Ligaescruzadas 340 280 BipolarCW/DVB

    65pm Ligaescruzadas 260 250 PolarPA

    85pm Ligaescruzadas 320 300 Polar

    3.3 .3 . Ot imizao das condies de extraoPara serem obt idas as melhores cond ies de ext rao, que a fe tam

    di re tamente na sens ib i l idade do mtodo, fo ram ava l iados os segu in tesparmetros: t ipo de f ibra, modo de extrao, tempo de extrao, agi tao, efe i toda concentrao sal ina e efe i to do pH.3 .3 .3 . 1 . Escolha do t ipo de f ibra e modo de extrao

    Para a escolha do melhor t ipo de f ibra foram efetuados ensaios nom o d o sean, com as f i b ras PDMS, CAR/PDMS, CW/DVB e PA em so lues ondefo i ad ic ionado uma quant idade conhecida dos pest ic idas em gua de ion izada.

    Foram rea l izadas ext raes no modo d i re to e no modo headspaceut i l i zando as quat ro f ib ras, em so lues com o spike dos pest ic idas, sob ag i taoconstan te (aprox imadamente 900 rpm) , tempera tura ambien te e tempo deextrao de 15 minutos. No modo d i reto, a f ibra fo i inser ida na fase l qu ida daamost ra (4 mL) , p rx imo parede do vial para ev i tar a regio centra l onde

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    fo rmado um vr t ice dev ido ag i tao. Para o modo headspace o vo lu m e fo ireduzido metade e a f ibra fo i inser ida na fase gasosa da amostra, na regiocentra l dovial.3.3 .3 .2 . Tempo de extrao

    Um a vez de f in idos o t ipo de f ib ra e o modo de ext rao, de terminou-seo tempo de extrao entre os anal i tos na fase aquosa e a f ibra. Para este estudofo i u t i l i zada uma so luo aquosa contendo os pest ic idas em gua de ion izada,ext ra dos com temp os en t re 5 e 90 minu tos, sob ag i tao c onstan te .3.3 .3 .3 . Velocidade de agi tao

    A quant idade de ana l i to ext ra do depende da ve loc idade no qua l oprocesso de SPME a lcana o equ i l b r io a t ravs da razo de t ransfernc ia demassa da fase aquosa para a f ib ra . Usua lmente essa t ransfernc ia de massapode ser me lhorada a t ravs da ag i tao (Lambropou lou , 2000) . A ext rao to rna-se ef ic iente ut i l izando-se a agi tao e ut i l izada para faci l i tar o t ranspor te demassa en t re a fase aquosa e a f ib ra (Pawl iszyn , 1997) . A melhor ve loc idade deag i tao fo i de terminada u t i l i zando uma so luo aquosa dos pest ic idasanal isados em gua deionizada com a f ibra de PA, imerso d i reta na fase l qu idada am ost ra por 30 minu tos, com ve loc idad e de ag i tao en t re 150 e 900 rpm.3.3 .3 .4 . Efe i to da concentrao sa l i n a

    A sens ib i l idade do mtodo de ext rao f reqentemente aumenta napresena de sa l na so luo; aumentando a concent rao in ica da fase aquosa,os anal i tos so conduzidos da soluo para a f ibra devido ao efe i to salting out.Para a de terminao da concent rao sa l ina idea l u t i l i za ram-se concent raes de0% , 1 % , 5% 10% , 15% e 20 % de Na2S0 4em so luo aquosa dos pes t ic idas emgua de ion izada, sob ag i tao constan te e ext rao com f ib ra de PA, duran te30 minu tos no modo d i re to .

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    3.3.3.5. Efei to do pHPara compostos com grupamentos c idos ou bs icos, o mtodo de

    ext rao para amost ras aquosas no modo d i re to pode ser um fa to r compl icadordevido a l ta af in idade do anal i to com a matr iz. Para aval iar essa si tuaoestudou-se a in f luncia do pH da matr iz (Pawl iszyn, 1997) no processo de SPVIE.

    A determinao do pH ideal fo i real izada ut i l izando pH de 2 a 7 emso luo aquosa dos pest ic idas em gua de ion izada, u t i l i zando a f ib ra de PA(85 pm) , duran te 30 minu tos no modo d i re to , com 900 rpm de ag i tao emtempera tura ambien te .3.3 .4 . Curvas anal t icas e l imi te de deteco

    Com o mtodo anal t ico def in ido, foram in jetadas d i ferentes fa ixas deconcent raes d iv id idas en t re os n ve is 1 a 6 (N1 SPME a N6 SPME), para ospest ic idas estudados e de terminados os l im i tes de de teco (Karasek, 1998) paraos compostos.

    O procedimento ut i l izando a SPME fo i e fetuado em tr ip l icata para ascurvas anal t icas e para a determinao dos l imi tes de deteco.

    As concent raes u t i l i zadas para a const ruo das curvas ana l t i casso apresentadas na Tabe la 5 .TABELA 5 . Concent raes u t i l i zadas nas curvas ana l t i cas

    Concentrao em pg L" 'C o m p o s t o s NI N2 N3 N4 N5 N6S P M E S P M E S P M E S P M E S P M E S P M ETri f lural ina 0,17 0,34 0,69 1,38 2,87 5,16Simaz ina 0,30 0,60 1,20 2,40 5 ,00 9 ,00Atraz ina 0,29 0,59 1,17 2,35 4,89 8,80

    Pentaclorofenol 0,13 0,25 0,51 1,01 2,11 3,80Bifentr ina 0,12 0,25 0,49 0,98 2,04 3,68c/s-Permetr ina 0,12 0,25 0,49 0,98 2,04 3,68

    f rans-Permetr ina 0,13 0.27 0,54 1,08 2,24 4,04

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    3.3.5. Efei to carryoverNa tcn ica de SPME, uma quant idade s ign i f i ca t iva dos ana l i tosf reqentemente permanece adsorv ida na f ib ra mesmo aps a desoro no in je to r

    do cromatgra fo a gs. Esse prob lema toma-se mais g rave ao e fe tuarem-sean l ises de com postos de ba ixa vo la ti lidade ou com postos c om a l ta a f in idade pe laf ibra (Pawl iszyn, 1997).

    Para este estudo foram ut i l izados pontos in termedir ios da curva dere fe rnc ia , os n ve is 3 e 5 (N3 SPME e N5 SPME). A ext rao fo i e fe tuada com ametodologia ot imizada, sendo que a desoro tota l fo i aval iada por meio dein jees seqencia is e consecut ivas para uma n ica e tapa de ext rao. Essasin jees, chamadas de carryover, ind icam a porcentagem de mas sa a indaadsorv ida na f ibra, representada pela rea obt ida pelo cromatograma. O efe i tocarryover representa a desoro incom ple ta da f ib ra e tamb m conhecido com o"efe i to memr ia" (Wercinski , 1999).3.3 .6 . Recuperao do mtodo

    Foram ut i l izados trs nve is de concentrao para o estudo derecuperao do mtodo ana l t i co p roposto . O n ve l 1 (N I recuperao) representao dobro da concentrao do l imi te de deteco para a t r i f lura l ina e simazina, paraa atrazina representa uma vez e meia o LD, para a b i fentr ina, c/s-permetr ina,f rans-permetr ina e o pentaclorofenol so os prpr ios va lores do LD. O nvel 2 (N2recuperao) exatamente o t r ip lo do valor do NI recuperao e o nve l 3 (N3recuperao) , representa um aumento de nove vezes o n ve l 1 , os n ve is soapresentado s na Tabe la 1 1 . 0 estudo fo i rea l izado in je tando-se a am ost ra c incoveze s em d ias d i fe ren tes.3 .3 .7 . Ap l icao em amo st ras

    O mtodo fo i ap l icado em uma amost ra de gua bru ta co le tada nomu nic p io de Can an ia , no Rio I tap i tangu i , das s i f i ca da com o corpo d agu a deClasse 2 e rea l izou-se tamb m spike dos pest ic idas estudados nessa amost ra .

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    4 . R ES U L T A D O S E D ISC U SS O4 . 1 . Ot im izao das condies c romatogr f icas4 . 1 . 1 . A j u s t e d a s c o n d i e s c r o m a t o g r f i c a sForam efetuados 19 exper imentos, com a in jeo da mistura dospadres, onde ava l ia ram-se d i fe ren tes cond ies de tempera tura , rampa,temperatura do in jetor , temperatura da in ter face, f luxo e tempo de corr ida; osresu l tados so apresentado s na Tabe la 6 .TABELA 6 . Cond ies cromatogr f icas u t i l i zadas

    E x p e r i m e n t o t i (C) C C / m in ) r2C C / m in ) injetor(C) Inter face(C) F l uxo( m U m i n )T e m p o d ecor r ida(min)

    1 4 0 4 0 7 0 3 0 3 1 0 2 5 0 2 4 0 1 1 5 , 2 52 4 0 4 0 1 1 0 3 0 3 1 0 2 5 0 2 4 0 1 1 4 , 9 23 4 0 4 0 1 5 0 3 0 3 1 0 2 5 0 2 4 0 1 1 4 , 5 84 4 0 4 0 7 0 4 0 3 1 0 2 5 0 2 4 0 1 1 3 , 2 56 4 0 4 0 7 0 2 0 3 1 0 2 5 0 2 4 0 1 3 1 , 2 56 4 0 4 0 7 0 1 0 3 1 0 2 5 0 2 4 0 1 3 1 , 2 57 4 0 4 0 7 0 5 3 1 0 2 5 0 2 4 0 1 5 5 , 2 58 4 0 4 0 7 0 1 0 2 7 5 2 5 0 2 4 0 1 2 7 , 7 59 4 0 4 0 7 0 1 0 2 9 5 2 5 0 2 4 0 1 2 9 , 7 5

    1 0 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 2 4 0 1 3 2 , 7 51 1 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 1 9 0 2 4 0 1 3 2 , 7 51 2 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 3 1 0 2 4 0 1 3 2 , 7 51 3 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 2 0 0 1 3 2 , 7 51 4 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 2 8 0 1 3 2 , 7 51 5 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 3 2 0 1 3 2 , 7 51 6 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 3 2 0 0 , 8 3 2 , 7 51 7 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 3 2 0 1,2 3 2 , 7 51 8 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 3 2 0 2 3 2 , 7 51 9 4 0 4 0 7 0 1 0 3 2 5 2 5 0 3 2 0 1 3 2 , 7 5

    TENSO DO DETECTOR = 1,6 KV;Scan=0,5S;Range=45- 4 5 0 ;Threshold =1000;Split =1:30;VOLUME DE INJEO = 1 |jL;PADRO INJETADO = MIX 25 MG

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    Os cr i tr ios para a escolha das melhores condies, para ocromatgra fo a gs como para o espect rmetro de massas, fo ram o estudo dareso luo de p icos, que se apresentaram mui to p rx imos dev ido s co-e lu ies,dos compostos s imazina , a t raz ina , c /s-permetr ina e f rans-permetr ina ; e aaval iao da in tensidade dos p icos, que apresentaram menor sensib i l idade para atr i f lura l ina e simazina atravs das reas dos mesmos.

    Na Tabe la 7 apresenta-se os va lo res ca lcu lados para a reso luo(Karasek, 1998) dos compostos s imazina /a t raz ina e c /s-permetr ina / f rans-permetr ina e as reas dos p icos dos compostos t r i f lu ra l ina e s imazina estudadospara ava l ia r as cond ies do crom atgra fo a gs.TABE1_A 7. Resoluo dos compostos simazina/atrazina e c/s-permetr ina/ f rans-permetr ina, reas dos p icos dos compostos t r i f lura l ina e simazina etempo tota l de anl ise.

    Compostos SMZ/ATZ cis/trans-PER TFL SMZ TempoExperimentos resoluo reas corrida (min)1 co-eluio 0,976 674.576 co-eluio 15,25

    2 co-eluio 0,947 736.93 9 co-eluio 14,923 co-eluio 1,008 745.4 24 co-eluio 14,584 co-eluio 0,960 279.881 co-eluio 13,255 0,552 1.128 823.135 1.306.267 31,256 0,962 1,034 665.527 1.066.541 31,257 1,349 2,302 634.033 1.157.040 55.258 0,967 1,326 574.211 1.087.424 27,759 1.040 0,833 976.257 1.570.288 29,7510 1,029 1,298 703.549 1.319.597 32,7511 0.979 1,281 299.674 567.481 32,7512 0.953 1,260 350.874 808.961 32,7513 0.937 1,320 238.365 476.969 32,7514 0,958 1,267 616.957 1.003.690 32,7515 0,995 1,183 1.194.235 1.644.426 32.7516 0,890 1,200 404.105 917.235 32,7517 1.074 1,292 555.978 1.287470 32.7518 co-eluio 1,250 1.167.671 2.273.388 32,7519 1,005 1,230 1.258.974 1.725.245 32.75

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    O mtodo cons is te em 3 tempera turas com duas rampas. Atem pera tura 1 fo i fixada e m 4 0 C.

    Para a esco lha da tempera tura 2 fo ram comparados os exper imentos 1a 3; embora a resoluo dos p icos de simazina e atrazina e a rea da tr i f lura l inarepresentados no exper imento 3 , tenham apresentado um va lo r ma ior do que oexper imento 1 , o mesmo fo i esco lh ido por apresentar me lhor separao dos p icosde c /s-permetr ina e f rans-permetr ina , v is to que os componentes s imazina eatrazina sofreram co-e lu io.

    Para esco lha do melhor va lo r para a rampa 2 , fo ram comparados osva lo res dos exper imentos 1 e de 3 a 7 . Apesar do exper imento 7 te r apresentadoos maiores va lo res de reso luo tan to para s imazina /a t raz ina com o parac/s/ rans-permetr ina, o tempo tota l de corr ida apresentou-se mui to extensopor tanto o exper imento 6 fo i escolh ido como o melhor .

    Em re lao aos exper imentos 8 a 10, ver i f icou-se que o pr imeiroapresentou o ma ior va lo r de reso luo para c /s / f rans-permetr ina , mas tambmmenor va lo r de rea para a tr if lu ra lina . Ob servou-se tam bm que o exper ime nto 9apresentou o maior va lor de rea para a t r i f lura l ina, porm, como as resoluesda s imazina /a t raz ina nos exper imentos 9 e 10 apresentaram va lo res p rx imos eno exper imento 10 o valor de resoluo da c/s/ f rans-permetr ina fo i maior , optou-se pe la esco lha do exper imento 10 .

    Para a ava l iao da melhor tempera tura do in je to r fo ram comparadosos resul tados das in jees dos exper imentos 10 a 12. O exper imento 10 fo inovamente esco lh ido por apresentar os ma iores va lo res de reso luo paras imazina /a t raz ina e c /s / f rans-permetr ina ass im como as maiores reas paratr if lura lina e sima zina.

    Os exper imentos 13 a 15 foram efetuados para aval iar a melhortempera tura da in te r face . O exper imento 15 fo i o que apresentou os melhoresvalores de rea para t r i f lura l ina e simazina e maior va lor de resoluo para as imazina /a t raz ina .

    A aval iao da in f luencia do f luxo da coluna fo i real izada atravs dosexper imentos 15 a 18 . O exper imento 15 fo i o que apresentou melhoresresul tados com maiores valores de rea para t r i f lura l ina e simazina, uma vez quea rea maior da s imazina apresentada no exper imento 18 se deve ao fa to deex is t i r uma co-e lu io da s imazina com a a t raz ina . Tambm fo i observado que os

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    valores de resoluo da simazina/atrazina e c/s/ rans-permetr ina so maiores noexper imento 17, entretanto a rea da tr i f lura l ina prat icamente a metade do valorde rea da tr i f lura l ina no exper imento 15.

    Efe tuou-se en to um novo exper imento , de nmero 19 , com todos osparmetros de f in idos an ter io rmente . Comparou-se este novo exper imento com oexper imento 10 onde a n ica d i fe rena fo i a tempera tura da in te r face . Observou-se que apesar do valor de rea da tr i f lura l ina no exper imento 19 ser quase odobro do va lo r apresentado no exper imento 10 , este apresentou melhor va lo r derea para a s imazina e ma iores va lo res de reso luo para s imazina /a t raz ina ec/s/ rans-permetr ina.

    Fixadas as cond ies para o cromatgra fo a gs, fo ram estudadosd i fe ren tes tenses e tempos de sean para aval lar o melhor mtodo de anl ise aser u t i l i zado para os compostos estudados.4 . 1 .2 . A juste das condies do espect rmet ro de m assas

    Para o a juste das cond ies do espect rmetro de massas e fe tuaram-se 12 exper imentos, most rados na Tabe la 8 , nos qua is fo ram ava l iadas d i fe ren tescond ies de tenso do de tecto r e tempos de sean.

    Na Tabe la 9 so apresentados os va lo res das reas dos p icos doscompostos t r i f lura l ina e simazina estudados ut i l izando d i ferentes valores detenso e tempo de sean para ava l ia r as cond ies do espect rmetro de massas.

    Foram testados os valores de tenso 1,3; 1 ,6 e 1,9 kV e os tempos desean 0 ,1 ; 0,5 e 1,0 s. De acord o com o s resul tad os das reas da tr i f lura l ina,l i s tados na Tabe la 9 , observa-se que as reas aumentam de acordo com oaumento de tenso do de tecto r , caracter izando um aumento na sens ib i l idade doequ ipamen to .

    Apesar da tenso do de tecto r ma is e levada, 1 ,9 kV, apresentar ma iorsens ib i l idade os cromatogramas ob t idos most ram uma e levao na l inha base.

    Em re lao aos tempos de sean, observou-se que d iminu indo o tempoh um aumento no sinal / ru do na l inha base. Ao contrr io , a sensib i l idade d iminuicom o aumen to do tempo de sean, e a l inha base torna-se mais ret i l nea.

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    TABELA 8 . Cond ies u t i l i zadas no espect rmetro de massas

    Experimento ti(C) ri(C/min) (C/min) t3(C) InjetorCO InterfaceCC) Tenso scan(s)1 40 40 70 10 325 250 240 1,3 0,12 40 40 70 10 325 250 240 1,3 0,53 40 40 70 10 325 250 240 1,3 14 40 40 70 10 325 250 240 1,6 0,15 40 40 70 10 325 250 240 1,6 0,56 40 40 70 10 325 250 240 1,6 17 40 40 70 10 325 250 240 1,9 0,18 40 40 70 10 325 250 240 1,9 0,59 40 4 0 70 10 325 250 240 1,9 110 4 0 40 70 10 325 250 240 1,6 0,511 40 40 70 10 325 250 240 1,6 0,512 40 40 70 10 325 250 240 1,6 0,5

    Range = 45 - 450; exceto experimento 11 = 30 - 450; experimento 12 = 42 - 450;Split = 1:30;Fluxo = 1 mL min"';Volume de injeo = 1 pL;Padro injetado = mix 25 mg L'';Threshold = 1000; exceto experimento 10 = 500;Tempo de corrida = 32,75 minCom parand o-se os exper imentos 1 a 9 ver i fi ca -se que onde fo i u t il izada

    a tenso de 1,3 kV os valores de rea obt idos foram mui to baixos para atr i f lura l ina e simazina, ao contrr io dos exper imentos onde a tenso 1,9 kV fo iu t i l i zada, que apresentaram va lo res a l tos com um aumento na l inha base, sendopor tan to , descar tados. Tambm foram descar tados os exper imentos com tempode scan de 0,1 e 1,0 s, pelo aumento de rudo de fundo e perda de sensib i l idade,respect ivamente , op tando-se pe lo tempo in tenned ir io de 0 ,5 s .

    O exper imento 5 fo i repet ido var iando-se ou t ras cond ies. Noexper imento 10 d iminu i -se o va lo r de threshold de 1000 para 500 , que resu l touem um va lo r de rea menor para a s imazina , sendo aprox imadamente a metadeda rea do exper imento 5. No exper imento 11 o valor de threshold fo i re tomadopara 1000 e aumentou-se o range de massa para 30-450 m/z.

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    TA BE LA 9 . rea s dos p icos dos com postos t r if lu ra l ina e s imazina e tenso dodetector

    Exp er i m en to sT F L S M Z

    reas sean(s)Tenso doDetector

    (kV)1 27.998 99.798 0,12 22.145 89.532 0,5 1 33 25.060 110.960 1,04 928.774 1.699.343 0,15 510.767 1.154.129 0,5 1.66 277.287 703.441 1,07 3.204.473 5.605.855 0,1a 2.215.439 3.413.690 0,5 1,99 2.453.155 3.908.946 1,0

    10 622.043 791.139 0,511 1.276.187 1.891.720 0,5 1.612 448.523 1.048.290 0,5

    F ina lmente a me lhor cond io fo i es tabe lec ida no exper imento 12 , como valor do threshold de 1000 e o range de 42-450 m/z, uma vez que com umrange maior , os espectros cont inham fragmentos do solvente (acetoni t r i la) , osqua is no so in te ressantes ao mtodo.

    De acordo com o estudo rea l izado u t i l i zando d i fe ren tes cond ies dean l ise , os me lhores resu l tados em re lao separao dos componentes fo i oexper imento 19 para as var ive is cromatogr f icas e o exper imento 12 , para odesempenho do espect rmetro de massas.

    Ot imizadas as cond ies de an l ise , o exper imento 12 fo i esco lh idocomo o melhor mtodo e a par t i r deste, fo i desenvolv ido o mtodo cromatogrf icopara separao dos componentes e para a de terminao das fa ixas l ineares doscompos tos es tudados .

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    4 . 1 . 3 . C o n d i e s o t i m i za d a s p a r a o G C / M SAs de terminaes fo ram e fe tuadas u t i l i zando-se um GC-MS com in je to r

    t ipo split/splitess a 26 0 C. A tem pe ratu ra da inte rface foi de 240 C e foi u t i l izadohl io como gs de arraste com f luxo de 0,8 mL min" ' . O tempo de splitiess foi de5 minutos. O forno foi ut i l izado na temperatura inicial de 40 C, durante 5 minutos,programado para 70 C em uma razo de 40 C/min e de 70 C a 325 C na razode 10 C/min, mantendo a temperatura de 325 C por 5 minutos.

    A aquisio do sinal fo i e fetuada tanto nos modos full sean e SIMempregando-se impacto e le t rn ico . A tenso da e le t romul t ip l i cadora empregadano modo full sean fo i de 1,6 kV e de 2,50 kV no modo SIM.4 .2 . S P M E4 , 2 . 1 . O t i m i z a o d a s c o n d i e s d e e x t r a o4 .2 .1 .1= Esco lha do t i po de f i b ra e modo de ex t rao

    Na FIGURA 10 so apresentados os compor tamentos dos d i fe ren test ipos de f ibra, com as extraes no modo d i reto e no modo headspace em re lao rea dos anal i tos estudados.A f ib ra que apresentou o me lhor desempenho fo i a de PA, 85 pm, nomodo d i reto, onde foram obt idas as melhores respostas para pentaclorofenol eatrazina, a lm de boas respostas para b i fentr ina e c/s-permetr ina.

    COWSSQ NAClOf^L DUQANUCLAR/SP-fPEM'

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    3 7

    1'1100 200 300 400 500 600 700

    Velocidade de Agitao (rpm)800 900 1000

    B Bifentrinao cis-PermetrinaA trans-PermetrIna Trifluralina

    PentaclorofenolO Simazina> Atrazina

    FIG UR A 12. In f lunc ia da ve loc idade de ag i tao na ext rao, co madio dos pest ic idas em gua de ion izada, ext ra dos duran te30 minutos com f ibra de PA e temperatura ambiente (25 C). Tr i f lura l ina,0,13 pg L"^ Simazina, 2,18 pg L"' ' ; Atrazina, 1,03 pg L"\Pentaclorofenol , 5 ,07 pg L '^ Bi fentr ina, 0,09 pg L '^ c/s-Permetr ina,0,10 pg L"^ f rans-Permetr ina 0,10 pg L"^

    4.2 .1 .4 .Efe l to da concentrao sal inaA in f lunc ia da concent rao in ica fo i de tenn inada empregando-se a

    f ib ra de PA no modo d i re to com tempo de ext rao em 30 minu tos e ve loc idadede ag i tao de 900 rpm. Os resu l tados ob t idos so apresentados na F IGURA 13.Dos compostos ana l isados a t r i f lu ra l ina apresentou um compor tamento to ta lmenteoposto ao s dema is ; tendo-s e ob t ido o ma ior va lo r de rea sem a ad io de s u l fa tode sdio. J os p i retr ides apresentaram um comportamento pecul iar para o per f i lde extrao com a presena de um mnimo ao redor de 5% de sal . Os per f is deext rao para a t raz ina e s imazina fo ram pouco a fe tados com a var iao daconcent rao sa l ina , enquanto que o per f i l do pentac lo ro feno l aumentou com oaumento da concent rao sa l ina . Para os estudos segu in tes fo i ado tada aconcent rao de 20% m/v de Na2S04.

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    4 0

    1000000-800000-600000-400000-

    8000000-6000000-4000000-2000000-

    0-

    D

    aBO

    I I

    B

    O

    OAV

    Q

    96 10 15

    Concentrao Na^SO^ (%m/v)20

    BifentrinaO cis-PermetrinaA trans-PermetrinaV Trifluralina

    O PentaclorofenolO Simaz ina9 Atrazina

    FIGURA 13. Efe i to da concent rao sa l ina na ext rao com ad io dospest ic idas em gua de ion izada, ext ra dos duran te 30 minu tos com f ib rade PA, sob ag i tao constan te de 900 rpm e tempera tura ambien te(25 C). Tr i f lural ina 0,13 pg L"' ' ; Simazina, 2,18 pg L'^ Atrazina,1,03 pg L' '"; Pentaclorofenol, 5,07 pg L'^ Bifentrina, 0,09 pg L"' ' ;c /s-Permetr ina, 0,10 pg L '^ f rans-Permetr ina 0,10 pg L"^

    4.2 .1 .5 . Efe i to do pHA in f lunc ia do pH fo i de terminada empregando-se a f ib ra de PA no

    modo d i re to com tempo de ext rao em 30 minu tos, ve loc idade de ag i tao de900rpm e concent rao sa l ina de 20% m/v de Na2S04. Os resu l tados ob t idos soapresentados na F IGURA 14. Pode ser observado que o pentac lo ro feno l , porpossuir grupamentos protonaveis, fo i o pest ic ida mais in f luenciado pela var iaodo pH. Os ou t ros compostos apresentaram uma var iao mn ima en t re osd i fe ren tes va lo res de pH. Embora o me lhor va lo r de rea tenha s ido com o pH=2para o pentac lo ro feno l e o pH=4 tenha s ido um pouco melhor do que o pH=3 paraos pest ic idas t r i f lura l ina, b i fentr ina, c/s-permetr ina e f rans-permetr ina, o pH=3 fo iescolh ido para ser ut i l izado no mtodo anal t ico por apresentar um valor de reamelhor que o pH=4 (20% menor que a rea do pH=2) para o pentac lo ro feno l , umavez que o pH=2 pode, a longo prazo, ser pre judic ia l f ibra de PA.

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    4 1

    21000000-18000000-15000000-12000000-9000000-6000000-3000000-

    0- B Pentaclorofenol4 5

    RH

    SOOOOO

    300000-200000-

    D

    a o

    B0 0 O 0

    OZA # ^ AZ BOA

    VeO

    Bfentnacis-Permetrinatrans-PernnetrinaTrifluralinaAtrazinaSimazinaO 0 5 o oI2 3 14 ' 15 6 7RH

    FIGURA 14. Efei to do pH na ex t rao com ad io dos pest ic idas emgua deionizada, ext rados durante 30 m inutos com f ibra de PA, sobagi tao constante de 900 rpm, concent rao sa l ina de 20% m/v deNa2S04 e temperatura ambiente (25 C). Tr i f lural ina, 0,13 pg L ^Simaz ina, 2,18 pg L''; A t raz ina, 1,03 pg L ''; Pentac loro feno l ,5,07 pg L B i fent r ina, 0,09 pg L ''; c /s-Permetr ina, 0,10 pg L ^frans-Permetrina0,10 pg L

    Portando o mtodo analtico proposto foi definido com as seguintescondies: fibra de PA de 85 pm; volume de amostra 4 mL; extrao no mododireto; tempo de extrao de 30