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Gestão deMateriais
Dá
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Fundação Escola Nacional de Administração Pública
PGleisson Cardoso Rubin
D Fmçã P Maria Stela Reis
D Dvvm G Paulo Marques
D Cmçã PqMarizaura Reis de Souza Camões
D Gã ICassiano de Souza Alves
© Enap, 2015Enap Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Comunicação e PesquisaSAIS – Área 2-A – 70610-900 — Brasília, DF
Telefone: (61) 2020 3096 – Fax: (61) 2020 3178
E: Marizaura Reis de Souza Camões – C-G Pgm C-çã: M Sô M Bã – C-G Cmçã Eçã:Janaína Cordeiro de Morais Santos – Rvã: Renata Fernandes Mourão; Roberto Carlos
Ribeiro Araújo e Simonne Maria de Amorim Fernandes – Rvã gá: Ana Carla G. Car-doso – Eçã Eô: Daniel Dino – Pj gá C: Alice Maria Silva Prina
A õ uçã ã xuv ()autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista da Escola Nacional deAçã P (E). É uçã x , qu f. Ruçõ ã .
F gá: Equipe da Biblioteca Graciliano Ramos - Enap
F333g Fenili, Renato Ribeiro
Gestão de Materiais / Renato Ribeiro Fenili; revisor Ciro Campos Christo
Fernandes. -- Brasília: ENAP, 2015.
162 . : . -- (E Dá)
1. Administração Pública — Brasil. 2. Gestão de Materiais. I. Título.
CDU 35.073.532
Fh gá qu B G R - E
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Sumário
Introdução ..................................................................................................................... 7
Capítulo 1 - Conceitos Iniciais
1. Tipos de recursos nas organizações ......................................................................... 11
2. Conceito de recurso material e patrimonial ............................................................ 133. Ov gã ógã ............................................ 14
4. Av gã u ............................................. 16
5. Relação da área de gestão de materiais com as demais áreas organizacionais ...... 17
6. A estruturação da área de gestão de materiais no setor público: Sisg e Siasg ........ 19
Cpítuo 2 - Ccção de Mte
1. Au çã ..................................................... 23
1.1. Au çã ............................................................ 23
1.2. E çã ................................................................. 24
2. T (u é) çã .................................................... 26
2.1. Possibilidade de fazer ou comprar ................................................................... 26
2.2. Por demanda .................................................................................................... 27
2.3. Por aplicação na organização ........................................................................... 27
2.4. Por periculosidade ............................................................................................ 28
2.5. Por perecibilidade ............................................................................................ 28
2.6. P â – çã XYZ ........................................... 29
2.7. P v – çã ABC .................................................... 30
2.8. Material permanente versus material de consumo ......................................... 33
Capítulo 3 - A Gestão de Estoques
1. Conceito de estoque ................................................................................................ 37
2. Razões para a manutenção de estoques ................................................................. 38
3. Os custos de estoques ............................................................................................. 40
3.1. Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio ........................ 40
3.2. Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio ...................... 41
3.3. Custos independentes do nível do estoque médio .......................................... 42
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4. Métodos de previsão da demanda .......................................................................... 43
4.1. Mé í ............................................................................... 44
4.2. Mé é é u é óv ............................................ 44
4.3. Método da média ponderada .......................................................................... 45
4.4. Mé é óv x ................................. 45
4.5. Método dos mínimos quadrados ..................................................................... 46
5. Sistemas de reposição de estoque .......................................................................... 47
5.1. Dimensionamento do estoque de segurança ................................................... 48
5.2. O çã u ..................................................................... 50
5.3. O çã ó .................................................................... 53
ESTUDO DE CASO 1: SUPRIMENTO DE ESTOQUE I ...................................................... 59
Estudo de caso I: pontos principais ............................................................................. 60
6. Indicadores relacionados a estoques ...................................................................... 656.1. Nível de serviço ................................................................................................ 65
6.2. Giro de estoque ................................................................................................ 66
6.3. Cobertura de estoque ...................................................................................... 67
7. Métodos de avaliação de estoques ......................................................................... 69
7.1. Custo médio ..................................................................................................... 69
7.2. PEPS ou FIFO..................................................................................................... 70
7.3. UEPS ou LIFO .................................................................................................... 71
8. Just in Time e Kanban .............................................................................................. 73
8.1. É possível o emprego Just in Time no setor público? ....................................... 75
ESTUDO DE CASO 2: SUPRIMENTO DE ESTOQUE II ..................................................... 77
Estudo de caso II: pontos principais ............................................................................ 78
Capítulo 4 - Compras
1. Au u gã ..................................... 83
2. A função compras .................................................................................................... 85
3. O Ciclo de Compras ................................................................................................. 86
4. A estrutura do setor de compras ............................................................................. 88
5. Negociação com fornecedores ................................................................................ 91
6. O ............................................................................................. 94
7. C ógã ................................................................................... 95
7.1. Noções gerais ................................................................................................... 95
7.2. Modalidades de licitação .................................................................................. 95
7.3. Relação entre o objeto de licitação e o mercado fornecedor ........................ 100
7.4. A uçã ógã ............................ 103
7.5. Parcelamento do objeto ................................................................................. 1067.6. Fracionamento de despesas ........................................................................... 106
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7.7. Indicação de marca nas compras públicas ..................................................... 107
7.8. O Sistema de Registro de Preços .................................................................... 107
7.9. O fomento às micro e pequenas empresas .................................................... 110
ESTUDO DE CASO 3: AQUISIÇÃO DE PEN DRIVES...................................................... 111
Estudo de caso III: pontos principais......................................................................... 112
ESTUDO DE CASO 4: IMPUGNAÇÃO DE EDITAL......................................................... 115
Estudo de caso IV: pontos principais ......................................................................... 116
Capítulo 5 - Gestão de Almoxarifados
1. Ov gã xf ................................................................... 125
2. Recebimento de materiais ..................................................................................... 1273. Armazenagem de materiais ................................................................................... 129
3.1. Critérios de armazenagem ............................................................................. 129
3.2. Embalagens de proteção ................................................................................ 132
3.3. A (yu) xf .......................................................... 134
3.4. Critérios de localização de material................................................................ 135
4. Distribuição interna de materiais .......................................................................... 136
Capítulo 6 - Gestão Patrimonial
1. Conceitos iniciais ............................................................................................... 141
2. Incorporação e tombamento............................................................................. 143
3. Inventário de bens patrimoniais ........................................................................ 145
4. Movimentação de bens patrimoniais ................................................................ 147
5. Depreciação ....................................................................................................... 148
6. Baixa patrimonial e alienação ........................................................................... 150
ESTUDO DE CASO 5: AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS E CONTRATAÇÃO DE
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ..................................................................................... 153Estudo de caso V: pontos principais .......................................................................... 154
Referências ................................................................................................................ 159
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Gestão de Materiais
7
Introdução
A qu h é v:
gzçõ u . C óg, gã
u u çã v u,
çã í u uzçã, u
g vg v – f v – u xõ ô
/ – f .
Ao nos voltarmos à administração de recursos materiais – espécie no gênero dos
u gz – v à u vv, qu
gu xv v â uçõ. Gã qu,
compras, guarda e acondicionamento de bens, distribuição e administração patrimonial
u v- ógã ,
h u.
E qu qu gã u ógã
, v- xv u uçã á u v
ao tema – a exceção refere-se às análises inerentes às licitações e aos contratos
v qu, , gu ã uh uí, v
v v.
É nesse contexto que a presente obra se insere. O intuito é prover uma ampla
abordagem à gestão de materiais, à luz das peculiaridades do setor público brasileiro,
- à çã f á qu áx uzçã
recursos – corolário imediato do princípio da economicidade – seja desdobrada de
fó u v uv.
C v, á uó, qu ã
v v. Nã u u qu
gg uçõ u xív. D f, ã há ã,
v, g uã çã á v
na gestão de recursos materiais e patrimoniais. Almeja-se tão somente incrementar
xã g, f á í f
à uçã á v , v à uã
á f u g gã .
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Dá
Capítulo 1Conceitos Iniciais
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11
1. Tipos de recursos nas organizações
De forma geral, a existência de uma organização envolve quatro ingredientes:
indivíduos que fazem uso de recursos e coordenam suas tarefas qu
v u, de acordo com o esquema abaixo:
Figura 1. Os componentes de uma organização
Tarefascoordenadas
Objetivoscomuns
RecursosIndivíduos Organização+ + + =
Fonte: elaborado pelo autor.
Nunes (2008) nos apresenta um conceito de organização que, além dos elementos
citados acima, considera ainda a inserção em um determinado contexto ou ambiente:
“ Organização é m j m q zm f, j
m g, j vm fm , m
m x m, m v g m jv é-m
através da afetação ecaz de diversos meios e recursos disponíveis , ã
gém m fçõ j, gz, ”. (q )
O mote principal desta obra recai, invariavelmente, sobre os recursos empregados
gzçã. D f, f í é fz
u, u ív
serem empregados em uma organização.
Recursos ã m mg m gzçã çã
jv. Sã fm q vm m gz.
Lg, u, ó, ã á uçã
gz. N , é g guçã Jh,
Sh Whg (2011):
Esses recursos certamente são importantes, mas o que uma organizaçãofz – g u z u – g menos tanto quanto os recursos que possui. Não haveria razão em possuir
equipamento de ponta, conhecimento valioso ou marcas reconhecidas ã f uz z. (JOHNSON; SCHOLES;WHITTINGTON, 2011, . 83 – 84).
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12
O uzçã u é
competências organizacionais, u , ó h, h
u qu g zçã u, -
v g.
Em uma análise preliminar, os recursos podem ser divididos em duas categorias,
a saber:
• recursos tangíveis (corpóreos): ã u gzçã,
material de expediente, maquinário, material de limpeza etc.; e
• recursos intangíveis (incorpóreos): ã , u ã ,
conhecimento, patentes, logomarcas registradas, reputação no mercado etc.
E u ó u, u gzçã1 mais apurada dos recursos
organizacionais pode ser assim disposta:
Figura 2. Tipos de recursos organizacionais
Fonte: u Jh; Sh; Whg (2011).
C qu Fgu 2, é gu xçã:
• Recuo nnceo → trata-se do capital ($) disponível, bem como demais fontes
à v gz. E ógã , u
ã, u , g çá u;
• Recuo humno → f- ó (h,
h u) u víu qu õ fç
organizacionais;
• Cpt nteectu → refere-se aos recursos intangíveis que agregam valor e que
f vg v à gzçã. P,
clientes, conhecimento, experiência, reputação, propriedade intelectual etc. são
exemplos de recursos nesta categoria.
N á v gã m m m gzçã,
m f m f ó f . D ,
m g- à çã m,
óxm çã.
1 Aá Jh, Sh Whg (2011).
Físicos oumateriais em
sentido amploFinanceiros
RECURSOS
Humanos Capital
Intelectual
Recursosmaterial
(sentido estrito)
RecursoPatrimonial
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13
2. Conceito de recurso material e patrimonial
U çã u u , ,
apresentada:
Recuo mte, em endo mpo, é (gív u ó)
empregado em uma organização.
O Decreto nº 99.658/19902, em seu art. 3º, vai além, arrolando alguns exemplos do
qu u ógã :
[Material é a] gçã gé qm, m, ,
ó, ví m g, mé-m mg ív
mg v ógã f,
qq f.(B, 1990)
P gã, u , ,
u ug: u
u , :
Recuo mte, em endo etto, é (gív) g u
organização que detém natureza não permanente. E g, u-
qu ã u g , u-, uu, qu.
A u çã á, u ,
estrito, aproxima-se sobremaneira do inerente a material de consumo.
Recurso patrimonial é (gív) g u gzçã
que detém natureza permanente. Em geral, os bens patrimoniais podem ser de três
: óv (é, .), çõ (u ,
x) (áqu, óv, u .).
U vz , v
da administração de recursos materiais. É o que faremos a seguir.
2 Regulamenta, no âmbito da administração pública federal, o reaproveitamento, a movimentação, aalienação e outras formas de desfazimento de material.
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3. Objevo d getão de mte em
órgãos públicos
A Cuçã F 1988, u u . 37, xí gu
princípios que devem nortear o funcionamento da administração pública brasileira:
“ Art. 37. A mçã qq P Uã,
E, D F Mí á í g,
impessoalidade , moralidade , publicidade e eciência (...)”(Brasil, 1988)
Neste ponto, mostram-se importantes algumas observações:
• vâ í u v à çã é
gó P (Exuv, Lgv Juá);
• os princípios listados no g 37 Cuçã F 1988 ã
aplicáveis à administração pública direta e indireta; e
• os princípios são válidos em todas as esferas de governo: União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
O pncípo d ecênc – í qu g çã
, f u g 37 CF/88 – f à C Mg
E Cu º 19/19983.
V Pí E, v M (2010, . 333):
[...] princípio da eciência é q q mõ à mçã
g çã4 m mm, m xí
m fm m, , , v, z,
m m m q, m çã ég m á m zçã ív ,
m v- í g- m m .
N qu u h uzçã ív u , f
, fz qu í x- u
da noção de economicidade, u , uçã h u X
trabalho da administração pública, evitando-se o desperdício do dinheiro público.
3 O í á u í çã CF/88. Avçã z Cuçã f á- xí.
4 persecução = busca, perseguição.
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Gestão de Materiais
15
É exatamente nesse contexto que a gestão de materiais na administração pública está
. S u , qu u
oriundos da sociedade, há o dever do agente de empregá-los da melhor forma.
Nesse sentido, podemos enunciar o objetivo central da administração de
recursos materiais:
Maximizar o uso dos recursos materiais na organização pública, ou seja, evitar
desperdícios.
Lg, g v vv gã
, v objevo ecundáo, assim
listados:
Suprir a organização dos materiais necessários ao seu desempenho, no momento certo,
qu qu, ç ô, zos bens de modo apropriado, distribuindo-os aos setores demandantes, evitando
qu á fv.
D- v qu vé u u gã
de recursos materiais é intrínseco ao modelo gerencial de administração pública. A
quã qu ug, ó, é : qu u, gã ,
qu ã u fó u (u à ,
instância)? A resposta passa necessariamente pelos seguintes pontos:
• uçã u;
• u gã zçã,
• çã .
Nã , v uá gã
materiais, há de se salientar o papel que as compras públicas detém em termos de
f , gu qu í quçõ/çõ
g – h – v à qu
empresas, com esteio na Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei
Complementar nº 147/2014.
V, , qu gã g v
(suprimento), recebimento, armazenagem, distribuição e controle, moldando-se ao
g v u í vv
uáv. N óx çã, v ã h.
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4. Avdde ned n getão de ecuo mte
Gçv (2007), f á, gu v à gã
materiais em três nichos principais, dispostos de acordo com o seguinte esquema:
Figura 3. Nichos principais da gestão de recursos materiais.
Fonte: elaborado pelo autor, com base em Gonçalves (2007).
A esses nichos, poderíamos adicionar outro: a gestão de recursos patrimoniais. Cada
u h é v , qu ã qu gu:
Quadro 1. Av gã
ATIVIDADES NA GESTÃO DE MATERIAIS
NICHO Avdde envovd
Gestão dos centros dedistribuição
Recebimento, armazenagem, distribuição, movimentação demateriais etc.
Gestão de estoques Análise dos custos de estoque, previsão de consumo,operacionalização dos sistemas de reposição de estoque, inventáriosdos estoques, apuração de indicadores (giro e cobertura deestoques, entre outros) etc.
Gestão de compras Içã f, qu ç, gçã o mercado, licitações, compras diretas (dispensa e inexigibilidade delicitação) acompanhamento de pedidos, liquidação etc.
Gestão de recursospatrimoniais
Tombamento, desfazimento (alienação), guarda e conservação,inventário de bens patrimoniais, cálculo de depreciação etc.
Fonte: elaborado pelo autor.
A g , v ã .
Preliminarmente, contudo, veremos como se dá a relação da área de Gestão de
Materiais com os demais setores de uma organização pública.
Gestão dos centros
de distribuição
como controlar fisicamente os
materiais na organizaçãoGestão de Estoques
o que, quanto e
quando comprar
Gestão de Compras
de quem e com quais
condições comprar
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5. Relação da área de gestão de materiais
com as demais áreas organizacionais
Muitos dos processos conduzidos pela área de gestão de materiais são considerados
como dos mais transversais5 em uma organização. Ao considerar os setores ou atores
gz qu, u , f u ã f v
administração de materiais, estamos fazendo uma análise dos k envolvidos.Restringindo-nos ao ambiente interno de uma organização pública, os principais
k relacionados à atuação da área de gestão de materiais são passíveis de
quz.
Figura 4. Principais stakeholders na gestão de materiais
Fonte: elaborado pelo autor.
5 Um processo é dito transversal quando perpassa diversas áreas dentro de uma organização, não seg u á í.
Gestão deMateriais
Cúpula
Auditoriainterna
Instâncias jurídicas
Áreafinanceira
Áreaorçamentária
Clienteinternos
Informática
Área deRecursosHumanos
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A relação entre tais setores e a gestão de materiais é assim discriminada:
• Cúpu d ognzção → determina a poíc de gestão de materiais da
organização. Maximizar ou minimizar estoques? Alienar ou não determinado
bem? Quais aquisições e contratações devem ser realizadas? Quais os projetos
relacionados à melhoria dos processos de gestão de materiais devem ser
? Qu v à gã qu v
z? Qu í çõ v u
ó qu á ? A qu v
v u ógã .
• Áe de ecuo humno → provê o ferramental humano à condução das
f gã . E ógã , - à vçã
de necessidade de pessoal, ao planejamento de sua reposição (via concursos
públicos), bem como à elaboração de cronogramas de treinamento e capacitação
dos envolvidos, entre outras tarefas.
• Áe de nfomác → provê o ferramental de sistemas de tecnologia da
informação e comunicação (TIC) que subsidiará as tarefas inerentes à gestão de
. O vv g fz
à uçã v çã é
extremamente usual no setor público brasileiro contemporâneo.
• Cente nteno → u razão da existência e da estruturação da área
de gestão de materiais. Exercem o papel de demandantes e de usuários de
materiais na organização.
• Áe oçmentá → busca a provisão dos recursos necessários à aquisição
de novos materiais. Sem a comprovação prévia da disponibilidade de recursos
orçamentários6, é v uçã çõ ógã . C,
ainda, os dados de planejamento com vistas ao aporte de recursos para exercícios
uqu.
• Áe nnce → efetua os pagamentos, controlando as despesas inerentes à
aquisição de materiais.
• Intânc juídc → são responsáveis pela emissão de pareceres jurídicos sobre
licitações, dispensas ou inexigibilidades, subsidiando a decisão do ordenador dedespesas, conforme preceito legal7.
• Audto nten → v v gz
pela área de gestão de materiais mostram-se em conformidade com os preceitos
g, , , ó çã.
6 A xçã u- çõ g ç.
7 Como exemplo, cita-se o inciso VI do art. 38 da Lei nº 8.666/1993.
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Gestão de Materiais
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6. A estruturação da área de gestão de materiais
no setor público: Sisg e Siasg
C v à gzçã z v gã 8 na
çã f (P Exuv), uáqu fu f
, u-, D º 1.094/1994, h Sistema de
Serviços Gerais (Sisg).O ógã Sg é S Lgí Tg Ifçã
(SLTI), integrante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), sendo
responsável pela formulação de diretrizes, orientação, planejamento e coordenação,
supervisão e controle dos assuntos inerentes aos chamados serviços gerais. Além do
ógã , Sg é ógã (u v
é ógã g P R) (u
u xuçã v Sg â uqu
fundações públicas).
C à çã Sg, . 7º D uu SIg Açã Svç G (Sg), à fzçã
zçã Sg. T-, , u f fz
voltada eminentemente a processos de aquisições e contratações públicas,
U Av Svç G (Ug) ógã
çã f.
O Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg) consolidou-se,
g , fz à v
u ógã . C f uó
ógã g S Svç G (Sg), é ã u óu ógã ã-Sg, h çã uu
ógã P Lgv Juá, g ,
número de potenciais fornecedores cadastrados (mais de 400 mil) ou pela rapidez de
u uzçã f à vçõ v.
Au, Sg é v u/óu, qu
principais são relacionados no quadro a seguir:
8 O Sg, , g çã óv ,, uçõ v uçã, h à .
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Quadro 2. Móu SIASG
MÓDULOS DO SIASG
MÓDULO OBJETIVO
CATMATCatálogo de Materiais – é ág uz uí
nas compras governamentais.
CATSERCatálogo de Serviços – é o catálogo de serviços utilizado como subsídio nascontratações governamentais.
COMUNICA
Sistema de Comunicação – concebido para facilitar a comunicação entre oMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão – gestor do Siasg – com asu v uuá óu Sg (xçãde orientações, informações, solicitações atualizações etc.).
SICAFStem de Cdtmento Uncdo de Fonecedoe – u g P Exuv F.
SICONSistema de Gestão de Contratos – - g h v çãpública federal.
SIDEC
Sistema de Divulgação de Compras – possibilita o cadastramento deprocessos de compras realizados pela administração pública e o consequentev ô é v v çã, xg à I O uçã Dá O vugçã C, u .
SISMESistema de Minuta de Empenho – possibilita a consolidação da reservaçá u u çã, f,ainda, a subsequente emissão da nota de empenho.
SISPPStem de Peço Pcdo – g ç quçõ/contratações realizadas no âmbito da administração pública federal.
SISRPSistema de Registro de Preços – registra e divulga as Atas de Registrode Preços.
Fonte: E u fçõ ív í http://www.comprasgovernamentais.gov.br/.
Aó fzçã çã u
v çã , u
adiante em nosso estudo. Em se tratando dos recursos materiais, eles podem ser
v , çã à u çã
gzçã, à u â , u uçã u
u é . É qu v óx íu.
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Dá
Capítulo 2Cçã M
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Gestão de Materiais
23
1. Atbuto e etp d ccção de mte
Nas diversas organizações, sejam elas públicas ou não, os materiais são clas-
gu v é. V (2011, . 51) z gu
conceituação preliminar:
A çã é gçã m í m.
M qu zão de ccmo mte?
O qu v çã v informação gerencial ao
administrador de materiais, que se torna capaz de voltar sua atenção a determinada(s)
g() (), vé , vã, u
. S u çã , qu
impossível ao gestor de materiais administrar seus estoques.
1.1. Au çã U çã v u qu (u u)
qu fó. P V (2011), são três os atributos de um bom sistema
de ccção:
• Abrangência – çã v u é í
, z- f g. A , ,
á... ã fu u çã g.
• Flexibilidade – gu V (2011), u çã xív é qu
qu f v çã,
uma visão ampla da gestão de estoques. Enquanto a abrangência tem a ver com
í , x f- à “uçã”
çã, à h
çã qu áv.
• Pcdde – çã v , g
x. A, v v fçõ v.
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Enap didátco
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O quadro a seguir traz um exemplo de como tais atributos relacionam-se a uma
uçã çã :
Quadro 3. Au çã ABRANGÊNCIA FLEXIBILIDADE PRATICIDADE
• M consumo oupermanente?;
• M;
• A;
• Dã;
• F apresentação;
• A;
• .
• M quou não?;
• M í unão?
• M A, B, u C?;• .
• Código: 33800
• Medidas: 5/16” x2”.
• Forma de apresentação: cabeça sextavada, roscainteira, classe de resistência8.8, rosca UNF 24(24 /g).
• Acabamento: z.
• Acondicionamento:embalagem original defá, çã qualidade do material.
Fonte: Elaborado pelo autor.
1.2. E çã
Aé u u çã, há etapas (ou
í) qu g çã , f gu:
Figura 5. E çã
Catalogação Simplificação Especificação Normalização Padronização Codificação
Fonte: elaborado pelo autor.
• Catalogação – arrolamento de todos os itens de material existentes em estoque,
u g u.
• Smpcção – redução da diversidade de itens de material em estoque que se
u . C x qu ã g
, u – f, -
uã u ág . A çã é u
etapa que antecede a padronização.
• Idencção (Epeccção) – descrição minuciosa do material, possibilitando
sua individualização em uma linguagem familiar ao mercado.
• Normalização – estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em
si, ou para seu emprego com segurança. Pode-se dizer que a normalização de itens
de material é necessária para a consecução da padronização em sua completude.
Um exemplo de material a ser normalizado são os medicamentos – a bula é, nesse
, u zçã. P u ,
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Gestão de Materiais
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zçã B é Açã B N Té
(ABNT). Há qu zçã.
• Padronização – ufzçã g . F ág
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes
ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas,
bobinas de fax etc.).
• Codcção – atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de
material, de forma que essa informação, compilada em um único óg,
í . C á, , u óg.
D , é vé çã qu qu ã gu
gu é, , f, õ, , u
. O u é zçã qu,
armazenagem e da operacionalização dos almoxarifados (locais de armazenagem dos
itens de material na organização).
C vçã qu, u gzçã, nem sempre
çã ã á. Ao adquirir um produto
á z, x, u çã çã.
A, v- qu u çã ,
uma vez concluídas as etapas em tela, é um ctáogo devdmente mpcdo,
epeccdo e codcdo, peentndo, e fo o co, ten de mte nomzdo
e padronizados. Tal produto passa a ser uma das principais ferramentas de trabalho
, u- u é ó é
vg ív quçã ógã u .
No setor público, merece destaque o Catálogo de Materiais (Catmat), um dos
óu S Ig Açã Svç G (Sg), g
S Lgí Tg Ifçã (SLTI/MP). E à
çã, Ug v á á C. A
gv, - à SLTI uã ág. O v ógã
gestor implica que itens redundantes não sejam contemplados no Catmat, primando-
, , u çã. Cg-, , qu SLTI v fç
para a higienização do Catmat, excluindo-se itens em desuso ou defasados. Para tanto,
uu u “uã ”, u ág á
“v” “v”, g qu ã á u v
ó, qu u u
empenho de despesa já realizados para este item1.
1 Mais informações estão disponíveis no seguinte endereço:http://www.comprasgovernamentais.gov.br/noticias/19-11-2014-higienizacao-do-catalogo-de-materiais-do-sistema-
integrado-de-administracao-de-servicos-gerais-siasg. Acesso em 10.02.15.
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2. Tpo (ou ctéo) de ccção de mte
Vá ã çã , fuçã
informações gerenciais desejadas pelo gestor de materiais.
V gu çã:
2.1. Possibilidade de fazer ou comprar
E çã v v fçã qu ã
ser produzidos internamente pela organização, e quais deverão ser adquiridos no
. A g çã :
• materiais a serem produzidos internamente;
• materiais a serem adquiridos;
• materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente;
• materiais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso
a caso pela organização).
A decisão sobre produzir ou adquirir um item de material no mercado é tomada
pela cúpula da organização, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse
x, há u ég ív: vzçã hzzçã.
• Veczção → Puz- (u - uz) u qu u.
Essa estratégia foi dominante nas grandes empresas – usualmente denominadas
g, u zçã uv, é
éu , u gu
(ex: General Motors). Mais raramente, há empresas que ainda se esforçam navzçã u gó (u x F-C qu,
é, fçu- qu uu ,
é- fçã á). N , vz u- u
gó , á qu “g”, u ,
zçã u x x uv
gó u xív.
• Horizontalização → C- áx qu ã
u . E ég é g . D
modo geral, apenas os processos fundamentais (chamados core processes) nãoã z, zõ g óg. A uu hzz
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Gestão de Materiais
27
é S Ty Puçã, qu 75%
uv2.
O quadro abaixo sumariza as vantagens e desvantagens dessas estratégias:
Quadro 4. Estratégias organizacionais nas aquisições de materiais
VANTAGENS DESVANTAGENS
Veczção
• Independência de terceiros
• Maiores lucros
• Manutenção de segredo sobreg ó
• P x ( “g”)
• M v (maiores custos)
Horizontalização
• G x à empresa
• Menores custos
(não há despesa na criação deestruturas internas)
• P óg
• Dependência de terceiros
• Lucros menores
Fonte: elaborado pelo autor.
2.2. Por demanda
Materiais de Estoque
São os materiais que, dada a previsibilidade da demanda pela orga-zçã, v qu.
Materiais Não-de-Estoque
São os materiais que, dada a imprevisibilidade da demanda pelaorganização, não tem necessidade de estarem em estoque.
(lembre-se: estoque gera custos à organização!)
N ã--qu, qu v u , -
um processo pontual de aquisição.
A, ógã , quçã ã--qu, nos quais a
demnd, em temo quntvo, é mpevíve, é feita, preferencialmente, mediante
o chamado Sistema de Registro de Preços, que será abordado mais adiante nesta obra.
Observação: A çõ g ã xvm
m q, q ã m mxf gzçõ.
2.3. Por aplicação na organização
Matéria-Prima
Substância que toma parte no processo de produção, incorporando u .
2 Segundo Antunes, em A v fm mçã fm mâ m (çã), C CRH, 2002.
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Produto Intermediário ou em Processo
Pu qu á u , qu h çã u u quí.
Produto Final ou Acabado
Pu qu v gzçã, pronto para a comercialização.
Material Auxiliar
M uz fçã/uçã, qu u .
FIQUE ATENTO!
Em órgãos públicos , m xçõ, jv é çã m vç.
Am, m v q m ã mm v,
m m mm é material auxiliar (m x,
fmá, mz .).
2.4. Por periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem, u v u-
seio e transporte.
N g, ã xv, íqu ó áv, -
v, v, x .
2.5. Por perecibilidade
T- u çã qu v
çã -quí .
G , v,
laboratoriais, entre outros, são considerados perecíveis,
já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição.
Viana (2011), em visão abrangente, arrola diversas razões passíveis de ensejar a
çã u ív:
• P çã hgó (x.: vg);
• Por limitação do tempo (ex.: alimentos, remédios);
• Iáv (x.: óx óx);
• P çã águ (x.: ó f);• P çã u ó (x.: gx);
MATERIALINFLAMÁVEL
CUIDADO!
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Gestão de Materiais
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• Pela ação da gravidade (ex.: eixos de grande comprimento);
• Por queda, colisão ou vibração (ex.: cristais, vidros etc.);
• Pela mudança de temperatura (ex.: selantes e anéis de vedação);
• P çã uz (x.: fgá);• Por ação de atmosfera agressiva (ex.: atmosfera com cloro, ácidos etc.);
• Peça ação de animais (ratos, insetos etc.).
Para o material perecível em razão do tempo, há de se dispensar especial atenção
quanto aos prazos de vencimento. Em geral, quando compõem estoques, emprega-se
u á uçã h PEPS ( ,
primeiro a sair), termo originado da sigla em inglês FIFO ( , ), que se refere
à á gu qu é . O
ideal, contudo, seria a distribuição mediante o critério denominado FEFO ( x,
, ou, o primeiro a expirar sua data de validade deve ser distribuído primeiro).Estudaremos mais sobre PEPS e FEFO no capítulo acerca da gestão de estoques.
2.6. P â – çã XYZ
A çã XYZ v gu u
v h gzçã. A ã
, f M Ch (2009):
Quadro 5. Cçã â Ccção po mpotânc opecon
Classe Dçã
Classe XM x , u f ã çõ produção, nem riscos à segurança pessoal, ambiental e patrimonial. Ainda,há facilidade de sua obtenção no mercado.
Classe YM qu gu á, , , uuí u v f.
Classe Z
M áx , ã uuí uquv há uíz gv. A fdesses materiais provoca a paralisação da produção, ou coloca em risco as
pessoas, o ambiente ou o patrimônio da empresa.
Fonte: elaborado pelo autor.
Neste ponto, é importante tecer algumas considerações:
• A çã â v u fçã qutv
vâ gzçã. P
uma análise mais acurada, esta informação deve ser associada a uma análise
quntv, . A á quv
($$) é v çã ABC, u gu;
• O Z ã é h mte cíco.V (2000) í qu qu ã
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merecedores de atenção especial do gestor, por
v v – ,
segurança, econômicos entre outros. Assim, as
razões para a consideração de materiais como
í :• razões econômicas = materiais de
u gv
transporte e armazenagem;
• razões de armazenagem, manuseio e transporte =
materiais de alta periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda,
de elevados peso e dimensão.
• razões de planejamento = vã
consumo, pela organização.
2.7. P v – çã ABC
O método da curva ABC ou princípio de Pareto (ou, ainda, curva 80-20), é uma
f gu qu qu ã
u â, g .
P Gçv (2007), v á ABC é
v x u gã ,
v v , u vz,
estratégicos para a sobrevivência da organização.
Dv f qu, á uv ABC, qu
ã uu u valor de demanda, mas existe a
possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo, impacto na linha de
produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da organização.
N é uv ABC, qu ã :
• Classe A: itens de maior valor de demanda, em determinado período.
• Classe B: itens de valor de demanda intermediário.
• Classe C: itens de menor valor de demanda.
O u x ( ã x) ã x:
Tabela 1. Pu à çã ABC
CLASSE% do critério selecionado
(geralmente é o valor (R$) de demanda)
% Qundde poxmd emestoque
A 80 % 20 %
B 15 % 30 %
C 5 % 50 %
Fonte: elaborado pelo autor.
A çã gá uv ABC é gu, -
critério o valor de demanda:
Criticidade
intermediária
Altacriticidade!
Baixa
criticidade
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Determine quais itens pertencem às classes A, B e C.
Resolução: P á uçã , é v qu v
u v u . I é f u- u
pelo valor unitário, conforme tabela abaixo:
Tabela 3. Valor total de consumo dos itens de material
Item Consumo Valor unitário (R$) Valor do consumo (R$)
I 84 14,36 1.206,24
II 25 7.077,24 176.931,00
III 23 157,35 3.619,05
IV 133 938,77 124.856,41
V 18 290,42 5.227,56
VI 47 710,18 33.378,46
VII 7 804,23 5.629,61
VIII 62 454,00 28.148,00
IX 33 182,78 6.031,74
X 40 442,33 17.693,20
Fonte: elaborado pelo autor.
De posse dos valores totais de consumo, podemos dispor os itens de maneira
decrescente, com relação a esse valor:
Tabela 4. Ordenação dos valores de consumoIten Consumo Valor unitário (R$) Valor do consumo (R$)
II 25 7.077,24 176.931,00
IV 133 938,77 124.856,41
VI 47 710,18 33.378,46
VIII 62 454,00 28.148,00
X 40 442,33 17.693,20
IX 33 182,78 6.031,74
VII 7 804,23 5.629,61
V 18 290,42 5.227,56
III 23 157,35 3.619,05
I 84 14,36 1.206,24
Valor Total 402.721,27
Fonte: elaborado pelo autor.
F, v u v u qu é v
u . E v é v- u v u
( ) v (R$ 402.721,27), u-, gu, 100%. É
o representado na tabela abaixo:
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Gestão de Materiais
33
Tabela 5. Percentual de valor de consumo dos itens de material
Item ConsumoValor unitário
(R$)Valor do
consumo (R$)
% do consumo (=Valor do consumo/
402.721,27 * 100%)
% acumulado
II 25 7.077,24 176.931,00 43,93% 43,93%IX 133 938,77 124.856,41 31,00% 74,93%
III 47 710,18 33.378,46 8,29% 83,22%
IV 62 454,00 28.148,00 6,99% 90,21%
VII 40 442,33 17.693,20 4,39% 94,60%
X 33 182,78 6.031,74 1,50% 96,10%
VI 7 804,23 5.629,61 1,40% 97,50%
V 18 290,42 5.227,56 1,3% 98,80%
I 23 157,35 3.619,05 0,90% 99,70%
VIII 84 14,36 1.206,24 0,30% 100,00%Fonte: elaborado pelo autor
Este é o procedimento de cálculo que devemos fazer todas as vezes que for
á u çã ABC.
De acordo com os parâmetros do enunciado, teremos:
• C A: II IX (74,93% v ).
• C B: III, IV VII (19,67% v ).
• C C: X, VI, V, I VIII (5,40% v )
2.8. Material permanente versus material de consumo
A çã u u u é, ,
uma çã á, pois é referente à natureza de despesa, no âmbito do
S Ig Açã F Gv F (S). D
g, ç gu çõ:
Material de consumo
É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmenteu /u u uzçã .
Material permanente
É qu qu, zã u u , ã u - , qu u , /u -senta uma durabilidade superior a dois anos.
A S Tu N Mé Fz, vé g 3º
u P º 448/2002, çõ xu çã
de um bem como permanente. De acordo com essa norma, é material de consumo
aquele que se enquadrar em um ou mais dos seguintes quesitos:
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Enap didátco
34
“ Art. 3º. N çã ã g âm
x, m m j, para a idencação do material permanente:
I – Durabilidade , q m m m m z
çõ fm, z máxm ;II – Fragilidade , j j j mçã, qç
fmáv, z- / ;
III – Perecibilidade , q j mçõ (qím ) q
í m ;
IV – Incorporabilidade , q à çã m, ã
m jíz í ;
V – Transformabilidade , q q m fmçã.”
(B, 2002)
Redação mais atual desses critérios é apresentada pelo Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF nº 01/14):
“Um m é m m, m m,
é g:
• Cé Durabilidade (...);
• Cé Fragilidade (...);
• Cé Perecibilidade (...);
• Cé Incorporabilidade (...);
• Cé Transformabilidade (...)”
N é , , x,
pen drives como materiais de consumo, tendo em vista que são abarcados pelo critério
da fragilidade.
Um vz , g çã m,
m g m m ó . T- gã q, óxm í.
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Dá
Capítulo 3A Gestão de Estoques
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Gestão de Materiais
37
1. Conceito de estoque
Sk . (1997) z gu çã estoque:
“ Estoque é mçã mz m m m m fmçã.”
Lg, çã é áv v, u, , uma organização que detém um ciclo de produção/transformação. Esta, como vimos,
ã é óg ógã , v à f
serviços (e não de materiais) à sociedade.
Dessa forma, podemos oferecer uma conceituação de estoque que mais se aproxime
à realidade do setor público:
Estoque é mó m mz m m gzçã, q m-
m v .
Ou, ainda:
Estoque é qq çã mz m, m v ôm
gzçã, q é v mg m mm f, q m
á à v gz.
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Enap didátco
38
2. Razões para a manutenção de estoques
A manutenção de estoques é onerosa às organizações. Os custos, conforme veremos
íu, ã v v f – u, fu, ugu ç
, gu, u – hg ív uáv.
Tomando este fato em consideração, o ideal seria não manter estoques, havendo
o fornecimento dos materiais apenas quando fossem estritamente necessários1. Isso,
logicamente, impinge a necessidade de uma grande agilidade na relação entre a
organização e seus potenciais fornecedores.
No contexto do serviço público, contudo, esta agilidade não é observada. As compras,
no setor público, são processadas por meio de licitações, sendo usual que um único
processo de aquisição chegue a demorar seis meses2, â uá
(disfuncionais), bem como o rigor e a observância das formalidades inerentes aos ritos
ó.
D f, uçã qu é u á v
do setor público brasileiro.Em termos de nomenclatura, quando a gestão de materiais envolve a concepção de
que há a necessidade de se trabalhar com estoques (e não se opta pela busca do estoque
nulo), falamos do sistema tradicional de abastecimento, ou, ainda, j .
M, , qu v u qu? A zõ
z:
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda
= u vz qu, - uuçõ
(= u). E , vçã g H1N1,
comprávamos álcool gel tão logo o encontrávamos em uma farmácia, muitasvz qu qu . Táv,
caso, nos resguardar de oscilações na demanda, estocando mercadorias.
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de mercado =
u vz qu, - uuçõ .
Há u , é hçã P Cuz, u h
hábito de estocar mercadorias nas casas, tentando, assim, fugir dos efeitos das
ç. E é u u í á.
1 E h é j--m, estudada ainda neste capítulo.2 A ó L Lçõ C çõ qu z xv uãde uma licitação é de 180 dias.
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• Etoque podem e um opotundde de nvemento = isso ocorre quando,
í, x u v qu
f qu x çã u v qu
. S qu qu u u çã ,
mencionado anteriormente.
• Estoques podem proteger de atrasos = os atrasos podem ser originários de
diversas fontes, desde um problema no transporte das mercadorias, até uma
gçã g f, u é u u
. N , x, uá v à
g gu
um tempo maior do que o desejado para reestabelecer um fornecimento.
• Grandes estoques podem implicar economia de escala = a aquisição de itens
qu uu á ç
uá gv, vu. É
qu uu - “ gh”.
A despeito de todas essas vantagens, não podemos esquecer que há uma série
de custos inerentes aos estoques. Tomar ciência dos custos envolvidos, bem como
v u ã é f g vâ. N , gu,
estudaremos os custos de estoques.
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40
3. Os custos de estoques
Aé ó custo dos itens de material que compõem o estoque (gasto da
compra ou na produção dos bens), há outros custos relacionados aos estoques, que
v g:
Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio3
Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio
Custos independentes do nível do estoque médio
Vamos nos aprofundar um pouco sobre cada uma delas.
3.1. Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio
E u u qu é qu ( ã
ditos diretamente proporcionais). São também chamados de custos de carregamento,
pois são decorrentes da necessidade de se manter ou carregar estoques. Seguem
alguns exemplos:
Quadro 6. Exemplos de custos de armazenagem.
Quanto mais
estoque...
...maior necessidade de área para armazenagem = custo deepço co4
...maior probabilidade de perdas = custo de perdas
...maior probabilidade de furtos e roubos = custo de furtos e roubos
...maior probabilidade dos itens em estoque tornarem-se obsoletos =
custo de obsolescência...maior gasto com seguros dos itens em estoque = custo com seguropara o estoque
...maior o valor perdido com a desvalorização dos bens permanentes emestoque = custos de depreciação
...
Fonte: elaborado pelo autor.
3 Equ é é é qu í.4 Quando o aumento do nível de estoque não implicar maior necessidade de área para armazenagem, o
u ç é independente, como veremos mais adiante, neste capítulo.
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Gestão de Materiais
41
Os custos inerentes às potenciais perdas, furtos, roubos, avarias e obsolescência
podem ser agrupados sob a denominação custos de riscos de estoques.
Os exemplos do Quadro 6 formam o que se chama de custo de armazenagem, um
u g.
Ainda fazendo parte dos custos de carregamento, temos o custo de capital. Pode-
custo de capital os juros (geralmente anuais) que incidem sobre o
v u uçã . É v qu “” çã
z u qu v f .
Eis a síntese dos custos diretamente proporcionais:
CC = CA + CK
Onde:
CC = custo de carregamentoCA = custo de armazenagem
CK = custo de capital
Ainda, podemos equacionar o custo de capital da seguinte forma:
CK = j* P
Onde:
j = taxa de juros, por determinado período (geralmente anual)
P = u uçã qu
Nu uçã hé qu u zg u u
qu é R$ 25,00, ç uçã R$ 25,00 x u u
6%, u u g gu f:
CC = 25,00 + 0,06* 30,00 = 43,00
Assim, os custos de carregamento são R$ 43,00/item.ano.
3.2. Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio
E u u qu é qu. Sãusualmente referidos como custos de pedido (no caso de o estoque ser composto
por materiais a serem comprados) ou custos de produção (no caso de se optar por
produzir internamente a produção.
Restringindo-nos aos custos de pedido, ,
qu u á ógã.
Nas palavras de Bronoski (2007, p. 49):
Custo de pedido [...] é m m-, m mã xçã m, (q vgm) [...] . Nã m v v q.
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D g, u , ógã , vv:
• valor pago aos funcionários do setor de compras, proporcional ao número de
horas trabalhadas na efetuação do pedido;
• em termos de licitações, há de se considerar os custos operacionais das tarefas v , fçã u v, çã
u vó á uí, uçã .
O f é qu, qu qu á , u
é x. S u ógã qu 1.000 u 2.000 A4,
gã, ã hvá fç gv f .
Assim, com base nesse exemplo, podemos ilustrar a seguinte situação, imaginando-se
que o custo operacional de um pedido gira em torno de R$ 1.000,00:
Tabela 6. Custo de pedido v estoque médio
OpçãoNúmero de
pedidos por anoTamanhodo pedido
Estoque médio(=pedido/2)
Custo depedido anual
1 1 10.000 resmas 5.000 resmas R$ 1.000,00
2 4 2.500 resmas 1.250 resmas R$ 4.000,00
3 10 1.000 resmas 1.000 resmas R$ 10.000,00
Fonte: elaborado pelo autor.
Evidencia-se, pois, que quanto maior o nível do estoque médio, menor será o custo
de pedido no período considerado.
3.3. Custos independentes do nível do estoque médio
T- u v x, qu qu qu. S
, x, u uçã ó xf u ógã
. I qu ç uóv ,
manutenção (salário dos funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.
Estes custos (independentes) so-
mam-se aos custos de armazenagem.
Como dito anteriormente, caso o ní-
vel de estoque seja zerado, a organi-
zação ainda incorrerá em custos de
armazenagem que são independen-
tes de estoque.
Lembre-se: Eq NÃO IMPLICA mçã q!
E fmz m à gã q, m zçã çã. P , á m fmçã -: vã m í f. É q m g.
Custos deArmazenagem
Custos
diretamenteproporcionais
Custosindependente
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4. Métodos de previsão da demanda
O primeiro passo para que possamos repor nossos estoques com a devida precisão
é obtermos uma previsão acurada do consumo dos materiais envolvidos. Caso haja
informações incorretas na previsão de consumo, duas situações podem ocorrer,
conforme ilustra Fenili (2014):
• acentuação de custos de estoque: ocorre quando mantemos estoque de itens
que não têm demanda na organização. Os custos a eles relacionados são vários:
ugu ç , , gu ( f ), u;
• custos de falta de estoque: qu qu é f à
demanda, acarretando a falta do item de material em um momento em que ele
é necessário. Este fato pode implicar até mesmo a paralisação de uma linha de
uçã, f u u á u . O u f
qu, f v , ã u,
tomar grandes proporções.
Antes de ingressarmos no estudo dos métodos de previsão propriamente ditos,
há de se registrar que existem 3 (tê) po pncp de evoução d demnd (ou
seja, do modo como a demanda de determinado item de material se comporta em
determinado período), retratados no quadro a seguir:
Quadro 7. Tipos de evolução de demanda
Tipo Cí Representação
Evolução deConsumo Constante
• Não há variaçõesgv ao longo do tempo.
Ex: sabonete
tempo
c o n s u m o
Evolução deConsumo Sazonal
• Não há variaçõesó gvda demanda.Ex: sorvete, no verão tempo
c o n s u m o
Evolução deConsumo de Tendência
• Nã há vçõ (vu gv) u ã ó demanda.Ex: materiais que setornam obsoletos devido vçõ óg,tais como disquetes.
tempo
c o n s u m o
Fonte: Fenili (2014)
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A é vã v fçõ quv
/u quv. D g, gu g ,
a saber:
• Predileção: , vã é f fçõ quv,
como pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos
recentes com outra variável quv de evolução conhecida. Por exemplo, pode-
se traçar um paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de
/x gzçã, .
• Projeção: é uma técnica quv, que prima unicamente pelo tratamento
u é hó u, f vã
períodos subsequentes.
Finamente, é conveniente estudarmos com maior detalhamento os métodos quan-
v vã çã, z gu.
4.1. Mé í
D é, u óx í é u
í . A, u f 200 fgá,
adota-se como previsão para junho do mesmo ano a mesma demanda (200 unidades).
4.2. Mé é é u é óv
D é, u óx í é
é é u í .
Tabela 7. Dados de consumo
CONSUMO
MÊS UNIDADE
Janeiro 28
Fevereiro 33
Março 41
Abril 34Maio 32
Junho 29
Fonte: elaborado pelo autor.
C T 7, é é é 5 í4, a
previsão de consumo para o mês de julho é de:
Previsão de consumo para julho = ( 29+32+34+41+33 ) = 33,8 = ̃34 unidades5 5
4 C-, , í áu.5 Mesmo que a previsão fosse de 33,1 unidades, deve-se sempre arredondar para cima, como modo de
minimizar as chances de se incorrer em ruptura de estoque.
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O Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (Brasil, 2010) preconiza,
qu ógã, vã í fuu é u
u í é .
4.3. Método da média ponderada
D é, u óx í é
média ponderada dos dados de consumo de períodos anteriores. Pesos maiores são
atribuídos a períodos mais recentes.
Recorrendo-se, uma vez mais, à tabela apresentada no método anterior, a previsão
de consumo para o mês de julho, adotando o método da média ponderada para três
períodos, com os pesos 0,5/0,3 e 0,2, teremos:
Previsão de consumo para julho = 0,5 * 29+0,3* 32 + 0,2*34 = 30,9 = ̃ 31 unidades
4.4. Mé é óv x
Té h é é óv uvzçã x,
método tem sua aplicação mais recomendada quando, no período anterior, houve
gv fç vã u u fv.
A, g uç ã v í
u- v u ó (ã , , u í
uqu) u huv fv u çã qu fá
o período futuro (ou seja, se é uma nova tendência).
No emprego deste método, apenas três dados são necessários:
• vã í;
• u í;
• v u (β).
O u, u v é 0 1, v
g, hó u á quv
ocorrência no período anterior.Vejamos um exemplo, com base na situação exposta
na tabela abaixo:
Tabela 8. Dados de consumo
CONSUMO
MÊS UNIDADE
Janeiro 28
Fevereiro 33
Março 53
Fonte: elaborado pelo autor.
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Considerando-se que a previsão de consumo para o mês de março havia sido de 32
u, - u v β gu 0,2, v u
mês de abril, pelo método da média com ponderação exponencial, é assim calculada:
Previsão = β
*Consumo_real_anterior + (1 - β )
*Previsão_anterior
N qu, qu v β, é uí à vã
u , u , v- qu vçã í u-
v ó. E , qu v β, é
atribuído ao consumo real anterior, ou seja, avalia-se que há uma nova tendência em
termos de demanda.
4.5. Método dos mínimos quadrados
Trata-se da realização de uma regressão linear com os dados de consumo dos meses
anteriores. O intuito é a obtenção da equação de uma reta que relacione os períodos
. E quçã “” .
A gã f z u w h
á ( x, M Ex). N ã
xçã é é é, u é í
quadrados é assim ilustrado:
Previsãoabril
= 0,2 * 53 + 0,8 * 32 = 36,2 = ̃ 37 unidades
Gáco 2. Método dos mínimos quadrados
Fonte: elaborado pelo autor.
A vã u (y) uh – 7 (x)
equação a seguir.
Previsão = –
0,1429 * mês + 33,333Previsãojulho = – 0,1429 * 7 + 33,333 = 32,33 = ̃ 33 unidades
Método dos mínimos quadrados
Mês
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6 7
y = – 0,1429x + 33,333
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5. Sistemas de reposição de estoque
Há, , çã qu
Sistema Tradicionalsistema tradicional de Abastecimentoabastecimento6: periódico e
connuo, u í ã gu.
Figura 6. Tipos de sistemas de reposição de estoque
Fonte: elaborado pelo autor.
• Sistema de reposição periódica = modelo de estoque máximo = modelo de inter-
valo padrão = os pedidos para reposição de estoques são feitos periodicamente.
A qu , x qu, v u
para atender o consumo até a chegada da encomenda seguinte. Guardadas as
v çõ, é uz qu v u u vz
, x. N , í T, v-
o que falta para chegar ao estoque máximo (Emáx) e faz-se o pedido do lote de
compra (LC).
• Stem de epoção connu = Modelomodelo de máximos e mínimos = sem-
qu qu g u qu, u v
é . E qu é h ponto de pedido ou Ponto de
Ressuprimento/Revisão ressuprimento/revisão. S h “”
uz qu v u qu g á -
do vazia.
6 Logicamente, alheio ao Sistema Tradicional de Abastecimento, o jJ mTm gu- écomo um sistema de reposição de estoques.
Sistema deReposição de
Estoque
Sistema deReposição de
Periódica
Sistema deReposição de
Contínua
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Antes de abordarmos o modo de operacionalização dos sistemas de reposição, é
essencial a apresentação de alguns conceitos:
Quadro 8. Conceitos inerentes aos sistemas de reposição de estoques
CONCEITO DEFINIÇÃO
Tempo dereposição (TR)
É o intervalo de tempo entre a emissão do pedido e a chegada domaterial no almoxarifado. É também conhecido como m.= Δ ( çã/ + f f + )
Lote de compra (LC)Qu de compras.
Ponto de pedido (PP)
É qu u u qu qu, qu g, v v u v .E qu g u uv éque chegue o lote de compra (durante o tempo de reposição). Oponto de peddo é neente o tem de epoção connu.PP = (C X TR) + ES, ondeC = consumo médio do itemTR = tempo de reposiçãoES = estoque mínimo ou de segurança
Estoque mínimo oude segurança (ES)
É u qu “”, z vu uçõimprevisíveis, tais como:• atrasos no tempo de reposição;• ( v v);• aumento imprevisto no consumo;• rejeição dos itens comprados quando do recebimento (por
x, f çõ),• etc.
Estoque máximo(Emáx)
É o máximo de itens em almoxarifado. No sistema de reposiçãou, é gu à qu guç de compra.Emáx = ES + LC
Ruptura de estoqueÉ a situação na qual há a impossibilidade de atendimento a umanecessidade de demanda, por nucênc de etoque.Da ruptura de estoque advêm os custos de falta de estoque.
Fonte: Fenili (2014).
5.1. Dimensionamento do estoque de segurança
Como vimos, o estoque mínimo ou de segurança é u qu
qu ã v u qu
ocorrem situações imprevisíveis. Em condições normais, o estoque de segurança
á uz.
Ok...mas como dimensioná-lo?
As linhas de ação em termos de gestão de estoques, logicamente, também se
aplicam ao estoque de segurança. Assim, há de se decidir entre:
• manter altos níveis de estoque de segurança, fv u
abastecimento em eventuais situações imprevisíveis, mas, ao mesmo tempo,
z qu ( qu ã é é à gzçã); u
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• minimizar o estoque de segurança, minimizando a imobilização de capital, mas
incorrendo em riscos de ruptura de estoque.
A ã qu guç ógã
é uma tarefa do gestor de estoques, que leva em consideração aspectos tais como:• tempo médio de tramitação do processo de aquisição do material, considerando
os ritos necessários à condução da licitação;
• perecibilidade do material;
• volume do material;
• gzçã;
• hó ó g ,
f, g f çõ
etc.;
• uuçã ;
• etc.
O Mu Gã M Câ Du (BL, 2010)
dimensão do estoque de segurança por meio da seguinte relação:
Estoque de segurança = Consumo médio mensal * f
Onde:
• Consumo médio mensal = consumo total no período de até cinco anos/número
de meses;
• f = fator que pode variar de 0 a 6.
Dessa forma, a depender da avaliação do gestor, o estoque de segurança poderáefetuar o suprimento por um período de até seis meses.
De modo geral, é possível nortear-se pelos seguintes aspectos:
Figura 7. Fatores que favorecem o incremento do nível do
estoque de segurança (f aproxima-se de 6)
Fonte: elaborado pelo autor.
Logicamente, quando os fatores são contrários aos arrolados na Figura 7, há o
favorecimento à minimização dos níveis do estoque de segurança
Material poucovolumoso
Material nãoperecível
Demanda baixae constante
Material de baixovalor de demanda
(pertencente àclasse C, na curva ABC)
Tempo médiode aquisição
não significativo
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50
5.2. O çã u
O tem de epoção connu parte do pressuposto de que a demanda do item
é . D , - u ív áx
qu, é qu qu g u ívdenominado ponto de pedido, quando deve ocorrer a solicitação do almoxarifado
para a área de compras da organização. Neste momento, passa a contar o tempo de
ressuprimento (ou de reposição).
Há qu, u u (TR), u
u. O çã u é qu,
em que seria necessário fazer uso do estoque de segurança, o lote de compra (LC) é
entregue, evitando o consumo do estoque deste estoque mínimo.
A zçã çã u vuz
u gá u “uv ”, gu:
Gáco 3. Curva dente de serra
Fonte: elaborado pelo autor.
A curva dente de serra representa o nível de estoque ao longo do tempo, no sistema
çã u. E g, u h é qu áx, hv,
ao longo do tempo, o decréscimo do nível de estoque em uma razão constante. Ao
chegar a um nível predeterminado, é disparado um pedido do gestor de estoques à
área de compras – é o ponto de pedido. Durante o tempo de ressuprimento, o consumo
do material não cessa, de forma que no momento da chegada do lote de compra estar-
se-ia chegando ao nível do estoque mínimo (ou de segurança).
A seguir, faremos alguns exercícios, de modo a sedimentar os conhecimentos acerca
zçã çã u.
tempo de ressuprimento tempo
N í v e l d o
E s t o q u e
EstoqueMáximo
Ponto dePedido
EstoqueMínimo
= Lote deCompra
= CxTR
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Avdde 2: Determinação do ponto de pedido
C qu ógã uz çã u
à gã uh . H, montante anual despendido nesse material não ultrapassa R$ 8.000,00, de forma que
todas as aquisições são efetuadas por compra direta, mediante dispensa de licitação.
Nesse caso, o tempo de ressuprimento gira em torno de 12 dias corridos.
O u uh é, é, 90 u. P , qu
guç f 50 u. C qu u u 30 .
De posse desses dados, calcule o ponto de pedido.
Resolução:
Dados do enunciado:
• Consumo = C = 90 unidades/mês
• Tempo de ressuprimento = TR = 12 dias = 12/30 mês = 0,4 mês
• Estoque de segurança = ES = 50 unidades
D , fóu v :
PP = ES + C * TR
PP = 50 + 90 * 0,4 = 86 unidades
Avdde 3: Determinação de dias de
entrega do lote de compra
O consumo médio mensal de vacinas é constante e igual a 900 unidades. A gestãodo fornecimento das vacinas é feita mediante uma ata de registro de preços, havendo
3 v f à gá
fv g Axf M Mé.
O qu, 01 , 500 u. N 30 (
do mês), o saldo foi contabilizado em 200 unidades.
O supervisor do almoxarifado não está de posse dos registros de entrada das
vacinas, mas se recorda que foram efetuadas duas entregas no mês, com os lotes de
qu .
Dado que o ponto de pedido é de 200 unidades, determine os dias do mês em que
houve a entrega do lote de compra.
!
!
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Resolução:
Dados do enunciado:
• Saldo inicial = 500 unidades
• S = 200 u• Consumo = C = 900 unidades/mês
• Tempo de ressuprimento = TR = 3 dias = 0,1 mês
• Ponto de pedido = PP = 200 unidades
Preliminarmente, de posse dos dados citados, procederemos ao cálculo do estoque
de segurança:
PP = ES + C * TR
200 = ES + 900 * 0,1
ES = 110 unidades
Em seguida, podemos determinar o tamanho do lote de compra, por meio da
seguinte relação:
Saldo nal = Saldo inicial + entradas – saída
Saldo nal = Saldo inicial + 2 * Lote de compra – Consumo mensal
200 = 500 + 2 * Lote de compra – 900
Lote de compra = 300 unidades
De posse desses dados, estamos aptos a montarmos a curva dente de serra que
retrata a situação descrita:
Gáco 4. Cuv uv Av 3
Fonte: elaborado pelo autor.
Assim, houve o recebimento do lote de compra nos dias 13 e 23 do mês.
Unidades
500
200
110
410 410
Dia
30232013101
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N qu, uv Gá 4, há u é quv
v qu áx. T f v, x, u uç
í gã qu, - quçã qu .
5.3. O çã ó
No sistema de reposição periódica, o pedido de compra é efetuado em intervalos
x .
O Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BrasiL, 2010) preconiza,
qu ógã, çã çã, no que concerne aos
materiais de estoque (de consumo).
As regras gerais para o planejamento da reposição dos materiais de estoque, de
acordo com o citado Manual, são sumarizadas no quadro a seguir.
Quadro 9. Regras gerais da reposição de estoques na Câmara dos Deputados
PLANEJAMENTO DAS AQUISIÇÕES
A quem cabe oplanejamento
• Cabe à Coordenação de Almoxarifado ( , gu supervisores de almoxarifado).
• E í ( çã vçã, g çã, ó, f, vuá g, cerimonial, divulgação de eventos etc.), as undde dmntvinteressadas (por exemplo, Secretaria de Comunicação Social,Departamento Médico etc.) é que fazem o planejamento, cabendo
uv xf f quexistente em estoque.
Período desuprimento
• O período de suprimento considerado no planejamento deaquisições é de 12 (doze) meses.
Forma de suprimento • O suprimento é realizado por meio de contratos de fornecimento.
Quando se inicia oplanejamento
• O udo estoque para o exercício subsequente deverão ser elaboradose iniciados no princípio do segundo semestre de cada exercício.
Quando se iniciamos processos de
aquisição
• Os processos de aquisição para o suprimento de material deconsumo de estoque iniciam-se nos primeiros meses do exercício
subsequente ao planejamento.Os supervisores dos
almoxarifados podemsolicitar aquisições
upemente?
• Podem sim, apesar de ser essa uma exceção. Eventualmente,os supervisores dos almoxarifados poderão fazer solicitação deaquisições suplementares, em virtude de alteração de demanda demateriais e de outras situações, dede que devdmente jucd.
Informaçõesessenciais na instrução
dos processos desuprimento de
estoque
• Ró u é anos; e
• saldo de estoques dos materiais.
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PLANEJAMENTO DAS AQUISIÇÕES
Deve-se evitar
• A compra volumosa de materiais sujeitos, num curto espaço , à u í u,bem como daqueles propensos à obsolescência (por exemplo:
fgá, fá g .);• parcelamento das aquisições para suprimento de estoque
(deve-se planejar apenas uma aquisição, por material, ao ano).Obviamente, pode-se sugerir que a entrega do material pelaempresa contratada seja realizado de forma parcelada (emespecial dos materiais que contêm prazo de validade exíguo, taiscomo vacinas, por exemplo).
Fonte: elaborado pelo autor, com base no Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BRASIL, 2010).
Em termos de procedimentos de cálculo, o Material de Gestão de Materiais da
Câmara dos Deputados (Brasil, 2010) prevê a seguinte relação para a determinação do
lote de compra:
Lote de Compra = LC = Canual
+ ES – ER
Onde:
LC = m, j, q v mxf;
C anual
= m v m m;
ES = q gç;
ER = q = EI – C m m
C tempo de ressuprimento
= m m m, v
m m;
EI = q , j, q fvm x m q.
O esquema abaixo ilustra a relação entre os componentes do lote de compra:
Figura 8. Relação entre componentes do lote de compra
Fonte: elaborado pelo autor.
A v gu ã fz áu
da determinação do lote de compra, no sistema em tela.
• Consumo previsto para o
exercício (C x 12 meses)
• Estoque de segurança (ES)
• Estoque Residual
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Gestão de Materiais
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Avdde 4: Determinação do lote de compra
çã ó,
u ógã – I(Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados – adaptada)
Detemndo mte peentou o egunte conumo no úmo cnco no:
Tabela 9. Sé hó u
ANO 2008 2009 2010 2011 2012
CONSUMO(unidades)
160 155 145 148 152
Fonte: (Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BrasiL, 2010), com adaptação do autor.
Sbe-e que o etoque é peecíve e pouco voumoo, bem como o úmo
processos de aquisição demoraram, em média, seis meses.
Detemne qundde de mte eup, bendo-e que qundde
atual em estoque é de 94 unidades.
Resolução:
O áu qu qu o exercício de 2013 (ou seja, o lote de compra) é sabermos quais os elementos
envolvidos nesse cálculo. O lote de compra, como vimos, pode ser determinado a
gu çã:
Lote de Compra = LC = Canual
+ ES – ER
Onde:
LC = m, j, q v mxf;
C anual
= m v m m;
ES = q gç;
ER = q = EI – C m m
C tempo de ressuprimento
= m m m, v
m m;
EI = q , j, q fvm x m q.
Assim, vamos determinar cada um desses componentes:
• Canual
!
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O u u v óx xí, Mu
Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BrasiL, 2010), é é é
dos consumos dos anos anteriores:
C
= (160 + 155 + 145 + 148 + 152) = 152 unidades
5
• Estoque de segurança
O Mu z u ó u qu guç,
gu fóu:
ES = C mensal * f
O f é u f qu v 0 6. Ou , - u qu
segurança capaz de atender, , a demanda usual do material por até seis meses.
O Mu ã é çã f. N , sabermos os seguintes valores:
Tabela 10. Rçã v f
Material Valor de f
Não perecível e muito volumoso 2
Não perecível e pouco volumoso 3
Fonte: elaborado pelo autor com base no Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BRASIL, 2010).
Já que o enunciado nos diz tratar de estoque perecível e pouco volumoso, temos
que f = 3. Assim, o estoque de segurança é assim determinado:
ES = 152 * 3 = 38 unidades 12 m
• Estoque residual
ER = q = EI – C m m
• Ctempo
de ressuprimento
O tempo de ressuprimento, de acordo com o enunciado, é de seis meses. Assim,
o consumo previsto para esse intervalo é a metade do consumo anterior (já que o
é u , k?):
C m m
= 152 = 76 unidades 2
Dado que sabemos que o estoque inicial é de 94 unidades, temos que
ER = 94 – 76 = 18 unidades.
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Gestão de Materiais
57
Se o etoque edu foe negvo, deveímo condeá-o como nuo!
(v óx v)
Finalmente podemos determinar o lote de compra:
Lote de Compra = LC = C anual
+ ES – ER
LC = 152 + 38 – 18 = 172 unidades
Avdde 5: Determinação do lote de compra
çã ó,
u ógã – II
(Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados – adaptada)
Detemndo mte peentou o egunte conumo no úmo tê no:
Tabela 11. Sé hó u
ANO 2007 2008 2009 2010 2011
CONSUMO (unidades) - - 871 906 888
Fonte: Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BrasiL, 2010), com adaptação do autor.
S- qu qu é ív u vu, -
sos de aquisição demoraram, em média, oito meses.
D qu u, - qu qu u
em estoque é de 520 unidades.
Resolução:P (= qu u), v u
gu fóu:
Lote de Compra = LC = C anual
+ ES – ER
• Canual
O u u v óx xí, Mu
Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BrasiL, 2010), é é é
dos consumos dos anos anteriores. Note que possuímos os dados de três anos, de
forma que a média é formada apenas por esses valores:
C
= (871 + 906 + 888) = 888,33 unidades
3
!
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Enap didátco
58
• Estoque de segurança
C v, Mu z u ó u qu
guç, gu fóu:
ES = C mensal *
f
Onde f é um fator que pode variar de 0 a 6.
Já que o enunciado nos diz tratar de estoque perecível e muito volumoso, temos
que f = 2 (conforme Tabela 10, inserida na resolução da questão anterior). Assim, o
estoque de segurança é assim determinado:
ES = 888,33 * 2 = 148,06 unidades 12 m
• ER
ER = q = EI – C m m
• Ctempo de ressuprimento
O tempo de ressuprimento, de acordo com o enunciado, é de oito meses (ou de 2/3
de um ano). Assim, o consumo previsto para esse intervalo é calculado da seguinte forma:
C m m
= 888,33 * 2 = 592,22 unidades 3
Dado que sabemos que o estoque inicial é de 520 unidades, temos que ER = 520 –592,22 = – 72,22 unidades.
IMPORTANTE!Sm q q f gv, vm á- m .
Assim, no caso, ER = 0.
Finalmente podemos determinar o lote de compra:
Lote de Compra = LC = C anual
+ ES – ER
LC = 888,33 + 148,06 - 0 = 1.036,39 ~ 1.037 unidades
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Gestão de Materiais
59
ESTUDO DE CASO 1: SUPRIMENTO DE ESTOQUE I
O Supervisor do Almoxarifado de Consumo III (AMCO III) da Coordenação de
Almoxarifado do Departamento de Material e Patrimônio (COALM/DEMAP),
em agosto de 2012, viu-se encarregado de instruir um processo para o su-
primento de estoque de copos descartáveis, de capacidade de 200 ml, para
o exercício de 2013 (e início de 2014).
Os dados históricos de consumo de caixas de copos descartáveis foram
assim levantados pelo Supervisor do AMCO II:
Tabela 12. Sé hó u x áv
ANO 2007 2008 2009 2010 2011
CONSUMO(caixa)
2100 2400 1800 1700 2500
Fonte: elaborado pelo autor.
O vo emdo untáo p cx de copo dectáve é de R$ 40,00.
Dado que o material solicitado é não perecível e pouco volumoso, o supervisor doalmoxarifado, ao calcular o seu estoque de segurança, adotou um valor de f = 3
(índce dotdo p n d detemnção do etoque de egunç, de codo com
o Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (BrasiL, 2010).
Sbe-e, nd, que o úmo poceo de qução de copo dectáve
demom, em méd, cnco mee (té efev conttção), e que o etoque
atual é de 1.675 caixas. A entrega deverá ser integral, dada a disponibilidade de
espaço em almoxarifado, em até 30 dias corridos após a contratação.
Há dotação orçamentária para atender a demanda, limitada a R$ 81.000 (oitenta
e um mil reais).Apó ntução nc, peo upevo do moxfdo, o poceo fo emedo à
Coordenação de Compras, em janeiro de 2013. Em seguida, foi distribuído ao servidor
S. Geto de Etoque, o qu fo octd eboção de pece dmntvo
que elucide os seguintes pontos:
• qu o vo tot emdo p qução do copo dectáve, fzendo o
necessário cotejamento com a dotação orçamentária disponível;
• qu moddde cttó e dotd, bem como o epecvo pzo
envolvidos;
• se os prazos mencionados para a instrução inicial do processo de aquisição eenvio para a Coordenação de Compras estão apropriados;
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• necedde (ou não) de temo de contto epecíco, bem como p de
qundo eá contdo o pzo de enteg, p n de contoe de pcção
de multas;
• pobdde eg e pocedmento dmntvo eem tomdo peo
Supervisor do AMCO III, no caso de, no decorrer do exercício de 2013, haver
uma majoração imprevista na demanda de copos descartáveis.
Dvã v g qu xçõ
, u , u gçã qu
o assunto.
INSTRUÇÕES PARA A CONDUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
• M m á vvm
Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (Brasil, 2010), v
mg á qv m çã q.
• A L º 8.666/1993 10.520/2002, m m D º 5.450/2005 ã
mg m ç g, m ó .
• Lm- g gã qçã m!
• Ag m , m gg m:
q ( x év ç mxf)
m - à çã fm g m
g xm.
Estudo de caso I: pontos principais
Seguem os comentários dos quesitos solicitados no Estudo de caso I:
• v m qçã áv, v çã ç-
má ív
Para o cálculo do Lote de Compra, emprega-se a metodologia apresentada no
Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados, (Brasil, 2010),
apresentada a seguir.
A fóu L C, f
Manual, é assim representada:
Lote de Compra = LC = C anual
+ ES – ER
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Gestão de Materiais
61
Onde:
C anual
= m v, m mé mé mé
f í .
ES = q gç = consumo mensal * f ER = Eq R = Eq I
ER = q = q – C m m
Provavelmente, parcela majoritária dos que se dedicarem à análise do presente
estudo de caso errará ao considerar um Tempo de Ressuprimento (TR) de cinco meses.
Na realidade, o TR vai do encaminhamento do processo à Coordenação de Compras
é fv g AMCO III. A, há é
30 g , ó çã.
Conclui-se, assim, que TR = 5 + 30 , qu xpara seis meses.
Calculando-se os dados citados, teríamos:
C
= (2100 + 2400 + 1800 + 1700 + 2500) = 2100 caixas
5
ES = C m
* f = 2100 * 3 = 525 caixas
12
ER = E
– C m m
= 1675 – 2100 * 6 = 625 caixas
12
Lembre-se que, no caso do valor achado para o Estoque Residual estoque residual
gv (qu ã é ), v á- u, f
de cálculo do lote de compra.
Finalmente, de posse desses dados, calculamos o lote de compra para o case proposto:
L Cm = LC = C
+ ES – ER = 2100 + 525 – 625 = 2000 caixas
C v uá x áv é R$ 40,00,
hg gu v :
D m = 2000 x * R$ 40,00 = R$ 80.000,00
D f, há çã çá u .
Logicamente, um eventual acréscimo contaria com pouca margem orçamentária para
u fvçã.
• m ó , m m v z vv
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62
Copos descartáveis são bens comuns (padrões de desempenho e qualidade podem
v u , çõ uu
), u “ zh”.
D f, fç D º 5.450/2005, P Lgv,
a modalidade de licitação a ser empregada é o pregão, preferencialmente em sua
forma eletrônica.
O z x çã , uçã
aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis (§4º do art. 17 do Decreto no 5.450/2005).
• z m çã qçã v
Cçã Cm ã
Para esta informação, deve-se recorrer aos subitens 2.1.2 e 2.1.2.1 do Manual de
Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados, (BrasiL, 2010), a saber:
2.1.2. O m jm m q
xí q vã Sv
Amxf m m í g m xí.
2.1.2.1. O qçã m v m q Amx-
f vã mm í, - m m
xí q, m q qçõ m xí .
C v u í g 2012, , x -dade, inferir que está de acordo com o subitem 2.1.2. Uma vez que o mesmo processo
foi encaminhado à Coordenação de Compras, para aquisição, em janeiro de 2013, tam-
bém se coaduna com o estatuído pelo subitem 2.1.2.1.
Poder-se-ia argumentar que o processo não estaria plenamente instruído (pela
Coordenação de Almoxarifado) em janeiro de 2013. A depender da argumentação
g, ó é .
• ( ã) m í, m m q
á z g, çã m
Para atender este quesito, deve-se buscar fundamento no art. 62 da Lei nº 8.666/
1993, a saber:
Art. 62. O m é gó -
m ç, m m xg j ç jm m-
m m çã, fv m
m q Amçã í- m á, m
-, m , zçã m m x-
çã vç.
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Gestão de Materiais
63
O instrumento mais apropriado ao case, uma vez tendo sido feita a opção pelo
pregão, e sendo o fornecimento integral, é a nota de empenho de despesa. Atenção a
dois aspectos:
• o nome do instrumento é nota de empenho de despesa (e não apenas nota de
empenho);
• tendo-se feita a opção prévia pela modalidade pregão, não há de se falar em carta-
contrato, tendo em vista ser este instrumento inerente à modalidade convite.
• g m mv m m
Sv AMCO III, , xí 2013, v m
mjçã mv m áv
Para esta informação, deve-se recorrer ao §1º do art. 65 da Lei nº 8.666/1993, bem
como ao subitem 2.1.3 do Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados,(Brasil, 2010), a saber:
Art. 65 , §1º O g , mm çõ ,
ém õ q zm , vç m, é 25%
(v ) v z , ,
fm qm, é m 50% (q )
ém.
2.1.3. Evm, Sv Amxf ã fz çã
qçõ m , m v çõ
m m çõ, q vm j.
Há qu R$ 1.000,00 çã çá “x”
para atender a esta demanda. Caso a demanda suplementar ultrapasse essa margem,
há de se proceder à seguinte forma:
A fmçã q m çã já v v gmçã
xí ógã m DEFIND, q çã
çmá xí , q ógã já vm
j m m gm , m m q já f
fm xm v çã C.
C ã v vã, ou e o peço emdo fo dfeente do
programado , v- fm mém á m
gm, m vz zçã m
çã, q á.
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Enap didátco
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• fmçõ mm
No intuito de enriquecer o parecer, poder-se-ia lançar mão de informações comple-
, qu á xv:
a) Ações necessárias por ocasião da fase interna da licitação, conforme art. 9º do
Decreto nº 5.450/2005, a saber:
Art. 9º N f ó gã, fm ô, á v g:
I – çã m f ógã q, m çã j
fm , , v çõ q, xv,
v á, mm fm mçã zçã;
II – vçã m f m;
III – çã jv çã;
IV – çã , é çã ;
V – çã xg çã, çõ áv, v q
f z à çõ q, , jm -
v çã xçã m
mçã;
VI – gçã g q . (Brasil, 2005)
b) Veículos de publicação do edital, conforme art. 17 do Decreto nº 5.450/2005
a saber:
Art. 17. A f x gã, fm ô, á m vçã
m çã v, v v
m çã m vgçã g :
I – é R$ 650.000,00 ( q m ):
a) Dá O Uã;
b) m ô, ;
(B, 2005)
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Gestão de Materiais
65
6. Indicadores relacionados a estoques
No que concerne à gestão de estoques, há três indicadores que são merecedores
vâ, . T- ív vç, g qu
cobertura de estoque, abordados a seguir.
6.1. Nível de serviçoNível de serviço é um conceito diretamente relacionado aos almoxarifados de uma
organização. É um indicador responsável por aferir o percentual de requisições dos
demais setores da organização que são atendidas com relação ao total de requisições.
Ig qu h u ógã , u D Egh,
atualmente responsável por uma reforma geral no prédio principal. Assim, é de se
esperar que requisições de material hidráulico (por exemplo) aos almoxarifados sejam
fqu. C qu z xf,
teremos uma percepção que o serviço prestado por seu Departamento de Materiais
é . C á, ã ( u z) implicará atrasos à reforma, e teremos a certeza de que o serviço dos almoxarifados é
. A vu “x” u g
da empresa acarreta o que chamamos de ruptura de estoque, e cria uma situação
na qual incorremos em custos de falta de material, capazes de trazer fortes impactos
gv à gzçã.
D , çã qu nível de serviço:
Nív Svç = Número de requisições atendidas
Número de requisições efetuadas
O referido Departamento de Materiais teria duas estratégias na busca por um alto
nível de serviço:
a. Manter um alto nível de estoque, para que, sempre que uma requisição fosse
fu, á v xf g -
zação. O problema é que o custo de se manter estoques pode ser insuportável à
organização; ou
b. Mz ív qu, g, , qu g
de seus fornecedores externos se dessem com frequências diferenciadas e compontualidade. Neste caso, é necessária uma grande x do atendimento
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f x à gzçã. E í é h J Tm.
E “” é á gã . Há u h
u- g ív vç.
6.2. Giro de estoque
Giro de estoque (ou v qu, ou, ainda, índice de rotação) é o nú-
mero de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado, em deter-
minado período.
O giro de estoque é determinado pela seguinte relação:
Gg q = Itens consumidos no período Estoque médio no período
E u uçã hé qu, u ógã , há u ude 6.000 resmas de papel A4, e o estoque médio, nesse período, foi de 1.500 resmas,
pode-se aferir, mediante a relação citada, que o giro de estoque, nesse período, foi
quv 4 (6.000/1.500). I g qu qu é f v 4 vz,
em um ano.
Em estoques nos quais haja uma extensa gama de produtos, o giro de estoques
pode ser calculado mediante a razão entre o custo dos materiais consumidos e o custo
do estoque médio:
G q = Custo da mercadoria consumida no período
Custo do estoque médio no período
A u zã, gu x, uv
ógã X:
• Estoque inicial = R$ 200.000,00
• Equ = R$ 300.000,00
• Aquisições liquidadas = R$ 900.000,00
G Eq = Valor consumido no período
Valor do estoque médio no período
• Valor consumido no período = ?
E = E + E (m) – Cm (C)
300.000,00 = 200.000,00 + 900.000,00 – C
C = R$ 800.000,00
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Gestão de Materiais
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b) Estoque médio = ?
Eq Mé = E + E = 500.000,00 500.000,00 = R$ 250.000,00 2 2 2
G Eq = Valor consumido no períodoValor do estoque médio no período
G Eq = R$ 800.000,00 = 3,2 R$ 250.000,00
Regra geral, o gestor de estoque deve sempre buscar um alto giro de estoque.
I g qu z qu, -
em menores custos de armazenagem (obsolescência, seguros, perecibilidade, perdas,
roubos etc.).
6.3. Cobertura de estoque
Cobertura de estoque (ou taxa de cobertura, ou, ainda, ngo) é o período que
o estoque médio será capaz de atender a demanda média (caso não haja reposição).
A u qu é gu fóu:
q (m) = Estoque Médio no períodoTaxa de consumo ( unidades )
tempo
A u zã, gu x, uv ógã X:
O u u há é 800 u. S- qu qu é
u é 200 há, u qu é u:
C Eq () = 200 á = 0,25 ano = 3 meses
800 á/
I g qu, 3 , ã h çã, qu é á -
sumido pela demanda média.
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Avdde 6: Análise do desempenho do setor
de estoques, à luz de indicadores
D u gu u :
Tabela 13. Sé hó u
ANO 2010 2011 2012 2013 2014
CONSUMO (unidades) 1.100 1.230 1.335 1.453 1.640
Fonte: Elaborado pelo autor.
Sabe-se que o estoque médio, ao longo dos anos, permaneceu estável em 360
unidades. Analise o desempenho do setor de estoques, à luz dos conceitos de giro e
cobertura de estoques.
Preliminarmente, devemos compilar os dados de giro e cobertura de estoques para
u é hó.
Tabela 14. Dados de giro e cobertura de estoques
ANO 2010 2011 2012 2013 2014
CONSUMO (unidades) 1.100 1.230 1.335 1.453 1.640
Giro de estoque 3,06 3,42 3,71 4,04 4,56
Cobertura de estoque (mês) 3,93 3,51 3,24 2,97 2,63
Fonte: Elaborado pelo autor.
A T 14, f-:
• O g qu , v g , á
gã u, zçã v,
menores custos de estoque.
• Cu, há é
cobertura de estoques, em face da usual morosidade dos ritos de ressuprimento
inerentes ao setor público. Um estoque médio capaz de suportar, por si, a
demanda média por pouco mais de dois meses e meio (conforme observado em
2014) pode evidenciar-se uma situação desconfortável ao gestor de materiais.
!
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Gestão de Materiais
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7. Métodos de avaliação de estoques
O é vçã qu v- à vçã h
de quanto capital está imobilizado em estoque.
A despeito de a avaliação de estoque ser um procedimento eminentemente
(á), í
dos materiais nos almoxarifados. Como exemplo, podemos citar o preconizado no
subitem 3.2.2.1. do Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados (Brasil,
2010), u é vçã qu PEPS (
entrar é o primeiro a sair):
3.2.2.1. O g m, , vã :
[...]
II – f, m m g, q á m m, é PEPS
(m , m ), m v vm
q, v v, q v;
Há mé vçã q: mé, PEPS UEPS,
q m g.
7.1. Custo médio
No método do custo médio, adota-se como valor de saída de um item de material a
média do valor dos itens existentes em estoque.
Vejamos um exemplo da aplicação desse método:
Tabela 15. Exemplo de aplicação do método do custo médio
Método do Custo Médio
Dia
Entradas Saídas Saldo
Qtd.Preço
unit. (R$)Total Qtd.
Preçounit. (R$)
Total Qtd.Preço
unit. (R$)Total
02 600 10 6.000 600 6.000 10
15 300 15 4.500 900 10.500 11,67
27 200 11,67* 2.334 700 8.166 11,67
*A-, í, u (v) é qu.
Fonte: elaborado pelo autor
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70
Na Tabela 15, no dia 02 do mês, houve uma entrada de 600 unidades determinado
item de material no estoque, ao preço unitário de R$ 10,00. O saldo, anteriormente
nulo, passa a somar o montante de R$ 6.000,00.
No dia 15 do mesmo mês, houve nova entrada no estoque, agora de 300 unidades
do material, ao valor unitário de R$ 15,00. O saldo, anteriormente de R$ 6.000,00,
R$ 10.500,00 (= R$ 6.000,00 + R$ 15,00 x 300).
P , 27, huv í 200 u. Qual o preço unitário a ser
nçdo net íd?
D é u é, v uá í é
zã v qu u quv. N
análise, trata-se de R$ 10.500,00/900 unidades, culminando em R$ 11,67.
7.2. PEPS ou FIFO
No método PEPS ( é ) u FIFO ( , u), -
se como valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram entrada em
(u, u v, ç x “g”).
Vejamos um exemplo da aplicação desse método:
Tabela 16. Exemplo de aplicação do método PEPS
Método PEPS
Dia
Entradas Saídas Saldo
Qtd.Preço
unit. (R$)Total Qtd.
Preçounit. (R$)
Total Qtd. Total
02 600 10* 6.000 600 6.000
15 300 15 4.500 900 10.500
27 200 10* 2.000 700 8.500
*A-, í, u qu u qu ( h ).
Fonte: elaborado pelo autor
Na Tabela 16, no dia 02 do mês, houve uma entrada de 600 unidades de determinadoitem de material no estoque, ao preço unitário de R$ 10,00. O saldo, anteriormente
nulo, passa a somar o montante de R$ 6.000,00.
No dia 15 do mesmo mês, houve nova entrada no estoque, agora de 300 unidades
do material, ao valor unitário de R$ 15,00. O saldo, anteriormente de R$ 6.000,00,
R$ 10.500,00 (= R$ 6.000,00 + R$ 15,00 x 300).
P , 27, huv í 200 u. Qual o preço unitário a ser
nçdo net íd?
De acordo com o método PEPS, o valor unitário da saída é o mesmo valor unitário do
material que deu entrada mais remotamente no estoque. Trata-se, em nosso exemplo,
da entrada do dia 02, cujo valor unitário foi R$ 10,00.
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Gestão de Materiais
71
Importante salientar que, caso houvesse uma saída de 700 unidades no dia 27 (ao
invés de 200), teríamos de adotar o seguinte procedimento:
• dos 700 itens, 600 teriam o preço unitário de R$ 10,00 (tendo em vista que a
entrada mais remota, do dia 02, conteve 600 unidades);
• aos 100 itens restantes, seria conferido o valor unitário de R$ 15,00, visto tratar-se
do preço unitário dos itens que deram entrada em data subsequente (no dia 15).
A Iuçã Nv º 205/1988 – S Açã P
Presidência da República – Sedap (Presidência da República, 1988), da mesma forma
que o Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados, (Brasil, 2010),
u PEPS v vh qu. Há
g, , qu u é u v ,
especialmente voltado a estoque de bens perecíveis, é o denominado FEFO (
x, ), qu uz óg qu u v xmais brevemente deve ser distribuído primeiro.
7.3. UEPS ou LIFO
No método UEPS ( é ) u LIFO ( , ),
adota-se como valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram
entrada em data mais recente.
Vejamos um exemplo da aplicação desse método:
Tabela 17. Exemplo de aplicação do método UEPS
Método UEPS
Dia
Entradas Saídas Saldo
Qtd.Preço
unit. (R$)Total Qtd.
Preçounit. (R$)
Total Qtd. Total
02 600 10 6.000 600 6.000
15 300 17* 4.500 900 10.500
27 200 17* 3.000 700 7.500
*A-, í, u qu u qu ( h ).
Fonte: elaborado pelo autor
Na Tabela 17, no dia 02 do mês, houve uma entrada de 600 unidades de determinado
item de material no estoque, ao preço unitário de R$ 10,00. O saldo, anteriormente
nulo, passa a somar o montante de R$ 6.000,00.
No dia 15 do mesmo mês, houve nova entrada no estoque, agora de 300 unidades
do material, ao valor unitário de R$ 15,00. O saldo, anteriormente de R$ 6.000,00,
R$ 10.500,00 (= R$ 6.000,00 + R$ 15,00 x 300).
P , 27, huv í 200 u. Qual o preço unitário a ser
nçdo net íd?
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Enap didátco
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De acordo com o método UEPS, o valor unitário da saída é o mesmo valor unitário
do material que deu entrada mais recentemente no estoque. Trata-se, em nosso
exemplo, da entrada do dia 15, cujo valor unitário foi R$ 15,00.
Importante salientar que, caso houvesse uma saída de 700 unidades no dia 27 (ao
invés de 200), teríamos de adotar o seguinte procedimento:
• dos 700 itens, 300 teriam o preço unitário de R$ 15,00 (tendo em vista que a
entrada mais recente, do dia 15, conteve 300 unidades);
• aos 400 itens restantes, seria conferido o valor unitário de R$ 10,00, visto tratar-se
do preço unitário dos itens que deram entrada em data imediatamente anterior
(no dia 02).
P , - qu, Regulamento do Imposto de Renda, em seu art. 295,
ved uzção do UEPS n ognzçõe be:
REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA
Subseção IV – Cé Avçã Eq
Art. 295. O v x m í çã á
custo médio bens adquiridos ou produzidos mais recentemente , m,
, vçã m ç v, í mgm (Brasil, 1999)
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Gestão de Materiais
73
8. Just in Time e Kanban
Preliminarmente, pode-se dizer que o J Tm é um oo de getão de
estoque que defende a minimização dos níveis estocados como forma de redução
de desperdícios.
A Ty M Cy, uí, f
f xçã qu, 50. A, S Ty Puçã
u uz u g h Ju--T (JIT), g
fz “o que é neceáo, qundo é neceáo, e n qundde neceá”. D
do JIT encontramos a ferramenta de controle de estoque chamada de Kanban que, para
Shg (1996), g “ u f, á,
qu á, á, qu á
u h g gçã qu”.
Assim, ao passo que o J Tm é u g óg h,
Kanban é uma ferramenta de controle de estoque, “” J Tm.
O importante é lembrarmos que o Sistema J--Tm prima pelo estoque nulo,- u v í v.
O J--Tm/K trouxe uma quebra de paradigma com relação ao chamado
Sistema Tradicional de Abastecimento.
No Sistema Tradicional de Abastecimento, o que importa é a produção de itens de
uv, “u-” óx
(= sistema de produção empurrada). O foco, nesse caso, é a previsão da demanda.
Já Ju T/K, f é fv, qu “ux
uçã” (= sistema de produção puxada). Dependendo da velocidade da produção,
os estoques são repostos com maior ou menor rapidez.K é u v à ígu , qu g cartão. De acordo
h, qu á ã z, v-
se um controle por meio de quadros e cartões, ilustrados no esquema abaixo7:
7 Imagens extraídas de AGUIAR, G. F.; PEINADO, J. Cm K: m v. D V, Cu, v. 4, . 1, . 133-146, 2007.
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Figura 9. A h K
Fonte: AGUIAR; PEINADO (2007)
Os Quadros 10 e 11, baseados em Viana (2011, p. 170), trazem uma comparação
entre o Sistema Tradicional de Abastecimento e a dinâmica do Just in Time/Kanban,
no que diz respeito à abordagem do estoque e ao relacionamento com fornecedores:
Quadro 10. Sistema Tradicional de Abastecimento
versus Just in Time/Kanban – enfoque estoque
ENFOQUE ESTOQUESistema Tradicional de Abastecimento Just in Time/Kaban
Sistema de produção empurrada Sistema de produção puxada
Giro de Estoque = 10 a 20/anos Giro de Estoque = 70 a 100/anos
Preço, qualidade, pontualidade Preço, qualidade, pontualidade
Pedido = Lote Econômico Pedido = Unidade do item
Fonte: Viana (2011, p. 170)
Quadro 11. Sistema Tradicional de Abastecimento
versus Just in Time/Kanban– enfoque fornecedorENFOQUE ESTOQUE
Sistema Tradicional de Abastecimento Just in Time/Kaban
Adversários Cofabricantes
Relações mínimas Estreito relacionamento
Muf é g Único especialista
Fonte: Viana (2011, p. 170)
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Gestão de Materiais
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O , qu z ó J Tm/K, é termos em
gu í, uz F (2014):
Quadro 12. Cí J Tm/K Just in Time / Kanban
• Redução de desperdícios
• Equ u u u
• Aquisição/entrega/produção de materiais apenas quando necessários
• Necessidade de maior agilidade no ressuprimento (tempo de ressuprimento mínimo)
• Ciclos curtos e ágeis de produção
Fonte: Fenili (2014)
8.1. É possível o emprego J Tm no setor público?
D J Tm, nada deve ser produzido, comprado ou
armazenado antes do momento exato da derradeira necessidade. O intuito é a redução
qu, , , ô í ( z,
desnecessariamente, capital e por suscitar os custos de estoque).
Logicamente, a operacionalização do J Tm, nos casos de aquisição do material
no mercado, requer um tempo de resposta do fornecedor bastante ágil. Nem sempre
é v ógã .
No setor público, a regra é que as compras sejam processadas mediante licitação.
A f f çã (çã qu,
qu ç, çã ó, fçã u /
contratos, análise jurídica e autorização da licitação) e da fase externa (publicação,
abertura, adjudicação, respostas a eventuais recursos) por vezes chegam a se alongar por
cerca de seis meses (ou mais). Isso, seguramente, torna inviável a adoção do Just in Time.
Tz- à , u, u á quçã ógã
denominada Sistema de Registro de Preços (SRP). De modo geral, no SRP, faz-se uma
licitação (pregão ou concorrência), visando-se à assinatura de uma ata, pelo vencedorda licitação, na qual o fornecedor se compromete a:
• no decorrer da vigência da ata (não superior a 12 meses, já contadas as eventuais
prorrogações), fornecer o material pelo valor registrado;
• u vg , ógã u f,
o prazo de entrega não poderá exceder ao registrado em ata.
A, qu h fv ,
ógã u f à . E é u z
entrega delimitado previamente (por exemplo, 5 dias), o que minimiza enormemente
g u.
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Há , u, qu xçã J Tm cessa nesse ponto.
A g ã ó g u,
é çã gzçã qu u f,
g u f. N , - u
colocações de Costa (2000, p. 36), ao analisar a impossibilidade de implantação do
j--m, em sua completude, no setor público:
Nã há xív g uçã; ã há hó u fçã é u , v h qu contrato; não há mútua assistência para desenvolvimento da qualidade(, , .); u í parceria japonês.
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Gestão de Materiais
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ESTUDO DE CASO 2: SUPRIMENTO DE ESTOQUE II
O Suv Axf Cu ógã X,
conjunto com o seu Departamento Técnico e a sua Coordenação de
Hçã, u v f
de cimento Portland8, para o exercício de 2013 (e início de 2014).
Avalia-se que grande parte da demanda anual será concentrada
gu 2013, qu çã C Tg. N
, quv x u 2013 ã
pode ser determinado, bem como se avalia que haverá necessidades pontuais do
material, com grande frequência.
O v uá f R$ 21,00 (v u ),
vçã qu v é . Eu- u
quv áx x 3 u 2013.
Nã há, , vã çã çá í quçã
, há u v g ív g no futuro.
A Coordenação de Almoxarifado está prestes a enviar o processo à Coordenação de
Compras do Departamento de Material Patrimônio, sugerindo a modalidade convite
para a aquisição de cimentos, tão logo haja previsão orçamentária.
No entanto, o processo foi enviado aos cuidados do servidor mais experiente da
Cçã Axf, S. G Equ, u,
detalhes, os seguintes pontos:
• qual o melhor modo de realizar a aquisição de cimentos, considerando-se as
peculiaridades descritas no case;• as eventuais implicações advindas da indisponibilidade momentânea de previsão
de dotação orçamentária para a aquisição de cimento, caso existam;
• qu fçõ qu v u vó;
• eventuais procedimentos a serem tomados, no caso de o valor de mercado do
f u gv uçã gu
2013, u- u f ç fv .
8 Cimento Portland é um po . “P” ã é .
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Dvã v g qu xçõ
, u , u gçã qu u.
INSTRUÇÕES PARA A CONDUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
• E çã vá gm í -
j: çõ fq; z v; m
mm x qv á.
• A L º 8.666/1993 10.520/2002, D º 5.450/2005 7.892/2013 ã
mg m ç g, m ó .
• Ag m , m gg m:
custos de estoque, tempo de reposição, entregas parceladas, similaridades e
diferenças com o sistema Just in Time etc .
Estudo de caso II: pontos principais
Seguem os comentários dos quesitos solicitados no Estudo de caso II:
• m m z qçã m, -
O . 3º D º 7.892/2013 hó qu u S
de Registro de Preços é preferencial. São elas:
Art. 3º Sá , fm, SRP g ó:
I – quando, pelas caracteríscas do bem ou serviço, houver necessidade de contrata-
ções frequentes;
II – quando for mais conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas par-
ced ou conttção de evço neceáo à Admntção p o deempe-
nho de suas atribuições;
III – q f v qçã çã vç m m m ógã , gm gv;
IV – qundo pe ntuez do objeto não fo poíve den pevmente o qunt-
vo e demnddo pe Admntção.
(Brasil, 2013)
O ã áv . M
relação ao inciso II, a conveniência das entregas parceladas é esteada no prazo exíguo
de validade dos cimentos (apenas dois meses).
Com essa base legal, dever-se-ia optar pelo Sistema de Registro de Preços (SRP).
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Gestão de Materiais
79
O . 7º D º 7.892/2013 hó
licitação para SRP:
Art. 7º A çã g ç á z mde concorrência,
do po meno peço , m L 8.666, 1993, m pregão , m L º 10.520, 2002, á m q m
(Brasil, 2013)
T v qu quv áx u u
xí 2013 é 3 , fz
R$ 63.000,00 (sessenta e três mil reais). Com esse montante, não há de se falar em
, qu u çã ô à Açã. E qu
opção mais coerente é a adoção da modalidade pregão, para registro de preços.
• v mçõ v mmâ vã
çã çmá qçã m, xm
Nã há ó qu à â vã çá,
quando falamos do Sistema de Registro de Preços. Tal entendimento decorre do art. 16
do Decreto nº 7.892/2013:
Art. 16. A x ç g não obriga Amçã ,
f- zçã çã í qçã , g-
f f g m g çõ. (Brasil, 2013)
Uma vez que o Órgão signatário da ata pode passar toda a vigência de uma Ata de
Rg Pç qu u ó , ã há f v
év u. N u fv quçã (u , v
f), u vg , é qu v hv vçã qu à
disponibilidade de recursos orçamentários.
• q fmçõ q vm m vó
Deve-se recorrer ao conteúdo do art. 9º do Decreto nº 7.892/2013, assim transcrito:
Art. 10. O çã g ç [...] má, mím:
I – çã çã j, q xá j m -
á , m ív ã q zçã m
vç, v v m m ;
II – mv q m q ógã g ógã
;
III – mv q m q ógã ã , -
v § 4º . 22, ógã g m õ;
IV – q mím , m, ;
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80
V – çõ q , z g, fm gm,
vç, q ív, fq, , í , m-
qm m z, m, , v,
m ;VI – z v g ç, v caput . 12;
VII – ógã g ç;
VIII – m m , q ív;
IX – mm çõ;
X – m g ç m x;
XI – zçã ó q m mvçã vj.
(Brasil, 2013)
• v m m m, v m
m f m gv mçã g m 2013, -
m m m f ç fvm
Deve-se recorrer ao conteúdo dos arts. 17 e 18 do Decreto nº 7.892/2013,
assim transcrito:
Art. 17. O ç g ã v m v -
çã ç m f q v vç
g, ógã g mv gçõ j
f, v çõ í “” II
. 65 L º 8.666, 1993.
Art. 18. Q ç g - ç m
mv v, ógã g vá f
gm çã ç v m.
§ 1º O f q ã m z ç v
m ã mm m, m çã .
§ 2º A m çã f q m z ç
v m vá çã g. (B, 2013)
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Dá
Capítulo 4Compras
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Gestão de Materiais
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1. Atributos essenciais em uma gestão
de comp ecente
No capítulo anterior, concluímos nosso estudo sobre a Gestão de Estoques. É por
v qu, f g, ã g á
u gzçã, u quçã.
“C ”, gzçõ, é çã á à gã materiais.
M, , qu g “comprar bem”?
Pensando somente na economia de recursos, poderíamos, inicialmente, remeter o
“ ” qu u u preço econômico.
N , ã é u.
A obra Lçõ & C – Oçõ Bá, de autoria do Tribunal de
C Uã (TCU), z gu x qu ã f
ç, qu z u fó:
• j , vz f ;
• q m m ág q m ;
• q, g, fz à vz ã g;
• q fjm, gm q ã gmm;
• m m m q m m m ág, gv q ã zm,
f q m .
A, há u çã á u ç ô
obtenção de um bem de qualidade.
A busca pela qualidade no produto adquirido é bem mais complicada quando a
compra se dá por licitação, na qual a indicação de marca não é a regra, mas sim restrita
í.
Quando uma empresa privada deseja comprar uma impressora, por exemplo, pode-
h qu ç: E, C, LG . Tv,
ógã , é v h qu “ u”
estabelece como uma boa compra. Desta maneira, grande parte da qualidade do objeto
qu é u çã bem feita, que atenda perfeitamente
à ógã qu uz “g
”.
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Enap didátco
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Ok...agora estamos comprando de forma econômica e obtendo um produto de
qu. I é u? A ã.
Ou qu v u v é celeridade.
Geralmente não nos damos conta do quanto que certa aquisição pode demorar emu , ógã . P u çã óx
, há ógã qu é quçã u x 180
dias!! Órgãos públicos de referência na área de compras governamentais conseguem
u 45 60 .
Uma compra célere (á) z g u é : v f
de um material no instante em que ele é necessário, demanda menos homem-hora
para a condução da burocracia necessária à pesquisa de mercado e negociação
com fornecedores (reduzindo o custo de pedido, por exemplo) e torna o processo
váv uv (çã, vuçã óg .).
D , hg u u Gã
C : preço econômico, qualidade e celeridade.
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Gestão de Materiais
85
2. A função compras
S qu h gz ó ég –
não simplesmente operacional – estamos falando da função compras.
A xã “função compras” ( g) qu qu f
uu “” u gzçã. A qu
operacional de procura de bens e serviços e posterior suprimento à empresa, a função
compras demanda responsabilidade e complexidade maiores.
A quçã é ã “ u” u
encargo mais complexo – a função compras.
Segundo Gonçalves (2007), a função compras requer planejamento e acompanha-
mento, processos de decisão, pesquisa e seleção de fontes supridoras dos diversos ma-
teriais, diligenciamento dos fornecedores (para assegurar que o produto será recebido
sem atrasos, no momento esperado). Requer, ainda, uma coordenação geral entre os
v ógã : xf, ç v qu
ã v z.O v fuçã z Qu 13:
Quadro 13. O v fuçã
OBJETIVOS DA FUNÇÃO COMPRAS
G fv u vç, qu zdemandados pelos clientes internos;
Comprar com qualidade, celeridade e ao preço econômico;
Manter um cadastro de fornecedores que garanta maior agilidade e segurança na pesquisa
de preços
Planejar as compras (fazendo um calendário de aquisições, por exemplo);
M u çã óx á gzçã, , xf ç;
Manter um bom relacionamento com fornecedores
C f qu u fv .
Fonte: elaborado pelo autor.
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3. O Ciclo de Compras
O chamado ciclo de compras u gzçã g v qu
estendem desde o recebimento (pela área de aquisições) das requisições de compras
(proveniente dos diversos setores internos da organização) até a aprovação da fatura
para pagamento ao fornecedor.
O ciclo está representado no esquema abaixo:
Figura 10. Ciclo de compras de uma organização
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em Fenili (2014).
Na realidade, não se trata de um ciclo propriamente dito. Mas sim de um processo de
trabalho, que se repete incessantemente. De qualquer forma, a literatura da área usa o
termo ciclo de compra, de modo que é recomendável a familiarização com este termo.
D f qu , “R M”
é f u á á : é f almo-
xarifados gzçã, f v h óx íu.
Mesmo a aprovação da fatura para pagamento, faz parte da incumbência da unidade
responsável pela etapa de liquidação – muitas vezes inserida em uma coordenação/
departamento/diretoria de compras.
A customização do ciclo de compras à realidade do setor público contempla não
ó ó, é f (h – quçã –
pagamento), podendo ser assim representado:
Aprovaçãoda fatura para
pagamento
Recebimentodo material
Recebimentodas requisições
de compras
Pesquisade preços
Manutençãode cadastro defornecedores
Seleção do(s)fornecedor(es)
Acompanhamentodo pedido /controle do
recebimento
Emissão depedidos de
compras
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Gestão de Materiais
87
Figura 11. O uz à
Fonte: elaborado pelo autor.
A, ógã , ã fu uxí f
g fçã uçã (TIC), qu óu S-
tema Integrado de Administração e Sistemas Gerais (SIASG), apresentado brevemente
no Capítulo 1.
Recebimentodas requisições
de compra
Termo decontrato / nota de
emprenho, etc.
Instruçãoprocessual
(fase interna)
LicitaçãoRecebimento /Liquidação
Pagamento
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4. A estrutura do setor de compras
É usual a departamentalização (= vã uu v) á
compras de acordo com uma estrutura funcional.
P z qu uu fu é u uu gz
que o critério empregado para a divisão das áreas é a função desempenhada pelos
setores envolvidos. Isso possibilita maior especialização dos envolvidos, bem como
u çã .
No caso da área de compras, é comum a departamentalização de acordo com as
seguintes funções:
• Manutenção do cadastro de fornecedores → - u fuçã
à v . Há é í çã f,
como veremos mais adiante neste capítulo.
• Processamento das compras (Seção de Aquisições, Seção de Compras, ou, ainda,
Central de Compras) → é fu u v
responsável pelo recebimento das requisições de compras (proveniente dos demaisógã gzçã), uçã
compras (pesquisa de preços, negociação com fornecedores etc.). Em empresas
v, u gçã f, ó u çã.
Já ógã , çã é gó, u
f ó. A f x Cã
Permanente de Licitação, que procede à execução de tarefas como (divulgação de
, u uçã ó .).
• Acompanhamento (ou diligenciamento) de pedidos (Seção de Liquidação) →
g, há u u v áv h (é h fw u), g f u,
f, z g . Aó
g, u h fu ( ) g.
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Gestão de Materiais
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Figura 12. Estrutura da área de compras
Fonte: elaborado pelo autor.
Ainda com relação à estrutura do setor de compras, cabe a discussão sobre a
centralização ou descentralização das compras, trazendo consigo questões sobre as
eventuais vantagens estratégicas provenientes destas opções de estrutura.
Em uma estrutura centralizada, as compras são concentradas em um único
ógã. Vá ã vg çã: z- h
haver compras duplicadas (incorrendo em maior custo de pedido e perdendo-se em
economia de escala1, possibilita-se melhor controle, etc.).
E , zçã é uu
gzçõ qu u u v gg. N
caso, opta-se por uma estrutura descentralizada. A principal vantagem desse desenho
organizacional é a maior agilidade no atendimento das demandas dos clientes internos.
O C gzçõ , x, uu.
O Quadro 14 apresenta as principais vantagens dessas duas estruturas:
Quadro 14. Vantagens das estruturas de compras
centralizadas versus descentralizadas
VANTAGENS DAS ESTRUTURAS DE COMPRAS
CENTRALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO• Obtenção de maior economia de escala
• Possibilita melhor controle global do processode compras e dos estoques
• Reduz o custo de pedido (menor número de pe-didos e redução do quadro de pessoal)
• Evita a disparidade de preços de aquisição deu ( qu u u çã -sa entre eles)
• Resposta mais rápida e ágil às solicita-ções de compra
• M x gçã fornecedores regionais
• Maior autonomia funcional das unida- v g
Fonte: elaborado pelo autor.
1 Economia de escala é u f ç uá qu há u g qu.
Cadastro defornecedores
Estruturade compras
Processamentode compras
Acompanhamentode pedidos
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Enap didátco
90
Ainda em termos de estratégia e de estrutura de compras, merecem destaque as
chamadas comp comphd, v qu v gh ç
é . A çã h f- à quçã
u ógã , v S Rg Pç, qu há ógã .
E áv, z- à g Iuçã Nv º
10/2012, S Lgí Tg Ifçã (SLTI/MPOG):
A. 2º, XI – m m: çã m g vm , q çã ó gm g ç ã m ógã Amçã P F.
(MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, 2012)
C í gv P Exuv F –
Mé P, Oç Gã (MPOG), uu-, é
do Decreto nº 8.189/2014, a Central de Compras e Contratações, insculpindo novoparadigma na estrutura das compras públicas de bens de uso comum, consoante as
competências supra-arroladas:
Art. 13. À C Cm Cçõ m, âm P Exv f:
I – vv, mm m, mm, m qçã çã z v-ç m mm ógã ;
II – j, , z çõ q vm à m- mçã ég çõ v à çõ, qçõ çõ vç m mm; (Redação dada pelo
Decreto nº 8.391, de 2015)III – j, , v x v z-çã m ó çã , v vç m mm; (Redação dada pelo Decreto nº 8.391, de 2015)
IV – j x m ó çã á vvm v í; (Redaçãodada pelo Decreto nº 8.391, de 2015)
V – m g g ç v çõ,qçõ çõ vç m mm; (Redaçãodada pelo Decreto nº 8.391, de 2015)
VI – m g v çõ, qçõ -çõ vç m mm; (Redação dada pelo De-creto nº 8.391, de 2015)
VII – ógã fmzçã gã - f vç m mm; (Redação dadapelo Decreto nº 8.391, de 2015)
VIII – x m qçõ çõ z vç m mm, v m S Lgí Tg Ifmçã Mé Pjm,Oçm Gã.(Redação dada pelo Decreto nº 8.391, de 2015)
§ 1º As licitações para aquisição e contratação de bens e serviços de usoem comum pelos órgãos da administração direta do Poder Execuvo se-rão efetuadas prioritariamente por intermédio da Central de Compras eContratações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
§ 2º Sá fv çã mçã -
P Exv f m çã çã z C Cm Cçõ..(Brasil, 2014)
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Gestão de Materiais
91
5. Negociação com fornecedores
A manutenção de boas relações com os
f – u v fuçã
compras – é essencial tanto no setor privado
quanto no público.
Imagine um contrato para o fornecimento z, u ó-
gão público e uma empresa privada. Sendo este co nt rato
fu u ó ( x, gã), g-
ã u v u ç áx g vç, -
gações da futura contratada e as sanções para o caso de descumprimento do contrato.
N çõ “u íg” – x v g ógã ,
obrigações pouco usuais impostas à contratada e sanções pesadas a serem impostas à
v – gué z qu Açã P “vu” ( qu
“u”). Tvz v u z.No entanto, no decorrer do contrato, não raras são as vezes que a empresa privada
ã gu u , g u . A u
ógã fç . Ru:
qu, çã u u.
Ainda, uma possível contratação emergencial que se seguirá tem maior chance de ser
feita com preços superiores aos do mercado.
Em síntese: compradores e fornecedores não estão em disputa, mas sim em busca
de uma condição em que ambos possam usufruir de vantagens e de estabilidade.
Ok...agora entendemos que há de se buscar uma relação de ganha-ganha com os
fornecedores. Mas quais os critérios que devemos levar em consideração para bem
selecioná-los?
Antes de responder essa pergunta, devemos analisar como que está caracterizado
, qu z u f. Há
g ? Há xuv f? Há çã
a empresa manter um relacionamento duradouro com um único fornecedor? Estas
questões devem ser respondidas quando falamos de seleção de fornecedores.
No caso em que não haja exclusividade do fornecedor com relação a determinadomaterial, há de proceder à seleção de fornecedores.
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O objetivo, nesta etapa da função compras, é selecionar os fornecedores mais
v à gzçã. O “ v” ã uz
um único aspecto. Como vimos, não é somente o menor preço que constitui a
maior vantagem à organização. Infelizmente, não raras são as vezes nas quais o
“ ”.
De nada adianta uma proposta de menor preço que apresente um prazo de entrega
muito além de nossas necessidades. Ainda, uma proposta de maior valor que admite
um pagamento parcelado (em 10 vezes, por exemplo), pode ser mais vantajosa do que
u ç, qu ó á g u g à v.
Ou qu v : uv ( f u
uçã á qu qu ?),
gzçã, uçã , u é, u.
Podemos listar da seguinte forma os quesitos a serem negociados entre as partes:
Quadro 15. Fatores a serem negociados
entre a organização e seus fornecedores
Fatores a serem negociados entre a organização e seus fornecedores
• Preços
• Prazos de entrega
• Condições de Pagamento
• F ó-v
• Condições de reajuste dos preços ofertados• G u u xõ
• Cé çã g qu
• Custos do transporte
• Custo das embalagens ou introdução de embalagens especiais
• Aé u uçõ qu
Fonte: Adaptado de GONÇALVES, 2007.
Lg, ógã , á po de ctção.
No caso da adoção do critério de menor preço – o mais usual nas compras públicas, anegociação é, de certa maneira, restringida. Contudo, epeccçõe do mte
e dqudo deve contemp, de fom objev, decção pomenozd do
itens acima arrolados, sem que isso implique ruídos no diálogo com o mercado. Esta
çã gu ógã ó fuu qu g ,
v vugçã ô f í
que serão cobradas por ocasião da apresentação de suas propostas comerciais.
O po de ctção não se confunde com a modalidade de licitação. Ao passo que a
f- , çã é critério de julgamento
uzdo pe dmntção p eeção d popot m vntjo.
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O Qu 16 u í çã v L
Licitações e Contratos:
Quadro 16. Tipos de licitação previstos na Lei de Licitações e ContratosTIPO DE LICITAÇÃO DEFINIÇÃO
Menor Preço A proposta mais vantajosa para a Administração é a de menor preço.
Melhor Técnica
A proposta mais vantajosa, neste caso, é escolhida com base emfatores de ordem técnica. É usado exclusivamente para serviços denatureza predominantemente intelectual (elaboração de estudos,projetos etc.).
Técnica e PreçoA v é qu v é entre os fatores preço e técnica.
Maior Lance
ou Oferta
Aplicável somente nos casos de alienação de bens ou de concessão
de direito real de uso.
Fonte: Elaborado pelo autor, com base na Lei nº 8.666/1993.
Cg- qu, ó, há vã f
margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que
é , vçã v z L
nº 12.349/2010.
Há f, , qu ã há u çã
“h ç”. N , v gu x Mu Lçõ
C TCU: “Mh Pç ã é çã. É g u
M Pç ug qu, u, fu,
h ..” (TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, 2010, . 109).
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6. O pe do compdo
O comprador é o elemento humano central na função compras.
É ele quem faz a negociação f, v g u
ponto comum em que ambas as partes (organização e fornecedor) saiam ganhadoras.
O atributo indispensável ao comprador é a u é. Compradores, tanto de
empresas privadas quanto do setor público estão sujeitos aos valores morais inerentesao desempenho de suas funções, usualmente denominados óg é.
O qu f uçã u u u v , qu
z à é, é gçã u xí u çõ
v (í g). C
çã à u é, ã quç í ,
é . 37 Cuçã.
D , qu é víu,
vz quõ u v
públicos, obrigados a cumprir o registrado em lei, abstendo-se de cometer eventuaisv , u u u vu uçã.
De posse desta linha de raciocínio, é possível listar as principais posturas inerentes
u u gçã:
Quadro 17. O u
PERFIL DO COMPRADOR
Posturas desejadas
• Priorizar os interesses de sua organização (isso não implica prejudicar o fornecedor);• Atuar de forma transparente nas negociações, jamais enganando o fornecedor;
• Denunciar quaisquer irregularidades ou ilicitudes nas negociações;
• Tratar os potenciais fornecedores com isonomia (especialmente aplicado emógã ).
Fonte: elaborado pelo autor.
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7. Compras em órgãos públicos
7.1. Noções gerais
A g quçõ ógã é vâ licitação.
Licitação, conforme a obra Licitações e Contratos – Orientações Básicas, de autoria
Tu C Uã (TCU, 2010), :
Licitação é m mv fm m q mçã
v, m çõ m ó ( v), m
çã fm vç.
(T C Uã, 2010, . 19)
Du í çã, , fu:
• Lctção é um pocedmento dmntvo: trata-se de uma sucessão de atos
v, f , , f
u çã .
• O pocedmento dmntvo é fom: isso se dá pela relevância de um
procedimento que culmina no dispêndio de recursos públicos.
C gu hó xçã v , a regra da administração
pública (direta e indireta) é licitar (f XXI g 37 CF 1988).
7.2. Modalidades de licitação
Modalidade de licitação é a mne epecíc de conduz o pocedmento ct-
tório, é (de acordo com o Princípio da Legalidade).
O g 22 L 8.666/1993 çã v:
“ Art. 22. Sã m çã:
I – ;
II – m ç;
III – v;
IV – ;
V – ã.”
(B, 1993)
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No entanto, com a publicação da Lei no 10.520/2002, houve o advento da
gã. V g 1º L:
“ Art. 1º P qçã vç m, á çã
m gã, q á g L.” (B, 2002)
Desta maneira, existem hoje 6 (seis) modalidades2 em vigor em nosso ordenamento
jurídico, compiladas no quadro abaixo:
MODALIDADES DE LICITAÇÃO
• Convite
• Tomada de Preços
• Concorrência
• Leilão• Concurso
• Pregão
É qu çõ ó,
conforme registrado em lei. Vamos estudar, preliminarmente, o seguinte quadro,
referente às modalidades empregadas para a aquisição de um bem ou contratação de
um serviço que constam da Lei nº 8.666/93:
Quadro 18. Modalidades de licitação previstas na Lei nº 8.666/93
MODALIDADEDEFINIÇÃO
(Lei nº 8.666/1993)
FAIXA DE VALORES ESTIMADOS
OBRAS ESERVIÇOS DEENGENHARIA
COMPRASE OUTROSSERVIÇOS
Convite
Modalidade realizada entre in-teressados do ramo que trata oobjeto da licitação, cadastradosou não, escolhidos e convidadosem número mínimo de três pela
administração.
Até R$ 150 mil Até R$ 80 mil
Tomada dePreços
Modalidade de licitação entreinteressados devidamente cadas-trados ou que atenderem a todasas condições exigidas para cadas-tramento até o terceiro dia ante-rior à data do recebimento daspropostas, observada a necessá- quçã.
Até R$ 1,5 milhão Até R$ 650 mil
2 U v f- à çã u í çã consulta, aplicável a agências reguladoras federais.
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MODALIDADEDEFINIÇÃO
(Lei nº 8.666/1993)
FAIXA DE VALORES ESTIMADOS
OBRAS ESERVIÇOS DEENGENHARIA
COMPRASE OUTROSSERVIÇOS
Concorrência
Modalidade de licitação entrequaisquer interessados que, nafase inicial de habilitação preli-minar, comprovem possuir os re-qu í quçãexigidos no edital para execuçãode seu objeto (a concorrência éuz u çã óv).
Até valores acimade R$ 1,5 milhão
Até valores acimade R$ 650 mil
Fonte: elaborado pelo autor, com base na Lei nº 8.666/93.
A ordem das modalidades no quadro acima (de cima para baixo) corresponde àx ó. A, xg g
uá u R$ 4 hõ
concorrência, por exemplo, são logicamente maiores do que para se adquirirem mesas
ó v R$ 12 , v.
Aó fç ó çã,
v, ç , há
se possuir um correto entendimento de em quais situações podemos aplicar cada uma
. V §4º g 23 L Lçõ C:
“ §4º N m q v, Amçã á z m
ç , m qq , .”
O esquema abaixo ilustra o entendimento do citado parágrafo. Os valores, em
reais, que servem para balizar a faixa de aplicação das modalidades, são aqueles já
apresentados no quadro acima:
Figura 13. Uzçã v,
preços e concorrência em compras públicas
Fonte: elaborado pelo autor.
R$ 80 ou 150 mil R$ 650 ou 1,5 milhões
Convite
Tomada de preço
Concorrência
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Dessa forma, nos casos em que for cabível a modalidade convite, as modalidades
ç é ã ív uz. E g,
elas não são empregadas pois implicam maiores prazos (são menos céleres) e maiores
u (v uçã Dá O, x).
A u (v – ç – )
são as que constam da Lei de Licitações e Contratos como opções para a administração
pública adquirir um bem ou contratar um serviço (a ressalva é a concorrência, que é
g é çã óv). C ó ,
duas outras modalidades previstas na Lei nº 8.666/1993: o concurso e o leilão.
Tanto o leilão quanto o concurso não servem para a aquisição de um bem ou para
a contratação de um serviço, de forma que não se aplicam no contexto das Compras
Governamentais, fugindo do escopo deste capítulo, ok?
P , é qu, á v ç,
o pregão não possui restrição quanto ao valor de contratação. Podemos comprar, porgã, u A4 é ç w hõ .
Basta que os objetos sejam considerados comuns, o que veremos mais adiante nesta obra.
7.2.1. O Rgm Df Cçõ P (RDC)
Passados mais de 20 anos desde a sanção da Lei nº 8.666/93 (Lei Geral de Licitações e
C), é í g u qu ,
hv, à é, z u é vçõ v, h é áv v
uá qu ó.
As discussões sobre uma reforma na Lei nº 8.666/93 vêm sendo estendidas há anos,
qu g u á Cg N. D f,
alegando a necessidade de urgência na reforma da base legal que fundamentasse os ritos de
contratação alusivos às obras de infraestrutura para – principalmente – os grandes eventos
v B é, u-, 4 g 2011, L º
12.462/2011, qu u Rg Df Cçõ P (RDC).
O P Lgv fF, , u h çã qu u
í v g : vz v
f L G, u- u guçã í, çõ
v çõ.T h çã, g , f gv. S,
inicialmente, o RDC era aplicável apenas às licitações e contratos necessários à realizaçãodos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, além da Copa das Confederações (2013)
e Copa do Mundo Fifa (2014), por meio das Leis nos 12.688/2012, 12.745/2012 e
12.980/2014, o escopo foi abragido, agora contemplando também:
• ações integrantes do PAC;
• obras e serviços de engenharia no âmbito do SUS;
• obras e serviços de engenharia voltados a estabelecimentos penais e a unidades
uv;
• obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino.
Assim, observa-se que o RDC vem se consolidando como norma paralela à Lei de
Licitações e Contratos, voltada à contratação da infraestrutura necessária à execução
í E.
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Gestão de Materiais
99
N , L º 12.462/2011 é u M Pvó (MP) º 527/2011,
originalmente voltada unicamente à criação da Secretaria de Aviação Civil na estrutura do
P Exuv f. Cu, u á MP3 na Câmara dos Deputados,
u- u x g u u v,
x u M Pvó, v z çõ uv g v v B é.
Dessa forma, a Lei nº 12.462/2011 reúne dois assuntos que não guardam relação
entre si:
• Regime Diferenciado de Contratações Públicas (arts. 1º a 47).),
• Alterações da organização da Presidência da República e Ministérios, com a
criação da Secretaria de Aviação Civil (arts. 48 a 63).
Para o escopo desta obra, destacam-se as seguintes inovações trazidas pelo RDC:
• S gçã qu vugçã ç /çã
u vó fv vçã ç fçã carteis, culminou-se, no RDC, o que se chama de “orçamento sigiloso”, g
qu ç v çã á
ó çã.
• Surge, como regime de execução, a chamada “contratação integrada”, compreendendo
çã vv á xuv, xuçã
e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as
çõ á u g . A çã
gv çã g çã à g
f qu qu . N g, há é -
çã u çã á u vç .
O quadro a seguir traz uma sumarização das inovações do RDC:
Quadro 19. Principais inovações do RDC
Pncp Inovçõe do RDC (com eção à Le nº 8.666/93)
• princípios da economicidade torna-se explícito;
• çã v (. 1º, §1º);
• v é ug: , h retorno econômico;
• não há modalidades associadas a valores ;
• regime de contratação integrada;
• é-quçã ;
• çã u u uçã xu mesmo serviço;
• vã çã fv,por até 5 anos.
Fonte: elaborado pelo autor.
3 A M Pvó é u u P Exuv, ( ) ug, qu vg ó u uçã. Tv, çã Cg N v .
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7.3. Relação entre o objeto de licitação e o mercado fornecedor
D f u, objeto de uma licitação como o bem ou serviço
qu çã /, qu v uçã u
ó.São exemplos de objetos:
• aquisição de materiais (compras);
• prestação de serviços em geral;
• realização de obras;
• locações; e
• alienações (nesse caso, não se trata de uma compra ou contratação).
Uma vez homologado (= v) ó,
é considerado adjudicado ao vencedor da licitação.Adjudicação é g qu u v çã qu, qu
administração for celebrar o contrato referente ao objeto licitado, ela o fará com o
vencedor. A uçã uó – um dos princípios que rege as licitações – obriga
qu çã g gí v ,
v u v çã qu v vá uçã .
É importante dizer que a adjudicação não implica a obrigatoriedade da administração
pública realmente efetuar o contrato – ou adquirir o bem, se for o caso.
Ig qu v é () u qu v óv, qu h
v u çã f á ógãpúblico. Na realidade, isso implica que q ógã f m q
f móv, ã á v çã, mas haverá uma contratação direta
de sua empresa. Nesse intervalo de tempo entre a adjudicação e o fornecimento
, hv uçã , u hó
nas quais não haverá a aquisição. A regra geral é a adjudicação acarretar a aquisição,
mas, logicamente, há exceções.
P á, uçõ , g
çã í u f,
estudadas a seguir.
7.3.1. Cmçã fm j é váv
Nesse caso, estamos falando de uma inexigibilidade de licitação, g
25 da Lei de Licitações e Contratos:
“ Art. 25. É xgív çã q v nvbdde de compeção , m :
I – qçã m, qm, g q ó m fornecidos
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo , v f
m, v mvçã xv f vé f ógã g mé m q z çã
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vç, S, Fçã Cfçã P, , ,
qv;
II – çã vç é m . 13 ,
z g, m m ó zçã, vedada ainexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação ;
III – çã qq , m
m má xv, q g í z
ã .” (Brasil, 1993)
C çã II g 25, vç é z
g 13 ã qu gu:
• u é, á u xuv;
• pareceres, perícias e avaliações em geral;• u u é u u uá;
• zçã, uvã u g u vç;
• í u f u u u v;
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
• uçã v hó.
Dois pontos são importantes de serem ressaltados nos aspectos legais sobre a ine-
xigibilidade de licitação:
• hó g 25 L Lçõ C é
xv. P hv, , u xg;
• é vedada a inexigibilidade de licitação para serviços de publicidade e divulgação.
Já que estamos em um curso de administração de materiais, -
çã I g 25 L º 8.666/93, . U
exemplo de inexigibilidade na aquisição de material seria a compra de sobressalentes
u ógf Ph. N , é u carta de
exclusividade, um documento que atesta seu direito de ser a única autorizada a
comercializar os itens de material para um equipamento de sua marca.
7.3.2. Cmçã fm j é váv,
j é m mm
Já qu çã é váv (ív), g é . M f
bens e serviços comuns, Págf Ú g 1º L º
10.520/2002 (Lei do Pregão):
Cm- vç m (...) q j õ m
q m jvm , m çõ
m. (B, 2002).
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Em outras palavras, são bens encontrados facilmente no mercado, sendo facilmente
u vçã u. Sgu
alguns exemplos:
• bens e serviços comuns: fgá, , , h
condicionado, pintura de paredes, troca de piso etc. São bens e serviços que não
carecem de um alto grau de customização (ou seja, de adaptação àquele que está
comprando)
• bens e serviços não comuns: obras (de forma geral), fornecimento de medica-
ã z . Sã vç “-
x”, z.
O g 1º L º 10.520/2002 z gu :
Art. 1º P qçã vç m, á çã
m gã, q á g . (B, 2002).
N , g 4º D º 5.450/2005 u gó çã
pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, o que tem sido reiterado pela
jurisprudência do Tribunal de Contas da União:
Art. 4º N çõ qçã vç m, á gó m-
gã, f zçã fm ô. (Brasil, 2005)
Em síntese: caso o objeto seja um bem ou serviço comum, a regra é licitar por pregão!
7.3.3. Cmçã fm j é váv,
j ã é m mm
N , , çã váv (ív), g
é licitar. Mas como o bem ou o serviço não é comum, não se adota o pregão, mas, sim,
uma das outras modalidades: convite, tomada de preços ou concorrência.
I g, u, qu há uçõ qu çã é váv,
que a lei confere ao gestor a discricionariedade para se afastar da regra de licitar. Trata-
se das situações de licitação dispensável, xuv g 24
L Lçõ C. E v 33 ( ) uçõ quais o gestor pode optar pela compra direta. As mais comuns são apresentadas no
quadro a seguir:
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Gestão de Materiais
103
Quadro 20. Hó çã áv
Lctção dpenáve (go 24 d Le nº 8.666/1993)
Inciso Conteúdo
I e II
É o que se conhece como dispensa por valor. Obras e serviços de engenharia até R$15 mil e outros serviços e compras até R$ 8 mil podem ser contratados/adquiridos çã. O v é 10% zçã v.(quando a contratação for efetuada por sociedades de economia mista, empresas u g xuv, v 20%).%)
IV Nos casos de emergência ou calamidade pública.
VQu ã u à çã , u,ã u uíz Açã, , ,todas as condições preestabelecidas
VIIAquçã/çã f ógã Açã P quh í 1993 ( vg ).)
XVP quçã u uçã hó, u, qu v u à ógã u .
XVI N ã á çõ é .
XXN çã çã uve de comprovada idoneidade.
XXIISão os casos de contratação de fornecimento de energia elétrica ou gás natural comconcessionário, permissionário ou autorizado.
Fonte: elaborado pelo autor, com base na Lei nº 8.666/93.
D hó, dispensa por valor (incisos I e II) são, de longe, os mais
. M áv çã, á uu, uçõ,
é obter, no mercado, um mínimo de três propostas, adjudicando o objeto para a
proponente de menor valor.
OBSERVAÇÃO:
D q vm j, m m mm á v q v
m ó v, xm, q j g g
. N , m v q z g à m v
ã m, çã v m .
7.4. A uçã ógã
E ógã , f v gu
elementos essenciais. A falta de informações pode comprometer a boa tramitação do
pleito, suscitando, em momentos posteriores, aquisição de objetos em desconformidade
ógã u, , qu â
uí ógã .
E u vã g, uçã u à quçõ/çõ
ógã v , í, gu , u f :
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Enap didátco
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Figura 14. E uçã u à quçõ
Fonte: elaborado pelo autor
Tais elementos são mais bem discriminados a seguir:
• Jucv d necedde de qução → trata-se de expor as razões que
fu quçã , qu, â,
devem sempre culminar no melhor atendimento ao interesse público. Usualmente,
uv quçã, u-
qu u ó ógã .
• Jucv do quntvo petedo → trata-se de relacionar a demanda
v (uu gu áu) qu
a ser adquirida.• Epeccção do objeto → descrição pormenorizada do material a ser adquirido,
fçõ : qu, õ, ,
í ã qu, uçã, é,
çõ gu z g qu.
• Emv de depe → trata-se de colher preços no mercado (além de em
uçõ z), v u v
z. E fçã é çã ó.
O Tribunal de Contas da União recomenda o levantamento de, no mínimo, três
ç , ç .
• Infomção obe pogmção oçmentá → f- à vçã há
ç ív v . Nã é
proceder-se à aquisição sem a existência de orçamento prévio. A exceção é a
aquisição por meio do sistema de registro de preços: nesse caso, a informação
u çá é fv
aquisição, e não previamente à realização da licitação.
• Eboção do ntumento convoctóo/Conttção det → refere-se à con-
fecção das minutas de edital ou carta convite. No caso de contratação direta (por
u xg çã), - à uçã í, -pender do caso.
Justificar anecessidade de
aquisição
Justificar oquantitativo de
pleiteio
Especificaro objeto
Informar sobre aprogramaçãoorçamentária
Estimar a despesa
Elaborarinstrumento
convocatórioou proceder
à compra direta
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Gestão de Materiais
105
Nos casos de contratação direta, há de se prover a fundamentação de que o caso
qu- fv u hó u xg-
bilidade de licitação4. As exigências alusivas à instrução processual, nesses casos, são
z qu gu:
Quadro 21. Exigências na instrução processual nos casos de contratação direta
EXIGÊNCIA DISCRIMINAÇÃO
Jucv d neceddede aquisição/contratação + jucv do qunt-vos + informação sobre re-serva orçamentária
Trata-se das mesmas medidas inerentes a qualquer processode aquisição, vistas anteriormente.
Fundamentação
Principais Casos Fundamentação
Inviabilidade deçã
Razões que caracterizam a inviabi-
çã (gu-de).
Fornecedor exclusivoComprovação da exclusividade dofornecedor (carta ou declaração deexclusividade).
Situação emergencial
Demonstração de prejuízos/riscospara o interesse público decorren-tes da demora de procedimentoó.
Licitação deserta/frustrada
Demonstração de inconveniência çã çã.
Cçã ógãda administraçãopública
Cvçã qu ógã f í - jeto da contratação, antes da Lei nº8.666/93.
Razões daescolha do objeto
Exçã, ógã , :I – í é, h u qu
â qu á ;
II – vg uf ógã aquisição do bem pretendido ou a contratação do serviço.
Jucv do peço
Comprovação da conformidade dos preços propostos com . E vçã 2 (dois) modos principais, anexando-se ao processo uma dasseguintes informações:
• çã qu ç é z produto, à vista de outros similares; ou
• çã, u , ç f uógã , çõ quçã.
Fonte: Elaborado pelo autor.
4 Logicamente, para os casos preconizados nos incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666/93 (dispensa porvalor), não há necessidade de fundamentação adicional, já que o valor da proposta comercial é o fato emsi que possibilita a aquisição direta.
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Enap didátco
106
7.5. Parcelamento do objeto
E ógã , é áv a divisão do objeto em parcelas, quando
técnica e economicamente viável, preservando-se, em cada etapa, a modalidade de
licitação pertencente ao todo.Essa linha de ação visa harmonizar-se com os princípios da economicidade e da
çã v, qu u fu g § 1º . 23
Lei de Licitações e Contratos:
§1º A , vç m f mçã ã v m
q mvm é mm váv, -
à çã m v m vm ív m
à mçã mv m m . (Brasil,1993).
A Mu Aquçõ Câ Du g “- ”, , u xã u “Parcelamen-
to do Objeto” (f Mu Lçõ C TCU, . 225). T
f v á x v ó u:
Exemplo: m m ó, m vz fz m çã m m
m (“Cçã m qçã m ó,
m á, A4, g”), v m m
, xm:
• Item 1 – á ;
• Item 2 – A4;
• Item 5 – g.
Am, á mçã m, mçã, q
á m m çõ m vj.
D f, “ ”, qu é v gu
u v uv, qu v
de modo reiterado pela jurisprudência do Tribunal de Contas da União (TCU).
7.6. Fracionamento de despesas
O f z- qu v uz
modalidade de licitação inferior à recomendada pela legislação para o total da despesa,
ou para efetuar contratação direta. O exemplo constante do Manual de Licitações e
Contratos do TCU é assim retratado:
Exemplo: x 1.000 m ó, j
ç m zçã m ç, ã é í zçã
vá v m mm , ó q z
fm m zçã m çã f à xg L Lçõ C (TCU, 2010, . 105).
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Gestão de Materiais
107
O f é u á v gçã. N
fracionamento de despesa que resulta em uma contratação direta, o agente responsável
incorre nas penalidades constantes do art. 89 da Lei nº 8.666/93:
Art. 89. D xg çã f ó v m , x v fm à à xg:
P – çã, 3 () 5 () , m.
(Brasil, 1993)
7.7. Indicação de marca nas compras públicas
A Lei de Licitações e Contratos ved ndcção btá ou ubjev d mc
do bem a ser adquirido. A, x, ã , u h
vã, “SONY”, qu u uv é uacompanhe essa ação.
N , ã 3 () hó qu çã é :
• como parâmetro de qualidade (critérios de comparação) = a indicação de marca
â qu f çã
, qu gu xõ “u quv”, “u ”
“u h qu”, qu çã, çã,
produtos similares aos indicados pela marca consignada;
• para atender ao princípio da padronização = zçã ó é ív
x, qu v v qu aquele produto, de marca certa, atende aos interesses da administração. Neste
caso, a indicação de marca ainda não padronizada passa, em geral, por um processo
de homologação, que consiste na criação de grupo para pesquisarem no mercado
as diversas marcas passíveis de atendimento da necessidade, estabelecendo
â v hg, uv é,
qu qu h à ógã . O u
hgçã é u ó, qu vá x
processo de contratação.
• qundo fo tecncmente jucáve = um exemplo seria a necessidade de pintarapenas uma parede em um salão cujas demais paredes tenham sido pintadas
u í ( C Pu). N , -- à
quçã çã í , uv qu
u f ufzçã ã.
7.8. O Sistema de Registro de Preços
O Sistema de Registro de Preços (SRP) é um procedimento que a administração
uz z v . É gu â f
D º 7.892/2013 qu, u g 2º, z gu çã:
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Enap didátco
108
I – Sistema de Registro de Preços – SRP – j m g
fm ç v à çã vç qçã , çõ
f. (Brasil,2013)
M çã u u g, v qu S Rg Pç é u v uz
ógã .
V Ju--? T- u í zçã ív
qu, g, , qu g f x
se deem com frequências diferenciadas e com pontualidade.
E í é qu há v
gzçã. A, u u ív
estoque adequado para certo item se não podemos prever sua demanda?
B, u í Ju-- fá ã
vé f u gzçã , qu gçã fz u
aquisições através de uma licitação, sendo a morosidade nas compras um problema
generalizado no setor público.
Mas há uma solução, ou, pelo menos, um modo de minimizar este problema.
Ig qu u ógã qu u, ã çã
exata da demanda interna, bem como não tem capacidade em estoque para sua
armazenagem. Ainda, as demandas, apesar de incertas, podem ser frequentes (todo
mês, ou semana, está sendo pedido um computador). A opção é fazer antecipadamente
u ó, u qu é u f
com a proposta mais vantajosa.
OK...z u gã g ç, gu- v
A, com preço registrado de R$ 1.000,00 por computador, para um total de 500
u. Aó çã ( hgçã), é u ata de
registro de preços (u é ) ógã .
S qu ógã u, g, v
à empresa A uma Requisição de Entrega de Material (ou Ordem de Fornecimento), e
gu z v ( gã) g.
Quer outra vantagem? Não precisamos adquirir os 500 computadores registrados
g ç. Aá, ógã ã é g qu u
u. M, qu z , á ç g (R$ 1.000,00).
As vantagens do SRP, em termos de economicidade à esfera pública, são tantas,
que a Lei nº 8.666/1993 (Lei de Licitações e Contratos), no inc. II de seu art. 15, traz a
seguinte orientação:
Art. 15. A m, m q ív, vã:
II – vé m g ç; (Brasil, 1993)
E í, çõ qu uz S Rg Pç:
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Gestão de Materiais
109
Figura 15. Hó uzçã S Rg Pç
Fonte: elaborado pelo autor, com base no Decreto nº 7.892/2013.
E , u ógã , gerenciador, a
á çã SRP. C x ,x D º 7.892/2013, u ógã g u
g ç, ógã g, à zçã
licitação para o registro de preços, faz uso do procedimento de Intenção de Registro de
Preços (IRP), operacionalizado no âmbito do SIASG, com vistas a consolidar a demanda
dos ógão pcpnte. E gu, ógã g à f
às fases interna e externa da licitação, culminando com a assinatura da ata de registro
de preços, cuja vigência não poderá ser superior a 12 (doze meses), computadas neste
período as eventuais prorrogações.
Há ógão não-pcpnte (uu “-”) uz g ç u ógã. O D º
7.892/2013 õ 5 () vz quv g g
vu ógã ã-. U vz g ,
novas adesões serão vedadas.
Figura 16. Dinâmica e atores envolvidos no Sistema de Registro de Preços
Fonte: Elaborado pelo autor.
Contrataçõesfrequentes
Impossibilidadede definição préviado quantitativo a
ser demandado
Conveniênciade atendimento amais de um órgãoou entidade, ou a
programas de governo
Conveniência deentregas parceladas
FornecedorÓrgão
Gerenciador
Órgãos particulares
Órgãonão-participante
Cumprimento do objeto da alta
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110
7.9. O fomento às micro e pequenas empresas
A L C º 147/2014, v L C º
123/2006, uu u fu çã â ,
acentuar o tratamento diferenciado conferido às micro e pequenas empresas (MEs eEPPs). Em especial, no que concerne às aquisições governamentais, são de interesse os
arts. 47 a 49 da norma primária:
Art. 47. N çõ mçã ,áq f, f, m, vá - m f m mm m q jv mçã vvmôm âm m g, mçã - í v à vçã óg.
Parágrafo único. N q z à m , q ãv gçã , m gm í ógã m fváv à mm m q ,- gçã f.
Art. 48. P mm . 47 L Cmm-, mçã :
I – vá z ó xvm à - çã mm m q -çã j v j é R$ 80.000,00 ( m );
II – á, m çã ó à qçã vç, xg çã mm m q ; (Rçã L Cmm º147, 2014)
III – vá , m m qçã z
vív, é 25% (v ) j -çã mm m q .
[...]
Art. 49. Nã . 47 48 L Cmm- q:
I – (Rvg);
II – ã v m mím 3 () f mv q- m mm m q - gm z m xg m vó;
III – m f m mm m- q ã f vj mçã jíz j mx j ;
IV – çã f áv xgív, m . 24 25 L º 8.666, 21 j 1993, x- - I II . 24 mm L, q m v-á f fm mm m q , - I . 48.(Brasil,2014)
Como principal impacto, tem-se a derradeira restrição de licitações a micro e
qu , u ó vâ . D, qu
de contratação for inferior a R$ 80.000,00 (note que não se trata do montante total da
çã, v / ), çã á
a MEs e EPPs. Já quando o item de contratação extrapolar tal valor, ainda assim haverácota restrita a este segmento de mercado.
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Gestão de Materiais
111
ESTUDO DE CASO 3: AQUISIÇÃO DE PEN DRIVES
A Secretaria de Comunicação Social do Órgão X (SECOM), em
março de 2012, encaminhou ao Departamento de Material e
Patrimônio processo solicitando a aquisição de 900 (novecentos)
pen drives, a serem distribuídos em workshop sobre o uso de mídias
digitais em órgãos públicos, em maio do mesmo ano.
Em janeiro de 2012, o órgão em questão já havia efetuado compra
direta de pen drives, no valor total de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos
reais), com base no inciso I do art. 24 da Lei de Licitações e Contratos(Brasil, 1993).
O vo untáo emdo p o pen dve é de R$ 10,00 (dez e), hvendo
ndcção de mc, n epeccçõe, com egunte edção: “MARCA: Kngton;
Scndk; Mue, ou de meho qudde”.
O evento contá com pcpção de evdoe púbco d áe de mumíd
de todo o tetóo ncon, hvendo expectv de pcpção de pouco m
de setecentas pessoas.
As dotações orçamentárias da SECOM são de R$ 12.000,00 para a aquisição de
material permanente (natureza da despesa 52) e de R$ R$ 7.000,00 para materialde consumo.
Dada a previsão de durabilidade de um pen drive ser superior a dois anos, a
SECOM indicou, no processo, haver a disponibilidade de recursos orçamentários,
indicando-se a despesa como de natureza 52.
Ante a urgência do pleito, a Secretaria de Comunicação Social solicitou que
e pocedee à dpen de ctção, encmnhndo o poceo detmente à
Coodenção de Comp do DEMAP, em que houvee tmtção pév à
Coordenação de Almoxarifado.
O Diretor da Coordenação de Compras solicitou ao servidor Gestor de Compras,servidor recém empossado do DEMAP, a elucidação sobre o modo de melhor
condução processual, saneando eventuais lacunas de informações. A análise deverá
discorrer, com detalhes, sobre os seguintes pontos:
• tendmento o pé-equto neceáo à ntução do poceo;
• impactos e eventuais lacunas de instrução processual decorrentes com a não-
tmtção do poceo à Coodenção de Amoxfdo;
• exigência ou não de licitação para a solicitação da SECOM, bem como penalidades
envolvidas no caso de opção indevida;
• adequação ou não da indicação de marca alusiva aos pen drives;
• procedimentos formais a serem observados no rito de compra (licitatório ou não);
• existência ou não de dotação orçamentária para atender o pleito.
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Enap didátco
112
INSTRUÇÕES PARA A CONDUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
• Analisar os cumprimentos acerca da instrução processual.
• As Leis nº 8.666/1993, 10.520/2002, e o Decreto nº 5.450/2005 poderão ser
empregados como arcabouço legal, a depender da opção por modalidade
ó.
• Aprofundar-se na análise acerca da indicação de marca.
• A çã á v (material de consumo ou permanente),
à luz da exposição levada a cabo no Capítulo 1.
• Aprofundar-se no conceito de fracionamento de despesa.
Estudo de caso III: pontos principais
Seguem os comentários dos quesitos solicitados no Estudo de caso III:
• m é-q á à çã
U é-qu áv ó, u f ,
z à uv quv . T xg
é constante do §4º do art. 7º da Lei nº 8.666/1993:
§4º É v, , ã, j çã, fm m
vç m vã q j qv ã m à
võ j á xv. (Brasil, 1993)
No case, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) está solicitando 900 (nove-
centos) pen drives, para um evento que contará com pouco mais de 700 (setecentas)
. Dv- u, -
u à S, uv quv u, f
o caso, de sua correção.
• m v çã m ã-mçã à Cçã Amxf
A não-tramitação do processo à Coordenação de Almoxarifado implica a inobser-
vância do subitem 2.5.1 do Manual de Gestão de Materiais da Câmara dos Deputados,
(Brasil, 2010), a saber:
2.5.1. T qçã ó vá ó vçã
x, Amxf, m , m, â q
á.
Dessa sorte, o processo deverá ser encaminhado à Coordenação de Almoxarifado, tendo
gu ã hó ã x v qu.
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Gestão de Materiais
113
• xg ã çã çã SECOMm, m m -
vv çã v;
O fracionamento de despesa, consoante o Manual de Licitações e Contratos do TCU,
z- qu v uz çã f àrecomendada pela legislação para o total da despesa, ou para efetuar contratação direta.
No , fz R$ 9 u (u
) R$ 7 ( h çã quv ), v
(inciso II do art. 24 da Lei de Licitações) é vedada, já que houve gasto anterior no valor
de $ 1.200.
Além desse conteúdo, deve-se recorrer ao que nos traz o art. 89 da Lei nº 8.666/1993,
à vv çã v:
Art. 89. D xg çã f ó v m , x v fm à à xg:
P – çã, 3 () 5 () , m. (Brasil, 1993)
• qçã ã çã m v v
Em interpretação da Lei nº 8.666/1993, o Manual de Licitações e Contratos do TCU
nos traz a seguinte informação:
Sá m çã m m âm q f
çã j , q g xõ “ qv”, “m “ m q”. N , v f m
çõ mçã.(T C Uã, 2010)
S , u uçã qu u v g.
• m fm m v m (ó ã)
Sendo v u u, ó g é -
gão. Nesse escopo, há de se seguir os preceitos do art. 9º do Decreto nº 5.450/2005, já
u u u .
• x ã çã çmá
Pen drives não são materiais permanentes, mas sim de consumo. Veja o que o
Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP), válido para o exercício
de 2015, nos traz a esse respeito:
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Enap didátco
114
Ccção de depe com qução de pen-drive, cnet ópc, token e me
A qçã á m m m, z
3.3.90.30, m v q ã é fragilidade. O ã m m , m çã-g, m
vçã ó q q, v
í zçã mv çã ,
j, ã x q m. (SECRETARIA
DO TESOURO NACIONAL, 2014, . 98)
Tendo em vista que a dotação orçamentária da SECOM para material de consumo é
de R$ 7.000,00, duas linhas de ação são possíveis:
• C quv v qu g wk (700 pessoas), haverá
çã çá u ( );
• C quv v a ser adquirido seja realmente 900 unidades,
deve-se recorrer proceder da seguinte forma:
• A fmçã q m çã já v v
gmçã xí ógã, q çã
çmá xí , q ógã já vm
j m m gm , m m q já f
fm xm v çã ógã.
• C ã v vã, ou e o peço emdo fo dfeente do
programado , v- fm mém á m
gm, m vz zçã
m çã, q á.
(CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2007, p. 16 – 17)
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Gestão de Materiais
115
ESTUDO DE CASO 4: IMPUGNAÇÃO DE EDITAL
A Comissão Permanente de Licitação do Ministério X publicou, em 03 de abril de
2012 (teç-fe), edt de pegão, n fom eetônc, vndo à conttção de
peo juídc p deenvovmento de owe de udto. A necedde d
conttção fo jucd pe Secet de Contoe Inteno (SECIN) como decoente
do ntuto dquee ógão de pove mo pode de dgnóco à udto, bem
como poteo temzção d ecomendçõe.
Os dados principais do edital podem ser assim sumarizados:
• Objeto: conttção de peo juídc p deenvovmento de owe de
udto, com ntção, upote técnco e tuzção utomác d veõe
pelo período de 36 meses.
• Epeccção: grupo (lote) único, com três itens: 1. Serviço de desenvolvimento
de owe de udto/2. Atuzção d veão do owe/3. Supote técnco.
• Vo gob emdo: R$ 152.000,00.
• Data da abertura da sessão pública: 17/04/2012, à 10 ho.
• Critério de julgamento das propostas: menor preço total para o grupo (lote) único.
• Impobtdo de pcpção no pegão:
• pessoas jurídicas impedidas de contratar com a administração;
• sociedade estrangeira não autorizada a funcionar no País;
• uí u u u ã v v
v gã.
• Documentação habilitante exigida:
• Cadastro no SICAF;
• Cã Ngv Dé Th (CNDT);
• N í 3 () é uí
público ou privado que comprovem que a licitante prestou, em caso de contrato encer-
, u , vg, f, vç
vv, çã u é w u.
Em 12 de b de 2012, à 10 ho, o Mntéo X ecebeu mpugnção do edt
em pauta, de autoria da empresa Alfa Representações Ltda., cujas razões principais
são assim transcritas:
• “... a exigência feita ao licitante, de apresentar quandade mínima de atestado
de capacidade técnica, conforme prevê o edital aqui impugnado, é cláusula
discriminatória à medida que obriga o parcipante a ter executado mais de umavez um determinado serviço...” ;
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Enap didátco
116
• “...o agrupamento dos itens em um lote único é fato que cerceia a compevidade,
dado que impossibilita que outras empresas prestem o suporte técnico ou, ainda,
atualizem as versões do soware desenvolvido”;
• “...não caberia a adoção da modalidade pregão para o objeto pleiteado, dado
que o serviço a ser contratado não é comum, mas sim denota vertente técnica a
ser ponderada pela administração”;
• “...resta congurado o direcionamento da licitação ao vedar a parcipação a
empresas cujos estatutos ou contratos sociais não prevejam avidade pernente
e compavel com o objeto do pregão, tendo em vista que fere os princípios da
isonomia e da economicidade”;
• “...o período pretendido para o suporte técnico e a atualização das versões
não poderia ser maior que 12 (doze) meses, em atendimento ao princípio
orçamentário da anualidade”.
O servidor Gestor de Compras foi designado para elaborar relatório que subsidie
epot do S. Pegoeo à mpugnção.
O relatório deve versar, detalhadamente, sobre:
• a correta observância (ou não) da empresa acerca do prazo para a impugnação,
bem como o prazo de resposta cabível ao pregoeiro;
• penênc (ou não) de cd um do pecto pontdo pe empe;
• çõe eem tomd peo Mntéo X no que concene à fomdde do
procedimento licitatório, caso existam.
Deveão e ctdo o dpovo eg no qu e bem expctçõe
cond no etóo, ou ej, o conjunto de egção e de nom que dcpn
o assunto.
O pece dmntvo deveá conte ement; o htóco ou etóo; o
parecer e a conclusão.
Estudo de caso IV: pontos principais
Seguem os comentários dos quesitos solicitados no Estudo de caso IV:
• A vâ ( ã) m z mgçã, m
m z ív g
Para abordar este conteúdo, é recomendável fundamentar-se no art. 18 do Decreto
nº 5.450/2005:
Art. 18. Até do d úte nte d dt xd p betu d eão púbc ,
qq á impugnar vó gã, fm ô.
§1º Cá ao pregoeiro , x áv çã ,
decidir sobre a impugnação no prazo de até vinte e quatro horas. (Brasil, 2005)
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Gestão de Materiais
117
Tendo a impugnação ocorrido 3 (três) dias úteis antes da abertura da sessão pública,
infere-se que não houve irregularidade quanto ao prazo.
Com relação ao prazo de resposta cabível ao pregoeiro (24 horas), o limite é às 10
horas do dia 18 de abril de 2012.
• P ( ã) m m
Du, gu, fuçã (u ã) u í f
pela empresa:
• “... a exigência feita ao licitante, de apresentar quandade mínima de atestado
de capacidade técnica, conforme prevê o edital aqui impugnado, é cláusula
discriminatória à medida que obriga o parcipante a ter executado mais de uma
vez um determinado serviço...”
A jurisprudência realmente veda a exigência de apresentação de um número mínimo é, . T á
há u é, v gu vz . O
Aóã (TCU) º 1.937/2003 – Pá z u vã u:
“(...) m m q mím / f
m q g jm q
m mm çõ qçã é. Cm z q m
m ã é m z q q õ
? O, é z j x, m
m vz q x, ã x. G çã
m m , ã vj m Amçã xg g m m x
mçõ .
A má, ã v q a exigência de um
número mínimo e/ou certo de atestados ou cerdões de qualicação técnica é incom-
pavel com o disposto no art. 37, inciso XXI, da Constuição Federal e, consequente-
mente, com o art. 3º da Lei n. 8.666/1993.”
Desta forma, o argumento da impetrante procede.
A ó, TCU qu
à xg é g quv
superiores aos do serviço que se pretende contratar:
A exigência de atestados de capacidade técnica com registro de quantavos
superiores aos do serviço que se pretende contratar congura restrição ao caráter
compevo de certame licitatório e jusca sua suspensão cautelar
Rçã ív g âm Pgã Eô º
302/2011 mv H Uvá Bí (HUB) çã
vç mz . C v q çã(m 11.2.4) g q m f
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v “ é mv çã
vç m m m, mím, 250 ”, q
m HUB m m 200. Fmm q
xg ã j zm m . 3º, § 1º, .I, . 30, . II, m m,
q f Pá. A m Dâm Amçã, Svç O
L., q v m, fm m m
, ô gv. O , ã, q j
T m mçã
xg çã q mvm xçã , máxm,
“50% qv m vâ vç ”. N
, “ xg... x 100%!”, m q v
jv . Aém , vç mz m x
á í gm 28% á . A q
“ ”, m m f xg, “m m
m ã ã m”. Dç-
“v á çã m é 50% qv
é m”. P, , q ã
, v q m “g vçã í
vçã m vó jgm jv”. O T, ã,
, gv g vm ,
m f m . (Acórdão n.º 897/2012-Plenário, TC
003.818/2012-8, rel. Min. José Jorge, 18.4.2012.)
• “...o agrupamento dos itens em um lote único é fato que cerceia a compevidade,
dado que impossibilita que outras empresas prestem o suporte técnico ou, ainda,
atualizem as versões do soware desenvolvido”
Para esta informação, deve-se recorrer à Lei nº 8.666/93 e/ou à jurisprudência do
Tribunal de Contas da União (já vimos este conteúdo na aula passada, mas nunca é
).
Com relação à Lei de Licitações e Contratos, recorre-se ao inciso IV de seu art. 15:
Art. 15. A m, m q ív, vã:
(...)
IV – ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as
peculiaridades do mercado, visando economicidade ; (Brasil, 1993)
A “vã ” f L º 8.666 f- à çã ,
possibilitando que mais empresas ingressem na disputa pela oferta da melhor proposta
à administração.
Da mesma forma, o Manual de Licitações e Contratos do TCU (p. 238) nos traz oseguinte posicionamento sobre a conveniência do não-agrupamento dos itens:
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Gestão de Materiais
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N licitação por item , á çã f j m m
ó, q m , q, m .
D m, á- z “diversas licitações” m m ó , m q
m, m í ó, é jg m f m çã m, fm .
Deve o objeto da licitação ser dividido em itens (etapas ou parcelas) de modo a
ampliar a disputa entre os licitantes. Dv mv v é
ôm f, jv m vm ív
m vçã m .
P g u, , , v Aóã º 2.410/2009 –
Plenário, do TCU:
Licitação em lotes ou grupos, como se itens fossem, deve ser vista com cautela pelo
agente público , q f q ã m - f
g, m jíz Amçã.
Em í, essa divisão só se jusca quando o lote ou grupo for constuído de vários
itens para um só local ou ambiente. P xm: m móv, m q
g, m m m, vm
q m ó m, fm m , m, g .
P à m gm m , m
evitar a reunião em mesmo lote de produtos que poderiam ser licitados isoladamenteou compondo lote disnto , m m mv m
çã m vj mçã, fz
m q m v é / ôm
m;
Logicamente, há de se bem aplicar a legislação e a jurisprudência ao case. É
qu uzçã ç ó fu
vv w. D, 1 2 v u .
S ó, ã há u u
é u w qu á vv ( u ). É
condição essencial para a confecção de proposta que contemple o suporte técnico
o conhecimento sobre o programa de auditoria. Det fom, no co epecíco,
evdencm-e gumento ucente p emb o gupmento do tê ten
em um lote único.
Com este entendimento, é improcedente o argumento da empresa.
• “...não caberia a adoção da modalidade pregão para o objeto pleiteado, dado
que o serviço a ser contratado não é comum, mas sim denota vertente técnica a
ser ponderada pela administração”
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Em g, çõ vç fmá vm f m
çã q é “é ç”, õ § 4º . 45
L º 8.666/93.
E, vç fmá m ã mmv é mçã, à çã
çã “m ç”.
D , fv v é -
viço de desenvolvimento do w de auditoria. Caso tal variabilidade fosse enten-
dida como mínima, o argumento da empresa deveria ser julgado como improcedente.
Em entendimento diverso, o argumento procede.
• “...resta congurado o direcionamento da licitação ao vedar a parcipação a
empresas cujos estatutos ou contratos sociais não prevejam avidade pernentee compavel com o objeto do pregão, tendo em vista que fere os princípios da
isonomia e da economicidade”
O Manual de Licitações e Contratos do Tribunal de Contas da União, nos ensina
qu, “ çã , v v qu
v qu u v çã qu u qu
í hçã” (TCU, 2010, . 302).
Uma empresa licitante que não apresente, em seu contrato social, a previsão de
xuçã v v ,
certa forma, desatendendo o preconizado pelo inciso II do art. 30 da Lei de Licitações C, -, , qu .
Desta forma, é improcedente o argumento da empresa.
• “...o período pretendido para o suporte técnico e a atualização das versões não
poderia ser maior que 12 (doze) meses, em atendimento ao princípio orçamen-
tário da anualidade”
Deve-se trazer à baila o inciso IV do art. 57 da Lei de Licitações e Contratos:
Art. 57. A çã g L á à vg
v é çmá, x q v:
(...)
IV – g qm à uzção de pogm de nfomác ,
çã - z de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da
vigência do contrato. (B, 1993)
O xõ u uçã u uzçã u g
fá (w de auditoria), que se dará mediante a atualização de versões e o
suporte técnico, coadunando-se com o inciso transcrito acima.
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O argumento da empresa, uma vez mais, não procede.
• Açõ m m q à fm m ó,
xm
Uma vez julgado procedente o argumento da empresa no que concerne à ilegalidade
xg qu í é, há
. F , v- gu uí . 20 D º
5450/2005:
Art. 20. Qq mçã xg vgçã mm m
çã m q x g, - z m -
, x q, qvm, çã ã f fmçã
. (Brasil, 2005)
Caso não houvesse a reabertura do prazo inicialmente estabelecido, os licitantes
que seriam agora passíveis de habilitação no certame seriam prejudicados ante o
í fuçã u .
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Dá
Capítulo 5Gestão de Almoxarifados
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1. Objevo d getão de moxfdo
N íu, u fz gã qu
gestão de compras. Neste capítulo, abordaremos a gestão dos centros de distribuição
(mais usualmente conhecida como gestão de almoxarifados),
v , zg uçã .
Almoxarifados ã à gu à vçã
material em estoque de uma determinada organização. É essencial que a gestão
xf , v z u z
de estoques, bem como maximizando a qualidade de atendimento aos seus clientes
internos à empresa.
N , qu gu z v gã xf,
v á :
Quadro 22. Ov Gã Axf
OBJETIVO AÇÕES NECESSÁRIAS
Minimizaros custos de
armazenamento
• xz u ç ív;
• evitar perdas/roubos/furtos;
• evitar obsolescência;
• u vçã , u distâncias internas percorridas;
• prover treinamento aos colaboradores envolvidos.
Maximizar aqualidade de
atendimento aos
consumidores
Agu vã , qu local corretos, no menor tempo possível, sempre que for necessário.
Fonte: Fenili (2014).
A gã xf, u vã , g gu v
básicas, passíveis de concatenação, de modo que formem um processo:
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Figura 17. Av á gã xf
Fonte: Fenili (2014).
N íu, à v recebimento, armazenagem e dis-
tribuição, sendo que movimentação á u uó z-
gem, ok?
I v recebimento.
Recebimento Classificação Movimentação Armazenagem DistribuiçãoInterna
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2. Recebimento de materiais
O recebimento do item de material é a etapa intermediária entre a compra e o
g f. S ó ( qu, ógã
públicos, refere-se à etapa de liquidação da despesa) é que o pagamento é autorizado.
D f, v é
as áreas contábeis e de compras da organização, além de contar, por vezes, com a
necessidade do suporte provido pelo setor de transportes.
O recebimento é usualmente dividido nas seguintes etapas:
Quadro 23. Etapas do recebimento de materiais
ETAPA DESCRIÇÃO
Recebimentoprovisório
Entrada de materiais: çã víu ; vçã á g (fçõ , x autorização da entrega pela empresa etc.); encaminhamento para aá g. N , “” u
qu h , vçã data de entrega.
Etapasintermediárias
• Confeênc quntv: vçã qu f àqu fv gu.
• Confeênc qutv: vçã çõ édo objeto entregue estão de acordo com as solicitadas pelo setor decompras (dimensões, marcas, modelos etc.).
Regularização
• Regularização: é u óg f .Pode ser originada uma das seguintes situações:
• entrada do material no estoque e liberação do pagamento ao forne-
cedor. Nesse caso, houve aceitação do material, ou o recebimentov;
• devolução parcial ou total do material ao fornecedor. Nesse caso,a aceitação foi parcial ou, simplesmente, o material não foi aceito;
• reclamação junto ao fornecedor, por falta de material.
Fonte: Elaborado pelo autor.
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E ógã , ã , fçõ uv à
çõ v , v há f
entre elas:
• informações constantes da nota de empenho;
• fçõ ;
• fv gu.
P , x ó , çã qu há
ógã qu u ã
almoxarifados. As exceções, em geral, são alusivas aos materiais de consumo imediato,
qu ã xf. N ,
seria apenas comunicado ao setor de almoxarifado, para os devidos registros.
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3. Armazenagem de materiais
A armazenagem de materiais v
gzçã çõ manter e a abrigar adequadamente os itens
de material, mantendo-os em condições de uso é u fv
gzçã.U zg v zçã
u . D f ã xuv, gu
forma os v zg:
• xz uzçã ç, u, f V (2000), uz ç
õ, ív;
• prover acesso facilitado a todos os itens de material;
• prover proteção aos itens estocados, de forma que sua manipulação não incorra
em danos;
• v u u í ã f qu g
dos itens estocados;
• u qu u ã de equipamentos.
3.1. Critérios de armazenagem
Segundo Viana (2000), a armazenagem pode ser categorizada em dois grupos, a
saber: simples e complexa.
A zg vv qu, u í u
químicas, não demandam cuidados adicionais do gestor de almoxarifados.
E , armazenagem complexa é inerente a materiais que carecem de u gu. O u quí qu
u u zg x :
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Quadro 24. A qu u zg x
ASPECTOS FÍSICOS ASPECTOS QUÍMICOS
• Fragilidade
• Volume
• Peso
• Forma
• u u (= uã. Ex: ó );
• explosividade (= capacidade de o material tornar-se explosivou áv. Ex: , fg );
• vzçã (= tendência a passar para o estado gasoso.Ex: benzeno);
• oxidação (= tendência de reação com o oxigênio. Em metais,provoca a ferrugem);
• potencial de intoxicação;
• radiação;
• perecibilidade ( x, g ).
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em Viana (2011).
Os materiais de armazenagem complexa exigem uma infraestrutura de guarda
, x:
• equipamentos de prevenção de incêndio (sprinklers etc.);
• z (â fgí .);
• u u (ó uçã .);
• uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos funcionários que lidam
diretamente com esses materiais.
D fçã zg qu é
(simples ou complexa), cabe ao gestor de almoxarifado adotar um critério de guarda
dos materiais. Os mais usuais, ainda segundo Viana (2011), são:
Quadro 25. Critérios de guarda dos materiais no almoxarifado
CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS
Armazenagem por
agrupamento (oucomplementaridade)
M ã óx u u. É caso de se armazenarem sobressalentes variados de um motor de
uóv, x, u . Esse critériofacilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite,o melhor aproveitamento do espaço.
Armazenagem porcompbdde
D é, v- , zg, u qu u u, qu v . Há qu, , ã ã g, qu, óx, f v à u quí. Há, , x á çã x g, de refrigeração.
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CRITÉRIO CARACTERÍSTICAS
Armazenagempor tamanho,peso ou forma
(acomodabilidade)
M í h ã z óx. Esse critério possibilita um maior aproveitamentodo epço co, e demnd mo necedde de contoe po
parte do gestor de almoxarifado.
Armazenagem porfrequência
Os materiais com maior frequência de entrada e saída doxf ã z óx à u /í.
Armazenagemespecial
É zg x, áv,perecíveis, explosivos etc. Note que este critério de armazenagempode ser “acumulado” com um dos anteriores (por exemplo: carnesã z â fgí – zg ,e pode ser empregado em conjunto o critério de armazenagempor frequência).Importante: produtos perecíveis devem ser armazenados segundoo método FIFO.
Armazenagemem área externa
Este critério é aplicável a materiais que podem ser armazenados emá x ( x, uóv , z á), uz u ç almoxarifado para materiais que necessitam de maior proteção.
Coberturastenv
Trata-se de soluções para a obtenção de uma área coberta, u uçã à xã almoxarifado. Em geral, a cobertura é de PVC.
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em Viana (2011).
Finalmente, no que diz respeito às técnicas de armazenagem propriamente ditas, é
fz v uu g v.
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Quadro 26. Principais equipamentos para armazenagem
Prateleiras
Podem ser de aço ou madeira. As de aço, apesar demais caras, possuem maior durabilidade, e não sãoatacadas por insetos.
De forma geral, as prateleiras têm a propriedade dealocarem materiais de dimensões variadas.
Contenedores(containers)
Cx á gu, hfh , intermodal de mercadorias (ferroviário, rodoviário,í u é).
Pallets(paletes)
Paletes são estrados que possibilitam oh g, xz uzçãdo espaço cúbico do almoxarifado. Podem ser de, , ã u á.A zçã ( h uçã u g uz) v çv zé.
Engradados
Sã à gu frágeis ou irregulares, que não admitem o uso desimples estrados, carecendo de uma estrutura queofereça proteção lateral.
Caixas ougavetas
São ideais para a armazenagem de materiais depequenas dimensões, como pregos, porcas, parafusose sobressalentes pequenos em geral.
Fonte: Fenili (2014).
3.2. Embalagens de proteção
A g v vçã zg , -
lagens detêm papel fundamental na conservação e proteção do produto. Em termos
fuçã x u g, há g ív çã:
• Embalagem primária: é aquela que possui contato direto com o material. Por
exemplo, a caixa de tetrapak1 que reveste um litro de leite é um exemplo de
embalagem primária.
• Embalagem secundária: atua como proteção e acondicionamento racional das
embalagens primárias. Uma caixa de papelão que contenha oito litros de leite é
uma embalagem secundária.
• Embalagem terciária: empregada para facilitar os processos de movimentação
e embalagem de materiais. Um palete com 10 caixas de papelão (cada uma com
oito litros de leite) é um exemplo de embalagem terciária.
1 Tk é u g , f .
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B Ju S (2010) fz gu xçã v
uma embalagem:
Quadro 27. Ov gOBJETIVO CARACTERÍSTICAS
CONTENÇÃOU g v fv u, v vz- g v guç à g manuseio (especialmente quando falamos de materiais perigosos).
PROTEÇÃO
Uma embalagem deve ser capaz de prover a proteção ao produto du- v zg vçã. A çã v- vçõ, çõ á g (vçõabruptas de temperatura, umidade etc.), empilhamento e choques.
COMUNICAÇÃO
Uma embalagem deve conter informações essen-ciais, a serem consideradas durante as operações
gí. C, çã hmáximo, modo correto de movimentação, fragili-dade do material são exemplos de dados a seremcomunicados por intermédio de uma embalagem.
UTILIDADE
Refere-se à facilidade conferida por uma embalagem ao processo demovimentação. Uma caixa de madeira que já possua os encaixes paraempilhadeiras é um exemplo de embalagem que apresenta o atributo u.
Fonte: Elaborado pelo autor, com base em Brito Junior e Spejorim (2010).
A à g, é çã à é-
primas empregadas em sua confecção. Neste escopo, traz-se à baila o seguinte quadro,
elaborado por Brito Junior e Spejorim (2010):
Quadro 28. Matérias-primas empregadas na confecção de embalagens
Material Ccteíc
VidrosM 100% áv, v é u g ucomo embalagem. Pode servir como embalagem primária de líquidos, me-dicamentos, alimentos, produtos químicos.
MetaisTambém recicláveis, possuem maior resistência a esforços mecânicos. Sãoexemplos de embalagens metálicas tambores de aço, embalgens de alumínio.
MadeiraMu uz é-. Sã ftrabalháveis que outros materiais, facilitando o processo de confecção deembalagens em indústrias com produtos diversos.
Papéis/papelão
Matérias-primas biodegradáveis e recicláveis. Nesse grupo estão as amba-lagens de papelão liso, ondulado, papéis de embrulho. Facilmente adap-áv qu u, outros materiais para terem sua resistência à umidade aumentada.
Páco
F v u. N B, õ gu v . Fz gu- (PP), (PS), v(PVC), (PET), (PEAD).
Fonte: Brito Junior; Spejorim (2010).
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3.3. A (layout ) do almoxarifado
C vv g uv, v é,
çã á zg f çã.
N , çã y (u u) xu uv, u é vuzçã â
movimentação dos materiais no armazém. Dessa forma, hoje é considerado como layout
de um almoxarifado o arranjo de homens, máquinas e materiais, dispostos de modo que
sua dinâmica possa se dar dentro do padrão máximo de economia (Viana, 2011).
P Muh (1978), hv u çã fó y inicia-se
çã í f . E “gó”
inicial denomina-se chave PQRST, e pode ser bem ilustrado pelo esquema abaixo,
desenvolvido por aquele autor.
Figura 18. Chave PQRST
Fonte: Muther (1978)
Com base nessa abordagem, podemos listar os seguintes elementos principais que
v qu çã y na armazenagem:
Quadro 29. Elementos a serem considerados
çã y na armazenagem
• çã z;
• volume de material;
• tempo durante o qual será feita a armazenagem;
• equipamentos e instrumentos que serão empregados na movimentação dos materiais;
• g uz z;
• possibilidade de se fazerem inspeções nos materiais armazenados (há de se considerar afacilidade de acesso);
• v, x fuu xã á zg.
Fonte: elaborado pelo autor.
RRoteiro - Processo
Onde serão estocados os itens?
PProduto - Material
O que será armazenado?
Q
Quantidade-VolumeQuanto de cada material
será armazenado?
SServiços de Apoio
Como será aestocagem dos itens?
T
TempoPor quanto temposerão armazenados
os materiais
POR QUE?
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3.4. Critérios de localização de material
No que se refere ao sistema de localização dos itens de material, dois são os critérios
passíveis de serem empregados, conforme salienta Fenili (2014):
Quadro 30. Critérios de localização de material
CRITÉRIO DESCRIÇÃO
Sistema deetocgem xo
Há çã á g í . S, u , f ,por outro, suscita o desperdício de áreas de armazenagem, já que a falta u á “vz”, qu u x, u á, “ ”.
Sistema de
estocagem livre
Não existem locais predeterminados para a estocagem (a não ser paramateriais que demandam estocagem especial). Nesse sistema, os ma-teriais vão ocupando ao espaços vazios no almoxarifado, o que exigeum elevado controle, sob o risco de incorrer na existência de materialperdido em estoque.
Fonte: Fenili (2014).
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4. Distribuição interna de materiais
Distribuição de materiais é v gã xf, u
é fz hg f çõ uuá.
Há u qu fz gu vã:
• Distribuição interna = diz respeito à distribuição de materiais internamente à
gzçã, u u h.• Distribuição externa = trata da entrega dos produtos acabados a seus clientes, o
que pode envolver mais de um meio de transporte.
N â ógã , distribuição interna pode se dar por
dois processos de fornecimento: por pressão ou por requisição.
Sgu x Iuçã Nv º 205/1988, S Açã
P P R (S), à uçã
u v g gzçõ .
5. A g gz ógã ã
xvm mxf.
5.1. Dçã é q fz g m m f
çõ á.
5.1.1. Sã fm:
a) por Pressão;
b) por Requisição.
5.1.2. O fm Pã é fv, q
g m á m vã vm m, é x, m
qq çã á. E ã
mm, :
a) m mz vçã;
b) m x ;
c) g m.
5.1.3. O fm Rqçã é m mm, q -
g m á m çã m qçã (
m) ógã . (Presidência da República, 1988)
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137
Uu, ógã u f
quçã. D , é á çã u í
da semana para que as requisições de material sejam entregues aos almoxarifados.
A distribuição de materiais, vv ( -
xf é u u, á ó movimenta-
ção e transporte de materiais.
Para Gonçalves (2007), há uma estreita relação entre os equipamentos de movi-
çã zg . Sgu u, “qu
de movimentação devem ser escolhidos dentro de um planejamento global que envol-
v í , u f g
ux g ” xf. Cgu hz váv
uçã u u uv.
Com relação à movimentação de materiais, devem-se perseguir os seguintes v:
• u ux xf;
• uz é gô, v v fg õ .
A vçã é à vâ
algumas regras básicas, denominadas leis da movimentação de materiais, listadas a seguir.
Quadro 31. Leis de movimentação de materiais
LEI DESCRIÇÃO
FlexibilidadeEg qu qu uz v-çã vá g.
Manipulação mínimaEvitar a manipulação dos materiais ao longo do ciclo de processamento uz â u uz qu ív.
Máxm uzção doespaço disponível
Maximizar o aproveitamento do espaço cúbico disponível.
Máxm uzçãodos equipamentos
Mxz uzçã qu, v u g.
Máxm uzção da gravidade
Aproveitar da gravidade, sempre que possível, para a movimentaçãodos materiais (menores custos).
Menor custo totalSelecionar equipamentos ponderando custos totais e tempo dev .
Mínima distânciaReduzir as distâncias na movimentação, eliminando trajetos em zi-gue zague.
Obedênc do uxodas operações
A ó vçã f- ux uv.
PadronizaçãoUz qu z (f uçã intercâmbio de sobressalentes).
Segurança efção
Promover a segurança dos colaboradores e reduzir sua fadiga.
Fonte: Gonçalves (2007).
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Dá
Capítulo 6Gestão Patrimonial
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Gestão de Materiais
141
1. Conceitos iniciais
A ç u çã recurso patrimonial e os conceitos
à C, é ív qu çã u -
g v z v gív, :
Figura 19. Relação entre recurso patrimonial e v z v gív
Fonte: Elaborado pelo autor.
D g , bens patrimoniais tangí-
veis, u vâ v çã . N -
po, a gestão patrimonial recai sobre três elementos, assim registrados:
Figura 20. Objetos da gestão patrimonial
Fonte: Elaborado pelo autor.
Recurso Patrimonial
AtivoImobilizado
AtivoIntangível
• Bens de natureza permanente
destinados à manutenção das
atividades da organização.
• Bens não materiais
(abstratos ou incorpóreos)destinados à manutenção das
atividades da organização.
Bensimóveis
ControlePatrimonial
MateriaisPermanentes
Instalações
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Enap didátco
142
A compreensão adequada dos preceitos da gestão patrimonial carece da familiari-
zação com uma série de conceitos que são, a seguir, apresentados1:
Material Permanente: material de duração superior a dois anos, levando-se em
consideração os aspectos de durabilidade, fragilidade, perecibilidade, incorporabilidade
e transformabilidade.
• Instalações: u qu qu gg óv,
isoladamente ou em conjunto, passando a integrá-lo funcionalmente.
• Carga Patrimonial: conjunto de materiais permanentes sob a responsabilidade do
u u u v.
• Transferência: vçã u v
Câmara dos Deputados, com consequente troca de responsabilidade.
• Registro Patrimonial: çã í , qu
u u óg ué qu, fçõ á àu çã, zçã g .
No que concerne aos materiais permanentes, relevante é sabermos a aplicabilidade
gu çã:
a) regular – qu v f çõ u, fu
aproveitamento pela unidade detentora da carga;
b) ocioso – qu, f çõ u, ã v
sendo aproveitado;
c) recuperável – quando o custo de sua recuperação não ultrapassar cinquenta
por cento de seu valor de mercado;d) neconômco – quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento
á, ã u u uzçã;
e) irrecuperável – quando economicamente inconveniente sua recuperação, ou
ã u uz qu .
N óx çõ, v v v gã
um bem patrimonial. Iniciaremos pela incorporação e consequente tombamento.
1 Fonte: Ato da Mesa nº 63, de 10 de abril de 1997, da Câmara dos Deputados
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Gestão de Materiais
143
2. Incorporação e tombamento
Tombamento é çã u ,
efetuado na incorporação do bem ao patrimônio de uma organização. Por ocasião do
tombamento, cadastram-se, em um banco de dados, informações essenciais do bem
(í , v quçã .). O u ,
qu é , u qu (u qu, u gvçã)
g é x (quando possível).
O A M º 63/1997, Câ Du, z çã
tombamento:
[Tombamento] é v m g m, m m-
xçã v óg mé m q, gvçã, q
qq mé q à í.
A Iuçã Nv º 205, 1988, S Açã P
P R (S) z gu çã çã
de equipamentos e demais materiais permanentes:
7.13. P f çã vá, qm m
m ã m q g m.
7.13.1. O m g m vá m,
m gravação , xação de plaqueta equeta apropriada.
7.13.2. P material bibliográco , m g m á
m carimbo. (Presidência da República, 1988)
Há u í ã xçã qu
çã . C x, :• bens de dimensões reduzidas como, por exemplo, alguns modelos de
â fgá g;
• , í ív
pela aposição da plaqueta patrimonial;
• etc.
A, x hó qu, f qu
por baixo custo unitário, seu controle não seja efetuado mediante número patrimonial,
, , f . N , v x gu:
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“Ov- q, m m m q m m,
m vá f çã / .
N , Cçã F v Pí Em (g 70),
q z çã -, m, vm mq m m mm fm j j vm
.
D m, um material for adquirido como permanente e car comprovado
que possui custo de controle superior ao seu benecio , v fm
m, m relação-carga , (...), não havendo necessidade de controle
por meio de número patrimonial . N , vã g
m mô .”
(Secretaria do Tesouro Nacional, 2014, . 97)
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Gestão de Materiais
145
3. Inventário
Nossa abordagem sobre o conceito de inventário, entendido como uma ferramenta
qu xf v z (
), - çã nventáo co:
Inventário Físico = m vm g m-
m m gzçã.
A conferência não se limita aos almoxarifados. As diversas incumbências da organi-
zação (seções, salas de reunião, lanchonetes etc.) também são inventariadas, em espe-
cial com relação a seus materiais permanentes (tombados e com registro patrimonial).
V çã IN º 205/1988 (S):
DOS INVENTÁRIOS FÍSICOS
8. Inventário sico é m vçã q
mxf ó, qm m m, m ógã (...). (Presidência da República, 1988)
Sg IN º 205/1988 (S), ã jv vá , :
a) j mvmçõ q m
çõ mzgm;
b) á m v g mxf m
vm ;
c) vm çã m m
q;
d) vm çã qm m m m
mçã ;
e) çã q m móv ã é á q . (P
R, 1988)
U qu v é qu vá -
ã ó ( ), é
controle dos estoques de uma organização, ok?
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Enap didátco
146
Há fu vá :
Figura 21. M z vá
Fonte: Elaborado pelo autor.
No nventáo otvo, estamos permanentemente contando os itens. O método
v v, u v x
estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso. Sua vantagem é que não
çã v gzçã, - u
cronograma de trabalho (de acordo com os interesses da empresa) que abranja todos
u í .
No inventário periódico (ou geral/anual), efetua-se a contagem de todos os itens
í. Qu é z
xí ( qu é u), vá é é h geral.
A fçõ vá ã nventáo ní-
co, gu f zçã , çã
padronizada, número de registro patrimonial, valor, estado, local de uso etc.
A Iuçã Nv u , , vá :
8.1. O Ivá Fí ã:
a) anual – mv q v m
v g, x m 31 zm x-
í – í vá vçõ m
xí
b) inicial – z q çã m g, -
çã g ;
c) de transferência de responsabilidade – z q mç -
g m g;
d) de exnção ou transformação – z q xçã fm-
çã g;
e) eventual – z m qq é, v g
g v ógã z. (P R, 1988)
Inventário
Físico
Rotativo
Periódico
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147
4. Movimentação de bens patrimoniais
A vçã , â u ógã ,
v v, :
• requisição de um cliente interno;
• devolução;
• recolhimento (quando, por exemplo, um material permanente ocioso é encontradoem um inventário, ele é recolhido pela área de controle patrimonial);
• transferência;
• etc.
De modo geral, a movimentação de bens patrimoniais não pode prescindir de dois
documentos:
• Termo de Responsabilidade, a ser assinado pelo (novo) responsável pela guarda
e conservação do bem patrimonial; e
• Guia de Transferência de Material, uu fz-
, u u é fz çã ógã/v áv g
patrimonial do bem.
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148
5. Depreciação
Uma vez adquirido um bem patrimonial (um aparelho de ar condicionado, por
x), é g u í
, u v , f g .
N , , ã é ív qu u v
permanece constante. Ele decresce, em virtude de seu desgaste temporal, bem como
u óg.
Esse processo de minoração do valor de um bem patrimonial, originário do
u , é çã, Mu
Contabilidade Aplicado ao Setor Público:
“A depreciação é í gçã vç v g
çã, g f: çã , g m
” (SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL, 2014, . 160).
No setor privado, o cálculo da depreciação tem impacto direto na apuração do lucro
do exercício. Dessa maneira, a Secretaria da Receita Federal do Brasil padroniza as
x çã, Iuçã Nv SRF º 162/1998,
Iuçã Nv º 130/1999.
P , é v ógã uu
recorriam às mesmas taxas estabelecidas pela Receita Federal, apesar de não haver
f u u ó u v v
.
No entanto, em novembro de 2010, a Secretaria do Tesouro Nacional lançou o
Mu Rguzçõ Cá, , u u,
da depreciação no âmbito do Sistema Integrado de Administração Financeira do
Gv F (S).
É áv u v à çã. O
quadro a seguir apresenta uma síntese sobre esse tema.
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Gestão de Materiais
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Quadro 32. P v à çã
CONCEITO SIGNIFICADO
DepreciaçãoRuçã v g u u uso, ação da natureza ou obsolescência.
Vd ú Pí u qu uz .
Vd úeconômica
Pí u qu ux fuu u ($$).
Observação: v ô u uóv, x,pode girar em torno de cinco anos, depois da qual ele se tornaô (uçõ v .). Já v uóv . A u v víude mais de 20 anos de funcionamento.
Valor residualM íqu qu u u v ô, uz g uçã (“fz”). É “gç ”.
Valor depreciável V áv = V g – V É “u qu ”.
P uçã, v u x v ,
estabelecida pelo Manual de Regularização Contábil da STN, da qual consta também o
v u . A u qu é v à á – çõ
ô .
Quadro 33. Qu v Conta Título
Vd ú(anos)
Valorresidual
14 212.02.00 Aeronaves – –
14 212.04.00 Aparelhos de medição e orientação 15 10%
14 212.06.00 Aparelhos e equipamentos de comunicação 10 20%
14 212.08.00Aparelhos, equipamentos, utensílios médicos,óg, ó h
10 20%
14 212.10.00 Aparelhos e equipamentos para esportes e diversões 15 10%
14 212.12.00 Ah uí é 10 10%
14 212.13.00 Armazens estruturais – Coberturas de lona 10 10%14 212.14.00 Armamentos 20 15%
14 212.16.00 B, u g – –
14 212.18.00 Cçõ gá 10 0%
14 212.19.00 D 5 10%
Fonte: Elaborado pelo autor.
T x “Ah Equ Cuçã”, v é
10 , v u 20%. P u h f
2003 R$ 200,00, x, v u, 2012, á R$ 40,00 (20% v ).
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Enap didátco
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6. Baixa patrimonial e alienação
P , “saída” u gzçã, u u desfazimento, é
efetuada por intermédio da alienação, v .
P u vz, baixa de um bem u
contábil do acervo patrimonial de uma organização. Um bem baixado deixa de fazer
v z gzçã.
A baixa patrimonial pode ocorrer por qualquer das seguintes formas:
Figura 22. Mv x
Movdoe d bx ptmon
• Alienação (venda, permuta ou doação, nas formas da Lei nº 8.666/93)
• Comodato (é )
• Destruição
• Esclusão de bens do cadastro• Extravio / roubo / sinistro
• Cessão (transferência gratuita de posse)
Fonte: Elaborado pelo autor.
O número de patrimônio de um bem baixado jamais deve ser repassado a outro
bem. Quando um bem é baixado, seu número patrimonial passa a fazer parte de um
banco de dados gerenciado pelo setor de administração patrimonial da organização,
referente a itens patrimoniais desincorporados.
Em uma eventual reincorporação do bem (por exemplo, um bem furtado que é
u), é uí ao mesmo bem.
Sã çõ á à çã óv uzçã gv (
ã ) vçã év (v u v $$).
O qu g çã óv ã uí I
g 17 L º 8.666/1993, u gu x:
“ Art. 17. A çã Amçã P, à x
vm j, á vçã á à
g m:I – q móv, á autorização legislava ógã m-
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Gestão de Materiais
151
çã áq f, , , v -
, á avaliação prévia çã m
, g :
a) çã m gm;
b) çã, m xvm ógã mçã
, qq f gv, v í f, ;
c) m, móv q q X .
24 ;
d) v;
e) v ógã mçã , qq f
gv;
f) çã g , fm, ã , çã
mã móv í, f-
vm z âm gm gzçã f-
á vv ógã mçã
; (...). (Brasil, 1993)
A çã óv óv, v
seguinte regra geral:
Figura 23. Açã óv óv
Fonte: Elaborado pelo autor.
O Decreto nº 99.658, de 30 de outubro de 1990, regulamenta, no âmbito da
administração pública federal, o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e
u f fz . P çã
norma acerca da nuzção ou abandono do material permanente irrecuperável:
Art. 16. V m v çã m
m áv, m má g
m zçã , ó mmváv, v x, q ã mô.
BensIMÓVEIS
BensMÓVEIS
Autorização legislativa + interesse público +avaliação prévia + licitação (concorrência / leilão)
Interesse público + Avaliação prévia + licitação
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1º A zçã çã m q fç mç
v , jíz óg v, qq z,
mçã f.
2º A zçã, m q á, á f m z, fm á g.
3º O ím , m, mçõ m é ã z
m fm m gçã í.
Art. 17. Sã mv zçã m, :
I – mçã g óg, m çã
;
II – fçã v, m m;
III – z óx v;
IV – mçã v;V – g mvív zçã f .
Art. 18. A zçã m ã m m Tm
Izçã Jv A, q gã v -
fzm. (Brasil, 1990)
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ESTUDO DE CASO 5: AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS E
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
A Coordenação de Transportes do Órgão X (CTRANS),
no sendo de modernizar seus meios, solicita ao Depar-
tamento de Material e Patrimônio (DEMAP) parecer ad-
ministravo acerca de como deverá proceder para ns
de aquisição de novos veículos, tendo em vista a neces-
sidade de substuição de automóveis angos e obsoletos.
Esma-se um valor máximo de R$ 675.000,00 (seiscentos e setenta e
cinco mil reais) para essas aquisições, podendo a entrega dos veículos
ser parcelada em até três meses. A CTRANS deseja adquirir três pos de veículo, a sa-
ber: automóveis sedan standard, automóveis sedan premium e vans para transporte
de pessoal. Nas especicações, os itens foram agrupados em um lote único, para ns
de maior celeridade da condução da licitação. Não houve indicação de marca para
os automóveis, mas para as vans indicou-se a marca “Fiat”, juscada ante a padro-
nização com as vans atuais.
No mesmo processo, a CTRANS solicita a contratação da manutenção (prevenva
e correva) dos veículos pleiteados, com fornecimento de peças, sugerindo como
critério para o julgamento das propostas relavas às peças o maior desconto sobre a
tabela de preços ociais da montadora. Esma-se um valor máximo de R$ 175.000,00
(setenta e cinco mil reais) para essa contratação, para o período de 12 (doze) meses.
A CTRANS quesona, portanto, como tais contratações deverão ocorrer, solicitando
que sejam informados os prazos que deverão ser respeitados, tanto para a aquisição
dos veículos quanto para a contratação dos serviços de manutenção.
O servidor Gestor de Compras foi designado para elucidar o caso.
Com base nos dados acima expostos, pede-se elaborar uma análise do caso,
orientando quanto ao processo a ser cumprido, a qual deve envolver detalhadamente:
• moddde de ctção e uzd p qução do ben, com eucd-
ções sobre a questão da marca indicada;
• elucidações a respeito da questão da contratação da empresa para execução
do evço de mnutenção, ndcndo o po e moddde d ctção p
esse caso, as condicionantes para a realização da licitação a serem observadas
e explicitando sobre as diferentes etapas exigidas, com o detalhamento de cada
uma delas, bem como esclarecendo sobre as condições exigidas para o procedi-
mento da licitação e as formas possíveis para a execução do serviço;
• os prazos estabelecidos para o recebimento das propostas;
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• çõe neente à getão de ben ptmon po ocão do ecebmento
dos veículos;
• oentção à CTRANS, em temo de pocedmento, vndo o defzmento
dos veículos atuais.
INSTRUÇÕES PARA A CONDUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
• analisar os cumprimentos acerca da instrução processual;
• as Leis nº 8.666/1993, nº 10.520/2002 e o Decreto nº 5.450/2005 poderão ser em-
g uç g, çã ó;
• aprofundar-se na análise acerca da indicação de marca;
• analisar a questão do parcelamento do objeto;
• antecipar a discussão acerca de aspectos da gestão patrimonial.
Estudo de caso V: pontos principais
Seguem os comentários dos quesitos solicitados no Estudo de caso V:
• A g çã
É recomendável a menção aos principais elementos de instrução processual, a saber:
• Ju quçã;
• Ju quv
• E ;
• E ç (á );
• Informar sobre a programação orçamentária;
• A m çã z qçã , m çõ
qã m
Para esta informação, deve-se recorrer à Lei nº 10.520/2002 e ao Decreto nº
5.450/2005.
Uma vez entendidos os veículos como bens comuns (ou seja, passíveis de terem
u õ h qu v ,
çõ uu ), v- v . 4º
Decreto nº 5.450/2005:
Art. 4º N çõ qçã vç m, á gó m-
gã, f zçã fm ô.(B, 2005)
N qu z à , uv v “” á-
padronização com as vans atuais. É realmente possível proceder à indicação de marca
í zçã, qu v -
vado que apenas aquele bem, de marca certa, atende aos interesses da Administração.
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Gestão de Materiais
155
No entnto, não hve de e f em pdonzção com eção à “vn tu”,
uma vez que há a intenção, no “case”, de se proceder ao desfazimento destas vans.
D , v à Cçã T,
u zõ çã “F”, u, ã h v
u, çã .
• Elucidações a respeito da questão da contratação da empresa para prestação
do evço de mnutenção, ndcndo o po e moddde de ctção p
este caso, as condicionantes para a realização da licitação a serem observadas e
explicitando sobre as diferentes etapas exigidas, com o detalhamento de cada uma
delas, bem como esclarecendo sobre as condições exigidas para o procedimento da
licitação e as formas possíveis para a execução do serviço.
Preliminarmente, com base no art. 6º da Lei de Licitações e Contratos, há de se re-
gistrar que a forma de execução do serviço aludido é a indireta, já que a Administraçãoã á g u ó , , , á -
ros. Ademais, o regime de execução é a empreitada por preço unitário, dado que a
execução do serviço dar-se-á por preço certo de unidades determinadas.
Poder-se-ia, no entanto, optar pelo regime de execução empreitada por preço global.
Veja o posicionamento da Procuradoria Geral do Estado da Bahia sobre o assunto:
“A çõ vç mçã vv v mm xçã
gm xçã empreitada por preço global , ó m q -
ç vm m ç q-
m v g mm Amçã á x, empreitada
por preço unitário , m q é z á “m v mm/”
ã g vç fvm m, ó m q v m
á m máxm z, q
vá m vç x, m
ç á. (Procuradoria Geral do Estado da Bahia, 2013)”
C çã à ó vç uçã
dos elevadores, há duas linhas de ação possíveis:
• Caso julgasse que se trata de um serviço comum, a opção cabível é o pregão
(menor preço), preferencialmente em sua forma eletrônica, com esteio no art. 4º
do Decreto nº 5450/2005.
• Caso julgasse que se trata de um serviço mais complexo, não passível de ter seu
ã h qu v ,
çõ uu , v-- ç
( ç u é ç), v- ç
contratação (R$ 175.000,00).
Em se tratando de serviço, há a exigência do cumprimento das etapas de elaboração
á, gu- fçã xuv u
execução do serviço propriamente dito. Caso haja a opção pelo pregão, o Termo de
Rf uu P Bá.
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Enap didátco
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Ou, v- u “”: ã há
à çã uçã qu á h fv çã
quçã víu. A, uçã ó á
u, , qu uóv v vç á z.
Deste modo, deve haver uma quebra temporal entre as licitações , procedendo-se,
em um primeiro momento, à licitação com vistas à aquisição dos veículos.
• Os prazos estabelecidos para o recebimento das propostas, assim como a quem
compete a aprovação dos instrumentos contratuais
N hó gã, z çã ,
licitantes, não poderá ser inferior a 8 (oito) dias úteis a contar da publicação do aviso,
conforme estatuído no inciso V do art. 4º da Lei nº 10.520/2002.
Caso tenha havido a opção pela tomada de preços, no que concerne ao serviço,
há duas possibilidades com relação aos prazos para a apresentação das propostas,
f çã h. É z §2º:
§2º O z mím é m zçã v á:
(...)
II – trinta dias :
b) m ç, q çã f “m é” “é
ç”;
III – quinze dias m ç, ã í “”
(...) (Brasil, 2002)
• A çõe neente à getão de ben ptmon po ocão do ecebmento
dos veículos
Neste quesito, deve-se discorrer sobre os aspectos de tombamento, incorporação
e registro patrimonial.
Orientação à CTRANS, em termos de procedimentos visando ao desfazimento dos
veículos atuais
A CTRANS deveria seguir os preceitos do art. 17 da Lei de Licitações e Contratos,
à çã óv. Há f év vçã
(levantamento do valor dos veículos atuais):
Art. 17. A çã Amçã P, à x
vm j, á vçã á à
g m:
(...)
II – q móv, á vçã év çã,
g :
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Gestão de Materiais
157
a) çã, m xvm , ó v-
çã v ó-ôm, vm à
fm çã;
b) m, m xvm ógã AmçãP;
(...)
f) v m qm ógã Am-
çã P, m zçã vív qm õ. (Brasil, 1993)
U vz qu uóv ã “g ”, -
ô , qu, vív (Págf Ú . 3º D
nº 99.658/90).
T v qu v uóv u, u v-
velmente, não somará R$ 650 mil, a modalidade de licitação adotada para a alienação,
se cabível, poderá ser concorrência ou leilão, em observância ao §6º do art. 17 da Lei
nº 8.666/1993:
§ 6º P v óv v, u g, qu
não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea «b» desta lei, a Administração
á ã.(B, 1993)
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