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Trabalho sobre enchentes urbanas

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  • ENCHENTES URBANAS: CAUSAS E SOLUESGel. lvaro Rodrigues dos Santos

    ([email protected])

  • EM QUALQUER RAMO DA ATIVIDADE HUMANA VALEUMA LEI BSICA:

    A SOLUO DE UM PROBLEMA EXIGE O PERFEITODIAGNSTICO E ELIMINAO DE SUAS CAUSAS.SIMPLESMENTE NO AGIR, OU AGIR SOMENTESOBRE AS CONSEQUNCIAS DE UMA DETERMINADADOENA, ALM DE NO TRAZER SOLUO ALGUMAIMPLICA TRAGICAMENTE NO AGRAVAMENTO DESSADOENA.

    ENCHENTES: CAUSAS E SOLUES

  • Rio de Janeiro

  • Blumenau

  • Belo Horizonte

  • Ponte Nova - MG

  • Ribeiro Preto - SP

  • Campinas - SP

  • EQUAO BSICA DAS ENCHENTES URBANAS

    Volumes crescentemente maiores de gua, emtempos sucessivamente menores, sendo escoadospara drenagens naturais e construdasprogressivamente incapazes de lhes dar vazo.

  • CIDADES BRASILEIRAS SO VTIMAS DE 3 CULTURAS TCNICAS EQUIVOCADAS

    (QUERER VER-SE LIVRE DAS GUAS O MAIS RPIDO QUANTO POSSVEL)

    1 IMPERMEABILIZAO

    2 CANALIZAO DE RIOS E CRREGOS

    3 ENGENHARIA DE REAS PLANAS

    4 ESPRAIAMENTO GEOGRFICO

  • MEDIDAS ESTRUTURAISAquelas que agem sobre as calhas das drenagens naturais com oobjetivo de aumentar sua capacidade de vazo. Normalmente implicamem grandes obras de engenharia de elevado custo . Atuam assim sobreas consequncias do aumento das guas superficiais de escoamento.Exemplos: canalizao, ampliao, aprofundamento e desassoreamentodas calhas de drenagem.

    MEDIDAS NO ESTRUTURAISAquelas que agem sobre o tecido urbano com o objetivo de reduzir oefeito das causas do aumento das guas superficiais de escoamento e dareduo da capacidade de vazo da rede de drenagem natural econstruda. Normalmente implicam em intervenes disseminadas depequeno porte e baixo custo.Exemplos: dispositivos e medidas de aumento da capacidade dereteno de guas superficiais, reduo de processos erosivos urbanos.

  • COMBATE S ENCHENTES NA RMSP AO COMBINADA E COMCOMITANTE EM 8 FRENTES

    MEDIDAS ESTRUTURAIS (responsabilidade do Estado)1. AMPLIAO DAS CALHAS DOS RIOS PRINCIPAIS

    2. DESASSOREAMENTO PERMANENTE DE TODA A REDE DE DRENAGEM

    3. AMPLIAO DO SISTEMA DE DRENAGENS CONSTRUDAS

    MEDIDAS NO ESTRUTURAIS (responsabilidade do municpio)4. PARAR DE ERRAR

    5. AUMENTO DA CAPACIDADE DE RETENO DE GUAS DE CHUVA POR INFILTRAO E RESERVAO

    6. RADICAL REDUO DA PRODUO DE MATERIAIS DE ASSOREAMENTO: SEDIMENTOS, ENTULHO, LIXO. PROGRAMAS EROSO ZERO, ENTULHO ZERO E LIXO ZERO

    7. REGULAO TCNICA DA EXPANSO URBANA

    8. ARTICULAO METROPOLITANA

  • A CULTURA DA IMPERMEABILIZAO

  • EXCESSOS EM RETIFICAO E CANALIZAO DE

    CRREGOS

  • AUMENTO DA VAZO COM A URBANIZAO

    VAZES DE PROJETO NO CEBOLO

    1894 174 m/s

    1925 400 m/s

    1968 650 m/s

    1986 1.148 m/s

    1995 1.350 m/s

  • PRINCIPAIS EXPEDIENTES PARA O AUMENTO DA CAPACIDADE DE

    RETENO DE GUAS DE CHUVA

    Bosques florestados Caladas, passeios e ptios drenantes Valetas drenantes Sarjetas drenantes e de reservao/infiltrao Tubulaes drenantes Poos e trincheiras de infiltrao Reservatrios domsticos e empresariais

  • LEGISLAO MUNICIPAL PROPOSTA:

    12% DA REA DE CADA SUB-BACIA HIDROGRFICA OBRIGATORIAMENTE COBERTOS POR BOSQUES FLORESTADOS

  • VALETAS E CALADAS DRENANTES

  • CALADA E SARGETA NA ELISEU HOJE A FAVOR DAS ENCHENTES

  • CALADA E SARGETA NA ELISEU AMANH CONTRA AS ENCHENTES

  • ACUMULAO E INFILTRAO DE GUAS DE CHUVA

  • PROPOSTA DE LEI MUNICIPAL PARA O AUMENTO DA CAPACIDADE DE RETENO/INFILTRAO DAS GUAS DE CHUVA NA REA URBANA, CONSIDERADOS O INTERIOR DE LOTES IMOBILIRIOS

    -operar e manter em condies de plena operao dispositivos de acumulao de guas de chuva com ou sem infiltrao associada na proporo de 2 m3 de gua para cada 100 m2 da rea total do lote.

    -Todos os ptios de estacionamento, frentes prediais de estacionamento e ptios e reas a cu aberto utilizadas para qualquer outro fim devero utilizar em toda sua extenso pavimentos com capacidade drenante e outros dispositivos de infiltrao e/ou acumulao de guas superficiais.

  • REAS DE RISCO SANITRIO,URBANSTICO E AMBIENTALINSTALADAS PELO PRPRIO HOMEM

    PRECISAMOS NO PRECISAR DOSPISCINES, E ISSO POSSVEL

    PISCINES

  • OS FANTSTICOS PROCESSOS DE EROSO DESOLOS OCORRENTE PRINCIPALMENTE NASZONAS PERIFRICAS DE EXPANSO URBANAGERAM ANUALMENTE NA RMSP CERCA DE 3,5MILHES DE METROS CBICOS DE SEDIMENTOSSILTO-ARENOSOS QUE ACABAM POR SEASSOREAR TODO O SISTEMA NATURAL ECONSTRUDO DE DRENATEM URBANA.

    O PRPRIO TIET CHEGA A TER SUA CAPACIDADEDE VAZO COMPROMETIDA EM PERTO DE 50%POR DECORRNCIA DE SEU ASSOREAMENTO

    EROSO E ASSOREAMENTO

  • PRINCIPAIS COMPONENTES DO MATERIAL DE ASSOREAMENTO

    CLASSE I - Sedimentos silto-areno-argilosos provenientesda eroso por guas pluviais sobre solos naturais e deaterros. ~ 80% em peso

    CLASSE II - Entulho inerte areno-terroso-pedregosoproveniente de obras de construo civil, demolies epequenas reformas e desagregao de pavimentosurbanos. ~ 15% em peso

    CLASSE III - Restos de madeiras, metais, vidros eplsticos originados da construo civil, demolies ereformas, e lixo urbano (papis-papelo, plsticos, tecidos,vidros, pneus, mveis e outros utenslios, etc. ~ 5% empeso

  • PROPOSTA DE LEI MUNICIPAL PARA COIBIO DA EROSO URBANA

    As penalidades previstas na presente Lei aplicar-se-o a proprietrios ou responsveis legais, privados e pblicos, de terrenos que estejam originando, por eroso, sedimentos terrosos para fora dos limites da propriedade, ou para drenagens naturais ou construdas existentes no interior da prpria propriedade.

    A penalidade ser calculada em funo direta da extenso da superfcie de solo exposto que esteja produzindo, por eroso, sedimentos terrosos para fora da propriedade ou para drenagens interiores.

  • A FOLHETO TECNOLGICO CONTRA A EROSOGel. lvaro Rodrigues dos Santos ([email protected])

    OS 7 MANDAMENTOS DO BOM LOTEAMENTO1 - Evitar ao mximo as terraplenagens:

    - Usar a criatividade e adaptar seu projeto topografia e no a topografia ao seu projeto;- Demarcar os lotes sem retirar a vegetao e o solo superficial. Somente retirar a vegetao e o solo superficial, se realmente necessrio, no momento da construo de cada edificao, ou seja, lote a lote;- Em terrenos com declividade acima de 25% (14) adotar lotes com a maior dimenso paralela s curvas de nvel e estimular que as habitaes tenham a parte frontal apoiada sobre pilotis (ou expedientes equivalentes), assim evitando encaixes profundos na encosta;-Em terrenos inclinados reduzir o nmero de ruas a nvel, devendo ser privilegiadas as ruas em rampa o acesso a p s moradias. No implantar loteamentos em terrenos com declividade superior a 40% (~22).

    2 - Caso alguma terraplenagem seja mesmo indispensvel, retirar antes a capa de solo superficial (+ou- 150 cm) e estoc-la, para depois utiliz-la no recobrimento de reas terraplenadas a serem protegidas com vegetao. O solo superficial o solo de melhores caractersticas agronmicas e construtivas: mais frtil, mais resistente eroso e melhor para compactar.

  • 3 - Nunca lanar o solo resultante de escavaes e terraplenagens encosta abaixo. Retir-lo da rea e lev-lo para um bota-fora regularizado sugerido pela Prefeitura.

    4 - Logo de imediato abertura, promover a pavimentao das ruas e a instalao do sistema de drenagem das guas pluviais. S liberar o loteamento para a construo de habitaes somente aps a infra-estrutura bsica implantada.

    5 - Programar as operaes de terraplenagem de forma a liberar o mais cedo possvel os taludes finais para proteo superficial, ou seja, conduzir a terraplenagem de cima para baixo ou em painis sucessivos.

    6 - Taludes de cortes e aterros resultantes de terraplenagem devero ser de imediato protegidos com pintura de calda de cal. Mais tarde essa proteo poder ser substituda por alguma opo vegetal de carter paisagstico, caso assim se deseje.

    7 - Programar os eventuais servios de terraplenagem para os meses menos chuvosos, de forma que na poca das chuvas as superfcies de solo porventura expostas j estejam devidamente protegidas.

  • A TENDNCIA AO ESPRAIAMENTO GEOGRFICO E SEUS GRAVES PROBLEMAS PARA A DRENAGEM URBANA:

    - COMPROMETIMENTO DE MANANCIAIS- AUMENTO DA REA IMPERMEABILIZADA- AUMENTO DA PRODUO DE SEDIMENTOS POR EROSO- AUMENTO DO COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL POR DESMATAMENTO E IMPERMEABILIZAO

  • REDUO DA TENDNCIA AO ESPRAIAMENTO GEOGRFICO:

    Providncia condicional ao sucesso de qualquer programa mais ordenado e ambicioso de combate s enchentes urbanas.

    A reduo da tendncia ao espraiamento horizontal s se far possvel com a aplicao de uma poltica urbana de incentivo a um maior adensamento populacional e predial e ocupao sustentvel de espaos urbanos vazios ainda existentes na regio de urbanizao j consolidada ou parcialmente consolidada.

  • FIMOBRIGADO

    Gel. lvaro Rodrigues dos Santos

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