Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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1 - Versão rtov/88

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QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ^ %— — —

PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. y

^ SUMÁRIO. W

w - PRINCÍPIOS. - ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS.

ECA/01 Recomendações para o planejamento. ECA/02 Recomendações para o projeto. ECA/03 Qualificação de materiais e componentes. ECA/04 Recebimento e armazenamento de materiais e componentes. ECA/05 Procedimento para execução. ECA/06 Procedimento para operação. ECA/07 Procedimento para manutenção.

- ECA/01 Recomendações para o planejamento das estruturas de concreto armado (a ser elaborado). - ECA/02/001 Recomendações para execução e recebimento de projetos de estruturas em concreto

armado. - ECA/03/001 Procedimento para qualificação de cimentos Portland destinados a concretos estruturais.

002 Procedimento para qualificação de agregados miúdos destinados a concretos estruturais. 003 Procedimento para qualificação de agregados graúdos destinados a concretos estruturais. 004 Procedimento para qualificação de aditivos destinados a concretos estruturais. 005 Procedimento para qualificação de madeira (fôrma) destinada a concretos estruturais,

(a ser elaborado). 006 Procedimento para qualificação de aço (armadura) destinado a concretos estruturais,

(a ser elaborado). - ECA/04/001 Procedimento para recebimento e armazenamento de cimentos Portland destinados a

concretos estruturais. 002 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados miúdos destinados a

concretos estruturais. 003 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados graúdos destinados a

concretos estruturais. 004 Procedimento para recebimento e armazenamento de aditivos destinados a concretos es-

truturais. 005 Procedimento para recebimento e armazenamento de madeira (fôrma) destinada a con-

cretos estruturais (a ser elaborado). 006 Procedimento para recebimento e armazenamento de aço (armadura) destinado a con-

cretos estruturais (a ser elaborado). - ECA/05/001 Procedimento para dosagem dos concretos estruturais.

002 Procedimento para montagem das fôrmas das estruturas de concreto armado, (a ser ela-borado).

003 Procedimento para montagem da armadura das estruturas de concreto armado, (a ser elaborado).

004 Procedimento para produção dos concretos estruturais e seus equipamentos. 005 Procedimento para controle da resistência à compressão dos concretos estruturais. 006 Orientação para montagem de laboratório de controle de concretos estruturais. 007 Procedimento para transporte, lançamento, adensamento e cura dos concretos estruturais.

- ECA/06 Procedimento para operação (uso) das estruturas de concreto armado (a ser elaborado). - ECA/07 Procedimento para manutenção das estruturas de concreto armado (a ser elaborado).

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ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO - ECA

r 1 ECA 01 PLANEJAMENTO HRECOMENDAÇÕES)

ESTRUTURA DE CONCRETO - aceitação

ECA 06

USO

ECA 07

f 1 - H OPERAÇÃO |

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r 1

+ ! MANUTENÇÃO t

L J

Figura 3 - Seqüência de atividades e correspondentes documentos técnicos

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RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO E RECEBIMENTO DE PROJETOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

1. OBJETIVO

Estas recomendações visam ao estabelecimento de uma documentação básica, abrangendo as condições a serem exigidas dos diferentes componentes da estrutura, que possa ser utilizada como um re-ferencial técnico tanto pelos projetistas como pelos técnicos da ENCOL responsáveis pelo recebimento e acompanhamento de projetos de estruturas de concreto armado.

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência ao fogo. Procedimento.

NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado. Procedimento. NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações. Procedimento. NBR 8953 - Concreto - Classificação pela resistência à compressão de concreto para fins estruturais.

Classificação. NBR 9574 - Execução de impermeabilização. Procedimento.

3. ESCLARECIMENTOS

O documento está dividido em 4 partes:

- PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES Apresenta um quadro que deve ser preenchido pela ENCOL a cada projeto, contendo as infor-

mações complementares necessárias para a perfeita execução do cálculo estrutural.

- PARTE 2 - EXIGÊNCIAS DE PROJETO Apresenta as exigências a serem cumpridas pelo calculista, visando a facilidade de execução

da estrutura, bem como prevenir possíveis manifestações patológicas,

- PARTE 3 - DETALHES CONSTRUTIVOS Relaciona alguns detalhes construtivos que devem merecer cuidado especial por parte do cal-

culista, não só quanto ao dimensionamento como também à apresentação em plantas.

- PARTE 4 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA Apresenta exigências de desenho e convenções adotadas pelo contratante.

4. EXIGÊNCIAS

Este documento deve ser utilizado no mínimo em dois momentos do processo construtivo: 1) Antes de projetar a estrutura. Este documento deve ser incorporado às exigências de contrato de tal forma que o projetista

tenha acesso e conhecimento daquiio que deve projetar, ou seja. o que será exigido e deve constar de seu projeto.

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2) Na avaliação e recebimento do projeto pronto. As equipes técnicas encarregadas da avaliação e recebimento do projeto devem utilizar este

documento como roteiro da qualidade daquilo que está sendo submetido a julgamento.

v

4

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PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES

1 TIPO DE ESTRUTURA Li EM CONCRETO ARMADO • SOMENTE PILOTIS ESTRUTURADO LJ LAJES APOIADAS EM ALVENARIA

2

TIPO DE FUNDAÇAU • DIRETA TAXA DO TFRRFNO I I CORRIDA • ISOLADA •

TIPO I 1 2

TIPO DE FUNDAÇAU

• ESTACA IIPD 1 I CAPACIDADE 1 1

3 CONTENÇÕES EM CONCRETO

Ü CORTINAS • MUROS DE ARRIMO

4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS

• MACIÇOS

4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS

• FURADOS liPO I !

4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS

• BLOCOS CERÂMICOS Z DE CONCRETO Z

4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS

• OUTROS TIPO 1 1

5 CONCRETO 1 1 MPa

COBRIMtNTO 1 1 crr •r.I ! uj t I

6 LAJES

• CONVENCIONAIS COM ESPESSURA FIXA S Z N Z COM ARMAD. NEGATIVA S Z N Z

6 LAJES • PRE-FABRICADOS 6 LAJES Z AUTO-PORTANTES

6 LAJES

• ARMADAS COM TELA MARCA í 1

7 | ü COM ALTURA FIXA

VIGAE j • COM ALTURA VARIÁVEL

£ ESPESSURA DO REVESTi-MENTO DAS PAREDES

1 i cm

PERSIANAS PLÁSTICAS lJ SIM • NÃO

DETALHE DA VIGA

i • COM REDUÇÃO DE SEÇÃO A CADA 1 1ANDARFS rlLAnto • COM SEÇÃO INALTERÁVEL

AR CONDICIONADO CENTRAL

• SIM • NÃO

PLATIBANDA • EM CONCRETO • EM ALVENARIA (PILARETES)

REBAIXOS

• EM BANHEIROS Z EM AREAS DE SERVIÇO Z EM COZINHAS ZEM SACADAS

1 1 cm 1 1 cm 1 i CPI: ! ! cm

DETALHE CONTORNO PILOTIS

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r ECA 0 2 / 0 0 1

J v

PARTE 2 - EXIGENC1AS DE PROJETO

1. COBRIMENTO MÍNIMO DE CONCRETO ÀS ARMADURAS (mm)

Estrutura situada em Atmosfera

Estrutura situada em

Rural Urbana Marinha ou Industrial

Locais abrigados intempéries

Locais úmidos c/ risco de condensação superficial ^ 35 35 3- 35 Locais abrigados

intempéries Demais > 10 15 » 20

Locais em contato com atmosfera e intempéries

Regiões com U.R. « 70% 10 ís 15 & 25 Locais em contato com atmosfera e intempéries Demais ^ 15 ^ 20 3 25

Regiões semi-enterradas (pilares térreos, cortinas...)

s- 30 30 s- 50

Regiões completamente enterradas ou submersas 5= 15 5- 15 & 40

Reservatórios de água doce » 35 5- 35 & 35

Obs.: 1) o cobrimento refere-se a concreto aparente com relação água/cimento 0,55 em massa Para estruturas revestidas, cada 1 cm de argamassa de cimento, areia e cal, pintada, eqüivale à 1 cm de concreto.mantendo-se sempre um cobrimento mínimo de concreto de 5 mm e maior que o diâmetro da armadura longitudinal.

2) as dimensões referem-se à armadura mais externa (em geral estribos).

2. LIMITAÇÃO DA ABERTURA DAS FISSURAS NA SUPERFÍCIE DO CONCRETO NA DI-REÇÃO ORTOGONAL À ARMADURA PRINCIPAL

=£ 0,1 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha. 0,2 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera urbana ou rural.

ss 0,3 mm para peças protegidas e sem riscos de condensação.

3. LIMITAÇÃO DAS DEFORMAÇÕES LENTAS (VIGAS E LAJES)

A à j

A gesso.

1/150 do comprimento teórico, no caso de balanços, s 1/300 do comprimento teórico, no caso de balanços que apoiam alvenaria. =s 1/300 do vão teórico, no caso gerai. =s 1/500 do vão teórico, no caso de apoios de alvenarias revestidas e pisos rígidos (cerâmicos).

1/700 do vão teórico no caso de alvenaria, painéis rígidos ou argamassa de revestimento de

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A

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4. RECOMENDAÇÕES PARA A ADOÇÃO DO FATOR AGUA/CIMENTO

a/c s 0,65 para peças protegidas e sem risco de condensação. a/c « 0,55 para peças expostas a intempéries, em atmostera urbana ou rural. a/c =s 0,48 para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha.

5. As classes de resistência características à compressão do concreto (fck) devem obedecer os seguintes valores, conforme a NBR 8953:

- 9 MPa - 12 MPa - 15 MPa - 18 MPa - 21 MPa - 24 MPa - 27 MPa - 30 MPa

6. RECOMENDAÇÕES PARA ADOÇÃO DO fck, EM FUNÇÃO DA DURABILIDADE

- reservatórios - fck > 24 MPa (fator a/c =s 0,48) - pilares do térreo - fck 3 24 MPa (fator a/c =£ 0,48) - atmosfera industrial ou marinha (concreto aparente) - fck > 24 Mpa (fator a/c í 0,48i

7. É obrigatória a consideração da AÇÃO DO VENTO nas estruturas com nós deslocáveis, nas quais a altura seja maior que quatro vezes a largura menor, ou em que, numa dada direção, o número de filas de pilares seja inferior a quatro, bem como nos casos de lajes cogumelos, acima de 6 pisos. Nessas condições a estrutura deve ser projetada considerando-se a ação do vento de acordo com a NBR 6123.

8. Para edifícios residenciais com alturas superiores a 12m deve-se levar em conta, no projeto e na execução da estrutura, as recomendações da NBR 5627 quanto à resistência ao fogo.

9. ESPESSURAS MÍNIMAS DE LAJES

» 9 cm no caso de balanços >10 cm em lajes destinadas a passagem de veícuios s 13 cm em lajes do tipo cogumelo 3= 8 cm nos demais casos

10. Utilizar somente pilares retangulares ou quadrados, com base s* 20 cm

'M

v

4

11. Não utilizar variação de inércia de vigas na vertical e, quando em planta, que seja de forma abrupta (figura 1).

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VISTA SUPERIOR

W

VISTA LATERAL

SOLUÇÃO A ADOTAR SOLUÇÃO A EVITAR

Figura 1

12. Eliminar cintas em paredes no piso. Utilizar laje armada no piso.

13. Não utilizar ferro dobrado (cavalete) ou estribos inclinados.

J 4 J

J A

X A A

A A

J.

1

Jk X \ 1.

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J-.

k

L ,

L

k

U

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ra 2)

14. A escada não deverá ultrapassar a projeção da viga de contorno.

15. As vigas de fachada deverão funcionar como verga, obedecendo as seguintes folgas: (figu-

VAO DA ESQUADRIA + 5 CM

Figura 2

16. RECOMENDAÇÕES PARA RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

- espessuras mínimas - paredes e lajes de fundo ? 120 mm - laje de cobertura 3= 80 mm

- todas as arestas e cantos internos devem ser chanfrados ou arredondados - os serviços de impermeabilização devem estar conforme com NB 9574, quando necessários - o concreto deve apresentar características físicas e mecânicas estabelecidas no projeto es-

truturai e deve atender às seguintes exigências: - relação água/cimento (kg/kg) «s 0,48 - tipo e categoria de cimento: preferencialmente AF 25 ou 32. conforme NBR 5735 e POZ 25 ou 32 conforme NBR 5736

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- dimensão máxima característica do agregado: não deve exceder a 1/4 da espessura das paredes e lajes - cura úmida contínua com água potável ou água de cal até 21 dias de idade, ininterrupta-mente - desforma: somente após 21 dias de idade

17. CONCRETO DE TUBULÕES (pedra amarroada)

- deve ser procedida a lavagem das pedras - a dimensão máxima do agregado deve ser no máximo 1/5 do diâmetro do tubulão.

18. O espaçamento entre armaduras de pilar deve ser > 20 mm.

19. E dada preferência ao uso das seguintes bitolas de armadura (objetivando uma maior uni-

formidade): CA 60 5.0 - lajes e estribos

8.0 - lajes e estribos CA 50 6 - vigas

8 - vigas 10 - v i g a s 12.5 - vigas e piiares 16 - vigas e piiares 20 - vigas e piiares

PARTE 3 - DETALHES CONSTRUTíVOS

1. Os detalhes construtivos merecem cuidado especial e, sempre que for necessário para uma melhor compreensão, devem ser ampliados e representados separadamente (escala 1:10 ou 1:20).

2. Devem ser definidas, por parte do calculista, as juntas preferenciais de concretagem.

3. Em concreto aparente, as juntas de concretagem devem ser projetadas de modo a torná-las estanques e com boa aparência, como, por exemplo, mostra a figura 3.

Figura 3

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4. Devem ser utilizados ressaltos e pingadeiras nas fachadas.

5. Devem ser previstas juntas de dilatação, conforme NBR 6118.

6. No cálculo de reservatórios pode ser utilizada uma resistência mais elevada, uma vez que a relação a/c deve ser ^ 0,48 (PARTE 1 - item 5). Estes valores (fck e a/c) devem constar na apresentação gráfica dos reservatórios.

7. As aberturas em lajes ou vigas devem ser previstas e calculado o reforço de armadura, quando necessário. No caso de aberturas retangulares em lajes, com dimensões inferiores a um quinto do vão, basta dispor as barras da armadura resistente aue teoricamente cairiam na abertura, como armadura adicional nos lados da abertura, concentrada nas bordas. Em vigas, nos trechos em que a força cortante é pequena e as aberturas possuam comprimento inferior à metade da altura da viga, não há necessidade de levar em conta a existência da abertura no dimensionamento. As aberturas circuíares são mais favoráveis do que as com ângulos reentrantes.

8. Nas zonas de concentração de armadura (encontro de vigas, topo de pilares,...) deve ser ve-rificada a possibilidade de lançamento e adensamento do concreto para evitar possíveis regiões de segre-gação (NBR 6118).

9. No caso de apoios indiretos, onde uma viga de menor a tura serve de apoio para uma viga de maior altura, deve ser garantida a correia transmissão de esforços. Considerando duas vigas de alturas diferentes, em que a mais alta (I) apoia na de menor altura (II). a armadura de suspensão necessária pode ser constituída por estribos que envolvam a armadura longitudinal da viga mais alta (figura 4a) ou pelo prolongamento da própria armadura longitudinal da viga i, que deve ser bem ancorada na parte de cima (figura 4b).

z 7 7

©

/

/ /

(a) ( o )

/ y y A//']//

©

A A / / V

Figura 4

L 10. Para as bitolas de maior diâmetro, devem ser íornecidos os raios de curvatura adequados

(constar tabela.nas pranchas de armaduras-de vigas e pilares), conforme figura 5.

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Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1

a 0 * r (cm)

a (cm)

Figura 5

11. Em zonas de mudança de direção de esforços, onde ocorrem concentrações de tensões, devem ser previstos reforços de armadura.

PARTE 4 - APRESENTAÇÃO GRAFICA

1. A apresentação gráfica da estrutura deve fornecer, de maneira clara, as informações ne-cessárias ã execução da estrutura em concreto armado, de modo a evitar possíveis erros decorrentes de interpretações dúbias. Deve ser constituída pelos seguintes desenhos:

Locação e cargas nas fundações Biocos e sapatas Fôrmas Armadura dos pilares Armadura de vigas 1:50/1:20 Armadura positiva de lajes Armadura negativa de laies Reservatórios Detalhes

Escaia 1:50 1:20 1:50 1:20

1:50 1:50 1:20

1:10/1:20

2. Deve ser adotada a seguinte nomenclatura para os elementos ao projeto:

PC - ponto ae carga B - bloco S - sapata P - pilar PL - piiarete PLE - piiarete de escada PLR - piiarete de reservatório L - laje V - viga VA - viga de amarração VEq - viga de equilíbrio C - cinta Cx - coxim M - mísuia T - tirante

1 1

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QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL

3. A numeração das lajes, vigas e pilares deve ser feita, sempre que possível, crescendo da esquerda para a direita e da parte superior para a inferior das fôrmas.

4. Sugere-se a adoção das seguintes convençoes:

4.1. Pilares

IKI pilar que nasce a segue • morre

4.2. Posição da viga em relação ao pilar

1 f " l viga faceada com o pilar 1 LJ 1

face da viga a "x" cm da face do pilar

I T FT^ J < t J eixo da viga coincide com o eixo do pilar

5. Devem ser definidos grandes eixos dos projetos estrutural e arquitetônico, com mesma ori-gem, utilizando cotas acumuladas referenciadas a estes eixos nas plantas de fôrmas, como mostra o exemplo a seguir (figura 6).

3 CO _! < t r LU

< ço > Q <

O < b-O O

Figura 6

140 15 250

395

380

IO' 2

135

120

130 15

COTA 0 NO ALINHAMENTO

1 2 c

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4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

6. Os níveis das fôrmas e piiares do projeto estrutural devem possuir a mesma referência de

nível utilizada no projeto arquitetônico (partir do mesmo nível 0.0).

7. Deve ser deixada uma faixa livre, acima ao selo (carimbo) das pranchas, para observações

gerais onde deverá constar: - indicação de sobrecargas adotadas (paredes, contrapiso, etc.) - prazo mínimo de desforma (na pianta de fôrmas) - fck do concreto - fck de desforma - tipo de aço - modificações realizadas e suas datas (validade do projeto). O quadro a seguir serve de sugestão para o preenchimento destas observações (quadro 1).

Observação

área reservada para desenhos e esquemas

NOTAS

SOBRECARGAS alvenaria I I fck impermeabilização! 1 fck desforma

I. I prazo mínimo f ~ i

D aço [ } cobrimento armadura

CONVENCÃO PILAR CONVENCÃOVIGA . viga faceada com o I I nasce m 2 — - P i iar

eixo da viqa coincide passa 1 finas com o eixo ao piiar j f ^ u face da viga a "d" cm

da face do piiar medidas em I 1 cm I 1 mm I | m

j í 1

n? especificação de modificacão execução aprovação

Deve constar na etiqueta: obra, n9 obra local cliente escaia n? pianta desenho ne projeto (caso houver)

J

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4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L

/

ECA 0 4 / 0 0 4

8. Todas as modificações realizadas, além de constar nas observações acima do selo (carimbo 7), deverão ser assinaladas no próprio desenho.

9. No desenho das armaduras de vigas, as barras longitudinais devem ser representadas abai-xo da elevação da viga e no interior da mesma, conforme o exemplo. O fechamento dos estribos (tanto de vigas como de pilares) deve ser feito através do dobramento de 6 cm da barra a 90° (figura 7).

30

r Pe

2016 - 777

Pi o

160 590

2016 - 388

I

205.0 - 417

r ! 2 0 8 - 264 ( 2 - cam.)

A. Pele - 3x204.2 - 747

12

57

9

L = 144

30

Fiaura 7

\

14

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PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE CIMENTOS PORTLAND DESTINADOS A CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Cimento Portland Comum Cimento Portland Simples:

Cimento Portland com Escória:

Cimento Portland com Pozolana:

Cimento Portland de Alto Forno:

Cimento Portland Pozolânico:

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial:

classes CPS 25 CPS 32 CPS 40

classes CPE 25 CPE 32 CPE 40

classes CPZ 25 CPZ 32 CPZ 40

classes AF 25 AF 32 AF 40

classes POZ 25 POZ 32

ARI

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5732 • NBR 5733 • NBR 5735 • NBR 5736-NBR 5741 • NBR 5734 • NBR 5740-NBR 5743 • NBR 5744 • NBR 5745

NBR 5742

NBR 7215 NBR 7224

• Cimento Portland Comum. Especificação. •Cimento Portiand de alta resistência inicial. Especificação. Cimento Portland de alto forno, Especificação.

•Cimento Portland pozolânico. Especificação. - Cimentos - Extração e preparação de amostras. Método de Ensaio. • Peneiras para ensaio. Especificação. • Anáiise química de cimento Portiand. Método de Ensaio. Anáiise química de cimento Portiand - Determinação da perda ao fogo. Método de Ensaio.

• Anáiise química de cimento Portland - Determinação do resíduo insoiúvel. Método de Ensaio. •Análise química de cimento Portland - Determinação de aniarido sulfúrico. Método de En-saio.

-Anáiise química de cimento Portland - Processos de arbitragem para determinação de dióxi-do de silício, oxido íérrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e oxido de magnésio. Método de Ensaio.

• Ensaio de cimento Portland. Método de Ensaio. - Cimento Portland e outros materiais em pó. Determinação da área específica. Método de En-saio.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida dos cimentos Portland e, portanto, define o que deve ser fornecido.

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J

A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-tado a qualidade de seus produtos.

Para utilização deve ser preferencialmente obedecida a seguinte seqüência: CPS 40; CPE 40; CPZ 40; AF 40: CPS 32; CPE 32; CPZ 32: AF 32: POZ 32; ARI CPS 25; CPE 25; CPZ 25; AF 25: POZ 25. Esta observação justifica-se em virtude dos cuidados com a cura do concreto crescerem na

mesma escala de preferência. A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para a qua-lificação dos cimentos Portland.

4. EXIGÊNCIAS

Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-provem a conformidade aos mesmos às exigências constantes da Tabela 1.

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FORNECEDORES (DOCUMENTO DE CONFORMIDADE)

N REJEITAR 0 FORNECEDOR

Figura 1 - Procedimento para a qualif icação cios cimentos Portiand

45

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m í TABELA 1 - Cimentos Portland (CP, POZ, AF,ARI) - Qualificação mínima

N'- de

Ordem

Característica e

Propriedades

Unid. CPS 25 CPE 25 CPZ 25

CPS 32 CPE 32 CPZ 32

CPS 40 CPE 40 CPZ 40

POZ 25 POZ 32 AF 25 AF 32 AF 40 ARI

1 E Q X U I í

G M

Perda ao Fogo % «s 4,5 4,5 «s 4,5 4,0 -s 4,0 « 4,0 •í 4,0 -s 4,0 s= 4,0

2

E Q X U I í

G M Resíduo Insolúvel % « 1,5®

^ 12,0+ « 1,5»

12,0+ -s 1,5»

12,0+ - - * 1,5 1,5 =s 1,5 s; 1,0

3 E I

N C C A

Anidrido Sulfúrico (so3,

% 4,0 < 4,0 4,0 < 4,0 s 4,0 ^ 4,0 < 4,0 «s 4,0 3,5* -s 4,5@

4 I S A S

Óxido de Magnésio (MgO)

% s 6,5 < 6,5 - 6,5 « 6,5 6,5 - - - -

5 E F X í

Finura Resíduo na Peneira 200

% =s 12 « 12 10 -s 8 8 8 8 -s 8 =s 6

I S G I Ê C

Superfície Específica

m2/kg 5- 240 > 260 -- 280 - - - - - ^ 300

6 N A c s I

Tempo de Início de Pega

h ^ 1 > 1 1 > 1 > 1 1 > 1 -> 1 > 1

7

CO >

Resistência a compressão

3 d 7 d

28 d 91 d

Mpa Mpa Mpa Mpa

5- 8 > 15 > 25

10 > 20 > 32

15 > 25 > 40

5" 8 3= 15 > 25

32

10 3= 2 0

32 > 40

^ 8 5= 15

25

s 10 > 20

> 32

12

23 > 40

> 22 > 31

* quando C3A ^ 8 (<v quando C3A > 8 • para os cimentos tipo CPS e CPE + somente para o cimento tipo CPZ

r f t , ( T , T̂ r r ^ r-, , , ^ , r\ r-, n n. r\ r> m r> <"> <"\ ^ >

Page 20: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL

COMENTÁRIOS

ECA 0 4 / 0 0 4

N9 de Ordem

CIMENTOS PORTLAND Comentários referentes à Tabela 1

i PERDA AO FOGO - fornece indicações sobre até que ponio ocorreu a carbonatação e hi-dratacão devido à exposição ao cimento ao ar. Permite também detectar a adição de substâncias estranhas, inertes, que sejam insoiúveis no ácido ciorídrico.

2 RESÍDUO INSOLÚVEL - é uma medida das impurezas insoiúveis do cimento.

3 ANIDRIDO SULFÚRICO - uma quantidade elevada deste óxido pode dar ongem à formação de sulfoaiuminato de cálcio expansivo, fissurando o concreto.

4 ÓXIDO DE MAGNÉSIO - em quantidades superiores a certos limites e em presença oe umidade esse óxido atua como expansivo, agindo de forma nociva sobre a estabilidade de volume do concreto.

5 FINURA - a íinura do cimento é um íator que governa a velocidade de sua reação de hidra-tação, 0 aumento da íinura melhora a resistência, particularmente a das 1-s idades, diminui a exsudação e outros tipos de segregação, aumenta a impermeabiíidade, a trabalhabiiiaade e a coesão dos concretos: em contrapartida, ocorre liberação de maior quantidade de caior e uma retração maior, sendo os concretos mais sensíveis ao fissuramento.

6 TEMPO DE INÍCIO DE PEGA - tal período de tempo constitui o prazo disponível para as operações oe manuseio dos concretos, após o qual estes materiais devem permanecer em repouso, em sua posição definitiva, para oermitir o desenvolvimento do endurecimento

7 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - a necessidade ae qualificar o cimento do ponto de vista de sua resistência tem por objetivo o conhecimento através ae um ensaio prévio de compor-tamento do cimento nas peças com ele fabricadas, tendo em vista a utilização futura ao aglomerante nos concretos.

Page 21: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 3 / 0 0 2 j V

V PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE AGREGADOS MIÚDOS DESTINADOS A CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. ÍDENTIFICACAO DOS MATERIAIS

4

4 4 4 4 J

4

4

4

4 .

4 4

X

4

A

A

A

A

X.

JL

X

x, x x X

x

X

X

k L

X

k

k

k

k

k

- Areia fina - Areia média - Areia grossa

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação. NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio. NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação. NBR 7217 - Determinação da composição granuiométrica dos agregados. Método de Ensaio. NBR 7218 - Determinação do teor de argiia em torrões nos agregados. Método de Ensaio. NBR 721S - Determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados. Método de Ensaio. NBR 7220 - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregados miúdos. Método de Ensaio. NBR 7221 - Ensaio de qualidade de agregado miúdo. Método de Ensaio. NBR 7389 - Apreciação petroaráfica de agregados. Procedimento. NBR 7390 - Anáiise peírográfica ae rocha. Procedimento. ASTM C123 - Standard test method for íightweight pieces in aggregate. NBR 9441 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio de laboratório. Procedimento.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida dos agregados miúdos e, portanto define o que deve ser fornecido.

A cotação de preços deve ser solicitada somente aos fornecedores que previamente tenham atestado a qualidade de seus produtos.

Cumpre salientar que. em uma mesma obra. deverá ser mantiao, sempre que possível, o mes-mo íorneceOor, para que não haiam mudanças de material ao longo da construção. Caso ocorra necessi-dade de alterar a procedência dos agregados, o engenheiro residente da obra deverá ser notificado com 15 dias de antecedência para a adequação do traço do concreto ao novo material.

A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para a qua-lificação dos agregados miúdos.

4. EXIGÊNCIAS

Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações que comprovem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabeia 1.

Page 22: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL J

?

Figura 1 - Procedimento para a quaííftcaçao dos agregados miúdos

Page 23: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

ECA 0 3 / 0 0 2

TABELA 1 - Agregados Miúdos - Qualificação Mínima

N e de Ordem

Características e Propriedades

Unid. Limitações

1 Módulo de Finura (NBR 7217)

- tolerância de + 0,2 para o material de mesma origem e tipo

o c Torrões de Argila

(NBR 7218) % 1,5

3 Material

Pulverulento (NBR 7219)

Concr. à abrasão % 3,0 *

3 Material

Pulverulento (NBR 7219)

Outros % 5,0"

4 Materiais

Carbonosos (ASTM C123)

Concr. Aparente

% « 0,1 4

Materiais Carbonosos

(ASTM C123) Outros % =£ 1,0

5 Impurezas Orgânicas (NBR 7220)

ppm « 300 **

6 Teor de Sais Solúveis % s 2,0

"7 Apreciação Petrográfica (NBR 7389)

-

verificação se o mat. é adequado para concr.

* Esses limites podem ser aumentados para 5 e 7% em massa, respectivamente, quando o material que passa pela peneira ABNT 0,075 mm for constituído totalmente de grãos gerados durante o britamento de rocha (pó de pedra).

"* Esse limite poderá ser ultrapassado desde que se façam experiências em obra com o cimento e o con-creto, comprovando-se a eventual alteração de pega e endurecimento.

Page 24: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE CONCRETO A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4

COMENTÁRIOS

N9 de Ordem

AGREGADOS MIÚDOS Comentários referentes à Tabela 1

1 MÓDULO DE FINURA - está relacionado com a área superficial ao agregado e conseqüen-temente altera a água de molhagem para uma certa consistência. Deve ser mantido cons-tante dentro de certos limites para evitar a alteração do traço.

2 TORRÕES DE ARGILA - podem apresentar-se em agregados naturais de mina. tem Douca resistência, absorvem água em demasia (acarretando um aumento da relação água/cimento para manter a trabalhabilidade, com conseqüente perda da resistência) e originam vazios com sua desagregação.

3 MATERIAL PULVERULENTO - é constituído ae partículas de argila e silte. Este material tem 2 inconvenientes principais: ao recobrir os grãos do agregado, prejudica a aderência: e por ter grande superfície específica, exige água em demasia na aplicação aumentando a re-lação água/cimento e diminuindo a resistência do concreto.

4 MATERIAIS CARBONOSOS - são constituídos de carvão, sedimentos e outras subsiâncias que podem deteriorar-se à ação do ambiente manchando, à semelhança de pirita (sulfeto de ferro), a superfície de concretos aparentes.

IMPUREZAS ORGÂNICAS - são normalmente formadas por partículas de humus e exer-cem uma ação prejudicial soore a pega e o endurecimento ao concreto. Uma parte do hú-mus (ácida), neutraliza a água alcalina aa argamassa e a parte restante envolve os grãos de areia, formando uma película, impedindo uma perfeita aderência entre o cimento e o agre-gado, diminuindo a resistência do concreto.

6 TEOR DE SAIS SOLÚVEIS - sais misturaaos aos agregados podem provocar alterações na pega e enaurecimento e causar a deterioração dos concretos (efiorescências).

7 APRECIAÇÃO PETROGRAFICA - é indispensável conhecer-se a natureza dos agregados que servem para a execução do concreto, pois embora considerados como inertes, possuem características físicas (modificações de volume por variação de umidade, p. ex.) e químicas (reação com os alcaíis do cimento, p. ex) que podem intervir no comportamento do concreto.

Page 25: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

1CA 0 3 / 0 0 3

PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE AGREGADOS GRAÚDOS DESTINADOS À CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

- Brita O - Brita 1 - Brita 2 - Brita 3 - Seixo Rolado

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação. NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação. NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio. NBR 7217 - Determinação da composição granuloméirica dos agregados. Método de Ensaio. NBR 7218 - Determinação do teor de argiia em torrões nos agregados. Método de Ensaio. NBR 7219 - Determinação do teor de materiais puiverulentos nos agregados. Método de Ensaio. NBR 7389 - Apreciação petrográíica de agregados. Procedimento. NBR 7390 - Análise petrográíica de rocha. Procedimento. NBR 7809 -Agregado graúdo - Determinação cio índice de forma pelo método do paquímetro. Método

de Ensaio. ASTM C123 - Standard test method for iighíweight pieces m aggregate. NBR 9441 - Redução ae amostra de campo ae agregados para ensaio de laboratório - Procedimento.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado como especificação ae qualidade mínima a ser exigida dos agregados graúdos e, portanto define o que deve ser fornecido.

A cotação de preços deve ser solicitada somente aos fornecedores que previamente tenham atestado a aualioade ae seus proautos.

Cumpre salientar que. em uma mesma obra, deverá ser mantiao, sempre que possível, o mes-mo fornecedor, para que não hajam mudanças de material, ao longo da construção. Caso ocorra necessi-dade de alterar a procedência dos agregados, o engenheiro da obra deverá ser notificado com 15 dias ae antecedência para a adequação do traço ao concreto ao novo materiaí.

A Figura 1, a seguir, mostra o fiuxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-ficação dos agregados graúdos.

4. EXIGÊNCIAS

Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-ximo 05 meses ae idade. contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações aue comprovem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1.

24

J

Page 26: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4

FORNECEDORES (DOCUMENTO DE CONFORMIDADE)

EXISTE 'CONFORMIDADE" DO MATERIAL ÀS

CONDIÇÕES EXIGIDAS

(TAB1)

N > fc- REJEITAR 0

FORNECEDOR

COTACÃO DE PREÇOS

COMPRA DO MAT.

NECESSIDADE DE MUDANÇA DE

MATERIAL PARA .UMA MESMA,

OBRA

D

NOTIFICAR OS i RESPONSÁVEIS PEU\ j OBRA (15 DIAS)

REMETER AMOSTRA PARA A OBRA

N MANTER 0 > • FORNECEDOR

INICIAL

Figura 1 - Procedimento para a qualificação dos agregados graúdos

Page 27: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4

TABELA 1 - Agregados Graúdos - Qualificação Mínima

N? de Ordem

Características e Propriedades

Unid. Limitações

1 Granulometria (NBR 7217)

- conforme tabela 2

2 Dimensão Máxima Característica

=£ 1/3 espessura iajes « 1/4 distância entre faces das fôrmas =s 0,8 ao espaçamento entre armaduras hori-

zontais « 1,2 do espaçamento entre armaduras verti-

cais « 1/4 da tubulação de bomDeamento de con-

creto

3 Torrões de Argila

(NBR 7218)

Concreto Aparente O. /o =£ 1,0 3 Torrões de

Argila (NBR 7218) Outros

O. /o

3.0

4 Material Puiveruiento (NBR 7219)

% =£ 1,0

5 Materiais

Carbonosos (ASIM C123)

Concr. Aparente

o, /o

o, /o

s 0,1 5

Materiais Carbonosos (ASIM C123)

Outros

o, /o

o, /o « 1 , 0

6 Índice de forma dos grãos (NBR 7809)

- s 3,0

7 Apreciação Petrogrãfica (NBR 7389)

- verificação se o material é adequado para concr.

Page 28: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L r

ECA 0 3 / 0 0 3

COT/FENTÁRIOS

N- de Ordem

AGREGADOS GRAÚDOS Comentários referentes à Tabela 1

1 GRANULOMETRIA - a composição granulométrica. isto é, a proporção relativa expressa em forma de %, em que se encontram os grãos de um certo agregado tem uma influência impor-tante sobre a qualidade dos concretos, agindo na compacidade e resistência.

2 DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA - quanto maior mais econômico o concreto. Está relacionado à trabalhabilidade. do concreto fresco e portanto depende das fôrmas, do espa-çamento entre as armaduras e do processo de transporte do concreto.

3 TORRÕES DE ARGILA - podem apresentar-se em agregados naturais de mina, tem pouca resistência, aDsorvem água em demasia (acarretando um aumento da relação água/cimento p/manter a trabalhabilidade, com conseqüente perda de resistência) e originam vazios com sua desagregação.

4 MATERIAL PULVERULENTO - é constituído de partículas de argila e silte. Este materiai tem 2 inconvenientes principais: ao recobrir os grãos do agregado, prejudica a aderência; e por ter grande superfície específica, exige água em demasia na aplicação, aumentando a re-lação água/cimento e diminuindo a resistência do concreto.

5 MATERIAIS CARBONOSOS - são constituídos de carvão, sedimentos e outras substâncias que podem deteriorar-se à ação do ambiente manchando, à semelhança da pirita (sulíeto de ferro), a superfície de concretos aparentes.

6 FORMA DAS PARTÍCULAS - influi sobre a trabalhabilidade, ângulo de atrito interno, com-pacidade. ou seja, propriedades que dependem aa quantidade de água de amassamenio. Segundo a forma das partículas, o concreto será de difícil compactação, aíém de reduzir a durabilidade, pois as partículas tenderão a se orientar de maneira a acumular água e bolhas, impedindo a aderência da pasta, com conseqüente aumento da permeabilidade e diminuição da tensão de ruotura.

7 APRECIAÇÃO PETROGRAFICA - é indispensável conhecer-se a natureza dos agregados que servem para a execução ao concreto, pois embora considerados como inertes, possuem características físicas (modificações de volume por variação de umidade, p, ex.) e químicas (reação com os áicalis do cimento, p. ex.) que podem intervir no comportamento do concreto.

Page 29: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1

PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE ADITIVOS DESTINADOS A CONCRETOS, ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

Aditivos para Concreto - Tipo P - aditivos plastificantes (redutores de água) - Tipo R - aditivos retardadores - Tipo PR - aditivos plastificantes (redutores de água) - retardadores

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

CE 18:06.02-001 - Aditivos plastificantes (redutores de água) e modificadores de pega para concreto de cimento Portland. Especificação.

NBR 7223 - Concreto - Determinação da consisiência pelo abatimento do tronco de cone. Método de En-saio.

NBR 9832 - Concreto e argamassa. Determinação do tempo de pega por meio da resistência à pene-tração. Método de Ensaio.

NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos. Método de En-saio.

NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. Método de Ensaio. NBR 7222 - Argamassas e concretos - Determinação da resistência à tração por compressão diametral

de corpos de prova cilíndricos. Método de Ensaio.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida dos aditivos para concretos estruturais de cimento portland e, portanto, define o que deve ser fornecido.

A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-tado a qualidade de seus produtos.

Os adiiivos recomendados para uso são os seguintes: retardadores, plastificantes e plastifican-tes-retardadores. E vedado o uso dos demais tipos de aditivos (aceleradores; píastificantes-aceleraaores e imoermeabilizantes), ern virtude de poderem originar manifestações patológicas nas estruturas de concre-to.

A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-ficação de aditivos.

4. EXIGÊNCIAS

Todo fornecedor que se consiaere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências de qualidade, deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-provem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1, que fornece os índices míni-mos para a avaliação do concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo).

2 9

Page 30: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

< O

o

FORNECEDORES (DOCUMENTO DE CONFORMIDADE)

N > f REJEITAR 0

FORNECEDOR

N MANTER 0 > > FORNECEDOR

INICIAL

NOTIFICAR OS RESPONSÁVEIS PELA

OBRA (15 DIAS)

REMETER AMOSTRA PARA A OBRA

Figura 1 - Procedimento pars a qualif icação de aditivos

3C

Page 31: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL EGA 0 3 / 0 0 4 v _

TABELA 1 - Exigências para aditivos

Tipo de Aditivo Propriedade Propriedade

Tipo P Tipo R Tipo PR

% mínima de redução de qtde de água de amassamento em relação 6 - 5 ao concreto de controie

tempo de pega - - 3= (+.) 1:00 s ( + ) 1:00 desvio permitido em relação Inicial % ( - ) 1:00 ao concreto de controle « (+) 1:30 (+) 3:30 (+) 3.3C

-s ( - ) 1:00 _ _ (n : min) Finai « (+) 1:30 « (+) 3:30 =s (+) 3:30

resistência à compressác 3 d 110 90 110 mínima em relação ao 7 o 110 90 11C concreto de controie 28 d 110 90 110 (%: 91 c 10C 90 100

resistência à tração por 3 d 100 90 100 compressão diametral mínima em 7 d 100 90 100 relação ao concreto de controle (%) 28 d 100 90 100

(+) significa retardamento ( - ) significa aceieração

Obs: as exigências da Tabeia 1 podem ser substituídas em casos especiais por um documento equivalen-te de avaliação formal dos aditivos, efetuada na obra. após estudos experimentais objeto do docu-mento ECA 03/005 referente ao estudo de dosagem aos concretos.

Page 32: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04 "002 ECA 0 3 / 0 0 4 V-

COMENTÁRIOS

TIPOS DE ADITIVOS - Comentários referentes à Tabela 1

PLASTIFICANTES - Agem basicamente de duas formas: para uma mesma relação água/cimento, aumen-tam a trabalhabilidade do concreto fresco, em reiação ao concreto fresco sem aditivos: ou então para uma mesma trabalhabilidade permitem a diminuição da água de amassamento. Com menos água de amassa-mento pode-se diminuir o consumo de cimento sem alterar a resistência, ou então mantendo o consumo de cimento, obtem-se resistências mecânicas maiores. No caso de concretos magros a trabalhabilidade deve ser melhorada com o aumento do consumo do cimento, e não com o emprego de aditivos plastifican-tes cuja ação é progressivamente menos eficiente com a diminuição do consumo de cimento. Desta forma o uso de aditivos plastificantes é indicado para concretos com consumo de cimento superior à 200 kg/m3. Com bons aditivos, pode-se obter uma redução de 10% à 15% da água de amassamento e aumentar a tensão ae ruptura em cerca de 20% à 30% a 28 dias, para mesma trabalhabilidade. As doses usuais va-riam de 0,1% à 0,2% do peso do cimento, e dessa forma deve-se tomar muito cuidado em sua pesagem e colocação na betoneira. Além disto o tempo de amassamento do concreto deve ser proiongado para asse-gurar a perfeita homogeneização da mistura.

RETARDADORES - Agem retardando a hiaratação do cimento, conservando por mais tempo a trabalha-bilidade do concreto. Evitam a aceieração da pega causada por agentes como temperaturas elevadas, transportes demorados e lançamento ao concreto. Permitem ainda uma concretagem continua de elemen-tos estruturais, evitando as juntas frias. O uso destes.aditivos implica em uma diminuição da resistência mecânica do concreto nas primeiras idades e aumento em idades superiores a 3 dias. comparando-se a concretos sem aditivos. As doses usuais variam de 0.2% à 1.0% ao peso ao cimento conforme o reiarao a se obter. Nestas condições o temDO de pega pode ser aumentado em 50%. O concreto deve ser misturaao mecanicamente e o aditivo deve ser adicionado como recomendado pelo fabricante, tomando-se o cuida-do de que esteia distribuído uniformemente na massa.

PLASTIFICANTES RETARDADORES - Agem como plastificante redutor ae água e como retardador de pega. Os cuidoos e as recomendações de uso são as mesmas dos aditivos plastificantes e dos aditivos re-taraaaores de pega.

Page 33: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L

r~ ECA 0 4 / 0 0 1

J V.

PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE CIMENTOS PORTLAND DESTINADOS A CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTiFíCAÇÃO DOS MATERIAIS

- Cimento Portiand Comum Cimento Portiand Simples

Cimento Portiand com Escória:

Cimento Portiand com Pozolana:

- Cimento Portiand de Alto Fornc:

- Cimento Portiand Pozoiânico:

- Cimento Portiand de Alta Resistência Inicia!:

classes CPS 25 CPS 32 CPS 40

ciases CPE 25 CPE 32 CPE 40

classes CPZ 25 CPZ 32 CPZ 40

classes AF 25 AF 32 AF 40

classes POZ 25 POZ 32

ARI

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ECA 03/001 -

NBR 5732 -NBR 5733 -NBR 5735 -NBR 5736 -NBR 5741 -NBR 5734 -NBR 5740 -NBR 5743 -NBR 5744 -

NBR 5745 -

NBR 5742 -

NBR 7215 NBR 7224

Procedimento para qualificação de cimentos portiand destinados à produção de concretos estruturais. Cimento Portiand Comum. Especificação. Cimento Portiand de alta resistência iniciai. Especificação. Cimento Portiand de alto forno. Especificação. Cimento Portiand pozoiânico. Especificação. Cimentos - Extração e preparação de amostras. Método de Ensaio. Peneiras para ensaio. Especificação. Análise química de cimento Portiand. Método de Ensaio. Análise química de cimento Portiand - Determinação da perda ao fogo. Método de Ensaio. Análise química de cimento Portiand. Determinação do resíduo insolúveí. Método de En-saio. Anáiise química de cimento Portiand. Determinação de anidrido sulfúrico. Método de En-saio. Análise química de cimento Portiand - Processos de arbitragem para determinação de dió-xiao de silício, oxido férrico, oxido de aiumínio, óxiao ae cálcio e óxiao de magnésio. Método de Ensaio. Ensaio de cimento Portiand. Método de Ensaio. Cimento Portiand e outros materiais em po - Determinação ca área específica. Método ae Ensaio.

3 3

Page 34: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

: C A 0 4 / 0 0 1

3. ESCLARECIMENTOS

tiantí. t s í e procedimento deve ser utilizado para o recebimento e armazenamento de cimentos Por-

Para utilização deve ser preferencialmente obedecida a seguinte seqüência:

CPS 40: CPE 40: CPZ 40: AF 40: CPS 32: CPE 32: CPZ 32; AF 32: POZ 32. ARI: CPS 25: CPE 25; CPZ 25: AF 25: POZ 25.

Esta observação se justifica em virtude dos cuidados com a cura do concreto crescerem na mesma escaia ae preferência.

As recomendações são aplicadas a fornec edores que tenham tido previamente comorovado 3 boa quaiidade de seus produtos na etapa de qualificação, ou que disponham de histórico de bom forneci-mento.

A Figura 1 mostra as etapas deste procedimento.

4. INSPEÇÃO

a) O material aeve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça aentro aos parâmetros estabelecidos no documento ae qualificação (ECA 03/001).

b^ O fornecedor e o fiscal devem identificar, de comum acordo, uma certa auantidade ae mate-rial produzido, armazenado e distribuído em condições similares. Essa quantidade será denominada lote e deverá ser avaliada globalmente.

c) Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 06 meses de vai idade e ser apresentados juntamente com a nota fiscal quando da entrega.

d) Pode ser adotado como lote a auantidade de um mesmo cimento entregue no período de 1 semana.

5. RECEBIMENTO AUTOMATICO (OBSERVAÇÃO VISUAL)

Será definido peia importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-sual do carregamento.

a) Quando entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma visível a indicação da marca do produto, tipo e classe.

b) Os sacos devem conter, como peso líquido, 50 kg de cimento e devem estar perfeitos na ocasião da inspeção.

c) As entregas a granel devem ter idênticas informações em documentação anexa e deve ser rejeitado o carregamento que apresentar sinais de contaminação (cor dilerente, empelotamenio,.

d) No recebimento deve ser verificado o grau de hiaratacão do cimento. Esta verificação pode ser feita ao es!regar cimento entre os dedos da mão: caso não esteja finamente pulverizado, será Dossíve

. constatar a presença oe iorrões e pearas que caracterizam iases adiantadas de hidratacáo. Para serviços

3 ^

Page 35: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

ae Douca importância. ainda e oossivei a utilização ae cimento parcialmente hidratado, desae aue seia peneiraao em malha ae pequena aoertura. Em estruturas ae maior responsabilidade. não deve ser utiliza-do o cimento que apresente qualauer sinal de nídratacáo. devendo portanto ser rejeitado o carregamento

ei No caso ae aceitação, deve ser retirada uma amostra penhor { > 5 kg), que sera guardaaa oor um prazo mínimo ae 30 dias após o uso do material Esta amostra será identificada com o nome do fornecedor, data ae entrega, proveniéncia e os serviços a serem executados com o materiai.

6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS

Caso a partir da. observação visual não seja constatada a adequação ao material para a exe-cucão de concreto estruturai, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação oa qualidade. Estes ensaios visam a identificação de aigumas características significativas do material. Para o cimento tem-se:

- Determinação da Massa Específica - realizado conforme a NBR 6474 - Determinação da Perda ao Fogo - realizado conforme a NBR 5743

Senão verificado posteriormente algum problema com a utilização oo materiai, devem ser reali-zados ensaios completos com a amostra, penhor. Caso contrário, passado o prazo determinado, esta amostra deve ser eliminada.

7. ARMAZENAMENTO DE CIMENTO PORTLAND

- C I M E N T O ENSACADO

a) os sacos devem ser armazenados ao abrigo da umidade, não Devendo ser assentados dire-tamente sobre o chão. Deve ser construído um galpão com fim específico de armazenamento ae cimento. Os sacos aevem ser coiocaaos sobre estrados ae madeira, afastados ao oiso e paredes ao galpão cerca de 3u cm (Figura 2).

b) quando não tor possível o armazenamento em locais abrigados, cs sacos devem ser cober-tos com íonas impermeáveis.

ci não deve haver empilhamento superior a 10 sacos, de maneira a evitar a compactação e iní-cio da pega devido á pressão exercida. Para armazenamento de curta duração ( < 48 noras), as pilhas podem ser ae no máximo 15 sacos.

di os diferentes tipos e casses de cimento devem ser armazenados seDaraaamente. ei não e recomenaado o armazenamento por prazo superior a 3 meses. f) o cimento deve ser gasto a medida que é recebido, devendo ser portanto prevista a colo-

cação de 2 portas no galpão aestinado ao armazenamento.

- CIMENTO A GRANEL

a) os siios devem ssr estanques e construídos de forma a impedir cantos mortos. b) deve ser evitaaa a condensacão ae umiaaae.

c> em casos ae armazenamento oor longo período de tempo é conveniente recircuiar o cimen-to.

d) os diferentes tipos e classes de cimento devem ser armazenados separadamente.

ei não é conveniente misturar cimentos de marcas diferentes.

Page 36: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C Q N C R E I D A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 1 j v

RECEBIMENTO PRELIMINAR

j CERTIFICADO DE NÃO | QUALIFICAÇÃO

i | RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS ( AUTOMÁTICO EXPEDITOS

I T

j SIM ATENDE

f SIM

AMOSTRA PENHOR

T 30 DIAS DE

OBSERVAÇÃO APÓS CONCRETAGEM

ACEITAÇÃO DEFINITIVA

NÃO

NÃO

Figura 1 - Procedimento de recebimento de cimento Portiand

Page 37: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

| ECA 0 4 , 0 0 1 v J

030

I I

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7.0E:

6.06

PLANTA

CORTE A-A

!-icura - Modelo para um depósi to de cimento, com capacidade aproximada para 1000 sacos (em-

piihamento de 10 sacos)

3 7

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Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1

RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS MIÚDOS DESTINADOS A CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

- Areia fina - Areia média - Areia grossa

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ECA 03 /002- Procedimento para qualificação de agregados miúdos destinados à utilização em concretos de cimento Portiand.

NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação. NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio. NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação. NBR 7217 - Determinação aa composição granulométrica dos agregados. Método de Ensaio. NBR 7218 - Determinação do teor ae argila em torrões nos agregados. Método ae Ensaie. NBR 7219 - Determinação do teor de materiais puiverulentos nos agregados. Método de Ensaie. NBR 7220 - Determinação ae impurezas orgânicas húmicas em agregados miúdos. Método de Ensaio. NBR 7221 - Ensaio ae quaiidaae ae agregado miúdo. Método de Ensaio. NBR 738S - Apreciação petrográfica ae agregados. Procedimento. NBR 7390 - Análise petrográfica de rocha. Procedimento. ASTM C123 - Standard test metnod for lighíweigni pieces in aggregate.

NBR 9441 - Redução ae amostra de campo de agregaaos Dara ensaio de iaboratório. Procedimento.

3. ESCLARECIMENTOS

Este procedimento deve ser utilizado oara o recebimento e armazenamento de agregados miú-dos sobre os quais se disponha de histórico de desempenho em concretos de qualidade similar e em con-dições de exposição eauivaientes às do concreto previsto. Para agregados sobre os quais não existam an-tecedentes de desempenho, ou vão ser utilizados pela primeira vez. o consumidor poderá utilizá-los desde que comprove, mediante parecer, oaseado em estudo experimental, que com o material disponivei poder-se-a produzir concretos de qualidade satisfatória. O mesmo se aplica em regiões em que não seja econo-micamente viável a obtenção ae agregados que preencham as condições de norma.

A figura 1 mostra as etapas deste procedimento.

4. INSPEÇÃO

a) Os materiais devem prover de fornecedores catalogados e que comprovadamente os forne-çam dentro dos parâmetros estabelecidos pelos documentos referentes à qualificação (ECA 03/002).

b) O fornecedor e o fisca! devem identificar, de comum acordo, uma determinada quantidade ae material produzida, armazenada e distribuída em condições similares Essa auantidade será denomina-da lote. aevenao ser avaliada globalmente.

c) Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 06 meses de validade e ser apresentados juntamente com a nota riscai auando da entrega.

3 8

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L

Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04 "002

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO

RECEBIMENTO AUTOMATICO

NÃO

NÃO ENSAIOS EXPEDITOS

ATENDE

, SIM

j SIM

ELIMINAR AMOSTRAS PENHOR

Figura 1 - Procedimento de recebimento de agregados miúdos

NÃO

AMOSTRA PENHOR

REJEITA

t L

30 DIAS DE i OBSERVACAO APOS I

| CONCRETAGEM j

i j

COMPORTAMENTO NÃO

OK

j s i M

ACEITAÇÃO DEFINITIVA

Page 40: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L E C A 0 2 / 0 0 1

c) Na descarga para o iocal ae armazenamento não aeve ser permitido o despeio de grandes alturas {> 3.0 mj. aevendo ser previsto o uso de calnas.

di A figura 3 mostra o procedimento adequado para a descarga de agregados miúdos quando são utilizadas esteiras rolantes.

Separação do material tino üo mais qrosso

VENTO

INCORRETO

Uso de "Chaminé' par evitar segregação

CORRETO

Figura 3 - Descarga de material com auxílio de esteira rolante

e) No caso de armazenamento em siios. estes aevem terminar em Pianos com inciinaçãc igua; ou superior a 50c.

f) O sistema de armazenamento deve permitir o manuseio separado de eaaa materiai. g) Devem existir indicações em locais bem visíveis aas dimensões da ciasse do agregado h) O local de armazenamento deve possuir um contrapiso de concreto para evitar a mistura

com terra, lama ou pó. Este contrapiso deve possuir caimento que evite o acúmulo de água. Em caso con-trário. a camada de 15 cm inferior das pilhas deve ser aesprezaaa Dara uso em concreto.

i) Deve ser feita a verificação da existência ae materiais estranhos antes da utilização ao agre-gaao.

j) Materiais de origens diferentes não devem ser misturados no mesmo depósito a não ser a partir da determinação das características principais e somente em caso de igualdade da granulometria.

k) Devem ser utilizados preferencialmente 2 depósitos (baiasj para cada agregado ae maneira que sempre seja utiíizado o material já ensaiado e liberado bela fiscaiizacão.

4 1

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Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04/002 ECA 0 4 / 0 0 3 ! V J

RECEBIMENTO PRELIMINAR

f

CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO

NÃO

! RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS | AUTOMÁTICO ! EXPEDITOS

T

SIM ATENDE

- } SIM

AMOSTRA PENHOR

30 DIAS DE OBSERVAÇÃO APÚS

CONCRÉTAGEM

| SIM

ACEiTAÇÃO DEFINITIVA

í SIM

ELIMINAR AMOSTRAS PENHOR

NÃO

i NÃO 1 COMPORTAMENTO

OK i

NÃO 1 COMPORTAMENTO OK

i

Figura 1 - Procedimento de recebimento de agregados graúdos

4 3

Page 42: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

c) Os certificados de qualificação dos loies devem ter no máximo 06 meses de validade e ser apresentados juntamente com a nota fiscai quando da entrega.

d! O volume máximo de um lote de agregados ae mesma faixa granuiométrica e procedência, não deve superar 200 rrr e deve ser recolhida uma amostra significativa do lote, segundo a NBR 7216

e) Esta amostra deverá ser guardada até o término da utilização deste lote.

5. RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL)

Será definido pela importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-sual do carregamento.

a) O material deve estar isento de graxa, óleos, pedaços de madeira, matéria orgânica, ou seja, quaisquer substâncias que possam reduzir sua aderência à pasta de cimento.

b) Deverá ser realizada também a cubagem do carregamento. c) Deve ser retirada uma amostra penhor (> 10 kg) que será guardada em local seco e protegi-

ao por um prazo de 30 dias após o uso do material. Esta amostra será identificada com o nome do forne-cedor, data de entrega, proveniência, lote, dimensão máxima característica, faixa granulométrica e os ser-viços a serem executados com o maieriaí.

6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS

Caso a partir da observação visual, não seja constatada a adequação do materiai para a exe-cução ae concreto, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação da qualidade. Estes ensaios são simplificados, visando a realização em canteiros de obras e identificam as características mais signifi-cativas para o material. No caso de agregados graúaos. tem:se:

- Determinação da Dimensão Máxima Característica - realizado conforme a NBR 7217. - Determinação do Teor de Torrões de Argila - realizado segundo a NBR 7218. - Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos - realizado segundo a NBR 7219. Sendo verificado posteriormente algum problema a partir da utilização ao material, devem ser

realizados ensaios completos com a amostra penhor do carregamento. Caso contrário, passaao o prazo determinado, pode-se eliminar a amostra.

7. ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS GRAUDOS

a) Os agregados graúdos podem ser armazenaaos em silos, baias ou em pilhas. b) Devem ser tomados 4 cuidados para assegurar a homogeneidade do material: - evitar a segregação

1 orx y

| 3m

/

CORRETO

dgura 2 - Métodos de descarga de material

INCORRETC

v . A í

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Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL

r

ECA 0 2 / 0 0 1

- evitar a contaminação com substâncias estranhas - uniformizar a umitiaae - evitar a ruptura cias partículas para não alterar a granuiometria c) Na descarga para o local de armazenamento não deve ser permitido o despejo de grandes

alturas (> 3,0 m). devendo ser previsto o uso de calhas. d) A figura 3 mostra o procedimento adequado para a descarga de agregados graúdos quando

são utilizados esteiras rolantes.

QUEDA ESCALONADA

PARA EViTAR A RUPTURA DAS PARTÍCULAS

Fiqura 3 - Descarga tíe materiaí com auxilio ae esteira roiante

e) No caso de armazenamento em silos, estes devem determinar em pianos com inclinação igual ou superior a 50.

f) O sistema de armazenamento deve permitir o manuseio separado de cada material. g) Devem existir indicações em iocais bem visíveis das dimensões da classe do agregado. h) O iocal de armazenamento deve possuir um contrapiso de concreto para evitar a mistura

com terra, lama ou pó. Este contrapiso deve possuir caimento que evite o acúmulo de água. Em caso con-trário, a camada de 15 cm inferior das pilhas deve ser desprezada para uso em concreto.

i) Deve ser feita a verificação da existência de materiais estranhos antes da utilização do agre-gado.

j) Materiais de origem diferentes não devem ser misturados no mesmo depósito a não ser a partir da determinação das características principais e somente em caso de iguaidade da granuiometria.

k) Devem ser utilizados preferencialmente 2 depósitos (baias) para cada agregado de maneira que sempre seja utilizado o material já ensaiado e liberado pela fiscalização.

4 5

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4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04/004

PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE ADITIVOS PARA CONCRETOS ESTRUTURAIS

1. IDENTiFíCACÃO DOS MATERIAIS

Aditivos para Concreto - Tipo P - aditivos plastificantes (redutores de água) - Tipo R - aditivos retardadores - Tipo PR - aditivos plastificantes (redutores de água) - retardadores

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

CE 18:06.02-001 - Aditivos plastificantes (redutores de água) e modificadores de pega para

concreto de cimento Portiand. Especificação. CE 18:06.07-001 - Concreto Fresco - Perda de abatimento. Método de Ensaio. NBR 7223 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de co-

À ne. Método de Ensaio. NBR9832 -Concreto e argamassa - Determinação do tempo de pega por meio da re-

j sistência à penetração. Método de Ensaio. NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos.

Método de Ensaio. NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. Método

de Ensaio. NBR 7222 - Araamassas e concretos - Determinação de resistência á tração por com-

A oressão diametral de corpos de prova cilíndricos. Método de bnsaio. A

! 3. ESCLARECIMENTOS

J

4

A A

4

A

j .

A A

Este procedimento deve ser utilizado Dara o recebimento e armazenamento de aditivos para concreto de cimento portiand. Os aditivos recomendaaos para uso são os seguintes: retardadores: plastifi-cantes: plasíiíicantes-retardadores. E vedado o uso aos demais tipos de aditivos (aceleradores; Diastifican-tes-aceieraaores e impermeabihzantes), em virtude de poderem originar manifestações patológicas nas es-

-1- truturas de concreto. A. As recomendações são aplicadas a fornecedores aue tenham tido previamente comprovado a i ooa qualidade de seus produtos na etapa de qualificação, ou que disponham de histórico de bom forneci-

mento. A figura 1 mosira as etapas deste procedimento

A

A

A

Jk

A A

4. INSPEÇÃO

a) O material deve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça dentro dos parâmetros estabelecidos no documento de qualificação (ECA 03/004).

A b) O fornecedor e o fiscal devem identificar uma certa quantidade de material produzido, arma-is zenaao e distribuído em condicões similares. Essa quantidade será denominada lote e deverá ser avaliada

globalmente. c.i A ouanticade máxima de um lote não deverá superar 2000 kiios.

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Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1

DEFINIÇÃO DOS LOTES

t

RECEBIMENTO PRELIMINAR

± CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO

NAO

I RECEBIMENTO NÃO t ENSAIOS AUTOMÁTICO EXPEDITOS

f 1

SIM ATENDE

. | SIM

AMOSTRA PENHOR

NÃO

REJEITA

30 DIAS DE OBSERVAÇÃO APÓS

CONCRETAGEM

COMPORTAMENTO OK

f SIM

ACEITAÇÃO DEFINITIVA

SIM

ELIMINAR AMOSTRAS PENHOR

NÃO

Figura 1 - Procedimento de recebimento de aditivos

4 7

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4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4

d) Deverá ser retirada uma amostra representativa do lote (100 ml por tambor; que deverá ser

identificada com o nome do fornecedor, fabricante, tipo ao aditivo. e) Esta amostra deverá ser mantida pelo tempo de utilização do lote. de maneira a servir de

parâmetro ae comparação.

4

4 A A A

A

j

. 4 4 4

4 4 4 A

4 4 4 4

4 4 4

5. RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL)

Será realizada quando o material destinar-se a concretos oe pequena importância quanto à se-gurança e durabilidade e for conhecido histórico positivo de qualidade aos aditivos da mesma procedência.

No recebimento, o fiscal deve verificar a integridade das embalagens e a indicação do peso lí-quido, nome do produtor e tipo de aditivo.

O fornecedor deve apresentar as seguintes informações sobre o aditivo, cabendo ao fiscal con-firmá-las:

a) Denominação comercial b) Finalidade c) Efeitos principais d) Efeitos sedundários e) Descrição do produto quanto ao aspecto visual (estado físico e cor;. f) Vaiores oe dosagem recomendada (cm3/kg ou g/kg ae cimento ou %) e influência de dosa-

gem excessiva.

g) Influência da temperatura ambiente na eficiência do produto. h) Condições oe armazenamento e prazo máximo de estocagem antes ao uso. i) Modo de adição, j) Valores e limites ae variação cara o teor de sóiidos, dH, massa específica. k) Deve ser efetuada a comparação entre uma amostra do material entregue e a amostra pa-

drão, ensaiada previamente. As duas amostras devem ser colocadas em vidros transparentes e deve ser verificada visualmente a igualdade de cor e viscosidade.

I) Deve ser feita também a determinação da densidade do produto, utilizando aensímetros compatíveis.

m) Caso a fiscalização libere o produto oara uso. a amostra aeverá ser identifcada e armaze-nada em iocai protegiao por um período de 30 dias aoós o termino do lote,

6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS

4 4 4 - l

4

Caso a partir da observação visual, não se,ia constatada s adequação ao material para a utili-zação em concreto, devem ser reaiizados alguns ensaios para a verificação da qualidade e identificação das características dos aditivos.

Aditivos Plastificantes - Determinação da perda ou ganho em plasticidade, executado segundo CE 18:06.07-002.

Aditivos Retardadores - Determinação da modificação do tempo de início de pega. Aditivos Plastificantes-Retardadores - executado segundo CE 18:06.07-002.

Caso seja verificado o não atendimento de alguma dessas exigências, o material aeverá ser re-jeitado oara use

4

A 4

7. ARMAZENAMENTO DE ADITIVOS

ar O prazo ae armazenamento aos aditivos deve ser c estipulado osio fabricante entielanto li-

Page 47: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

miiaao ao período máximo de 06 meses. O aditivo que atingir esta idade deverá ser reensaiado antes da utilização, visanoo verificar a manutenção das propriedades e características originais (ECA 03/004;

b) Antes da utilização, os aditivos devem ser homogeneizados, pois é comum haver decan-tação.

c) O armazenamento deve ser feito nas embalagens originais, íntegras e bem vedadas, sendo que a quaiauer sinal de contaminação com agentes estranhos deverá ser vedada a utilização do aditivo em questão. As embalagens devem ser armazenadas em local seco, fora do sol e da ação das intempé-ries.

d) Cabe ao fiscal de recebimento e armazenamento o registro dos locais da obra em que cada lote ae aditivo está sendo empregado.

45

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4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4

DETERMINAÇÃO EXPEDITA DO TEMPO DE PEGA - MÉTODO DE ENSAIO

1. OBJETIVO

Esta norma prescreve o método de ensaio para a determinação da alteração do tempo de início de pega para o concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo).

2. APARELHAGEM

2.1. Vibrador de imersão com diâmetro de agulha < 30 mm. 2.2. Betoneira de capacidade volumétrica mínima de 60 litros. 2-.3. Relógio com resoiução em minutos. 2.4. Recipiente metálico com dimensões suficientes para reter a amostra do concreto. Deve ser

resistente para permitir a vibração sem perda de água ou amostra.

3. EXECUÇÃO

3.1. Devem ser executados duas misturas de concreto com mesmo traço, sendo uma com adi-tivo e outra sem aditivo (concreto de controle).

3.2. Os concretos devem ser executados com materiais de mesma procedência e no mesmo dia. e devem ser provenientes da mesma mistura inicial.

3.3 Os concretos devem ser misturados mecanicamente e o volume mínimo a ser ensaiado deve ser dimensionado de modo a assegurar a homogeneidade da mistura.

3.4 O ensaio deve ser realizado ao abrigo do sol e de forma a não apresentar variações oe temperatura superiores a 2e C e de Umidade Relativa (UR) maiores do que 5%.

3.5. Registrar a hora no instante da adição da água e misturar o concreto de controie (sem adi-tivos'! até sua completa homogeneização, imediatamente após o término da mistura colocar o concreto no reciDÍente e imergir o vibrador, verificando se, ao retirá-lo, ocorre o fechamento do orifício originado. Após a 1§ verificação, devem ser efetuadas medições a cada 15 minutos. Considera-se atingido o íemDO de iní-cio de pega quando não mais ocorrer o fechamento o orifício deixaao no concreto peio vibrador

3.6. Repetir as operações anteriores para o concreto com aditivo, na dosagem recomendada. A diferença entre o tempo de pega do concreto de controie e o concrexo com aditivo será considerado co-mo o retardo obtido com o aditivo em questão.

Page 49: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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r Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L I E C A 0 5 / 0 0 4

PROCEDIMENTO PARA PRODUÇÃO DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS E SEUS EQUIPAMENTOS

1. RECOMENDAÇÕES PARA PRODUÇÃO DO CONCRETO

1.1. Dosado em massa

A central cie concreto quando operada e mantida pela ENCOL. deve possuir os seguintes re-

quisitos:

a - A central deve ter a capacidade de combinar agregados, cimento, aditivo e água numa mis-

tura uniíorme. b - Deve ter a capacidade de rápido ajuste a fim de atender variações do teor de umidade dos

agregados e para mudar os pesos proporcionalmente das betonaaas. c - D e v e ter capacidade de controlar a descarga dos materiais de modo a limitar a 1% em

massa na água e cimento e 3%, em massa nos agregados, a variação das quantidades esoecifiçadas d - Deve permitir conveniente adição ou retirada do material. e - Deve possuir balanças sem moias. com mosíraaor, que indiquem com precisão a carga em

todos os estágios da operação de pesagem, de zero até a capacidade total e deve inciuir um indicador in-ferior e superior aue mostre a balança em eauiiíbrio sem carga e com carga.

f - A precisão das balanças deve se verificada semanaimenie. ou quando necessário. A EN-COL deve fazer quaisouer correções, reparos ou substituições necessárias para assegurar o funcionamen-to satisfatório da operação.

g - As balanças devem ter um dispositivo para medir com precisão a água entrada no oosador e os mecanismos de operação não devem permitir aualouer vazamento ouando as válvulas estiverem fe-chadas.

h - A central deve ser equipada com um dispositivo na betoneira, oara proDorcionar uma me-dição automática exata do tempo necessário para cada betonada. Este dispositivo será ajustado a fim de impedir a descarga de concreto na betoneira antes do término do período de mistura.

i - A central deve ter um dispositivo para registrar e indicar o número de misturas feitas j - A central deve ter um dispositivo para registrar a massa real de cada material em separado,

inclusive água de mistura utilizada em cada betonada. k - A centrai oeve ter um sistema de medição de cada aditivo. O mecanismo de descarga des-

te dispositivo oeve ser interligaao com a operação de dosagem e descarregamenio ao agregado ou da água para que cada mistura dos aditivos seja automática e devidamente registrada.

I - A centrai deve ter instalações adequaaas para a obtenção rápida de amostras representati-vas de agregados de cada mistura para fins de ensaio.

m - A central deve ser eauipaaa com dispositivos adequados para a obtenção de amostras re-presentativas de concreto para averiguação do desempenho do controle ae produção do concreto.

1.2. Concreto dosado em volume

Para os concretos produzidos na obra, recomendamos os seguintes cuidados quanto as caixas

ae medica

a - As caixas devem ser de madeira resistente, não se deformando sob ação de carga, b - Devem ser verificadas regularmente as dimensões internas das ca'xas. corrigindo-se ime-

diatamente as que apresentarem folgas nas junções.

Page 50: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL L

í 1 ECA 05 /004

L

c - As identificações das caixas devem ser ciaras e precisas, aeventio-se anotar nas próprias caixas com tinta inaeiévei o materiai a ser medido.

d - O enchimento das caixas deve ser sempre do mesmo modo. sendo o materiai lançado com pá de uma altura aproximada de 20 cm do topo da caixa e fazendo-se o razamento da superfície com a própria pá. Não se admite medir os materiais com excesso ou falta, nem tampouco compactar com a pá o materiai lançado na caixa.

1.2.1. Mistura

1.2.1.1. Misturador O processo de mistura deve ser mecânico, obedecendo o(s) misturador(es) aos seguintes re-

quisitos: - Capacidade de mistura homogênea compatível com o volume do concreto necessário à obra

por unidade de tempo. - Freqüência de rotação de preferência dentro dos limites da tabela abaixo:

TABELA 1 - Freqüência de rotação do misturador

Freqüência de rotação do misturador

"~ "~ \ ^Be tone i ra tipo Eixo Eixo hlXO

Freqüência Horizontal Inclinado Vertical

N 17 a 19 19 a 21 14 a 16 (r.p.m.) SÕ / D / D y/D ,'D"

onae: N = Freqüência de rotação da betoneira em r.p.m. D = Diâmetro do tambor em metros

1.2.1.2. Tempo de mistura O tempo de misiura deve ser contado a partir do Drimeiro momento em aue todos os materiais

estiverem no misturador A Tabela 2 estabeíece os tempos mínimos de mistura.

TABELA 2 - Tempos mínimos de mistura

Tempos mínimos oe mistura

Misturador Eixo Eixo Eixo Tipo Horizontal inclinado Vertical

Tempo mínimo de mistura (Seg)

30 vTJ 90 / D 120 / D

1) D diâmetro aa caçamba ao misturador em metros. 2) Além desta tabela deve ser obedeciaa a eventual especificação do fabricante ao misturaaor no tocante a tempo de mistura:

V /

5 2

Page 51: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L v

ECA 0 5 . 0 0 4 V J

^

' 3) O tempo de mistura não deve ser prolongado a ponio de iniciar alguma saída aos agregados graúaos. 4) No caso de concretos secos (abatimento segundo NBR 7223 < 4 cm) o tempo ae mistura Oeve ser o dobro do tempo indicado na Tabela 2. Obs.: Para que os tempos de mistura sejam compatíveis, é ne-cessário verificar se o número de rotações por minuto da betoneira sob carga normal está de acordo com a especificação do fabricante.

1.3. Correção na quantidade de areia e da agua O teor de umidade da areia deve ser determinada para cada Lote de areia ao menos uma vez

por período de trabalho (manhã e tarde), no início do período. No caso de ocorrência de chuvas, deve ser aumentada a freqüência de determinações de umidade.

A determinação do teor de umidade deve ser feita por meio do aparelho "Speed Moisture Tesf , pelo Frasco de Cnapman, ou pela pesagem de peio menos 1000 g de amostra representativa da areia úmida, que após seca completamente pela ação de calor, deve ser pesada novamente e obtenao-se a umidade:

h = P h ' P s x 100 (%) Ps

A correção do teor de água e da quantidade de areia (quando medida em volume), encontra-se na tabela anexa à do traço de concreto, para os diversos valores estabelecidos (ECA 05/001).

2. EQUIPAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO

2.1. Definição: Os equipamentos para produção de concreto realizam as operações de dosagem, mistura,

transporte, lançamento e adensamento de concreto em obras, mantendo em todo o serviço as característi-cas estabelecidas na dosagem inicial realizada em laboratório especializado.

As características estabelecidas na dosagem a serem respeitadas, dizem respeito aos resulta-dos quanto ao concreto fresco (trabalhabilidade) e auanto ao concreto endurecido (resistências).

2.2. Objetivos: Neste trabalno serão apresentados aíguns equipamenios mais usuais na produção de concreto,

aigumas combinações usuais e os recursos, em termos de volume de concrexo produzido, de tal forma a permitir aos engenheiros da ENCOL a escolha dos equipamentos mais compatíveis com cada tipo de ODra, e sempre respeitando e definição acima.

2.3. Tipos de Obras: Para facilitar a decisão quanto ao tipo ae conjunto ae equipamentos mais indicados, as obras

serão classificadas segundo os volumes ou características especiais de suas concretagens: - Obras grandes: são obras de constantes concretagens de mais de 80 m3. - Obras médias: são obras de concretagens entre 30 e menos de 80 m3. - Obras pequenas: são obras com concretagens de até 30 m3. - Obras especiais: são obras em que ocorrem várias concretagens de pequeno porte simulta-

neamente ( p. ex.: conjuntos habitacionais). Em linhas gerais os limites estabelecidos acima, definem fronteiras enire as quais os equipa-

mentos devem sofrer uma alteração significativa em uma ou mais das etapas da concretagem (dosagem.

5 3

Page 52: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

ECA 0 5 ' 0 0 4

mistura, transporte, lançamento ou adensamento), o que é um critério seguro para decisão quanto ao que é mais indicado a cada obra. Assim, veremos que determinados misturaoores estarão em excesso em re-iação ã produção horária necessária, bem como determinados sistemas de transporte são insuficientes à demanda necessária.

É fundamental ter limites claros quanto a volumes de concretagens iambém, e muito especial-mente, do ponto de vista do custo de amortização de equipamentos, uma decisão muitas vezes de política administrativa que deve apoiar a escolha técnica. Neste caso situam-se as obras de grandes concretagens mas de volume total pequeno, que necessita de equipamento grande mas não o amortiza da forma finan-ceira desejada. Nestas condições será conveniente estudar um tipo de rateio do custo destes equipamen-tos entre outras obras mais favorecidas em benefício desta.

2.4. Tipos de equipamentos: O mercado apresenta grande variedade de equipamentos, compatível com as necessidades

das obras. Devido também à natureza de nossa política, os tipos de contratos podem variar muito, o que introduz outra causa de intensa variedade de porte de equipamentos. Desta forma é comum surgirem mui-tas novidades e algumas acabam revelando-se autênticos fracassos para quem pretende estabelecer um padrão seguro de qualidade, facilitando as operações e a manutenção dos equipamentos, por evitar a in-trodução de novas e constantes variáveis na produção.

Reunimos aaui uma lista de equipamentos consagrados peio uso, com operação e manutenção conhecidas ou ae fácii aprendizado peíos funcionários.

Não fica. evidentemente descartada a possibilidade ae uso de novos equipamentos, mas esta decisão deverá ser tomada em colegiado, isto é. reunindo um número maior de opiniões.

No Quadro I - Composições de Equipamentos, apresentamos algumas sugestões de equipa-mentos, já composios em 7 (sete) tipos diferentes ae produções, atendendo toaos os tipos de obras já mencionadas anteriormente. Em anexo encontram-se desenhos ou catálogos ae produtores, ilustrando c equipamento, desenhos estes referenciados na última coluna do quadro,

2.5. Equipes Humanas de Operação: A cada tipo de equipamento deve corresponder uma equipe humana devidamente treinada, das

quais damos uma relação no Quadro li - Equipes Humanas. Estas equipes aeverão ser muito bem defini-das, e o quadro de funções, com a especialização requerida, certamente ensejará uma política de ele-vação funcional e saíariai adeouada à motivação dos funcionários

2.6. Operação dos equipamentos: No Quadro III - Operação, damos aigumas informações orientativas sobre a operação de cada

equipamento.

2.7. Manutenção dos equipamentos:

No Quadro IV - Manutenção, damos algumas indicações sobre aspectos mais funaameníais da manutenção, sem um detalnamento maior, por ser tema extenso e digno de um trabalho à parte.

Entretanto cabe ressaltar que este trabalho deverá basear-se nas indicações de catálogos de fabricantes e experiências criteriosamente registradas na empresa.

2.8. Conclusão: A escolha do equipamento mais indicado deve ser feita desde a fase ae projeto da obra. mas

concluíaa somente por ocasião da locacão ao canteiro oe obras. Deve envolvei especialmente o engennei-

Page 53: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

r QUALIDADE DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 02/001

J

ro que tocará a obra, pois ele terá sob sua responsabilidade a operação e bom funcionamento de toda a produção de concreto. Para a decisão deve-se estar de posse aos seguintes dados:

- data e volume de cada concretagem. - tipo de concreto a ser produzido em cada concretagem (traço, resistência para desforma,

plasticidade ideal, tipo o diâmetro máximo dos agregados, compacidade, cobrimento das armaduras, aca-bamento exigido, resistência final).

- Disponibilidades do canteiro (dimensões, locação da obra, ocupação dos espaços por esto-ques diversos, escritórios, gaipões, acessos e circulações).

- Disponibilidades de abastecimento (água, energia elétrica, agregados, cimento, produções de outras obras da empresa nas proximidades, equipamentos da empresa).

Quando eventualmente a empresa possuir central de grande porte nas proximidades, a obra poderá ser atendida pela mesma, bastando aumeniar o número ae caminhões betoneira da central até o limite da sua capacidade.

Quadro I - Composições de Equipamentos

Equipamento Básico Fase* Componentes Produção Obra

Desenho n? Tipo Fase* Componentes Produção Obra de rei 1 Centra!

dosadora D - Pá carregadeira

- Dosaaor de agregados - S i l o de cimento (100T) - Baiança para cimento (3000 kg) - Hidrômetro . - C a i x a dagua (15000 I) - Painei de comando - Compressor

fig. 1 fig. 2 fig. 3 fig. 3

fig. 4 fig. 5

M T

- Caminhão betoneira (7m3) •

fig. £

T L

- Bomba de concreto fig- 7

A - Vibrador de imersão - Vibrador de forma - Piaca vibratória - Régua vibratória 40 m3/n grande

fig. 9 fig. 10 fig. 11 fig. 12

II Centrai misturadora

D - Dosaaor de pareaes e pá ae arraste - Silo de cimento (100 T) - Balança - Hidrõmetrc - C a i x a d'água (15000 I) - Painel de comando - Compressor

fig. 13 fig. 3 fig. 14

fig.15 fig. 5

M - Turbo misturador de eixo vertical fig. 16

T L

- Bomba fixa sob o misturador fig. 17

A - Vibrador de imersão - Vibrador de fôrma - Placa vibratória - Régua vibratória 60 m3/h grande

fig. 9 fig. 10 fig. 11 fig. 12

5 5

Page 54: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 02/001

( c c n l m u a c ã o

Equipamento Básico

Central dosadora

rase

D M T

Componentes

- Idem Tipo I Idem T I D O I

• Caminhão betoneira (õnr3) Elevador com caçamba (dois)

• Silo para concreto (1000 I) • Jericas (doze)

Vibrador de imersão Vibrador de fôrma Placa vibratória

• Régua vibratória

Produção

30 m3 /h

Oora

grande

Desenho

fig. 6

f ig 18

fig. 19 fig. 20

fig. 9

fig. 10

fig- 11

fig- 12

IV Betoneira D • Caixas de medida de agregados • Depósito de cimento ensacado Caçamba dosadora

M - Betoneira de eixo inclinado (580

T "Dumper' ou caçamba rebocável Elevador com caçamba (900 I)

- Silo para concreto (1000 Jericas (seis)

A Vibradores de imersão Vibrador de fôrma Placas vibratórias 20 rrr7h

esDeciais

(Obser-vações: a) cada frente tem seu eleva-dor e com-plementos; b) para du-plicar a pro-dução colo-car outra betoneira.)

fig- 21

fig 21

fig- 22 fig. 18

fig. 19 fia. 20

fio. 9

fig- 10 fia. 11

V Betoneira

Betoneira

D - Idem i ioo IV M Idem T Í D O IV T - Elevador com caçamba

Silo de concreto (100 I) Jericas (seis)

A Vibrador ae imersão Placa vibratória 20 m3/h

D idem Tipo IV

meaia

- idem Tipo IV

T - Jericas (seis) - Elevaaor com plataforma

Idem Tipo V 7 m3 /h pequena

fig-

CO

fig. 19 fig. 20

fig. 9 fig. 10

fig. 20 fio. 23

VII Betoneir c D M

T

Idem i ipo IV Betoneira de eixo inclinado (320 I)

- Carros de mão (seis) - Elevador com plataforma

Vibrador de imersão 3,5 m3 /h pequena

fig. 24

fig. 25 fig- 23

fig. 9

Fases: D - dosagem: M - mistura: l - transporte: L - iançamento: A - adensamento

5 6

J

Page 55: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

f— ECA 05 004

Ouaaro I! - tquipes Humanas

Equipamento Tipo Pessoa! - t uncão Quantidade

Central Dosadora Operador de pá carregadeira Balanceiro Ajudante geral Motorista operador de betoneira Motorista operador de bomba Ajudante de bombeamento Vibradorista de concreto

1 1 2 1 porC. B. 1 por B. 2 por B. diversos

Centrai misturadora Balanceiro Ajudante geral Operador de bomba Ajudante de bombeamento Vibradorista de concreto

1 1 1 2 diversos

Central Dosadora Operador de pá carregadeira Balanceiro Ajudante geral Motorista operador de betoneira Operador de guincho/elevador Servente para jericas Operador de siio para concreto Vibradorista

1 1 2 1 por C. B. 2 6 2 diversos

IV Betoneira Servente medidor de agregados Medidor de cimento Operador de bétoneira Ajudante geral Motorista operador de "aumper" (reboque) Operador de guincho/elevador Operador de siio para concreto Servente para jericas Vibradorista de concreto

2 por agreg.

1 por D. (r) 1 por G/E 1 por S. C. 6 por G/E diversos

Betoneira Servente medidor de agregados Medidor de cimento Operador de betoneira Ajudante gerai Operador de guincho/elevador Operador de silo de concreto Servente para jericas Vibradorista de concreto

2 por agreg. 1 1 2

6 diversos

VI Betoneira Servente medidor de agregados Medidor de cimento Operador de beioneira Ajudante geral Servente para jericas Operador de guincho/elevador Vibradorista de concreto

2 por agreg, 1 1 2 4 1 diversos

VII Betoneira Servente medidor de agregados Medidor de cimento Operador de betoneira Ajudante gera! Servente para carros de mão Operador de guincho/elevador Vibradorista de concreto

2 por agreg. 1

4 1 diversos

o /

Page 56: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

ECA 05 /004 v

Quadro III - Operação

Equipamento Operação - recomendações

n9 Componente Operação - recomendações

I III

Pá carregadeira Usada na fase de Dosagem, para abastecimento de Dosador de Agregados e ma-nuseio do estoque de agregados em centrais de grande porte. a) não subir sobre a pilha de agregados. b) encher a pá sempre na parte inferior da pilha, deixando uma distância mínima de 5 a 10 cm de material no piso: c) não aproveitar para concreto o material em contato com o solo d) carregar o Dosador em duas etapas:

1?) grosseira: pás cheias até próximo do peso desejado; 2-) fina: descarregar pequenas quantidades (trepidando a pá com socos curtos

na alavanca) até completar o peso; e) nunca bater na estrutura do Dosador.

I III

Dosador de agregados

Usado na fase de Dosagem em centrais grandes. Reúne uma balança para até 15000 kg, com descarga pelo fundo, onde despeja numa esteira móvel inclinada, que, por sua vez, óescarrega em caminhões-betoneira. Pode ser acoplada ao sis-tema ae dosagem ae cimento e ae água. sendo operados por painel de comando central, acionando dispositivos eletro-pneumáticos. a) o carregamento aeve ser feito coiocanüo-se primeiro o maior agregado, colo-cando-se os demais no sentido decrescente aos diâmetros máximos: b) precisão da balança:

- desvio máximo de 3% em massa, OL - 1% da capacidade da baiança. Adota-se o menor dos dois valores.

c) Perdas toleráveis nos agregados não devem exceder 5% do volume recebido. Sua medição deverá ser feita quinzenaimente. com os seguintes procedimentos: 19) Somar os volumes, por tipo 0e agregados recebidos : 2q) Somar os voiumes de agregados saídos nas concretagens 39) Somar os voiumes saídos para outros usos: 4°) Medir as pilhas no estoque: 5-') Controie da perda: - Estoaue contábil (E.C.) = estooue real anterior (E.R.A.) + entradas (E.) - (sal-

das por concretagem (S.C.) + saídas para outros usos (S.O.U.)*, - Estoque real (E.R.) = estoque atuai real (medido)

E .C . -E .R . _ Perda x 100

E. « 5%

Obs.: Todos os dados em m3

Siio de cimento e balança

III

Usado ainda na Dosagem em centrais grandes. O siio serve ao armazenamento do cimento a granei, onde é colocada por impuisão com ar comprimido. A balan-ça é coiocada sob o siio. comunicando-se com este por um mangote de borracha que possui duas válvulas para controie oa descida ao cimento, feita por gravida-de. A baianca oeve ter capacidade para 3 0 0 0 kq de cimento. O siio possui, no

Page 57: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

C i d . i P r o j e t o 1 D i a

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P a r e d e 1 C o b e r t u r a 1 O b s .

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Page 58: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

PLANILHA SÍNTESE DAS TEMPERATURAS INTERMEDIÁRIAS

local: PORTO ALEGRE

Projeto IDia ! Cobertura Isolante ! Mes !Sup. ! Inf . !Sup. I In-f .

Laje [varig Sup. 1 Inf. !Iso.

ç&o : Laj . 1

TRANS ISO/EXPAN !15/1!56.9!29.3!55.7I33.9 I15/7!35.4119.7!34.7122.3

TRANS ISO/EXPAN COND!15/1!56.9!26.0!55.5)31.2 !15/7!35.4!26.0!35.0 127.6

30.9!29.5!21.8 20.6!19.8!12.4 27.8!26.2!24.3 26.6 126.1! 7.4

1.4! 0.8! 1.6! 0.5!

TRANS ISQ/EXTRU \15/1!56.9!29.5!55.9!33.4 I15/7!35.4!19.9!34.8!22.1

TRANS ISO/EXTRU CDND ! 15/1 ! 56 . 9 ! 26 . 0', 55 . 7 ! 30 . 4 !15/7!35.4!26.0!35.0 127.3

30.9129.7122.5 20.7120.0!12.7 27.5126.2125.3 26.5126.1! 7.7

1.2! 0.7: 1.3; 0.4 1

TRANS ISO/ESPUM 115/1156.9128.5 115/7135.4118.6

TRANS SIO/ESPUM COND115/1J56.9!26.0 115/7!35.4126.0

55.3135.6 34.4122.S 55.1!33.7 34.9 126.4

31.0! 28 . 8 19 .7 20.1118.8!11.6 2B.7126.3121.4 26.B!26.11 6.5

2.2! 1.3! 2.4 ! 0.7 ;

TRANS ISO/CELUL 115/1156.912B.7 !15/7135.4!18.6

TRANS ISO/CELUL COND!15/1!56.9!26.0 !15/7!35.4!26.0

54.8 136.0 34.2!23.0 54.6!34.0 34.7!28.4

31.1129.0118.8 20.0118.8!11.2 28.6126.3120.6 26.8 126.1! 6.3

2.11 1.21 2.3! 0.7!

NTRAN ISO/EXPAN 115/1156.9!29.3 115/7135.4119.7

NTRAN ISO/EXPAN COND!15/1!56.9!26.0 115/7!35.4!26.0

55.6 133.9 34.6 122.3 55.4 131.2 34.9 127.6

30.9!29.5!21.7 20.6119.8!12.3 27.8126.2124.2 26.6!26.1! 7.3

1.4! 0.81 1.6 1 0.51

NTRAN ISO/EXTRU !15/1156.9!29.5 115/7135.4!19.9

NTRAN ISO/EXTRU COND115/1!56.9!26.0 115/7135.4126.0

55.8 133.4 34.8!22.1 55.6 130.4 35.0:27.3

30.9129.7122.4 20.7 120.0112.7 27.5126.2125.2 26.5 126.11 7.7

1.2! 0.71 1.3! 0.4 1

NTRAN ISO/ESPUM !15/1!56.9!28.7 115/7135.4118.6

NTRAN ISO/ESPUM COND115/1156.9126.0 117/7135.4126.0

55.1!36.1 34.4123.0 55.0 134.1 34.8128.5

31.1129.0119.0 20.0118.8!11.4 28.6 126.3:20.9 26 . 8 26.1 1 6.3

2.1 ! 1.2! 2.3' 0.7 1

NTRAN ISO/CELUL 115/1156.9128.6 115/7135.4!18.4

NTRAN ISO/CELUL COND115/1156.9126.0 115/7!35.4!26.0

55.8136.1 34.7122.9 55.7!34.1 35.0128.5

31.1128.9 119.7 19.9118.6111.8 28.7126.3121.6 26.8 126.11 6.5

2. r> • 1.3 ! 2.4! 0.7 ;

COB. FBCI/EXPAN 115/1156.9130.6 115/7135.4121.2

COB. FBCI/EXPAN COND115/1156.9!26.0 115/7!35.4!26.0

52.9 132.0 33 L3!22.0 52.3!27.7 34.0126.5

32.0130.8!20.9 22.0121.3111.3 27.7126.2!24.6 26.5 126.1! 7.5

1.2! 0.7 1 1.51 0.4 1

Page 59: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Locais PQRTD ALEBRE

Projeto IDia I Cobertura!Isolante i Laje JVariaçSo ! :sup . I Inf .!Sup. ! Inf .: Sup . ! Inf .!Iso. Laj 1

» »

COB. FBCI/ESPUM !15/1;56. 9! 28. 9!48.6131. 9 131. 9! 29. 3;16.7 ' 2. 6! 115/7;35. 4 119. 7:30.7:21. 4 ; 21 . 4 ! 19. 9; 9.3 1. 5!

COB. FBCI/ESPUM COND!15/1!56. 9126. 0147.7!29. 4! 29. 4! 26. 4!18.3 T 0! !15/7135. 4 126. 0;32.6!27. 0127. 0 ! 26. lí 5.6 0. 9!

COB. FBCI/CELUL ;15/1:56. 9 ! 29. 0!51.7130. 9130. 9! 29. 2!20.8 1 . 7! !15/7;35. 4 ! 19. 4!32.4!20. 5! 20. 5 ! 19. 5!11.9 1 . 0!

CDB. FBCI/VENTI :15/1:56. 9 ! 34 . 1. j i - ! 39. 4 ; 34 . B : 4 . 6: !15/7;35. 4 ! 24 . 9! ! -; 27. 3 ! 25. 2! O

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COB. FBCI/TFURA !15/1!56. 9 ! 29. 1 : 49.6:32. 3! 31 . 8 ! 29. 4!17.3 2. 4! !15/7!35. 4 ; 19 . 8!31.3!21. 6! 21 . 3! 20. 6! 9.7 1 . 3!

Local; CUIABA

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TRANS ISO/EXPAN COND:15/9172.3!26. 0! 70. 2 33. 8128.7126. 3 36.4 2. 4 I

TRANS ISO/EXTRU :15/9:72.3129. 7 ! 70 . 7 35. 8',31.8! 30. 0 34.9 1. 8! I15/7!63.4I26. 1 !62. 0 31. 4128.0;26. 3 30.6 1. 7;

TRANS ISO/EXTRU COND:15/9:72.3126. 0!70. 5 32. 6!28.3!26. 3 37.9 2. 0 !

NTRAN ISO/EXPAN :15/9!72.3!29. 4! 70. 2 36 • 6!31.9!29. 7 33.6 2. 2! ;15/7163.4125. 8 ! 61. 6 32. 1Í2B.0126. 1 29.5 1. 9!

NTRAN ISO/EXPAN COND!15/9172.3!26. 0! 70. 0 33. 8:28.7;26. 3 36.2 2. 4 ;

NTRAN í SO/EXTRU :15/9:72.3:29. 7! 70. 5 35. 8!31.8!30. 0 34.7 1 . 8: :15/7:63.4:26. 1: 6i. 9 31. 4 128.0:26. 3 30.5 1. 7!

NTRAN ISO/EXTRU COND!15/9:72.3126. 0:70. 4 32. 4 128.0:26. 0 38.0 2. 0!

COB. FBCI/EXPAN !15/9:72.3130. 7:66. 0 33. 0!33.0:31. 0 33.0 2. 0: :15/7:63.4;26. 6 : 57. 9 28. 6! 28.6126. 9 ->Q T

7 . w 1. 7: COB. FBCI/EXPAN COND!15/9:72.3:26. 0! 65. 3 28. et 1 9 0 «s »

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COB. FBCI/VENTI COND! 15/9! 72.3',26* 0! —!36.7!27. 3 9. 4:

Page 60: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Local: CUIABA

Proj eto IDia !Cobertura IIsolante La j e !VariaçSo t 1

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COB. FBCI/NVENT !15/9172.3! 34.3: ! 44 . 5 ! 35. 6: ': 8. 9; ** !15/7!63.4: •i. 8 • W 1 I 37.7 : 29. s: : 8. 2; **

COB. FBCI/TFURA :15/9 172.3: 28 . 5 : 60 . 8 : 33 . 6! 32.7! 29. 0 : 2 7 . 2 : "T w e 7! —

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TRANS ISO/ESPUM UMID : 1 5 / 9 : 7 2 . 3 : 2 8 . 1 : 6 9 . 3 : 4 1 . 0: 3 2 . 6 : 2 8 . 7 : 2 8 . 3 : T •w» • 9 ! —

: 1 5 / 7 : 6 3 . 4 ; 2 4 . 4 1 6 0 . 8 1 3 5 . B : 2 8 . 4 ! 2 4 . 9 ; 2 5 . 0 ! T > »

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NTRAN ISO/ESPUM UMID : 1 5 / 9 1 7 2 . 3 ! 2 8 . 4 1 6 9 . 1 ! 4 1 . E ; 3 2 . 8 ! 2 8 . 9 ! 2 7 . 3 ! T

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NTRAN D O I S I S O L ! 1 5 / 9 ! 7 2 . 3 ! 2 7 . 9 ! 5 9 . 1 ! 3 2 . 8 ! 3 2 . 8 : 2 8 . 5 I 2 6 Í 3 1 4 . 3 ! * * ; 1 5 / 7 : 6 3 . 4 ; 2 4 . 1 ! 5 1 . 7 ! 2 8 . 4 : 2 8 . 4 ! 2 4 .

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NTRAN D O I S I S O E SP ! 1 5 / 9 ! 7 2 . 3 ! 2 E . 6 ! 5 2 . 0 ! 3 2 . - ; • i> i 2 9 . 1 ! 1 9 . 7 : 2 '

! 1 5 / 7 ! 6 3 . 4 ! 2 4 . 9 ! 4 5 . 5 ! 2 B . 1 ! 2 8 . i : 2 5 . 3 ! 1 7 . 4 ! 2 . 8 !

NTRAN DOIS ISO 8CM :15/9:72-3: 29.3:54.5!3i. 9: 3 1 . 9 : 29. 6!22.6I 2 . 3! :15/7;63.4; 25.6!47.8I27. 9! 27.9 : 25. 9 i19.9! 2. 0 !

Local : BRASÍLIA

Proj eto !Dia ;Cobertura;Isolante La j e í Variação ! !Mes !Sup.: Inf.!Sup.:Inf .:Sup.; Inf .IIso.!Laj 1

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:15/7!54.9: 21. 4 ! 53. 4 27 . 0123.4! 21 . 6126.4; 1 . 8 !

TRANS ISO/EXPAN COND : 1 5 / 9 : 6 7 . 5 1 2 6 . 0 1 6 5 . 6 !3 3 . 0,'28.4: 26. 3I32.3! 2. 1 :

!15.7:54.9! 26 ._0 ! 53 . 6 :30 . 9! 27.7 ! 2 t> « 2 : 2 2 . 7 : 1. 5!

TRANS ISO/EXTRU :15/9!67.5! 26.5!65.9:32. 4! 2 8 . 6 ! 26. 8 : 3 3 . 5 : 1 . 8! ;15/7:54.9: 21.4!53.6126. 2: T T 1 1 21 . 6:27.4; 1 .

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TRANS ISO/EXTRU CONDI15/7!54.9!26.0!53.8{30. 1!27.4126. 2123.7: 1. 2 !

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TRANS ISO/ESPUM COND:15/7 J 54^9!26.0!53.2I33. 2 : 28.5 1 26. 3 : 2 0 . 0 : 2 . 1

TRANS ISO/CELUL !15/9!67.5!25.7J65.1136. 7 ! o o ~r

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TRANS ISO/CELUL COND;15/7;54.9:26.0!53.3!33. 6128.5!26. 3:19.7; O 1

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NTRAN

ISO/EXPAN ! 15/9 I 67 . 5 I 26.31 65. 5 33 . 2 I 28 . 7 I 26. 6 í 32.3 ! ;15/7!54.9!21.4!53.3127.0123.4 !21.6126.3:

I SO/EXPAN COND ! 15/7 ! 54 . 9 : 26. 0 ! 53 . 5 ! 30 . 8 ! 27 . 7 í 26 .2 22.7 J

2.1 : 1.8! 1.5!

Page 61: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Local: BRASÍLIA

Projeto IDia I Cobertura IIsolante ! Laje ÍVariaçSo I •IMes I Sup. I Inf . ISup. I Inf . ISup. I Inf . J Iso. \ Laj . I

NTRAN ISO/EXTRU I15/9I67. 5! 26. 5 I 65 . 8 I 32 . 4I28. 51 26 , 8 :33 .41 i .7: I15/7I54. 9 ; 2 1 . 6; 53 .5126 .4 123. 3 I 21 .8127 • í: i .5 I

NTRAN ISO/EXTRU CONDI 15/7 154. 9126. 0! 53 .7130 .1127. 4126 .2123 .61 i n • . i

NTRAN ISO/ESPUM I15/9167. 5125. 7*64 .9 136 .7!29. 3126 e i | 28 .21 T <—* .21

I15/7154. 91 20. 8 I 53 .0 131 .9!26. 4 I 24 .1 121 .11 2 .31 NTRAN ISO/ESPUM CONDI 15/7154. 9 126. 0 ; 53 5 ' 7 7 E ± t —'V̂ .6128. 5126 .31 19 .51 2 .2!

NTRAN ISO/CELUL :15/9;67. 5 125. 6 : 65 • 9 I 36 .6;29. 3 126 . 1 I 29 » O i T •w» .2:

:15/7:54. 9 ; 20. 7 : 53 . 6 ; 29 .7;23. 7 ; 21 . 1 : 23 9 1 2 . 6: NTRAN ISO/CELUL CONDI 15/7;54. 9 I 26. 0 1 53 • 8 ) 3o/ .6 128. 5 126 .3120 9 1 • á. i 2 .2;

Local: • BRASÍLIA

Projeto IDia I Cobertura IIsolante I Laje IVariaçâo I IMes ISup. IInf . ISup. I Inf. ISup. IInf.IIso.I Laj. I

COB. FBCI/EXPAN :15/9r67 .5127 .4161 .5:29 .6!29. 6:27 .7131 .9! 1. 9 1 :15/7;54 .9122 . 1! 50 .0:23 .9123. 9122 .3126 .1: 1. 6!

COB. FBCI/EXPAN COND:15/7:54 .9 : 26 . 0 I 48 .9 127 .5I27 . 5!26 .2:21 .4: 1. T 1 <•• 1

COB. FBCI/ESPUM :15/9;67 • 5 ; 25 .3! 54 • 9!29 .9:29. 9 125 .9125 . 0 : 4. 0! :15/7;54 .9 120 .3144 .6124 . H 2 4 . 1 120 . 8 ! 2 0 .5! 3. 3;

COB. FBCI/ESPUM COND:15/7;67 .5126 .0! 46 .3129 .1129. 1 126 .4:17 . 2 ; 2. 7;

COB. FBCI/CELUL ;15/9;67 .5126 .01 56 .9 I 28 .6I28. 6 ; 26 . 3; 2B .3: 2. 3 í 115/7:54 . 9 : 2 1 . 1 ! 48 .6123 E ^ J 2 v) m 4 ,'21 .4125 . 2 : 2. 0;

COB. FBCI/CELUL COND;15/7:54 .9:26 .01 49 .5128 .0I28. 0 126 .2121 .5; 1 . 8;

COB. FBCI/VENTI :15/9;67 K 1 TT . í-1 1 .4; — " " " , — ! 41. 7 r t a •w» 1 v̂ t .4! — ... ,. : 1 6. 9 ; :15/7:54 .9:24 .3: — l — 131. 4 I 25 7 • — . 1 1 I 6. 2 1

COB. FBCI/VENTI COND;15/9167 .5:26 .0: — — 1 l — 135. 6! 27 .2! — 8 1 8. 4 ; ;15/7!54 .9:26 . 0 ! — 1 . _ 1 "T"5

1 O • 7! 26 .8! — l t 5. 9 ;

COB. "FBCI/NVENT ;15/9;67 .5131 .6: — — ; 38. 7:32 .5! — 1 1 6. » i

:15/7:54 .9 124 . 0 : — 1 — : 30. 1:24 . 8 ! — 1 1 5. ~Z ! ! ' |

COB. FBCI/TFURA I 15/9I67.5!25.6I56.5I30.5I29.6I26.1I26.0I 3.51 ;15/7:54.9I20.6I45.9124.6123.9:21.0I21.31 2.9;

Page 62: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Local: RID DE JANEIRO

Projeto IDia I CoDer IMes ISup.

tura I n f .

Isola Sup.

nte I L a j I n f . I S u p .

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çào 1 L a j . I

T R A N S ISD/EXPAN 115/2159.0 I15/7144.8

T R A N S ISD/EXPAN CONDI15/2I59.0 I15/7144.8

3 0 . 7 2 4 . 2 26.0 26.0

57 .7 43.9 57 . 5 44 .0

35.5132.4 27.7125.4 31.6 127.9 29.2127.1

30.9122.2 24.4I16.2 26.2125.9 26.1I14.8

•1.51 1.0! 1.71 1.0!

T R A N S ISO/EXTRU 115/2159.0 I15/7144.8

T R A N S ISO/EXTRU CONDI15/2I59.0 i15/7144.8

30.9 24 . 4 26 . 0 26.0

57.9 44 .0 57.7 44 . 1

34.9132.3 27.3125.4 33.7127.7 26.7126.9

31.1 123.0 24.5!16.7 26.2127.0 26.1I15.4

1.21 0.91 1.5! 0. e1

TRANS I SO/ESPUM 15/2159.0 ;15/7144.8

TRANS ISO/ESPUM 115/2159.0 1 1 5 / 7 1 4 4 . 8

30 . 0 23. 5 26. 0 26. 0

57 .3 43.6 57 . 1 43.7

7 ~7 T « -r-í c, •w» / S ! I W» 28.8125.4 34.3I28.9 30.7;27.6

30.3120.0 23.7I14.8 26.4 122.8 26.2113.0

2.2 ; 1.7 1 2.5! 1 . 4 !

TRANS ISO/CELUL I15/2159.0 :15/7:44.8

T R A N S ISO/CELUL CONDI15/2I59.0 I15/7144.8

3 0 . 2 23.6 26.0 26.0

57 . 5 43.6 57 .1 43.7

39.6134.9 29.2I25.4 34.7 128.8 31.0127.6

32.9 117.9 23.8114.4 26.4 122.4 26.2!12.7

2.0! 1 . 6 2.4 ! 1.4!

NTRAN ISO/EXPAN 115/2159.0 115/7144.8

NTRAN ISO/ESPAN CONDI15/2159.0 115/7144.8

30.7 2 4 . 2 26.0 26.0

57.6 43.8 57.4 43.9

35.4I32.4 27.7125.4 31.5127.9 29.2127.1

30.9!22.2 24.4!16.1 26.2125.9 26.1I14.7

1.51 1.0! 1.71 1.1!

NTRAN ISO/EXTRU 115/2159.0 I15/7144.8

NTRAN ISO/EXTRU COND115/2I59. 0 I15/7144.8

30.9 24.4 2 6 . 0 26.0

57.8 44.0 57.6 44.0

34.9132.3 27.3125.4 30.7127.6 28.7I26.9

31.1122.9 24.5!16.7 26.2126.9 26.1115.3

1.2! 0.91 1.4! 0.8!

NTRAN ISO/ESPUM 115/2159.0 I15/7144.8

NTRAN ISO/ESPUM CONDI15/2I59 . 0 I15/7144.e

3 0 . 2 • Ò

26.0 26 .'0

57.2 43.5 56.9 43.6

37.7 132.7 29.2125.4 34.7 128.8 30.9I27.6

30.5!19.5 23.8 114.3 26.4 122.2 26.2112.7

2.2! 1.6! 2.4! 1.4!

NTRAN ISO/CELUL 115/2159.0 I15/7144.8

NTRAN ISO/CELUL CDNDI15/2I59 . 0 I15/7144.8

30.1 23.5 26.0 26.0

57.9 44.0 57.7 44.1

37.7132.6 29.1125.4 34.7I28.9 31.0127.7

30.4I20.2 23.7I14.9 26.4 123.0 26.2113.1

2.2! 1.7! 2.51 1.5!

COB. FBCI/EXPAN 115/2159.0 115/7144.8

COB. FBCI/EXPAN CONDI15/2I59 . 0 I15/7144.8

31.8 24.7 26.0 26.0

54.9 41.8 54 .0 42.0

O" • J G> V* e8|25 «8

27.8:27.8 27.0 127.0

32.0!21.6 24.8116.0 26.2126.2 26.1I15.0

1.3 ! 1.0! 1.6! 0.91

COB. FBCI/ESPUM I15/2159.0 I15/7144.8

COB. FBCI/ESPUM CONDI 15/^159.0 I15/7144.8

30.0 2.3. 1 26. 0 26.0

50.4 38.3 49.2 39.2

33.2133.2 25.5125.5 29.6129.6 28.0128.3

30.4!17.2 23.4112.8 26.4!19.6 26.3!11.2

2.81 2.1 1 3.21 1.71

Page 63: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Local: BELEM

Projeto IDia íCobertura IIsolante I Laje I Variação I !Mç?s ISup. IInf . ISup. I Inf. ISup.IInf. IIso. I Laj.I

CDB. FBCI/TFURA 15/11157.7130.0150. 4! TT . 2132.7130. 3!17.2Í 2. 4! 15/10160.0129.7152. 1 1 TT w- —- . 2 132.6130. 1I1B.9I 2. 51

Local : CURITIBA

Proj eto IDia ,'Cobertura 1 I s o l ante 1 Laje 1 Variasâc . IMes I Sup. I Inf. ISup • Inf . !Sup. 1Inf . 1 I so . I Laj j

TRANS ISO/EXPAN I 15/1145.8126.9145. 0 30. 1128.0127. 0!14.9! 1 . 01 I 15/7135.7!17.2134. 9 20. 3!18.3!17. 3 1 14.61 1. 0!

TRANS ISO/EXPAN CDND115/7135.7126.0135. 3 27. 6!26.6 126. 11 7.7! 0. 5 1

TRANS ISO/ESPUM I15/1145.8!25.7144. 6 3 0 . 7127.5125. 9113.9! 1 -4- a 6 : 115/7135.7116.0134. 7 22. 4119.5118. 1I12.31 1 . 4 1

TRANS ISO/ESPUM COND115/7I35 ^7I26.0I35. 1 28. 4I26.8I26. 1! 6.71 0. 7!

TRANS ISO/CELUL 115/1145.8125.3144. 6 30. 7127.1125. 5113.9! 1 . 61 115/7135.7115.9134. 6 21. 1I17.6!16. 1!13.5! 1 . 51

TRANS ISO/CELUL CONDI 15/7135.7126.0135. 2 2B. 6!26.8!26. 1! 6.6! 0. 71

COB. FBCI/EXPAN I15/1145.8128.4143. 2 29. 4129.4!28. 5113.8! 0. 9! 115/7135.7!18.9133. 2 19. 8!19.8!19. 0!13.4I 0. 8!

COB. FBCI/EXPAN CONDI 15/1145.8126.0141. 7 27. 0!27.0!26. 1I14.71 0. 9! 115/7135.7126.0134. O 26. 5 126.5126. 11 7.7! 0. 4 !

CDB. FBCI/ESPUM 115/1145.8127.8140. 4 29. 8129.8I28. 0!10.61 1 . 8 1 115/7135.7117.4130.; 51 li .4119.4!17 .6110.9 1 .8

COB. FBCI/ESPUM CONDI 15/1145.8126.0139. 9 28. 2128.2!26. 3!11.71 1 . 9 1 - - I15/7135.7126.0132. 8 27. 1 I 2 7 . 1 I 2 6 . 1! 5.7! 1 . 0 !

COB. FBCI/CELUL ;15/1|45.8126.1138. 2 2B. 9128.9126. 4 1 9.3! 2. 5! I15/7135.7115.3127. 8 1B. 2118.2115. 7! 9.61 «—» B 51

COB. FBCI/CELUL CONDI 15/7135.7126.0 132. 0 27. 4 127.4126. 2! 4.61 1 . 21

COB. FBCI/VENTI I15/1145.8135.6! —138.0135. 91 I 2. 1 1 115/7135.7124.21 — —126.9124. 51 1 n 4 1

COB. FBCI/VENTI CONDI 15/1145.8126.01 —130.6126. 6! I 4. 0! I15/7135.7126.01 — —128.2126. T r l i l 1 9!

CDB. FBCI/NVENT I15/1145.8133.0! — — 136.4133. 4 1 1 3 0! 1 15/7 135.7 122.'41—- —!26.0I22. 8! 1 T w 7 • i

COB. FBCI/NVENT COND115/1145.8126.01 » -J> i * v.» i Ò • 7 i i ' i t 4. 6!

I15/7135.7126.01 —128.6126. T • t i i 2. 7 t ' i

Page 64: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

L o c a l : R I O DE J A N E I R O

P r o j e t o ! D i a í C o b e r t u r a ! I s o l a n t e ! L a j e [ V a r i a ç ã o ! : n e s : S u p . : i n f . ; s u p . : i n f . ; s u p . ; i n f . ; i s o . ; L « j .

COB. FBCI/CELUL ! 15/2 I 59 .0 30 . 4 J 53 . 7 I 32 . 4 J 32 . 4 i 30 . 6 \ 21.3': 1.8! :15/7;44.8123.9140.9;25.3125.3;24.1115.6! 1.2;

COB. FBCI/CELUL CDNDJ15/2I59.0\26.0I52.8I28.3I28.3|26.3I24.5\ 2.0! ;15/7144.8126.0;41.3;27.3;27.3J26.2!14.0; 1.1!

CDB. FBCI/VENTI ! 15/2 I 59 .0 ! 35 . 3 i J ;40.8!36.0! I 4.8!?^ : 15/7:44.8:23.4; ; 128.3:24.0: ; 4 . 3 : * *

COB. FBCI/VENTI COND ; 1 5/2 \ 59. 0 I 26 . 0 I — : — | ; 33 . 6 I 27 . 0 J 6.6!** ; 1 5 / 7 : 4 4 . 8 : 2 6 . 0 : : ; 3 0 . 3 ; 2 6 . 5 ; : 3 . 8 : —

COB.FBCI/NVENT \ 15/2 I 59 . 0 \ 34 . 4\ ; !41.0;35.2; I 5.8',*i ; 1 5 / 7 ; 4 4 . 8 ; 2 4 . 4 ; : j 2 9 . 9 : 2 5 . 1 ; : 4 . 8 : * *

COB. FBCI / TFURfi | 15/2 I 59 . 0 ! 30 . 2 I 51. 4 ; 33 . 5 I 33 . 0 I 30 . 5 17 . 9 ! 2.5! !15/7;44.8123.4;39.2;25.9;25.5 123.7;13.31 1.8;

Local: BELEM

Projeto IDia ; Cober IMes ;Sup.

•tura Inf .

Isole Sup.

tn te Inf.

Laj Sup.

e Inf .

Variõ Iso.

içâo : Laj . I

TRANS ISO/EXPAN 15/11157.7 15/10160.0

TRANS ISO/EXPAN CON 15/11157.7 15/10S60.0

30.6 30.3 26.0 26.0

56.5 58.7 50 » 3 58.5

35.2 35 ê 3 31 .3 31.7

32.2 32.0 27.9 28.0

30.8 30.5 26.2 26.2

21.3 23.4 25.0 26.8

1.4; 1.5: 1.7; 1.8!

TRANS ISO/EXTRU 15/11157.7 15/10:60.0

TRANS ISO/EXTRU CON 15/11157.7 15/10160.0

30.7 30.4 26.0 26.0

56.7 58.9 56.5 58.7

34.6 34.6 30.5 30.9

32.1 31.9 27.6 27.7

30.9 30.6 26.2 26.2

21.1 24.3 26.0 27.8

1.2! 1.31 1.4! 1.5:

COB. FBCI/EXPAN 15/11157.7 15/10160.0

COB. FBCI/EXPAN CON 15/11157.7 15/10Í60.0

31 . 4 31.2 26.0 26.0

53.7 55.7 52.9 54.9

32.8 32.8 27.7 27.9

32.8 32.8 27.7 27.9

31.6 31.4 26.2 26.2

20.9 22.9 25.2 27.0

1 . 2 : 1 . 4 : 1.5; 1-7!

COB. FBCI/VENTI 15/11157.7 15/10;60.0

COB. FBCI/VENTI CON 15/11157.7 15/10160.0

34.9 35.4 2 6 . 0 2 6 . 0

40.2 39.5

c V 33.8

35.6 35.9 26.9 27.0

5.0; 3.6: 6 . 4 ; 6 . 8 :

COB. FBCI/VENTI 15/11157.7 15/10;60.0

COB. FBCI/VENTI CON 15/11157.7 15/10160.0

34.9 35.4 2 6 . 0 2 6 . 0

40.2 39.5

c V 33.8

35.6 35.9 26.9 27.0

5.0; 3.6: 6 . 4 ; 6 . 8 :

COB. FBCI/VENTI 15/11157.7 15/10;60.0

COB. FBCI/VENTI CON 15/11157.7 15/10160.0

34.9 35.4 2 6 . 0 2 6 . 0

40.2 39.5

c V 33.8

35.6 35.9 26.9 27.0

5.0; 3.6: 6 . 4 ; 6 . 8 :

COB. FBCI/NVEN 15/11157.7 15/10Í60.0

T T Q —• w* . 7 34.1

40.3 41 .0

34.7 35.0

5 . 6 : 6.0:

COB. FBCI/NVEN 15/11157.7 15/10Í60.0

T T Q —• w* . 7 34.1

40.3 41 .0

34.7 35.0

5 . 6 : 6.0:

Page 65: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

L o c a i s C U R I T I B A

P r o j e t o I D i a ! C o b e r t u r a ! I s o l a n t e ! L a j e I V a r i a ç ã o I ! Mes I S u p . I I n f . I S u p . ; I n f . I S u p . ; I n f . i I s o . ! L a j . I.

COB. FBCI/TFURA ! 15/1 I 45 . 8 I 27 . 8 I 41 .1 ; 29 . 9 I 29 . 5 \ 28 . 0 ! 11 . 2\ 1.5.' ;15/7!35.7117.5130.9;19.6!19.2117.7I11.3! 1.5!

COB. FBCI/TFURA CDND!15/1!45.8!26.0!40.6!28.3!27.9!26.2!12.3I 1.7! !15/7!35.7!26.0!33.2!27.1126.9:26.1! 6.1! 0.81

Local: CAMPINAS

Projeto í Dia ;Cobertura;I sol ante I Laje [Variação I I Mes !Sup. ! Inf. ISup. ! Inf. !Sup. ! Inf. !Iso. !Laj . I

COB. FBCI/VENTI !15/9!49.6!26.6! I :31.9!27.3! ! 4.6!** I 15/7! 43.0! 19. 5! ! 124. 9! 20. 2! í 4.7,' tt

TRANS ISO/EXTRU ! 15/9 49.6 ! 25 . 8 í 4B . 7 I 29 .2 I 27 . 0 I 25. 9 19. 5 ! l.i; !15/7!43.0I20.4!42.1!23.6121.5;20.5!18.5: 1.0:

Local: SSO PAULD

Projeto IDia I Cobertura IIsolante ! Laje {Variação ! IMes ISup. IInf. ISup. IInf . !Sup. !Inf.\Iso. !Laj. ;

TRANS ISO/EXTRU I15/2!46 .3126 .4I45. 6 I 30 .2I28. 4! 27 .6 :15 .4! 0. 8; I15/8141 .7121 .4 140. 9! 24 .3I22. 4 121 .5! 16 .61 0. 9 ;

TRANS ISO/CELUL !15/2146 • 3! 25 .6!45. 1 131 .1!27. 4! 25 .8114 . 0 ! 1. 6; I15/8141 .71 19 .8141. s: 2 0 .6 120. 1:19 .8 ! 20 .9! 0 . I

NTRAN ISO/EXTRU I15/2146 .3126 .4145. 5129 .2127. 4 I 26 . 5! 16 .31 0 . 9: I15/8141 .7 121 .4I40. 9 124 .3:22. 4 I 21 .51 16 .6! 0 . 9:

COB. FBCI/EXTRU I15/2146 .3127 .1I43. 7 128 .1I28. 1 I 27 .2:15 .6! 0 . 9 ; !15/S:41 .7123 .0139. 1 123 .9 123. 9! 23 .1115 .2: 0 . s:

COB. FBCI/NVENT I15/2146 .3127 o > . i — I — — 132. 31 27 .e: — — — 1 ) 4. 5:

:15/8:4i .7127 . i i i — : 31. 1 127 .71 — 1 1 3. 4:

Page 66: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

P r o j eto IDia : C o b e r t u r a ; I s o l a n t e L a j e I V a r i a ç ã o ; :hes : s u p . : i n f . : s u p . ; i n f . ; s u p . : i n f . ; i » o . : L « j . ;

L o c a l : M A N A U S C O B . F B C I / N V E N T 1 5 / 1 0 : 5 6 . 9 : 3 5 . 6 ! ! ! 4 i . 3 ! 3 6 . 3 ! \ 5 . 0 1 * *

1 5 / 0 7 : 5B . 2 ; 34 . B : ! ! 41 .1 ! 3 5 . 6 : : 5 . 5 ! * *

L o c a l : S A L V A D O R C O B . F B C I / N V E N T ! 1 5 / 2 ! 6 3 . B ! 3 B . 1 ! ! ! 4 5 . 0 ! 3 9 . 0 ! \ 6 . 0 ! * *

! 15/9! 55.8! 3 2 . 6 ! ! ! 3 8 . 8 ! 3 3 . 4! ; 5.4! **

L o c a l : V I T O R I A C D B . F B C I / N V E N T ! 1 5 / 3 ! 5 3 . 9 ! 3 3 . 6 ! ! ! 3 9 . 0 ! 3 4 . 3 ! - ! 4 . 7 ! * *

! 1 5 / 7 ! 4 1 . 0 ! 2 4 . 8 ! ! ! 2 9 . 1 1 2 5 . 3 ! ! 3 . 8 ! —

L o c a l : BELO H O R I Z O N T E C O B . F B C I / N V E N T ! 1 5 / 1 ! 5 5 . 6 ! 3 2 . 4 ! ! 1 3 8 . 6 ! 3 3 . 2 ! ! 5 . 4 ! * *

! 1 5 / 6 ! 4 9 . 3 ! 2 2 . 3 ! ! ! 2 9 . 5 ! 2 3 . 2 ! ! 6 . 3 ! * *

L o c a l : CAMPO GRANDE C O B . F B C I / N V E N T 1 5 / 1 0 ! 5 5 . 5 ! 4 1 . 5 ! ! ! 4 5 . 2 ! 4 2 . 0 ! ! 3 . 2 !

1 5 / 0 7 ! 4 8 . 2 ! 2 1 . 1 ! ! ! 2 3 . 4 ! 2 2 . 0 ! ! 6 . 4 ! * *

L o c a l : G D I A N I A C O B . F B C I / N V E N T ; 1 5 / 9 ! 5 4 . 1 ! 2 7 . 2 ! ! ! 3 4 . 6 ! 2 8 . 1 \ ! 6 . 5 ! * *

! 1 5 / 7 ! 5 0 , 1 ! 2 1 . 5 ! ! ! 2 9 . 2 ! 2 2 . 5 ! ! 6 . 7 ! * *

Page 67: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

FATORES CLIMÁTICOS

Os climas das seguintes cidades foram considerados no presente estudo:

01. Belem (PA) 02. Belo Horizonte (MB) 03. Brasília (DF) 04. Campinas (SP) 05. Campo Grande (MS) 06. Cuiabá (MT) 07. Curitiba (PR) 08. Goiânia (GO) 09. Manaus (AM) 10. Porto Alegre (RS) 11. Rio de Janeiro (RJ) 12. Salvador (BA) 13. Sâo Paulo (SP) 14. Vitória (ES)

Os dados de temperatura são registrados pelas estaçíbes climatológicas através de 24 mediçbes diárias. Apôs 30 anos de observação sáo determinadas as características tloicss (normais) de cada cidade. No Brasil, o Ultimo estudo com tal representatividade foi divulgado pelo Ministério da Agricultura e cobriu o período entre 1931. e 1960. No presente trabalho foram considerados esses dados para todas as cidades exceto Brasília, caso em que adotou-se os valores publicados pelo Ministério da Aeronáutica referentes ao periodo entre 1961 e 1965. Em relação às temperaturas os seguintes parâmetros merecem destaquei

1. Máxima Absoluta Mensal (MAX.ABS): a maior temperatura registrada, para cada mes, ao longo dos 30 anos;

2. Mínima Absoluta Mensal (MIN.ABS): a menor temperatura registrada, para cada mes, ao longo dos 30 anos;

3. Amplitude Absoluta Mensal (AMP.ABS): a diferença, para cada mes, entre MAX.ABS e MIN.ABS;

4. Média Mensal das Máximas (MED.MAX): para cada mes, a média aritmética entre as maiores temperaturas registradas ao longo dos 30 anos;

5. Média Mensal das Mínimas (MED.MIN): para cada mes, a média aritmética entre as menores temperaturas registradas ao longo dos 30 anos;

6. Amplitude Média Mensal (AMP.MED): para cada mes, a diferença entre MED.MAX e MED.MIN.

Tendo em vista o objetivo especifico de reduzir a oscilação de temperatura nos elementos rígidos das coberturas o principal fator climático a ser considerado é a amplitude térmica. Tratando-se de problema que atinge a estrutura, considerou-se conveniente adotar, como medida de segurança, uma média aritmética entre as amplitudes médias mensais (AMP.MED) e as amplitudes absolutas mensais (AMP.ABS). Com base nesses valores foram estabelecidos dias típicos para cada mes do ano e para cada cidade. Os dias típicos mais desfavoráveis (com maiores

Page 68: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

amplitudes, ou seja: maiores médias entre AMP.MED e AMP.ABS) serviram para classificar os climas em quatro grupos:

GRUPD A - AMPLITUDE TÉRMICA ENTRE 10 E 15 GRAUS CENTÍGRADOS

Salvador 10.9 ( * ) Belém I 12.9

Manaus 13.9 Vitória 14 .1

GRUPO B - AMPLITUDE TÉRMICA ENTRE 15 E 20 GRAUS CENTÍGRADOS

Rio de Janeiro 15.9 ( * ) Brasil ia 19.3

Belo Horizonte 20.0

GRUPO C - AMPLITUDE TÉRMICA ENTRE 20 E 25 GRAUS CENTÍGRADOS

Campinas 22.8 (#) Porto Alegre 22.9

Curitiba 23.5 São Paulo 23.7

GRUPO D - AMPLITUDE TÉRMICA ENTRE 25 E 30 GRAUS CENTÍGRADOS

Campo Grande 26.0 ( * ) Cuiabá 26.2

Goiânia 26.4

(*) Para efeito das simulações, as cidades marcadas com um asterisco foram tomadas como representativas de cada grupo climático.

As amplitudes térmicas, assim definidas, foram adotadas para o estabelecimento dos dias típicos è serem considerados nas simulações.

SIMULAÇÕES

As simulações foram realizadas para as cidades representativas dos grupos conforme descrito acima em uma primeira instância.As demais, foram realizadas para ser verificado se não havia nenhuma discrepância na classificacão c1imatológica.

As simulações do desempenho térmico das coberturas foram realizadas para duas situaçóes criticas: verão e inverno. Isto representa, para uma dada cidade, a situação mais quente e a >ituacão mais fria, respectivamente. Cabe ressaltar que as situações de verão e inverno, neste caso, não estão diretamente associado às estações do ano, mas às médias das amplitudes conforme descrito em Fatores Climáticos.

Associadas às condições climatológicas extremas, foram consideradas as situações criticas de uso, isto é, a utilização de condicionamento artificial do ambiente. 0 condicionamento

Page 69: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

artificial foi estimado como estando as superfícies do ambiente a uma temperatura de vinte e seis gráus centígrados. Dessa forma, quando as temperaturas superficiais (no verílo ou no inverno) diferenciavam em dois graus centígrados, acima ou abaixo de 26, foram recalculadas as temperaturas intermediárias. Para isto, a temperatura superficial interna foi considerada igual à vinte e seis gráus centígrado», representando um resfriamento ou..- um aquecimento artificial do ambiente.

0 ambiente padrão considerado nas simulações possui as seguintes características:

.comprimento: 3.80m

.1argura: 2.50m

.pé-direito: 2.60m

.área envidracada: 1.00m2 •vidro comum sem proteção solar •duas fachadas, uma sem abertura •orientação oeste da fachada de 3.80m .orientação norte da fachada sem abertura •cor externa das fachadas clara

As janelas foram consideradas fechadas oara efeito de ventilação, isto porque, com ventilação a temperatura interna do ambiente tende a se igualar á externa mascarando assim o choque térmico que a laje, objeto de estudo, sofreria. 0 ambiente foi considerado como tendo uma ocupação baixa, isto é, 0.3 pessoas por metro quadrado, durante as vinte e quatro horas do dia. As coberturas ensaiadas foram consideradas como tendo cor escura, situação mais comum, o que representa a maior absorção da radiação solar.

As soluções construtivas simuladas foram de trés tipos:

.coberturas transitáveis, tais como terraço de apartamento de cobertura .coberturas não transitáveis, tais como casa de máquinas ou teto do último pavimento -coberturas com telhas de fibro-cimento com áticos.

Os três tipos acima estão especificados nas Normas de Serviço de Projeto e Especificação de Impermeabilização da Encol S.A. (versão 88). Estas soluções podem ser termicamente isoladas com os seguintes elementos:

para coberturas transitáveis e não transitáveis:

.camada de 4.0 cm de poliestireno expandido

.camada de 2.5 cm de poliestireno estrudado

.camada de 10 cm de concreto expandido moldado "in loco

.camada de 10 cm de concreto expandido pré-moldado

para coberturas com telha de_ fibro-cimento com ático:

•camada de 2.5 cm de poliestireno expandido

Page 70: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

•camada de 2.5 cm de poliestireno estrudado .camada de 5.Bem de concreto expandido moldado "in loco"

.camada de 10 cm de concreto expandido pré-moldado

Ds isolantes, não 'executados em obra, têm suas espessuras em função do produto oferecido no mercado.

Foram simuladas também, coberturas com telhas de fibro-cimento sem isolamento térmico, com ático ventilado ou com ático sem ventilação.

Uma outra alternativa, mais econômica, de isolamento térmico em coberturas de fibro-cimento foi simulada, onde, uma camada de tijolo cerâmico com oito furos é assentada sobre a laje,tendo uma camada superior de argamassa para garantir que as lâminas de ar não sejam ventiladas, proporcionando um maior isolamento.

Nas fichas e planilhas sínteses as soluções descritas acima têm a seguinte simbologia:

.coberturas transitáveis = TRANS

.coberturas não transitáveis = NTRAN

.coberturas com telha fibro-cimento = C D B E R FBCI

.poliestireno expandido = ISD/EXPAN

.poliestireno extrudaçjo = ISO/EXTRU

.concreto expandido in loco = ISQ/ESPUM

.concreto expandido pré-moldado = ISD/CELUL

.camada de tijolo furado = /TFURA

.ático ventilado = /VENTI

.ático não ventilado = /NVENT

As composições destas várias soluções podem ser verificadas nas fichas de componentes apresentadas em anexo.

RESULTADOS DAS SIMULAçOES

As coberturas que contém isolantes térmicos, em todas as regionais, têm um desempenho satisfatório, isto é, o diferencial térmico à que esta submetido a laje dD último pavimento é inferior a quatro graus centígrados.

As coberturas com telhas de fíbro-cimento com ático sem isolamen-to térmico, em todas as regionais, apresentam um desempenho insatisfatório, devendo ser abandonadas como sulucão construtiva.

0 gradiente térmico que ocorre no isolante è, em média, vinte vezes maior que o gradiente verificado na laje. Considerando que, principalmente os poliestireno, têm um coeficiente de dilatação térmica muito maior que o coeficiente de dilatação térmica do concreto, há necessidade de desvincular a camada de isolante das demais camadas e, permitir seu deslocamento com juntas de dilatação.

Page 71: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Algumas regionais apresentam particu1 a r i d a d e s que estfco comentadas a seguir.

CUIABA

Nesta regional as soluções construtivas com isolamento térmico em concreto expandido (moldado "in loco" ou pré-moldado) não foram simuladas por não serem disponíveis no mercado local.

A solução com camada de tijolo cerâmico furado, no período mais quente, apresentou um desempenho próximo do limite (3.7'C).

BRASÍLIA

A cobertura com telha de fibro-cimento e isolamento com uma camada de 5.0cm de concreto expandido moldado "in loco", no verão, atingiu. o limite oe 4'C, o que recomenda utilizar uma camada mais espessa.

BELEM

Nesta regional, o mercado local, não possibilita o uso de isolantes á base de concreto expanoido.

CURITIBA

Com excessão da época de inverno, sem ca 1efação,quando as coberturas com telhas de fibro-cimento sem isolamento não apresentam um desempenho aceitável todas as demais soluções são utilizáveis em qualquer situação.

MODELOS MATEMATICOS ADOTADOS NAS SIMULAÇÕES

As simulações foram desenvolvidas em mierocomputador e basearam-se em rotinas de cálculo adaptadas de modelos desenvolvidos por diversos especialistas nacionais e estrangeiros. As principais são as seguintes:

a. Para a estimativa de variação horária da temperatura do ar e da umidade relativa, tendo em vista estabelecer as condicões externas típicas de cada mes, adotou-se o métoao "Deplanches", descrito por Berthier e Anquez [13, adaptado para os momentos de máximas e mínimas encontrados por Adalberto Serra [2] ao analisar os dados de estações c1imato1ógícas brasileiras.

b. ü cálculo dos coeficientes de transmissão térmica que constam das fichas dos componentes construtivos são realizados de acordo com as normas francesas [33.

c. 0 tempo de retardamento e o amortecimento, provocados pelo componente construtivo sobre a onda de calor,

7

Page 72: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

característicos do regime térmico periódico e que são apresentados nas fichas dos componentes, seguem o método de Mackey e Wright [4] descrito por Roriz [5].

d. A variação da intensidade da radiação solar global incidente sobre as superfícies externas da edificação, é estimada segundo procedimentos descritos por Funari [7] bem como,- os adotados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Lisboa [83. A nebulosidade média mensal, fornecida pela estação c1imatológica local, é considerada no cálculo da radiação atenuada.

e. As rotinas de avaliação de desempenho térmico dos edifícios, com as respectivas estimativas horárias de cargas térmicas e temperaturas internas são adaptadas de duas fontes principais. Farte dos cálculos ê feita ae acordo com o "procedimento da admitancia", de Milbank e H a r r m g t o n - L y n n [103 apresentaoo por Sattler [123. Outros parâmetros são calculados segundo o "método de previsão da temperatura máxima", desenvolvido por Anquez, Borel e Croiset [133.

BIBLIOGRAFIA

01. BERTHIER, J. & ANQUEZ, J. C. Temperatures Maximales Atteintes au Soleil par des Parois des Costructions. Cahiers du CSTB. Paris," 66, fev., 1964.

02. SERRA, Adalberto. Climatologia do Brasil. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, 102-3, out/dez., 1975.

03. FRANÇA. CSTB. Règles de Calcul des Caractéristiques Thermique des Parois de Construotion.Cahiers du CSTB. Paris, 1977.

04. MACKEY, C. 0. & WRIGHT, L. T. Periodic Heat Flow - Composite Walls or Roofs. Transactions American Society of Heating and Ventilating Engineers. New York, 52 (1299) 1946.

05. RORIZ, Maurício. Os materiais de Construção na Adequação da Arquitetura ao Clima. Depto. de Engenharia Civil da UFSCar. Sao Carlos, Mirneo, 1983.

06. RORIZ, Maurício. Curso de Conforto Térmico em Clima Quente. Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento de Goiás, Goiânia, 1976.

07. FUNARI, Frederico Luiz. Insolacão. Radiação Solar Global e Radiação Liquida no Brasil. Dissertação de Mestrado. Departamento de Geografia da USP. São Paulo, 1983.

08. PORTUGAL. LNEC. 0 Problema da Transmissão Térmica em Elementos de Construção .'"Li sboa, Dezembro, 1966.

09. MAHONEY, Carl. Climate and House Design.

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MILBANK, N. 0. t>. HARRIN5T0N-LYNN, J. Thermal Response and Admittance Procedure. BuiLding Research Establíshment. Current Paper, Garston, (61)t38-51, 1974.

MILBANK, N. 0. A New Approach to Predicting the Thsrifial Environment in Building at the Early Desian Stage. Buildina Research Estab1ishment. Current Paper, Barston, (2), 1974.

SATTLER, M. A. A Computer Program for the Thermal Design of Unconditioned Buildings. University of Sheffield. Sheffield, 1986.

ANQUEZ , J., BOREL, J. C. & CROISET, f",. La Protection Solaire des Baies Vitrèes. Cahiers du CSTE. Paris, 72, fev., 1965

Page 74: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

PLANILHA SÍNTESE DE TEMPERATURAS SUPERFICIAIS

Cid. I Projeto l » •

IDia ; Mes !

Parede I Cobertura Ext :Int :Ext ;Int l l 1 > i i

Obs.--

PAL J TRANS ISO/EXPAN t

; 15/01 ; 15/07

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29.3 19.7

Cor escura

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1 1 1 1 35.1: 23. s;

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PAL N/TRANS ISO/EXTRU f 1 f 1 35.1;

23.9 : 29.5 19.9

PAL IN/TRANS ISD/ESPUM i t

( 1 1 1 35.1; 0*7 p t W B O 1

28.7 1B.6

PAL IN/TRANS ISO/CELUL l

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35.1: 23.8 ;

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PAL iCOBER FBCI/EXPAN » 1

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PAL CDBER FBCI/E5PUM 1 1 I 1

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28. 9 19.7

PAL iCOBER FBCI/CELUL I 1

1 J 1 t "T C 1 a X . 1

23.9; 29.0 19.4

PAL iCOBER FBCI/VENTI l 1 t i 1

37.6 ; 25.1:

34.1 24.9

PAL iCOBER FBCI/NVENT 1 3 1 1 t 1

37.2 : 25.1:

33.2 23.8

C U I :TRANS ISD /EXPAN : I 3 / 0 9 ; 4 9 . 2 : 3 7 . 4 : 7 2 . 3 : 2 9 . 4 ; ; " ; 1 3 / 0 7 1 4 4 . 2 : 3 3 . 7 : 6 3 . 4 i 2 5 . 8 :

Page 75: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Cid. I Projeto i i

I D i ô IParede í Mes I ext Iint

Cobertura IObs. ext íint I

CUI TRANS ISD/EXTRU i

I 1 5 / 9 I 4 9 . 2 I15/7I44.2

37.2 33.6

72 .3 63.4

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29.41 25.8!

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37.7 3 3 . 9

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C U I I C O B E R F B C I / E X T R U I i

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CUI I C O B E R F B C I / V E N T 1

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CUI ICOBER FBCI/NVENT i !

» i i I 4 0 . 2 3 6 . 0

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BRA íTRANS ISO/EXPAN 1 i

I15/9142.7 115/7135.8

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BRA ITRANS ISD/EXTRU i

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26.51 21 .61

BRA ITRANS ISD/ESPUM l i

I i < i 1 l 1 i

33.2 27.8

25.61 20.61 '

BRA ITRANS ISO/CELUL 1

» i i • f ! i í 27.7 25.71 20.81

BRA IN/TRANS ISO/EXPAN ! i

I ! 1 1 27.9

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BRA I N / T R A N S I S O / E X T R U » J

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26.51 21 .61

BRA I N / T R A N S I S O / E S P U M 1

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27.8 25.61 20.7 1

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BRA ICOBER FBCI/EXTRU 1 »

1 t 1 ~ « 1 t 1 1 3 3 . 4 28.1

27.4 I 22.11

Page 76: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

C i a . I Projeto I Dxa I Mes

Parede I Cobertura IObs. Ext I Int.IExt.I Int.I

BRA ICOBER FBCI/ESPUM I 15/9 I 15/7

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BRA ICOBER FBCI/CELUL » i i i

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I27.9; 126.01 121.1I

BRA ICOBER FBCI/VENTI 1 i 1 I

I -_'6 . 6 I 130.51

133.4 1 124.31

BRA ICOBER FBCI/NVENT i l i J

136.11 :3B.2:

131.61 124.01

R J A I T R A N S I S O / E X P A N 1 1 5 / 2 1 4 3 . 1 1 3 6 . 2

I 1 5 / 7 1 3 5 . 3 1 2 9 . 7 5 9 4 4

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2 4 . 2 1

R J A I T R A N S I S O / E X T R U I : I 3 6 . 2 I I 1 2 9 . 7

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R J A ; T R A N S I S O / E S P L T , ! I 3 6 . 2 • o o A i i i •• « o

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RJA I T R A N S I S O / C E L U L I I I o>6 . 1 -1 I 129.5

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RJA ICOBER FBCI/VENTI ! ! ! w'B • 5 , i f 3 1 e O

C- D » C» J 23.4 I

Page 77: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Cití . I Projeto ;Dia [Parede I Cobertura IObs. í Mes !Ext. :Int.!Ext.:Int.:

RJA ICDBER »

FBCI/NVENT I15/2143. I15/7135.

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F B C I / N V E N T » i

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128.4I I18.91

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CUR ICOBER i

FBCI/ESPUM I I30.3 ! 121.9

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CUR :COBER ! 1 FBCI/NVENT I 131.4

I .' ! 23 . 0 133.01 » A »

Page 78: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Cid ! Projeto !Dia IParede !Cobertura!Obs. ! !Mes !Ext. Int. ! Ext. I Int. :

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CUI !CDBER FBCI/TFURA !15/9149. 2 I 37. 9: 72. 3 : 28 .5: l i !15/7!44. 2! 34. i: 4 : 24 .8:

BRA !COBER FBCI/TFURA !15/9!42. 7 ' ~r~r 8; 67 . 5 : 25 .6; •

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VIT :CDBER FBCI/NVENT :15/3139 .6!36. 7 ! 53 . 9 :33 .6! í « ;15/7132 .5:30. 5:41 . 0 ! 24 .8!

BHO !CDBER FBCI/NVENT : í s / i:38 .8:34. 4 ; 55 .6132 . 4 : t i !15/6;35 .0 129. 8 ! 49 . 3 : 22 . : CGR !COBER FBCI/NVENT 15/10!41 © tí \ ÍD a 4 : 55 ..5:41 .5; 1 1 15/07!36 .6:30. 3 : 48 . 2 : 2 1 . 1:

GO I ;COBER FBCI/NVENT :15/9141 .6 134. 7 : 54 .7 : 27 .2: I :15/7137 .6 130. .7 ! 50 .1 :21 .5:

CAM !COBER FBCI/VENTI !15/9!39.3!34.7!49.6!26.6! ! !15/7!32.6!28.3!43.0!19.5!

CAM ! TRANS ISO/EXTRU • ! ! ,'32.2! !25.8! ! ! ! ! 2 6 . 3 ! ! 2 0 . 4 !

SPA í TRANS ISO/EXTRU 15/2 ! 36. 5 I 31.0 ! 46 . 3 ! 26 . 4 ! !15/8!33.3!25.7!41.7!21.4!

SPA !NTRAN ISO/EXTRU ! ! !31.0! 126.4! t i l i 25.9! !21.4!

Page 79: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

ECA 05 004 J i c o n t i n u a c a o

Eauipamento Componente

Operação - recomendações

cone de descida do cimento, uma ligação com diversos bicos de ar comprimido que permitem a formação de um ciclone que facilita a saída do produto. a) carregar a baiança em duas etapas:

1§) grosseira: com as duas válvulas do silo abertas descarregar o cimento até próximo do peso desejado, fechando então a válvula inferior;

2?) fina: fechar a válvula superior e proceder ao acerto do peso por aberturas intermitentes da válvula inferior. b) a descarga de cimento no caminhão-betoneira deve ser feita logo após o inicio da descarga dos agregados e acompanhada da água, durando até pouco antes do final da carga dos agregados; c) a água deve ser colocada iniciando pouco antes dos agregados e terminan-do depois de todos os materiais; d) a precisão da balança deve ser de:

-desv io máximo de 1% da capacidade da balança nas dosagens maiores que 30% dessa capacidade:

-desv io máximo de 0 até +4% do valor nominal da massa desejada, para dosagens inferiores a 30% da capacidade da balança.

e) Perdas toleráveis no cimento não devem exceder 1% da massa totai de cimen-to adquirido. Sua medição deverá ser feita quinzenalmente. com o seguinte pro-cedimento: 19) Somar as massas de cimento recebidos: 29) Somar as massas de cimento saídos nas concretagens: 39) Somar as massas de cimento saídos para outros usos (registrar rigorosamen-te cada caso); 49) Medir o volume (e converter em massa do cimento contido no(s) silo(s): 59) Controle da perda: - Estoque contábil (E.C.) = estoque real anterior (E.R.A.) + entradas (E.) - ((saí-

das p/concretagem (S.C.) + ouírosusos (S.O.U.)) - Estoque real (E.R.) = estoque atual real (medido)

1C

Obs.: Todos os dados em kg.

Hidrômetro É o dosador de água para grandes centrais. Deve ser instalado junto ao painel através do desvio da canalização de abastecimento. a) deve ser dotado de fecho rápido, para controle ao estancamento da água no momento correto. b) sua precisão é para um desvio máximo de 3% na quantidade de água especifi-cada.

Painel de comando

L _

Permite centralizar todo o controle das operações de dosagem num único opera-dor e com grande precisão e produção. Deve permitir a fácil visualização dessas operações.

Page 80: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

ECA 0 5 / 0 0 4 •

(continuação;

Equipamento Operação - recomendações

n9 Componente Operação - recomendações

1 II, III

Compressor Serve para o acionamento das comportas da central por meio de comandos ele-tro-pneumáticos comandados do painel eletrônico.

1 III

Caminhão betoneira

É um equipamento de mistura e transporte de grande porte, funcionando pelo co-mando mecânico ou hidráulico do motor do caminhão, no acionamento de uma betoneira de eixo inclinado de grande capacidade. Recomendamos os seguintes volumes da betoneira:

- 7 m3: para betoneiras utilizadas no abastecimento de bombeamento; - 5 m3: para betoneiras utilizadas no abastecimento de obras sem bomba. Estes dois tamanhos de betoneira são recomendáveis por permitirem o atendi-mento de situações diferentes, sem fugir a uma padronização, que representa economia, e também por não representar problema para a altura dos carregado-res do Dosador de agregados.

a) não devem realizar concretagens a distâncias maiores que 30 km da central dosadora; b) deve realizar as seguintes operações de mistura:

19) carregamento: em marcha acelerada, por pelo menos 60 segundos: 29) agitação: em marcha lenta durante o transporte, evitando a segregação: 39) mistura finai: antes da descarga, em marcha acelerada, por pelo menos 30

segundos; c) a descarga deve ser o mais possível contínua, se forem necessárias inter-rupções, o concreio deve ser mantido em agitação: d) o tempo máximo desae a carga até o final da descarga não deve ser maior que 2 horas: tempos maiores dever-se-á utilizar aditivos ou outra solução a estudar, caso a caso: - concreto heterogêneo: - disposição da tubulação: - conjunto altura/distância superior à capacidade do equipamento: - problemas técnicos no equipamento (manutenção inadequada, defeitos): - má operação.

1 a VII

Vibrador de

Imersão Equipamento para adensamento do concreto, constando de um motor que trans-mite rotação a um cabo colocado dentro de um mangote, e que por excentricida-de do cabo, transmite vibração à ponteira de aço do mangote. E usado imerso no concreto, transmitindo sua vibração às partículas sólidas do mesmo, que, por diminuição do seu ângulo de atrito, reacomodam-se, adensando o concreto. a) não torcer o mangote: b) não usar o mangote deitado no concreto: c) mergulhá-lo e retirá-lo do concreto ligado e em velocidade tal que não deixe furos no concreto.

1 a IV

Vibrador de forma

Equipamento para adensamento do concreto, constando de um motor com um peso excêntrico, que pode ser afixado às formas, transmitindo-lhes vibração, e ao concreto que nela esteja contido. E usado em peças verticais de grande altura (cortinas, pilares). a) não iigar o aparelhe em forma vazia ou com falhas do concreto devido a entu-pímentos:

Page 81: Encol - 14 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL V ,

ECA 05 004 L- J

(conimuaçao

Eauioamento r£ Componente

Operação - recomendações

b) não colocar vibradores a distância inferiores a 2 metros um do outro: c) mantê-los limpos de incrustrações de concreto.

! a VI

Placas vibratórias

São equipamentos para adensamento de superfícies predominantemente hori-zontais de concreto. Constituem-se de uma placa metálica dotada de um cabo, sobre a qual coloca-se um vibrador de forma. a) só iigar sobre concreto fresco; b) manter livre de incrustrações de concreto.

I a III

Régua vibratória

São equipamentos para adensamento de concreto em grandes superfícies hori-zontais. Constituem-se de uma ou duas réguas dotadas de um cabo e sobre ais! qual(is) existe um vibrador de forma. a) usar sobre concreto pré-nivelaao com vioradores de imersão ou placas:

b) não ligar sem concreto fresco: c) manter livre de incrustracôes de concreto.

Dosador de pareaes e pás de arraste

São equipamentos para dosagens de agregados em centrais de grande porte, acopladas a misturador. Possui balança para. até 5000 kg. na qua! se inclui o cimento, abastecido direta-mente do silo de 100 T.

Balança As tolerâncias em termos de precisão da pesagem são as mesmas oo cimento, o qual é pesado junte. d) a velocidade máxima para transitar com o caminhão carregado é 40 km/h. na melhor das estradas: o centro de gravidade do caminhão carregado é incompatí-vel com manobras ou freadas bruscas; e) após a descarga o caminhão deve receber 100 litros de água, agitar em velo-cidade média e retornar à centra! sem descarregar; esta água deverá ser oescon-tada aa próxima carga, se esta ocorrer de imediato, ou oescarregada em locai próprio. f) o caminhão-betoneira deve ser rigorosamente lavado sempre que interromper suas atividades por mais de duas horas, sob pena de ficar com incrustrações de concreto.

Bomba de concreto

São equipamentos destinados ao transporte e lançamento de concreto a grandes distâncias (250 m) ou alturas (90 m). O concreto é transportaoo em tubos de aço emendados por anéis especiais, impulsionado por "Puízmelster ou "Schwing"), que podem transportar até 120 m3 /h de concreto. Apresentam-se em dois mode-los básicos:

1) Bomba transporíávei estacionária: as tubulações são estáticas, montadas pelos operários em cada obra;

2) Bomba autopropelida de lança: montada diretamente no chassi do cami-nhão e com uma boa parte da tubulação acionada pelo operador através de um sistema hidráulico de manobra que atinge até 60 m de distancia de bombeamen-to, à partir do qual deve-se montar tubulação estacionária.

a) manter o carregador da bomba sempre cheio evitando o transporte ce ar nas tubulações:

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j ipamento Componente

Operação - recomendações

b) conhecer o traço de concreto ideal e inspecionar cada caminhão-betoneira an-tes de descarregar, garantindo a uniformidade do traço e evitando entupimentos (é mais fácil bombear um "mau" concreto uniforme, que um "bom" concreto hete-rogêneo);

c) o concreto não deve ter excesso de água, pois a pressão a expulsa e a bomba passa a transportar um concreto seco e/ou heterogêneo; d) o mangote flexível da ponta deve ser mantido livre e sem dobras; e) a tubulação deve conter o mínimo de curvas necessárias, evitando-se a perda de carga que representam; f) quando o concreto não subir na tubulação não forçar a bomba; fazê-la retornar o concreto e tentar novamente; persistindo o entupimento retornaar o concreto até remoção do concreto heterogêneo que está, provavelmente causando o pro-blema; a alternativa é desmontar a tubulação: g) causas de não bombeamento; - traço de concreto:

!! Turbo misturador de eixo vertical

Promove a mistura rápida e homogênea dos componentes do concreto, sendo aaui recomendado para atuar diretamente sobre o carregador de uma bomba de concreto. a) dado o trabalho sobre a bomba, que não pode engolir ar, a preocupação é com uma operação contínua, ou seja. abastecimento-mistura-descarfa-abastecimento devem ser operações afinadas, pois a capacidade da cuba é pequena (1000 li-tros). devendo estar sempre cheia durante a concretagem: b) o tempo de mistura não deve ultrapassar 45 segundos, o aue deve ser pré-testado.

II! IV, V

Elevador com caçamba

É equipamento para transporte vertical de concreto na obra, podendo transportar até 900 litros de concreto por operação. Sobe a uma velocidade de 1 m/s e desce por gravidade. Sendo que a descarga da caçamba é automática no ponto da con-cretagem, por bascuíamento da caçamba. O sistema prevê a descarga da caçam-ba em um silo de 1000 litros de concreto no ponto de descarga da caçamba, e o seu carregamento por "dumpers" ou baldes de até 900 litros numa única operação na parte inferior do eievador. Prevê-se o carregamento também por caminhões-betoneira.

III IV, V

Silo para concreto

É um depósito intermediário do concreto transportado pela caçamba, situado no ponto de descarga da mesma. É indispensável para a descarga imediata e total da caçamba e ao mesmo tempo deve ter comporta de fundo, para permitir sua descarga em jericas. a) a única recomendação é quanto ao seu funcionamento contínuo, ou seja, des-carga imediata nas jericas, pois sem isto a caçamba terá que esperar pela descar-ga antes de cada operação.

III a IV

Jericas São carros de transporte horizontal oe concreto com capacidade para até 180 litros. a) devem atuar sobre superfícies pianas sua operação:

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Equipamento n- Componeníe

Operação - recomendações

b) na frente de concretagem exigem duas tábuas (duas rodas) para se movimen-tarem sem interferir com ferragens e outros obstáculos: "têm sérias limitações no que diz respeito a curvas e por isto o plano de concretagem deve ser muito bem feito previamente.

VII Carros de mão São carros de transporte horizontal ou inclinado (máximo 20°) do concreto, de grande manobrabilidade mas com volume reduzido a 90 litros por carga.

iV a VII

Betoneira (580 I ou 320 I)

São misturadores de eixo inclinado, com uma cuba aproximadamente cilíndrica e rotativa dotada de pás que promovem a mistura do concreto por tombamento de seus componentes. A descarga é feita por giro da cuba em torno de um eixo per-pendicular ao seu eixo de rotação para mistura.

a) tempo de mistura de 2 minutos: b) carregamento por carregador, com a mesma seqüência determinada para os sistemas já descritos: c) dosagem de água com recipientes de volume conhecidos, indeformados e utili-zados na sua capacidade determinada por testes prévios; d) não utiiizar o dosador de água do conjunto de betoneira: treinar o operaaor: e) usar como referência de precisão as recomendações anteriores, tolerando um acréscimo absoluto de 1% nos iimites já estabelecidos devido à dosagem ser em volume; f) não reaDroveitar concreto que cai da betoneira fora da jerica ou carro de mão

IV "Dumper" ou caçamba transportável

São equipamentos para Transporte a pequenas distâncias (máx. 2 km) em arma-mentos de obras, do concreto previamenie misturado em betoneiras. a) a carga e a descarga do equipamento deve ser feita em uma única operação, o que obrigará a instalações compiementares para permiti-lo. b) os armamentos não devem apresentar irregularidades que transmitam trepida-ção e conseqüente segregação ao concreto: c) velocidade de transporte não deve ulirapassar 20 km/h.

VI, VII Eievador com plataforma

É equipamento para transporte vertical do concreto na obra, podendo transportar duas iencas ou dois carros de mão em uma operação. Sobe com velocidade de 1 m/s e desce por gravidade.

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ECA 05 /004

Quadro IV - Manutenção

tquipamentos Recomendações de Manutenção

n? Componentes

Recomendações de Manutenção

1, III

1 III

Pá Carregadora

Dosadores Agregados

Consultar Manual do Fabricante

- limpeza da carreta transportadora - aferição da balança a cada 3000 m3

- ajuste da correia - troca da saia de borracha do carregador - lubrificação de pistões e comporta

1 II

Silo de cimento

- limpeza semanal do filtro anti-pó - esgoiamento dos filtros da iinha de ar comprimido diariamente - lubriíicação de pisiões e comportas - inspeção da sanfona da borracha de transferência - aferição das baianças a cada 3000 n r

1. II Hiarómetro - teste de aferição semanal III

1 II III

Painel de Comando

- limpeza diária rigorosa - troca de fusíveis - proteção contra umidade e pó - recomendações do fabricante

í II III

Compressor - esgotar unidade do reservatório de ar diariamente - regular o presostato para desligar quando na pressão adeouada - recomendações do fabricante

1 III

Caminhão Betoneira

- consultar Manual do fabricante do Caminhão - consultar Manual do Fabricante da Betoneira - lubrificações periódicas - substituição de facas misturadoras - limpeza diária

1 II

Bomba de concreto

- consultar Manuai do Fabricante - testes quinzenais de pressão - substituição de peças de desgaste - lubrificações periódicas - conservação e substituição de tubos e mangotes - limpeza rigorosa durante e após cada uso

1 a VII Vibrador de imersão

- não torcer o nagote - recomendações do fabricante

1 a III Régua vibratória

- desgaste e alinhamento das réguas - recomendações do fabricante

1 a VII Vibrador de

forma - recomendações do fabricante

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QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL J v

r~ - ^ ( con t i nuação

Equipamentos Recomendações de Manutenção n? Componentes

Recomendações de Manutenção

1 a V Placa vibratória

- recomendações do fabricante

II Dosador de paredes

- desgaste da madeira das divisórias - aferição da balança a cada 3000 m3

- lubrificação de pistões e comportas - limpeza dos filtros da linha de ar comprimido - Manual do Fabricante

1! Turbo misturador

- desgaste de pás misturadoras, fundo, laterais da cuba - Manual do Fabricante

III, IV, V Elevador com

caçamba

- inspeção diária de cabos e freio (especialmente instala-ção de segurança)

- lubrificação dos trilhos - inspeção semanal da estrutura - iimpeza do guincho e da caçamba - recomendações do fabricante

III, IV, V Silo de concreto

- lubrificação da comporta - limpeza

IV, V, VI. VII

Betoneira 580 1

ou 320 1

- substituição das pás de mistura - controle do desgaste da cuba - lubrificação de engrenagens - limpeza após cada uso e pulverização com óleo

IV a VII Caixas de de medida

de agregados

- controle das medidas quanto a deformações e desgaste

IV "Dumper ou Caçambas

- recomendações do fabricante - limpeza após cada uso

III a VII Jericas e carros de

mão

- iimpeza após cada uso - controle do desgaste - lubrificação do eixo das rodas

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PROCEDIMENTO PARA TRANSPORTE. LANÇAMENTO. ADENSAMENTO E CURA DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS

SUMÁRIO CAPÍTULO I - TRANSPORTE CAPÍTULO II - LANÇAMENTO CAPÍTULO III - ADENSAMENTO CAPÍTULO IV - CURA

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QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL f

ECA 0 5 0 0 7

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r w f V CAPÍTULO I - T R A N S P O R T E

1 - OBJETIVO 2 - CUIDADOS COM O ACESSO

2.1 - Pistas 2.2 - Rampas 2.3 - Plataforma móvel

3 - T I P O S 3.1 - Caminhão betoneira 3.1.1 - Condições das pás 3.1.2 - Tempo de mistura 3.1.3 - Tempo de transporte e aplicação 3.1.4 - Influência da temperatura ambiente 3 .1 .5 - Volume transportado

3.2 - "Girica" e carrinho de mão 3.2.1 - Limpeza 3.2.2 - Tempo de transporte e aplicação 3.2.3 - Influência da temperatura ambiente 3.2.4 - Segregação 3 .2 .5 - Rampas

3.3 - Caçambas 3.3.1 - Limpeza 3.3.2 - Controle da tampa de saída 3.3.3 - Cuidados na movimentação

3.4 - Elevadores 3.4.1 - Acesso 3.4.2 - Vibrações

3.5 - Bomba estacionária 3.5.1 - Cuidados com a tubulação 3.5.1.1. Lubrificação 3.5.1.2. Limpeza 3.5.1.3. Fixação 3.5.1.4. Ação da temperatura

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3.5.2 - Cuidados no bombeamento 3.5.2.1. Controle da trabalhabilidade 3.5.2.2. Entupimento da tabulação

3.5.3 - Cuidados com o lançamento direto em elementos estruturais 3.5.3.1. Lajes 3.5.3.2. Paredes e pilares

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1. OBJETIVO

A transferência de local ou transporte do concreto deve ser realizada de modo cuidadoso, a fim de evitar contaminação por materiais estranhos, ação direta da chuva, sol e vento: ultrapassar o tempo de aplicação e sofrer vibrações.

As possíveis ações sobre o concreto descritas acima, durante o transporte do concreto podem trazer as seguintes conseqüências: queda da resistência, perda rápida de trabalhabiiidade, início do endu-recimento e segregação da mistura.

Nesta fase, a análise aos pequenos detalhes é muito importante, pois qualquer ocorrência igual a dos tipos que foram apresentados, trazem graves conseqüências à qualidade da estrutura de concreto e demandam altos custos para os reparos.

2. CUIDADOS COM AS VIAS DE ACESSO

2.1. Pistas de rolamento Deve ser analisado detalhadamente todo o trajeto do concreto, a partir do local de produção até

o de aplicação. As pistas de rolamento não devem apresentar ondulações, buracos ou depósito de materiais,

que podem provocar vibrações e segregação ao concreto. As inspeções destes locais devem ser periódicas, pois podem existir modificações rápidas,

principalmente pela ação de chuvas e trânsito de máquinas e equipamentos.

2.2. Rampas de madeira Em aigumas obras, existe a necessidade de rampas de madeira que servem de acesso para

um piso superior. Estas, devem ser confeccionadas de modo a suportar os esforços atuantes e com incli-nação adequada para evitar queda do concreto durante o transporte através de "girica" ou carrinho de mão.

Um fato muito importante na execução das rampas de madeira é o da colocação dos pequenos sarrafos em toda sua superfície, para evitar que o operário e o equipamento escorreguem, como também, melhorar a união iateral entre as tábuas.

A disposição dos sarrafos na superfície da rampa deve ser de acordo com o equipamento utili-zado para o transporte ao concreto. No caso de se utiiizar a "girica", a rampa deve apresentar duas trilhas longitudinais a fim de permitir a passagem livre das duas rodas. Para carrinho de mão, deve apresentar somente uma trilha longitudinal entre os sarrafos.

A falta de observação para este fato, ou seja, usar "girica" em rampa construída para carrinho de mão, traz como conseqüência a segregação total do concreto, devido ao processo de vibração que ocorre pela passagem das rodas por sobre os sarrafos e não pela trilha formada.

O concreto segregado quando lançado diretamente em peças como paredes e pilares, apresen-ta graves falhas de concretagem.

2.3. Plataforma móvel Em concretagem de lajes deve-se evitar que o trânsito aos operários e equipamentos seja rea-

lizado diretamente sobre a armadura já posicionada, pois provoca deformações e deslocamentos não pre-vistos em projeto.

Para solução do problema deve-se utilizar plataformas do tipo móvel, construídas em madeira, oue têm a característica de ficarem apoiadas diretamente na fôrma através de pilaretes, que são introdu-

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zidos entre os vãos deixados pelas barras de aço. As plataformas devem ser dimensionadas em função da sua massa, para permitir o fácil transporte por 2 operários; ser resistentes aos esforços atuantes (operá-rios, "girica", concreto, etc.) e ter dimensões compatíveis com a armadura (espaçamento entre barras).

Com o avanço das frentes de concretagem as plataformas devem ser retiradas do local e transportadas para fora da laje.

Este tipo de plataforma também pode ser utilizado para apoio da tubulação rígida pertencente às bombas de concreto.

3. TIPOS

3.1. Caminhão betoneira Dentre os cuidados com este tipo de transporte podemos citar

3.1.1. Condições das pás A qualidade da mistura do concreto é bastante influenciada pelas condições das pás internas

do caminhão betoneira. As alterações devido a deformações ou dimensões inadequadas das pás podem provocar segregação na mistura, proporcionando grandes concentrações de agregados graúdos sem ar-gamassa, o que causa graves conseqüências à qualidade da estrutura de concreto.

3.1.2. Tempo de mistura O tempo de mistura está associado ao número de rotações por minuto da cuba do caminhão. Na fase de funcionamento como agitador, que prolonga o início de pega e evita a desagre-

gação do concreto durante o transporte, admite-se como adequado o valor de 2 a 4 rotações por minuto. Na fase de descarga, necessita-se de 12 a 16 rotações por minuto para funcionar como beto-

neira. Para a perfeita homogeneização do concreto deve-se obter, no mínimo de 50 a 100 rotações, o

que induz a um tempo mínimo de mistura antes da descarga de 4 a 9 minutos (depende da plasticidade do concreto).

3.1.3. Tempo de transporte e aplicação O tempo considerado adequado desde a fase de produção até o final da aplicação do concreto,

incluindo o tempo de transporte pelo caminhão betoneira, é de 1:30 hora para temperaturas ambientes até 30°.

Este tempo em algumas obras é insuficiente, sendo necessário outros mecanismos para solu-cionar o problema.

Como orientação inicial, pois cada caso tem que ser analisado em função das características da obra, temos:

a - uso de aditivo retardador de endurecimento em proporção adequada às necessidades de cada obra;

b - diminuir o volume de concreto transportado, permitindo sua aplicação no tempo estabeleci-do;

c - modificar o processo de lançamento, utilizando equipamentos mais velozes (bombas) e aumentando as frentes de serviço:

d - no caso de lajes delgadas 25 cm), utilizar no processo de adensamento do concreto, ré-guas vibratórias que aumentam a velocidade da concretagem.

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3.1.4. influência da temperatura ambiente A incidência de sol fone sobre a cuba (balão) do caminhão e temperaturas ambientes superio-

res a 30° C, aceleram as reações de hidratação do cimento e a evaporação da água de mistura do concre-to.

Esta ocorrência proporciona no concreto em estado fresco, uma rápida queda da trabalhabilída-de, dificultando sua aplicação nos elementos estruturais.

Em alguns casos, com a queda da trabalhabilidade (medida pelo abatimento ou "slump") e a proibição de se acrescentar água na mistura após esta ocorrência, deve-se evitar de lançar o concreto no locai previsto pois, podem ocorrer graves falhas de concretagem (principalmente em pilares e paredes com grande concentração de armadura). A perfeita restauração ou recuperação de falhas de concretagem é trabalhosa e de alto custo.

Como orientação para minimizar este problema pode-se citar:

a - uso de aditivo retardador de endurecimento em proporção adequada às necessidade de ca-da obra;

b - diminuir o volume de concreto transportado, permitindo sua rápida aplicação; c - molhar externamente a cuba (balão) do caminhão betoneira com água fresca; d - proteger o reservatório de água do caminhão contra a incidência do sol: e -p i n ta r a cuba e reservatório de água do caminhão com cores ciaras para refletir melhor os

raios solares; f - se possível, estacionar os caminhões betoneiras, que estão à espera para descarga do con-

creto, em local protegido do soi e diminuir o número de rotações da cuba: g - n o estudo de dosagem, prever esta ocorrência, e estabelecer um abatimento ("slump") do

concreto um pouco superior ao necessário.

3.1.5. Volume transportado Como regra básica, o volume de concreto transportado, não pode ser superior à capacidade

nominal estabelecida pelo fabricante do equipamento. Em casos de transporte em regiões com rampas com grande inclinação e com concreto tipo

plástico (abatimento 70mm), o volume transportado deve ser reduzido adequadamente, a fim de evitar que o mesmo caia do interior do caminhão.

3.2. "Girica" e carrinho de mão

3.2.1. Limpeza Uma das condições que deve ser observada para utilização destes equipamentos é quanto a

sua limpeza. Dada a sua maleabilidade de operação, são utilizados para transporte de vários materiais na obra (tijolos, peças metálicas, azulejos, graxa, óleo, etc.), os quais podem impregnar sua superfície.

A iimpeza inadequada destes equipamentos antes do uso para transporte do concreto, pode provocar contaminações ao mesmo, proporcionando queda de resistência ou manchas.

Durante o uso destes equipamentos no processo de concretagem, deve-se tomar o cuidado de lavá-los periodicamente com jatos de água. a fim de evitar a formação de películas de argamassa endure-cida em sua superfície. A água utilizada na lavagem não deve permanecer no interior do equipamento.

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3.2.2. Tempo de transporte e aplicação O tempo considerado adequado desde a fase de produção até o finai da aplicação do concreto,

incluindo o tempo de transporte por "girica" ou carrinho de mão é de 30 (trinta) minutos. Este tempo é estabelecido em função da possibilidade de ocorrência de exsuaação (movimen-

tação da água de mistura para a parte superior da massa), proporcionando heterogeneidade no concreto (principalmente quanto à sua trabalhabilidade).

Em concreto com alto abatimento ("slump"), acima de 80 mm, há possibilidade também da ocorrência de segregação (separação dos agregados graúdos e argamassa) do concreto.

Quando da ocorrência eventual dos fenômenos descritos, o concreto contido na "girica" ou car-rinho de mão, devem ser adequadamente remisturados com auxílio de uma pá, antes do lançamento nos elementos estruturais.

3.2.3. Influência da temperatura ambiente

Dada a limitação do tempo de transporte e aplicação (item 3.2.2), acredita-se que a influência da temperatura ambiente, nesse caso, não será muito significativa.

Caso observe-se influência devido a este fato, deve-se procurar sanar imediatamente o proble-ma através de soluções iniciais propostas no item 3.1.4, no que for pertinente.

3.2.4. Segregação A ocorrência deste fato em concreto do tipo plástico e fluído (abatimento > 70mm), utilizando-

se este tipo de equipamento de transporte é bastante comum. Neste caso. onde as duas condições são impostas (alta trabalhabilidade do concreto e o tipo de

equipamento), em função da necessidade de cada obra, deve-se obrigatoriamente efetuar uma remistura manual no concreto com auxílio de pá, antes do lançamento no eiemento estruturai.

3.2.5. Rampa Para transporte do concreto por "girica" e carrinho de mão, as rampas de acesso não devem ter

grande inclinação, pois demandam grande esforço aos operários no primeiro caso e queda do material no segundo.

3.3. Caçambas

3.3.1. Limpeza As caçambas utilizadas para transporte do concreto devem seguir os mesmos cuidados quanto

à limpeza descrito no item 3.2.1.

3.3.2. Controle da tampa de saída Este tipo de equipamento deve ser provido de sistema que permita abrir e fechar a região infe-

rior, para poder escoar o concreto. O sistema deve ser preciso de modo a se poder controlar o volume de concreto lançado. Deve-se manter um sistema periódico de manutenção deste equipamento.

3.3.3. Cuidados na movimentação A movimentação inadequada da caçamba pode trazer sérios problemas de acidentes, colocan-

, do em risco a vida dos operários.

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Quanto à estrutura de concreto, os danos podem ter origem com o impacto da caçamba sobre • a armadura, principalmente de paredes e pilares. Durante a concretagem, o impacto provoca o "desloca-mento" da armadura e do concreto, formando um vazio ao redor do primeiro e eliminando sua aderência ao concreto.

A escolha adequada do operador do equipamento deve ser um fator fundamental para minimi-zar este problema.

3.4. Elevadores

3.4.1. Acesso aos elevadores t ipo plataforma O acesso à plataforma interna do elevador deve ser livre, sem obstáculos ou depressões, per-

mitindo fácil movimentação das "Giricas" ou carrinhos. O elevador deve ter sistema de trava que impeça a movimentação do carrinho ou "gírica" e

também um sistema de proteção lateral que impeça sua queda.

3.4.2. Carga e descarga em elevadores t ipo caçamba A caçamba deve receber diretamente, em uma só operação, a carga total para o transporte ver-

tical, basculando esta carga totalmente em silo metálico apropriado, no nível da concretagem.

3.4.3. Vibrações Duranie o transporte vertical o elevador não pode produzir vibrações ao concreto. A sua

ocorrência provoca segregação da mistura. O sistema de operação do equipamento e sua manutenção devem ser adequados às orien-

tações do fabricante. Em ocorrendo a segregação do concreto, deve-se proceder conforme o descrito no item 3.2.4.

3.5. Bomba estacionária

3.5.1. Cuidados com a tubulação

3.5.1.1. Lubrificação

imediatamente antes do início do bombeamento do concreto, a tubulação deve ser lubrificada com argamassa, por toda sua extensão.

Como orientação pode-se adotar um volume de 25 litros de argamassa para cada metro de tu-bo.

Deve-se prever um local adequado para coleta desta argamassa, impedindo que a mesma seja lançada em elementos estruturais.

3.5.1.2. Limpeza A limpeza da tubulação após cada jornada de trabalho é muito importante. Utiliza-se para este

serviço uma esfera de borracha, que percorre toda a extensão da tubulação por pressão de ar, retirando o material aderido em sua superfície.

A limpeza com água de trechos de tubos que são removidos durante o processo de concreta-gem. não deve ser efetuada sobre as formas de elementos estruturais, pois pode contaminar o concreto.

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3.5.1.3. Fixação Os trechos verticais da tubulação que acompanham a execução dos pavimeníos dos edifícios,

devem ser rigidamente fixadas, de modo a impedir deslocamentos ou queda. O peso próprio da tubulação e o empuxo devido ao deslocamento do concreto em seu interior,

devem ser adequadamente considerados. Quando possível, a tubulação vertical deve passar pelo interior das lajes dos pavimentes,

através de aberturas deixadas durante a concretagem.

3.5.1.4. Ação da temperatura Em função de elevados comprimentos da tubulação metálica e da ação do sol forte diretamen-

te sobre a mesma, observa-se um aumento significativo da temperatura do concreto. Este fato pode pro-vocar danos ao processo de concretagem, pois com o aumento da temperatura o concreto perde rapida-mente sua trabalhabilidade e diminui sua capacidade de escoamento pela tubulação, podendo provocar entupimento.

Este fato se agrava em concretagens onde o processo de bombeamento do concreto é vagaro-so.

Nestes casos, deve-se proteger adequadamente a tubulação contra a incidência dos raios sola-res, com sacos úmidos ou madeira.

3.5.2. Cuidados no bombeamento

3.5.2.1. Controle da trabalhabilidade

Deve-se dar rigorosa atenção ao controle do abatimento ("siump") estabelecido para o concreto a ser bombeado, pois variações significativas dificultam o processo de escoamento pela tubulação.

A medida do abatimento deve ser realizada no concreto de todos os caminhões betoneira. Esta determinação deve ser realizada imediatamente antes do concreto ser lançado na bomba.

3.5.2.2. Entupimento da tubulação Além dos cuidados com a lubrificação (item 3.5.1.1) e da ação da temperatura (item 3.5.1.4),

que podem provocar entupimento da tubulação da bomba, deve-se dar atenção aos seguintes fatores:

a - falta de homogeneidade da mistura; b - existência de pelotas de concreto endurecido, provenientes de má mistura ou iavagem da

cuba do caminhão; c - exsudação da água do concreto por falta de material fino na mistura. Quando se interrompe

o processo de bombeamento na tubulação vertical, a água migra pelo interior do concreto, retomando ao reservatório da bomba ("cocho"), o que provoca queda acentuada na trabalhabilidade do concreto.

3.5.3. Cuidados com o lançamento direto em elementos estruturais

3.5.3.1. Lajes O lançamento inadequado do concreto através de bomba, diretamento sobre painéis de laje,

pode provocar graves conseqüências à segurança dos operários e à qualidade da estrutura. No primeiro caso, o fato deve-se ao lançamento de grandes massas de concreto em pequenas

regiões da !aie. O aumento significativo dos esforços atuantes no escoramento e forma, quando não pre-

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vistos, pode provocar ruínas ou deformações excessivas durante o processo de concretagem. Esfe fato pode provocar acidenies graves colocando em risco a vida dos operários.

No segundo caso, tem-se também como origem o lançamento concentrado de grandes massas cie concreto, sendo necessário uma grande movimentação do mesmo até o seu posicionamento no iocal definitivo. Nestes casos, o processo se agrava com a utilização do vibrador de imersão como elemento de distribuição do concreto, o que proporciona grande segregação na mistura.

3.5.3.2. Paredes e piiares O concreto lançado diretamente da tubulação da bomba para o interior da forma pode ocasio-

nar deficiências na qualidade da estrutura. O concreto bombeado tem como características, alta plasticidade e velocidade de enchimento

de formas. Este fato indica que a forma sofrerá maiores esforços em curto espaço de tempo e deve, por-tanto, ser reforçada em relação à utilizada com concreto tradicional, pois podem ocorrer deformações não previstas, comprometendo a qualidade estabelecida.

O lançamento do concreto em paredes e pilares, com a utilização de bombas, deve obrigato-riamente manter a altura estabelecida para as sub-camadas de lançamento, a fim de permitir o adequado adensamento das mesmas.

O sistema de vedação das formas também deve ser mais adequado, evitando a fuga da nata entre os vãos dos painéis.

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CAPÍTULO II - LANÇAMENTO

1 - OBJETIVO

2 - MEIOS DE LANÇAMENTO

2.1 - "Bica" 2.1.1 - T IDOS

2.1.1.1. Macieira 2.1.1.2. Metálica

2.2 - Funil 2.2.1 - Tipos 2.2.1.1. Metálico 2.2.1.2. PVC

2.3 Anteparo

3 - PLANO DE CONCRETAGEM

3.1 - Altura da camada e sub-camada

3.2 - Altura de queda livre

3.3 - Junta de concretagem 3.3.1 - Localização 3.3.2 - Tratamento de superfície 3.3.2.1. Horizontal 3.3.2.2. inclinada 3.3.2.3. Vertical 3.3.2.4. Aplicação de adesivo epoxí

3.4 - Montagem da armadura 3.4.1 -Amarração 3.4.2 - Espaçador de armadura 3.4.3 -Cobrimento da armadura 3.4.3.1. "Pastilhas" 3.4.3.2. Posicionamento da pastilha

3.5 - Frentes de trabalho 3.5.1 - Laje 3.5.2 - Parede

3.6 - Cuidados no lançamento do concreto em elementos estruturais 3.6.1 - Laje 3.6.2- Parede 3.6.3- Pilar

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r QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 7

v. J V J

1. OBJETIVO

Após o transporte, uma outra etapa importante é a de conduzir o concreto para o interior da fôrma de modo a manter suas características originais.

A escolha do processo inadequado pode provocar também conseqüências danosas à qualidade da estrutura, quer seja no aspecto da resistência como também no estético.

Como princípio básico, o processo adequado de lançamento é aquele que permite posicionar o concreto no local mais próximo de sua posição final, sem que o mesmo sofra processo de segregação ou perda significativa de argamassa ou pasta de sua constituição.

2. MEIOS DE LANÇAMENTO

2.1. "Bicas"

São equipamentos que auxiliam o processo de lançamento do concreto, utilizados principal-mente onde há desnível no terreno entre o local de produção e o de aplicação.

Têm a característica de segregar o concreto. Portanto, deve-se utilizar com cautela e também efetuar um acréscimo no teor de argamassa do concreto.

2.1.1. Tipos

2.1.1. Madeira As bicas podem ser confeccionadas basicamente de quatro modos:

a - em madeira bruta; b - em madeira aparelhada; c - em chapa de madeira compensada; d - em madeira revestida com chapa de alumínio

O primeiro modo apresenta o inconveniente de reter material em sua superfície e dificultar o escoamento.

O segundo modo apresenta menor dificuldade no escoamento do material, mas ainda retem em sua superfície formando crostas de concreto endurecido.

O terceiro modo apresenta bons resultados quando a chapa de madeira compensada é do tipo plastificada. Após certo tempo de uso é necessária a sua substituição pois, a película de revestimento é retirada pela abrasão que o concreto proporciona em sua superfície.

O quarto processo é o mais indicado, pois a superfície revestida por chapa de alumínio (pode ser telha de alumínio esticada), impede a aderência do material, facilita o escoamento e tem longa durabi-lidade.

2.1.1.2. Metálica Apesar de ter aspectos favoráveis como pouca aderência e facilidade de escoamento do mate-

rial, este processo tem um grande inconveniente que é o o seu peso, sendo necessário vários operários para sua locomoção e transporte, além do custo ser bem mais elevado.

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2.2. Funil Este equipamento tem a função de introduzir e conduzir o concreto no interior da fôrma, de

modo a evitar segregação do material. É apropriado para lançamento de concreto em pilares, paredes e fundações. Em pilares esbeltos em concreto aparente, deve ser um equipamento de uso obrigatório.

2.2.1. Tipos

2.2.1.1. Metálico Além do alto custo este equipamento tem o inconveniente do peso excessivo, o que dificulta

sua movimentação na obra.

2.2.1.2. PVC Este equipamento é mais versátil em função do peso e também de sua execução. Tem baixo

custo, em relação ao primeiro, o que permite manter vários equipamentos na obra, adequando-os em função do diâmetro e comprimento do elemento estrutural a ser concretado.

Na extremidade por onde se introduz o concreto, deve ser previsto um sistema coletor de maio-res dimensões, para conduzir o concreto no interior do funii.

2.3. Anteparos São segmentos de madeira posicionados no topo de lances de paredes a serem concretados,

mantendo uma inciinição que permita ao concreto escoar na posição vertical para o interior da fôrma. Este processo deve impedir, durante o lançamento, o contato ou impacto do concreto sobre a fôrma.

A colocação de anteparos é indicada quando o lançamento do concreto é realizado diretamente do carrinho de mão ou "girica" e da tubulação flexível da bomba.

3. PLANO DE CONCRETAGEM

3.1. Altura de camada e sub-camadas Entende-se por altura de camada, à correspondente ao lance completo que se deseja executar. As sub-camadas correspondem à altura estabelecida para que se possa realizar adequadamen-

te a vibração do concreto. A altura de camada é função do planejamento executivo da obra ficando em geral em torno de

2 (dois) metros de altura. Para as sub-camadas esta altura corresponde entre 40 e 50 centímetros e não deve ser ultra-

passado em hipótese alguma. Neste caso, o plano de concretagem deve ser adequadamente estudado e planejado.

3.2. Altura de queda livre A limitação que se impõe para a queda livre do concreto é de ser no máximo de 2 (dois) metros

de altura. Esta limitação tem a finalidade de evitar a segregação do concreto quando o mesmo é lançado no interior da fôrma, sem ter contato ou choque com a armadura.

Deve ser subentendido que o concreto pode ser conduzido por um funil ou calha de compri-mentos variáveis e posteriormente ter sua queda livre. A altura considerada neste caso é somente a do fi-nal do processo, ou seja, a de queda livre.

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- — N

QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL

3.3. Juntas de concretagem

3.3.1. Localização A localização de uma junta depende de dois fatores fundamentais: um de ordem estética e ou-

tro de ordem técnica. No primeiro caso, a solução vem da área de arquitetura. No segundo caso, a solução deve ser tomada em conjunto com os profissionais da área de pro-

jeto, construção e especialista em concreto. Em geral, pode-se adotar uma regra que diz: nunca se deve fazer uma junta nos locais em que

as tensões tangenciais são elevadas. Como orientação, indicam-se os seguintes locais para execução de juntas:

a - pilares: alguns centímetros abaixo do topo, antes da junção com a viga; b - vigas: no meio do vão ou no terço médio; c - lajes armadas em uma só direção e de pequeno vão: localizadas no meio e na direção nor-

mal ao vão. Se localizadas na direção do vão, devem posicionar-se no terço médio da laje; d - lajes armadas nas duas direções: dispor a junta no terço médio (para ambos os vãos); e - junta entre laje e a viga: é necessário garantir uma boa ligação e se necessário, utilizar-se

de armaduras adicionais para absorverem as tensões de corte.

3.3.2. Tratamento de superfície A preparação prévia do local onde se vai colocar o concreto para prosseguimento da concreta-

gem depende essencialmente do tipo da obra. Contudo, existem quatro recomendações de carater geral, que devem ser consideradas: a - evitar a contaminação com substâncias estranhas; b - a superfície de contato a qual se vai concretar não deve absorver água do concreto e por is-

so deve estar saturada; c - não deve existir água livre na superfície, sendo necessário iimpá-la de modo a fazer desa-

parecer todas as poças e locais onde se acumula; d - o concreto deve ser dosado de modo a ter um perfeito contato entre as duas partes (concre-

to endurecido e o fresco). Sendo a superfície do concreto endurecido bastante rugosa. o teor de argamas-sa do concreto deve ser superior ao do aplicado em superfície lisa.

3.3.2.1. Horizontal O tratamento de superfícies horizontais de juntas de concreto consiste em:

a - picotamento da superfície em processo manual, com auxílio de ponteira de aço e marreta de mão, retirando uma película de argamassa de 3 a 5 milímetros de espessura, deixando a superfície do agregado graúdo exposta (2 a 3 milímetros);

b - limpar a superfície com jatos de água sob pressão; c - proceder conforme seqüência descrita no item 3.3.2 de "a" até "d"; d - caso a junta deva ser estanque, deve-se iançar uma camada de argamassa de 2 a 3 centí-

metros de espessura e espalhada por toda a seção da peça, com traço igual à do concreto utilizado, ime-diatamente antes de se lançar o concreto fresco.

ECA 0 5 0 0 7

A

V .

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3.3.2.2. Inciinada

As juntas inclinadas (geralmente a 45°), devem seguir o seguinte tratamento:

a - picotamento da superfície conforme descrito no item 3.3.2.1, "a";

b - quebrar com auxílio da ponteira de aço e marreta de mão uma camada de 5 centímetros de largura, localizada na extremidade inferior da junta (camada porosa), dando à mesa um alinhamento regu-lar;

c - proceder conforme item 3.3.2.1, de "b" até "d".

3.3.2.3. Vertical As juntas verticais são geralmente obtidas com auxílio de anteparos de madeira. O tratamento da superfície deve seguir a seqüência descrita no item 3.3.2.1, de "a" até "c". Em juntas estanques verticais, devido à impossibilidade de se aplicar a argamassa, deve-se uti-

lizar um adesivo estrutural e apertar o concreto fresco fortemente contra sua superfície.

3.3.2.4. Aplicação de adesivo epoxi A aplicação de adesivos em superfície de juntas de concretagem deve obedecer a seguinte

seqüência:

a - picotamento e limpeza conforme item 3.3.2.1, "a" e "b"; b - deixar a superfície secar completamente; c - misturar os dois componentes do adesivo de modo eficiente, tomando o cuidado de evitar a

inclusão de muitas bolhas de ar; d - aplicar o produto com auxílio de pistola sob pressão ou manualmente com o uso de trincha

ou pincel, apertando fortemente contra a superfície do concreto; e - imediatamente após a aplicação do adesivo, lançar o concreto fresco: f - o tempo de vida útil para aplicação do adesivo é estimado em 30 minutos para temperatura

em torno de 25° C. Em função deste tempo é necessário fazer-se uma programação adequada e aplicar em pequenos trechos, de modo a evitar endurecimento precoce. É possível aumentar um pouco o tempo de aplicação do adesivo, armazenando sua embalagem antes do uso em recipiente de isopor contendo gelo.

3.4. Montagem da armadura As barras de aço que constituem a armadura, devem ser rigorosamente posicionadas nos locais

indicados no projeto. A liberação para concretagem dos elementos estruturais deve ser dada pelo engenheiro da

obra ou responsável pelo controle de qualidade ou mestre de obras.

3.4.1. Amarração As barras de aço devem ser firmemente amarradas com arame recozido, com espaçamento

máximo entre os nós de 50 cm.

3.4.2. Espaçador de armadura

Para garantir o espaçamento entre as malhas que compõem a armadura de lajes devem ser utilizadas peças metálicas denominadas vulgarmente de "caranguejos''. Sob as duas "pernas" destas pe-ças metálicas devem ser posicionadas "pastilhas" de argamassa de modo a evitar o contato com a fôrma.

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c ECA 0 5 / 0 0 7

Para uso em paredes devem ser utilizadas peças com formato de "U", onde cada "perna" da peça é fixa em um dos lados da armadura.

3.4.3. Cobrimento da armadura A garantia do cobrimento da armadura, que irá proporcionar proteção contra a corrosão e a du-

rabilidade das barras de aço, é obtida através do correto posicionamento das "pastilhas". A espessura de "pastilha" deve ser obrigatoriamente igual ao cobrimento da armadura especifi-

cado no projeto, para cada elemento que compõe a estrutura.

3.4.3.1. "Pasti lhas" Dois são os tipos de pastilhas usualmente empregados nas obras:

a - pastilhas plásticas: são encontradas no mercado para várias bitolas de aço e várias opções de cobrimento. São de fácil manuseio mas têm a desvantagem de preço e baixa aderência ao concreto. No que diz respeito à fissuração, pode-se dizer que é baixa a ligação da interface concreto/plástico devido à retração hidráulica do concreto e aos diferentes coeficientes de dilatação térmica dos dois materiais;

b - pastilhas de argamassa: são as mais baratas e as de maior emprego. Podem ser facilmente obtidas em obras com auxílio de fôrmas de madeira, de isopor (caixas de ovos), de plástico (fôrma para fazer gelo), metálica, etc.

Como se trata de um material que deve proteger a armadura, garantindo um cobrimento míni-mo a esta, a argamassa para sua confecção deve ser comparável em qualidade (resistência, permeabili-dade, higroscopicidade e dilatação térmica) ao concreto da obra. Tem-se conseguido pastilhas de arga-massa de boa qualidade, utilizando-se, o mesmo traço do concreto, simpiesmente retirando o agregado graúdo e parte da água de amassamento.

Além do material de confecção, é essencial garantir um adensamento mecânico ou manual efi-ciente e equivalente ao que está sendo destinado ao concreto da obra. A qualidade final da pastilha deve ser obtida através de cura úmida prolongada (mínimo de 7 dias) e adequada, à sombra.

3.4.3.2. Posicionamento da pastilha

O loca! adequado para a fixação da pastilha é no cruzamento das barras de aço. A fixação do arame da pastilha deve ser realizada em sentido cruzado e fortemente amarrada,

evitando o delocamento durante a concretagem.

3.5. Frentes de trabalho Para estabelecer a quantidade de frentes de trabalho é necessário levar em conta a influência

do tempo de pega do concreto (fase em que não aceita mais a vibração) e a capacidade de produção, lan-çamento e adensamento da equipe instalada na obra.

3.5.1. Laie As frentes de trabalho geralmente devem ser posicionadas nas extremidades opostas à locali-

zação da escada de serviço ou elevador de carga. Quando a localização da escada ou elevador de serviço está em uma das extremidades da laje,

pode-se adotar somente uma frente de serviço.

y

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3.5.2. Paredes Para execução de paredes contínuas formando retánguios (paredes de reservatórios de águaj.

deve-se estabelecer duas equipes de trabalho, com origem em um mesmo ponto, mas com frentes de ser-viço em sentidos opostos.

3.6. Cuidados no lançamento do concreto em elementos estruturais

3.6.1. Laje

a - evitar o transporte do concreto e a movimentação dos operários diretamente sobre a arma-dura. Utilizar plataformas móveis;

b - não lançar grandes volumes de concreto em um só local, dificultando sua distribuição; c - não limpar a tubulação da bomba sobre a laje a fim de evitar contaminação do concreto; d - proteger a superfície do concreto contra sol forte (iniciar a concretagem em período mais

íresco do dia) e da chuva (prever lonas plásticas)

3.6.2. Parede a - lançar o concreto no interior da fôrma com auxílio de anteparos para centralizar a queda da

massa; b - a altura das sub-camadas obrigatoriamente não devem ultrapassar a 40 ou 50 cm. a fim de

permitir o adensamento do concreto: c - para longos trechos de paredes (> 20 metros), não se deve lançar o concreto em uma sub-

camada por toda a extensão da mesma, pois ao se iançar a sub-camada superior esta já pode estar em adiantado processo de endurecimento e não permitir uma perfeita união entre as partes. Neste caso. o avanço das frentes de concretagem no sentido horizontal aeve ser por segmentos menores e soorepondo as sub-camadas.

3.6.3. Pilar

a - não sendo o concreto do tipo argamassado (bombeado), deve-se lançar uma camada de aproximadamente 3 cm de espessura de argamassa no "pé do pilar" (convenientemente distribuída em to-da a seção) antes do início do lançamento. O traço da argamassa deve ser igual ao ao traço do concreto em uso, retirando-se parte da água de mistura;

b - lançar o concreto no interior da fôrma com auxílio de funil; c - segu i r obrigatoriamente a altura definida para a sub-camada (40 a 50cm), para permitir a vi-

bração do concreto. A primeira sub-camada lançada no "pé do piiar" deve ter menor altura ( ^ 30cm), a fim de permitir um perfeito entrelaçamento da camada de argamassa e do concreto.

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QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL V

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V

CAPÍTULO ílí - ADENSAMENTO

1 - INTRODUÇÃO

2 - TIPOS USUAIS DE VIBRADORES

2.1 - Vibrador de imersão 2.1.1 - Diâmetros e aplicações

2.2 - Vibradores de fôrma

2.3 - Régua vibratória

3 - EMPREGO DOS DIFERENTES TIPOS DE VIBRADORES

4 - A TÉCNICA DE ADENSAR O CONCRETO COM O USO DE VIBRADOR DE IMERSÃO

4.1 - A introdução e retirada do vibrador

4.2 - Tempo de vibração 4.3 - Camada de adensamento 4.4 - Distância entre pontos de vibração 4.5 - Vibração da armadura

5 - O S CUIDADOS PARA ADENSAR EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS

5.1 - Lajes 5.2 - Paredes

5.3 - Pilares

1. INTRODUÇÃO

O adensamento consiste basicamente na retirada do ar retido no interior ao concreto em esta-do fresco, com o objetivo de que a mistura seja a mais compacta possível.

A baixa qualidade no processo de adensamento do concreto traz como conseqüências a dimi-nuição da resistência mecânica, aumento da permeabilidade e porosiaade. falhas de concretagem e falta de homogeneidade da estrutura.

A qualidade do adensamento está fundamentalmente ligada à capacidade dos operários encar-regados e às condicões de acesso dos equipamentos, que são fatores que devem ser cuidadosamente es-colhidos e planejados oara cada tipo de obra.

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QUALÍDADE D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 7

2. TIPOS USUAIS DE VIBRADORES

Dentre os vários tipos de vibradores escolhemos os que são usuais em processos construtivos de edifícios verticais.

2.1. Vibrador de imersão Este tipo de equipamento tem como princípio básico a introdução de um elemento metálico vi-

brante no interior da mistura do concreto. Como a vibração atua em alta freqüência, proporciona o deslo-camento dos materiais mais pesados (cimento e agregados) e pela diferença de massas permite a saída do ar para as regiões superiores da mistura de concreto.

2.1.1. Diâmetros e aplicações Os vibradores de imersão são fabricados em vários diâmetros, para atender a aplicações em di-

ferentes tipos de obras. Alguns tipos estão apresentados na tabela I.

2.2. Vibradores de fôrma Os vibradores são fixados nas fôrmas que transmitem as vibrações ao concreto. O espaçamen-

to entre vibradores depende do formato da peça e da espessura a vibrar. O seu espaçamento horizontal é de aproximadamente 2,0 metros, devendo estar 30 a 40 cm

abaixo da superfície do concreto a vibrar. Este tipo de vibrador é conveniente para peças com seções del-gadas ou regiões próximas às superfícies das fôrmas com grande densidade de armadura que são difíceis de vibrar por outro modo.

Este processo exige fôrmas resistentes, geralmente metálicas e. quando forem oe madeira, tem de se usar parafusos em vez de pregos. As fôrmas devem ser estanques pois grande parte do trabalho realizado se destina a vibrá-las.

A freqüência está geralmente compreendida entre 3000 e 6000 V . P M O seu emprego é dirigido a peças pré-moldadas. com seções deigadas onde não cabe o vibra-

dor interno. O concreto aeve ser colocado em camaaas com altura reduzida (8 a 10cm) pois o ar não pode ser expelido através de granaes espessuras.

2.3. Régua vibraióris Consiste em vibrar o concreto em camadas sucessivas por meio de uma placa de aço ou uma

viga (régua) vibrante colocada na sua superfície, com vibradores apropriados. A espessura do concreto submetido à vibração depende da potência dos vibradores, variando de 10 a 25cm.

Este processo pode ser utilizado com régua vibratória simples ou dupla (duas réguas paralelas) e o comprimento das mesmas é de 3 metros para a simples e até 6 metros para a dupla. A freqüência está compreendida entre 3000 a 3450 V.P.M.

O excesso de vibração pode trazer à superfície grande quantidade de elementos finos da mistu-ra do concreto, prejudicando sua qualidade.

Este processo é indicado especialmente para concretagem de grandes áreas e lajes delgadas com baixa densidade de armadura.

A aplicacão no projeto estruturai de faixas livres em lajes de pavimentos. sem a existência de arranques de piiares, facilita a adoção e aplicação da régua vibratória.

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Tabela 1 - Vibradores de imersão e locais de aplicação

Diâmetro do tubo metálico (mm)

Freqüência usual (V.P.M.)*

Comprimento do tubo metálico (mm)

Distância aproxima-da entre penetra-ções (mm)

Aplicação

25 12.000 340 200

Concreto plástico e fluído em peças esbeltas e locais de difícil aces-so. Pode ser usado para suplementar vibradores maiores, especial-mente em obras protendidas onde cabos e dutos causam forle con-centração de armadura. Também usado para adensar corpos de pro-va de ensaio em laboratório.

35 12.000 380 400 Concreto plástico em paredes esbeltas, colunas, vigas, estacas pré-moldadas e ao longo de juntas de concentragem em lajes. Pode ser usado para suplementar vibradores maiores em áreas de difícil aces-so.

45 12.000 440 500 Concreto medianamente plástico (abatimento menor que 70 mm) em construção de um modo geral, tais como paredes, colunas, vigas, es-tacas protendidas e placas pesadas.

60 11.000 490 600 idem

* V.P.M. = vibrações por minuto.

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3. EMPREGO DOS DIFERENTES TIPOS DE VIBRADORES

A tabela 2 resume os tipos de vibradores e os locais indicados para sua aplicação.

Tabela 2 - Aplicação dos tipos de vibradores

Elemento estrutural Tipo de vibrador

Laje Delgada (25 cm) - régua vibratória

Espessa - imersão

Piiar - imersão - (de fôrma)

Parede - imersão - (de fôrma)

Viga - de imersão - (de fôrma)

Laje inclinada - régua vibratória

4. A TÉCNICA DE ADENSAR O CONCRETO COM O USO DE VIBRADOR DE IMERSÃO

4.1. A introdução e retirada do vibrador O tubo metálico ou agulha vibrante deve ser introduzida no concreto na posição vertical ou le-

vemente inclinada (ângulo menor que 459). . A velocidade de introdução para os concretos plásticos deve ser aquela em que o vibrador pe-

netre livremente, somente com a ação do seu peso próprio. Para misturas mais secas é necessário a aju-da do operário encarregado.

A retirada do vibrador deve ser realizada de modo lento, a fim de permitir que o local onde es-tava posicionado se feche naturalmente. Caso o orifício não se feche, é necessário verificar se a con-sistência ao concreto está adeouada a este tipo de equipamento ou se o mesmo já está em avançado es-tado de endurecimento e não aceita mais o processo de vibração.

4.2. Tempo de vibração O tempo necessário para a completa vibração é função da plasticidade ou consistência do con-

creto e portanto bastante variável. Devido às dificuldades no controle de tempo de vibração, sugere-se algumas recomendações

práticas de caráter visual, a fim de se substituir esta medida, mas também obter um concreto compacto e com condições de ser fiscalizado.

As recomendações baseiam-se em:

introduzir no concreto somente 3/4 do comprimento da agulha vibrante (ver tabela do item 2.1.1);

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- esperar que as bolhas de ar que saem do interior do concreto diminuam de intensidade: - esperar que a superfície do concreto ao redor da agulha vibrante fique brilhante ("espelhada"); - após estas ocorrências, começar o processo de retirada do vibrador do interior do concreto

fresco, de modo lento, permitindo que o orifício feche completamente.

4.3. Camada de adensamento A altura de cada camada de adensamento está diretamente ligada ao tamanho da agulha vi-

brante, devendo estar compreendida entre 1 e 3/4 vezes o seu comprimento que é variável em função do diâmetro do vibrador (ver tabela do item 2.1.1).

Em geral, admite-se como camada de adensamento uma altura entre 0,4 a 0,5 metro. Esta proporciona a execução de painéis de 2,0 metros de altura em quatro ou cinco camadas de adensamento (denominadas de sub-camadas).

4.4. Distância entre pontos de vibração A ação do vibrador ocorre de forma radial em torno da agulha vibrante. A distância entre pontos

de vibração é estabelecida em função do chamado raio de ação do vibrador. Em geral, adota-se para cada tipo de vibrador a distância correspondente a duas vezes o raio

de ação. A tabela do item 2.1.1 resume os valores em função do diâmetro do equipamento.

4.5. Vibração da armadura Um fato importante que deve ser seguido é o de não permitir que o vibrador encoste na arma-

dura durante o processo de adensamento do concreto. A desobediência a este procedimento provoca o descolamento entre as barras de aço e o con-

creto que está em fase de endurecimento, prejudicando a aderência entre os dois materiais.

5. OS CUIDADOS PARA ADENSAR EM ELEMENTOS ESTRUTURAIS

Cada tipo de elemento estrutural, com suas características próprias, exige aigumas regras es-pecíficas quanto ao adensamento do concreto.

A seguir apresentamos algumas exigências básicas:

5.1. Lajes

5.1.1.0 uso de vibradorres de imersão para desmonte de grandes massas de concreto iançado em um mesmo local, deve ser obrigatoriamente evitado a fim de evitar segregação. Este fato é usual quando se usa concreto bombeado, mas deve ser evitado;

5.1.2. Atenção especial deve ser dada ao cabo flexível do vibrador, que por descuido do opera-dor, pode ser introduzido na massa, provocando segregação do concreto e dificuldades de operação:

5.1.3. O motor do vibrador não deve ficar em contato com o concreto, podendo provocar sérios danos ao aparelho e aos operários. Deve ser confeccionada pequena mesa de madeira para apoio ao apa-relho.

5.2. Paredes 106

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5.2.1. O vibrador não deve ser introduzido próximo à fôrma, para evitar segregação do material e aparecimento de boinas ae ar na superfície do concreto;

5.2.2.0 sistema utilizado para vedação das fôrmas deve ser estanque e permanecer estável durante todo o processo de adensamento do concreto. As possíveis falhas de vedação podem ser corrigi-das durante o processo de adensamento, utilizando-se de filetes de madeira, sacos de papel, estopa, etc.;

5.2.3. Em peças de grande altura, onde há necessidade de abertura de janelas para adensa-mento do concreto, deve-se tomar o cuidado em avaliar corretamente as dimensões da abertura. Esta de-ve permitir a introdução do vibrador na posição vertical; um sistema de iluminação adequado e também fácil acesso visual ao operário encarregado.

5.3. Pilares

5.3.1. Em casos particulares de pilares de pequenas dimensões e de considerável densidade de armadura, é muito difícil a introdução do vibrador sem atingir a armadura ou a fôrma. Neste caso, pode-se utilizar um sarrafo de madeira preso ao cabo do vibrador, que tem a finalidade de servir como guia para o mesmo:

5.3.2. Para pilares de grande altura (maior que 2,5 metros) e pequenas seções, a abertura de janelas para permitir o adensamento não tem sido satisfatório, pois impede o acesso da iluminação e o contato visual do operário encarregado. Para sanar este problema, deve-se deixar uma das laterais do pilar sem o posicionamento da fôrma (região acima de 2,0 metros), permitindo o adensamento da região infe-rior e coiocar a lateral solta somente quando o concreto estiver na sua proximidade.

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CAPÍTULO ÍV - CURA

1 - INTRODUÇÃO

2 - T I P O S DE CURA

2.1 - Cura úmida 2.1.1 - Lâmina de água 2 .1 .2 - Camada de areia saturada 2 .1 .3 - Camada de pó de madeira (serragem) 2 .1 .4 - Sacos com material (areia, serragem, palha de arroz) úmidos 2.1.5 - Sacos de pano úmidos

2.2 - Película de cura

3 - INÍCIO DO PROCESSO DE CURA

3.1 - Cura úmida

3.2 - Película de cura

4 - PERÍODO MÍNIMO DE CURA

5 - APLICACÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE CURA.

1. INTRODUÇÃO

A cura tem como objetivo manter a água de mistura do concreto no seu interior, aié a completa hidratação do cimento.

O não atendimento desta condição acarreta diminuição da resistência finai do concreto e pos-sibilidade de aparecimento de fissuras na estrutura.

O rigor na realização do processo ae cura está diretamente ligado ao clima regional, devendo ser bastante cuidadoso em climas quente, seco e com vento.

2. TIPOS DE CURA

2.1. Cura úmida

Este processo de cura tem por objetivo umeaecer a superfície do concreto, a fim de evitar a

saída da água do seu interior. A água utilizada para este processo deve ser a do abastecimento público.

Dos vários processos existentes destacam-se.

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2.1.1. Lâmina de água Este processo consiste em aplicar e represar uma lâmina de água de 3 a 5 cm sobre a superfí-

cie do concreto. Em função da evaporação esta quantidade de água represada, em geral, é suficiente para atender o período de cura estabelecido.

Para o represamento da água deve-se estudar para cada caso, um processo adequado que evi-te vazamentos e seja montado antes ou em conjunto com a execução da peça.

2.1.2. Camada de areia saturada Consiste em aplicar sobre a superfície do concreto uma camada de 2 a 3 cm de areia saturada

com água. Esta camada tem que ser umedecida regularmente. Em regiões onde há grande incidência de ventos fortes, este processo deve ser adequado a fim

de evitar que o material seja retirado do local, como também prejudicar áreas vizinhas. Este processo apresenta uma vantagem suplementar que é uma melhor proteção térmica, sen-

do esta característica benéfica quanto à fissuração do concreto.

2.1.3. Camada de pó de madeira (serragem) Este processo tem o mesmo princípio daquele que usa uma camada de areia, devendo perma-

necer constantemente úmido. A observação no processo anterior quanto à ação de ventos, também deve ser considerado

neste caso.

2.1.4. Sacos com material úmido (areia, serragem, casca de arroz, etc.) A fim de diminuir o trabalho de aplicação e retirada de camadas de materiais como areia, ser-

ragem, casca de arroz e outros, utilizados no processo de cura, pode-se acondicioná-ios em sacos ae pano (embalagem de feijão, arroz ou de farinha).

A quantidade de material em cada saco deve ser a suficiente para apresentar uma espessura aproximada de 2 cm. As extremidades dos sacos devem ser costuradas.

Os sacos podem ser unidos pelas extremidades a fim de confeccionar peças maiores, forman-do mantas de dimensões convenientes para cada tipo de obra e diminuindo o trabalho oara sua aplicação e retirada. As mantas devem ser regularmente umedecidas.

Para aplicação em superfícies verticais, estas mantas devem ter costuras adicionais, formando malhas quadradas de dimensões aproximadas de 10 X 10 cm (ou outras, conforme a conveniência), a fim de evitar que todo o material se desloque para a região inferior da sacaria. Neste caso, deve-se dar pre-ferência para os materiais de enchimento que seiam mais leves (serragem, casca de arroz, etc.)

2.1.5. Sacos de pano úmidos Este processo é aplicado sobre a superfície do concreto e deve ser constantemente umeaecido. Apresenta inconvenientes de ser deslocado pela ação do vento e pela movimentação de equi-

pamentos e operários. A secagem dos sacos é bastante rápida em algumas regiões, provocando a mesma situação na superfície do concreto.

É um processo com aplicação restrita e deve ser constantemente acompanhado, principalmen-te nos período de feriados e fina! de semana, nos quais deve-se deixar operários encarregados do seu umedecimento.

2.2. Película de cura Este processo tem por objetivo evitar a saída da água do interior do concreto com a aplicação

de uma película impermeabiiizanie sobre a sua superfície.

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QUAUDÂDE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL ECA 0 5 / 0 0 7

Esta película geralmente produzida com resinas especiais ou parafinas, permanece aderida à superfície do concreto por um período aproximado de 30 dias. Em casos de aplicação de revestimentos (argamassas, azulejos, etc.) sobre a superfície do concreto, deve se proceder antes uma limpeza adequa-da da mesma, a fim de permitir uma perfeita aderência.

Os produtos formadores de película, podem ser aplicados através de pulverizadores ou rolo de pintura.

A concentração do produto fornecido pelo fabricante, nunca deve ser modificada na obra. O produto aplicado na superfície, apresenta uma tonalidade de cor branca, a qual permite con-

trolar adequadamente o local de aplicação. O número de demãos deve ser indicado pelo fabricante do produto.

3. INICIO DO PROCESSO DE CURA

Como forma prática de se avaliar o início do processo de cura, pode-se seguir as seguintes re-gras:

3.1. Para cura úmida Pressionar com os dedos da mão a superfície do concreto. Se a mesma não apresentar mar-

cas, deve-se proceder o início da cura. As superfícies verticais podem sofrer processo de cura úmida até a retirada das fôrmas laterais, através do lançamento contínuo de água em toda extensão da superfície su-perior (topo).

3.2. Aplicação de película Para superfícies horizontais, verificar se a mesma não apresenta água livre (proveniente da ex-

sudação da mistura). Este fato indica a possibilidade de aplicação do produto com o uso de pulverizado-res Para a aplicação com rolo de pintura este prazo deve ser mais prolongado e ser avaliado praticamen-te.

Para superfícies verticais este processo só pode ter início após a retirada das fôrmas.

4. PERÍODO MÍNIMO DE CURA

Em função do tipo de cimento utilizado, deve-se seguir o tempo mínimo de cura estabelecido, mas também, quando possível prolongar a cura até o tempo considerado ideal.

Tabela 3 - Períodos de cura

, v t^ -Tipo de cimento Tempo mínimo de cura Tempo ideai

portland comum 7 dias 14 dias

alto forno 14 dias 30 dias pozolãnico

Deve-se observar que estes períodos são considerados de modo contínuo e sem interrupções.

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5. APLICAÇÃO DOS DIVERSOS TIPOS DE CURA

Com o objetivo de orientar o processo de cura em função do elemento estrutural, apresenta-se na tabela, as condições mais usuais, em ordem de maior eficiência.

Tabela 4 - Processos de cura

Elemento estrutural Processo de cura indicado

Laje contínua - lâmina de água

Laje descontínua (com aberturas)

- sacos com material úmido - camada de areia úmida - camada de pó de madeira - película de cura

Parede - película de cura - sacos com material úmido - sacos de pano úmidos

Pilar - Película de cura - sacos com material úmido - sacos de "pano úmidos

Viga - película de cura - sacos com matéria úmido - sacos de pano úmidos