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D1TEC QUALIDADE DAS ESTRUTURAS. .DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL -DOSAGEM e CONTROLE TECNOLÓGICO - Volum* I 9 versão nov, 88

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QUALIDADE DAS ESTRUTURAS. .DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL

- D O S A G E M e CONTROLE TECNOLÓGICO -

V o l u m *

I9 versão nov, 8 8

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QUALIDADE dos ESTRUTURAS d» CONCRETO ARMADO ) 3 * — > PíSfll

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PRINCÍPIOS

"QUALIDADE É ADEQUAÇÃO AO USO"

Essa definição clássica de qualidade foi explicitada por J.M. Duran, reconhecido pesquisador americano, na década de 50. Du ran e Deming, outro americano, são considerados os mais impor tantes formuladores dos conceitos e metodologias de controle e garantia da qualidade dos tempos modernos. Suas teorias foram desenvolvidas essencialmente para a indústria mecânica e ele trõnica de produtos seriados.

Na indústria de construção civil "adequação ao uso" pode ser entendida como:

. ter resistência estrutural adequada ser funcional possuir as condições ideais de habitabilidade ter vida útil elevada (ser durável) possuir baixo custo de operação e manutenção ter o preço, acessível

O processo de produção na construção de edificaçlos pode ser decomposto em quatro grandes etapas: a de PLANEJAMENTO; a de PROJETO; a de FABRICAÇÃO DE MATERIAIS E COMPONENTES fora do canteiro de obras e a de EXECUÇÃO propriamente dita. Após ter minada a obra segue-se a etapa de USO, onde -estão envolvidas as atividades de OPERAÇÃO e MANUTENÇÃO (vide Figura 1).

As quatro primeiras etapas tem duração máxima da ordem de 2 anos enquanto a etapa final de uso é de longa duração, pelo me nos mais de '30 anos.

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QUALIDADE dat ESTRUTURAS d» CONCRETO ARMADO II ; ] PÓQ. 2 1

O nível de SATISFAÇÃO DO USUÃRIO e de desempenho do edifício depende em muito da qualidade das quatro primeiras etapas, em especial das etapas de PLANEJAMENTO e PROJETO. 0 desempenho a_l cangado inicialmente ao final da construção, s5 i mantido quan do assegurada uma operação e manutenção adequadas do edifício durante o uso.

Toda atividade humana na qual, a partir de certas matérias pri mas e através de certo processo, se obtenha um produto final, é suscetível de ser controlada. Dessa forma cabe falar de um SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE de todas as etapas da constru ção, desde o planejamento, passando pelo projeto, pela fabrica ção de materiais e componentes,•pela execução e até mesmo pela etapa de uso dos produtos gerados. Não só os PRODUTOS, mas tam bém os PROCESSOS e os SERVIÇOS são passíveis de serem contro lados.

Um SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE envolve todas as ativida des relacionadas com a obtenção e uso do produto final devendo contemplar, no mínimo, os seguintes aspectos indicados na Figu ra 2.

« Na montagem de um SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE, três pon tos merecem atenção especial:

IO). Definição da QUALIDADE

A qualidade deve ser claramente definida em todos os seus aspectos utilizando-se parâmetros técnicos mensuráveis. A qualidade, em engenharia, deve ser objetiva e não sub jetiva. Deve ser dado preferênica a parâmetros e caracte rísticas quantitativas em substituição âs característjl cas qualitativas. A qualidade deve estar explicitada em procedimentos de projeto, de qualificação, de execução etc.

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QUALIDADE dos ESTRUTURAS d* CONCRETO ARMADO 3" t \ D Pdg.3

20). TREINAMENTO e motivação das EQUIPES

Na construção civil essa é tuna atividade permanente. Exi. ge a conscientização de todo o corpo técnico, sua motiva ção continua através da divulgação de resultados positi vos (ou negativos) e o treinamento das equipes operacio nais. Há necessidade da criação de novos cargos e quali_ ficação da mão-de-obra.

30). Gestão do SISTEMA

Há necessidade de domínio das técnicas gerenciais adequa das ã administração de um elevado conjunto de ativida des.

Em síntese TODOS são responsáveis pela QUALIDADE, há ne cessidade de motivá-los, treiná-los e gerir eficientemen te o SISTEMA, sem o que o resultado final não é totalmen te alcançado.

M A T E R I A I S E C O M P O N E N T E S

F i g u r a 1 - Etapas do processo d© produção e na c o n s t r u ç ã o c i v i l

uso

V

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do ESTRUTURAS d» CONCRETO ARMAD ECA 05/00 Peig. 4

FIGURA 2

O sistema de garantia da qualidade deve atuar sobre todos os aspectos que interferem na qualidade fitai

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QUALIDADE da» ESTRUTURAS da CONCRETO ARMADO D P o g . 5

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ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS

O SISTEMA DE GARANTIA DA QUALIDADE - SGQ proposto adota como referencial de qualidade uma documentação técnica que estatele ce os procedimentos, especificações e responsabilidades a S£ rem atendidos pelos vários intervenientes no processo de produ ção e uso dos edifícios tais como: projetistas, construtores, fabricantes de materiais e componentes, compradoreseusuários.

Nesta 1® versão foram abordados os aspectos relativos às eta pas de PROJETO, de MATERIAIS e COMPONENTES e de EXECUÇÃO.

O conteúdo dos documentos produzidos procuram resumir os aspe£ tos essenciais ã garantia da qualidade sem, contudo, almejarem a exaustão do tema. Admite-se que a maioria das regras de bem construir são conhecidas e de domínio dos engenheiros que vão manusear estes documentos. Os documentos são sintéticos e pro curam elucidar os aspectos polêmicos fornecendo claramente os critérios essenciais para a tomada de decisão. As justificati vas e explicações devem ser buscadas em documentos apropriados tais como: apostilas, livros, texto, comunicações técnicas de congressos, artigos de revistas especializadas e outros veícu los pertinentes.

Os documentos necessários ã implantação de um sistema SGQ diri_ gido ã Qualidade das Estruturas de Concreto Armado - ECA devem contemplar:

ECA 01 - Recomendações para o planejamento ECA 02 - Recomendações para o projeto ECA 03 - Qualificação de materiais e componentes ECA 04 - Recebimento e armazenamento de materiais 'e componen

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QUALIDADE do» ESTRUTURAS d CONCRETO ARMADO P .

ECA 05 - Procedimentos para execução ECA 06 - Procedimentos para operação ECA 07 - Procedimentos para manutenção

Os quatorze (14) documentos produzidos nesta 19 versão, ^ef£ rem-se apenas, quanto a objetivos e metodologia, aos aspectos inerentes às ECA 02, ECA 03, ECA 04 e ECA 05 a seguir comenta dos:

ECA 02 - Recomendações para execução e recebimento de projetos de estruturas de concreto armado

As recomendações para projeto visam ao estabelecimento de uma documentação básica, abrangendo as condições a serem exigidas dos diferentes componentes da estrutura, que possa ser utiliza da como um referencial técnico tanto pelos projetistas como pe_ los técnicos da ENCOL responsáveis pelo recebimento e acompa nhamento do projeto estrutural.

O conteúdo desses documentos está baseado preponderantemente nas normas nacionais e estrangeiras cabíveis , concentrando-se nos aspectos descritivos daquilo que se deseja da estrutura e nos parâmetros de referência para dimensionamento.

A necessidade dessas recomendações justifica-se pelas:

a). deficiências dos cadernos de encargos, especificações téc nicas e memoriais descritivos;

b) . inadequação e insuficiência da maioria dos detalhamentos dos projetos executivos elaborados pelos projetistas;

c) . vantagens e benefícios oferecidos pela organização e apre sentação racional dos aspectos relevantes do projeto exe cutivo das estruturas.

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QUALIDADE dos ESTRUTURAS da CONCRETO ARMADO ( ) Póg. 7 -J

Esses documentos devem ser utilizados no mínimo em dois momen tos do processo.

10). Antes de projetar a estrutura. Esses documentos devem ser incorporados às exigências de contrato de tal forma que o projetista direta ou indiretamente tenha acesso e conheci^ mento daquilo que deve projetar e apresentar, ou seja, o que será exigido e deve constar de seu projeto executivo.

20). Na avaliação e recebimento do projeto pronto. As equipes técnicas da ENCOL encarregadas da avaliação e recebimento dos projetos devem utilizar esses documentos como roteiro de referência da qualidade daquilo que está sendo submeti do a julgamento.

ECA 03 - Procedimento para qualificação dos materiais destina dos a concretos estruturais

Os procediemntos preparados para'esta 1? versão visam garantir a qualidade dos produtos empregados em estruturas de concreto armado através de uma explicitação clara daquilo que se exige deles.

Considerou-se útil estabelecer uma sistemática que possibilite o emprego de produtos em conformidade com a normalização exis tente, considerando-se:

a) . A atual inviabilidade econômica e temporal (prazo) de se realizar um controle tecnológico completo e que abranja os diferentes materiais e componentes empregados na ECA. Esse controle seria exercido por ocasião do recebimento em obra (ex.: cimento, aditivos) tendo em conta as exigêr. cias constantes" de especificações brasileiras.

b). A inexistência, até o momento, de un controle da qualida

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[QUALIDADE do» ESTRUTURAS d» CONCRETO ARMADo] [ Poo- 8

de na indústria de materiais que possibilite assegurar a conformidade à$ normas ao final do processo de produção. 0 controle na produção, com a conseqüente Certificação de Conformidade de materiais e componentes utilizados na cons trução civil, contribuiria sobremaneira para a garantia da qualidade desses produtos. Em não estando implantado no país tal sistema de certificações, elaborou-se um con junto de recomendações que constituem os procedimentos pa ra a qualificação de materiais e componentes, que visam assegurar a qualidade dos produtos, e devem ser entendi_ dos como procedimentos iniciais passíveis de serem modifi_ cados no tempo, com a introdução dos sistemas de certifi_ cação.

Os procediemntos propostos levam em conta que compete ao Fabricantes e Fornecedores a comprovação da conformidade de seu produto às normas.

Os procedimentos consistem basicamente no estabelecimento das condições a serem exigidas do Fabricante para a quali_ ficação do produto: o Fornecedor ou Fabricante deve apre sentar um documento técnico, emitido por Laboratório de ensaios, com resultados que comprovem a conformidade de seu produto às normas vigentes. Para a concessão desse do cumento seria conveniente fixar, por exemplo, condições de coleta de amostra, credenciamento de Laboratório e pra zo de validade do documento.

Como isso somente poderá ser conseguido a médio ou lor.gc prazo, o procedimento ora proposto admite, em preliminar, que o Fabricante ou Fornecedor encaminhe as amostras dc produto a ser ensaiado para qualquer Laboratório de en saios. O prazo de validade do docunento técnico foi fixa do em 6 meses. Este prazo poderá variar, futuramente, de pendendo do produto e do seu processo de fabricação.

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QUALIDADE dot ESTRUTURAS d r CONCRETO ARMADO ) Pog.9

ECA 04 - Procedimento para recebimento e armazenamento de mate riais destinados a concretos estruturais

Os documentos para esta ie versão tomaram como premissa que ca be à ENCOL EXIGIR do Fabricante ou do Fornecedor a comprovação da conformidade dos seus produtos às normas, assim como reali-zar as devidas INSPEÇÕES nos lotes desses produtos , quando apre sentados para RECEBIMENTO em canteiro.

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Os procedimentos estabelecem as condições a serem exigidas no recebimento do produto em obra: de posse do documento técnico citado anteriormente o produto pode ser adquirido e apresenta do para recebimento em canteiro. Nesse recebimento deverão ser efetuadas inspeções no produto objetivando identificar se as condições exigidas são atendidas. Em alguns produtos a verifi cação objetiva simplesmente identificar a similaridade do pro duto recebido com o produto qualificado. A verificação por oca sião do recebimento deve ser expedida e realizada, na medida do possível, na obra. Quando forem necessários ensaios em Labo ratõrio, estes deverão ser de curta duração. Nos documentos ej= tão indicados também as recomendações mínimas necessárias ao correto armazenamento dos materiais de forma a assegurar sua qualidade.

ECA 05 - Procedimento para execução das estruturas de concreto armado

O conteúdo desses documentos está baseado preponderantemente nas normas nacionais e estrangeiras cabíveis e nos manuais de bem construir. Na maioria dos casos hão há necessidade de en saios, indicando-se operações de inspeção visual e controle através de equipamentos corriqueiros de obra, tais como; metro de pedreiro, linha de pedreiro, prumo, régua, calibres, nível de mangueira plástica e outros.

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QUALIDADE dot ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ^ 1 Poq. 10

A necessidade dessa sistemática e documentação justifica-se pe Ias:

a), deficiência dos cadernos de encargo, especificações técni cas e memórias descritivos.

b) . inadequação e insuficiência da maioria das normas técni cas nacionais de execução de serviços.

c) . vantagem e benefícios indiscutíveis pela organização, com pilação e apresentação racional dos aspectos relevantes da arte de "bem construir", normalmente dispersos em vá rios textos de demorada consulta.

Incluem-se no conjunto desses documentos os relativos ao apoio Laboratorial necessário à dosagem e controle e os relativos ã operação e manutenção dos equipamentos de produção de concre to, todos estes indispensáveis à obtenção da QUALIDADE final das estruturas de concreto armado.

Na figura 3 apresenta-se uma síntese da seqüência de ativida des e correspondentes documentos técnicos.

Partic iparam da elaboraçao desta 1 versão os seguintes pesqui sadores da EPUSP:

. Denise Coitinho Dal Molin - mestre üFRGS/EPUSP

. Paulo R. L. Helene (coordenador) - doutor EPUSP

. Paulo Roberto Terzian - engenheiro EPUSP

. Ricardo Moura - estagiário EPUSP

. Ruy Alberto Cremonini - mestre UFRGS/EPUSP

. Egydio Hervé Neto - engenheiro ABCP - consultor da área de equipamentos para a produção de concreto.

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QUALIDADE da® ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 0 6 / 0 0 1 PdS- 1

PROCEDIMENTO PARA DOSAGEM DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS

S D M A R I O

lê PARTE ESTUDO TEÕRICO

20 PARTE

CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

30 PARTE ESTUDO EXPERIMENTAL

4ê PARTE TRAÇO DEFINITIVO

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QUALIDADE do» ESTRUTURAS d» CONCRETO ARMADO ECA 05 /001 Pd 5.2

1. IDENTIFICAÇÃO

Concreto estrutural produzido em betoneiras ou centrais dosa doras.

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5738 Moldagem e cura de corpos de prova de concreto,cilíndricos ou prismáticos. Procedimento.

NBR 5739 Ensaio de compressão de corpos de prova de concreto. Método de Ensaio. \ NBR 7212

Execução de concreto dosado em central. Especificação.

NBR 7223 Concreto - determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Método de Ensaio.

3. OBJETIVO

Com os materiais da própria obra, realizar misturas experimen tais com a finalidade de determinar o teor "ideal" de argamas sa e definir o traço que atenda ã resistência de projeto e aos requisitos de durabilidade.

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18 PARTE

ESTUDO TEÓRICO

CAPITULO I CONCEITOS FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO II INFORMAÇÕES BÁSICAS

CAPITULO III

kCÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE DOSAGEM

CAPITULO IV CÁLCULO DA RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO

CAPITULO V RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS PARA ESTUDO DE DOSAGEM

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QUALIDADE do ESTRUTURAS d CONCRETO ARMADO 3 ECA 0 5 / 0 0 1 PÒQ. 4 ,

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CAPÍTULO I

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

1. A relação água/cimento é o parâmetro mais importante do con creto estrutural.

2. Definida uma relação água/cimento e definidos certos materi-ais, a resistência e a durabilidade do concreto passam a ser únicos.

3. O concreto é tanto mais econômico (barato) quanto maior a di_ mensão máxima característica do agregado graúdo e quanto rne nor o abatimento do tronco de cone (consistência mais seca),re querido.

4. Correlações assumidas como "leis de comportamento".

a) fcj = ÍLl "Lei de Abrams" a/c

b) m = k3 + k^.a/c "Lei de Lyse"

c) C = 100/(k5 + k6.m) "Lei de Molinari"

d) a = (1 + a)/ (1 + m) "Teor de argamassa seca"

e) m = a + p

Onde : fcj = resistência ã compressão axial, à idade j, em MPa;

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I

QUALIDADE do» ESTRUTURAS à« CONCRETO ARMADO ECA 08/001 Pdg. 5

a/c = relação água/cimento em massa, em kg/kg; a = relação agregado miúdo seco/cimento em massa, em kg/kg; m = relação agregados secos/cimento em massa, em kg/kg; a = teor de argamassa seca; deve ser constante para uma de

terminada situação, em kg/kg; p = relação agregados graúdos secos/cimento em massa, em

kg/kg; kj_, k2r k3, k4 , k5 e kg, constantes que dependem exclusivamen te dos materiais (cimento, agregados miúdos, agregados graúdcs e aditivos). Fixados certos materiais, k-, também são fixos.

5. Diagrama de Dosagem (modelo de comportamento).

TIGURA 1 /

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QUALIDADE do» ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 0 6 / 0 0 1 Pcíg. 6

6. "Leis" complementares:

a) C =

b) C =

1000 1 + a + p + a/c

1000 1 + a + £ + a/c + ar ^c "Yp

"consumo de cimento/m3"

"consumo de cimento/m3"

- c) C.a/c = k- "consumo de água/m3"

Onde: C = consumo de cimento por m3 de concreto adensado err. kg/m3; Y = massa específica do concreto, medida no canteiro em kg/m3; Yc= massa específica do cimento em kg/m3; Ya= massa específica do agregado miúdo em kg/m3; Yp= massa específica do agregado graúdo em kg/m3: ar=teor de ar incorporado e/ou aprisionado por m3, em L/m3;

7. Custo do concreto/m3

1000$c + ym m

Custo/m3 - (y+l) (y+l) VTTL

Tc (y+ib, + m + a/c (y+l) Yp

Onde : $c = custo do kg de cimento $a = custo do kg de agregado miúdo $p = custo do kg de agregado graúdo y = a/p m = a + D

v.

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1,1 " 1 QUALIDADE da» ESTRUTURAS d© CONCRETO ARMADO ECA 0B/001

——> Pog.7

CAPITULO II

INFORMAÇÕES BÁSICAS

1. Resistência característica do concreto ã compressão fcK : - consultar projeto - sempre que não houver referência de data adotar idade j de

63 dias.

2. Determinação do espaçamento entre barras de aço: - consultar projeto para definir:

. regiões críticas

. regiões predominantes

3. Escolha da dimensão máxima característica de agregado graúdo: - .£1/3 da espessura da laje - <1/4 da distância entre faces das formas - ^0,0 do espaçamento' entre armaduras horizontais - ^ 1,2 ao espaçamento entre armaduras verticais - ^ 1/4 da tubulação de bombeamento de concreto

4. Definição dos elementos estruturais a serem concretados com este traço: laje, pilar; viga etc.

5. Escolha da consistência do concreto era função do tipo do ele mento estrutural.

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r— —v QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 05/00 1 Pdg. 8

TABELA 1

Escolha da consistência do concreto em função do tipo do ele mento estrutural, para adensamento mecânico

Elemento Estrutural Abatimento Elemento Estrutural Pouca AT nada Muito Amada

Laje 60 + 10 70 + 10 Viga e parece armada 60 + 10 80 4- 10

Pilar do edifício 60 + 10 < 80 + 10 Paredes da fundação, sa patas, tubulões <í 60 + 10 «S 70 + 10

Obs: quando o concreto for bombeado a consistência deve estar \ entre 70 e lOOmm, no máximo.

6. Definição da relação água/cimento para atender as condições de durabilidade.

a/c ^ 0,65 para peças protegidas e sem risco de condensação; a/c ^ 0,55 para peças expostas a intempéries, em atmosfera

urbana ou rural; a/c ^ 0,48 para peças expostas a intempéries, em atmosfera

industrial ou marinha.

7. Uso de aditivo quando se necessitar de condições especiais. - plastificantes (redução no consumo de cimento) - retardadores (quando o transporte e o lançamento forem pro

longados e/ou temperatura ambiente elevada) . •

Estimativa de perda de argamassa no sistema de transporte e lançamento do concreto: - material aderido às formas, armaduras, "bicas" etc.

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QUALIDADE da ESTRUTURAS d CONCRETO ARMADO ECA 05/00 1 PDÇ. 9

CAPITULO III

CALCULO DA RESISTÊNCIA DE DOSAGEM

1. fdj = fck + 1,65.sd

onde: fdj = resástência ã compressão, de dosagem, a j dias de idade

(em geral 63 dias, em MPa; sdj = desvio padrão de dosagem, referido ã idade j (em geral

63 dias), em MPa.

H K K

<K K S s s

A A 4 A

O desvio padrão de dosagem "sd" pode ser adotado "subjetiva_ mente" quando não se conhecem pelo menos 30 resultados da obra em questão, como sendo:

sdj = 3 MPa sempre que a produção for a peso, com controle r_i goroso da umidade dos agregados e com equipe bem treina da.

sdj = 4 MPa sempre que a produção for a volume, com controle rigoroso da umidade dos agregados e com equipe bem tre_i nada.

sdj = 5,5 MPa sempre que a produção for a volume, e com equi pe nova em fase de adaptação.

3. O desvio padrão sd deve ser adotado diretamente dos resulta, dos da obra em questão, sempre que se dispuser de mais de 30 exemplares através da fórmula:

Sd' = sdl2 • <>'1 - 1) + sd22 . (n2 - 1) ... + SdD2 . (rir, - 1)

(ni - 1) + (n2 - 1) + . . . (ttp - 1) onde : Sdj_ = desvio padrão obtido de amostras com n^ > 6 exemplares n]_ = número de exemplares de cada amostra em questão r>l que 30 exemplares.

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QUALIDADE da ESTRUTURAS d CONCRETO ARMADO ECA / 1 P . 1

CAPITULO IV

CALCULO DA RELAÇÃO AGÜA/CIMENTO

1. Cimento Portland Comum: CP 32

3 dias 79,A a/c = 0,71 log 79,A 3 dias f d3 25,9 â/c

a/c = 0,71 log fd3

7 dias f d-, = 86,8 a/c = 0,85 log 86,8 7 dias 14,9a''c

a/c = 0,85 log fd?

- 28 dias fd28 - 92,B a/c = 1,11 log 92,8 fd28 -7,9a'c fd28

- 63 dias fdó3 ' = 95,A a/c - 1,20 log 95,A fdó3 ' 6,8a/c

a/c - 1,20 log fd63

- 91 dias : fd91 97.5 a/c = 1,30 lop, 97,5 : fd91 «; o a/c > •> fd91

2. Cimento Portland de alto forno: AF 3 2

3 dias : fd3 87,7 - a/c = 0,61 log 87,7 : fd3 AA , 6 c

- a/c = 0,61 log fd3

7 dias : fd7 95,0 a/c = 0,78 log 0,78 : fd7 19 ,5 a/c

a/c = 0,78 log fd7

- 28 dias : fd28 = 121,2 a/c = 0,99 log 121,2 •

: fd28 10,2

- 63 dias : fd63 = 123,6 a/c = 1,09 log 123,6 : fd63 8,2 /c

a/c = 1,09 log "63

- 91 dias : fd91 = 125,5 - a/c = 1,23 log 125,5 : fd91 Cl / 6,5 /c - a/c = 1,23 log

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QUALIDADE d ESTRUTURAS d CONCRETO ARM 0 fÓQ. 11

3. Cimento Portland Pozolânico: POZ 32

3 dias: fd3 „ 107,A A9,7a/c

7 dias : fd7 «= 97,A 0/ ,6 /c

a/c 0,59 log .,107-A. fd3

a/c = 0,74 log 97,A fd7

- 28 dias • fd2s = 99,7 11,A c

a/c = 0,95 lo- 99,7 fd 28

- 63 dias • : fd63 -8,73 c

- 91 dias : fd91 = 103, A 6,6S/c

a/c = 1,06 log 101'7

fd63

a/c = 1,22 log 103,4 fd91

4. Cimento Portland Comum: CP 40 - aumentar em 20% os resultados de fd do CP 32.

5. Cimento Portland ãe alta resistência inicial: ARI — aumenta- p^ u ; , e... o», os resultados de

91 dias. u i a •

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CAPÍTULO V

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS PARA ESTUDO E DOSAGEM

TABELA 2

ITENS i

DEFINIÇÕES

1. Número de dosagem

2. fck (projeto) - MPa 3. Elementos estruturais em que o concre

to será aplciado <4. Espaçamento entre as

barras de aço (cm) crítico <4. Espaçamento entre as

barras de aço (cm) predominante

5. Dimensão máxima característica do agre do graúdo adotado (mm)

6. Abatimento adotado (mm) 7. Cimento; marca, tipo e classe 8. Relação água/cimento 9. Aditivos; marca, tipo e proporção 10. Desvio padrão da dosagem'(MPa) 11. Resistincia de dosagem (MPa) 12. Idade de ruptura dos C.P. (dias)

13. Estimativa de perda de argamassa no sistema de transporte e lançamento do concreto (%)

IA. Traço (m) para a primeira mistura ex perimental (kg/kg) 1 : 5

Obra: Data:

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QUALIDADE das ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ) ECA OB/OOi Pog. 13

1

28 PARTE

CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

CAPÍTULO I CIMENTO

CAPÍTULO II AGREGADOS MIÚDOS

CAPÍTULO III AGREGADOS GRAUDOS

CAPÍTULO IV

ADITIVOS

CAPÍTULO V ORDEM DE COLOCAÇÃO DOS MATERIAIS NA BETONEIRA

0

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QUALIDADE das ESTRUTURAS do CONCRETO ARMADO D ECA 0 5 / 0 0 1 Pdg. 14

CAPITULO I

CIMENTO

FINURA

£ um fator que governa a velocidade de sua reação de hidratação. O aumento da finura melhora a resistência, particularmente a das primeiras idades, diminui a exsudação e outros tipos de segrega_ ção, aumenta a impermeabi." idade, a trabalhabilidade e a coesão dos concretos. Em contrapartida, ocorre liberação de maior quan tidade de calor e uma retração maior, sendo os concretos mais sensíveis do fissuramento. £ avaliada pela NBR 5732.

PERDA. AO FOGO

Fornece indicações sobre até que ponto ocorreu a carbonataçao e hidrataç ao devido ã exposição do cimento ao ar. Permite também detectar a adição de substâncias estranhas, inertes que sejam in solúveis no ácido clorídrico. Avaliada pela NBR 5743.

RESISTÊNCIA Ã COMPRESSÃO (3, 7 e 28 dias)

Através desta verificação é possível conhecer o comportamento do cimento previamente. -Verificada pela NBR 5739.

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QUALIDADE das ESTRUTURAS do CONCRETO ARMADO ECA 05/001 J PoO.15

CAPITULO II

AGREGADOS MIÚDOS

GRANULOMETRIA

A composição granulomêtrica, isto é, a proporção relativa expres sa em forma de %, em que se encontram os grãos de um certo agre gado tem importante influência sobre a qualidade dos concretos , agindo na compacidáde e resistência. Verificada pela NBR 7217.

MÓDULO DE FINURA

Está relacionado com a área superficial do agregado e consequen te altera a água de molhagem para uma certa consistência. Deve ser mantido constante dentro de certos limites para eviar a alte ração do traço. Verificado pela NBR 7217.

MASSA UNITÁRIA

Ê a relação entre o peso total de um certo volume de agregados e esse volume, considerando-se os vazios existentes entre os grãos do agregado. Ê por meio da massa unitária que são feitas as trans formações dos traços em peso para volume e vice-versa. Verifica da pela NBR 7251.

MASSA ESPECÍFICA

£ a relação entre o peso e o volume de cheios, isto é, o volume dos grãos dos agregados. Verificada pela NBR 9776.

Page 27: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE da« ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO j ECA 05/00 1 f Pog. 16 ^ J r- .

INCHAMENTO

£ o aumento de volume de uma determinada massa de agregados, cau sado pela absorção de água. Ê de fundamental importância na dosa gem dos materiais em volumes, pois dependendo da umidade obtém-se diferentes massas de agregados para um mesmo volume de dosagem, sendo necessária a correção do traço. Verificada pela NBR 6467.

i i COEFICIENTE DE INCHAMENTO E UMIDADE CRÍTICA j

0 coeficiente de inchamento serve para medir o inchamento sofri do por uma massa de agregados. É dado pela relação entre o volu me final úmido e o volume inicial seco. A umidade crítica ê aque la a partir da qual o coeficiente de inchamento é considerado constante. Verificado pela NBR 6467.

APRECIAÇÃO PETROGRÁFICA

É indispensável conhecer-se a natureza dos agregados que servem para a execução do concreto, pois embora considerados como iner tes, possuem características físicas (modificações de volume por variação de umidade, por exemplo) e químicas (reação com os álea. lis ao cimento, por exemplo) cue podem intervir no compor-tamen to do concreto.

CURVAS NORMALIZADAS

Definidas pelos limites granulométricos da Tabela 1 da NBR 7211.

Page 28: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 08/00 1 Pog. 17 J ^ -J V 1 '

CLASSIFICAÇÃO DE AREIAS PELO MÓDULO DE FINURA

O módulo de finura do agregado miúdo, cuja granulometria cumpre com qualquer uma das zonas indicadas na Tabela 3 da NBR 7211, não deve variar mais de 0,2 para um material da mesma erigem.

TABELA 3

AGREGADOS MIÚDOS

Peneiras Porcentagens Acumuladas em Peso Peneiras Zona 1

(muito fina) Zona 2 (fina)

Zona 3 (média)

Zona A (grossa)

6,3 0o a 3 0o a 7 0o a 7 0o a 7

A,8 0 a 5<A> 0 a 10 0 a 11 0 a 12

2,A 0 a 5<A> 0 a 15(A) 0 a 25(A) 5(A) a AO

1,2 0 a 10(A) 0 a 25(A) 10(A)a A5(A) 30(A^a 70

0,6 0 a 20 21 a AO Al a 65 66 a 85

0,3 50 a 85 60^ a 88(A) 70(A)a 92(A) 8 0 (A ; £ 95

0,15 85(B)a 100 . 9 0 a 100 90(B)a 100 90(B)a 100

(A) Pode haver uma tolerância de até no máximo de 5 unidades de porcento em um só dos limites marcados com a letra A ou dis_ tribuídos em vários deles.

(B) Para agregado miúdo resultante de britamento, este limite poderá ser 8 0.

Page 29: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

p a u X ü D ^ ^ do C O N C R E T O A R m à d c T ) [ op/oo 1 (Tdg~l8

CAPÍTULO III

AGREGADOS GRAÚDOS

GRANÜLOMETRIA

proporção rêlstivâ sxurs? A composição granulométrica, isto é, sa em forma de %, em que se encontram cs grãos de um certo acre 1 gado tem importante influência sobre a qualidade dos concretos, j agindo na compacidade e resistência. Verificada ceia NBR

DIÂMETRO MÁXIMO

Quanto maior mais econômico o concreto. Está relacionado ã traba lhabilidade do concreto fresco e portanto depende das formas, do espaçamento entre as armaduras e do processo de transporte do concreto. Verificado pela NBR 7217.

MASSA ESPECÍFICA

É a relação entre o peso e o volume de cheios, isto dos grãos dos agregados. Verificada pela NBR 9937.

v c 11.

APRECIAÇÃO PETROGRÁFICA

£ indispensável conhecer-se a natureza dos agregados que serve: para a execução do concreto, pois embora considerados como me: tes, possuem características físicas (modificações de volume po: variaçao de umidade, por exemplo) e químicas (reação com os álc: lis do cimento, por exemplo) que podem intervir no comporramer.t: do concreto.

Page 30: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

f-'Irr-lftllMBi

MISTURAS PRÁTICAS

BO , BI, B2 ,

BI B2 B3

30% BO 50% BI 50% B2

70% BI 50% B2 50% B3

MASSÃ UNITÁRIA COMPACTADA

t o quociente da massa do agregado lançado e compactado de accr do com o estabelecimento pela norma NBR 7810, e seu volume.

MISTURA COM OBTENÇÃO DE MASSA UNITÁRIA COMPACTADA MÁXIMA

A mistura que possuir maior massa unitária compactada será mais econômica e dará ccncreto com maior resistência.

v.

Page 31: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

r m QUALIDADE tíec ESTRUTURAS ds CONCRETO ARMADO IBÉHu. I . 1

ECA O D/00 1 PDO. 20

CAPÍTULO IV

ADITIVOS

MASSA ESPECÍriCA

Deve ser verificada conforme proposto no Documento ECA 04/004, pois um aditivo com massa especifica diferente da especificada pode levar a erros na dosagem.

ASPECTO

Pode ser um indicativo do estado da qualidade de um aditivo. De ve ser verificada a conformidade em aspecto e cor do aditivo a ser utilizado com o tomado como referência. Verificar conforme proposto no Documento ECA 04/004.

DESEMPENHO

Deve ser verificado conforme documento em anexo para avaliação técnicc-econcmica de aditivos.

Recomendações

Page 32: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Agregado graúdo (100%

3. Cimento (100%)

4. Agregado miúdo (100%'

Restante d a agua + aditivos

Page 33: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

*s% ír-. - - asas» • w w — w w

QUALIDADE dos ESTRUTURAS do CONCRETO AR ^omusmem

ECA 05/00 1 | Pdg.22 J

3B PARTE

ESTUDO EXPERIMENTAL

CAPITULO I DETERMINAÇÃO DO TEOR IDEAL DE ARGAMASSA PARA O TRAÇO 1:5

OBTENÇÃO DOS TRAÇOS AUXILIARES 1:3,5 e 1:6,5

CAPÍTULO III

OBTENÇÃO DE TRAÇO ESPECIAL MUITO RICO OU MUITO POBRE

CAPÍTULO IV CORRELAÇÃO m = f (a/c)

CAPÍTULO V CORRELAÇÃO C = f (m)

Page 34: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

•sl

QUALIDADE dos ESTRUTURAS do CONCRETO ARMADO! ECA OB/OO 1 _

Pdo. 231 J

CAPITULO I

DETERMINAÇÃO DO TEOR IDEAL DE AR GAMAS S A PARA O TRAÇO 1:5

m

%

m m

m

m

m »»

i.

ji

Fazer variações no teor de argamassa na mistura, com o obje tivo de determinar a proporção adequada através de tentatji_ vas e observações práticas;

111 a L. c: . i apresenta as quani correspondentes a cada porcentagem de argamassa adotada (ir dicadas na primeira coluna da tabela);

3. Imprimar a betoneira com o traço 1:2:3 a/c =Jjjj;

4. Lançados os primeiros materiais na betoneira, deve-se mis tu rã-los durante 5 minutos, com uma parada•intermediária para limpeza das pás das betoneiras. Ao final, verificar se é pos sível efetuar o abatimento do tronco de cone, ou seja, se há coesão e plasticidade adequada;

5. Após este procedimento, é realizado o acréscimo sucessivo de argamassa na mistura, através do lançamento de cimento e constantes das colunas de "acréscimo". A quantidade de agre gado graúdo na mistura não é alterada.

6. Para a definição do teor ideal de argamassa deve-se reali:ar o procedimento baseado em observações práticas e descritc a seguir, para cada teor de argamassa;

a). Com a betoneira desligada, retirar todo material aderido nas pás e superfície interna;

Page 35: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

G QUALIDADE dos ESTRUTURAS do CONCRETO ARMADO

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ECA 05/00 1

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Page 36: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

(VüÃuDAD- dor. ESTRUTURA S d 3 C C f IC RE TO An^ADo] [C7ATS/OO7) (pqc.ZS)

b), Com uma colher de pedreiro, trazer todo material para re gião inferior da cuba da betoneira, introduzindo os agre gados soltos, para o interior da mistura;

c) . Passar a colher de pedreiro sobre a superfície do concre to fresco, levantando-a no sentido vertical. Verificar se superfície exposta esta cor? vazios, indi^a^do ^ a t a de • argamassa; j

d)- Introduzir novamente a colher de pedreiro ro concretc e ! i retirai uma parte do mesmo, levantando-o até a região su j pericr da cuba da betoneira. Com material nesta cosiçác, verificar se há desprendimento de .agregado graúdo da mas_ sa, o que indica falta de argamassa na mistura. Após es_ ta observação, soltar a porção de concreto que está so bre a colher e verificar se a mesma cai de modo compacto e homogêneo, c que indica reor de argamassa adequado;

e). Para as misturas que apresentarem adequabilidade no pr£ cedimento descrito no anterior, sem vazios na superfície e sem desprendimento de agregados e queda do concreto de modo homogêneo e compacto, deve-se determinar o abatimen to do tronco de cone. Caso o mesmo não atinja a faixa es tabelecida, deve-se acrescentar a quantidade de água sv ficiente;

J 1 J X JL

n

f). Após o ensaio de abatimento, estando ainda o concreto cor o formato de tronco de cone, deve-se bater suavemente n: lateral inferior do mesmo, com auxílio da haste de s:c; mento, com o objetivo de verificar sua queda. Se a ir.es™; se realizar de modo homogêneo, sem desprendimento de pc_: ções, indica que o concreto está com teor de argamass; considerado bom;

g). Na mesma amostra em que foi feito o ensaio de abatime: to, deve ser observado se a superfície lateral do ccr.rr to esta compacta, sem apresentar vazios, indicandc za:

Page 37: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

G QUALIDADE dac ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO —N

CCA 05/001 Pciç. 26}

1 r i i i >

m *

1 § W * i * I # I f i • I I

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£

bém bom teor de argamassa?

h) . Outra observação a ser realizada é se ao redor da base do concreto com formato de tronco de cone, aparece uma camada de água oriunda da mistura. Esta ocorrência evi_ dencia que há tendência de exsudação de água nesta mistu ra por falta de finos;

:ecr rmai cepenae ame d e um f a t Í J etivo cuc

8 .

pcEÉiDiliaade de perda de argamassa no processo de tranjr porte e lançamento (principalmente quantidade retida na forma e armadura, e quando se utiliza de bicas de raade: ra). Este valor em processos usuais pode ser estimado em 2í a 4 ~ de perdas.

0 ttiur final de argamassa no concreto é o definido nos itens anteriores, acrescido da estimativa de perdas.

Realizar uma nova mistura com teor de argamassa definido e determinar todas as características do concreto fresco inc_i cando:

- relação água/cimento - relação água/materiais secos (K = aL c

1+m - consumo de cimento por m3 de concreto - consumo de água por m5 de concreto - massa específica do concreto fresco - abatimento cc tronco de cone

.. Molda: 6 corpos de prova cilíndricos para ru ícaccs AE: JS ci e 91 dia

lep), 7 dias (lep), 28 dias (icp), 63 dias

Page 38: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE das ESTRUTURAS dc CONCRETO ARMADO ECA OC/OOI ) Pciç. 27 t\

a A

CAPÍTULO II

OBTENÇÃO DOS TRAÇOS ÃUXILIARES

Para a escolha do traço que atenda as condições da obra e projeto, c.eve-se realizar três misturas do concreto com. tra ços variando de uma \midade e meia no teor de agregado tota 1, para mais e para menos em relação ao traço 1:3, mantendo-se fixo o teor de argamassa e o abatimento do tronco de cone.

O traço m.ais rico deve ser 1:3,5 onde:

MÍ; 'r t-'ir, , o e

-1 4 = a 1 + a + p

sendo a o teor de argamassa seca do traço 1:5- já conhecido n a c e s de areia e pcora co traço rico. e an. e pf,: as quar.

3. O traço mais pobre deve ser 1:6,5 onde: ap + Pp = 6 ,5 e

1 + £ — - a 1 + a + p

sendo a o teor de argamassa seca do traço 1:6,5 já conhe; e Cp e Pr as quantidades de arei-" e pedra desse traçc bre .

4

Realizar a mistura desses traços determinando:

- relaçac a/c para obcter a consis to)

ri n c o :

Page 39: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE doe ESTRUTURAS cic COMCRETO ARMADO GCA 00/003. ) D r" Pdç.

* ! t * I 1!

1 S-K 1

J , -lí 1 J

L

- relação água/materiais secos (H - ã / c ) 1 + m

- consumo de cimento por n3 de concreto - massa específica do concreto fresco - abatimento do tronco de cone

Moldar 6 corpos do prova cilíndrico? 1 de 3 dias (lep), 7 dias (lep), 28 dia; e 91 dias (1c p) .

•a ruptura a£ lcz>) , 6 3 dias ) i

P r- p ,-

Page 40: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

! ^QU IL Í d à d Ê tíse ESTRUTURAS tíc CONCRETO ARulADol í ECA oo/oo], 9\. / V

- relação água/materiais secos (H - a!c ) 1 + m

- consumo de cimento por m3 de concreto - massa específica do concreto fresco - abatimento do tronco de cone

Moldar 5 corpos de prova de 3 dias (lep), 7 dias e SI cias (ler).

i — — ' I 2 8 dias

'a ruptura a£ lep) , 6 3 dia

1, !

x

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4 4|

Page 41: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

[ QUALIDADE dcc ESTRUTURAS £o CONCRETO AR Li AP O EC A 05/00 1 D í pdg'20

TABELA 5

MISTURAS EXPERIMENTAIS

INiErJLSSAiJCí: CERJiriCADC1 !•"•.: j | KFZ-NCIAÍ: :

! 'í rrr.o- i :ura (... S í: 1a : R Ur.icaoe < •' sí.í." : t-— Ni~err

; 1 7 \ 7 7

rc"?ressa:i j ciar Axial À ida- 7 QÍ-: cie OTa: 2:< dii

I e_; cias

Iccr c:: arca ! 1 t Atriíçado iiraúdo ke! 1 1 | Agregado Eioúdo kg1 j Agregado rr.iúdo kp Circnto kg 1 Água kgl i 1 Aditivo | Concreto t ara kg 1 Tara (Ur )/Voluive cm-I Massa espccíf. kg/dir3 Consumo por m3 de con creto

Cimento kg Consumo por m3 de con creto Água L Relação A/C Abatimento do tronco | 1 de cone (NBR 7222) 1

1 Í:? cornor d 0 rreva i I ; 1 i I 1 | 1

1 lat;. c-: rol castr. j leor ce ar inconor. i ! i Água/renteri ais secos í i | |

! Resistência -r > - • 1 v/T '

Data do registre: Coerador:

Page 42: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

í QUALIDADE tíac ESTRUTURAS tís CONCRETO ARF.-1ADC | £0 A 05/00 1 1 f Pcç. 3oi

CAPÍTULO III

OBTENÇÃO DE TRAÇO ESPECIAL MUITO RICO OU MUITO POBRE

Quanco ecorr; partir cas c\ e coberto OLV

ca reiaç&o : gua / cimento necessar Tas teóricas, cair fors do interv

x a ç a o a /

Todo traço que se afaste mais que 1,5 pontos do traço 1:5 oi seja menor que 1:3,5 ou maior que 1:6;5 é considerado muite rico ou muito pobre.

K P R c-, r caso ceve-se crccecer a novo es ti > üe teor o time; argamassa, podendo-se por simplificação adotar um, de 5 pontos porcentuais para cada 0,5 de acréscimo de traço, além de 1:6,5.

Ouande o tos porc' abaixo c

•aço e mais rico que 1:3,5 deve reduz: :uais para cada 0,5 conto de acréscim: ce

Page 43: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

CAPÍTULO IV

CORRELAÇÃO m = f (a/c) "LEI DE LYSE"

i rs ços , -£ri:r;er.tai:

i rico | 1 3 5 — (a/c normal

- rO — 1: a : p (a/c pobre i 6 5 — 1 : a,, : P J- P ' (a/c

2. fLl_k3 + • (a/c) constante)

3 ' 5 ~ + k

para mesmo abatimento ( consistência

4 (a/c"m 5'° = k3 + • (a/c) 6'5 = K3 + k 4 . {a/c) p

pelo método do s mínimos quadrados obtém-s e k- C - }- , v

onae :

M = a/ Cr- - a/c 4- a/c

K A = _liS(a/cr, -~ ( a / c >, - M} 2

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Page 44: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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3 Pcfg. 32,

CAPÍTULO v

CORRELAÇÃO C = f (m)

1. Traços experimentais:

1:3,5 — 1 : a f:. : p „. . ( a / c ) __ C r =

1:5,0 1 . a : P ; (a / c)

l + a m + p m + (a / c)

V

f?!

1:6,5 — l : a p :p ; ( a / c ) Cp =

1 + a + p + (a/c)

1 + a p + P p + (a/c)

para mesma consistência

C m =

C =

Cr =

1000 k5 + .3,5

1000 k5 ~ k6 .5,0

10 0 0 k5 + -6,5

L

L1

t L

pelo método dos mínimos quadrados obtém-;

1-3 = Q - k

onde: Q = £.5,0

1 0 0 0

= 10 0 ( i i \ CP,

0, \ -p

Page 45: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE dai ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO SCA OB/OO I PÒ5. 33 DG

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L L

46 PARTE

TRAÇO DEFINITIVO

CAPÍTÜLO I DIAGRAMA DE DOSAGEM

CAPÍTULO II PARÂMETROS DO TRAÇO DEFINITIVO

CAPÍTULO III CONSUMO EM MASSA SECA E ÚMIDA DE MATERIAIS POR M3 DE COKCRE TO

CAPÍTULO IV CONSUMO EM VOLUME SECO E ÚMIDO DE MATERIAIS POR M3 DE CONCPE TO

CAPÍTULO V a). TABELA DE PESAGEM DE MATERIAIS

b). TABELA DE MATERIAIS EM VOLUME PARA BETONEIRA DE 58G TROS

Page 46: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

CAPÍTULO I

DIAGRAMA DE DOSAGEM

1. Com os dados da 1, p a r t e e e m construir a correlação f = f { a / c )

P ° ^ C l m e n t °

• Com dados da 3a Ê C - f (m) .

Para construir as cc: relações m = f (£/(

Page 47: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE das ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 05/00 1 POG. 35

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FIGURA 2 Diagrama de dosagem para o P 2

Page 48: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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G QUALIDADE doo ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 05/001 P o ç. 3 6

....... PQZ 32

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FIGURA 3 Diagrama de dosagem para o POZ 32

Page 49: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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QUALIDADE das ESTRUTURAS dô CONCRETO ARMADO ECA 05/001 Pag.37

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Page 50: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 05/001 Pog. 3 D

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FIGURA 5

Diagrama de dosagem para outros cimento:

Page 51: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DO " Ç Õ N ^ ^ T T R Í I Õ D ^ [EITOIJOOT) [TUTTG]

CAPITULO II

PARÂMETROS DO TRAÇO DEFINITIVO

mr. r) v T

Resistcricir. característica do proietc (fck) MPa

_ 2. Resistencia de dosagem (fdj) (MPa) 3. Relaçao a/c obtida da curva de corre

lação Relaçao A/C Adotada (menor das duas)

| U, Reiaçao a/c obtida em função dos para i metros de durabilidade

Relaçao A/C Adotada (menor das duas)

Relaçao (li) água/materiais secos a/c H = 1 + m (kg/kg)

6. Traço unitário (1 : TE) Teor de arganassa seca adotado na mis tura = 1 + a (kg/kg~ 1 + ir. Traço unitário individual FINA'

Consumo de cimento por m3 de concreto (kg/m2) n _ Massa es*?ccii. concreto fresco

1 + m + a / c

Page 52: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

asiggássssss

QUALIDADE das ESTRUTURAS do CONCRETO ARMADO EOA 05/001 Pdg. 40

CAPITULO III

CONSUMO EM MASSA SECA E ÚMIDA DE MATERIAIS POR M3

Traço. a/c = C=

1. Cimento (kg);

2a. Agregado miúdo seco (kg) 2b. Agregado

crítica miúdo na umidade (kg)

3. Agregado graúdo n2 (kg) A, 'Agregado graudo n2 (kg) 5. Água (L )

6. Aditivos (kg) 1 Soma (kg)

Page 53: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

t t IL L 1 ú jj ií

CAPITULO IV

CONSUMO EM VOLUME SECO E ÚMIDO DE MATERIAIS POR M3 DE CONRETO

Traço em volume seco : 1: : : : : a/c= Traço em volume úmido : 1: : : : : a/c.=

TABELA 8

1. Cimento (kg)

2a. Agregado miúdo seco (dm3) 2b. Agregado miúdo na umidade

crítica (dm3) 3. Agregado graúdo n2 (dm3)

4. Agregado graúdo n2 (dm3)

5. Água (L )

6. Aditivos (kg)

Page 54: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

CAPITULO v

a). TABELA DE PE|sAGEM DE MATERIAIS (Tabela 7)

b). TABELA DE mbtfpt&tq .-.TERIAIS EM VOLUME PARA BETONEIRA DE 580 LI TROS (Tabela 8) ~

Page 55: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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TABELA 7

4' >i )t')£ F T . '4

CONTROLE DE PESACEM DOS MATERIAIS TRAÇO EM MASSA

Obra: Local: Traço n°

ithi làmio m rt 1 o ««rfutâtB slcot

l ,00

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% Arg.

u * 11 a ts.f cfric* . slurap aditivo -

Y -

kg/m3 *

g/cm3

U3Ína: Município Bairro

PROCEDÊNCIA DOS MATERIAIS

. Cimento

. Areia

. Pedra britada

.Aditivo —

CÍ J f . T í «»Ô , M A I c í

'OKIO , tf U M I C I P I O

M D R I I M , MUNICÍPIO

Tiro, ní*ti, f*íiicnmr VOLUME DE CONCRETO

o, 5m3 1 ,0m3 2,0m3 3,0m3 £ jOin3 5 ,0m3 » 3

areia água areia água areia água areia água areia água areia água areia água 1 2

UMIDADE 3 DA U

AREIA 5

CO 6 CO 7 8 9 10

N I T M H H INDIV. ACUM. INDIV. ACUM. INDIV. ACUM. INDIV. ACUM. INDIV. ACUM. INDIV. ACUM. INDIV. ACUM. Brita n° 1 Brita n? 7 Brita n9 3 Areia tímida 01 monto AdltIvo

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> ) ) JU i— i» SL • • 3 ^ ^ # é # g» #

TABELA 8

DOSAGEM FÍE CONCRETO EM VOLUME Interessado Técnico

fck «= Referencia

1 D Sim E U

Obra TíünlcTpTõ"

fc

Data Traço

Original I J Sim Nao Em caso negativo informar o motivo da alteração e qual a tabela que contem o traço original:

MATERIAL TRAÇO EM PESO UNITÁRIO CAIXA NO INT. MATERIAL

Peso mat, seco Volume AGREGADOS kg/dmJ(*) Qtde Dimensões (cm) PROCEDÊNCIA OU MARCA DOS MATERIAIS NO INT.

cimento — . kg saco areia kg dm3

dm3 T-

dm3

dm3

pedra britada n° 1 _ _ „ H dm3

pedra britada n° 2 kg dm3

- kg dm3

água dm3 dm3 'IÍHHVH dm1 •

(*) umidade da areia: traço unitário 1 :00

1:00 j a/c :

;it gamassa relação água/materiais secos (H)

pedra britada n° 1 pedra britada n° 2

diâmetro máximo da mistura M.F. do agregado miúdo

TAREM PARA CORREÇÃO DA QUANTIDADES DE ÁGUA umidade da arelaC.l 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0

;ii',na a ser lançada 1,0 3,0

CARACTERÍSTICAS FISICOAS DO CONCRETO FRESCO *

massa específica kg/m'

s I ump cm

consumo de r1 monto kg/m3

O > E o > o m CL O n* w —I at> c H C 70 > CO

o O O 3J m H O >

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PI o > O o» N O o H -o o. o

Page 57: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

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- - - - - - - - - ~ -QUALIDADE dst ESTRUTURAS da CONCRETO ARMADO j ECA 05/001

*», , J Pag. 45 V - V - - - - - - - - - - - • " " " " " • ^

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U X U lL L L L X X A A

RECOMENDAÇÕES PARA A AVALIAÇÃO TÊCNICO-ECONOMICA DE ADITIVOS

1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

- Cimento Portland que está em uso na obra - Agregado miúdo que está em uso na obra - Agregado graúdo que está em uso na obra - Aditivo redutor de água (plastificante) - Aditivo redutor de água (plastificante)- retaraador

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTÃRES

ECA 03/0001 Procedimento para a qualificação de agregados miúdos destina dos ã utilização em concretos de cimento Portland.

ECA 03/002 Procedimento para a qualificação de agregados graúdos desti nados ã utilização em concretos de cimento Portland.

ECA 03/0 03 Procediemnto para a qualificação de aditivos destinados ã produç

ao dos concretos estruturais.

ECA 04/001 Procedimento para recebimento e armazenamento de cimentosPc: tland destinados ã produção de concretos estruturais. ECA 04/002 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados miúdos para concreto.

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r - \ QUALIDADE das ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 05/00 1

r — — - v Poç. 46

J J

ECA 04/003 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados graúdos para concreto.

ECA 04/00 4 Procedimento para recebimento e armazenamento de aditivos pa ra concretos estruturais.

NBR 57 3 8 Moldagem e cura de corpos de prova de concreto. Método de en saio.

NBR 5739 Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de con creto. Método de ensaio.

3. CONCEITO

Os aditivos redutores de água devem economizar cimento, man tendo uma mesma consistência, relação água/cimento e resistên cia a compressão.

O diagrama de do sagem ceve aoreser.tar a secuinte conforma

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F) "S

A

A A 1 A Jk J. A

C (kg/ms)

FIGURA 6

91 dia;

/c (kg/kg)

C2 < Ci abatimento y (mci)

abatimento y (mm)

N E (kg)

Page 60: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 05/00 1 E 48

4. ANÁLISE EXPERIMENTAL - Traço da obra

a) . Imprimar a betoneira com o traço da obra.

b) . Pesar e misturar os materiais, sem aditivo, determinan do massa específica, teor de ar, abatimento do concreto fresco, relaçao a/c e consumo de cimento. Moldar 3 c.p., sendo 2 para 7 dias e 1 para 63 dias.

c) . Pesar e misturar novas porções de materiais com o traço da obra, adicionando à agua de amassamento o aditivo. Se realmente se tratar de aditivo redutor de água (pias tificante) o abatimento deverá ser maior que o anterior.

d). Mantendo a betoneira coberta com saco úmido de aniagem, adicionar areia e pedra e manter o cimento e a água (mes_ ma relação a/c). Adicionar areia e pedra mantendo o mes mo teor de argamassa seca, ou seja:

traço sem aditivo: l:a :p a/c traço com aditivo: lsa^pi a/c

onde: 1 + a 1 + a]_ 1 + a + p 1 + + P l

al > a

Pl > P

Aumentar na proporção de 5% a mais de areia, de cac; vez (tentativa) até que a consistência seja a mesma c; traço sem aditivos.

• " . ai = 1,05.a

Pl = P 1 + 1>05.a 1 + a

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["QUALIDADE dos ESTRUTURAS d© CONCRETO ARMADCT) [TTRTS^OOT) (TDTTG)

•s

e) . Medir as seguintes características: - massa específica - teor de ar - abatimento - relação a/c - consumo

f) . Moldar 2 c.p. para 7 dias e 1 c.p. para 63 dias

5. CRITÉRIO

a) . 0 critério deve ser comparativo entre os diversos adit_i vos que estão sendo estudados. Evidentemente sempre: custo do concreto com aditivo custo do concreto sem aditivo.

b) . 0 teor de ar do concreto, com aditivo' deve ser menor ou igual a 1,25 o teor de ar do concreto sem aditivos e a resistência ã compressão deve ser a mesma (+ 6%).

c) . Em alguns casos excepcionais nos quais se deseja concre tos com propriedades especiais e de baixo consumo poder-se-ã admitir o custo do concreto com aditivo levemente superior ao sem aditivo.

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r QUALIDADE do® ESTRUTURAS do CONCRETO ARMADO ECA 05/005

Kuiiin n ii-—r -PcS-ScT)

>

PROCEDIMENTO PARA CONTROLE DA RESISTÊNCIA Ã COMPRESSÃO DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS

SUMÁRIO

CAPÍTULO I CONCEITOS

CAPITULO II LOTES

CAPITULO III AMOSTRAS

CAPÍTULO IV CÁLCULO DA RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA

CAPÍTULO V AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DAS OPERAÇÕES DE ENSAIO

CAPÍTULO VI CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA DE DOSAGEM

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QUALIDADE DOS ESTRUTURAS D® CONCRETO ARMADO')[ECA OB/OOT) f PO0. SI)

CAPÍTULO I

CONCEITOS

1. OBJETIVO

Estas recomendações referem-se aos procedimentos adequados para o controle de aceitação ou de recebimento ao concreto em obra tanto seja a produção no próprio canteiro ou err, Cer. trai dosadora. Recomenda-se estes procedimentos para contro le do concreto qualquer que seja o volume, a resistência c_a racterística e os coeficientes de minoração da resistência adotados no projeto.

Apresenta-se também o critério de avaliação das operações de ensaio e de correção da resistência de dosaqem.

2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

NBR 5739 Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de con creto. Método de ensaio.

NBR 57 38 Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos. Método de ensaio.

NBR 5750

Amostragem de concreto fresco produzido por betoneiras esta cionárias. Método de ensaio.

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QUALIDADE dss ESTRUTURAS d® CONCRETO ARMADO eca OB/OO5 Pd5. 52

1 NBR 7223 Determinação da consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone. Método de ensaio.

NBR 7212

Execução de concreto dosado em Central. Procedimento.

NBR 6118 Projeto e execução de obras de concreto armado. Procedimen to.

3. CONCEITOS

1) . A menor quantidade de um produto é uma amassada, qual_ quer que seja o volume da betoneira.

2) . Cada unidade de produto pode ser representada apenas por um exemplar, ou seja, existe um resultado de resistên cia ã compressão que se admite como sendo de todo o vo lume de uma só vez. Despreza-se portanto, as diferenças existentes entre o concreto do início, do meio e o do fim de uma descarga de uma mesma betoneira. Evidentemente a porção de concreto que deve ser colhida para molcagem dos corpos de prova deve ser tomada do concreto do cer tro da descarga (desprezando o volume correspondente aos 15% iniciais e finais) .

3) . 0 lote de concreto é composto por unidades de produto e não por volumes de concreto. Por exemplo, 48m3 de con creto podem ser oempostos por:

a). 9 caminhões betoneiras de 5m3 e um de 3m3 ou seja: 10 unidades de produto.

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i i

t i QUALIDADE DSS ESTRUTURAS d® CONCRETO ARMADO ECA 0S/005

1 •5

b). 4 caminhões betoneira de 12m3 cada ou seja: 4 unidades de produto.

3 > » i Í I 9 I f » t »

c) . 320 betoneiras de 300 L cada ou seja: 320 unidades de produto.

d) . 160 betoneiras de 580 L cada ou seja: 160 unidades de produto.

lentificado por um concre 4 . O lote de concreto deve ser idf to produzido sob as mesmas condições, ço, mesmos materiais, mesmos operadores, mesmos eauip£ mentos. Jamais deve-se analisar um lote que se]a compos_ to de mesmo concreto, porém parte com aditivo e parte sem aditivo ou um mesmo traço, sendo parte com CPE 32 e parte com AF 32. Se na obra existem 2 Centrais, os con cretos produzidos em cada uma devem ser analisados em se_ parado necessariamente.

Todo lote de concreto deve estar identificado na estru tura por vigas, lajes, pilares, andares, blocos ou qual_ quer outra região ou parte definida da estrutura.

L

O concreto tem participação diferente na capacidade re sistente final, segundo o tipo de esforço principal a a que os componentes estruturais estão submetidos. Em peças fortemente comprimidas ou cisalhadas sua importar^ cia é maior. Em peças fletidas ou torcidas é menor.

Quanto maior o tamanho (número de exemplares) de caca amostra, maior a confiabilidade no resultado e menor o risco de rejeição do concreto. Aumentar o índice de anos tragem, ou seja, tomar o maior número possível de unida, des de produto significa aumentar a confiança no cálcu lo da resistência característica do concreto a compres são .

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QUALIDADE de® ESTRUTURAS do CONCRETO ARMADO ECA 05/00 5 Peg. 54

8. Quanto mais próxima for a média da resistência ã com pressão do concreto do valor característico, mais econõ mico será o concreto. Quanto mais Uniforme o concreto e quanto maior o rigor da produção, menor será a varia_ bilidade e consequentemente a média poderá aproximar-se mais do valor característico.

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[QUALIDADE das ESTRUTURAS d® CONCRETO ARMADO j [ ECA ea/005 PÓQ. 55

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CAPÍTULO II

LOTES

1. Entende-se por lote o volume de concreto que será submetido a julgamento de uma só vez.

Deve ser .formado pelo volume de concreto no qual as caracte rísticas dos materiais (cimento, agregados, água e aditivos) mantiveram-se uniformes e de mesma natureza.

- . Deve ser formado pelo volume de concreto produzido com um mes mo traço e numa mesma Central.

4. Salvo orientação específica deve representar:

a) . Os pilares e paredes de um andar de um edifício desde que concretados em menos de 3 semanas consecutivas;

b) . As vigas e lajes de 3 andares consecutivos de um mesmo edifício, desde que concretados em menos de 3 semanas consecutivas,

c) . As peças singulares (reservatórios, vigas de transição, blocos de fundação e tubulões de grandes dimensões etc. ) desde que concretados em menos de 3 semanas consecut: vas ;

d) . Em obras de conjuntos habitacionais horizontais o' lote deve ter volume máximo da ordem de 100m3 para concretos

| produzidos em menos de 3 semanas consecutivas.

I -I -

Page 68: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

Exemplos

Definição do lote a ser controlado em uma obra em que é em pregado um volume de concreto da ordem de 150m3 por semana (execução de um andar com 430m2 de um edifício residencial), produzido em duas Centrias, com fck = 18,0 MPa e c= 1,4.

a). Os corpos de prova retirados de cada Central têm, neces sariamente, que ser analisados separadamente, constitu indo-se pelo menos 2 lotes independentes. Há interesse, no entanto, que os pilares constituam um lote separado das vigas e lajes, devendo-se subdividir os lotes de ca da Central em 2, num total de 4 lotes.

b) . Caso o "volume total de concreto fosse oriundo de uma mesma Central e os materiais mantivessem a homogeneida_ de, bastariam apenas 2 lotes, objetivando individual! zá-los em função das características básicas de solici tação (pilares x lajes e vigas).

c). Caso o volume total de concreto fosse oriundo de uma mesma Central, os materiais mantivessem a homogeneida de e se destinasse somente ã aplicação em lajes evigas, um lote apenas seria necessário para julgar a conformjl dade do concreto.

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[QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO J ECA 08/00 5 Pds.57 [QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO J ^ ' —

CAPÍTULO III

AMOSTRAS

1. A cada lote de concreto deve corresponder uma amostra com "n" exemplares, retirados de maneira que a amostra seja represen tativa do lote todo.

2. Cada exemplar deve ser constituído de 4 corpos de prova da mesma amassada, moldados no mesmo ato, tomando-se como resis tincia do exemplar o maior dos 2 valores obtidos na idade de 63 dias.

3. Um corpo de prova pode ser ensaiado a 7 dias e outro a 28 dias para simples acompanhamento.

4. 0 número "n" mínimo de exemplares de cada amostra é 6. No ca so de lotes com número de exemplares (unidades de produto) me nor que 6, a amostragem deve ser total, ou seja, igual ao nú mero de amassadas.

5. Junto com a tomada de concreto para moldagem de corpos de prova deve ser colhido concreto para medida do abatimento do tronco de cone.

6. Procedimento para amostrar betoneiras estacionarias.

volume de amostra deve ser de pelo menos 1,25 a 1,5 zes o volume de concreto necessário ã:

moldagem dos corpos de prova para o ensaio de resis tincia à compressão ensaio de consistência pelo abatimento do tronco de cone outros ensaios com o concreto fresco, que se fizerem necessários.

a) . 0 ve

Page 70: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

b) . A amostra coletada enquanto o concreto está sendo des carregado da betoneira deve ser tomada de modo que re . presente o concreto correspondente ao terço médio do to tal do descarregamento. A amostra coletada após a descarga da betoneira deve ser tomada imediatamente, em três pontos diferentes da massa do concreto, sendo evitados os bordos, onde geral mente ocorre segregação.

c) . Caso seja necessária a coleta de uma amostra representa tiva de várias descargas do concreto da betoneira, o in tervalo de tempo decorrido entre a coleta da porção ini-cial e da porção final deverá ser o menor possível, po rém nunca maior do que 15 min.

d). 0 ensaio de consistência pelo abatimento do tronco de cone deve ser iniciado até 5 min. após a coleta da amos tra.

e). A moldagem dos corpos de prova para o ensaio de compres são deve ser iniciado.até 15 min. após a coleta da amos tra.

7. Procedimento para amostrar caminhões betoneira

a). 0 volume da amostra deve ser de pelo menos 1,25 a 1,5 vezes o volume de concreto necessário ã: - moldagem dos corpos de prova para o ensaie de resir tência ã compressão

- ensaio de consistência pelo abatimento do tronco de cone

- outros ensaios com o concreto fresco, que se fizerem necessários

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b) . Os exemplares devem ser retirados após a descarga de 0,15 e antes que tenha sido descarregado 0,85 do volume transportado, depois de feitas todas as correções e ajus tes e executado o ensaio de abatimento pelo tronco de cone.

c) . Deve ser anotado o abatimento do concreto, o horário em que foram tomadas as amostras, o início e o término da descarga, o local de aplicação, eventual adição suple mentar de água etc., bem como qualquer fato normal, co mo por exemplo, aquecimento do concreto.

d). O ensaio de consistência pelo abatimento dc tronco de cone deve ser iniciado até 5 min. após a coleta da aro? tra.

"X.

e). A moldagem dos corpos de prova para o ensaio de compres são deve ser iniciado até 15 min. após a coleta da amos tra.

8. Exemplos

Concretagem do 4 o pavimento de um edifício. Conhecidos:

fck = 20 MPa Yc = 1,4 volume de concreto - 96m3

a). Quando o concreto for misturado em obra: 96m3 x 7 betonadas/m3 = 672 betonadas (unidades de prc duto) - moldar 4 c.p. de uma betonada da cada 112 (672 : 6 112) betonadas, no mínimo. Preferencialmente disti : guir pilares de lajes.

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[QUALIDADE tíss ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO^ r ~ > ECA 05/00 5

r - - N

PDS- 60

b) . Quando o concreto for amassado por caminhões betoneira de 12m3 cada:

96m3 : 12 =' 8 caminhões (unidades de produto) sendo 3 destinas a pilares e 5 a vigas e lajes.

- moldar 4 c.p de cada um dos 3 caminhões para pilares, ou seja, 12 c.p.

- moldar 4 c.p. de pelo menos 2 caminhões para lajes e vigas, ou seja, 8 c.p.

- 2 lotes:

. um para pilares de um andar

. um.para lajes e vigas de três andares

Page 73: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

CAPITULO IV

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO A COMPRESSÃO

1. Sempre que n > 6:

(fC3 + fc2 + • • • fc (n/z - 1) - fc ( n/2) fck.cií = 2 n/2 - 1

fck.eÊt > ii. f C. J

• onde:

n = número de exemplares da amostra. Quando for impar d£ ve-se arredondar n/2 para o primeiro inteiro superior.

fci fca <... < fc (n/2) <... < fcn são as resistências or

denadas dos exemplares da amostra.

= coeficiente variável segundo

n = 6 7 8 10 12 14 16 > 18 Ç. — 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02 1,04

2. No caso de n quaiquer e igual ao total do lote sempre que o índice de amostragem for total (100%):

para n 30 fck> M Í = f C l

para n > 30 fck.eü = fcs para n > 50 fck.eií = fc3 onde n >. 1

Page 74: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE dos ESTRUTURAS d3 CONCRETO ARMADO ECA 05/00 5 Pds.62

3. Aceitação do concreto

fck.est > fck concreto)

4. Exemplos Conhecendo-se os resultados de controle, calcular o f ^ Volume total de concreto 108m3 produzidos por 360 betonadas de capacidade nominal de 580 L, cada.

Exemplar Corpo de Prova 63 dias

1 23,0 21,0

2 25,3 23,9

3 21,5 22,2

4 23,4 24,4

5 22,0 23,1

6 22,9 22,1

7 24,9 25,1

8 23,3 22,2

9 20,8 21,9

fc 1 ^ fc2 21,9 < 22,2 < 22,9 < 23,0 < 23,1 < 23,3 < 24,4 < 24,9 < 25,3

fck == 2 21,9 ± 22,2 - 22,9 - 23,0 _ 2 3 ± = 2 1 g K P a .EST

4 fck.est • 0,945 . 21,9 = 20,7 MPa neste caso fck.est = 21,9 MPa

Page 75: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE dos ESTRUTURAS d® CONCRETO ARMADO

i

Ê

D E C A 0 5 / 0 0 5 PÒG. 6 3

CAPITULO V

AVALIAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE ENSAIO

1. As operações de ensaio podem aumentar a variabilidade do con creto e obrigar â elevação da resistência média de dosagem.

2. O desvio padrão do processo de produção e ensaio, mais conhe cido por desvie padrão do concreto Sc é resultado de:

Sr-2 = S CC'1 + SZ

onde:

Sc ef =

desvio padrão do processo de produção e ensaio do concreto em MPa (geralmente adota-se Sd = Sc)

desvio padrão efetivo do processo de produção do con creto em MPa

SE = desvio padrão das operações de ensaio em MPa

sendo Ve = S£/fcm definido como coeficiente de variação das operações de ensaio, em %.

3. 0 coeficiente de variação Ve deve estar dentro dos limites indicados abaixo que definem a eficiência.

Page 76: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE do» ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO E C A OB/OO 5 P d0. 6 3

CAPITULO V

AVALIAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE ENSAIO

1. As operações de ensaio podem aumentar a variabilidade do con creto e obrigar ã elevação da resistência média de dosagem.

2. O desvio padrão do processo de produção e ensaio, mais conhe cido por desvio padrão do concreto Sc é resultado de:

sc2 ~ + S£

onde:

Sc = desvio padrão do processo de produção e ensaio do concreto em MPa (geralmente adota-se Sd = Sc)

Scef = desvio padrão efetivo do processo de produção do con creto em MPa

SE = desvio padrão das operações de ensaio em MPa

sendo VE = SE/ÍCITI definido como coeficiente de variação das operações de ensaio, em %.

0 coeficiente de variação Ve deve estar dentro dos limites indicados abaixo que definem a eficiência.

- I 3 j

Page 77: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

c QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO E C A 05/00 5 Peg. 64

Operação de ensaio

Coeficiente de variação das operações de ensaio, VE Operação de ensaio Excelentes Eficientes Razoáveis Deficientes

Controle de cam po < 3% 3 a 4% 4 a 5% > 5%

Misturas experi mentais em labo ratório

< 21 2 a 3% 3 a 4% > 4%

4 . Cálculo de S^ e V£

A-M y

£E =

V E =

onde:

A

m =

fcm =

1,128m

SE f cm

M v [*i - x2) 1,128m

diferença entre o maior e o. menor resultado obtido dos corpos de prova que representam um mesmo exemplar. número de exemplares considerados média dos 2 m corpos de prova

X1' X2 ~ resultados de cada corpo de prova de um mesmo exem plar

5. Exemplos

Calcular a eficiência das operações de ensaios dos resultados apresentados no exemplo 4.1.

a) . Cálculo da diferença (amplitude) entre corpos de prova de mesmo exemplar (irmãos):

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QUALIDADE d ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO / 5 P d . 6

Exemplar A (MPa)

1 2,0 2 1,4 3 0,7 4 1,0 5 1,1 6 0,8 7 0,2 8 1,1 9 1,1

SE = 2,0 + 1,4 + 0,7 + 1,0 + 1,1 + O , 8 + 0,2 + 1,1 -f 1,1 1,128 . 9

'E = 0,93

- VE = _SE . 100 = 0,93 , 100 4,0% -cm 22,94

operações de ensaio são eficientes

Page 79: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

> G QUALIDADE dst ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 05/00 5 D P09. 66

CAPITULO VI

CORREÇÃO DA RESISTÊNCIA DE DOSAGEM

1. Resistência de dosagem

fcd = fck + x'65 sd (vide ECA 05/0001)

2. Sd: =

onde:

Sd =

Sdl =

Sdl2 (n! - 1) + d ? 2(n2 - 1) + ... + Sdp2(np - 1) (ni - 1) + (n2 - 1) + ... + (np - 1)

desvio.padrão de dosagem do processo de produção e en saio do concreto, em MPa desvio padrão de dosagem do processo de produção e en saio do concreto, de cada amostra representativa de ca da lote, em MPa

nj_ = número de exemplares de cada amostra.

3. Avaliar S3 sistematicamente, sempre com n > 30 desprezando os resultados de amostras de lotes com mais de 60 dias ou sem pre que lni .-60.

4. O desvio padrão de dosagem deve estar dentro dos seguintes limites que classificam o rigor da produção:

Desvio padrao de Sçj em MPa Excelente Exemplar Razoável Deficiente

Controle de cam po < 2,5 2,5 a 3,5 3,5 a 4,5 > 4,5

Misturas experi mentais en; labcJ ratório < 1,5 1,5 a 2,0 2,0 a 2,5 > 2,5

Page 80: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

ORIENTAÇÃO PARA A MONTAGEM DE LABORATÓRIO DE CONTROLE DE. CONCRETOS ESTRUTURAIS

OBJETIVO

Este documento pretende estabelecer os equipamentos mínimos necessários para a montagem de um laboratório de campo para a execução de ensaios expedidos do concreto e seus mate-riais constituintes que atenda, de forma básica, a todas as obras da ENCOL.

NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ECA 04/C01

Procedimento para recebimento e armazenamento de cimentos Portland destinados ã produção de concretos estruturais.

ECA 04/002

Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados miúdos para concreto.

ECA 04/003

Procedimento para recebimento graúdos para concreto.

ECA 04/004

e armazenamento de agregados

Procedimento para recebimento e armazenamento de aditivos para concretos estruturais.

ECA 05/001

Procedimento para dosagem dos concretos estruturais.

Page 81: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE da» ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 06/00 6 Pòg.68 r- ._.. - ^ — «...

ECA 05/005 Procedimento para controle da resistência ã compressão dos concretos estruturais.

3. EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Estão relacionados, ã seguir, os equipamentos necessários pa_ ra um laboratório de ensaios do concreto e seus materiais constituintes.

3.1. Equipamento de Laboratório

- conjunto para "slump" (forma troncõnica de diâmetro de 10 a 20cm e altura de 30cm, gola, haste e bandeja (NBR 7223)

- régua bizelada para razamento de corpos de prova - pá concha

\ - enxada - colher de pedreiro martelo

- balanço de lkg e precisão de no mínimo Ig (escala 1 em 1 ou 2 em 2g)

- série normal de peneiras - fogareiro a gás - frigideira - conjunto para "speed moisture test" - cadinho de porcelana com tampa (NBR 5743) - kit de densímetros para a avaliação dos aditivos, com

faixa de variação de 0,95 a 1,20 - contador de tempo tipo "timer" - vasilha para determinação do teor de material pulveru

lento com capacidade para lkg (NBR 7219) - vibrador de imersão com diâmetro de agulha 3 0mm..

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QUALIDADE do* ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO ECA 08/00 6 r ^ Pdg. 69

3.2. Material Complementar

- escova com cerdas de nylon para limpeza de peneiras de malha fina

- recipientes de papelão com tampa para acondicionar a amostra penhor de areia e brita, com capacidade para 5 e lOkg

- recipientes com tampa de pressão para acondicionar a amostra penhor de cimento, com capacidade de 5kg

- vidros de 250ml, com tampa para acondicionar a amos tra penhor de aditivo

- pincel de nylon 0 25 a 30mm e cabo de madeira de 25cm.

3.3. Equipamento adicional para dosagem e controle do concre to endurecido (Laboratório Central)

- balança de plataforma com capacidade de lOOkg - 40 formas para corpos.de prova cilíndricos (NBR 5738) - betoneira com capacidade entre 50 e 100 litros - prensa com capacidade superior a 100 toneladas - material para capeamento de corpos de prova - tubo amostrador para cimento a granel (NBR 5741) - tubo amostrador para cimentos em sacos - recipientes metálicos paralelepipédicos para determi_ nação da massa unitária de agregados com volume de 15, 20 e 60 litros

3.4. Material de Consumo

- saco plástico 20 e 40 litros - fita crepe - cal hidratada

Page 83: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

QUALIDADE dos ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO E C A 0 5 / 0 0 6 PÓQ. 7 0

3.5. Sugestão para as instalações de um Laboratório de Campo

A seguir é apresentado um "lay-out" das instalações mí_ nimas necessárias para um Laboratório de Campo.

Page 84: Encol - 17 - Qualidade Das Estr. de Concr. Arm

RESERVATÓRIO DE CIMENTO

B3 O PLANTA B A I X A esc. i : 30

Torneiras í 3/i."

QUALIDADE do» ESTRUTURAS de CONCRETO ARMADO*) ECA OB/OO 6 D Pdç. 71

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O" POWTO DE LUZ 8 - INTERRUPTOR [) - ARA U DELA

(caso não exista janela)

CORTE A-A ESC i: 5 O

Altura da bancada: 0,85m Bancada com tampo de cimento alisado Ãrea nlnirca de bancada: 0,70 x 2,20r. O piso deverá ser cimentado No tanque e reservatório (para cura dos ccrpcí de prova) deverá ser previsto ralo para esco£ i&ento coc 0 5Cta=

h» 100 Pi A R E A P A R A B E T O N E I R A

DE LABORATÓRIO I I >' 6 ir1 I