ENCONTRO 3: RELAÇÕES FAMILIARES 11 DE MARÇO DE 2015 · A relação –que antes era a três e...

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ENCONTRO 3: RELAÇÕES FAMILIARES 11 DE MARÇO DE 2015 PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR Serviço de Atendimento Psicopedagógico – Silvany Brasil Serviço Socioeducacional – Divaneid Araújo

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ENCONTRO 3:

RELAÇÕES FAMILIARES

11 DE MARÇO DE 2015

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

Serviço de Atendimento Psicopedagógico – Silvany Brasil

Serviço Socioeducacional – Divaneid Araújo

Dinâmica “Se eu fosse você”...

Dizer ao outro QUEM É VOCÊ (pai, mãe, avô, tia, padrinho, madrasta, etc...);

Escolha uma situação problemática na sua família nos últimos 15 dias e relate brevemente o que ocorreu, como você agiu e como se sentiu;

Dobre o papel e o coloque na caixa no centro do palco;

Retire outro papel – que não seja o seu – e dê uma solução para aquela situação problema “se eu fosse você”.

Reflexões

1. O que eu entendo por “família”?

2. Quais são os valores mais preciosos para a minha família?

Estamos praticando cada um desses valores todos os dias?

3. Definição muito clara de papéis: passo pouco tempo com

meus filhos? Tenho receio de usar o NÃO? De que forma eu

digo NÃO? Como estou declarando meu amor por meus

filhos?

4. Eu consigo me controlar em situações de estresse? De

confronto? De emergência? De mediação de conflitos?

5. Há diálogo na minha família? De que forma? Quem fala mais?

Quem escuta mais? Quem precisa se manifestar mais? Quem

deve ouvir um pouco mais a opinião do outro?

Reflexões

6. Eu sou super protetor? Eu permito que meus filhos tenham suas

próprias experiências, erros e acertos? Eu sofro quando eles

não estão próximos a mim?

7. Como vai a harmonia no meu ambiente familiar, naquilo que

eu chamo de “lar”? De que forma eu colaboro? Quando eu

prejudico esta harmonia? Como eu posso mudar?

8. Ah, e a briga entre os irmãos, como está? Todo dia? Por

qualquer motivo? Quem provoca mais? Quem se defende

mais? E o que eu tenho feito pra mediar? Eu mais ajudo ou

atrapalho?

9. Como é possível que minha família possa ficar mais unida? De

que forma eu colaboro? Quem pode me ajudar?

Relação marido – mulher

“E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem [...] Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher” (Gênesis 2, 22,24).

Para uma nova família se formar, é preciso que cada pessoa deixe sua

família de origem.

Neste processo, há adaptações nas várias atividades de rotina:

Q U A I S ?

Atualmente os relacionamentos são marcados por...

1. Interesses pessoais que tendem a ser mais valorizados que os conjugais

na relação;

2. Menos espaço e disponibilidade para compartilhar, dividir e socializar.

Relação marido – mulher

Então, espera-se um filho! Está chegando o reizinho ou a princesa!

Com ele, chegam também muitas expectativas: menino ou menina? Qual

será seu nome? Será destro ou canhoto? Qual será a característica que

trará do pai? Qual será a característica que trará da mãe? Quando

crescer, vai ser bom em Redação ou em Artes? Professor, padre ou

desinger de joias? Bailarina, engenheira ou cozinheira? Como serão meus

netos?

Relação parento – filial

A relação – que antes era a dois e já precisou de adaptações – será a três, com novas e diferentes adaptações.

Novas reformu-lações

Novas regras

Um novo

membro

Relação parento – filial

Definição de papéis diferentes das gerações anteriores;

Mães em atividades profissionais que solicitam maior

participação dos pais na educação dos filhos;

Algumas pesquisas¹ indicam que

¹FALCETO, Olga G et al . Fatores associados ao envolvimento do pai nos cuidados dolactente. Revista de Saúde Pública, São Paulo , v. 42, n. 6, dez. 2008 . Disponível em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102008000600009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 12 Mar. 2015.

Relação parento – filial

Por outro lado, há crianças/adolescentes órfãos de pais e mães vivos!

mulher e homem são igualmente capazes de desenvolver uma relação sensível e consistente com o filho;

o estilo de vínculo que a criança desenvolve em suas relações interpessoais é influenciado pelo estilo de sua relação com o pai, mas é principalmente associado à relação que ela tem com sua mãe;

o tipo de relação do pai com a criança está altamente associado com o tipo de relação dessa com a mãe;

o envolvimento do pai nos cuidados está associado com a criança apresentar melhor capacidade de empatia, desenvolvimento cognitivo e relacionamento com outras crianças, independentemente da relação que a criança tem com a mãe;

o desenvolvimento da capacidade de regular as emoções parece estar mais associado com as experiências pai-filho do que mãe-filho.

Ser pai presente, ser mãe presente não quer dizer –

necessariamente – morar na mesma casa dos filhos.

LEMBRE-SE: a relação marido-mulher é uma, relação pai-filho é

outra!

Morar na mesma casa não garante a qualidade do contato

entre pais e filhos; também não garante facilitar o diálogo.

Relação parento – filial

Relação parento – filial

Relação parento – filial

A relação – que antes era a três e já precisou de adaptações –será a quatro, cinco, seis, com novas e diferentes adaptações.

Novas reformu-lações

Novas regras

Um novo

membro

Relação fraterna

A relação entre irmãos é uma das relações mais duradouras na vida: tem

fases, segue um ciclo que muda e se desenvolve junto com o

desenvolvimento dos irmãos.

Com o nascimento de um irmão, o filho mais velho pode apresentar

problemas emocionais e de comportamento?

Pode ter conflito? Pode!

Pode ter rivalidade? Pode!

Pode ser íntima? Pode!

Pode ser afetiva? Pode!

Pode ajudar a compartilhar?

Pode ajudar a expressar sentimentos?

Pode ajudar a ter experiências de lealdade?

Irmãos podem ser

cuidadores

Irmãos podem ser

amigos

Irmãos podem

colaborar na

socialização

Se a vida em família fosse um campeonato entre pais e filhos,

um bom resultado seria este: 6 a 4 para os pais.

Nem pais eternos vencedores, nem filhos eternos perdedores.

Se no fim do campeonato filhos crescidos, feitas às contas, se

constatar que os pais venceram de pouco, mas venceram.

E os filhos perderam de pouco, mas perderam para seus pais.

Seria uma honra para os pais terem vencido como quem

respeita e para os filhos terem perdido para pessoas tão

competentes. Filhos ou pais derrotados são filhos ou pais

infelizes.

Gincana 6 a 4 para os pais(Pe. Zezinho)

Pais 10 x 0 - Durões, cruéis e prepotentes, donos absolutos dos filhos... maus pais.

Pais 9 x 1 - Raramente dão liberdade. Marcação cerrada... amam, mas amam errado.

Pais 8 x 2 - Começam a confiar, mas ainda com medo... amam, mas ainda não amam certo.

Pais 7 x 3 - Admitem pedir desculpas e voltar atrás. Estão amando certo, mas ainda falta um pouco.

Pais 6 x 4 - Vitoriosos com classe. Sabem quando pedir e quando mandar, exigir, sabem disciplinar, amorosos.

Pais 5 x 5 - Liberais demais. Os filhos se acham no mesmo nível dos pais. E os pais acham que é assim mesmo. Todo empate é perigoso na vida em família. Filho nunca é igual a pai e mãe. Não existe este empate. Se existir é mal.

Gincana 6 a 4 para os pais(Pe. Zezinho)

Filhos 6 x 4 - A família começa a ir mal. Os filhos estão sempre

conseguindo o que querem; errado.

Filhos 7 x 3 - Os filhos estão mentindo, enganando os pais e estes se calam

sabendo que é errado.

Filhos 8 x 2 - Os filhos já estão prepotentes. Apontam, erguem a voz,

desrespeitam, impõe sua vontade e sabem que vão acabar vencendo

porque os pais são fracos. Estão encurralados.

Filhos 9 x 1 - Existe droga, violência e ingratidão naquela casa. Acabou o

respeito. A mãe não tem mais força nenhuma sobre os filhos. O pai é um

“Zé ninguém”. Os filhos mandam e desmandam. Baderna geral.

Filhos 10 x 0 - A família acabou. Os filhos derrotaram seus pais. Tem gente

maldita naquela casa.

Gincana 6 a 4 para os pais(Pe. Zezinho)

Gincana 6 a 4 para os pais(Pe. Zezinho)

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

Próximo encontro

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

Homenagem às mulheres

Toque de fé (Marcos 5, 24-34)

Jesus foi com ele e grande multidão o seguia,

comprimindo-o. Ora, havia ali uma mulher que já

por doze anos padecia de um fluxo de sangue.

Sofrera muito nas mãos de vários médicos,

gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum

alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.

Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás,

entre a multidão, e tocou-lhe no manto.

Dizia ela consigo: Se tocar, ainda que seja na orla

do seu manto, estarei curada. Ora, no mesmo

instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela

teve a sensação de estar curada.

Jesus percebeu imediatamente que saíra dele

uma força e, voltando-se para o povo, perguntou:

Quem tocou minhas vestes?

PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

Homenagem às mulheres

Toque de fé (Marcos 5, 24-34)

Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te comprime e perguntas: Quem me

tocou? E ele olhava em derredor para ver quem o

fizera.

Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos

pés e contou-lhe toda a verdade.

Mas ele lhe disse:

FILHA, A TUA FÉ TE

SALVOU. VAI EM PAZ E

SÊ CURADA DO TEU MAL.