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ENCONTRO ENCONTRO ENCONTRO ENCONTRO
REGIONAL DE LITURGIAREGIONAL DE LITURGIAREGIONAL DE LITURGIAREGIONAL DE LITURGIA 18 de Agosto de 201218 de Agosto de 201218 de Agosto de 201218 de Agosto de 2012
ORAÇÃO INICIAL
1. Em nome do Pai....
2. Salmo
- Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro! - Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro! - Criai em mim, um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! - Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados. - Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!
3. Palavra de Deus
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.
4. Benedictus
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu o seu povo,
E nos suscitou um libertador poderoso Na casa de Davi, seu servo,
(Como anunciou desde o princípio pela boca dos seus santos profetas),
Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;
Para usar de misericórdia com nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança,
Do juramento que fez a Abraão, nosso pai,
De conceder-nos que, livres da mão dos nossos inimigos, O servíssemos sem temor,
Em santidade e justiça diante dele por todos os nossos dias.
Sim, e tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque irás ante a face do Senhor preparar os seus caminhos,
Para dar ao seu povo conhecimento da salvação Na remissão dos seus pecados,
Devido à entranhável misericórdia de nosso Deus, Pela qual nos visitará a aurora lá do alto,
Para alumiar os que estão de assento nas trevas e na sombra da morte, Para dirigir os nossos pés no caminho da paz.
5. Oração do Dia
Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Oração Final
1. Canto
Imaculada Maria de Deus, Coração pobre, acolhendo Jesus!
Imaculada Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz!
Um coração que era Sim para a vida, um coração que era Sim para o irmão,
um coração que era Sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão!
Olhos abertos pra sede do povo, passo bem firme que o medo desterra,
mãos estendidas que os tronos renegam. Reino de Deus que renova esta terra!
Faça-se, ó Pia, vossa plena vontade: que os nossos passos se tornem memória
do Amor fiel que Maria gerou: Reino de Deus atuando na história!
2. Benção Final
ENCONTRO DE FORMAÇÃO LITURGICA
TEMA
LITURGIA DA PALAVRA
É Cristo quem fala na mesa da Palavra
Estrutura da Liturgia da Palavra
Atenção: nem todos esses elementos podem ser
introduzidos em todas as missas
- Pode se cantar refrões meditativos para favorecer
a escuta;
- Primeira leitura, com breve introdução e seguida
por breve silêncio
- Salmo responsorial
- Segunda leitura, com breve introdução e seguida
por breve silêncio
- Aclamação ao Evangelho, com a procissão do
Evangeliário
-Proclamação do Evangelho, com incensação do
livro no início, com retomada da aclamação ao
Evangelho e elevação do livro, no final da
proclamação.
- Homilia
- Breve Silêncio
- Profissão de Fé
- Oração dos Fiéis
1. IMPORTÂNCIA DA PALAVRA DE DEUS NA
LITURGIA
DIÁLOGO DA ALIANÇA ENTRE DEUS COM SEU
POVO
Na Liturgia o lugar é especial. Ela é a palavra viva e
atual do Senhor: é Cristo Ressuscitado no meio de
nós.
Deus nos reúne como Assembléia, para dialogar
conosco e nos comunicar a Boa-Notícia que nos faz
viver livres, fraternos e felizes.
Sua Palavra é uma ação concreta a favor da vida, da
libertação, da salvação de seu povo.
Deus nos fala, pelas Sagradas Escrituras, nos dois
testamentos , com textos escolhidos, proclamados e
meditados com Palavra viva e atual.
“É Cristo quem fala” (SC7).
E sua fala é ação libertadora que nos ajuda a
compreender os fatos da realidade, a corrigir os
rumos, nos anima e dá força para prosseguirmos na
caminhada, testemunhando e realizando a Páscoa
na história. Por isso, o leitor(a) afirma após as
leituras: “Palavra do Senhor” e depois do
Evangelho: “Palavra da Salvação” ou seja,
acontecimento que nos salva, nos faz passar da
morte para a vida!
Com a homilia, o diálogo entre Deus e seu povo
continua. Deus vai como que desvendando, dando-
nos um novo olhar sobre nossa vida, ajudando-nos
a interpretar nossa realidade, nos interpela e nos
leva a aderir com renovado ardor à boa-nova do
Reino.
Movida pela Palavra de Deus proclamada, ouvida,
entendida e acolhida no íntimo de cada pessoa, a
comunidade faz ecoar, livre e corajosa sua adesão,
na profissão de fé pelas preces, une-se a Cristo,
suplicando ao Pai pelas necessidades e pelas
“urgências” do mundo.
Obs.: É importante valorizar o Ambão, da Palavra,
(a estante) que foi reintroduzido pelo Concílio
Vaticano II, para proclamar as leituras, o Evangelho ,
cantar o Salmo, fazer a homilia e as preces dos fiéis.
É preciso destacar a importância dos ministérios
dos leitores/as, do/a Salmista, de quem proclama o
Evangelho e faz a homilia.
2. As Leituras Bíblicas na Missa
Na missa dominical são lidos os quatro
Evangelhos quase que inteiramente e são
assim distribuídos:
- Ano A: Evangelho de São Mateus
- Ano B: Evangelho de São Marcos
- Ano C: Evangelho de São Lucas
O Evangelho de João é proclamado em
alguns domingos da Quaresma e no Tempo
Pascal.
A primeira Leitura é sempre tirada do
Antigo Testamento, menos no Tempo
Pascal, no qual se lê os Atos dos Apóstolos.
A primeira leitura está sempre relacionada
com o Evangelho.
O Salmo de resposta está sempre
relacionado com a primeira Leitura.
A segunda Leitura é tirada das Cartas e,
geralmente, não segue o tema do
Evangelho.
Desta forma, em três anos temos a
possibilidade de ler quase toda a Bíblia.
Além disso, podemos seguir os caminhos de
Jesus passo a passo, tendo a possibilidade
de aderir a Ele sempre mais profundamente.
As leituras bíblicas dos dias da semana
seguem um esquema de dois anos; anos
pares e anos ímpares. O Evangelho é o
mesmo nos dois anos.
3. Alguns Elementos da Palavra Celebrada
A Leitura deve ser sempre proclamada.
Uma leitura se diz “PROCLAMADA” quando
estamos num contexto de Celebração.
Uma leitura se diz “LIDA” quando estamos num
contexto de reflexão, estudo, comunitário ou
pessoal.
O que significa proclamar uma leitura?
- Conhecer muito bem o contexto e o conteúdo da
leitura;
- Ter a consciência que estamos transmitindo a
mensagem de Deus para o povo;
- Ter a preocupação que o povo efetivamente
ESCUTE a mensagem.
Quais são as atitudes para escutar a Palavra de
Deus?
Gratuidade e disponibilidade de coração ao se
deixar tocar, converter pela Palavra.
Escuta atenta: a atitude básica é aquela de Maria
que aos pés de Jesus, ouvia as suas palavras, quase
que pendurada aos seus lábios. Daí a necessidade
de ESCUTAR e não ler no folheto e nem na Bíblia.
Dificilmente na Bíblia conseguimos acompanhar
direitinho o leitor, consequentemente podemos
perder o fio da mensagem transmitida. Mas o
principal motivo fica, sempre que a Leitura deve ser
ESCUTADA.
4. Dicas para os Animadores (Comentaristas),
Leitores e Salmistas
- O ministério do Animador é muito
importante porque tem o papel de
introduzir, orientar e acompanhar a
assembleia em todos os momentos da
Celebração.
- O Animador não é leitor, deve conhecer
muito bem todos os momentos da
Celebração, conhecer o mistério litúrgico
celebrado, conteúdo e leituras.
- Se couber ao Animador dar avisos e
recados, tem que ser breve, claros e
objetivos.
- O Animador ao introduzir a leitura não
deve dizer o nome do leitor, para não
acontecer deslocamento de eixo; pois na
Liturgia, nas leituras, é Cristo mesmo que se
comunica com seu povo reunido. Ele é o
personagem central. Na Liturgia Deus fala a
seu povo.
- A Palavra de Deus deve ser sempre
proclamada na mesa da Palavra, reservada
somente para esse uso.
- O Salmo responsorial deve ser cantado do
ambão, pois ele é Palavra de Deus. Seria
bom que o Salmo fosse cantado pelo
salmista e não pelo povo, que porém pode
intervir com um refrão, preferivelmente
cantado.
- O leitor deve possuir uma leitura fluente,
pois o povo tem direito de ouvir à
mensagem de Deus.
- O leitor anuncia a Palavra dizendo “leitura
da Carta de ....”, sem dizer capítulo e
versículo e conclui dizendo “Palavra do
Senhor”.
- O leitor escalado deve preparar muito
bem, mesmo se tem boa leitura, pois é um
dos ministérios mais importantes.
- O leitor que estiver no Presbitério deve
ficar sempre do lado do ambão e fazer a
reverencia para o Altar.
- Não é conveniente que fique atravessando
de um lado para o outro do Presbitério.
5. A Homilia
Função da Homilia
Cremos que é o próprio Cristo que fala,
quando na Liturgia, são lidas e explicadas
as Escrituras. E a homilia é ação do seu
Espírito.
Homilia significa conversa familiar. Um
diálogo fraterno, continuando o assunto da
conversa que Deus vem fazendo conosco
através das leituras e dos fatos da vida.
- Fazer uma breve explicação do texto
bíblico
- Atualizá-lo, ligando-o com a realidade da
comunidade, mostrando como Deus nos
chama a nos converter e a colaborar com ele
para a transformação da nossa vida e da
nossa sociedade.
- Ligar todo anúncio feito nas leituras com a
Liturgia Eucarística, no intuito de introduzir
o povo no mistério que está sendo
celebrado.
6. Credo - Profissão de Fé
‘O símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar
o povo a dar sua resposta de adesão à Palavra de
Deus ouvida nas leituras e na homilia, bem como
recordar-lhe a regra de fé antes de começar a
celebrar a Eucaristia’ (IGMR, n. 67).
O Credo nos capacita a entrar no mistério
intercessor dos santos pela “Oração dos Fiéis”.
Proferir minha fé naquilo que eu acredito e que
semanalmente eu renovo.
O Símbolo Niceno (Constantinopolitano) é a forma
mais comum de profissão de Fé, é o mais completo
é nele que se acentua com maior profundidade os
mistérios de Cristo.
O Símbolo dos Apóstolos é mais bíblico, mais
próximo do querigma original.
CREDO - DOS APÓSTOLOS
Creio em Deus-Pai, todo poderoso,
criador do céu e da terra.
E em Jesus cristo seu único Filho Nosso Senhor,
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu a mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na Santa Igreja Católica,
na comunhão dos Santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne,
na Vida eterna.
Amém.
CREDO - Niceno Constantinopolitano
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos,
Deus de Deus, Luz da Luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado, não criado, consubstancial ao Pai;
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus; e se encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras;
e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor, que dá a vida
e procede do Pai e do Filho;
E com o Pai e o Filho é adorado e glorificado.
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.
Professo um só batismo para remissão dos pecados.
E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.
7. As Preces dos Fiéis
- Depois da Homilia seria oportuno um
momento de silêncio para todos
interiorizarem a Palavra ouvida e explicada.
- Depois do “Credo”, a Comunidade eleva a
Deus as suas preces.
Inspirados na recomendação de Paulo: “...
apresentai a Deus todas as vossas
necessidades pela oração e pela súplica, em
ação de graças” (Fl 4,6) e exercendo nossa
missão de povo sacerdotal, de pé, erguemos
nossa voz, não só para expressar pedidos
individuais, mas a súplica de todo o povo de
Deus, de toda a humanidade,
principalmente dos mais necessitados e
sofridos que clamam por libertação e vida
digna.
Dicas para as Preces
- As Preces devem ser dirigidas a Deus Pai
em nome de Jesus.
- Alguém propõe a intenção de oração e o
povo dá o seu consentimento com uma
resposta aclamada ou cantada.
- Devem seguir uma ordem:
1º pela Igreja
2º pelo Papa
3º pelos Bispos
4º pelo Ministério Ordenado
5º Realidade da Comunidade, aniversários,
falecidos.....
8. Silêncio
É hora de falarmos do silêncio na Liturgia.
Sabemos que a Liturgia deve oferecer tudo
que o mundo nega lá fora; respeito,
fraternidade, solidariedade, ternura, elogio,
etc., e também proporcionar momentos de
silêncio.
Esse silêncio, após as leituras, após a
homilia, após a comunhão; para cada fiel
fazer sua oração pessoal dentro da
celebração.
Não vamos nos esquecer dos preciosos momentos
de silêncio, que devem possibilitar a descida de
cada pessoa em seu íntimo.
9. Cantos
Salmo Responsorial
Faz parte integrante da Celebração. Aqui,
obrigatoriamente, tem que ser um Salmo. Há
muitos tons de Salmos que o salmista poderá
aprender para cantar com a assembleia, revezando
solo e povo.
Canto de Aclamação
Com exceção da Quaresma, em todos os tempos
litúrgicos o canto de aclamação tem que ter Aleluia!
Aleluia quer dizer, Deus seja louvado! Deve ser um
canto que tenha forte reverência ao momento. É
um convite à Assembléia para ouvir, é o anúncio da
Palavra de Jesus que será proclamada no meio de
nós.
Lembretes a respeito da Liturgia da Palavra
1. O objetivo da Liturgia da Palavra é reavivar
o diálogo da Aliança entre Deus e o seu
Povo, receber do Senhor uma orientação
para nossa vida, estreitar os laços de amor e
fidelidade.
2. A atitude básica é de escuta respeitosa e
amorosa, para que Deus possa dizer sua
Palavra no momento atual de nossas vidas.
3. A liturgia da Palavra bem que poderia
iniciar-se com um refrão meditativo,
repetido várias vezes, criando clima de
escuta.
4. Normalmente, toda a proclamação da
Palavra se faz da Mesa da Palavra (Ambão),
que foi reintroduzida com a renovação
litúrgica do Concilio Vaticano II: as leituras, o
evangelho, e também o salmo e a oração
dos fiéis. Até mesmo a homilia pode ser
proclamada dali.
5. Às vezes, o local da celebração é tão
pequeno que mal cabe uma mesinha para
servir de altar. Nesse caso, quem proclama a
leitura, faça das mãos como que uma mesa
para as Sagradas Escrituras!
6. Assembléias numerosas precisam de
microfone. Mas não basta ter uma boa
instalação de som, se os ministros não
receberem uma orientação de como usá-la.
É necessário também que uma pessoa da
equipe fique atenta aos problemas práticos
que possam surgir se é preciso abaixar ou
aumentar o volume, subir ou descer o
microfone, resolver a microfonia.
7. Os leitores são ministros da Palavra. Por
meio de seu ministério, Cristo vai falar a seu
povo reunido. Por isso, não se deve
improvisar uma proclamação. Não se deve
arrebanhar leitores cinco minutos antes do
início da celebração! É preciso tempo para
estudar a leitura, fazer com que desça até o
coração do leitor ou da leitora através da
oração.
8. As leituras bíblicas a serem proclamadas
encontram-se na Bíblia ou no Lecionário,
que já as trazem na ordem da celebração e
do tempo litúrgico. Muitos ainda estão
usando os “jornaizinhos” ou folhetos por
considerá-los mais “práticos”. Os leitores
podem levá-los para casa e fazer suas
anotações...
9. O certo mesmo é ter uma única Bíblia ou
Lecionário para a proclamação de todas as
leituras. A Bíblia (ou Lecionário) que é
levada em procissão será colocada na
estante, não como enfeite para o povo ver,
mas para ser usada pelos leitores.
Pouco a pouco está sendo introduzido o uso
do Evangeliário, que contém somente as
leituras do Evangelho. É costume antigo
trazê-lo solenemente na procissão de
entrada e colocá-lo sobre o altar, de onde
será levado em procissão até o ambão
durante a aclamação ao Evangelho. (Depois
da proclamação é colocado sobre o Altar).
10. E por falar em Bíblia, Lecionário e
Evangeliário: somente o leitor é quem deve
ler o texto bíblico; as outras pessoas são
convidadas a terem as mãos, os olhos e o
coração livres para escutar.
11. Quantas leituras se deve fazer? O Lecionário
do domingo prevê três; o lecionário para os
dias da semana oferece duas. Tudo isso para
que tenhamos maiores oportunidades para
ouvir as Sagradas Escrituras.
12. Salmo responsorial (ou Salmo de resposta)
pode ser cantado de forma “direta” pelo
salmista, ou seja, sem intervenção da
assembleia ou o salmista canta os versos e o
povo intercala com o refrão.
13. Se o Evangelho for proclamado por um
diácono, este costuma pedir a bênção ao
que preside, da seguinte forma: enquanto se
canta a aclamação ao evangelho, ele se
inclina diante de quem preside e pede em
voz baixa: “Dá-me a tua bênção”. O
presidente abençoa dizendo: “O Senhor
esteja em teu coração e em teus lábios para
que possas anunciar dignamente o seu
Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo”. E o diácono responde:
“Amém”.
14. Quem proclama o Evangelho, faz o sinal-da-
cruz no livro, na fronte, na boca e no peito,
enquanto diz: “Proclamação do Evangelho
de Jesus Cristo, segundo...” e acrescenta o
nome do evangelista.
15. Principalmente nos dias de festa (e é bom
lembrar que todo domingo é Páscoa
semanal!) podemos usar incenso e velas
para acompanhar a proclamação do
evangelho.
16. No final da proclamação, o livro pode ser
beijado, elevado para todos verem,
enquanto se repete o Aleluia sem o
versículo.
17. No final da proclamação do evangelho, diz-
se: “Palavra da Salvação” (e não no plural). O
evangelho, a Boa-Nova, é um só e se refere
à pessoa de Jesus Cristo, Palavra de Deus
para toda a humanidade.
18. Antes do Concilio Vaticano II, o sermão
começava e terminava com o sinal-da-cruz e
era completado com a aclamação
19. “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo”...É
que o sermão era considerado uma peça à
parte dentro da missa. Interrompia-se a
missa (que era em latim) para fazer o
sermão na língua do povo. Hoje não é mais
assim. Não se deveria mais fazer sermão, e
sim homilia. E a homilia é parte integrante
da missa. Por isso, não faz sentido iniciá-la
nem terminá-la com o sinal-da-cruz e com a
aclamação “Louvado seja nosso Senhor
Jesus Cristo...”. Se quiserem que não se
perca essa bonita aclamação, poderão
aproveitá-la no final da missa, após a
bênção, por exemplo.
20. O “Creio” é uma profissão de fé individual,
emprestada à celebração do batismo: creio
(não cremos...). Fazemos como uma
afirmação solene daquilo que cremos: a
obra da criação do Pai, a redenção pelo
Filho, a santificação pelo Espírito Santo ...
21. Para facilitar a participação de todas as
pessoas na oração dos fiéis, podemos
propor uma resposta cantada.
ELABORAÇÃO:
EQUIPE REGIONAL DE LITURGIA
AGOSTO DE 2012
COORDENADOR:
Pe. HELMO CESAR FACCIOLI, CMF
Bibliografia
Formação Litúrgica em Mutirão - CNBB
A Missa - explicada parte por parte - Pe. José
Bortolini
Diretório da Liturgia
Instrução Geral do Missal Romano
Catecismo da Igreja Catolica
A Missa - Memória de Jesus no Coração da Vida -
Ione Buyst