Encontros da vida
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Há quem diga que viver,
é atravessar desertos;
Andar, andar e
andar em direção
ao melhor de nós
mesmos.
E nesta travessia sem fim,
é importanteestar atento para com as pessoas com as quais a
jornada compartilhamos.
“Ninguém muda
ninguém;ninguém
muda sozinho;
nós mudamos
nos encontros.”
“Simples, mas profundo e
preciso. É nos relacionamentos
que nos transformamos.”
Mais importante do que o caminho
é o destino almejado...
Quem são aqueles
com quem você
partilha a jornada?
“Somos transformados
a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para
sermos impactados pela ideia e
sentimento do outro.”
Roberto Crema
Acerca do tempo, tudo ignoramos;Apesar de
sermos feitos de tempo,ou, pelo
menos, da sensação do
tempo.
O deserto possui um
outro tempo, outro ritmo.
Ao contemplar suas dunas, compreende
mos que temos a
eternidade detrás, dentro
e diante de nós.
A cada nova manhã,
diante da luz que a pele acaricia,
temos duas opções:...
Acolher a Luz, ou negá-la.
Acolher a Luz
significa reconhecer
a fragilidade e a brevidade da existência
terrena, manifestando gratidão por
mais um dia e todas as
oportunidades de crescimento
que ele nos oferece.
Negar a Luz é negar o vínculo
misterioso e vital que nos une ao Sopro,
à Fonte.
Negar a Luz é negar o vínculo essencial que nos une aos demais
seres.
Livre arbítrio é escolher
entre a Iluminação
e a escuridão.
Entre a cegueira e
a visão.
A humanidade não é uma
massa anônima e informe,
mas o encontro entre seus indivíduos,
a única coisa concreta que
existe.
Somos indivíduos
responsáveis pelos outros,mas a gente muitas vezes
esquece os caminhos que levam a
isso.
‘Compaixão’ é um termo
um tanto difuso,
vago, e de difícil
assimilação.Desta forma,é sempre bom ter em mente
que a ‘caridade’
é a materialização da compaixão.
Partilhar bens e dons,
materiais e espirituais,
com os quais fomos
agraciados pelo destino.
Ter olhos, ouvidos e coração para um irmão em necessidade.
Para além da nossa família biológica, à família humana que pertencemos.
Algumas tradições espirituais
ensinam que “fora da
caridade não há salvação”,
– para uma alma, para a
nossa combalida
humanidade.
Enquanto outras se referem à
caridade como “um príncipe entre
todos os atos belos”.
A correnteza da vida terrena
corre continuamente.Possa a nossa
existência desaguar nos mares mais
belos.Ninguém é isento de responsabilidade;o tempo todo estamos escolhendo um lado...
Que possa ser o lado onde brilha a
Luz, e onde a compaixão e a caridade em abundância florescem.
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