Endocrinologia na visão antroposófica

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Endocrinologia na visão antroposófica Ricardo Ghelman, PhD Diretor Clínico do Instituto Ghelman de Medicina Integrativa Coordenador do Ambulatório de Antroposofia e Saúde e Pós doutorando do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da UNIFESP Professor colaborador do Departamento de Pediatria da USP na area de Oncologia Pediatrica Antroposófica [email protected]

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Page 1: Endocrinologia na visão antroposófica

Endocrinologia na visão

antroposófica

Ricardo Ghelman, PhD

Diretor Clínico do Instituto Ghelman de Medicina

Integrativa

Coordenador do Ambulatório de Antroposofia e Saúde e

Pós doutorando do Departamento de Neurologia e

Neurocirurgia da UNIFESP

Professor colaborador do Departamento de Pediatria da

USP na area de Oncologia Pediatrica Antroposófica

[email protected]

Page 2: Endocrinologia na visão antroposófica

Sistema Endócrino

Metodologia:

estudo fenomenológico dos órgãos do

sistema endócrino do ponto de vista do

desenvolvimento filogenético (Kawashima)

e embrionário (yo desde1995).

Busca de novas relações entre os órgãos.

Page 3: Endocrinologia na visão antroposófica

Esta metodologia parte da descrição

da realidade percebida e se

aprofunda no estudo das relações e

do desenvolvimento dos fenômenos

em direção à percepção da

totalidade.

Page 4: Endocrinologia na visão antroposófica

Conceito antroposófico de Órgão

Campos de quatro forças com predomínio de uma delas (temperamento orgânico)

Page 5: Endocrinologia na visão antroposófica

Órgãos como Microcosmos

Page 6: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças físicas mantidas...

Page 7: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças físicas mantidas pelas

forças vitais…

Page 8: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças físicas mantidas pelas

forças vitais, por sua vez contidas pelas forças anímicas…

Page 9: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças físicas mantidas pelas

forças vitais, por sua vez contidas pelas forças anímicas

e coordenadas pelas forças do Eu

Cápsula visível

do órgão

Page 10: Endocrinologia na visão antroposófica

Após o parto, cada um dos

quatro anexos embrionários

passam o “bastão” das forças

para:

1. Saco vitelino pulmão

2. Saco amniótico fígado

3. Alantóide rins

4. Córion coração

Page 11: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças físicas

Órgãos sensoriais

Ossos (órgãos mineralizados)

Pulmão

Page 12: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 13: Endocrinologia na visão antroposófica

Mitose,

organização vital

Apoptose, organização

anímica

Page 14: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças vitais

Fígado

Músculos (não placa motora)

Medula óssea

Mucosas digestivas

Folículos pilosos

(vulneráveis à quimioterapia)

Page 15: Endocrinologia na visão antroposófica

Maria Sílvia Abrão*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Page 16: Endocrinologia na visão antroposófica

Fígado da tarde: (15 – 3 hs)

Anabolismo sábio introspectivo

Síntese de PTN

Neoglicogênese

Detoxicação

Anti-oxidação

Page 17: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças anímicas

Órgãos gordurosos (SNC, sistema urogenital)

Órgãos musculares e/ou ácidos, aerados, catabolizantes ou

anabolizantes (estômago, boca, tireóide, adrenais, hipófise, etc)

Page 18: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 19: Endocrinologia na visão antroposófica

Fígado da manhã: (3 – 15 hs)

Catabolismo guerreiro

BILES (gordura com sal)

Lise da Hg vermelha em Bb amarela/verde,

Colesterol se transforma em acido cólico - a

cólera contra as gorduras

Glicogenólise levando açúcar para a

consciência

Page 20: Endocrinologia na visão antroposófica

Forças do Eu

Pineal (centro do SNS)

Coração (centro do SR)

Baço, pâncreas (centro do SM),

além do fígado e medula

óssea.

Page 21: Endocrinologia na visão antroposófica

ALGUMAS OBSERVAÇÕES MORFOLÓGICAS:

Órgãos do Sistema Endócrino estão organizados,

basicamente, ao longo do eixo longitudinal

corpo humano

Do ponto de vista cranio-caudal as glândulas

endócrinas fluem da unidade (epífise) para a

dualidade (gônadas).

Assim, apresentam uma oposição com o sistema

nervoso, que progride da dualidade (hemisférios

cerebrais e cerebelares) para a unidade

(medula espinhal).

Page 22: Endocrinologia na visão antroposófica

Sistema de glândulas que se abrem para

“dentro”, diretamente no sangue, oposto

as glândulas exócrinas que se abrem para

“fora”, para o trato digestório.

As glândulas craniais (diencefálicas)

perfuram a barreira hemato-encefálica e

se conectam diretamente com o sistema

nervoso.

Page 23: Endocrinologia na visão antroposófica

Significado

Intensa relação com a ORGANIZACAO DO

EU (eixo vertical, sangue e unidade)

e a ORGANIZACAO ANÍMICA (dualidade,

catabolizante e anabolizante)

Page 24: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 25: Endocrinologia na visão antroposófica

Nos vertebrados

Mammalia, Aves, Reptilia, Amphibia, Osteichthyes, Chondrichthyes, Agnatha

10h às 12h – Aula teórica

12h às 13h – Almoço

13h às 14h30m – Aula teórica

14h30m às 14h40m – Café 10min

14h40m às 16h40m – Aula teórica

Page 26: Endocrinologia na visão antroposófica

Nos vertebrados

• Órgãos endócrinos comuns a todos:

1. Epífise (Pineal)

2. Hipófise e Células neurosecretoras no

diencéfalo

3. Tireóide

4. Ilhotas de Langehans

5. Adrenais e Sistema Neurosecretor caudal

6. Gônadas

Page 27: Endocrinologia na visão antroposófica

Nos vertebrados

• Órgãos comuns a todos:

1. Epífise

2. Hipófise e Células neurosecretoras no

diencéfalo

3. Tireóide

4. Ilhotas de Langehans

5. Adrenais e Sistema Neurosecretor caudal

6. Gônadas

Page 28: Endocrinologia na visão antroposófica

Sistema Neurosecretor caudal

Estabelecimento da conexão entre Dahlgren

cells (células neurosecretoras caudais,

1914-22) e espessamento caudal (Urófise

Arsaky,1813) via axônios por Enami em1955.

Obs: Achados precedem o sistema

neurosecretor cranial hipotalâmico (Scharrer,1928).

Page 29: Endocrinologia na visão antroposófica

Urófise e

células neurosecretoras caudais

Page 30: Endocrinologia na visão antroposófica

Sistema neurosecretor caudalHOMOLOGO A NEURO-HIPOFISE

Hormônios:

1. Urotensinas I (libera ACTH em peixes e

mamíferos, vasopressor em peixes e

vasodepressor em mamíferos)

2. Urotensina II (intenso vasopressor e contrai

musc.lisa, ambos regulam metabolismo de sal

e água)

3. Arginina vasotensina-like e acetilcolina.

Page 31: Endocrinologia na visão antroposófica

Corpúsculo de Stannius

Regulação caudal do cálcio x paratireóide

Corpúsculos glandulares na superfície

dorsal dos rins de peixes (Stannius,1839).

Libera stanniocalcina ou teleocalcina,

Hormônio paratireoide-like de ação

hipocalcemiante.

Page 32: Endocrinologia na visão antroposófica

Primeiro Círculo

Page 33: Endocrinologia na visão antroposófica

Epífise ou Pineal

(forma de pinha)

Melatonina isolada em 1958

Ritmo circadiano associado a luz

Regulado por serotonina N-

acetyltransferase e com inervação

simpática

Page 34: Endocrinologia na visão antroposófica
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Page 36: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 37: Endocrinologia na visão antroposófica

Epitálamo

Tálamo

Hipotálamo

Page 38: Endocrinologia na visão antroposófica

Epífise

Page 39: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 40: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 41: Endocrinologia na visão antroposófica

EPÍFISE humana:Uma glândula em forma de broto que aponta para o

céu no meio do oceano cerebral

Conectada com o sangue através da perfuração da barreira hemato-encefálica

Libera MELATONINA:

Estimulada pela Escuridão

Imune estimulação Th1 (IL-1, 2)

Rejuvenesce

Inibe início da síntese de esteóides gonadais – adia a puberdade e se opões aos hormonios sexuais

RELACIONADA AO EU (imunidade) e VITALIDADE (rejuvenesce) em oposição a ANIMALIDADE

Page 42: Endocrinologia na visão antroposófica

GÔNADASDUALIDADE

As gônadas primordiais são duas glândulas totalmente separadas criadas pelo encontro

das cristas gonadais com os gonócitos (células sexuais não-self provenientes do saco vitelino externo) – ao final do período

embrionário (7 ou 8th semana). Elas realizam uma diferenciação dual, sincronicamente com a separação do holoprosencéfalo em

dois hemisférios cerebrais.

O córtex (porção externa) se diferencia em OVÁRIO, a região medular (interna) cria o

TESTÍCULO.

Page 43: Endocrinologia na visão antroposófica

Durante a puberdade a luminosidade

estimula o início da liberação de

hormônios sexuais que transformam o

ser humano em uma real dualidade,

homem e mulher.

Page 44: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 45: Endocrinologia na visão antroposófica

Entendendo as organizações no ciclo

menstrual

Page 46: Endocrinologia na visão antroposófica

http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf

(OV)

Page 47: Endocrinologia na visão antroposófica

Pico Ovulatório: Pico de Hipertermia

(OE) - Centramento

Page 48: Endocrinologia na visão antroposófica

http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf

(OA)

Page 49: Endocrinologia na visão antroposófica

http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf

Page 50: Endocrinologia na visão antroposófica

Menstruação

• Afastamento da OE localmente:

– com perda de relação com o sangue que cai

na gravidade

– Hipotermia

– Imunidade TH2

– Perda do centramento (OA>OE – TPM)

– Espaço aberto para outro EU

Page 51: Endocrinologia na visão antroposófica

http://microanatomy.net/Reviews/Female%20reproductive%20review.pdf

padrões de secreção dos hormônios esteróides ovarianos e dos h. gonadotróficos

OV OA

OE

OE

Page 52: Endocrinologia na visão antroposófica

CICLO MENSTRUAL

Ciclos das Organizações

CICLO OVARIANO

CICLO HORMONAL

CICLO

HIPOTÁLAMO-

HIPOFISÁRIO

caso não

ocorra a

fecundação...

preparo para possível: ENTRADA DE OUTRO EU

Page 53: Endocrinologia na visão antroposófica

PERCEBENDOS OS DIFERENTES TEMPOS

Tempo linear contínuo do passado para o futuro NA RAIZ E NA DIFERENCIAÇÃO CELULAR

X

Tempo descontínuo, em saltos, do futuro para o passado

NAS FOLHAS, NO SONO e NO CÂNCER

Page 54: Endocrinologia na visão antroposófica

Sono

Sono REM (sonho)

Sono não-REM (sono profundo)

A

B

AA

AB

B

B =A =

A > BB > A

Page 55: Endocrinologia na visão antroposófica

Sono

Sono REM (sonho)

Sono não-REM (sono profundo)

A

B

AA

AB

B

B =A =

A > BB > A

EnvelhecimentoRejuvenescimento

Melatonina x Cortisol

Page 56: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 57: Endocrinologia na visão antroposófica

Relação crânio-caudal

A luminosidade do ambiente desempenha

papel fundamental na estimulação sexual e

inibição pineal, o contrário vale para a

escuridão.

A polaridade entre estas glândulas se

manifesta, também, na forma e na

localização, unitária e extremamente cranial

da epífise, dupla e extremamente caudal

das gônadas.

Epífise, pertence a noite, gônadas pertencem

ao dia.

Page 58: Endocrinologia na visão antroposófica

Patologia da pineal

Quanto à patologia da pineal têm sido relatados casos de tumores que podem originar puberdade precoce ou puberdade retardada, dependendo da localização do tumor, pois, as células principais (pinealócitos) quando tumorais exacerbam a produção de melatonina e assim inibem a puberdade. Caso contrário, as células pinealócitos sofrem compressão por parte das células intersticiais e diminuem a produção de melatonina, liberando a puberdade mais rapidamente (não inibição do Gn-RH).

Page 59: Endocrinologia na visão antroposófica

Patologia dos ovários

Função: distúrbio na síntese rítmica de

estradiol e progesterona

Forma: Ovário policistico

Câncer ovarianao

Page 60: Endocrinologia na visão antroposófica

Segundo Círculo

Page 61: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 62: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 63: Endocrinologia na visão antroposófica

Hipófise

Page 64: Endocrinologia na visão antroposófica

extraído de: http://driesen.com/pituitary_gland.htm principal: http://driesen.com/images.htm

Visite também o site abaixo que contém textos e figuras de Endocrinofisiologia;

http://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/endocrine/index.html

A HIPÓFISE E SUAS RELAÇÕES COM O HIPOTÁLAMO

posterioranterior

Page 65: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 66: Endocrinologia na visão antroposófica

Hormônios da adenohipófise:

Hormônio folículo-estimulante (FSH)

Hormônio luteinizante (LH)

Hormônio tireo-estimulante (TSH)

Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)

Prolactina (PRL)

Hormônio do crescimento (GH)

Hormônios hipotalâmicos:

Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH)

Hormônio liberador de tireotrofina (TRH)

Hormônio liberador de corticotrofina (CRH)

Hormônio liberador de Prolactina (TRH)

Hormônio inibidor de Prolactina (Dopamina)

Hormônio liberador de GH (GHRH)

Hormônio inibidor de GH (Somatostatina)

A ADENOHIPÓFISE, SEUS HORMÔNIOS E OS HORMÔNIOS REGULADORES HIPOTALÂMICOS

Saladin, 2002; veja apresentação competa aqui

Page 67: Endocrinologia na visão antroposófica

http://connection.lww.com/products/braun-carie/PreviewChapters.asp

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Aparelho justaglomerular renalCélulas justaglomerulares, Macula densa e mesangio extraglomerular

• Células justaglomerulares nas arteríolas

eferentes renais de ratos (Ruyter,1925)

• Liberação de renina (Edelman and Hartroft,

1961)

• Não existe em ciclostomos e

elasmobrânquios, apenas células

justaglomerulares ate répteis e em aves a

Macula densa rudimentar. Se torna

completa nos mamíferos associada ao

mesangio extraglomerular.

Page 77: Endocrinologia na visão antroposófica

Adrenais

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Page 79: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 80: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 81: Endocrinologia na visão antroposófica

camadas glomerulosa

camada reticular

camada fasciculada

Medula adrenal

córtex

Page 82: Endocrinologia na visão antroposófica

A partir do colesterol assexuado

• Camada Gomerulosa externa:

Pregnenolona, Progesterona, DOC,

Corticosterona, 18OH B, Aldosterona

• Camada Fascicular media:

17OH pregnenolona, 17OHprogesterona,

11OHdesoxicortisol, cortisol

• Camada reticular interna:

DHEA, androstenediona, testosterona

Page 83: Endocrinologia na visão antroposófica

Adrenais, glândulas do stress

Sal

Açúcar (Cushing, cujos sintomas aproximam

o ser humano da condição animal, através da

ação sobre os pelos, gordura centrípeta e

giba adiposa, associado ao quadro psíquico

de vulnerabilidade psicótica)

Sexo

Centro do sistema simpatico extra-

paravertebral

Page 84: Endocrinologia na visão antroposófica

Hipófise e adrenaisHipófise e adrenais, ambas

provenientes de duas origens: neural (neurohipófise e medula

adrenal) e glandular (adenohipófise e córtex adrenal). Adrenais administram de caudo-

cranialmente, fundamentais como anabolizantes (córtex) no início

da vida (fase fetal de intenso crescimento). A hipófise

administra cranio-caudalmente, em um sistema circular.

Page 85: Endocrinologia na visão antroposófica

Neurohipofise com ADH (vasopressina) e oxitocina, se dirige para baixo (sistema

urogenital) e medula adrenal com adrenalina se dirige para cima abrindo o

sistema nervoso.

Tanto adenohipófise como córtex adrenal com estrutura tríplice: acidofilas,

basofilas e neutras – camadas glomerulosa mineralocorticoide, reticular

glicocorticoide e fasciculada sexual.

Page 86: Endocrinologia na visão antroposófica

Sindrome Plurimetabolica

Page 87: Endocrinologia na visão antroposófica

Síndrome metabólica (SM ) OMS

National Cholesterol Education Program`s Adult Treatment Panell

(NCEP – ATP III)

Desequilíbrio autonômico e síndrome

metabólica: parceiros patológicos em

uma pandemia global emergente.

Arq. Bras. Cardiol. vol.87 no.4 São Paulo Oct. 2006

Transtorno complexo que pode aumentar a

mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e

a cardiovascular em 2,5 vezes .

Page 88: Endocrinologia na visão antroposófica

COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA

Elevação da Pressão Arterial

Elevação do Colesterol e redução do HDL

Obesidade abdominal (circunferência abdominal)

Elevação de Triglicerídeos

Elevação da Glicemia (resistência periférica da insulina)

Elevação do Ácido Úrico

Ovário policístico

Page 89: Endocrinologia na visão antroposófica

Fonte: Ministério da Saúde, 2005

Estima-se que existam no Brasil

3,5 milhões de crianças e adolescentes

hipertensos, a maioria não diagnosticados

Page 90: Endocrinologia na visão antroposófica

A obesidade entre crianças e jovens

aumentou 240% nos últimos 20 anos

Fonte: Ministério da Saúde, 2005

Page 91: Endocrinologia na visão antroposófica

-60%

-40%

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

Colesterol Total LDL TRIGLICERIDES HDL

DE 2 A 9 ANOS

DE 10 A 19 ANOS

Fonte: JORNAL DA UNICAMP

Campinas, 13 a 19 de outubro de 2008

ANO XXIII – Nº 413

VALORES ALTERADOS PARA

COLESTEROL TOTAL, LDL, HDL E

TRIGLICÉRIDES (n=2000).

Page 92: Endocrinologia na visão antroposófica

TraduzindoElevação da Pressão Arterial - OA no SR

aumentado

Elevação do Colesterol e redução do HDL – OA no SNS aumentado e no SMSM reduzido

Obesidade abdominal (circunferência abdominal) -OA no SMSM reduzido

Ovário policístico - OA no SMSM reduzidoElevação de Triglicerídeos – OA/OE no SMSM reduzido

Elevação da Glicemia (resistência periférica da insulina) – OE no SMSM reduzido

Elevação do Ácido Úrico – OV no SMSM reduzido

Page 93: Endocrinologia na visão antroposófica

SNS > SMSM

LDL

HDL

As rotas no SMSM:

Biles (metabólico)

Hormônios sexuais (sexual)

Pró-vitamina D (locomotor)

Page 94: Endocrinologia na visão antroposófica

Tratamento medicamentoso

2 x ao dia

1. Absinthium D1/Resina laricis D1

Arsenicum iodatum D6/8

Stibium arsenicosum D8

Oxalis D3

(Melissa cupro culta D3)

2. Chelidonium composto / Hepabile

Trazer a AO para o SMSM

Page 95: Endocrinologia na visão antroposófica

Tratamento nao medicamentoso

• Trazer OE/OA para o SMSM:

1. Atividade fisica assimetrica (padrao

metabolico) ate suar

2. Euritmia curativa

• Retirar a OA do SNS:

1. Meditacao/ Terapia artistica

Page 96: Endocrinologia na visão antroposófica

Patologia

Hipófise: adenoma

Adrenal:

Função: Stress, Cushing x Addison

Forma e função: Hiperplasia congênita (def.

21 ou 17 H)

Medicina corticodependente

Page 97: Endocrinologia na visão antroposófica

Terceiro Círculo

Page 98: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 99: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 100: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 101: Endocrinologia na visão antroposófica

Tireóide

Hipotireoidismo e Hipertireoidismo

DUAS PAISAGENS

Montanha e Praia

Page 102: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 103: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 104: Endocrinologia na visão antroposófica

Sistema endócrino gastro-entero-

pancreatico (GEP)

• Secretina jejunal (Bayliss,1902)

• Gastrina jejunal (1905)

• Insulina pancreática pela células de Langerhans (1922), se organiza nos ciclostomos ao redor do ducto biliar e imerso no pâncreas exócrino nos elasmobrânquios em diante.

• GEP: serotonina (90%), histamina entéricos e insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídio pancreáticos.

Page 105: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 106: Endocrinologia na visão antroposófica

“Ser atravessado pelo açúcar”diabetes mellitus

Açúcar monossacarídeo (frutose (mais sulfur) e galactose (mais silicea, nos cerebrosideos e no leite) e glicose

(mais rítmica)), dissacarídeo (lactose, maltose e sacarose) e

polissacarídeo.

Portador substancial da Organiz. do Eu

Page 107: Endocrinologia na visão antroposófica

Doenças auto-imunes

Processo de reconhecimento como não-self, por parte do sistema imune, de uma

região (tireóide, por exemplo) ou tecido (lupus eritematosos sistemico ou artrite

reumatóide, por exemplo) do próprio organismo.

Depende de um afastamento da org. do eu como no câncer

Page 108: Endocrinologia na visão antroposófica

Doença Auto-imune x Câncer

Forças vitais

Forças físicas

Forças do eu

Forças anímicas

MITOSE

REJUVENECIMENTO

Forças vitais

Forças físicas

Forças do eu

Forças anímicas

Inflamação crônica

Destruição do tecido

X

Page 109: Endocrinologia na visão antroposófica

Tireoidite de Hashimoto

Anticorpos anti-peroxidase + e/ou

Anticorpos anti-tireoglobulina +

Tireoidite que pode induzir a uma breve fase

de hipertireioidismo e evolui para o

hipotireoidismo crônico

Terapia de reposição hormonal com

Synthroid ou Eutirox ou Puran T4

Nada mais......só acompanhar o TSH ???

Page 110: Endocrinologia na visão antroposófica

Tireoidite Auto-imune

(Hashimoto)

Anticorpos anti-tireoidianos +

(tireoperoxidase TPO e tireoglobulina)

A condição não-self indica afastamento da

Organização do eu – stress agudo ou

deglutição crônica de anfíbios.

Page 111: Endocrinologia na visão antroposófica

COMPÊNDIO

CLÍNICO-TERAPÊUTICO

• 1ª edição impressa (1997)

Revisão e adaptação: Dr. José Lazzarini

Neves, Dr. Ricardo Távora

Projeto gráfico e indexação: Jacira Cardoso

• 2ª edição impressa e 1ª versão eletrônica

(2005)

Revisão e adaptação: Dr. Nilo E. Gardin

Projeto gráfico: Jacira Cardoso

Page 112: Endocrinologia na visão antroposófica

1997 WELEDA DO BRASIL LABORATÓRIO E FARMÁCIA LTDA.

Traduzido e adaptado do original em espanhol

Manual Clínico Terapéutico Weleda

© Copyright 1993 Weleda S.A., Buenos Aires

Fontes bibliográficas do original em espanhol:

Compendio Terapéutico – Medicina de Orientación Antroposófica

(Buenos Aires, Epidauro – Medicina y Ciencias Espirituales),

baseado em F. Wantschura e W. Spiess, Therapeutische

und pharmakologisch-pharmazeutische Erfahrungen

(Stuttgart, Arbeitsgemeinschaft anthroposophischer Ärtzte, 1962)

Tradução para o espanhol, adaptação e compilação:

Dra. María T. Ryckeboer, Dr. Segundo Durval Santillán e Dr. Juan Wolfram Schneider, agregando

indicações terapêuticas de Friedrich Husemann e Otto Wolff em Das Bild des Menschen als Grundlage der

Heilkunst (Stuttgart: Freies Geistesleben, 1978)

Tradução do espanhol: Isabel del Vecchio

Page 113: Endocrinologia na visão antroposófica

Tireoidite

Uso int:

Prunus spinosa, summitates D3 dil.

Argentum met. praep. D20 amp.

Eventualmente Colchicum D4 dil

Uso ext:

Mercurialis comp. pomada

Page 114: Endocrinologia na visão antroposófica

Fase de Hipertireoidismo

- Cuprit D4/D6 compr. -oxidatuam (pessoas ruivas)

- Cuprum sulfuratum D4 –Chalcosin (pessoas morenas)

- Conchae D6 trit.

- Stannum oxidatum (Kassiterit) D4 trit.

- Glandula thyroidea D60 dil.

- Cardiodoron

- Aurum D10 dil., D20 ampola

- Aurum / Hyoscyamus composto ampola

Page 115: Endocrinologia na visão antroposófica

Fase de Hipotireodismo

Pela manhã: 10 gotas de Colchicum, tuber D4 dil.

À noite: 10 gotas de Chelidonium D3 dil. ; compressa com pomada de Colchicum composto frouxamente fixada à parte anterior do pescoço.

Iodum D5 dil., Spongia tosta D3 dil. – 2x/d

Banhos quentes com 3 colheres de sopa de Urtica dioica 30%, transpirar depois do banho com chá de tília, para que o sistema anímico trabalhe para fora (Rudolf Steiner).

Page 116: Endocrinologia na visão antroposófica

Tireoidite Auto-imune

(Hashimoto)

• Anticorpos anti-tireoidianos +

(tireoperoxidase TPO e tireoglobulina)

• KALIUM ACETICUM COMPOSTO D3

• THYREOIDE AURUM D8

Page 117: Endocrinologia na visão antroposófica

Kalium aceticum comp. D2 ou D3

Gardin NE, Schleier R. Medicamentos Antroposóficos: Vademecum. ABMA. 2009.

Formas farmacêuticas

Diluição a partir da D8.

Glóbulos a partir da D10.

Trituração a partir da D2.

Ampolas para injeção subcutânea: Weleda AG: D6.

Page 118: Endocrinologia na visão antroposófica

Ações e IndicaçõesA ação do Stibium ritmicamente plasmadora é conduzida ao âmbito do potássio, ou seja, aos

processos aquosos. Para estímulo e estruturação do organismo líquido nas estagnações periféricas,

p.ex., para o tratamento auxiliar de fraqueza vascular periférica com edema, varizes,

hemorróidas, doenças gastrintestinais agudas e crônicas, doença ulcerosa, eczema, humor

depressivo, doenças auto-imunes

(Yoop van Dam).

Contraindicações

Hipersensibilidade a seus componentes.

Reações adversas

Não relatadas até o momento.

Page 119: Endocrinologia na visão antroposófica

KALIum

Acticum

comp

Antimonite / Corallium rubrum L. / Crocus sativus L. / Kalium carbonicum / Acetum Vini destillatum (Vitis vinifera L.) / Spiritus e Vino (Vitis vinifera L.)

Kalium aceticum comp. is manufactured from:Potassium carbonate / Distilled wine vinegar / Antimonite / Crocus sativus tincture / Spiritus e Vino / Corallium rubrum.

Potassium carbonate / Distilled wine vinegar / Antimonite / Crocus sativus tincture / Corallium rubrum and Spiritus e Vino are stepwise combined and repeatedly distilled. The resultant dried residue is used.

Page 120: Endocrinologia na visão antroposófica

Medicamento para chegar a

reconstituicao dos quatro reinos

• Kalium carbonicum – OF e OV

• Acetum Vini dest. - OA

• Antimonium crudum, Crocus sativus e

Corallium rubrum - OE

• O homunculo na setima cristalizacao.

Page 121: Endocrinologia na visão antroposófica

Kalium carbonicum – OF e OV

Page 122: Endocrinologia na visão antroposófica

Acetum Vini dest. - OA

Page 123: Endocrinologia na visão antroposófica

Antimonium crudum

Page 124: Endocrinologia na visão antroposófica

Acafrao

Atualmente, é

a especiaria mais cara do

mundo, uma vez que para a

preparação de apenas alguns

gramas utilizam-se milhares

de flores da planta,

processadas manualmente

(cerca de 100 mil flores para

obtenção de apenas

cinco quilos de estigmas).

Pesquisadores estão

estudando nanocápsulas com

princípio ativo do açafrão

para tratamento do câncer de

pele. (UFSC)

Page 125: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 126: Endocrinologia na visão antroposófica

“Ser atravessado pelo açúcar”diabetes mellitus

Açúcar monossacarídeo (frutose (mais sulfur) e galactose (mais silicea, nos cerebrosideos e no leite) e glicose

(mais rítmica)), dissacarídeo (lactose, maltose e sacarose) e

polissacarídeo.

Portador substancial da Organiz. do Eu

Page 127: Endocrinologia na visão antroposófica

Ptialina inicia catabolismo anímico na boca para atravessar a primeira barreira

(intestino) e org do eu cataboliza para atravessar a segunda barreira (membrana

celular) através da fosforização pela insulina.

Fosforização permite que 80 a 120 mg/dl de glicose penetre na célula ao invés de 700

sem insulina.

Page 128: Endocrinologia na visão antroposófica

Normalmente o acido lático, o acido piruvico e o acido oxalacetico se convertem em

glicogênio. No diabetes o aceto acetico se converte em acetona e beta-oxibutirico

que não permitem a consciência.

Vitalidade não elaborada pela organ. animica e do eu se torna solo fértil de infecções bacterianas (furunculos) e

fungicas (moniliase) e focos de neuropatia periférica e retinopatia.

Page 129: Endocrinologia na visão antroposófica

Tireóide e pâncreas

Tireóide e pâncreas, ambos intrinsecamente associados ao sistema digestório. A

tireóide vai da língua a região laríngea, os pâncreas ventral e dorsal se desenvolvem

a partir do intestino primitivo. Tireóide estimula o metabolismo via iodo, excita, coloca os olhos para fora e afina a voz; o pâncreas introduz a glicose, através da

fosforilação, introduz o fruto da fotossíntese em nível celular, para que

possa entrar profundamente na corporalidade.

Page 130: Endocrinologia na visão antroposófica

A tireóide nos leva para fora, o

pâncreas nos leva para dentro.

Page 131: Endocrinologia na visão antroposófica

Epífise

Hipófise e Sistema Neurosecretor cranial

Tireóide

---------------------------------------------------------------

Ilhotas de Langehans

Adrenais, aparelho justa-glomerular e Sistema Neurosecretor caudal

Gônadas

Correlação crânio-caudal

Page 132: Endocrinologia na visão antroposófica

EVIDÊNCIA DE PAREAMENTO CRANIO-CAUDAL

EPIFISE & GÔNADAS

HIPÓFISE & NEFRO-ADRENAIS

TIREOIDE & PANCREAS

NOVO: CORAÇÃO

Três círculos ao redor do coração

Page 133: Endocrinologia na visão antroposófica

• Epífise (ou glândula pineal)

• Hipófise e sistema neuro-endocrino

cranial

• Tireóide

• Coração

• Pâncreas

• Adrenais , aparelho justa-glomerular e

sistema neuro-endocrino caudal

• Gônadas

Integrando o sistema

Page 134: Endocrinologia na visão antroposófica
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Page 139: Endocrinologia na visão antroposófica

Sistema endócrino cardíaco

• Granulos no átrio de guinea pig

(Kisch, 1956)

• Efeito natriuretico do extrato

miocárdico em ratos (Bold et al,

1981)

• Isolamento em ratos do atrial

natriuretic peptide –ANP (Flynn et al,

1983) e em humanos (Kangawa and

Matsuo, 1984)

Page 140: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 141: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 142: Endocrinologia na visão antroposófica

Coração

Page 143: Endocrinologia na visão antroposófica

Por sua ação diurética, redutora do

tônus arteriolar e moduladora do eixo

renina-angiotensina-aldosterona : os

hormônios natriureticos cardíacos

são fundamentais como ação anti-

stress.

Page 144: Endocrinologia na visão antroposófica
Page 145: Endocrinologia na visão antroposófica

Anatomicamente situado entre três círculos de glândulas endócrinas:

tireóide/pâncreas (mais patogênico),hipófise/adrenais e epífise/gônadas,

o coração pode ser considerado central no sistema endócrino,

modulando a ação do sistema neuro-endócrino caudal com o cranial.

Page 146: Endocrinologia na visão antroposófica

Dois mundos diferentes

Pineal, coração e pâncreas: CAMPO DE AÇÃO DA ORGANIZACAO DO EU

(independe do eixo)

x

Tireóide, as adrenais e as gônadas: CAMPO DE AÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

ANIMICA

(sob coordenação do eixo hipotálamo –hipofisário)