Endomarketing colaborativo

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O Endomarketing Colaborativo

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Cada vez mais se procura por engajamento de equipes, pessoas que participem ativamente no desenvolvimento de novas soluções para a empresa, não apenas aquelas grandes, desruptivas que geram novos negócios ou produtos, mas as pequenas que estão envolvidas diretamente com as atividades corriqueiras do dia a dia da organização. Mas como fazer com que as pessoas deixem de ser apenas funcionários e se tornem colaboradores?

Essa é uma missão árdua e complicada, mas não impossível. Trata-se de organizar a informação e o modo como se busca o envolvimento das equipes. Por isso o plano de endomarketing deve ser bem pensado e estruturado, sendo guiado pelo objetivo que se quer alcançar. Às vezes, podemos ser levados a procurar um modelo pronto para aplicar, ou boas práticas que deram certo em outras organizações, os famosos cases. O que se deve ter em mente é que no cenário atual é mutável e está em constante transformação, por isso um modelo ou case não deve ser usado como bala de prata, aquele tiro certeiro para qualquer problema. Soluções de prateleira tendem a dar resultados genéricos e superficiais.

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Um exemplo disso foi a minha experiência com o programa de excelência de uma das empresas que trabalhei antes de fundar a minha consultoria. Todo ano os consultores elegiam uma ferramenta bala de prata, aquela que resolveria todos os problemas, independente da natureza ou da área de atuação. O resultado sempre foram soluções superficiais e na maioria das vezes, depois de algum tempo, o problema voltava a acontecer. Existe uma gama gigante de aplicações para análise e solução de problemas, mas é necessário avaliar qual se encaixa melhor à necessidade vivida naquele momento pela equipe. O mesmo acontece na idealização do plano de endomarketing.

O que se deseja do público interno da organização? Apenas informar ou buscar interação? Se a interação é o objeto de desejo, é necessário trabalhar a colaboração e o engajamento. Aí é que entra o problema de se buscar uma solução pronta. Cada empresa possui um perfil diferente, pessoas com experiência de vida e profissional diferentes, a equação é complexa e essa é a beleza da diversidade cultural. Saber aproveitar essa diversidade cultural pode gerar frutos bastante interessantes.

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Então, como trabalhar com essa diversidade? Como elaborar o modelo de endomarketing que atenda essa necessidade? Simples, o plano de endomarketing tem que ser algo vivo, que acompanhe o mundo em que a empresa está inserida, não digo apenas o mercado, mas o mundo como um todo. Tendências e tecnologias devem estar no radar do profissional responsável pelo plano de endomarketing, afinal a pessoa que será impactada tem que se sentir atraída e evangelizada para a filosofia da empresa. Não basta saber a missão, a visão e os valores da organização, tem que se sentir inserido nisso, se sentir parte para poder ser cobrado de vestir a camisa. Eu chamo isso de endomarketing colaborativo.

Evangelizar um funcionário é mostrar para ele que a colaboração dele é necessário não só para o crescimento e perenidade da empresa, mas também para ele como profissional. Mostrar que a colaboração leva ao desenvolvimento pessoal e consequentemente da carreira. O desafio é tirar a pessoa do nível de segurança, dentro da pirâmide de Maslow, e leva-la aos próximos níveis, social, estima e por fim auto-realização.

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Só para enterdemos melhor a relação da pirâmide com o ambiente de trabalho, quando chegamos em uma empresa recém-contratados, estamos no nível fisiológico, com horário e intervalo de trabalho definidos e o conforto de sabermos onde e como iremos atuar. Com o passar dos dias surgem novas necessidades, como estabilidade de emprego, benefícios e remuneração, afinal começam a ingressar no nível de segurança. Ali permanescemos durante muito tempo, claro, até porque todos possuímos contas para pagar, alimentação e vestuário para consumir, família para manter, educação, dentre outras necessidades. Isso caussa uma certo acomodação, que com o tempo gera um medo por mudanças, pelo novo, o que podemos chamar de anti-corpos corporativos. Sabe aquele medo de que o novo pode prejudicar o que você já tem, podendo até perder o emprego, afinal o salário no fim do mês é imprescendível.

A famosa frase “Sou pago para fazer apenas o meu trabalho” impede que a pessoa busque novos desafios, e isso inclui colaborar com soluções para a empresa, por achar que aquilo tiraria um tempo precioso de produtividade que será cobrado posteriormente pelo gestor. Aí é que entra o endomarketing colaborativo, fazer romper essa barreira e auxiliar pessoas a seguirem de maneira

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mais tranquila com a sua carreira.

O primeiro passo é levá-las ao nível social, através de uma liderança amigável, descentralizada e colaborativa, que permite mais liberdade profissional e que traga a equipe para dentro de um time, com metas bem definidas e claras, boa comunicação e interativa. Isso ajudará na integração entre os colegas de trabalho e melhor relacionamento com clientes, como resultado se tem um clima organizacional agradável e com uma favorabilidade bacana. Como o endomarketing trabalha esse ponto? Apenas definindo bem um plano de comunicação que facilite a interação liderança x liderados. Ajudar gestores a terem o canal adequado para se comunicar com as equipes faz toda a diferença. O plano de comunicação tem que trazer toda a comunição corporativa de maneira agradável e atraente.

Conquistado o nível social é hora de partir para o nível da estima, onde é trabalhado o reconhecimento. Reconhecer conquistar, premiar soluções inovadoras, gerar o orgulho de se fazer parte da organização deve ser trabalhado dentro de um planejamento de engajamento bem pensado e estruturado. Afinal de contas, um funcionário que tem orgulho do que faz está pronto para atingir o último nível da pirâmide de Maslow, a auto-realização, buscando novos desafios

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mais autonomia e participação em decisões, acreditando no seu crescimento profissional através do desenvolvimento constante da empresa. Essa pessoa não só será colaborativa, mas também uma promotora da filosofia da organização, evangelizando os colegas e tornando-os colaboradores como ele. É nesse ponto que o endomarketing colaborativo terá atingido seu objetivo. Para chegar até o seu objetivo, considero que o endomarketing colaborativo deve estar estruturado sobre seis pilares fundamentais, já que aqui ele funciona como modelo de gestão de equipes, e por isso o trabalho em conjunto com a área de gestão de pessoas se tornma bem interessante. Os seis pilares são:

1- A comunicação leve eficaz para que todos recebam as informações sem ruídos, seja corporativamente ou pelos gestores;

2- A integração do funcionário com a empresa, seja em relação à filosofia e a comunicados, como em relação a processos , áreas de interface e clientes;

3- Estimular a colaboração faz surgir novas soluções para produtos e serviços, através da cultura de inovação;

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4- A capacitação e desenvolvimento de pessoas através da experiência das pessoas nivela o conhecimento dentro das equipes e dá perenidade ao conhecimento;

5- Reconhecer desafios superados e ideias inovadoras faz com que as equipes se engajem cada vez mais através da colaboração;

6- Desenvolver uma empatia pelo Cliente dentro das equipes melhora a experiência do consumidor final com a marca, aumentando a excelência através do atendimento, além de tornar os funcionários promotores expontâneos.

Pensando nesses aspectos, o endomarketing colaborativo pode trabalhar cada um deles apoiado em algumas práticas que considero bastante interessantes e estimulantes.

Dentro do plano de comunicação, levar em conta uma boa gestão de conteúdo pode fazer toda a diferença. Quais mídias serão utilizadas para impactar as pessoas dentro da organização? Redes sociais? Mural? E-mail? Que tipo de conteúdo será distribuído em cada um deles? Textos, campanhas, vídeos? Ter isso bem definido é importante.

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Uma sugestão é pensar, por exemplo, como o marketing busca por novos leads, como ele atrai pessoas e as converte como potenciais clientes e as mantém. Assim como o marketing tem o funil com a jornada do cliente, porque não o endomarketing crias um funil de jornada do colaborador? Pensar em como atraí-lo, converter como um colaborador e depois mantê-lo colaborando.

Com o plano de comunicação pronto, integrar esses canais é o próximo desafio. Uma ideia bacana é seguir o conceito do omnimarketing, dando sequência da conversa iniciada em uma determinada mídia, através das demais, até chegar derepente em um evento interno que trabalhe o tema em processos das equipes.

Aproveitar o caminho preparado para a comunicação até o funcionário pode ser a se trabalhar com ações de colaboração, como workshops de inovação ou alguma campanha para captação de ideias de melhoria. Afinal, se a comunicação chegar sem ruídos, a possibilidade da ação se tornar um muro de lamentações (aquele momento em que o funcionário usa o tempo que seria para dar ideias de melhoria para fazer reinvidicações ou cobranças administrativas) se tornam bem menor.

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Eventos para captação de ideias são sempre bem produtivos, quando bem estruturados, mas não se deve esquecer que também são momentos chave para se gerar engajamento, por isso, aproveite para reconhecer ideias inovadoras e, principalmente a participação das equipes.

Por fim, toda a colaboração gerada só foi possível graças à diversidade de conhecimento presente nas pessoas. Esse conhecimento enriquece o capital intelectual da organização, então aproveite o endomarketing colaborativo para estimular a partilha do conhecimento entre as pessoas. A gestão do conhecimento traz perenidade a cultura organizacional da empresa e quando feita de forma espontânea pode gerar resultados bem bacanas, além de desenvolver profissionais cada vez mais qualificados em relação às necessidades da organização. Estimular o uso de fóruns, mentorias, palestras, oficinas e cursos internos, além de divulgar boas práticas organizacionais gera colaboração e engajamento.

O mais bacana de se fazer um endomarketing colaborativo é a integração que se gera entra empresa e funcionários, podendo aproximar áreas diferentes e que normalmente não se interegiriam.

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Outro coisa bem interessante, é que esse modelo de endomarketing pode ser adaptado e se tornar um modelo de gestão dentro de áreas específicas, trazendo resultados bem bacanas e direcionados.

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