ENEM 2000

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enem ENEM 2OOO Redação ANGEU. Frlra de s- Pauio . 14 mãlo2000 "É deverda Íamítia, da socíedade e do Estado asse- gurar à ciança e ao adolesêente, com absolltta Nio- idade, o dircito à saúde, à alimentação, à cultura,à dìgnìdade, ao rcspeíto,à liberdadee à convívéncia íamilhr e comunitiátk, além de êolocá-los a salvo de ìodaíormade negligência, dìsciminação, exploação, crueldade e opressão". AÍ1igo 227, Consìilu ção da República Fedeal va do B€s l. [,,.] Esquinada Avenída Desembaeadot Santos Ne- ves con Rua José Teixeíta, na Praìa do Canlo,árca nobrc de Vitóia. A.J., 13anos,mondot ale Cariaciêa, tênta ganhat algun trccado vendendo balas pa@ os motoristas. [...] "Venho para a rua desde os 12 anos. Não gosto de trabalhataquí, masnão temoutrc jeiÌo. Quercsq me- cânico." A Gaz€ra, Vróriâ{ES), s dejunhod6 2000. Entqtdea a inÍâncíamatgiítâl sígnilica entenderpor que um menino vai para a rua e não à êscola. Esf é, êm essêt,cìa, a difercnçaente o garoto que eatá dentrodo cano, de vídrcÉ techactos, e aqueleque se aprcima do cafio Wra venderchiclete ou peclií es- nola- E essaé a difercnça entre um país desenvolü- do e um país de Terceirc Mundo- G bêíioDtrFGrein. ooda&o*raod tgéd. são Paulo:/irba,2o@. Com basena leìtun da charge,do anigo da Consti- tuìçâo,do depoimqto de A.J. e do fiecho do livro O cidadãode papel, rcdija um te lo em prosa, do típo dissenaivo-argumentatiq sobrc o tema: Irheitos da crwa e do ddotescenb: como entrenbí esse deaaíio nac,onal? Ao d€aenvolvêr o tema proposto, procure utilizar os conheclmentos adquiíidos e as reílexões feitas ao longo dê suaformação. Selecione, organize e relacio- nê argumentos, Íatos e opiniões paradefênder o seu ponto de vista, elâborando proposlas paraa soluçâo do problema disculido em seutexio. Observações: . Lembre'sê de quea sìtuação de produção dê seu texto rcquer o uso da modalidade escÍtâ culta da língua. . Espêra-sê que o seu texlotenhamaìsdo que 15 (quin2e) linhas. . A reda€o deveÍá ser apíêsenladaa tinta, na cor pÍeta, e desenvolüda na folha píópíia. . Você poderá utilizar a última Íolha dêsÌe Cadêrno de Qu€stôês pararascunho. Comentárlo: A pârtirde uma charge, umartigo da Constituição, um tr€cho do livro O C/ìladão de Papele umdepoimênto, o En€mpromove um discussão sobrê os direitos da criança € do adolescenle. Combasê em gêneros textuaìs diÍerentes oferecidog como mollvação, pede"se umadissertaÇão commais de quinze linhas na modalidade escrita culta. O tema em quesÌáofavorece o texto argumentativo, poÌs possibilila ao parlicipante abordagêns como: contíoledâ natalidsde e plâôêjamento Íamiliar, âssis- tência à maternidade, educaçãobásica de qualida- de, exploração do menor,prostitui{:ão inÍantil,denire outrcs quê levema um dêbatecríticoem respeito ao arligo 227 da Conslituição.

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contíole dâ natalidsde e plâôêjamento Íamiliar, âssis- tência à maternidade, educação básica de qualida- de, exploração do menor, prostitui{:ão inÍantil, denire outrcs quê levem a um dêbate crítico em respeito ao arligo 227 da Conslituição. . Espêra-sê que o seu texlo tenha maìs do que 15 . A reda€o deveÍá ser apíêsenlada a tinta, na cor . Você poderá utilizar a última Íolha dêsÌe Cadêrno . Lembre'sê de que a sìtuação de produção dê seu Comentárlo:

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enem

ENEM 2OOO

Redação

ANGEU. Frlra de s- Pauio . 14 mãlo 2000

"É dever da Íamítia, da socíedade e do Estado asse-gurar à ciança e ao adolesêente, com absolltta Nio-idade, o dircito à saúde, à alimentação, à cultura, àdìgnìdade, ao rcspeíto, à liberdade e à convívénciaíamilhr e comunitiátk, além de êolocá-los a salvo deìoda íorma de negligência, dìsciminação, exploação,crueldade e opressão".

AÍ1igo 227, Consìilu ção da República Fedeal va do B€s l.

[,,.] Esquina da Avenída Desembaeadot Santos Ne-ves con Rua José Teixeíta, na Praìa do Canlo, árcanobrc de Vitóia. A.J., 13 anos, mondot ale Cariaciêa,tênta ganhat algun trccado vendendo balas pa@ osmotoristas. [...]"Venho para a rua desde os 12 anos. Não gosto detrabalhataquí, mas não tem outrc jeiÌo. Querc sq me-cânico."

A Gaz€ra, Vróriâ{ES), s dejunhod6 2000.

Entqtdea a inÍâncía matgiítâl sígnilica entender porque um menino vai para a rua e não à êscola. EsfÂé, êm essêt,cìa, a difercnça ente o garoto que eatádentro do cano, de vídrcÉ techactos, e aquele que seaprcima do cafio Wra vender chiclete ou peclií es-nola- E essa é a difercnça entre um país desenvolü-do e um país de Terceirc Mundo-

G bêíio DtrFGrein. ooda&o*raod tgéd. são Paulo:/irba,2o@.

Com base na leìtun da charge, do anigo da Consti-

tuìçâo, do depoimqto de A.J. e do fiecho do livro O

cidadão de papel, rcdija um te lo em prosa, do típo

dissenaivo-argumentatiq sobrc o tema: Irheitos

da crwa e do ddotescenb: como entrenbí esse

deaaíio nac,onal?

Ao d€aenvolvêr o tema proposto, procure utilizar os

conheclmentos adquiíidos e as reílexões feitas ao

longo dê sua formação. Selecione, organize e relacio-

nê argumentos, Íatos e opiniões para defênder o seuponto de vista, elâborando proposlas para a soluçâo

do problema disculido em seu texio.

Observações:

. Lembre'sê de que a sìtuação de produção dê seu

texto rcquer o uso da modalidade escÍtâ culta da

língua.

. Espêra-sê que o seu texlo tenha maìs do que 15(quin2e) linhas.

. A reda€o deveÍá ser apíêsenlada a tinta, na corpÍeta, e desenvolüda na folha píópíia.

. Você poderá utilizar a última Íolha dêsÌe Cadêrno

de Qu€stôês para rascunho.

Comentárlo:

A pârtirde uma charge, um artigo da Constituição, um

tr€cho do livro O C/ìladão de Papele um depoimênto,

o En€m promove um discussão sobrê os direitos da

criança € do adolescenle.Com basê em gêneros textuaìs diÍerentes oferecidogcomo mollvação, pede"se uma dissertaÇão com mais

de quinze linhas na modalidade escrita culta.

O tema em quesÌáo favorece o texto argumentativo,poÌs possibilila ao parlicipante abordagêns como:

contíole dâ natalidsde e plâôêjamento Íamiliar, âssis-

tência à maternidade, educação básica de qualida-

de, exploração do menor, prostitui{:ão inÍantil, denire

outrcs quê levem a um dêbate crítico em respeito ao

arligo 227 da Conslituição.

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QUESTOES OBJETIVAS

@Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brâsilêiros da comunidades. Esse íecurso pode ser observado narelação das metáÍoras: "o pão preseNe aquêle bran-co" / sabor de alvoÍada.Resposta: lelra a

No processo de íabricação de pâo, os padeiros,após prepararem a massa ulilizando Íermentobiológico, separam uma porção de massa em forma de "bola" e a mergulham num recipiente comág!4, aguardando que ela suba, como pode serobseÍvadq respeclivamente, em I e ll do esque-ma abaixo. Quando isso acontece, a massa estáPronta oara ir ao forno,

A naturcza me assusta.Com seus matos sombrìos suas águassuas aves que são como aparìçõesme assusta quase tanto quantoesse abismo

abefto sob minha cabeça.GULIAB, F€ffêiÉ. Toda poés'a. Êio de !âneúor José Olympio

Editoía,1991

Emborâ não oplê por viver numa pequena cidade,o poeta reconhecê êlementos de vaior no cotidianodas pequenas comunidades. Para expressar a rela-ção do homem com alguns desses elementos, elerecone à sinestega, construção de linguagem emque se mesclam impressões sensoíiais dìvelsas.Assinale a opção em que sê observa esse recurso.a) "e o pão preserve aquele branco / sabor de al-

voíadal'b)"ainda que lá sê possâ de manbã/ lavaro rosto

no orvalho"c) "4 natuf€za me assusta. / Com seus matos

sombrios suas águas"d) "suas av€s que são como aparições / me as-

susla quas€ tanto quanto"e) "me assusta quase tanto quanto / esse abismo

/dó ^r.ôê

ô dâ â.t/ôlâê'i

Habilidade:

Solução:O autor Ferreira Gullar utilizou a sinêstesia como re-curso literário parâ êxprêssar a relação do homemcorn elementos de valor no cotìdiano de pequenas

F

atualidade, é autor de "Bicho urbano", poêma sobrca sua rêlação com as pequenas e grandes cidades.

Bicho urbanoSe dìssq que prcfiro morcr em Pirapenasou en outm qualqueÍ pequena cidade do paísestou nonlÌncloainda que lá se possa de manhãlavaÍ o rcslo no orvalhoe o pão Wesetve aquele brarrcosabot de avorack-

ffi-ffir

Um professorde Química explicaria esse procedi-mênto da seguinte maneira:A bola de massa torna-se íneno6 densa que o liquido e sobe. A alleração da densidade deve-seà íêrmenlaÉo, processo que pode ser resumidopêla equação

C6H,,O6 + 2C,H5OH + 2CO, + energia.glicosê álcoolcomum gás calbônico

Considere as seguintês afirmações.L A fermeotação dos caboidratos da massa de

pão ocoífê dê maneira espontâneae não depen-de da ei(isléncia de qualquer organismo vivo.

ll. Duranle a fermentação, ocorr€ produção de gáscarbónico, que se vai acumulando om câvidâdesno intêriorda massa, o que faz a bola subií

lll.A Íermentação transforma a glicose em álcool.Como o álcool tem maioí densìdade do que aágua, a bola de massa sobe.

Dêntre as afiímativas, apenasa) | está coÍreta.b) llestá correla.c) I ê ll eslão corretas.d) ll e lll estão coÍetas.ê) lll está coÍêtâ.

Habilidade:

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H

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enemSolução:Frase | - Sendo o fermento biológico, a fermenlaçãodos carboidratos da massa é devida à ação de leve-duras (microrganismos).Frase il - O gás carbônico produzido durante a feÍ-mentação íica aprÌsionado no interior de pequenascavidades na massa, aumentando seu volume e di-minuindo sua densidade.Frase lll - O alcool e menos denso que a agua.Densidâdê do álcool= 0,9 g/cm3Dênsidade da água = 1,0 g/cm3

Respostâ: lelra b

ffininaa nole, é muito comum as pessoas utilizaremvasilhames de barro (moringas ou potes de cerâ-mica não esmaltada) para consêívar água a umatemperatuÍa menor do quê a do ambiênle. lssoocorre porque

a) o baío Ísola a água do ambiente, mantendo-asempre a uma lemperaÌüra menor que a deÌe,como se Ìosse tsopor.

b) o barÍo lem poder de "gelal'a água peia sua com-posição química. Na reação, a água perde calor.

c) o bâío é poroso, permitindo que a água pas-se através dele. Parte dessa água evapora, to-mando calorda moringa e do restante da água,que são assim resfriadas.

d) o barro é poroso, permitindo que a água se de-positê na parlê de Íora da moringa. A água defora seÍnpÍe eslá a uma temperatuÍa maior quea dê dêntÍo.

e) a moringa é uma espécie de geladeira natural,liberando substâncias higroscópicas que dìmi-nuem naiuralrnente a tef4peÌaiuÍa da âgua.

Habilidade:

SolA moringa de baÍo é porosa, permitindo a passa-gem da água para a supeíície exlerna da moringa.Gotículas d'água em conÌato com o âr êvaporaram,absorvendo calor da morrnga e da água em seu in-ietior, mantendo-as a uma tempeíatura menor que ado ambìente.

Rêspo€ta: lelra c

ffi "Somos servos da Ieì paa podemos set lwes.'

"O que apraz ao príncipe tem Íorca de lei."Ulpiâno

As frases anìeriorês são de dois cidadãos daRoma Clássica que viveram praticamenle nomesmo século, quando ocorreu a transição daRepublica (Crcero) para o lmperio (Ulpiano,.Tendo como base essas sentenças, considere asafiÍmações:L A diferênça nos significados da lei é apenas

apatênte, uma vez que os românos não levâ-vam em consideração as normas jurídìcas.

ll. Tanto na Bepública como no lmpério, a leiera oresulÌado de discussões entre os representan-tes escolhidos pêlo povo romano.

lìl.A lei republicana defÌnia que os direitos de umcidadão acabavam quando começavam os di-reìtos de outro cidadão.

lVExisliâ, na época imperìal, Ltm poder acÌma dalegìslação romana.

Estão CORRETAS, apenas:a) le l l .

b) le l l ì .

Habilidade:

c) l le l l l .

d) l le lV

e) l l le lV

Solução:A questão nos remete à Roma antiga e tem comopretexto duas citações de dois juristas romanos doseculo I a.C. Na primerra c,laçáo. CÍceÍó alirmà quea obediência à lei garantê â libêrdade do cidadão; nasegunda, outro jurista, Ulpiano, afkma que a vontadedo üíncipe (efi latim, "prìnceps', ou seja, o primeiroentre os cidadãos: o chefe do governo) tem força delêi. No prìmeiro caso, podemos dedüzk que a leiesláacÍma do cidâdão e que ela é ig ual para todos; no se-gundo caso. podemos dedutir que a açao do principeestá acima da lei.Ao anâlisar as aÍirmativas feilas sobre as duas cÍÌa-ções, o candidaio deve ter percebido que os itens t ell exlrapolam completamenie o signiÍicado de ambas;os itens ll e IV as traduzem de forma adequada.

Rêsposta: lêtra e

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enemEm certa cidade, algumas de suas principais vias1êm a designação'Ìadial" ou "perirnelral", acres'cènÌando-se ao noÌe da vid uÍa rele-ència aoponlo caÍdeal corÍespondente.

As Íuas 1 e 2 estão indrcadas no esquema se-guinte, em que não eslAo explicitâdos os pontoscafdea s.

Os nomes correios das vias 1 e 2 podern, respec-livamente, seí:

a) perimetÍal sui, ÍadÌal lesÌe.

c) permetral norte, radial oesle.d) radial sul, per meÍal norte.e) radial sul, per meiral oeste.

Solução:Sendo a via 1 a primêirâ a ser identìÍicada em íelaçãoaos pontos cardeais, a única a ternaÌiva corfêta é aletra B. Após posrc onar a via 1 no sLrl da bússola- avia2f lcaaoeste.

Resposta: leÌra b

ï!] Er ,r" "onu"r."

ou leitura de urn texto, corre-se o Íisco de aÌrilluìr Lrm signiÍicado inadequado a um lermoou expressão, e isso pode levar a certos resultados ìnesperados, como se vê nos quâdrlnhos a seguir.

SOUSA À4aúricio de. Chr'.o Benio FÌo de Janerc:Ed. Globo, ro 335, nov/99

origrna-se de uma s tlração criada pela Íala da Rosinha no pfime ro

Olha o passarinhol

Ôuidado corn o Í lashl

Nessa hisÌorinha, o efeito humorísìicoquadrinho. que é:

ll) Ouer tjrar um Íelrato?

c) Sua baíÍiga eslá aparecendol

d)

e)

Solução:Na lirinha, o humor se concretìzou no uso da Íala: "Olha o passarinho" pe o íâto de Chrco Bento eniender queRosinha se reíeria à expressão popular "passarinho como ór9ão geniial mascuiino provocando um desenÌendi-mento entre os dois.

Resposta: leÌra d

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H

enemO resqltado da conversão dire{a de energra solaré uma das várias foímas de energia alternativade que se dispõe. O aquecimento solar é obtidopor Lrma placa escura coberta porvidro, pela qualpassa um Ìubo contendo água. A água circula,conforme mostra este esquemâ,

Reseruatóriod€ água Ífia

a quente

Fo.1e. Adaprado de PALZ, Wollgang. Eneryia solat ê íantesaÍefralivás. H€Ín!s, 1 981 .

São feitas as seguintes afirmaçõês quanìo aosmateriais ulilizados no aquecedor solâí:

L o reseruâtório de água quente deve ser metáli-co para conduzir mêlhoÍ o calor,

ll. a cobertura de vidro tem como Íunção retermelhor o calor, de íorma semelhante ao que

ocoíe ern uma estufa.

lll.a placa utÌlizada é escura para absorver melhora energia radiante do Sol, aquecendo a águacom maior eÍiciência.

Dentre as afirmações anleriores, pode-se dizerque, apenas está(ão) CORRETA(S):

al t .

b) le l l .

c) l ì .

d) lê l l l .

e) l l e l l l .

Habilidade:

Soluçáo:L Errada, pois, se o Íeservatório for bom conduloí decalor. a água dêntro dele esftiará mais rapidamente,o que sêna uma oesvanÌagem.ll. Cerla, pois unìa vez que a radiaçáo solar é absorvi-da. a radiação infÍavermelha contida dentro do coletofnão sêráL perdida.lll, Cêrta, pois as cores escuras são melhorês absorvedores de radiação luminosa.

Resposta; letrâ e

!frUma companhia de seguros levantou dados sobreos carros de determinada cidade e constatou que

são roubados, em média, 150 carros por ano.

O número de carros roubados da marca X é odobto do número de carros roubados dâ marca Y,e as marcas X eYjunlas respondem porceíca de6070 dos carros routìados,

O númêro esperado de caríos roubados da mar-caYé

a) 20

b) 30

c) 40

d) 50

e) 60

Habilidade:

Solução:Sejam:

x número de caíos íoubados da marca X

y número de carros roubados da marcaY

ïemosì

x= 2y

x+y=0,6 150 = 90

Resolvendo o sistema, temos x= 60 e y = 30

nêsposta: letra b

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enemA labela segLr nte reslrÍne alg!ns dados importantes sotìre os saÌélites de Júp ter

Cafìimedes

Calìsto

5 262

4 800

1 070 000

1 880 000

Ao observaÍ os salé iles de Júpiter pela primeiravez. Galleu Galilei íez dìversas anolaçòes e tiÍouinìporlanies conclusóes sobre a eslrutuía de nos'so universo. A figufa a seguir reprodlrz uma anoÌa-çâo de Galileu reíerenle a Júpiler e seus saìélites.

1 23 4

C..De acordo com essa ÍêpÍesenÌação e com os da-dos da labela, os pontos indicados pof 1, 2. 3 e 4correspondem. respectivamenle. al

a) lo, Europa, Ganimedes e Calisto.

b) Gan medes, lo, Eurcpa e Callslo.

c) ELrropa, CaÌislo Ganirnedes e io.

d) Calìslo. Ganimedes. 1o e Europa.

e)Calisto, lo, ËuÍopa e Ganìmedes.

Habilidade:

Dãda unìa situacão proble)Ììa. apresenlada cfi unalinguagem cle determnìacla área de conhecìmento.ì?la.ioììála com süa formulaçào em oütrâs lingua-gens ou vìce-veÉa.

oo Solução:De acordo com a 3ê lei de Kepler, o quadÉdo do pe'riodo de revoÌução de um planela em lor o do Sol éproporc onal êo c!bo do Íaio médio de slra órbita. De'

- 2.P úúsenvolvenoo âS equaçoes V = ; ,V-{ R

ergua-

lJndoV e IV R t 'u ' .Co'-oo' ' ' " r ,nacurìrdr, 'c j

4Í' 4a'logo a Íe açào (F3 ( T:) rÌìantèm-se paÍa !nì planeÌa eseu salélte. Podanto, q!anto maioí o período de revc-luÇão, maior seíá o faio médio da órbita do saiéliie.

Resposta: leìra b

,1üA adaplação dos intêgranles da se eção brasrlelÍa de ÍuÌebol à altilude de La Pa? foi muiio comentada em1995, pof ocasião de um 1oÍneìo- corÌìo pode ser ido no iexio a seguìr.A seleçâo brasileia embaíca hoje para La Paz, capìlal da Balívia. sìluada a 3 700 metras de allilude, cndedìsputará Õ lorneio Inleramérìca. A adaptação deverá ocotrêÍ em um pnzo de 10 dias. apraxiìnadamente.O arganisma hunano, em altìtudes elevadas, necessìla clesse tètnpo para se adaptar, evìtando-se, asstm,risca de ünì colapsa circulaÍório.

Adâptadô dâ ,evLslâ P/a.a/ e{j ção 'ev

1 995

A adaplaQào da equipê loi necessáÍia píincipalmenle poíque a almosíera de La Paz, quando comparada adas cidades brâsileiías, apresenla:a) menor pressão e rnenoÍ concenÍação de oxigêniob) rnaior pressão e maÌor quantidade de oxrgénio.c) rnaior pÍessão e rnaroí concenÍacão de gás carbônico.d) menoÍ píessão e maior temperaluÍae) rìdior pres.ão e Inêrìor lemperèlurê.

Habilidade:

Analisa. fatores socioeconômicos e amÌrientais associaclo5 ôo dcsenvoh,rmento. às .onJicòes de vidâ e sôúde depôpulaçôes humanas. por meìo da jnierpretaçáo d€ dif€renies indicãdores.

Solução:Em gfandes allitudes, como ern La Paz. o ar é rÌìais íarefeito e.quânl iddoe oe ox,g;n o d,spo. ve iè-nbe.ì é mêno-.

Resposta: lêtra a

porÍé_ro à p egsdo air ìo. fêícâ ó rreno' , ̂

81

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enem

mações:l. â energia liberada na reação é usada para Íer-

vêr a água quê. como vaoor a alta prêssào.aciona a turbina.

ll. â tuóina, que adqujre uma energia cinética derotação, é acopÍada mêcanicamênte ao gera-dor para produção de energia elétíicâ.

l l l .a ag.ra. dêpois de passar pela lurbjna. e pre-aquêcida no condensador e bombeada de vol-la ao reatot,

DenÍê as afirmações anleriores. somênte êsÌá(ão)

$com relação ao impacto ambìental causaoo petapoluição lérmica no processo de refrigeração dausina nuclêar sáo Íêitas as seguinLes atiímaçóesj,, o aumento na temperaìura reduz, na água do

rio, a quantidade de oxigênio nela dissolvido,que e essencial para a vida aquática e paÍa adecomposição da matéria oÍgânica.

ll. o aumento da temperatuÍa da água modiíica ometabolismo dos pêixes.

l l l .o aumenlo na lemperalu.a dd agua dtm nui ocrescimento de bactérias e dê aìgas, favore-cendo o desênvolvimento da vegetação.

uas afúmativas antêriores, somente ""1,i16o1

ffiUr m.rceneiro desejacons-coRRETA(S):a) L b) l l . c) l l l . d) le l l

Habilidade:

Solução:l. Ceíta, pois fica clâro na Íigura que é a liberação daenergiâ provênierte das prlhas nucleaíes que é cêpàzde Íerver a água e cuio vapor irá acionar as lurctnas.ll. Certa, pois conÍorme está escíto ê mosirãdo naíigu-ra do enunciado, atuóina entrará em rotâçâo quando ovapoÍ cte âgua passar pela tuóina e dali sefti produzjdaenergaa eláíica que será iransmitida pêlos cabos.lll. Errada, poìs, ao passar pelo condênsador. o vapordê água sofre liquefação para que depois elâ possaser bombeada de volta oara as oilhas nucleares.Bêsposla: letra d

coRFETA(S):a) L b) l ì . c) l l l .

Habilidade:

d) ,ê l l . e) l le l l l

d)22s e) 24O

e) l l e l l l .

truir uma escada trapêzoidâlcom 5 degraus, de lormaqueomaisbaixoeomaisaltotenham larguÍas respec-tivamente iguais a 60 cm e a30 crn, conforme a figura:

Os degraus serão obtidos cortando-se uma peçalinear de madeiÍa cujo comprimento míniÍno, emcm, deve ser:Solução:

Frase | - O aumenlo na tempêralura de um líquidodiminui a solubilidade dos gases nele contidos (solu-bilidade exotérmica).Flase ll Os peixes úo ânimâis pecìlotermos (a tempe-râtura do qtrpo vaÍia com o âmbiente), portanto a mu,dança na temperatura dâ água aiêta seu metabolismo.Frase lll-O aumento da Ìempêratura da água íavore-cê a proliferação de microrgânismos.Besposta: leka d

a) 144 b) 180 c)210

Habilidade:

A eneÌgia lérmica llberada em processos de Sêje partir Co esquema são Í€itas as seguinÌes afir-Íissão nuclear pode sêr utilizada na geÍaçãode vapor para prcduziÍ êneagia mecânica que,poÌ sua vez, s€rá convêrtida em energia elétri-ca, A seguiÍ está repÍesentado um èsquemabásico de uma uaina de energia nucleãÍ.

130{

a2

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, :

,.,.i.l,

Solução:Consideremos a seguinte figufa:

3030 h

th30

/z 30 z\

15 30- t r \

Ulilizando semelhança de triângulos, temos:x b 15

-=--+x=-15 4h 4y2h..3015 4h ' 423h45

-=- )z--15 4h 4

Comprimenlo mínimo:2x + 2y + 22 + 30 + 150 = 225 cmResposla: letra d

i13ro esquema a seguir mostía. em te.mos de potência(enêrgia/lempo), aproximadamente, ofluxode energia, a partk de uma certa quanlidade decombuslível vÍnda do tanque de gagolina. em umcarro viajando com velocidade constante.

tl-

DE GASoÌiNÁ I

O esquema moslra que, na queima da gasolina, nomotor de combustão, uma parte considerável desua energia é dissipada. Essa perda é da ordem de

a)80%. b) 70%. c) 50%. d) 30%. e) 20%

Habilidade:

Solução:71,0 Kw 10O%56,8 Kw xYó\ = 80 '/"Resposta: letía a

enemreAs sociedades modernas necessitam cada vez

mais de energia. Para êntêndeí mêlhor a relaçãoenlre desenvolvimênlo e consumo de energia.procurou-se relacionar o Índice de Desenvol-vamento Humano (lDH) de vários países com oconsumo de enetgia nêsses países.O IDH é um indicador social que considera a lon-gevidade, o grau de escolaridade, o PIB (ProduioInterno Bruto) per caplta e o poder de compra dapopulação. Sua variação é de 0 a 1 . Valofes do IDHpróximos de 1 indicâm melhores condições de vida.Têntando-se estabêlecer uma relação entre o IDHe o consumo de energia per capila nos diversospaisês. no biênio 1991-1992. oDteve-se estê gÍâ-fico, onde cada ponto isolado represenla um país,e a linha cheia, uma curya de aproximação.

0,1

o 1 2 3 4 5 6 7 3 I 10coNuno de se'lia peí úp b [EP/câp]la)'_ÌEP: Toneladã eqLivalêrie de perróleo

Fonle: GOLDEÍVBERG, J. Energia. neio anbehte edeservolvinenro são PaLlo: Edusp, 1998.

Com base no gráÍico, é CORRETO afirmar que

a) quanto maior o consumode ënetgiâ pq capìta,menor é o lDH.

b) os países onde o consufio de enetgia per capitaé menor que l TEP não apresenlam bons índi-ces de desenvolvimento humano,

c) existêm paísescom IDH êntrê0,1 e 0,3 comcon-sumo de energia pler'captta superior a I TEP

d)êxistem paisês com consumo de êneígiaper capÍtade 1TÊP e de 5 TEP que aprêsêntamapíoxrmadamente o mesmo lDH, cêícâ de 0,7.

e) os países com altos valores de IDH apresen-lam um grande consumo de enetgia per capífa(acima de 7 TEP).

Habilidade:

Page 9: ENEM 2000

enemSolução:O griÍico mostra que alguns pâíses com o consumo deenetgia pêr capíta dilercnte tém o índice de desenvolvi-meoto humano semelhante, no caso 0,7,ApesaÍ do aumenlo do consumo de eneÍgia nas so-ciêdades modeínas, os indicadorês que maìs inteí-vêm no IDH são: renda p er capita, saúde e educaçáo.Portanto, a eneÍgia què uma população utiliza é im-poÍlanle, mas não é o principal íalor para o cálculodesse indicador.Resposla: letra d

SNo mapa, é apresenìada a distÍibuição geogrâÌtcade aves de grande ponê e que não voam

Há evidênciâs mosÌrando que essas aves, quepodem ser origináriâs dê um mesmo ancestral,selam. portanto, pârentês. Considerando que, deÍato. lal parentesco ocoría, uma explicaçáo pos-sívêl para a separação geográíica dessas aves,como mosirada no mapa, poderia seÍ:a) a grande alividadê vulcânica, ocorfida há mi-

lhões de anos, eliminou êssas aves do Hemis,iério Noí1e.

b) na origem da vida, essas aves êlam capazesde voar, o que pêtmitiu quê aÍavessassem aságuas oceânicas, ocupando vários continentes.

c) o ser humano, em seus dêslocamentos, Íans-portou essas aves assim que elas surgkamna Terra, distritìuindo-as pêlos diÍerentes con,tinenles.

d) o aÍastamento das massas continentaìs, Íorma,das pela ruptuía de um continênte único, dis,persou êssas avês quê habitavam ambientesaojacenÌes.

e) a existência de pêríodos glâciais muito rigoro-sos, no HemisÍério Norle, provocou um gradati-vo deslocamento dessas aves pata o Sul, maisquente.

Habilidade:

Soluçáo:A queslão reíere-sê ao fenômeno da deriva continen-1al que determinou a formação dos continenlês e es-labelecêu o isolamenlo geográÍico eniÍê populâçõesorigináÍias de um mesmo ancêstral.Resposla: letra d

mos quatro câlendários apresentados a seguirmoslram a variedade na contagem do lêmpo emdrvetsas sociedades.

Fdte: Ádaptâdo de Época oe 55, 7 de tunho de I 999.

Com base nas informaçõês apresêntadas, pode-se afirmar quea)o í inal do milênio, 1999/2000, é um Íator co-

rnum às diferenles culturas e tradiçõês.b) embora o calendáÍio crislão seja hoje adotado

em àmbito internacional, cada cultuÍa regisÍaseus eventos marcanles em calendáíio píoprio.

c) o calendário cristão foi adotado unirercalmente porque, sendo solar, é mais preciso que os demais.

d) a religião não íoideterminante na dêíinìção doscalendários.

ê) o calêndário cristão tornoìl-sê dominante porsua antìgüÌdade.

Habilidade:

Soluçáo:A questão apresenta como eslímuloquatro pequenosquadros com informaÇões sobre quaìro difêrenies ca-lôndários que vigoram no mundo atuâ|. Õs candida-los deveÍão anatisar ac diferênles inforrìacoes oueconslam de cada quadro e responderao que se pede(encontrar a única afirmativa coÍêta. enlre cinco al-t€rnaiivas).A aÌternaliva A é incorreta: o "finaldo milênio" que ocor-reu na transição de 1999/2000 Íaz sentido apenas pa-ía o ca'endário ocidental, ou grêgo ano ( eslabelecidopelo Papâ Gregório Xlll, em 1582), que considera co-mo seu inicio o início da era cÍiíã (ano I d-C.).A altêÍnativa B é a correÌa: o calendário ocidêntal é arêfêréncia internacional conlemooTàneâ, mas outroscalendários ainda são utilizados. sobrêtudo em rela-ção à comemoração de datas relig osas.

. -oì-.ô0 * I : | - ïì :l:t-- | ! |'"dÈs,üir' I I hòiliïï turL'o

Fg:i:iliri9 *,"* i $,uo^''o ìfi!fl .,n.,&s.ado@ccrô i. alba*ê1luir ii c.reiiá@iúr.i!FeíeÌèftq!{ú',

bè,iao-eft | d0 vãorìÉne vsá : tu@.ôffi , :ãc,mo!áúÈ,.i4e2d.c :8,òrã :6.|!ìsHddì

. - . ]

84

Page 10: ENEM 2000

enemA alternaliva C é incorrêlai não exisle nenhuma inlor_maÇão que suporle a aliímativa de que um calêndáriode base solar é mais preciso que os calendários debase lunar.A alteínalÌva D é Ìncorreta: somos informados pelosquadros de que três dos calendários apresentadoslivêrarn dalas ou eventos íeligiosos como o seu íun-damenlo inicial.A alternativa E é incorfêtâ: o mais antigo dos calen_dários é o judaico, quê remonta à origem bíblica dacriação do mundo.

nêsposla: leÌra b

ffi'Precisa-se nacionais sem nacionalismo, [...] mo' Tíês dessas Íotografias eslão aqui rêproduzÌdas:

vidos pêlo presente nas eslalando naquele ctoracial que sò às l@dtçòes maduÊm! 1...1. Ptecisase gentes com bastante meiguice no sentimenta,baslan@ força na petdìia. bdslanle pàcìíncià naentusìasmo e sobíetuclo, oh! sobretudo bastantevergonha na cata!

[...] EnÍim: üecisa-se brcsileiros! Assim estáescito no anúncio vistoso de cores desespe-íadas pintado sobre o coÍpo do nosso Btasì|.camaÊdas."

(loÌnalÁ Notrê. São Paulo 1811211925 apud:OPES,Íetê Potro An@M. Màtio de Andíacle: Góais e cannhos

sãÕ Pãllo Duas Cidades.1972)

No lrecho acima, À/áÍio de Andrade dá Íorma aum dos itens do ideário modernisia, que é o deÍirmaí a íeição dê uma lÍngua mais autêntica,"brasileira", ao expressaÊse numâ vafianle de lin-guagem popular ÌdentiÍicada pela (o):

a) escolha dê paìavras como cio, peiìaria, \eígoÍìha-b) emprego da ponluaçáo.c) Íepelição do adjetivo bastante.d) concoídância empíegada em Assim está escrito.e) escolha de construçãodoìpo precisa-se gentes.

Solução:A primeira foto corresponde a um observador próxi

mo ao eclipse total, mas como ele ainda é capaz de

enxergar uma pequena porção do Sol à sua esqueÊ

da, ele dêvê Íìcaí na posição lll.A segunda foìo coíesponde a uÍn observador mals

afastado da região do ecÌipse toÌal do Sol, sêndo ca-paz de enxergãr uma grande poÍção dêle à sua diíei

ta, portanto ele dêve ocupar a posição VA terceira foto corresponde a um observador mais

alastado da região do eclipse total do Sol, sendo ca-paz de enxergar uma gíande porção dele à sua es-quêrda, porlanto elg deve ocupar a posição ,'.

Resposta: lêtra a

Solução:A êstrutura "precisa-se gentes" é uma íorma de ex-prêssão popuJar, recriada de acordo com o ìdeáriodos modernistas.

Rêsposta: lêÍa e

1@A Íigura a seguir mostra um êclipse solaÍ no ins_

tante em que é ÍolograÍado em cinco diferenlespontos do planetâ.

unuAs Íotos poderiam correspondêr, respôctlvarnen-Ìe, aos ponÌos:

a) l l l ,Vêl l .

b) l ì , l ì l eV

c) l Ì , lV e l l l .

d) l , l le l l l .

e) l , l leV

Page 11: ENEM 2000

enemm "Poetica", de Manuel Bandeira, é quase um ma- E CORRETO aÍirmar oue. no século XX:

niÍesto do movimento modernista brasileìro de1922. No poema, o autor êlabora crílicas e pro-poslas que repíesentam o pensamento esléticopredominante na época.

PoéllcaEstou íatto do liisno comedidoDo liismo bem comportadoDo liíi,mo ÍuncionáÍio públíco com livío de ponto ex-pecliente protocolo e

[manifestações de apreço ao Sr. diretor.Estou fafto do lìrismo que páÊ e vaí averiguar no di-cionáio o

[cunho vemáêulo de um vocábuloAbaixo os putistas

a)M>l+E+N

b)N+l>l \ i l+E

c)N+E>lV+l

Habilidade:

d)M+N<E+l

e)N<l\ ,4- l+E

Ouerc antes o lirismo dos loucosO lilsmo dos bêbedosO liíismo dífícíl e pungente dos bêbedosO liíismo dos clowns de Shakespeare- Não queío nais sabet do liigmo que não é libeìIaçãa

Solução:O cÍescimento demográfico de um país é calculâdopela natalidade menos a mortaíidade mais os imi-grantes ê menos os ernigranies.No Brasil, o século XX Íoi caracterizado pela alla na-talidade quejuntamentê com o número de imigrantes,píincipalmente no início desse século, Íoíam ma@íesdo que a taxa de morlâlidâclê e a emigíação, Íavore-Cendo um aumenÌo consìdeíável da popuìação abso-lula brasileÍa no referido peííodo.

Rêsposla: lêtra b(BANDEIBA Í'/anu€1, Poesi, Conpleta e Prcsa. k

Fio de Janero. À9ülar 1e7a) mO gráfico a seguir representa o íluxo (quanìidadede água em moviínento) de um rio, em lrêsregiões distintas, após ceflo tempo de chuva.

Com base na leilura do poema, podemos aÌirmarCORRETAMENTE que o poeta:a) clilbâ o liÍismo louco do ílovimênlo modernista,b) cíilica todo e qualqueÍ lirismo na litêÍatura.c) propõê o relorno ao lirismo do movimento clássico.d) propõê o retorno ao lirismo do movimenlo ro-

mãntico.e) propõe a crÍação de Lrm novo lirismo.

Habllidade:

Solução:O eu-lírico, em "Poética", de Ìúanuel Bandeira, decla-ra. nos pnmeiros versos do l€xlo, o sêu anseio potcÍìar um novo lirismo. Essa idéia está apresenlada naalÌernativa E;as oulras alteÍnativas ultíapassam o po-ema aprêsênlado.Rêspogta: letra e

f,glrAo longo do seculo XX, a taxa de variaçào na po-pulação do Brasil foi sempre posjtiva (crescimento).Essa Ìaxa lêva em consideração o número de nasci-mentos (N), o número de mortes (l\4), o de emigÍan-tes (E) e o de imigranles (l) por unidade dê tempo.

a{: l

Íempo d€pois que a ôula começã (íüt.)

Comparando-se, nâs três regiõês, a intercepta-ção da água da chuva pêla cobertura vegetâ|, éCORRETO afjrmar que tal inÌerceptação

a) é maior no ambi€nl€ natural preservado.b) independe da densidade e do lipo de vegetação.c) é menor nas regiões de floreslas.d) aumenia quando aumêntâ o grau de inleÍven-

çáo humana,ê) diminui à medida que aumênta a densìdade da

vegetação.

Habilidade:

86

Page 12: ENEM 2000

enemSoluçáo:Numa área ond€ a cobertura vegetal é prêsêrvada, ainierceplação da água da chuva é maior, favgrecendoa infiltÍaçào. e a dÍenagêm subteíânea é maioí.A leitura do gráfico peímite identificar qu€, na florestanatuíal, o têmpo depois que a chuva começa é marorno escoamênto, tanto sup€rficial quanìo SubtêÍânêo.

ReaDosla: l€tra a

mente. oara os oontos cardeais:a) norte/sul.b)sul/none,c) lesle/oeste.

Habilldade:

d)o€ste/leste.€) oeste/oeste.

No ciclo da águâ, usado pârâ produzir êlêlricida-de, a águâ de lagos e oceânos, irradiâda pelo Sol,evapora-sê dando origem a nuvens e sê precipitacomo chuva, É €ntão represada, corre dê alto âbaíxo e move tuíbinas dê uma usina, acionandogeíadoíes. A eletricidadg produzida é lransmítidaatÉvés de cabos o Íios e é utilizada em moÌores eoulros aparelhos elétícos. Assim, paía que o ciclosejâ apÍoveìtâdo nâ geração de energia elétrica,constrói-se uma bâíÍagem para íepíesar a áqua.Entre os possíveis impaclos âmbientais causadospor essa conslruQáo, devêm serdeslacados:a) aumento do níveldos ocêanos e chuva ãcada.b) chuva ácida e eíeito estula.c) alagamentos e intensaícaeão do eleito estuÍa.d) dagameÍÍos e desequilíbío da tauna e da llora.

e) alteração do curso nâtural dos rios e poluiçãoatmosléÍica.

Habilidade:

Solução:A produção de eneÍgla êlétíica nas usinas hidrelélricasdepende de grandes quântidades de água que devemser acumuladas, ocúpando enormes e)densóês de ter-ía quandic um íio é íepresado. Tal acúmulo atinge dire-tamênte a Íauna ê a flora da rêgìão, sêndo motivo deprêocupação paÉ os ambìentalistas.

ResDosla: letra d

ffi"casa que não enlra 9ol, entm médlco." Esseantigo ditado reÍorça a importância de, ao cons-truirmos casas, darmos orientaçòes adequadasaos dormitórios, de forma a ga€ntir o máximo dêconíorto lérmico e sâlubridadê.Assim, controntando casas construídas emLisboa {ao norte do Trópico dê Câncèr) ê emCuÍiliba (ao sul do Trópico dê Capricórnio), para

: Solução:A quêsláo reisre-se às mudanças da posição do Solao longo do ano, ZÊNITE.Como só ocoíre ZÊNFE na zona intgrtroDical, e Lisboaesiá localizada na zona lemperada do norte, o idêalé direcionar as iânelas e os quartos para o sul, ondêa intensidade solar á maioÍ. No caso de Curhiba, nazona temperada do sul, a melhor posição das janelase quartos é para o norte.O oposto dessas posiçóes é, rcspectjvamenie, nortee sul. alleínativa A.Respogla: letra a

@tao oesela compÍar um carro cujo píeço àvista, com todos os descontos possíveis, é deR$ 21 000,00. e esse valoÍ não sêrá reajustadonos proxtmos mesês.El€ tem R$ 20 000,00, que podem ser aplicadosa umâ laÌa de

'uros compostos de 2% ao mês, e

es€olh€ dêixar todo o s€u dinheiro aplicado aléque o monlante atinja o valor do carío-Para ter o carro, Joáo deverá esperar:a) dois meses, e terá a quantia exata.b) três meses, € 1êrá a quantia exata.c) íês meses, e ainda sobÍarão, aproximadâmên-

te, R$ 225,00.d) qualro meseg, e t€íá a quantia exâta.€) quatro meses, I ainda sobrarão, aproximada-

menle, RS 430,00.

Habllidade:

Page 13: ENEM 2000

enemSolução:O monianÌe (4,4) de uma aplicação a luros compostose dado por lV = C . (1 + i)r.

ÍC > Caplta inìcìaOnde Í i + Taxa de juros (na Íorma decimal)

I T + Ternpo de aplioaÇão

No problema dado. em Íés meses, o montanÌe seráiguaÌ a: l \ , ' l = 20 000 (1 + 0,A4' = 21 224,16

Logo, Joâo deverá esperar tfês meses e lhe sobrarãoR$225,00, aproximadarnente.

Fêsposta: letra c

t-26,;A iabela seguinte apresenta algumas das principaìs câr.rsâs de morlês no Bras l. disir ibuídas por região

785

D9

643

FÒnle:lü n slér o da Saúde. 1996

São conhecidas arnda as seguinÌes inÍoÍmações sobíe as câusas de óbitos:. A díiculdade na obtênçào de iníoÍmações. a falta de notríicação e o acesso pÍecário aos servços de

saúde são íatores relevanles na conÌabilização dos ótìiÌos por causas mal deÍ nidas.. O aumento da esperança de vida faz com que haiâ cada vez mâis pessoas com maiores chances de

desenvol,/êr a gum I po de cânceÍ.. As mortes por doencas do aparelho iespiratório estâo eshê Ìamente âssociadas à poìLrição nos grandes

cenÍos uíb'anos.. Os acidentes de lrânsrlo e os assassinatos repíesenlam a quase Ìotalidad-o das mortes por caLrsas ex

lelnas.. A regìão Norte é a única que apresenta lodas as laxas por 10 000 hab lantes abâixo da taxâ média bÍa-

s elTa.

Levando em consideração essâs iniorrnacões e o panorama socai, econômrco e ambienÌaldo Brasil, pode-seconcluir que as regióes K, X, W Y e Z da Ìabela ndicam, FESPËCTIVAMENTE, as reg òes:

a) Sul, NorÌe, Nordeste, SLrdesle e Cenirc-Oeste.b) CenÍo-Oeste, Sudesie. NoÍie, Nordeste e Sul.c) Centro-Oesie. Nordesle. Nor1e, Suì e Sudeste.d)Node, NoÍdesle. Sul, CenlÍo OesÌe e Sudestee) Norìe, SudesÌe, Cenlr'o Oesle. Nordeste e Sul.

Habilidade:

Analisar laiores soc'oeconônricos e ambieniais asçociados ao d,:senvolvrmenio. as condLções de vidâ € sãúde d€ìropulações humanas. por rneio da ìnterpretaçào de diÌcÌentes iDdicadores.

I

9

7

7

I

Soluçáo:Re acronando os dados da tabeÌa com as inÍormaqôes sobre âs causas dos óbilos, conclüi-se:. As neopiasias são mais íÍeqüentes nas regiôes Sul e SudesÌe.. As doenças respiratóÍias são fÍeqúentês no Sul e no SudesÌe.

' A regiâo W coÍresponde à rcgião Norle.Besposta: Ìetra c

88

Page 14: ENEM 2000

gráfico a sêguir reprêsenta a evolução daquanlidade de oxigènio na âtmosÍêía no cursodos iempos geológicos. O númêro 100 sugÊr€ aquantidade atual de oxigênio na atmosfera, e osdemais valores indicam diferentes porcentagensdessa quânlidade.

t

e

Í .

ãgl

a) as primeiras formas de vida surgiram na au-sência de O,.

b) a atmosÍera primitiva apresentava 17o de teorde oxigênio.

c) após o inícioda fotossínlese, o teorde oxigêniona almosfera manlém-se estável.

d) desdê o PrécambÍiano, a atmosíeía mantémos mêsmos nívêis de têor dê oxigênio.

e) na escâla evolutiva dâ úda. quando suígiÍamos anííbios. o teoí dê oxigênio âìmosÍéÍico iáse havìa estabilizado.

Habilidade:

De acordo com o gráfico é CORRETO aíirmaÍ que

Solução:A análise do gráíico permite concluir que a vidâ seoriginou em um ambiente despfovido de oxigênio.Após o surgimento dos organismos Íolossintelizantes,o oxigênio gíaduâlmente se acumulou na atmosf€ra,peÍmitindo o sucesso dos seres aeróbicos.

Resposta: letra a

ffiO" lr"o" migralórios humanos, repÍesentadosnos ínapas sêguintes, rnais do qu€ um dêsloca-mênto espaciâl podem signifrcar uma mudançade condição social.

Décadas dê50êd€ô0 60êde70

enem

70ed€80

v@wFonte Adaptado de SANTOS, Fìeglna Bega.lvlìgrações na Basil Sáa Pau o:Sc p one, 1994.

Analisando-se os mapas, pode'se aÍirmarque es-sa mudânça ocorreu com

a) Íabalhadores íuíais nordestinos. que rÍìgrEìrampaÉ São Paulo nas décadas de 50 e de 60,hânstormando-se em opeÉrios do setoí indus-Iflat.

b) âgricultofes sLrlÌstas, que migíaram para o Cen'ìro"O€ste na década dê 60, transformando-seem emprêsáÍios da mìneÍação.

c) l 'abalhadoÍes ruÍais noÍdeslinos, que migÍaíampara a Amazônia na década de 60, kansfoÊmando'se em grândes propíietários de Ìeías.

d) moradores das peíiferias das grandes cidades,que migraram paía o interiordo país na décadade 70 alraídos pêlâs oportunidades de empre-go oas íeservas extrativstas.

e) pêquenos proprietáÍios rurais nordesünos que,na década de 70, migraram para São Paulo paíatrabalhar coÍÍìo túias-ÍÍias rìa colheita de caÍe,

Habllidade:

Soluçáo:A mobilidade populacional no Brasìl vem sofrendomudanças na u,lima melade do seculo XX e no rnìciodo século xxl.Durante âs décadas de 50 e 60, o principal movimen-to íoi de lrabalhadores rurais nordestinos que, devidoà péssima condição de vida, mìgraram em direção aoêSiado de São Palrlo. pri.ìcrpa.mente paía a regrãomeiropolitana de São Paulo, alraídos pela grandeoferta de empregos oriundos do forte processo de in-dustrializâção e urbanização do Sudesie brasileiro.No final do século XX e início do século XXl, a regiãom€tropolilana deixa de ser atrativa, e as cidades mé-dias do interior oaulisla e oulros eslados oassam aexercer o maior poder de atração populacional.

Feapo6ta: letra a

89

Page 15: ENEM 2000

M

ôíì

ffiotV

enemAssim, é razoável supor que o autor do texto Ìenhaquerido afirmêÍ que o toque dê sinos acompanhavatodos os Íalos marcanles da hislória imperial por serum coslume da época e não poÍ seí uma expÍessãode alegda ou vontade pessoal do sineÍo.

Resposta: letra d

que rcptcou. Auando se íez a àbolição comple- 4ta, quem repìcou foi Joáo. um clìa píoclamou-sr -!9J

uína garraÍa de vidrc e uma lata de alumínjo'

a Repúbfica. João repicou por ela, repicaÍía pelo cada uma conÌendo 330 mL de reÍrigerante' são

lmpéio, se o lmpétio rctaÍnasse. mantidas em um íefrigerador pelo mesmo longo

rvrAcHADo, ass6 de orÕnica sobre a mone do escrâvo João, peÍÍodo de tempo. Ao reliráìas do refrigerador1s97. com as mãos desprolegidas, t€m-se a sensação

A leiÌura do texto pêrmite aíirmarquêo sineiro João de que a lata está mais fria qle â qaíaía

a) poÍ sêÍ escravo, locâva os srnos, ás escondi- E coRRETo aÍiímar que

das, quando oconìam fatos ligados à Abolìção. a) a lata êstá realmenle mais tÍja, pois a capacida-

b) não poderia tocar os sinos pêlo relorno do dê caloríÍica da garrafa é maior quê a da lala

lmpério, visto que €ra escravo. b) a lata está dê fato menos Íia que a garraÌa,

c) tocou os sinos pêla Ropública, prociamada pe- pois o vidro possui condutividade menor que olos abolicionistas quê vieram libertá-lo. alumínio.

d) tocava os sinos quando ocorriam fatos marcan- c) a garrafa e a lata estão à m€smâ temperatura,tes porque eÍa coslume íazêìo. possuem a mêsma condutividade térmica, e a

e) tocou os sinos pelo retorno do lmpério, come- sensação dêve-se à diÍerençâ nos calores es-moíando a volta da Píincêsa lsabel. pecíÍicos-

d) a gaííafa e a lata eslão à mesma temperatura, ea sensâção é devida ao Íalo de a condutividadetérmica do alumínio ser maioÍ quê a do vidro.

e) a gârrafa e a lata eslão à mêsma temperatura, ea sensação é devida ao falo de a condulividadetérmica do vidro ser maior que a do alumínio.

Habilidade:

texto sêguinte Íoi êxtraído de uma cíônica deachado de Assi6 e reíere-se ao trabalho de um

escravo,

Um dìa começou a guefta do Paraguai e duroucinco anos, Joáo rcpbava e dobrava, dobÍava erepicava pelos monos e pelas viÍórias. Quandose clecrcIou o venlrc livre dos esctavos, João è

Solução:Uma vez que a lalâ de alumínio ê â garraía de vidroêstão dentro do reírigerador por longo tempo, iodosêstão em equilíbrio térmico entre 6ie, portanto, têm amesma leínperatura. Uma vez que o alumínio é me-lhor conduloí de calor do que o vidío, ocoírê iíans-lerênciâ de ênêrgìâ térmica da máo para â lata commais Íacilidade, causando a sensação de que elâ estámais íria.

R€gposta: letra d

Habilidade:

Solução:O candidalo deve ler e jnterprêtaÍ um pêquêno excer-to de um lexto literário lMachado de Assis) e escolhera alternativa que traduz, da lorma mais adequada, olrâbalho de um escravo sinearo dê igíejâ, descrjÌo peloâulor.O texio nos apresenta, dê Íofma repelitiva, o lrabalhodo sineiro em diversos mom€ntos da hislória final dolmpério: a Guerra do Paraglai, a proclamação dasleis abolìcionistas e a ouêda da monarouia.Em duas únicas ocasiõ€s, o âutot nos dá entenderque os toques dos sinos fizeram senlido parao escra-vo: na proclamação da Lêi do ventre livre e na aboli-ção completa da êscravaturà:nas demais ocasióes, oÍepique dos sinos linha como píelexlo oúras razõesextêrnas ao escravo, Na mlrdânça do regime político,por exemplo, João repicaria os sinos qualquer quefosse o novo regime, c€rlamenle por estarsocialmen-te à marqem dos aconlecimenlos.

Page 16: ENEM 2000

@er tsss. o erogruma das Nacóes Unroas para oDêsenvolvimêntoêlaborou o"RelatóriodoDesen-volvimênto Humano", do qualioiexlraído o trechoa sêgurr_Nos últimos anos da década de 90, o quinto dapopulação mundiaì que vive nos países de rendamais elevada tinha:. 86% do PIB mundial, enquanto o quinto de mê-

nor renda, apenas 1%;. 82% das exportações mundiaís, enquanto o

quinto de menor renda, apenas l%;. 74% das linhas telefônicas rnundiais, enquanto

o quìnto de mênor renda, apenas 1,5%;. 93,3% das conexões com a Inlernel, enquanto

o quÌnto de mênor renda, apenas 0,2%.A distància da rendado quinìoda popLrlação mun-dial que vive nos países mais pobres que era de30 para 1, êm 1960 - passou para 60 para'1, em1990, e chegou a 74 pâra 1, êm 1997.De acordo com essê lrecho do rêlatóíio, o cenáriodo desenvolvimento humano mundial, nas úllimasdécadas, foÌ caracterizâdo pelâ

a) diminuìção da dispaÍidadê entÍe as naçòes.b) diíninuição da marginalização de paísês pobres-

c) inclusão progrêssiva dê países no sistema pro-dutivo.

d) crescente concênttação de íenda, recursos eriqueza-

e) dislribuição eqüìlativa dos resultados das ino-vações tecnológicas.

Habilidade:

Solução:O trecho mostra claramenÌe que, no íinal do séculoXX. o processo de GLOBALIZAÇÃO provocou a maiordesigualdadê socioeconômica do mundo.O avanço da tecnologìa mundial não conseguiu dimì-nuiÍ a gÍande desiguatdade entÍe os países íicos e ospaíses pobrês. Os produtos do mundo moderno estãoconcênlrados nos países que lêm tecnologia.RêsDosta: lelra d

O autor do texÌo abaixo critica. ainda oue em lin-guagêm mêtafóÍica. a sociealade contemporâneaem relaçáo aos seus hábilos alimentarês.Vocês que tèm naìs de 15 anos, se lembram quandoa gente compíava leite em qarrcÍa, na leiteia da es-quína? [...]

enemMas vocês não se lembram de nada, pô! Vaí veí nemsabem o oue é vaca. Nem o oue é leile, Estou íalandoissa potque agora mesmo peguei un pacote de leite

leite em pacote, imagína, Tereza! - na potta dosfundos ê estava e6c to que é pasterizado, ou pasteu-izaclo, seí Iá, tem vitamina, é garanüdo pela embto-matologìa, foì enrhuecido e o escambau.Será que isso é nesmo leite? No dicionária dìz queleite é outra coisa: Líquido branco, contendo água,ptoteína, açúcar e sais mínetais'. Um alimento ptaninguém botaÍ deíeito. O ser hunano o usa há maísde 5.000 anos. É o único almento só alìmento. A carne serve pro animal andar, a fruta serve pra fazer ou-ta ftuta, o ovo serve pra fazet outrc galìnha [...] Oleíte é só leite. Ou tona ou bota fora.Esse aquì examinando bem, é só pn botar fora. Temchumbo, tem benzina, Ìem mais água do que leite,tem seÍragem, sou capaz de jutat que nem vaca temPoÍ trás desse negócío.Depois o pessoal ainda acha estranho que os me-ninos não gostem de leìte. Mas, como não gostam?Não gostam como? Nunca tonaftm! Múúúúúúú!FEFNANDES, Mttôr O Eslado de S. Páulo,22 de agosto de 19sg

BA cíí l ica do autor é dir igida:a)ao desconhecimento, pelas novas gerações,

da importância do gado leìleìro para a êcono-mia nacional.

b) àdiminuiçãoda produção de leiie após o desen-volvimento de tecnologias que têm substituídoos produtos natuíais poí produlos artiíicÌais.

c) à artificialização abusiva de alimentos tradicio-nais, com perda de critéÍio parajulgarsua qua-lidade e sabor.

d) à permanência de hábitos alimentares a parlirda rêvolução agíícola e da domesticação deanimais inÍciada há 5 000 anos.

e) à importância dada ao pacole de leite para aconseÍvação de um produto perecível e quenecêssita de aperleiçoamenlo lêcnológico.

Habilidade:

Solução:O autor cíitica a falta de criÌérìos adequados parajulgar o saboÍ e a qualidade dos alimenlos quandomenciona, de íorma irônica, as inÍormaÇões contidasnas embalagens do lêitê. Millôr Fernandes uÌiliza umalinguagem ìnteressante para quêsÌionaí a artificializa-ção abusiva dos alìmêntos lradicionaìs.Resposta: lêtra c

H

91

Page 17: ENEM 2000

enem@A palavra embromalologia usâda pelo autor é

a) um lermo ciêntííico que significa estudo dosDtomatos,

b) umâ composição do termo de gíria "embroma-çào" (ênqanaçào) com bÍomalologrâ. que é oestudo dos alimenlos.

c) umâ junção do teríno dê gíria "embromação'(enganação) com lâcloiogia, que é o estudodas €mbalâgens para leitê.

d) um neologismo da quÍmica o€ânica que signifi-ca a lécnicâ de reiirâr bromatos dos lalicÍnios.

e) uma coÍuplela de leímo da agropecuáíia quesigniÍica a ordenha mecânica.

Habilidade:

Solução:A palavra embromatologia podê sêr dividida em duas:embromação e bromatologaa que sìgnilicam na c!m-posição do ìexlo enganaÇão no êstudo dos alimentos.RêsDosta: lelra b

@o gráíico abaixo reÍere-se às variaçôês das con'centrações de poluentes na atmosÍeía, no decor-rer de um dia ú'til, em um grande centío urbano-

Adapradodê NoVA s, veE. ozónio: atiado ou ininigo.São Pâulo: ScipDnê,1994.

As seguinles explicaçóes Íoram dadas pâíâ essasvariaçô€s:L A concenlração de NO dimÌnui, e a de NO2 au-

menta em razão da conversão de NO em NOr.ll. A concentração de monóxido de carbono no ar

está ligada à maioí ou à menor inÌensidade detráfego-

lll.Os veículos emitem óxidos de nitrogênio ape-nâs nos horários dê pico de Íáfego do períododa manhã.

lVNos hoíáÍios de maloí insolaçáo, pêrte do 07ô-nio da estratosferâ diÍunde-se pa€ camadasmais baixas da atmosÍera.

Dessas explicações, são plausíveis SOMENTE:a) le l l .b) le l l l .

c) l l ê l l l .d) l le lV

e) l l le lV

Habilidade:

Solução:A explicação 1 é verdadeira e justiÍicada pela Íeação:2NOo +O,rq) + 2NO,lq)A explicação 2 é verdadeira ê justifÍcada pelâ com-bÌrstão incomplêta dos combuslÍveis e quanlo maior onúmero de veículos em crrculaçào. maror seÍa a €mis-são dêste poluenle.A explicação 4 é íncoíeta, pois o ozônio medidonão provém da estratosfera e sim da reação:Nor(or + O,tq) + NO(s) +O3(e)Resposta: leÍa a

jglJOs lexlos âbaixo relacionam.se a momenlos dis-tintos da nossâ hislória-A íntegÊçáo rcgianal é un instrumento íunda-nental paÊ que um número cada vez maior depaises possa melhorar a sua ínserção num mun-do globalizado, já que eleva o seu nível de con-petitìvidade. âumenta as trccas conerciais peFmite o aumento da produtividade, cia condiçõêspara um maiot crescimento econômíco e favoreceo aprofundanento dos proce'sos democrátÌeos.A inÍeEdção regìonàl e d glot)elizàüa surqefi assimcomo ptucesìos complementarcs e vantajosos,

DelaÊçáo de A.rto- Vlll Cimêiíã lbe.aAme.iena, PorÌo.

Portuqal, l7 ê 18 de oulubro d€ 1998

Um consìdeÊvel numerc de mercadotiàs passoud set produzido no BÊsì|. substítuìndo o que nàoera possível ou era muito carc importaí Foi assimque a crise econômìca mundkl e o encarccinenlodas ìnponaúes levaram o gotreno Uarga9 a Ciaras bases para o crescìmento industial brasileirc.

POMAR, Wlâdimir, Era yâ,gas a nodenização cansetvadora

É CORReÍO aÍirmarque as politicas econômicasmencionadas nos textos sáoa) opostas, pois, no primeiro texto, o cenìro das

preocupaçõês são as expoÍlâÇões e, no sê-gundo, as importações.

b) semelhanles, umavez que ambos demonslramuma lendëncia protecÌonista.

c) diferentes, porque, paÍa o pdmeiro te)do, a ques-tão central é a integraçào rêgional e, paía o se-gundo, a política de subslituição de importações.

d) semelhantes, porque consideram a inlegraçãoregÌonal necessáÍia ao desenvolvimento eco-nômico.

Page 18: ENEM 2000

ê) oposias, pois, para o prirneifo texto. a globâÌi-zação impede o aprofundamento democÍáÌicoe. pâra o segundo, a globalização é geradorada crise econômìca.

Habilidade:

Solução:Dois iexlos, reÍerentos a momentos distintos da his-tória mundial, Íâzem mênoão ao crescimênto da eco-nomia. O primeiro reíote-sê ao crescimênto da eco-nomia, propoícionado pela integração regionale petaglobalizâção; o sêgundo diz respeito ao crescimenÌoeconômim propoícionado pe'a dificuldade de se con-segurÍem proclutos em um momenlodecrise mundial.ou seja, em um momenlo dê pouca ou nenhuma in-legração de mercêdos. Sem muita dificuldade, o cân-didato percebe que os têxtos reÍerem-se a polílicaseconômicas diÍerentes. Não há indÍcios para atÍmarque sejam semelhantos (allernativas B e D), ou so,jam opostas (alternâtivas A e E).ResDosta: letra c

enemCom base no esquêma, umêclasse de alunos pto-curou identiÍicar a possívêl existência de competÈção alimentar entre essas avês e concluiu que

a) não há competição entre os qualro tipos dêaves porque nem todas olas se alimentam nosmesmos locats.

b) não há competição apenas entre as aves dostipos l, 2 e 4 porque retiram alimentos de lo-cais exclusivos.

c) há competição porque a ave do tipo 3 se ali-menta em todos os lugaíes ê, portanto, com-petê com iodas as demais.

d) há competição apenas entre as aves 2 e 4 por,que íetaram gíande quantidade de alimentos deum mesmo tocât.

e) não sê pode aíirmar se há competição entreas aves que se alimentam êm uÍìa mesma re-gião sem conhecer os t ipos de al imenÌo qLreconsomem,

Habilidade:

Solução:A coÍnpetição pelo alimento somenle ocorre se duasou mais espécies explorarem a mesma íonle de ali"mento e compartÌlhafem o mesmo hábitat.

Resposta: letra e

!

gâs que contÍibui paía o aumento da acidez da chLtva. ConsideÍando esse impaCto ambiental e a quanli_dade de íerro produzida, pode-se afirmar que serìa majs conveniente o processamento do minério da(s)região(ões)

a) r, apenas.

@O ""qu"r" sêguintê represênta os diversos

meios em que se alimentam aves, de diferentêsespécies, que fazem ninho na mesma região.

O Íêíro pode ser obtido a paÍtir da hematita, minódo Íico em óxido de ÍêÍÍo, pela Íeação com carvão eoxigênio. a tabela a seguiÍ apresenra dados dâ análise de minéÍio de ÍeÌro (hemâtita) obtido de váriasregióes da Serra de Caraiás.

Fonte:ABREU, S F. Âeculsos niherats do Btâsit, v 2 sáo pauro: EdusD. 1973

processo dê produção do Íerro, dependendo do minério utjlizado, Íorma-se mais ot menos SO' um

b)2, apenas c) 3, apenas. d) 1 e 3, apenas e)2e3,apenas.

93

Page 19: ENEM 2000

eneÍnHabílidade:

\a Õb'r 'n. ;o pfoduk- de mnr?,r"r ,e. lp insur o,€nergétìcos. jdeot'{icaÍ etâpas. calculôì rendimen,o\ . taxd< ? . r ìd,c, :q. . andl ,sôì impl | (dLoL. so, rdì- .econômicas e ambientaÈ.

Solrrção:De âcordo com a labela. os leores de enxoíÍe rasregióes 1 e 2 são semelhantes e Ínuito maioÍes queo (eo dessê ele' Í ìen' ,r na 'êg ão 3. logo. o nrocessaTe_io do r inê| |o dc Íe o dessa 'eg.áo ía Í ,aÍd Írenor InìpacÌo amllrenÌal.

Resposta: letía c

38.lNo processo cle píodução doÍeÍo, a sílica é rerno-vrda do mlnérìo por reação com calcário (CaCO3).Sabe-se, leoíicamenle ícálculo eslequioìné1rjco),qre sáo'ece5s3'ros l00gde.drcd|o pâ' Ì redg rcom 60 g de sÍ l ica.

DessaÍorrna, pode-se preverque. para a Temoçãode toda a síl câ píesenÌe em 200 toneladas ílo nìi-nér o na reg ão 1 . a rnassa de calcáric necessãflaé. aproximadanìenle. er,t ioneiadas ìEual a

il

Um apostaalor tem três opçóes parâ panicipaÍ deceíta modalidade dejogo, que consisle no sortêioâleatório de um número dentre dez.

' 1g opção: comprar três Dúmeros para um únicosorÌeto.

. 23 opção: comprar dois números para um soí-teio e um número paÍa um segundo sorteio,

. 3s opção: compÍar um número pãra cada sor'teio, num total de três sorteios.

39,lse X, Y Z representam as probabildades de oapostador ganhar algum prêmio, escolhendo,respeclivÂme^,e. a 1 .2' ou a 3' op\ões. éCORREïO arirnar que:

a)19lr)3,2

Habilidade:

Na oblenéo e produçao d€ miìleriais e de iÌìslunosene'géticos identìlicaÌ etapas- caìcular rendinì€niôs. tarias e inclices, e alraìisar ìmplicações sociais.ecoÌrôÌnicas e ãmbieDÌais.

Solução:Na região 1:0 979á de SiO"

100 ton minérìo ._ . . - 0,97lon SiO,

200 ton nl inéro . nr

,' = 1q9-W-'_9f I to".aor100 to

De acordo com a propoÍcão íornecida:100 g CaCO3 reagern com 609 S O:

a) X<Y <Zb) X=Y=Zc)X>Y=7,

d) x=Y>2.e) X>Y > Z.

Hatrilidade:

IÌ€coÌrheccr o carát€r aleatóÍìo de fenòmenos natu-rais ou nâo È rtilizar em sìiuaçóes-probkÌìÌìa proces-sos rie conròge)Ì, representaçãôde treqüàrciâs reÌâ-iÌvâs, .ojìsiÌt|c.ao de espâços âmosnaìs- dish-ibrrição

" , aLJlo , ì" r ,obdb ]ddde..

Solução:Temos:

10

-8928^^^- 10 10 100

probabi idade de não ganhar

9 I 9 27110 r0 T0 1000

orobabi idade de não ganharLogo,x>y>2.

Resposla: eÍa e

4o,lEscolhendo a 2a opção, a píobabiljdade de oapostador não ganhar erÍì qualquer dos soÍteios

d) 6.4

e)8,0

= 1 94 ion SiO,

Eniãol

100 ton CaCO3 _.__,,, _ 60 Ìon SiO,'1,94 lon SiO:

e rgual a

a) 90%

b) 319.:

c) 72,q"

Habilidade:

d)70%

e)65";

94

'=fTbl!49- lÏgfq = 3,23lon CaCOr60 . tossìÕ?

Uma vez que o enunciado pede a rnassa de calcátioaprox madamenle, a melhor resposta é a âllernativa B.Resposta: leÍa b

ReconÌ1ecer o caÌá€r aìeiìlório de ferìômenos natu-rèis ou não € uiìlìzar em sit!.rações pÌobbmã proces-sosde coulãgem. Ìepreseniação de freq úéncias rela-t iv.* . "o1 í Íu(; ,o de,.pàço-

"no.na6. drJrr ibui(áô

e câculo dc pÌobabi[dadc-ç.

Page 20: ENEM 2000

gnem

Soluçào:A probabil idade de não ganhar é8972_--

= - =/ l 'Á10 10 100

Bêspostã: leÌra cUm boâto tem um público-alvo e alaslra-se comalêterminada rapidez. Em geral,essa rapidezé alire-tamênte proporcional ao número dê pessoas des-se públlco que conhêcem o boalo e diretamenlepíoporcional também âo número de pessoas quenão o conhecem. Em oulras palavías. sendo R arâpidez de propâgação. P o público-âlvo e x o nú-mêro de pessoas que conhecêm o boãto, tem-se:R(x) = k. x . (P * x), onde k é uma constante posi-tiva característica clo boato.

-'d-{lO gráfico cartesiano que MELHOR represenÌa aÍunção R(x) paÍa x reai, é:

a) | 000b) 22 000c) 33 000

Habilidade:

d) 38 000e) 44 000

Solução:Públ co'ê vo = 44 000Enlào, F (x) = kx' :+ 44 000kxO núnìero de pessoas para o qual a râpidez de propa-gâÇão é rnáxirnâ coÍesponde à absc ssa do vérlice,que é dada por:

", = 1l ggg! = zz ooo

2( k)Fesposta: letra b

'..$.)LJma empresa de transpote arrnâzena seu com,bLrslíve ern um reservalório crlíndrico enterradohor zonlalrnenie. Seu conteúdo é meddo coírì

Em !Ìm g'iáfìco .ã!ìesia.o de 1,aÌiáveì socioeconômi,ca ou ìécnico-cienríficâ- icientifi.ar e aÌralisar vaioresdr. rariovcr-. r,en ar+. de cÌesLimcnro olr dcc?dscr-Ìno e iaxas de vãriâção.

urÌìa vara graduâdaem vrnte inlervalos,de Ínodo que a distân-c a enÌre duas gradu-âÇõês consecuiÌvâsreprese!ì la sempre o

A i luslração que MELHOR repfesenla a disÌr ibui 'ção das gradlraçõês na vara é" i ' [ " l ' ' Ïï t t l

,IHabilidade:

ÈrÍ \r n çanco.díleìrano õ, vô dv! l soí'(rJr or4.Ìrlca ou técnico-científìca, ideììti{icar e analisar vàloresdâsvariáveis, ÌntervaÌos d€ crescimcnto ou decÉ.sci'mo e tôxas de variaçáo.

Solução:Temos:R(x)=kx(P-x)R (x) = kx: + kPxCom k > 0, sabemos que se traia de Llm arco de paÍá-bola com concavidade vollada para baixoRêsposla: letfa e

42)rConside,ando o ÊìodeÌo descnlo anre o_-nenle. reo público-aivo é de 44 000 pessoas, enlào a máxÌ,mâ rapidez de propagação ocoíreíá quando o boatofor coìhecdo por unl r; írero de pessods rg,dld

Habilidade:

Dìiìnte .Ìa divefsiílôde de formas geométricas planasc espaciâls. presentes na natlLrera ou imaginadas,câracterizá-lds pof me;o de pÌopri€dades. Ì€iacioììarseus €len]üntos, calcular comprimentos. áreas olrvoluììes, e utìlÌzaÌ o conhecimenio geoméìÌico pâïal€itura, compÌeensáo e açáo sobÍe a reaÌìdade.

Soluçáo:Tendo ern visiâ quê a seção ÌÍansveísal do reseÍva-

'ó o e ,- ì cìcLlo âs Or"tá.c '3s e-, e o: narLaqoesaumenlaÍn. As grâduações são simétrÌcas em feiaçãoao diâmelÍo hoizonlaldo círcuìo. Desse modo, a i lus-traôão correla é a de letra A,

Rèsposìa: lelra a

95

Page 21: ENEM 2000

enem

TII

l0 ítl

geólogos poque toda a sua metade meíìdionaL aque íica ao sul, ergue-se a mais de 1 0OO metossobre o níveldo naÍ [...] Uma equipe de pesquísadorcs apresentou uma solução desse desaÍíosugeindo a existência de um esguicho de lavasubtenânea empuftando o planalto africano deoatxo para êtma,

Adapiada de Bevista Supeinioressârlé, São Paulo: Abri ,novembro de 1998, P.12

ConsideÍando a Íofmação do íelevo terrestre. éCORRETO âfirmâr, com bas€ no texlo. que a so-lução proposla é

a) improvável, porque âs Íormas do reÌevo terres-tre não se modiÍicam há milhõês de anos.

b) pouco fundamentada, pois as forças externas,como as chuvâs ê o venìo, são as principaisresponsáveis pelas íormas de relevo.

c) plausível, pois as lormâs do relevo resultaínda ação de forças internas e externas, sendormportante avaliar os movamentos mais proÍun-dos no interioÍ dâ Terra.

d)plausível, pois â mesma justiíicâtiva Íoi com-provada nas demaìs regiões da África.

e) injLrsrificável. po.que os movirnsnlos mais pro-Íundos no interior da Terra não interÍerem nosacidenÌes geográíicos que apârecem na suasuPêrfície.

Habilidade:

Solução:As íormas do rêlêvo ÌêÍresÍe são rêsultantes da açãoconstanle das foÍçâs tectônicas, ag forças inleínas eas ÍoÍçâs exlernas. Não se podo caracteíizaÍ urna unidade geológica sem levar em considêração os agen-tes internos formadorês do rêlevo nos últimos milhõesde anos, como no caso citâdo, a ÁÍricâ meÍìdional.

Rgsposta: letra c

A largura do depósito lll dever ser,rguala

a)1

hl2

c) 3

d)4

ê)s

êm metfos,

Habilidade:

Solução:Seiam as áreas dos depósilos l , l le l l l , represen-tadas como A, A e ALr. Respectivamenle, temosA,+A, +A, = 11 . 10-20=90m'?

&=4=lt=ç1"on"1"n1"190 60 t20

Então, A = 90k, A, = 60Ke A, = 120k

90k + 60k + 120k = 90

27Ok = 9O

r .=13

Looo. A, = 120. ] = 40

A laroura deve ser { = 4 metros" 10

Resposla: letra d

Er ,rr "rp,""",

€xiste um galpão que precisa fO conÍn ente afrìcano há muito tempo desafia osser dividido em lrês deoGitos e um /Ìal/ de en-trada de 20m'?, conlorme a figura seguinle. Osdepósitos l, ll e lll serão construídos para o ar-mazenamento doi respectivamenle, 90, 60 e 120lardos de igual volume, e suas áreas devem setproporcionais a essas capacidades.

r_ i 'm+

96

Page 22: ENEM 2000

@Em muitos jornais, enconlramos charges, quaon"nhos, alustrações, inspirados nos Íalos noticiadosVeja um exêmploi

O lexto que se reÍêre a uma situâção semelhanteà que inspirou â chafge é:

a) "Descansem o meu leito solitárioNa floresta dos homens esquecida,À sombía de uma cíuz, e êscrevam nela- Foipoêta sonhou - ê amou na vidal'

AZEVEDO, Álvaros dê. Poêslâs escolridás Fio de Janero/Brasil a: José Agu lar/lNL, 1 971

b) "Essa cova em que estásCom palmos medida,é a conlâ mênoÍque tiÉsìê êm vida-É de bom tamanho,Nem laÍgo nem Íundo,E a pade que te cabedeste latifúndiol'

MELO NÉÍO. João Cabíal de Mo.te e Vtda Sêw|ina e outtospoenas en w afta

^o de Ja.êib: Sâbiá. 1967

c)"[,4ediréamedidamedeA lefia, medo do homêm, a lavra;lavraduro campo. muito cerco, váia váízeal'

CHAMIE. Máno. &ít8do m t'orâ dâ asculâs. São Paulo:S!mmuÍns,1978

d) "Vou contar para vocêsum câso que sLlcedeuna ParaÍba do NoÍlecom um nomem que se chamavâPedro João Boa-Morte,lavíador de Chapadìnha:lalvez lenha morte boaporque vida êlê não tinhal'GULLAR, F€rreila. Iodá poésÍa. Fio d€ Jãneib: Civil zaçáo

BÌasit€ira, 1983

enemê) "Trago-te flores, - rêstos arrancados

Da têtÍa qu€ nos viu passarE ora mortos nos deixa e separadosl'ASSIS rvachado de. ObÉ .ompleta. Fìio d€ Jane ro: Nova

Aguilãr, 1986

Solução:A charge mosÌía uma série de sepulluras recém-cavadas, como sê a cada índio coubêsse apenas oespaço de uma sepultura, no momenlo êm que aslerras indígenas vierem a ser demaícadas.Apenas o poema que consta da alternativa B, um ex-cefto dè Morte e Vida Severina, de João Cabral delúêlo Neto, tÍaduz dè forma adêquada a charge: opoema refere-se os poucos palmos dè tefra que ca-beriâm aos pobres trâbalhadores rurais nordestinos.As demais alternâtivas contêm poemas quê lâlam dêsepultura e da mone sem, confudo, denunciarem ascondaçõês sociopolílicas quê eslão prcsentes na re-íorma agrária ê na dêmarcação das teÍas dos índiosbrasilêiros.

Resposta: letra b

ÍrJUm dos gÍandes píoblemas das regôes uÌbanasé o acúmulo de lixo sólido e sua disposição. Hávários processos pâra ê disposição do lixo, dentreeles o aterro sanitário, o depósito a cóu aberto ê aincineração. Cada um deles apresenta vantagênse desvantagens.

Considere as sêguintes vantagens de métodosdê disposição do laxo:

l. diminuição do coniato humano direìo com o li-xo;

ll. produção de adubo para agriculturâ;

lll.baixo custo operacìonal do processo;

lV redução do volumê de lixo.

A relação CORBEÌA enlre cada um dos pío-cessos para a disposição do lixo e as vanlagensapontadas é:

Dêmarcâçâo clas Ìerras indígenas

Jornaldo CoÍnmê rcio, 228193

97

Page 23: ENEM 2000

ggìeÉlt

' ' r " " r" " ' r** i r 'r : :Álint{r ',.rÍtèir6sikiâ :.- .. i

' ' l i l . i i ' l ' ' : ' ' ' . : , i i - . ' ' ' ' ' . ' . . In l ÍJ:.:ii$..ãP:,.1.,ï.g;.ií,;:ip,Ec,.,,,ffÌ,f.9íi,ri,ir,

a) l l l I

b) l r rvc) 1l iV I

cl) ,l i lV.r i l l l l I

Ëiatrilidade:

Anâìisaf, .ie foÌÌÌ1a qualitalìvô ou quaniitaiìva. -rliuacò€s problcma reíeÍentes a perhÌÍbaçoes ambieniais. id€rtií;caììdo tontir, iÍônslroÍte e desii.o dosìo up.r c . . . ô r t . r . . .1ô - . ,à. r ' "1- iu Ì" !uú: p. .

ver €leitcis nos ecossìstêÌÌlas e no ,.istemâ produtivo, n"ot , i t . , r E. lc.r . ' ^ ì , ,otd,a ' rã, . { c .uìrc o . 'c o, l " 'n L

'u .n b.er "1.

Soluçáo;sem dúvda, o processo de uf l ranlzação mundial au-rr]enla o consLrmo peraapiia e. conseqúenlemenle, aproduçâo de ixo.A dÌspos çáo do llxo em depósilo â céu aberio é rna sbaraÌa, porérìì oÍerece a grande posslbìlidâde da d Íu'são de doenças e conlaminação do meio ambiente,ía lo q.e e bd-znle 'e-r ' o quando ae , l l r1d o pro.cesso de aierro sani lár io., \ o I ì , Oaisês ü' .1, ,ã ' ì o p'Oce-go Oê : ì . .nêr i . 40 Oue.aìém de Íeduzir o volume aio lxo, evi ta a coniâmina

ção do lençol Íreáiico, porérn é de elevado custo.

Resposta: eÍa ìl

Nô Brasì|, mais íie ê6 mjlhões de pessaas beneíìciam-se hoje do abastecimento de águafluaretada. medìdaaLte vem reduzinda, em cercade 50"Á, a incìdència decáríes. Acaffe, enlretanto, que pro ssiolrâ/s da sárl-de muìtes vezes prescrevem flúor aral au complexas\ i miô(O! aat l \ :o. pd d c ur\ dc cU qFs/,nrFs /e.\'àt1do à ngcsrqô ê\dgâtàdè d;t "bb:t 'of.à. t) 'n(sno acane com c usa abusìvo de algumas fiìarcas deágua mìneral ,7ue contêm f|úor. A excesso de llúor

frJarase - tôs Centes pade acasìonal clesde et'eìtasesÍéticos âté defeitos esttuíuiais graves.Fotam Íegìslrados casos de fluarose Íanta en ciCa-des cam iigua Íluaretada pelos poderes públicas co-mo em outras. abâslecidas pot lençóìs írcáttcos quen atu rahn e n te c on tê n f | úo t.

AdspirdÕ rrâ F.n isì. d"4ssociaçàÒ Pàulista,Je ctútgiòesDêrÌfras APCD v.53. n 1. ìar.Íe\4 1999

Com bâse nesse Ìexto, são Íe tas âs segu ntesaÍ rrnacões:

L A Í uoretacão da água é irnportarte para a ma'nutencão do esmalie dentárro, pofém não podeseT excess va.

ll. Os iencóis íeáÌicos cilados conlêm cornposlosde flúor. ern concenÌrações superÌores às exrs-tentes na água tÍalâda.

l l l .As pessoas que âdqu r ram Íluorose podem Ìerulilizado or.rÌfas fontes de ílúor além dâ águade abaslecìmenio públÌco, como, por exemplo,cremes dênlais e vitaminas com ílúor.

/+ò. iFooe-!e 0I tTnSt que apenásaJ I e coÍeÌa.b) l l é cofrela.c) l l l e coríeÌa.d) | e lìl são coíeias.e) l le l i l são ccrÍeias.

Flabilidade:

Conìrreendef o sLgrì1ìcado e a ìmporiância da água ede selÌ ciclo para a nìaìruiençao cja vjda, em sua rcÌa'. ;o con . . ' J ço - -o 'od..bi .rr .. {Lpr ,lo q,. | -iiïìcaÌ variãÇÕes de temperatura e mlidanças de lasecrn pioc€ssos naturais e de ìnia1encão humana.

Solução:L O f Lroreio acresc do à água, ÍecoÍìhecidamente,

dirÍìinu a ocorrénc a de cáries.ì1. Não há dados que sustenÌem â af i Ímação de que

a concenÍação de fiúor nos lençó s ÍreáÌicos cila-dos é maior do que na água iraÌada.

lll. De fato, pode ter havido, em pessoas co.n liuo-rose, a ingesÌão de Í lúor adicionai píesente erncè. iob . ef le . d9 ì lã i j é erg-nAS v, iâír inà..

Besposta: letra d

49.lDeÌermìnada Estação trala cerca de 30 000 lÌÍosde água por segundo. Para evitar riscos de fluo-rose a concentraqão rnáxima de fluoretos nessâágua não deve exceder â cerca de 1,5 m l ìgramapoI | ,u " le dglrJ. À q dnl iddoÈ Ír i i ra dês-" ê"-pecie quím ca que pode ser ! Í i l izada com segu-ranca, no volume de água iraiada em uma hora.

i

:

i

i

'

.

I

'

nessâ Eslâcão, ó:a) 1,5 kgb)4,5 kgc) 96 kg

d) 124 kge) 162 kg

llatrilidade:

CcÌÌpreender osjgnjficado € a importânciadaáguae.te seu cicÌo pa|a a nanuienção da vida, em slÌa rela-cão com condjções socioambienlais. saben.ìo quan-iiiì.nÌ vaiiâçóes de iemperatura e mudanças de laseem processos naturais e de int€rv-ençâo humana.

Page 24: ENEM 2000

enemSolução:Na concenÍação mâima de fluoretos {F ),temos a cada sêgundo:1,5 mg F-- 1 L

x - 30.103 Lt=45 - 103 mg F ou45 g Fa cada 1 s.

Ent:io, em uma hora (3.600 s):

45gF_1sx ____ 3.600 s

x = 162.000 g F ou 162 kg F

Rêsposta: lêtra e

ffiO esquema ilustra o processo dê oblenção do áìcool etílico a partií da cara-de-açucar.

a) 1,7 x 103

Habilidade:

b) 1,2 x |0 ' c) 1,7 x 10' d) 1,2 x 10' ' e) 7,0 x 10' '

Cana-de-âçúcâr(1 ronelada)

Em 1996, loram produzidos no Brasil 12 bilhóes de litros de álcool. A quantidade de canade-açúcar,toneladas, que teve de ser colhida para esse fim Íoa aproximadamente

Solução:De acordo com o êsquema, temos:1 Ì de cana_ 70 L de etanol

x 12 . 10e L dê etanol

1 ton .12.10' y '

70/

x = 1,7 . 103 t de cânâResposta: letra a

= 0,17 x 1o'gt d€ canâ

l$rPaía compÍeender o processo de exploÍação e oconsumo dos rêcursos petrclíleros, é fundamen-tal conhecer a gènêse e o processo de formaçãodo petróleo descritos no texto a seguir.

O petroleo é um combustível lóssil, originado pío-vavelmente de rcstos de vída aquática acumuladosno ílmdo dos @eands pimttiros e cobêrloa pot se-dimentos. O tempo e a Wessão do sedinìento sobreo naterial depositado no Íundo do mar transforma-nm essee tegtos em massas viscoaas de colora-ção negra denominadas jazidâê de petróleo.

Adâplãdo deTUNDlSl. Usós dé énê49,áSão PauloÌAluâl Ediloa, 1991

Âs inÍormações do texto permitem aíirmar que

a) o pet.óleo é um íêcuÉo enê€ético renovável acurlo prazo, êm razão de suâ conslaôtê forma-ção geológicâ.

b) a exploÍação de petróleo é reâlizada apênasem áreas marinhas-

c) a odÍação e o aproveihÍnento do petíóleo são ali-üdades não po,uernes úda sra oíiQêm natural.

d) o petróleo á um recurso energético distribuídohomogenoamenie, em todas as regiões, indê-pendentem€nte da sua origem.

e) o petróleo é um recuÍso não renovável a curloprazo, explo€do em áreas conlinêntais de ori-gem maÍinha ou em áreas submaíinas.

Habilidade:

Solução:A simples análise do têxto permite identiÍicar as con-dições ambiêntais e o tempo necessários para a for-mação do pêtróleo.

Rêsposta: letra e

Page 25: ENEM 2000

M

100

Habilidade:

enemO texto a seguir, de John Locke (1632-1704), revelaêlgumas características de !ma determinada coÍên-tê de pensamento,

Se o homem no estado de natureza é tão liwe, con-loÌme dissemos. se é senhot dbsolulo da suà ptòpìiapessoâ e posses, iguàl ào fidior e à ninguèm sujeì-to, pot que abriá ele mão dessa liberdade, por queabandonaíá o seu impérìo e 6ujeìtat-se-á ao domínioe contrcle de qualquer outro poden

muilo ncerla e esla constanlemenle e^poslo à inva- 0e um pensamento

são de terceircs porque, sendo todos senhorcs tanto a) do liberal;smo.

quanto ele, toclo homem igual aele e, na maior parte, b) do socialismo utópico

pouco obsêwadôÍes da eqúidade e da justìça, o pro- c) do absolutismo monárquico

veìto da propriedade que possui nesse estado é muito d) do sociaìismo cientílico.insegurc e muito aftiscado. Estas circunstânciaê obrí- e) do anarquismo.gam-no a abandonâr uma condição quo, embora livre,.

Habilidade:está cheia de temores e perìgos constantes; e não é ] .,..",,,.,.,...,-:..".,_"

WDo ponto de vista porítico, podemos cons'.".", " , fftJ:"n:,,:ïjïï:rïï#":ïÏj:: :.'ij:;

sem razão gue pÍocura de boa vontade juntaíse êmsociedade com outrcs que estão j1á unidos, ou preten-dem unirse, paÊ a mútua can,eÍvação da vida, dalíbetdade e dos bens a que chamo de prcpiedade.

Os Pêrsadores. Sáo Paulo: Nova Cullu€1, 1991 .

oo rer.

dâ, aos bens e aos direitos.

Ao que e obvio rcsponder que. embord no estado de *natureza tenha tat dircito. a utitizacão cto pss7p6 s 'ffi Anali"ando o lêxto. podemos concluirque se trata

Solução:

texto como uma tentativa de justiÍica.: i dezessete. Da lêitura do texto deDreende_se que. na

a) a existência do govêrno como um poder oriun- vìsáo lockeana, os homens, mêsmo gozando de litìêÊ

do da natureza. dade no eslado nâtutal, preíerem juntar"se em socie-

b)a oÍisem do sovêrno como umâ propÍìêdade ff:ffi:ïff"1ïiï:ïïijllïïjl,ïïlliï1,ïl:

Solução:Esta questão solicila do candidato escolher a alter-nativa que, no plano político, e iustificada pelo lextode John Locke. As allernativas A, B, C e E náo en-contram justiÍicativa no texlo lockêano; a altêrnatìvaD, que sê refere à origêm do govêrno como uma pro-teção à vida, à propíiedade e aos direilos, é a ma,sadequada ao sentido geral do texto.

ResposÌâ: lelra d

o que no estado natu'alera inseguío e arriscado,c) o absolutismo monárquico como uma imposi- A queslão 53, que implíoa a evocação de conheci-

ção da oatureza humâna. menÌo hisi(iíico anlerior, pergunta a qual correnie do

d) a o,isêm do sove,no como uma proteção à v, [ï:"jil"::ï:jTl ï.'ïlïli"ï"1i.ïi'jï""";ï#-ralìsmo. O liberalìsmo surge, primeiro, na Inglaterra

e) o poder dos governantes, colocando a libêrda- e, depois, difunde-se no continente europeu como ade individual acima da propriedadê. prÍncipal corrente de pensamento buÍgués êm oposi-

ção ao "Antigo regime" (o absolutismo).

Respostâ: letra aO suco exlraído do repolho roxo podê sêr utilizadocomo jndicador do carátêr ácido (pH entre 0 e 7) oubásico (pH enlre 7 e 14) de diÍêíentes soluçõês. l\,,lis-turando-se um pouco de suco dê repolho e da solu-

ção, a mìstura passa a apresentar diíerentes cores,

Page 26: ENEM 2000

enemsegundo sua nalureza ácida oucom a escala seguinÌe.

bás ca, de acordo

pN123456189rQ11 12 13 14

Algumâs soiuções Íoram lestadas corr] esse Indica'dor. produzindo os seguìnles resullados:

I Amoníaco

ll Leite de mâgnésia

'V LeiÌe cle vaca

Vermelho

FÌosa

_qliDe acordo com esses reslrilados, as soluções l.l l l l le lV tém. RESPECÌIVAMENTE, carater

a) ácido/básico/básico/ácrdo.

b) ácìdolbásico/ácido/básLco.

c) básico/áciColbásico/ácrdo

d) ácido/ácìdo/básico/báslco.e) basìco/báslco/ácrdo/ácjdo.

Habilidade:

Dada uma djslÌibuição estôtísiica de variável social-econômica, físìca. química ou biológica. tÌ"duzir ein!pmreÍ.,r ds rnformdço€s di<ponivpi(. ou Ìcorgôni-zálas. objehvando inÌerpolaçóes ou exhapolâçôes.

Soluçáo:

+Ph 012 3 45678910 11 12 13 14

Associando a escalalemos:

pH com a labela de materiais,

I Amoniaco

ll Leitê demagnesta

lll Vinâgre vermelho

lV Loìte dêrosa

Resposta: leÌra e

verdê

âzul

11-13

9-11

bá9ico

básico

ácido

ácÌdo

"Ì-5.ì utltizanao-se o inolcador citado em sucos de aba-caxi e de lirnão, pode-se esperar como resultadoas cores:

a) rosa ou arnare o.b)vermelho ou Íoxo.c) veÍde oLr vermelho,d) Íosa ou veímelho.

Habilidade:

Dada uma disfibuição estatísiica de variáv€l social,econômica, Íísica. químicô oÌÌ biológicã. tradwir einìerpÌetar ac r.ìÍor_,ôço€s di'nonrvpis. ou rpo.qani.záìas, objeiivando intèrpolações oÌr extrapolações.

Solução:Tânto o âbacaxr como o limão são ÍíLrlas ciÌíìcas; as-srrn. seLrs sucos apresêntarn caíáÌeÍ ác do. Para am-bos, espefarn-se como íêsu tadc cores assoctadasao caíáteí ácldo (pH eniíe 0 e 7)t veÍmelho e rosa.

Resposta: letía d

'-5õrìô quadnnho publicado na rcvìsta NeÁ,sweek(2319,/1991 ) iUslrâ o desespero dos cartógrafosparâ desenhaa o novo mapa-múndi diante dasconstantes mucjânças de ÍíonÌelÍas.

Lêvando em considefação o contexio da épocaem que a chargê íoi pub|cada, dentre as írasessêgurntes, a que MELHOR completa o texlo datala, píopondo oulra correção no rnapa, é

a) "A Albânia já não Íaz parte da Europa".

b) "O n"me'o de pa se" so estâ drri_u ndo

.) Cuba,à nao Íal parle do Terce ro /uôdo.

dì 'O KasJqLrslào âcabou de oeclaraÍ i_depea-dência".

e) Vâmos 1er de dividir a Alemanha novamente".

PEÌER f"ì

Yt4"

101

Page 27: ENEM 2000

enem

Solução:A charge foi publicada êm 1991, durantê o processo dedesintegrâção dâ URSS. A cdse do socialismo mundhlno hnal do século XX íavoreceu uma modrÍicaçião nacarlogratia, principalmenle no Lêstê EuÍopeu, entre osprincipais: o Íim da Ljnião Soviética e a indêpêndênciadas repúblicas, ênlre elas o Kasaquistão.A Albânia âinda faz partê da Euíopa, ê ocorreu em1989 a rêuni{icação da Alemanha.Resoosta: letra d

Solução:No poema, Oswald de Andrade esclarece o que a gra-mática normâtizou sobre a próclise: não se usa pro-nome oblíquo no início de Ííase. Tal regra foiconfhma'da por Cêgalla, no têxto seguinte. Apesar de a regíaêxistir, os dois a relalivizam, pois consideram que, emsituações informais, na oralidade, é comum o uso dêpronomes ob,íquos no início de pêríodos.Rêsposla: lelrâ ê

@O Brasil, em 1997, com cerca de 160 X 106 habÈtantes. aprêsentou um consumo de energia da or'dem dê 250 000 TEP (tonelada equivalente de pê-tróleo), proveniente dê divercas íontes primárias.O grupo com renda Íamiliar dê mais de vintê sa-lários mínimos representa 5% da população bra-sileira ê utilizâ cerca de 1 07o da energia total con-sumida no país.o grupo com renda familiar de até três saláriosmíniÍos represênla 50'. da populaÇão e conso-me 30% do total dê energia.Com base nessas informagões, pode-se concluirque o consumo médio de enercia para um indavi_duo do gÍupo de renda supeflor é x vezes maiordo que para um indivíduo do grupo de renda inÍe_rior. O valor âproximado dê x é

d) 10,5 e) 12,7

Soluçáo:. Para uma renda Íamiliar maior do que 20 salários,

1êmos:. PoÍcentagem da população lotal (P) = 0,05P. Porcentagem da energia total (E) = 0,10E. Para uma íendâ Íamiliar menor do que 3 salá-

rios, temosi. Porcentag€m da população total (P) = 0,50P. Porcentag€m da energia total (E) = 0,30E

. Consumo dos Indivíduos com íenda superioí =0,10 E ^Ê035P='F

. Consumo dos indivíduos com renda inferior =0,30E ^^Eosop=" ' 'u

Temos que 2EF

Habilidade:

I ffio ,ro do pronome álono no início das Írases édestacado por um poeia e pof um gramático nost€xtos seguintes.

PÌonominai9Dê-me um cìgâííoDiz a gramáticaDo prcfessor e do alunoE do mulato gabidoMas o bom negrc e o bom bnncoda Nação BíasileìnDizem todos os cliasDeixa disso ôamaradaMe dá um cigatoANDFÁDE, Oswdd de. Se/eção de lori@. São Paulo:

Nôvâ Cullurâ|, 19a8.

Iniciar a íÉse com pÍonomê áoÍìo só é lícito na conveísa-çãohmiliâr, despÌeocupada, ou na língua êscritâ quândose des€ja reproduzira fala dos peconagens [...].

CEGALLA, Domingos PaêchÒàl. Novissima gênálica cla |ínguapoflugrésá. São Palloi Nâaonâ|, 1 980

Comparando a explicação dada pelos autores so'bre êssâ Íegra, pode-se afirmar que amtìosâ) condenam essa r€gra g.amatical.b) âcreditam que apenas os esclarêcidos sabem

êssa regta,c) criticam a pÍesênça de regras nâ gramálica.d) aÍirmam que náo há regras para uso de prono^

mes.ê) €lalivizam essa r€gra gramatìcal.

Habilidade:

aì 2,1 b) 3,3 c) 6,3

Habilidade:

Besposla: leka b

Page 28: ENEM 2000

As histórias em quadrinhos,to humano. O galo GarÍield

Van Gogh, pintor holandêsgurnÌe quaoro:

gneÍn

porvezes, utìlizam ânimais como peÍsonagens e a eies aÌribuem comportamen-é exemplo desse fato.ndsc oo ên 1853. ê um dos principais nomes da pinru'a ïrndrê.. f delê ose-

DAVIS. Jim Càder.oVldâ e Atte Johâlda Pava, Fôftaezà.

O 3q quadÍinho sugêÍe quê Garfield:a) desconhece tudo sobre arte, poÍ ìsso Íaz a sugesÌão.b) acÍedita que todo pinloÍ devê fazer algo diÍeíenÌe-c) defendê que para ser pintor a pessoa lêm de soÍÍer.d) conhece a hisÌóíia de um plntor famoso e faz uso da ironia.e) actedila que seu dono tênha tendência artística e. por isso, íaz a sugeslão.

Habilidade:

Solução:A quesÌão exige a assocìação enlre Van Gogh, pintor holandês, e a ìntenção do personagem em pralicar a pin'luía. Ao proter r a frase: "CorÌe uma orelha", GarÍreld moslra que tem conhecìmento da hisìória de vida do pinÌore ironizâ o íaÌo de seu dono não ter o dom paÍa a pintLrra.RêsDosta: lelra d

lffiJ Um cleterminado município, representado na p an-ta seguinte, dividido ern regiões de A a l, com al-tìludês de ìeíenos indicadas por curvas de nível,p.ecisa de.id r pela loca izaçào desids obÍds:1. insta ação de um parque industí ial.2, insÌalação de uma iorrê de Ìransmìssão e re-

cepção.

Considerando impacto ambiental e adequação, asregiões onde deveriam seÍ, de preÍerência, ìnstaìa-das indústrias e toÍe, são, respectivamênlê:

a)EeG.b)HeA.

c) le E.d) Bel .

Soluçáo:A interpreiação do mapa em cuívas dê nível (l\,,lAPAïOPOGRÁFICO) permite conciuir que o local idealpâÍa a indúsÌria é a região l, pois localiza-se ajusanteda cidade ê próximo da rodovia, faciÌitândo o escoa-me_Ìo da produção. A to_re de l 'a1sÍr issâo é na re-gião Ë. a Noroeste da cidade, em um ponto de maioraltìlude, ÍaciliÌando o sinal.Resposta: letra cffi vegetação m Rios Ëlcldade m Bodovia

103

Page 29: ENEM 2000

M

104

enemffiEncontram-se descritas a seguirâlgumâs das ca-

racterísticas das águas que servem três diferen-tes Íêgiões.

Região l: Qualidade da ágì]a pouco comprome-Ìida por caígas poluidoras, casos rso-lados de mananciais compromelidospor lançâmênlo de esgolos; assorea'mento de alguns mananciais.

Região lli Qualidade compromêtidâ poÍ cargâspoluidoras urbanas e industriais; áreasujeita a inundâções; exportação decarga poluidora para ouÌras unidadeshidrográÍica6,

Rêgião lll:Qualidade compromeiida por cargaspoluidoras domésticas e induslriais epor ìançamenÌo de esgotos; probiemas

isolados dê inundação; uso da águapaÍa ìrrigação.

De acordo com essas caracteríslicas, pode-seconclurr que

a)a região | é de alta d€nsidade populacional,

com pouca ou nenhuma estação detratamentode esgolo,

b) nâ região I ocorrem tanlo âtívidades agrícolascomo industíiais, com práticas agrícoías queestâo evitando a erosão do 6010.

c)a região l l iem predominância de atìvidadêagrícola, muitas paglagens e parquê iodustrialinexpressivo.

d) na Íêgiâo lll ocorrem tânlo atividades agrícolascomo industriais, com poucâ ou nenhuma es-tação de Ìratamento de esgotos.

e) a região lllé de intensa concentração industrÌale úrbana, com solo impermeabilÌzado e comâmplo lratamenlo de esgotos.

Habilidade:

Solução:O ciclo da água soÍre várias lnÍ,uências negatÌvâs da6ção antópica. A uíbanizaçào. â industriahzaçào e êirrigaçâo são os principais fatores que vêm aÍelandoa quantidâdê e a qualidade da água potável essencjalà vida na Terra.Nâs caractêÌíslicas das Íêgiões da quêstão. a regiáolll rêtrata a grande e irracional util;zação do recursohídrico pâra a uÍbanizaçáo, indústria e lambém paÍa

a irrigação.

Resposta: letra d

'mÕ meÌabolismo dos caboidratos é íundamentalpara o ser humano, pois a partir desses compos-tos orgànicos obÌem-se grândê pârtè da energiapara as funções vitais. Por ouiro lado, desequilÊbrios nesse píocesso podem provocar hipeÍglice"maa ou diabetes.O caminho do açúcar no organlsmo inicia-se coma ingestão de caÍboidralos quê. chegando ao in-testino, soÍrem a ação de enzimas, "quebÍando-

se' em moléculas meno@s (glicose, por exemplo)que serão absoÍvidas,A ìnsulina, hormônio produzido no pâncrêas, éresponsável por Íacililar a enlrada da glicose nascélulas. Sê uma pessoa produz pouca insulina, ouse sua acão esÌá diminu:da. dificilmente a g icosepode entíar na célula ê ser consumida.Com basê nessas informações, podêse concluiÍ que:

a) o papel realizado pelas enzimas pode ser diÍe.tamente subslìtuído pelo hormônio insu'ina.

b) â insulinâ produzidâ pelo pâncíêas tem um pa-pel ênzimãtico sobíe as moléculas de açúcar.

c) o êcúmulo de glicose no sangue é provocadopelo aumento da açáo da insulina. levando o in-divíduo a um quadro clínico de hiperglicemia.

d) a diminuiçáo da insulina cúculante provoca umacúmulo de glìcose no sanguê.

e) o p r incipal papel da insulina é manlero níveldèglicose suíicienteínêntê alto. evitando. assim.um quadro clínico dê diabêtes.

Page 30: ENEM 2000

enemHabilidade:

Solução:A análisê das iniormações do ie)do permìte a idêntiÍicação da alternativa correta.

ResDosta: Ietra d

ffiOs esgotos doméslicos constituem granoe ameaça aos êcosststemas de Ìagos ou reprêsas, pois dêtes de-correm graves desequilíbrios ambientais. Considere o grafico a seguir, no qual, no intervalo de iempo entreti e t3, observou-se a estabilidade em ecossistema de lago, modificado a parti. de t3 pelo maior despejo deesgolo.

Assinale a interpretação que eslá de acordo com o griáÍico.

a) Êntrê ts e 16, a competição pelo oxigênio Jêva à muliiplicação de peixes, bactérias e oütros pÍodutoíês.

b) A partir de t3, a decomposìção do êsgoto e impossibilitada pela diminuição do oxigênio disponívêt.

c) A padir dê tô, a moÍtandade de peixes decorre da diminuição da população dê produtores.

d) A mortandade de peixes, a partìr de t6, é devida à insuÍiciência de oxigênio na água.

e) A partir de t3, a produção primária aumênÌa dêvido à diminuição dos consumidorês.

Habilidade:

Soluçao:A análise do gÍáfico permiie relacionaro maior dêspejo de esgoto doméstico no ambiente aquático que detêrmi-na a queda do leor de oxigênio lÍvre na água e, conseqüenÌemen1e, o aumento da mortalidadê de pêixês.

RêsoosÌa: lelra d

105

H