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    1/32

    Queses

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS tECNOLOGIAS

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    3/32LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Apresentado pela:

    Prezado(a),

    Sentimo-nos orgulhosos de receb-lo(a) neste Simulado. Leia com ateno as instrues abaixo:

    Conra, nas folhas pticas, seu nome e nmero de inscrio. Se constatar algum erro, informe ao scal de sala.1)

    Preencha com ateno a Folha ptica de Respostas da Prova, pois no haver folha avulsa para substituir a original.2)

    Ao faz-lo nesta folha, destinada marcao das respostas, obedea ao limite dos quadrculos.

    Indique, com o preenchimento total dos quadrculos, as respostas referentes s alternativas A, B, C, D ou E de cada3)questo da prova.

    Assine a Folha ptica de Respostas da Prova, no espao reservado no rodap da folha, sem invadir os campos4)destinados s respostas.

    Use somente caneta esferogrca azul ou preta.5)

    No dobre nem rasure a Folha ptica de Respostas da Prova.6)

    Utilize caneta preta ou azul para a Redao, pois ela parte integrante da prova. NO ESCREVA NO VERSO DA FOLHA DE7) REDAO.

    Coloque embaixo da carteira universitria todo o seu material (celular, apostilas, cadernos, bolsa etc.). Os celulares8)devero permanecer desligados durante toda a prova.

    Antes de 2 (duas) horas de prova, nenhum candidato poder deixar a sala, tampouco as dependncias da Universidade.9)

    Caso falte alguma folha, solicite imediatamente ao fiscal de sala outro caderno completo. No sero aceitas10)reclamaes posteriores.

    No ser permitida nenhuma espcie de consulta nem uso de calculadora para a realizao da prova.11)

    Utilize os espaos designados para rascunho no prprio caderno de questo; mas, ateno, pois estes no sero12) considerados para a correo de sua prova.

    Administre seu tempo! O tempo total de prova de 4 (quatro) horas.13)

    Ao terminar, entregue ao scal de sala a Folha ptica de Respostas da Prova e a Folha de Redao.14)

    BOA PROVA!

    Realizao:

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    4/324 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS4

    Leia os textos a seguir relacionados e reita sobre eles antes de desenvolver sua redao.

    Falando sobre os motivos para a corrupo. D para citar

    vrios, como ausncia de leis que funcionem, burocracia, caos

    estrutural etc. A meu ver, o maior motivo cultural.

    Todo mundo ca indignado com os Renans, Collors, Dirceusetc. (de todos os partidos, de todas as tendncias). Mas na base da

    pirmide a corrupo enraizada. a cervejinha do guarda parano levar multa, a furada de la na base do pistolo/amigo, oaceleramento na burocracia base de propina (aposentadoria, Detran

    etc.), e por a vai. O brasileiro quer mudana, mas no quer mudar.

    No adianta reclamar do poltico se vc j fez sujeira no

    passado. Eu j consegui coisas, muito mais rpido, pelo simplesfato de ter algum amigo trabalhando l dentro. Eram direitos, sque os processos foram acelerados pelo simples fato de serem

    pedidos internos. As pessoas consideram normal, tanto as de

    dentro quanto as de fora. Quando o policial vai checar seu pneu

    careca, nem precisa falar nada: j ca subentendido que por unsR$ 20 ele nge que no viu e lhe libera. Mesmo fora do servio

    pblico, vc vai ao banco e no precisa ser cliente diamante ou

    constelao: s conhecer o caixa, ou vc fura a la, ou vc deixao negcio l e passa depois para pegar. Eu poderia car horasdando exemplos.

    Que o sistema (administrao, legislao, economia, sociedadee tal) no funciona direito, todo mundo aqui deve saber ou

    suspeitar. S isso j prato cheio pra corrupo. Os remendospor fora para se dar bem ou conseguir o que quer por direitoou no so mais o combustvel.

    Corrupo zero no existe. Se as coisas funcionarem e houverlegislao anticorrupo, esta cai para um nvel muito mais

    baixo. Quando a pequena corrupo passa a fazer parte davida da maioria da populao como algo corriqueiro, a no tem

    soluo simples e/ou rpida.A corrupo no Brasil endmica.

    Fonte: Comentrio em frum de discusso no site www.frihost.com/forums/vt-79151.html.

    Acesso em 31 de maro de 2009

    Fonte: Disponvel em: http://noticias.uol.com.br/humor/0903_album.jhtm?abrefoto=4 . Acesso em 30 de maro de 2009

    Texto 1

    Texto 2

    ProPosta de redao

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    5/325LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 5

    As regras prticas de conduta no so mximas, nos dizKant: elas so relativas; preciso alar-se lei moral.

    Para Kant, s serei realmente autnomo ao me conscientizar

    de que o fundamento de minha ao depende de minha

    vontade. Meus atos tm valor (aos meus olhos) quando os

    assumo luz de minha prpria conscincia.

    Quando digo que sou responsvel, isso signica que posso

    responder pelos meus atos, justic-los. A liberdade que

    assumo est sempre relacionada ao outro. A liberdade moral

    uma liberdade com o outro e para o outro.

    Fonte:JANICAUD, Dominique. Liberdade. In: ______. Filosoa: Uma Iniciao emPequenas Lies. Rio de Janeiro: 2008. p. 69

    Corrupo passiva

    Art. 317 Solicitar ou receber, para si ou para outrem,direta ou indiretamente, ainda que fora da funo ou antes de

    assumi-la, mas em razo dela, vantagem indevida, ou aceitarpromessa de tal vantagem:

    Pena recluso, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa. 1 A pena aumentada de um tero, se, em consequncia

    da vantagem ou promessa, o funcionrio retarda ou deixa de

    praticar qualquer ato de ofcio ou o pratica infringindo dever

    funcional.

    2 Se o funcionrio pratica, deixa de praticar ou retarda

    ato de ofcio, com infrao de dever funcional, cedendo a

    pedido ou inuncia de outrem:Pena deteno, de 3 (trs) meses a 1 (um) ano, ou multa.

    Corrupo ativa

    Art. 333 Oferecer ou prometer vantagem indevida a

    funcionrio pblico, para determin-lo a praticar, omitir ou

    retardar ato de ofcio:

    Pena recluso, de 1 (um) ano a 8 (oito) anos, e multa.

    Pargrafo nico A pena aumentada de um tero, se, em

    razo da vantagem ou promessa, o funcionrio retarda ou

    omite ato de ofcio, ou o pratica infringindo dever funcional.

    Concusso

    Art. 316 Exigir, para si ou para outrem, direta ouindiretamente, ainda que fora da funo ou antes de assumi-la,

    mas em razo dela, vantagem indevida:

    Pena recluso, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    Prevaricao

    Art. 319 Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato

    de ofcio, ou pratic-lo contra disposio expressa de lei, para

    satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena deteno, de 3 (trs) meses a 1 (um) ano, e multa.

    Fonte: Cdigo Penal Brasileiro

    Texto 3

    Texto 4

    Considerando sua reexo sobre os textos,escreva um texto dissertativo-argumentativo arespeito do tema:

    D obig ocii do indiduo:o ciddo bilio t ppdomolmnt p combt o poblm dcoupo poltic no Bil?

    Ao desenvolver seu texto, procure utilizaros conhecimentos adquiridos e as reexesfeitas ao longo de sua formao. Selecione,

    organize e relacione argumentos, fatos eopinies para defender seu ponto de vista,sem ferir os direitos humanos.

    OBservaes:

    Seu texto deve ser escrito na modalidade

    padro da lngua portuguesa.

    O texto no deve ser escrito em forma de

    poema (versos) ou narrao.

    O texto com at 7 (sete) linhas escritas ser

    considerado texto em branco.

    O rascunho pode ser feito na ltima pgina

    deste Caderno.

    A redao deve ser passada a limpo na folhaprpria e escrita a tinta.

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    6/326 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 1

    Observe a foto.

    Foto: Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem; disponvel em UOL Economia. Acesso em 30 demaro de 2009

    Qual das legendas abaixo a mais apropriadapara traduzir a foto?

    ErinaldoMirandadosSantos,trabalhadorrecente-)mentedemitido,participoudemanifestao,nestasegunda-feira(30),nacidadedeSoPaulo,contrademissesedemaisefeitosdacriseeconmica.Umprotestoconvocadoporcentraissindicaiscontraasb)demisseseacriseglobalparouotrnsitoemSoPau-

    lonestasegunda-feira(30).Osmanifestantesocupa-ramtodasaspistasdaavenidaPaulistaeapedrejaramoprdiodaFiesp.c)Nestasegunda-feira(30),integrantesdoMTST(Mo-vimentodosTrabalhadoresSemTeto)interditaramasrodoviasAnhangueraeRgisBittencourt.SegundoaAutoBAn(empresaqueadministraaAnhanguera),oprotestointerditouapistasentidointeriorecausou2quilmetrosdelentidonaalturadeCampinasdokm105aokm103.d)Nestasegunda-feira(30),aomenos2milpessoascaminhavampelaavenidaPaulista,emSoPaulo,emprotestocontrademisseseacriseglobal.SegundoaCET,amanifestaoocupoutrsfaixasdapistanosentidodaConsolaodaalamedaMinistroRochaAzevedoataruaPamplona.EmSoPaulo,oAtoInternacionalUnicadocontra)aCrisequeacontecertambmemoutrosestadoscomearemfrenteFiespedeverterminaremfrenteBolsadeValores,na15deNovembro.

    Questo 2

    Leia o poema.

    Mote:Almas,vidas,pensamentos.Glosa:

    Cales,polainas,sapatos,Percevejos,pulgas,piolhos,Azeites,vinagres,molhos,Tigelas,piresepratos:Cadelas,galgosegatos,Pauladas,dores,tormentos,Burros,cavalos,jumentos,Naus,navios,caravelas,Coraes,tripas,moelas,Almas,vidas,pensamentos.

    Fonte: BOCAGE. Poesias sobre Mote. In: Literatura Comentada. So Paulo: Abril Educao,1980. p. 59

    Das anlises crticas de Marisa Lajolo (1980), referen-tes a diversos poemas de Bocage, a mais adequada aopoema lido :

    )Essesonetointeiramenteconstrudosobreaevo-caodoselementosecenrioslgubres,noturnos,horrendos.Oambienteassimsugeridooavessodanaturezaamenaeharmoniosa,convencionaldo

    Arcadismo.importantenotaraindaqueessemundotenebrosofuncionacomoumaespciedeprojeoex-teriordoestadodeespritodopoeta,abandonadoporUrselina,personicaopastorildesuaamada.Essepoemapodeserconsideradoexemplarmenteb)arcdico,namedidaemquedelineiaumapaisagembuclicaetranquila,emquetodososelementosdanaturezaestoemharmonia:opradoorido,oventobrando,ospssaroscoloridos,oriocalmo.Essepoemadesenvolvidoatravsdaenumerao,c)aparentementesemnexonenhum,desubstantivos.Nointeriordecadaversopode-seperceber,porm,umacertarelaoentreoselementosenumerados.Essetipodelinguagemnominal,semrecursoaverboseraextremamenteincomumnotempodeBocage,massetornoucomunssimanoModernismo.Demodoespecial,astrsprimeirasestrofesdessed)poemaaludemaoprofundorespeitocomqueacinciaeraencaradaaotempodeBocage.Amatemtica,ageometria,afsicaeaastronomiasomencionadasnosoitoprimeirosversos.)Aretomada,noinciodosversos2e4,deexpressesquenalizamosversos1e3,aliadasrepetiespre-

    sentesnosdemaisversosdopoema,tornaextrema-menteldico,apontandoarequintadamaestriacomqueBocagelidacomaspalavras.

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    7/327LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 3

    Leia o texto para responder questo.

    A RAZO DOMINADA PELA FORMOSURA

    ImportunaRazo,nomepersigas;

    Cessearspidavozqueemvomurmura;SealeideAmor,seaforadaternuraNemdomas,nemcontrastas,nemmitigas:

    Seacusasosmortais,eosnoabrigas,Se(conhecendoomal)nodsacura,Deixa-meapreciarminhaloucura,ImportunaRazo,nomepersigas.

    teum,teuprojetoencherdepejoEstaalma,frgilvtimadaquela

    Que,injustaevria,noutroslaosvejo:

    QueresquefujadeMarliabela,Queamaldiga,adesdenhe;eomeudesejocarpir,delirar,morrerporela.

    Fonte: BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du. Sonetos. Rio de Janeiro/Belo Horizonte:Garnier, 1994, p. 31

    Um dos mais importantes poetas do Arcadismoportugus, Bocage , no entanto, considerado um

    autor pr-romntico. No poema, uma caractersticaque explica por que ele visto como um precursor doRomantismo a

    entrega do eu-lrico paixo amorosa, que o leva a)questionar o domnio da Razo.opo pela forma clssica do soneto, que atesta ab)busca do eu-lrico por objetividade e conteno.citao do nome da amada, que explicita a homena-c)gem do eu-lrico a uma mulher idealizada.consso do eu-lrico diretamente dirigida a umad)gura mitolgica, que ilustra sua adeso a valoresclssicos.racionalidade do eu-lrico, que se nega a ceder aos)impulsos amorosos e recorre reexo.

    Questo 4

    Observe a imagem.

    Carlo Saraceni Museo di Capodimonte, Napoli Image from As-Kzu Klassische Sprachen KZU

    Fonte: Disponvel em: http://www.fch.usp.br/dh/heros/traductiones/xenofonte/me-moraveis/dedaloicaro.html. Acesso em 28 de maro de 2009

    Esta imagem representa um mito grego. Assinale atranscrio de parte desse mito que pode ser associa-da a ela.

    Ddaloeraateniensedenascimentoetidopormem-)brodosErecteidas,umavezqueeralhodeMtion,

    lhodeEuplamo,lhodeErecteu.Emtermosdehabilidadesnaturais,elesobrepujavaemmuitotodososoutroshomensesededicavaartedeedicaes,confecodeesttuaseaotrabalhodapedra.

    QuandoMinoscousabendoqueTeseueseuscompa-b)nheirostinhamfugido,prendeuDdalo,poreleculpadopeloocorrido,noLabirinto,juntamentecomseulhocaro,queeletiveradeNaucrtis,escravadeMinos.

    Ddaloentoconfeccionouasasparaeleeseulho;c)quandoesteiasepraovoo,eleoadvertiudequenovoassemuitoalto,portemerqueacoladerretesseaosol,desfazendoasasas,nemmuitobaixojuntoaomar,portemerqueelassedesmanchassemdevidoumidade.

    Mascarodesconsiderouasinstruesdeseupaie,orgu-d)lhoso,elevou-sesempremaisalto;aoderreteracola,caiuaomar,chamadodeIcrioporcausadele,epereceu.JDdalovoouemseguranaatCamico,naSiclia.

    ) ChamadoilhadeDolique,Ddaloavistouocorpodecaroldepostonapraia,sepultou-o,dandoilhao

    nomedeIcria,aoinvsdeDolique.Ddalo,porsuavez,confeccionouumaesttuaemPisasemelhanadeHracles;este,certanoite,noareconhecendo,tomou-aporpessoavivaeaapedrejou.

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    8/328 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS8

    Questo 5

    Leia o texto para responder questo.

    Observa-sequeemmuitoslugaresascomemoraesfestivasapresentam,entreoutrasprticascorporais,asdanas.ocasodaFestadeSoJoo,Maracatu,Frevo

    eBumba-Meu-Boi.Algosemelhanteacontecenoscasa-mentos,formaturasecerimniasdospovosindgenas.Osfatoresqueinuenciaramosurgimentodasdanasvodesdeoagradecimentoporcolheitasfartas,ritosreli-giososatasguerras.Pode-sedizerqueossentimentosdeumdadogruposoexpressospormeiodessasmani-festaesculturais.Asginsticas,hmuitovistascomorecursoparapreparaodesoldadosnosquartis,sotambmempregadascomnalidadesestticas,corretivasouteraputicasnasclnicaseacademiasporumagrandequantidadedepessoas.

    Qual dos segmentos retirados do texto expressa umaopinio do autor sobre a construo dos signicadosdas prticas corporais?

    Observa-sequeemmuitoslugaresascomemoraes)festivasapresentam,entreoutrasprticascorporais,asdanas.Algosemelhanteacontecenoscasamentos,formatu-b)rasecerimniasdospovosindgenas.Osfatoresqueinuenciaramosurgimentodasdanasc)

    vodesdeoagradecimentoporcolheitasfartas,ritosreligiososatasguerras.Pode-sedizerqueossentimentosdeumdadogruposod)expressospormeiodessasmanifestaesculturais.Asginsticas,hmuitovistascomorecursopara)preparaodesoldadosnosquartis,sotambmempregadascomnalidadesestticas.

    Questo 6

    Leia o poema para responder questo.

    A UM AUSENTE

    Tenhorazodesentirsaudade,tenhorazodeteacusar.Houveumpactoimplcitoquerompesteesemtedespediresfosteembora.Detonasteopacto.Detonasteavidageral,acomumaquiescnciadevivereexplorarosrumosdeobscuridadesemprazosemconsultasemprovocao

    atolimitedasfolhascadasnahoradecair.Antecipasteahora.Teuponteiroenloqueceu,enloquecendonossashoras.Quepoderiasterfeitodemaisgravedoqueoatosemcontinuao,oatoemsi,

    oatoquenoousamosnemsabemosousarporquedepoisdelenohnada?Tenhorazoparasentirsaudadedeti,denossaconvivnciaemfalascamaradas,simplesapertardemos,nemisso,vozmodulandoslabasconhecidasebanaisqueeramsemprecertezaesegurana.

    Sim,tenhosaudades.Sim,acuso-teporquezesteonoprevistonasleisdaamizadeedanaturezanemnosdeixastesequerodireitodeindagarporqueozeste,porquetefoste.

    Poema atribudo a Carlos Drummond de Andrade. Disponvel em: http://www.revista.agulha.nom.br/drumm.html#aumausente. Acesso em 20 de maro de 2009

    Compare o poema lido com os de Affonso Romanode SantAnna (Rocco, 1993) citados nas alternativas.

    Qual deles mantm uma relao temtica como poema de Drummond?

    Amigos,noeraistoocombinado./Noerasermos)alvosdebala,/pastodebactrias,vtimasdemqui-nas/eintempestivossuicdios./Quemagoracuidardosmeusenigmas?b)Enganam-seosquepensamquemedeixam/quandosepemamorrer./Sosdeixareiquandoquiser;/quandoextrairarelegadavida/queemmimdeixa-ramsemsaber.

    Seeutiverquemorrerumdia,/quenosejasportasdoc) vero./Depreferncia,noinverno/menorahumilhao.Masseeufor,quandomefor,/tereidadocertosd)sinaisprecisos./Sairdecenademodoabrupto/seriaindelicadezacomosdemais.) J avisei: vou comear a morrer/ E no quero recla-maes./ Vou comear a morrer, claro,/ dentro das

    minhas limitaes.

    Questo 7

    O horscopo, os classicados e as notcias, entre outrosgneros, aparecem nos jornais diariamente. Apesar da es-pecicidade de cada um, pode-se armar que se dirigem

    a pblicos diferentes, pois as notcias no costumam)interessar aos jovens, apenas aos leitores adultos.a pequenos pblicos, pois apenas uma pequena par-b)cela de leitores se interessa por classicados.a pblicos especcos, pois o horscopo destinadoc)exclusivamente s mulheres.a pblicos indeterminados, pois impossvel aosd)

    jornais pesquisar o perl de seus assinantes e com-pradores nas bancas.a grandes pblicos, pois, mesmo tratando de assun-)tos mais gerais ou privados, podem interessar a umaenorme quantidade de leitores.

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    9/329LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 9

    Questo 8

    Leia o texto.

    Discurso perante os amigos, logo aps receber o Nobel:Chega-se mais facilmente a Marte...Por JOS SARAMAGO

    Sexta feira, 11 de dezembro de 1998.Neste meio sculo no parece que os Governos

    tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a quemoralmente estavam obrigados. As injustias multi-plicam-se, as desigualdades agravam-se, a ignornciacresce, a misria alastra.

    A mesma esquizofrnica humanidade capaz deenviar instrumentos a um planeta para estudar a com-posio das suas rochas assiste indiferente morte demilhes de pessoas pela fome. Chega-se mais facilmente

    a Marte do que ao nosso prprio semelhante.Algum no anda a cumprir o seu dever. No andam acumpri-lo os Governos, porque no sabem, porque no po-dem, ou porque no querem. Ou porque no lho permitemaqueles que efetivamente governam o mundo, as empresasmultinacionais e pluricontinentais cujo poder, absoluta-mente no democrtico, reduziu a quase nada o que aindarestava do ideal da democracia. Mas tambm no estoa cumprir o seu dever os cidados que somos. Pensemosque nenhuns direitos humanos podero subsistir sem asimetria dos deveres que lhes correspondem e que no

    de esperar que os Governos faam nos prximos cinquentaanos o que no zeram nestes que comemoramos. Tome-mos ento, ns, cidados comuns, a palavra. Com a mesmaveemncia com que reivindicamos direitos, reivindique-mos tambm o dever dos nossos deveres. Talvez o mundopossa tornar-se um pouco melhor.Fonte: Disponvel em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/1saramago6.html. Acesso em22 de setembro de 2008 (com cortes)

    Em Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nossoprprio semelhante, o enunciador optou por utilizar aforma lingustica do sujeito indeterminado em seu discur-so. No contexto do texto, esse recurso foi utilizado para

    demonstrar solidariedade e empatia com a plateia e)expressar uma situao em que no interessanteidenticar os sujeitos da ao.conferir maior peso ao seu ponto de vista e sugerir queb)ele e os demais ouvintes so tambm sujeitos da ao.gerar uma proposio incontestvel e excluir os ou-c)vintes da possibilidade de ser os sujeitos ou de estarenvolvidos com a ao.ocultar a identidade dos sujeitos envolvidos e dard)

    nfase ao em si como se as responsabilidadesdos sujeitos fossem secundrias.expressar uma situao simplesmente e demonstrar)que ele no fala em nome de si mesmo, e sim emnome de um grupo que ele representa.

    Questo 9

    Analise a pintura para responder questo.

    Pedro Amrico, Tiradentes Esquartejado, 1893, leo sobre tela (266X164 cm)

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Am%C3%A9rico

    Considerando a pintura, avalie as armativas.

    I. No alto, a primeira parte do corpo de Tiradentes suacabea, esquartejada, bem aos ps da forca, sobre um teci-do branco. O sangue escorre do pescoo. direita tem-seum crucixo e uma corda com os ns afrouxados, sinali-zando o ato do enforcamento, as correntes e algemas doprisioneiro. Mais abaixo e esquerda est um dos ps docorpo, esquartejado.II. direita da pintura, a farda do alferes foi disposta sobreo tronco, impedindo a visualizao de suas vsceras e docorpo, fragmentado pelo corte na altura da cintura, ocasio-nado pelo esquartejamento.III. Em TiradentesEsquartejado, o tronco, pousado sobre ocadafalso, foi fracionado em dois. Pedro Amrico preferiurepresentar o texto da sentena, que ordenava ser, apso enforcamento, a cabea cortada e o corpo dividido emquatro partes.IV. O sangue de Tiradentes aparece em grande quantidade,em lugares estratgicos, manchando a pele, revelando-se,por vezes, em enormes letes, cuja funo plstica deli-mitar a superfcie do corpo.

    correto o que se arma APENAS em

    I e II.)II e III.b)III.c)I e IV.d)IV.)

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    10/3210 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS10

    Questo 10

    Leia os textos para responder questo.

    Texto 1Oqueeunoseifazerdesmanchoemfrases.

    Euzonadaaparecer.

    (Representequeohomemumpooescuro.Aquidecimanosevnada.Masquandosechegaaofundodopoojsepodeveronada.)

    Perderonadaumempobrecimento.Fonte: BARROS, Manoel de. Livro sobre Nada. Rio de Janeiro, So Paulo: Record, 1996, p. 63

    Texto 2

    AUTOPSIcOgRAFIAOpoetaumngidor.FingetocompletamenteQuechegaangirquedorAdorquedeverassente.

    Eosqueleemoqueescreve,Nadorlidasentembem,Noasduasqueeleteve,Massaqueelesnotm.

    EassimnascalhasderodaGira,aentreterarazo,EssecomboiodecordaQuesechamacorao.Fonte: PESSOA, Fernando. Obra potica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986, pg. 86

    Os dois poemas apresentam as seguintes caractersti-cas formais:

    I. A rima como elemento essencial em sua construo.II. O uso constante de repeties.III. A frequncia de comparaes e metforas.IV. A mtrica xa.

    Esto corretas APENAS as armaes

    I e II.)II e III.b)III e IV.c)I, II e IV.d)I, III e IV.)

    Questo 11

    Leia os textos para responder questo.

    Texto 1Oqueeunoseifazerdesmanchoemfrases.

    Euzonadaaparecer.

    (Representequeohomemumpooescuro.Aquidecimanosevnada.Masquandosechegaaofundodopoojsepodeveronada.)

    Perderonadaumempobrecimento.Fonte: BARROS, Manoel de. Livro sobre Nada. Rio de Janeiro, So Paulo: Record, 1996, p. 63

    Texto 2

    Oquepodesermatriadepoesia?AoperpassarosolhosporalgunsdostextosdeManoeldeBarros,oleitorpercebequeapoesiaseconstriefetivamentepeloinesperado,pelochoqueentresuacomumpercepoeasingularcriatividadedoautor.Fonte: Costa, Bianca A. da. Manoel de Barros: os despropsitos da poesia. In: Soletras,n.o 16. Rio de Janeiro: UERJ, pp. 40-48

    Texto 3ManoeldeBarrosestrategicamenteantecipa,emseus

    poemas,algumasdaspreocupaeseexpectativasprpriasdoleitorcontemporneo,procurandoestabeleceruma

    atitudededilogo.Asuaobramanifestaaclaraconscinciadequeopoemalrico,demaneirageral,noumtextofacilmenteaceitopelohomemcontemporneo.(...)Daaurgentenecessidadedopoetaemadensareburilaralinguagemparapoderexpressarasuaexperincianica,rompendoasolidoemqueaestrilrazodasociedadeoexila.Trata-sedeumaescolhalcidapelalinguagemepeloestilo,comofundamentosdofazerpotico.Fonte: LANDEIRA, Jos Lus. Manoel de Barros e o ilgico olhar potico que transcende arazo. In: O Guardador de Rebanhos, n.o 4. Campo Grande: UCDB, 2001, pp. 68-73

    A obra de Manoel de Barros traz, frequentemente,imagens inusitadas. Comparando os textos crticos(2 e 3) com o texto 1, de Manoel de Barros, pode-se con-cluir que a valorizao do nada presente no poema

    uma exceo ao processo criativo do poeta,)usualmente mais centrado em temas como a paze a conscincia.fecha completamente a possibilidade de dilogo com ob)seu leitor ao centrar todo o discurso no eu, o poeta.refora o conceito de que qualquer coisa pode serc)objeto da poesia, desde que seja criativamentetrabalhada pela linguagem.

    torna mais fcil a leitura, a compreenso ed)at a aceitao do poema como texto de fcilinterpretao pelo leitor.por discutir a relao do homem com o nada, exclui a)importncia da linguagem no processo de criao potica.

    10

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    11/3211LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 11

    A resposta da personagem no ltimo quadrinho: Avoc volta daqui a uns quinze anos! pode ser relacio-nada seguinte armao sobre o conceito de leitor:

    Deve-se ler pouco e reler muito. H uns poucos)livros totais, trs ou quatro, que nos salvam ou quenos perdem. preciso rel-los, sempre e sempre,com obtusa pertincia. E, no entanto, o leitor sedesgasta, se esvai, em milhares de livros mais ridosdo que trs desertos (Nelson Rodrigues).No ofcio de o poeta narrar o que aconteceu, b)sim representar o que poderia acontecer, quer dizer:o que possvel segundo a verossimilhana e a ne-cessidade. Com efeito, no diferem o historiador e opoeta, por escreverem verso ou prosa (pois bem que

    poderiam ser postas em verso as obras de Herdoto,e nem por isso deixariam de ser histria, se fossemem verso o que eram em prosa); diferem, sim, emque diz umas coisas que sucederam, e outro as quepoderiam suceder (Aristteles).Literatura a linguagem carregada de signicado.c)Grande Literatura simplesmente a linguagem car-regada de signicado at o mximo grau possvel. A

    literatura no existe no vcuo. Os escritores comotais tm uma funo social denida, exatamenteproporcional sua competncia como escritores.Essa a sua principal utilidade (Ezra Pound).

    A originalidade e importncia da revoluo digitald)apoiam-se no fato de obrigar o leitor contempor-neo a abandonar todas as heranas que o plasma-ram, j que o mundo eletrnico no mais utiliza aimprensa, ignorar o livro unitrio est alheio materialidade do cdex. (...) Da a razo do desas-sossego dos leitores, que devem transformar seushbitos e percepes, e a diculdade para entenderuma mutao que lana um profundo desao atodas as categorias que costumamos manejar paradescrever o mundo dos livros e a cultura escrita

    (Roger Chartier).O texto no um estoque inerte que basta seg-)mentar para dele extrair uma interpretao, masinscreve-se em uma cena enunciativa cujos lugaresde produo e de interpretao esto atravessadospor antecipaes, reconstrues de suas respectivasimagens, imagens estas impostas pelos limites daformao discursiva (Dominique Maingueneau).

    Questo 12

    Fonte: Disponvel em: http://www.releituras.com/ratodesebo05.asp. Acesso em 20 de maro de 2009

    Leia o texto a seguir, encontrado na embalagem deuma determinada marca comercial de aveia.

    VOc SAbIA?

    Aaveiaumcerealpuro,naturalepoucoprocessado,ouseja,vaidocampoatasuacasapassandoporpoucasetapasdeprocessamentoquegarantemaqualidadeeintegridadedogro.

    Almdisso,aaveiaconsideradaumdosgrosmaiscom-pletosdanatureza,poisricaembraseprotenas,almde

    serumaimportantefontedevitaminasecarboidratos.Seuconsumoajudanareduodocolesterolenofun-

    cionamentointestinal.Comeraveiafazvocsesentirbemeseuorganismofuncionarmelhor!Fonte: PEPSICO DO BRASIL. Porto Alegre: Pepsico do Brasil, 2009

    Aps a leitura desse texto, pode-se constatar que suanalidade

    responder a uma pergunta feita pelos consumidores)de aveia.apresentar as caractersticas da produo comercialb)de aveia.ressaltar a qualidade do produto e seus benefciosc)para a sade.advertir sobre os riscos de consumir o produto emd)excesso.

    explicar que comer aveia obrigatrio para o fun-)cionamento do organismo.

    Questo 13

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    12/3212 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    texto Para as Questes 14 e 15:

    Fabianorecebianapartilhaaquartapartedosbe-zerroseateradoscabritos.Mascomonotinharoaeapenasselimitavaasemearnavazanteunspunhadosdefeijoemilho,comiadafeira,desfazia-sedosanimais,nochegavaaferrarumbezerroouassinaraorelha

    deumcabrito.Sepudesseeconomizardurantealgunsmeses,levantariaacabea.Forjaraplanos.Tolice,quemdochonosetrepa.Consumidososlegumes,rodasasespigasdemilho,recorriagavetadoamo,cediaporpreobaixooprodutodassortes.Resmungava,rezingava,numaaio,tentandoespicharosrecursosminguados,engasgava-se,engoliaemseco.Transigindocomoutro,noseriaroubadotodescaradamente.Masreceavaserexpulsodafazenda.Erendia-se.Aceitavaocobreeouviaconselhos.Erabompensarnofuturo,criarjuzo.

    Ficavadebocaaberta,vermelho,opescooinchado.Derepente,estourava:

    -Conversa.Dinheiroandanumcavaloeningumpodeviversemcomer.Quemdochonosetrepa.

    PoucoapoucooferrodoproprietrioqueimavaosbichosdeFabiano.Equandonotinhamaisnadaparavender,osertanejoendividava-se.Aochegarapartilha,estavaencalacrado,enahoradascontasdavam-lheumaninharia.

    Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro, So Paulo: Record, 2002, p. 92.

    Questo 14

    Vidas Secas um dos melhores exemplos da litera-tura brasileira do uso do discurso indireto livre. Pormeio dele, o narrador funde a sua voz (em terceirapessoa) com a da personagem sem deixar marcas dotexto de quando est fazendo uso de uma ou de outra

    voz. Desse modo, pode no apenas reproduzir indi-retamente falas da personagens, mas tambm o quepensam. O uso do discurso indireto, nessa obra deGraciliano Ramos

    revela as intenes surrealistas do autor, que, con-)fundindo o leitor e conduzindo-o a um mundo emque o sonho e a magia constroem a realidade, conse-gue alcanar o domnio do inconsciente humano.desconstri a dimenso humana de Fabiano, reve-b)lando um carter frio e calculista, mais interessado

    em economizar e fazer fortuna, para poder levan-tar a cabea, do que no bem-estar da famlia, quetentava sempre, com muito sofrimento, espichar osrecursos minguados.refora a viso romntica de mundo rural, em quec)o sertanejo visto como um heri brasileiro cujascaractersticas pertencem mais a uma idealizaodo ideal europeu do que dura realidade do serto.Assim, o leitor se aproxima mais dos ideais da obra.atrai o leitor para a obra, ao destacar a intelignciad)de Fabiano, que, embora calado, se revela conhe-

    cedor da realidade em que vive e passa a procurarmaneiras de vencer os problemas.torna o sofrimento de Fabiano mais intenso, reve-)lando a distncia entre o desejo de levantar a cabeae a conscincia de que quem do cho no setrepa. Desse modo, o leitor se convence mais facil-mente do intenso sofrimento da personagem.

    Questo 15

    Identique o poema que, mantendo o mesmo temado texto anterior transcrito, manifesta uma atitudeclaramente contrria quela vivida por Fabiano:

    Queopoencontrenaboca)OabraodeumacanoinventadanotrabalhoNoafomefatigadadeumsuorquecorreemvo.Queopododianocheguesabendoarestodeluta

    eatrofudehumilhaoQueoposejacomoorfestivamentecolhidaporquemdeuajudaaocho(Thiago de Mello)

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    13/3213LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Osboisnascidosnahulab)soaltos,magrosnavegveisdecedolhesnascemcornosleitecoberturaOscornossovoltantesindicamosulaspataslavramosolodeixandoespaoparaasementeapalavraasolido.(Ana Paula Tavares)

    Eucaminheinanoitec)EntresilncioefrioSumaestrelasecretameguiava.GrandesperigosnanoitemeapareceramDaminhaestrelajulgueiqueeuajulgaraVerdadeirasendoelasreexoDeumacidadeaneonenfeitada(Sophia de Mello Breyner Andresen)

    Terramoa.Matavirgem.d)Reservaorestal.Ohomeminvesteaselva.Foice,machado,fogo.Estrondodasgueirascentenrias.Clamordostroncosdecepados.GalhadaquesevergaequebraRessoandonaacsticavegetal.Eogritotriunfaldosmachadeiros!...(Cora Coralina)

    Ouroterraamorerosas)EuquerotudodelNopermitaDeusqueeumorraSemquevolteparalNopermitaDeusqueeumorraSemquevolteparaSoPauloSemquevejaaRua15EoprogressodeSoPaulo(Oswald de Andrade)

    Questo 16

    Leia o texto para responder questo.

    Pediatras param de atender aps no reeeremmarmitas1/5/2009 18h54 (Guido Nunes Redao Gazeta Rdios e Internet)

    Foto: Guido Nunes

    MesreclamaramdoprotestodospediatrasdoPAIn-

    fantildeCariacica.Ascrianascaramsematendimentonestasexta-feira

    Quemprocurouatendimentonestasexta-feira(1)noProntoAtendimento(PA)InfantildeCariacica,emAltoLage,foisurpreendidoporumaparalisaotempor-riadosmdicospediatrasedosenfermeirosdaunidadenestasexta-feira(1).Somenteoscasosdeurgnciaeemergnciarecebiamatendimento.Omotivodoprotestofoiporquenohouveaentregadaalimentaoparaosfuncionriosdoturnodamanh.

    AbabMarleneTeixeira,38anos,levoualhadeoitoanosaoPAInfantilparareceberatendimentocomsinto-masdeinfeconoouvido.Aoserinformadadequenopoderiaseratendidaemrazodoprotestodospediatras,noseconformou.Ascrianasnotmculpadospro-blemasdeles.Muitaspessoasvmdelongeparamedicarseuslhose,quandochegamaqui,estessaporcaria.Ascrianasvoserprejudicadas,poiselasestosemalimen-to?Nopode,disserevoltada.Fonte:Gazeta do Esprito Santo. Disponvel em: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/05/82867-pediatras+param+de+atender+apos+nao+receberem+marmitas.html. Acesso em 2 de maio de 2009 (com adaptaes)

    Ao ler o ttulo da notcia e observar a foto que aacompanha, o leitor pode

    inferir que a imagem completa a informao, pois as)mulheres que aparecem na foto devem fazer partedo grupo das no atendidas pelos pediatras.imaginar que os pediatras devem voltar a atender asb)mes em breve, pois a imagem sugere que a la estcomeando a diminuir.interpretar a atitude das mes na foto como uma forma dec)apoio aos mdicos, bem como j est sugerido no ttulo.

    saber que o incidente acontece entre as mes e osd)mdicos do Esprito Santo, devido falta de entregadas marmitas.relacionar a imagem e o texto da notcia, pois a foto)d destaque bab Marlene Teixeira.

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    14/3214 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 17

    As tabelas abaixo sintetizam os resultados de umapesquisa com relao prtica da atividade fsica porestudantes brasileiros das Instituies Federais deEnsino Superior, em 1997.

    Tabela 1 Tipo de atividade fsica preferencial

    ATIVIDADE FSICA (%)

    CAMINHADA 25,52

    CICLISMO / PATINAO 5,80

    CORRIDA / NATAO 11,01

    GINSTICA / MUSCULAO / LUTA 17,02

    PARTIDA INDIVIDUAL 1,61

    PARTIDA EM EQUIPE 25,01

    NENHUMA 14,04

    TOTAL 100%

    TOTAL DE ALUNOS 317.595

    Tabela 2 Forma de encarar a atividade fsica

    ATIVIDADE (%)

    LAZER 55,44

    MANTER A FORMA 41,57

    COMPETIO 2,99TOTAL 100%

    TOTAL DE ALUNOS 283.699

    Fonte: FONAPRACE. Perl Socioeconmico e Cultural dos Estudantes de Graduao dasInstituies Federais de Ensino Superior: Relatrio Final da Pesquisa. Braslia, 1998.Tabelas adaptadas

    Com base nas informaes disponveis, pode-se infe-rir que

    a melhoria da sade a principal razo que leva os)universitrios prtica de atividades fsicas.os universitrios no dispem de recursos econmi-b)cos para a prtica de atividades fsicas.a busca da ecincia nos movimentos fomenta umc)interesse maior dos universitrios pelas atividadesfsicas.em razo da necessidade e possibilidade, os uni-d)versitrios praticam muitos esportes de formacompetitiva.os universitrios adotam os esportes competitivos)tambm como forma de lazer.

    Questo 18

    Leia o texto para responder questo.

    Dor de dentista

    Dordedentedproblema,enosopacienteque

    sofre.Omedodacadeira,obarulhinhoinsuportveldomotor,abocaabertadurantehorassoalgunsdosinc-modosqueospacientescostumamabominar.Squeoquemuitagentenosabequeaslongassessesnoconsul-trioodontolgicocausammuitasdoresdecabea,doreslombares,doresdecolunaparaosprpriosdentistas.Oincmododecardebocaaberta,anestesiado,porvezessequerseaproximadasconsequnciasqueocirurgio-dentistatemqueenfrentarporpermanecernamesmaposio,durantearotinadiria.

    DadosdeumestudofeitoemSoPaulo,em2002,demonstramque60%doscirurgies-dentistasadmitiramsentirdoresapsotrabalhoe15,5%conrmaramterad-quiridooproblemaduranteoexerccioprossional.

    Tendinitesoutenossinovitesdepunhosoasdoenasmaiscomuns,porcausadosmovimentosrepetitivos.Osdedosindicadorepolegar,emseusmovimentosdepina,sofremintensodesgastenostendes,quepodemlevarainamaeseedemas.

    Fonte: COUTINHO, P. Dor de dentista. Jornal da Imprensa. Goinia. Disponvel em: www.jornaldaimprensa.com. Acesso em 3 de maio de 2009

    Com base em seus conhecimentos com relao prtica da atividade fsica, o agravamento do quadrocitado no texto pode ser minimizado caso os cirurgies-dentistas

    mantenham a rotina prossional, mas procurem)realizar os movimentos de forma mais lenta.intercalem na rotina algumas atividades que esti-b)mulem a descontrao muscular, principalmentenaquelas regies envolvidas na tarefa.realizem as tarefas prossionais buscando outrasc)posies corporais.insiram atividades de fortalecimento muscular nad)rotina diria, principalmente nas partes do corpoafetadas.iniciem um programa de atividades fsicas, visando) melhoria do condicionamento geral.

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    15/3215LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 19

    Leia os textos para responder questo.Texto I

    PARA TUDO! (ASSIM, SEM AcENTO)PRATUDO,tivemosumaidiatima.Querdizer...

    Paratudo,tivemosumaideiatima.Estranho,no?Mas

    assim,queridos!lei.Anoquevemteremosquecomearaescreveraquinesteespaoquetemosideiastimas(assim,semacento).Eno,amodstiaagentenovaiperder.Tambmnodeixaremosdesermeioafetadasecontinua-remosagritar:PARATUDO!Masolhacomoruimgritarissosemacento!Oacentoconferedrama,pressa,desespero.Eno,nodeixaremosdeserdesesperadasnemdramticasatoanoquevem.

    Masteremosqueescreverdessejeito,porqueoquemandaareformaortogrcaquecomeaafuncionarnoanoquevem.Almdeperdernossodrama,teremosqueestudar

    portugus.Sim,somosescritoras,mastambmautodidatas(ateno,notermaishfen!).Porisso,jesquecemostotal-menteoqueumditongoparoxtono.Averdadequenolembramosmaisnemoqueditongo.Enemoqueumapalavraparoxtona.Nessemomento,assumimos,temosumacertainvejadevocsqueaindaestonaescola.Sabemosque,comumpoucodeesforo,vamoslembrar.Fonte: HALLACK, J; LEMOS, Nina; AFFONSO, Raq. Para Tudo! (Assim sem Acento).Folha deS. Paulo. 2008. Disponvel em:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm0610200807.htm. Acesso em 6 de outubro de 2008 (com adaptaes)

    Texto II

    bases do Aordo Ortorobase VIII Daacentuaogrcadaspalavrasoxtonas:Regula-seousodoacentoagudoedoacentocircunexo,bemcomooscasosemqueseprescindedeacentogrcoparadistinguirpalavrasoxtonashomgrafas,mashete-rofnicas,easexcees.Denem-se,tambm,oscasosdeduplaacentuao,atendendosdiferenasdepronnciaentreoportuguseuropeueoportugusbrasileiro,jqueosistemadeacentuaogrcadoportugusnoselimita,emgeral,aassinalarapenasatonicidadedasvogaissobreasquaisrecaemosacentosgrcos,masdistinguetambmotimbredestas.base IX Daacentuaogrcadaspalavrasparoxto-nas:Denem-seaspalavrasquerecebemacentoagudoecircunexo;bemcomoasquenosoacentuadasgraca-mente.Tambmaquisepreveemalgumasfacultatividadesecasosdeduplaacentuao.base X Daacentuaodasvogaistnicasgrafadasieudaspalavrasoxtonaseparoxtonas:Abordam-seoscasosemquelevamacentuaogrcaasvogaistnicasgrafa-dasieudaspalavrasoxtonaseparoxtonaseoscasosemqueelanoseaplica.base XI Daacentuaogrcadaspalavras

    proparoxtonas:Denem-seoscasosemquenaspalavrasproparoxtonas,reaisouaparentes,seaplicaoacentoagu-do;oscasosemqueseaplicaoacentocircunexo;eoscasosemquetantopodemlevaracentoagudocomoacentocir-cunexo,dependendodotimbre,respetivamente,abertoou

    fechadonaspronnciascultasdalnguadasvogaistnicaseouoemnaldeslaba,quandoseguidasdeconsoantesnasaisgrafadascommoun.base XII Doempregodoacentograve:Abordaoscasosemqueoacentogravedeveserutilizado.Fonte: Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1co_de_1990.

    Acesso em 13 de maro de 2009 (com adaptaes)

    A supresso do acento na palavra ideia, citada no texto I,pode ser relacionada, no texto II, aos princpios enuncia-dos na Base

    VIII.)IX.b)X.c)XI.d)XII.)

    Questo 20Leia o texto para responder questo.

    FoiduranteumadasmaioressecasnosEUA,nadcadade1970,queoskateconsolidouseuespaoentreamoadaquegostademanobrasarriscadaseacabouporsetransformarnumdosesportesradicaismaiscultuadosdoplaneta.Noprin-cpio,eraoscooter,nomeeminglsparaaquelespatinetesdemadeiracomumguidoparaseequilibrar.Semesseleme,garotosamericanosjandavampelasruassobreapequenapranchacomrodinhasnosanos20e30!Em1934,atosTrs

    PatetasapareceramnaTVfazendopalhaadastentandonocair.Eassimfoipormuitotempo.Noinciodosanos60,justamenteoapelodoperigofez

    oskatevirarmania.Em1963,osurstaamericanoLarryStevenson,donodarevistaSurf Guide,comeouapromoveroestranhoesportequeimitava,nasruas,osmovimentosfeitossobreasondas.Comreportagensefotos,elepassouadivulgarasperipciasdosskatistas.Napoca,adolescentespraticavamofree-style(todotipodeacrobaciasobrerodinhas),ostreet(descerladeirasemvelocidade)eoslalom(ziguezaguesemvoltadeconesespalhadosnoasfalto).Fonte: LOPES, M.A. Os reis do asfalto. Revista Superinteressante, Edio n 219,

    novembro de 2005. Com cortes.

    A partir da leitura do texto, seria possvel concluir que

    a produo e a reproduo das prticas corporais so)regulamentadas institucionalmente.as prticas corporais so produzidas e reproduzidas ab)partir das diculdades e obstculos que se apresentamaos praticantes.os praticantes precisam de recursos econmicos parac)produzir e reproduzir as prticas corporais.

    o contexto histrico-social dos praticantes deter-d)minante na produo e reproduo de uma prticacorporal.as prticas corporais so produzidas pelos seus prati-)cantes sem nenhuma inuncia de outros grupos.

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    16/3216 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 21

    Leia o texto.

    Extrato ou estrato?PorThasNicoleti

    Ospoliciaisvmdosestratosbaixos,voparaaruaganhandopouconumaestruturamilitarizadasemdireitoasindicalizao.Soalvosambulantes.

    Apassagemselecionadaparaocomentriodehojeilustraumcasodeconfusoentreduaspalavrasmuitoparecidas,depronnciaidntica.Extrato,comX,eestrato,comS,sotermoshomnimos(hetergrafos,poissedistinguemquantograa,mashomfonos,porquetmamesmapronncia).

    Acompanhamadistinogrcasignicadosigualmentedspares:extratooparticpioirregulardoverboextrair;refere-se,portanto,quiloquefoiextrado(oextratobancrio

    ouoextratodetomate,porexemplo).Informalmentesecha-mamasessnciasouperfumesconcentradosdeextratos.Jaformaestrato,comS,umsinnimodecamada

    (apalavradamesmafamliadeestratosfera).Emsocio-logia,otermousadoparadesignarumafaixa(oucamada)deumapopulaoquantoaonvelderenda,posiosocial,educaoetc.Foiexatamentenessesentidoqueoredatorempregouapalavra.Fonte: Disponvel em: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u808.jhtm

    Acesso em 20 de setembro de2008

    Considerando as informaes indicadas no texto,

    assinale a frase em que a graa de estrato/extrato estINADEQUADA ao contexto em que se insere o vocbulo.

    Nageologia,osestratosgeolgicos,camadasdero-)chas,leitos,nveisestratigrcosouestratosrochososcompemconjuntosdiferenciadosderochassedi-mentarescomcaractersticasfsicasecomregistrosfsseisdistintosdeoutrascamadasqueaspodemprecederousuceder.Denirumaclassicaodeextratos,apesardeserb)umtrabalhodelicado,,emgeral,inevitvelparagrandepartedoscientistassociaisquelidamcomtemascomoclasses,mobilidadesocial,trajetriasocupacionais,estruturadeempregoetc.Umextratoherbalumasoluolquidadeervasc)elcool.Aservasdesidratadasoufrescassocom-binadascomlcooleemseguidaamatriaslidaremovida,deixandosomenteosleosvegetaismistu-radosaolcool.Esseprocessodenominadoextraolquido-lquido,daonome,extratoherbal.Aqui,aposentadosepensionistas,almdeseinformard)sobreasnovidadesdaPrevidncia,podematualizarendereo,informar-sesobreconcessodebenefcios

    ourevisodevaloreseatconferirasdecisesdascmarasejuntasderecursos.Entreosinmerosservios,aposentadosquenecessitamobtercpiadacartadeconcessodeaposentadoriatambmtmaquiafacilidadedesolicitarextratos.

    Nopossveltirarasegundaviadoextratode)impostoderendapelainternet,somentenasagncias.Oquevocpodefazerconsultarcomoandasuadeclaraopelosite(seestpagaarestituioouseestnamalhana).

    Questo 22

    Leia os textos para responder questo.Texto 1

    SeemSoPauloavidadosfumantesestcandomaisdifcil,comproibiesaocigarroembareseempresas,emoutrospasesosobesostambmsofrempatrulhamento.

    Osquilosamaisjcustammaiscaroemvriascom-panhiasareasinternacionais(algumascomvoosnoBra-sil),nasquaispassageirosmuitoacimadopesopodemterdepagarporduaspoltronasemvooscheios.NoEstadodoAlabama(EUA),ogovernocobrar,apartirde2011,

    US$25pormsdeobesosquenosecuidarem.NaIngla-terra,umcondadomotivouprotestosaopassaracobrar,nesteano,50%amaisparaenterrarcorposmaiores.Fonte: BERGAMASCO, D. Depois dos fumantes, obesos so alvo de patrulhamento. Folhade S.Paulo, Caderno Cotidiano, 27/4/2009

    Texto 2Umamultiplicidadedesinais,cdigoseatitudes

    produzrefernciasquefazemsentidonointeriordaculturaequedenem(pelomenosmomentaneamente)quemosujeito.Amarcaopodesersimblicaoufsica,podeserindicadaporumaalianadeouro,porumvu,

    pelacolocaodeumpiercing,porumatatuagem,porumamusculaotrabalhada,pelaimplantaodeumaprtese...Oqueimportaqueelater,almdeefeitossimblicos,expressosocialematerial.Elapoderper-mitirqueosujeitosejareconhecidocomopertencendoadeterminadaidentidade;quesejaincludoemouexcludodedeterminadosespaos;quesejaacolhidoourecusadoporumgrupo;quepossa(ouno)usufruirdedireitos;quepossa(ouno)realizardeterminadasfunesouocupardeterminadospostos;quetenhadeveresouprivilgios;queseja,emsntese,aprovado,toleradoourejeitado.Fonte: LOURO, G. L. Marcas do corpo, marcas de poder. In: Um Corpo Estranho. Belo

    Horizonte: Autntica, 2004. pp. 83-84

    Tomando como base as ideias apresentadas no texto 2, se-ria correto armar que as medidas denunciadas no texto 1

    constituem-se em incentivos ecazes mudana de)hbitos alimentares.so medidas necessrias s instituies que prestamb)esses servios, dada a necessidade de garantir suasobrevivncia nanceira.podem ser vistas como prticas antidemocrticas,c)pois tendem a restringir os espaos sociais em razo

    das dimenses corporais dos indivduos.respeitam a diversidade das conguraes corporaisd)existentes, por isso instituram cobranas distintas.tendero a beneciar a maioria das pessoas, por isso)so justas e democrticas.

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    17/3217LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 17

    Texto 1

    Fonte: Disponvel em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=137&

    pagina=dspDetalheCampanha&co_seq_campanha=3009. Acessoem 1 de maio de 2009

    os temas bsicos dos dois textos so parecidos. Assim,)temos os idosos felizes em poder dizer adeus gripe eas crianas contentes por poder compartilhar seus donsmusicais com o Anjinho.os elementos visuais e sonoros sugerem informaesb)compreendidas com o auxlio da linguagem verbal.

    Assim, a mo da propaganda refere-se aos idososvacinados e o rudo ouvido pela Mnica e seus amigos produzido pelo Anjinho.a tristeza um tema presente nos dois textos. Assim,c)os idosos despedem-se da gripe no primeiro texto e as

    crianas cam tristes por despedir-se do Anjinho nosegundo texto.elementos sonoros aparecem apenas no primeiro texto.d)Assim, o movimento da mo do idoso uma forma derepresentao sonora; j as notas musicais no repre-sentam sons em forma de desenho.

    os elementos verbais e visuais no se complementam)nos dois textos. Assim, a mo da propaganda no temnenhuma relao com o idoso; o mesmo ocorre com asexpresses da Mnica e de seus amigos e os rudos queouvem do cu.

    Texto 2

    Fonte: Disponvel em: http://www.monica.com.br/comics/tabloide/tab050.htm. Acesso em 1 de maio de 2009

    Questo 23

    Sobre os diferentes recursos das linguagens utilizados na propaganda da campanha de vacinao dos idosos e noquadrinho da turma da Mnica, pode-se dizer que

    Leia os textos para responder questo.

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    18/3218 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 24

    Leia o texto para responder questo.

    cONSTRUOAmoudaquelavezcomosefossealtimaBeijousuamulhercomosefossealtima

    EcadalhoseucomosefosseonicoEatravessouaruacomseupassotmidoSubiuaconstruocomosefossemquinaErgueunopatamarquatroparedesslidasTijolocomtijolonumdesenhomgicoSeusolhosembotadosdecimentoelgrimaSentoupradescansarcomosefossesbadoComeufeijocomarrozcomosefosseumprncipeBebeuesoluoucomosefosseumnufragoDanouegargalhoucomoseouvissemsicaEtropeounocucomosefosseumbbado

    EutuounoarcomosefosseumpssaroEseacabounochofeitoumpacotecidoAgonizounomeiodopasseiopblicoMorreunacontramoatrapalhandootrfego

    AmoudaquelavezcomosefosseoltimoBeijousuamulhercomosefosseanicaEcadalhocomosefosseoprdigoEatravessouaruacomseupassobbadoSubiuaconstruocomosefosseslidoErgueunopatamarquatroparedesmgicas

    TijolocomtijolonumdesenholgicoSeusolhosembotadosdecimentoetrfegoSentoupradescansarcomosefosseumprncipeComeufeijocomarrozcomosefosseomximoBebeuesoluoucomosefossemquinaDanouegargalhoucomosefosseoprximoEtropeounocucomoseouvissemsicaEutuounoarcomosefossesbadoEseacabounochofeitoumpacotetmidoAgonizounomeiodopasseionufragoMorreunacontramoatrapalhandoopblicoFonte: Disponvel em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em 1 de maio de 2009 (com cortes)

    Na letra da msica, o compositor Chico Buarque des-creve o dia de morte de um trabalhador da construocivil. De uma estrofe para outra, h a repetio da oraocomo se fosse em quase todos os versos. Qual o efeitoproduzido no texto pelo uso desse recurso lingustico?

    Apresenta os fatos da mesma maneira, de uma es-)trofe para outra, no introduzindo troca de palavrasou mudana de sentido.Destaca a revolta do operrio nas duas estrofes, tan-b)

    to em sua vida pessoal como prossional, pois suasaes continuam inalteradas.Introduz um carter hipottico e singular vida doc)operrio, marcada no texto por uma sequncia deaes comuns, que termina de forma trgica.

    Reala os problemas afetivos e prossionais do ope-d)rrio, que tenta, de uma estrofe para outra, fazer algodiferente.Restringe a ao do operrio sob o ponto de vista)poltico, marcado por suas atitudes em cada estrofe.

    Questo 25

    Observe as esculturas para responder questo.

    FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4

    FIGURA 1 Laoconte, escultura em mrmore do sc. I a.C., Museu do Vaticano, Roma

    FIGURA 2 Polykleitos, de Doryphoro, 440-450 a.C., Museu Nacional de Npoles, Itlia

    FIGURA 3 Esttua de KafreSentado, proveniente de Giz, datada do perodo de 2600a.C., Museu Egpcio, Cairo

    FIGURA 4 dolo cicldico, escultura em mrmore, Syros, 2500-2000 a.C.

    A representao da gura humana na escultura egp-cia, grega e romana evoluiu gradativamente, o quepode ser observado pela maneira como as escultu-ras, inicialmente estticas e eretas, com os membroscolados ao corpo, foram pouco a pouco apresentandoos membros superiores e inferiores deslocados dotronco, adquirindo movimentos, rotao no torso,denindo os msculos. Os artistas, conhecendo a ana-tomia cada vez mais, passaram a representar o corpocom maior sosticao, at alcanarem pleno conhe-cimento da realidade anatmica e do movimento doser humano.

    Assinale a alternativa que apresenta as guras emuma ordem da menos sosticada mais sosticadaem relao apresentao humana (anatomia, mus-culatura e elementos vazados).

    Figuras 2, 3, 4 e 1.)Figuras 4, 3, 2 e 1.b)Figuras 4, 2, 1 e 3.c)Figuras 1, 2, 4, e 3.d)

    Figuras 2, 3, 1 e 4.)

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    19/3219LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 26

    Leia os textos para responder questo.Texto 1

    Neymar hora por leso, mas Santos diz que no raveAtacantesofrepisonopesaicarregadopormassagis-

    ta;mdicoarmaqueunhaencravadaincrementouadorequeeledevejogarcontraoCorinthians

    AlmdadifcilmissodevenceroCorinthiansportrsgolsdediferena,noPacaembu,paraconquistarseu18ttulopaulista,oSantospodetermaisumproblemaparaadecisoestadualdedomingo.FaltandoquatrodiasparaanaldoEstadual,oatacanteNeymar,17,saiumachucadodotreinocoletivodeontem.DuranteaatividadenoCTReiPel,NeymarfezumlanamentoparaMadsone,logodepois,sofreuumpiso

    nopesquerdodePar.DeixouogramadocarregadopelomassagistaGustavoCalixto.Chorando,oatacantesantistarecebeuatendimentonalateraldocampoesaiudolocaldep,amparadopelosioterapeutaAvelinoBuongermino.ApesardaexpressodedordeNeymarapsopiso,omdicoCarlosBragadeclarouqueacontusonograve.

    Fonte: Folha de S.Paulo, Caderno Esportes, sexta-feira, 1 de maio de 2009 (com cortes)

    Texto 2

    Neymar treina no Santos e onrmado na deisoOpisonofoinodedomachucado.Tomamosumsustoporqueelesaiuchorando,dizotcnico

    SANTOSOatacanteNeymarparticipounormalmentedotreinotcnicodoSantos,nestasexta-feira,eestesca-ladoparaenfrentaroCorinthians,domingos16horas,noPacaembu,nanalssimadoCampeonatoPaulista.Apesardograndesustoquedeunocoletivodavspera,nohouvenadadegravecomoatacante.EledividiuabolacomParesofreuumpisonopes-querdo,caiunocampoesaiucarregadopelomassagistaGustavoCalixto,chorandomuito.Nofoinada,mini-mizouotcnicoVgnerMancininaentrevistacoletivadestatarde.Opisonofoinodedomachucado.Elefoiatingidoapenasnaunhadeoutrodedoetomamosumsustoporqueelecaiuchorando,acrescentou.OtreinadoraproveitouparanegarquetenhaarmadoumacontusoparaNeymar,comoestratgiaparaconfun-dirotcnicoManoMenezes.Aocontrriodoquealgumpublicou,realmenteNeymardeuumsustoenofoinadaarrumado.Jzissoemoutroclube,masagoranotemnadadisso.

    Fonte: O Estado de S. Paulo, Caderno Esportes, sexta-feira, 1 de maio de 2009 (com

    cortes)

    Comparando as informaes das duas notcias sobre oocorrido com o jogador Neymar, pode-se armar que

    dado enfoque totalmente diferente ao fato, pois)o primeiro texto refora a dor e estimula a dvidasobre a participao de Neymar na deciso; j o se-gundo d menos importncia contuso e conrma

    o jogador na nal.so apresentadas as mesmas informaes, poisb)ambos os textos armam que a contuso foi umaestratgia do tcnico santista para confundir ManoMenezes, tcnico do adversrio.o enfoque dado ao fato o mesmo, pois, apesar dec)as duas notcias darem detalhes diferentes sobre oincidente, ambas conrmam a presena do atacantena nal do campeonato.estimula-se a dvida sobre a presena do jogador nad)deciso do campeonato, o que pode despertar nos lei-

    tores maior curiosidade em ler as prximas notciaspara saber se Neymar participar ou no do jogo.valoriza-se a postura do jogador, que, mesmo com a)contuso, participou normalmente dos treinos, contra-riando as expectativas mdicas sobre a evoluo de seucaso.

    Questo 27

    INcOMPATIbILIDADE

    OswaldoMontenegroEaintelectualidadePodedanarsemreceioDescansopraalimentarEtrabalharsemanseioEutolhandoprapontaMasnoesqueodomeioQuemachaocorpoumaofensaFalosemdemagogiaPodedanaressanoiteEamanhpensarquemdiriaQuemnoentendeueulamentoQueroqueentendaalgumdiaaaahhhhhhEbateloucobatecriminosamente...Fonte: Disponvel em: http://letras.terra.com.br/oswaldo-montenegro/47881/.

    Acesso em 5 de maio de 2009

    Quais versos do poema expressam explicitamente aideia de que a dana pode ser relacionada com o bem-estar da mente?

    E a intelectualidade / Pode danar sem receio.)Descanso para alimentar / E trabalhar sem anseio.b)

    Eu t olhando pra ponta / Mas no esqueo do meio.c)Quem acha o corpo uma ofensa / Falo sem demagogia.d)Quem no entendeu eu lamento / Quero que enten-)da algum dia.

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    20/3220 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 28

    Leia o texto para responder questo.

    Alm,muitoalmdaquelaserra,queaindaazulanohorizonte,nasceuIracema.

    Iracema,avirgemdoslbiosdemel,quetinhaosca-

    belosmaisnegrosqueaasadagranaemaislongosqueseutalhedepalmeira.

    Ofavodajatinoeradocecomoseusorriso;nemabaunilharecendianobosquecomoseuhlitoperfumado.

    Maisrpidaqueaemaselvagem,amorenavirgemcorriaosertoeasmatasdoIpu,ondecampeavasuaguerreiratribo,dagrandenaotabajara.Opgrcilenu,malroando,alisavaapenasaverdepelciaqueves-tiaaterracomasprimeirasguas.

    Umdia,aopinodosol,elarepousavaemumclarodaoresta.Banhava-lheocorpoasombradaoiticica,mais

    frescadoqueoorvalhodanoite.Osramosdaacciasil-vestreesparziamoressobreosmidoscabelos.Escondi-dosnafolhagemospssarosameigavamocanto.(...)

    Rumorsuspeitoquebraadoceharmoniadasesta.Er-gueavirgemosolhos,queosolnodeslumbra;suavistaperturba-se.

    Diantedelaetodoacontempl-la,estumguerrei-roestranho,seguerreiroenoalgummauespritodaoresta.Temnasfacesobrancodasareiasquebordamomar;nosolhosoazultristedasguasprofundas.Ignotasarmasetecidosignotoscobrem-lheocorpo.

    Fonte:ALENCAR, Jos de, Iracema. So Paulo: Moderna, 2000. P. 24 (com cortes)

    Ao relacionar o texto lido s caractersticas e ao pen-samento prprios do movimento literrio Romantis-mo, pode-se armar:

    I. Revela preocupaes prprias do Romantismo aodescrever a ndia Iracema e a natureza brasileira comodotadas de uma beleza superior.II. Narra o primeiro encontro entre a musa tupiniquim e oseu prncipe portugus.III. O encontro entre Iracema e Martim, o guerreiro por-tugus, serve para explicar metaforicamente a origem dopovo brasileiro: misto entre ndios e brancos.IV. Exclu o elemento africano do processo de formaoda identidade brasileira, o que revela implicitamente certopreconceito tnico comum no sculo XIX.

    Esto corretas

    apenas II e III.)apenas I, II e III.b)

    apenas I, III e IV.c)apenas II, III e IV.d)todas.)

    Questo 29

    Leia com ateno o fragmento abaixo.

    busa pelos equivalentes do aqui-e-aora

    Oqueoterapeutadevefazerquandoumpaciente

    levantaumaquestoenvolvendoumainteraoinfelizcomoutrapessoa?Geralmente,osterapeutasexploramasituaoprofundamenteetentamajudaropacienteaentenderseupapelnoprocesso,explorarasopesdecomportamentosalternativos,investigaramotivaoconsciente,adivinharasmotivaesdaoutrapessoaebuscarpadresisto,situaessemelhantesqueopacientetenhacriadonopassado.Essaestratgiaconsa-gradapelotempotemlimitaes:nosomenteotrabalhotendeaserracionalizado,masmuitofrequentequesebaseieemdadosimprecisosfornecidospelopaciente.

    Oaqui-e-agoraofereceumamaneiramuitomelhordetrabalhar.Aestratgiageraldescobrirumequivalentedoaqui-e-agoradainteraodisfuncional.Umavezqueissoforfeito,otrabalhosetornarbemmaisprecisoeimediato.Fonte: YALOM, Irvin D. Busca pelos equivalentes do aqui-e-agora. In: Os Desaos daTerapia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006 (fragmento)

    Considerando o fragmento, possvel inferir que oenunciador defende a seguinte tese:

    O terapeuta no deve discutir com o paciente as) diculdades de interao relatadas por este.O paciente, para resolver seus problemas de rela-b)cionamentos interpessoais, deve investigar, com oauxlio do terapeuta, as motivaes das pessoas eprocurar entend-las.O paciente deve explorar ao mximo suas diculda-c)des de relacionamento nas sesses de psicoterapia.O terapeuta, para tornar seu trabalho mais ecien-d)te, deve buscar um sucedneo do aqui-e-agora dasituao interpessoal problemtica relatada pelopaciente.O aqui-e-agora do paciente fornece dados impreci-)sos ao terapeuta.

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    21/3221LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 30

    Machado de Assis famoso por trazer para seustextos outros textos. Abaixo esto transcritas partesdo contoA Chave. Em qual das partes transcritas onarrador faz uma referncia explcita a uma imagempotica da obra clssica Odisseia, de Homero?

    )Noseiselhesdigasimplesmentequeerademadru-gada,ousecomecenumtommaispotico:aaurora,comseusrseosdedos...Amaneirasimplesoquemelhormeconviriaamim,aoleitor,aosbanhistasqueestoagoranaPraiadoFlamengoagora,isto,nodia7deoutubrode1861,quequandotemprinc-pioestecasoquelhesvoucontar.Imaginemosleitoresumsujeitogordo,nomuitob)gordocalvo,deculos,tranquilo,tardo,meditati-vo.Temsessentaanos:nasceucomosculo.Traja

    asseadamenteumvesturiodamanh;v-sequeabastadoouexercealgumaltoempregonaadminis-trao.Sadedeferro.Dissejqueeracalvo;equivaleadizerquenousavacabeleira.Incidentesemvalor,observaraleitora,quetempressa.Calvooesprito.OMajorCaldascultivouasletras,c)desde1821at1840comumardorverdadeiramentedeplorvel.Erapoeta;compunhaversoscompresteza,retumbantes,cheiosdeadjetivos,cadaqualmaiscalvodoqueeletinhadecarem1861.Aprimeirapoesiafoidedicadaanoseiqueoutropoeta,econtinhaemgrmen

    todasasodeseglosasqueelehaviadeproduzir.Omajorcousentadoaveralha,comoJornaldoCo-d)mrcioabertosobreosjoelhos;tinhajluzbastanteparalerasnotcias;masnoofazianuncaantesdevoltaralhadobanho.Istoporduasrazes.Eraaprimeiraaprpriaafeiodepai;apesardaconananadestrezadalha,receavaalgumdesastre.EraasegundaogostoquelhedavacontemplaragraaeahabilidadecomqueMarcelinamergulhava,bracejavaousimplesmenteboiavacomoumaniade,acrescentavaelesefalavadissoaalgumamigo.Marcelinaeradestemida;galgoualinhaemquese)davaaarrebentao,esurdiuforamuitonatural-mente.Omoleque,alisbomnadador,norematouafaanhacomigualplacidez;masgalgoutambmefoisurgiraoladodasinh-moa.

    Questo 31

    Leia a notcia a seguir.

    Viaem ao fundo do mar

    Visitamosumdoscincosubmarinosbrasileirosantesda

    partidaparaamaiorexpediojfeitaporumadenossasembarcaesdogneroPorKarlaMonteiro

    Acapacidadededefesadeumpaspodesermedidapelaquantidadedesubmarinosqueeletem.Oscincopa-sesquecompemoConselhodeSeguranadaONUsoosnicosquecontamcomsubmarinosnucleares.

    Submarinossoarmasestratgicas,armasdedis-suaso.Notemosparaaguerra,mas,sim,paraevitara

    guerraexplicaoalmiranteBentodeAlbuquerque,chefedaForadeSubmarinosdaMarinha.Submarinoconfe-repodermilitar.

    OBrasiltem95%dosseusinteressesnomar.Opasdependedomar.Ossubmarinossofundamentaisparaquepossamostercondiesdenegarousodomaraquemtentarcontrariarosinteressesbrasileiros.Opr-sal,porexemplo,caa300quilmetrosdacosta.

    OsubmarinoTikunaacabadepartirparaamaiormissodeumsubmarinobrasileiro.SaiudeNiterinodia1demaroesretornarnonaldeagosto.

    Antesdezarpar,demosumjeitinhodepenetrarnosubmarinoparadescobrircomo,analdecontas,41homensgrandes,fortesesaradosconseguemsobrevivernumespaotoapertadinho,semnenhumacomunicaocomomundo,sobregrasliteralmentemilitares.

    Atjogarbaralhoproibido,emboraoutrosjogossejamliberados,sabemDeuseoalto-escalodasForasArmadasporqu.OTikunatem62metrosdecompri-mento,seismetrosdelargura,cincocabines,doisbanhei-roseumacozinha.

    comoumBigBrothersempiscinaesemfestasdeneocapitoNelson,comandantedoTikuna.

    Fonte: MONTEIRO, Karla. Viagem ao fundo do mar. Megazine, suplemento de O Globo. Riode Janeiro, 21 de abril de 2009 (com cortes)

    Nessa notcia, h fatos e opinies. O trecho, extradodo texto, que apresenta uma opinio sobre um fato :

    OscincopasesquecompemoConselhodeSeguran-)adaONUsoosnicosquecontamcomsubmarinosnucleares.Opr-sal,porexemplo,caa300quilmetrosdacosta.b)SaiudeNiterinodia1demaroesretornarnoc)

    naldeagosto.OTikunatem62metrosdecomprimento,seismetrosded)largura,cincocabines,doisbanheiroseumacozinha.comoumBigBrothersempiscinaesemfestas.)

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    22/3222 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 32

    Observe o cartaz para responder questo.

    Fonte: INSTITUTO PATRICIA GALVO. Disponvel em: www.patriciagalvao.org.br/novo2/cartaz_monstro.jpg. Acesso em 22 de abril de 2009

    Da leitura de todos os elementos que compem o car-taz, correto armar que o texto principal denuncia

    que a violncia domstica contra a mulheratinge principalmente a me, e a ilustrao apresen-)ta uma imagem negativa do agressor, sob o ponto devista da mulher.atinge todos os membros da famlia, e a ilustraob)apresenta uma imagem negativa do agressor, sob oponto de vista de um dos lhos.atinge principalmente os lhos, e a ilustrao apre-c)senta uma imagem negativa do agressor, sob o pontode vista da mulher.atinge todos os membros da famlia, e a ilustraod)apresenta uma imagem negativa do agressor, sob oponto de vista do prprio agressor.desestabiliza a famlia, e a ilustrao apresenta uma)imagem negativa do agressor, sob o ponto de vistados dois lhos.

    Questo 33

    O romance Grande Serto: Veredas, de GuimaresRosa, construdo sob forma de narrativa oral.

    Riobaldo, o narrador-personagem, conta sua vida aum interlocutor que no tem participao direta nosfatos narrados.Riobaldo se refere explicitamente a esse interlocutor,no seguinte trecho transcrito do romance:

    Vivermuitoperigoso...Quererobemcomdemais)fora,deincertojeito,podejestarsendosequerendoomal,porprincipiar.Esseshomens!Todospuxavamomundoparasi,paraconcertarconsertado.Mascadaumsveentendeascoisasdumsmodo.Osenhor...Mireeveja:omaisimportanteebonito,dob)mundo,isto:queaspessoasnoestosempreiguais,

    aindanoforamterminadasmasqueelasvosem-premudando.Anamoudesanam.Verdademaior.oqueavidameensinou.Diadorimeeu,nsdois.Agentedavapasseios.Comc)assim,agentesediferenciavadosoutrosporquejagunonomuitodeconversacontinuadanemdeamizadesestreitas:...MedeiroVaznoeracarrancista.Somentedemaisd)sisudez,apraxe,homembaseado.svezesvinhafalandosurdo,deresmo.Comele,ningumvereava.Deestadocalado,elesempreaceitavatodobome

    justoconselho.Eoarrieiro-mestrerelatandoumainfeliznotcia,)dessasdavida.Eleeraalto,feiescompridas,dentuo?MedeiroVazexigiucerteza.Olhe,poiseraoarrieirorespondeue,antesdemorrer,deuonome:queeraSantos-Reis...

    Questo 34

    O texto apresenta algumas regras de concordncia

    nominal para o plural de palavras que designam cores.Onomedascores,quandoexpressoporumadjetivo,

    varianormalmente.Quandoacordenidaporumsubstantivo,emgeralumasubstncia,oroufruto,apalavraresultantenoseexiona.Naspalavrascompos-tas,sepelomenosumdostermossubstantivo,onomenovaria.

    Considere as seguintes frases:

    I. O time da Holanda jogou com as camisas laranja.II. O beb tem olhos verdes como sua me.III. Prero a decorao do consultrio em tons pastel.IV. Meu irmo namora uma garota com olhos violetasincrveis.

    De acordo com as regras dadas no texto, a concordn-cia nominal est correta apenas em

    I e II.)II e III.b)III e IV.c)

    I, II e III.d)I, II, III e IV.)

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    23/3223LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 35

    Jos Saramago (Riabatejo, Portugal, 1922) recebeuo prmio Nobel de literatura em 1998. Sua obra emlngua portuguesa representativa e polmica. Seguepara leitura um trecho de um dos romances do autor.

    FernandoPessoalevantou-sedosof,passeouumpoucopelasaleta,noquartoparoudiantedoespelho,de-poisvoltou,umaimpressoestranha,estademeolharnumespelhoenomevernele,Nosev,No,nomevejo,seiqueestouaolhar-me,masnomevejo,Noen-tanto,temsombra,soquetenho.Tornouasentar-se,cruzouaperna,Eagora,vaicarparasempreemPortu-gal,ouregressaacasa,Aindanosei,(...)Fonte: Saramago, Jos. So Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 81

    Pode-se dizer que o trecho citado faz parte do livro

    de Jos Saramago denominadoTodososNomes) , que conta a histria do escriturrioJos, funcionrio da Conservadoria Geral do Regis-tro Civil, e de sua mania colecionar recortes sobrepessoas famosas , que o leva a procurar informaessobre as pessoas nos arquivos de sua repartio.OAnodaMortedeRicardoReisb) , que conta a histriade como Ricardo Reis resolve deixar o Brasil, apsreceber um telegrama de lvaro de Campos, infor-mando-o da morte de Fernando Pessoa, e volta paraPortugal, onde passar o ltimo ano de sua vida.

    AsIntermitnciasdaMortec) , que conta a histria deum fato inusitado: de repente, a partir do annciode Ano Novo, ningum mais morre no pas. O fatodesvela os subterrneos do comportamento huma-no, poltico, religioso e social.OHomemDuplicadod) , que conta a histria de umprofessor chamado Tertuliano Mximo Afonso. Elereconhece, em uma ta de vdeo, um ator secund-rio que lhe cpia exata, ca obcecado pelo fato evive uma crise existencial.EnsaiosobreaLucidez) , que conta a histria de umpas imaginrio onde os votos das ltimas eleiesno se dividiram entre partidos da direita e daesquerda, como de costume, pois, para espanto detodos, vence o voto em branco.

    Questo 36

    Leia o seguinte trecho de uma crnica.

    Isitahandkerchief?Fiqueimuitoperturbadocomessapergunta.Paradizer

    averdade,nopoderiaserumhandkerchief;talvezfossehipoteca...No,hipotecano.Porquehaveriadeserhipoteca?Handkerchief!Eraumapalavrasemsombradedvidaantiptica;talvezfossechefedeservioourelgiodepulsoouainda,emuitoprovavelmente,enxaqueca.

    Fossecomofosse,respondiimpvido:No,itsnot!Fonte: BRAGA, Rubem. Aula de ingls. In: ____. Para gostar de ler - 2; Crnicas.So Paulo : tica, 1978. p. 65

    No texto, a personagem procura responder a umapergunta sobre a palavra handkerchief (leno, em in-gls), que ela desconhece. Ela, ironicamente, relaciona

    handkerchief hipoteca, chefe de servio, enxaqueca,por uma possvel semelhana entre

    o som das palavras em ingls e em portugus.)a colocao da palavra na frase em ingls e emb)portugus.a representao fsica do objeto em ingls e emc)portugus.o signicado dicionarizado das palavras em ingls ed)em portugus.a norma-padro da escrita das palavras em ingls e)

    em portugus.

    Questo 37

    Observe a pintura para responder questo.

    Fonte: A Caridade, 1518, Andrea Del Sarto, Museu do Louvre, Paris

    O traado geomtrico em uma pintura ou desenhofunciona como um elemento de construo que ex-pressa uma vontade explcita do artista. O quadradoou retngulo deitado sugere fora, rmeza, dureza esolidez. O crculo sugere ao, movimento, velocida-de e rapidez. O tringulo e a forma piramidal suge-rem equilbrio e harmonia.

    Observe a pinturaA Caridade. Qual a forma geom-trica que se pode perceber como de uso intencionaldo artista em seu projeto e na execuo de sua obra?

    Quadrado.)Retngulo deitado.b)Crculo.c)Tringulo.d)Retngulo em p.)

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    24/3224 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 38

    Leia o texto para responder questo.

    19deabril

    DIADONDIO

    odiadosquetmosseusdiascontados

    FONTE: PAES, Jos Paulo. Poesia completa. So Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 261

    No poema, a meno a uma data comemorativa do

    calendrio ocial torna-se irnica graas opinio cr-

    tica do poeta sobre o fato de que os homenageados

    no sabem contar.)esto sendo extintos.b)

    usam outro calendrio.c)no aparecem nas estatsticas.d)recebem ateno especial.)

    Questo 39

    Leia o texto para responder questo.

    Nquel NuseaFernando Gonsales

    FONTE: GONSALES, Fernando. Folha de S.Paulo, So Paulo, 19/10/2008

    O texto verbal que aparece nos dois bales da tirinhade Fernando Gonsales tem a funo de

    noticiar fatos.)fornecer instrues.b)apresentar opinies.c)divulgar produtos.d)expor conceitos.)

    Questo 40

    Leia o texto para responder questo.

    2.QUADROOPASDAGRAMTICAAcenarepresentaumapraaondevmdesembocarvriasruas.Umgrupodegenteinternacionalpassaao

    fundo.Umgrupodegenteamortalhadaatravessaacena.OTURISTAEaqueles?OPOLCIASoosmortos.OTURISTAVivemjuntos?Vivosemortos?OPOLCIAOmundoumdicionrio.Palavrasvivasevocbulosmortos.Noseatracamporquesomosseverosvigilantes.Fechamo-losemregrasindiscutveisexas.Fazemosmesmoqueestesquesoaserenidadetomemolugardaquelesquesoaraivaeofermento.Fundamosparaissoasacademias...osmuseus...oscdigos...OTURISTAEosvivosreclamam?

    OPOLCIAMaisdoqueisso.Queremqueosoutrosdesapareamparasempre.Masseissoacontecessenohaveriamaisoscusdaliteratura,asguasparadasdapoesia,oslagosimveisdosonho.Tudooqueclssico,isto,oqueseensinanasclasses...falosetelnguas,todasmortas.Aminhafunomesmoessa,mat-las.Todoomeuglossriodefrasesfeitas...OTURISTAAsmesmasqueeuemprego.Nsdoissconseguimoscatalogaromundo,esfri-lo,p-loemvitrine!OPOLCIASomososguardiesdeumaterrasem

    surpresas.Fonte:ANDRADE, Oswald de. A morta. In: Obras Completas Teatro. 3. ed.. Rio deJaneiro: Civilizao Brasileira, 1978, p. 29/30. Com cortes

    A obra teatral de Oswald de Andrade um bomexemplo da radicalidade formal e temtica alcanadapelos modernistas brasileiros, aps a Semana de ArteModerna, de 1922. O trecho lido traz como assuntocentral um dos alvos preferidos das crticas dos escri-tores do perodo, que

    excessiva inuncia estrangeira em nossa cultura,)sobretudo no uso da linguagem falada.obedincia estreita s regras e a falta de ousadia nob)uso da lngua, ao fazer literatura.presena recorrente do descritivismo realista e dac)paisagem natural no teatro brasileiro.tematizao costumeira do modo de vida urbano,d)graas ao costume provinciano de buscar seguirmodismos.falta sensvel de surpresas no ensino da literatura)brasileira, com a repetio dos mesmos autoresclssicos.

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    25/3225LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 41

    Leia o texto para responder questo.

    Na placa acima, fotografada em uma avenida de Lisboa, aimpresso de redundncia que um leitor brasileiro podeter ocorre devido ao uso diferenciado da

    concordncia verbal.)pontuao.b)regncia nominal.c)

    colocao pronominal.d)concordncia nominal.)

    Questo 42

    Leia o texto para responder questo.

    Editorial

    Marodespontaaindaumtantotmidonocalendrio

    de2009,espreguiando-sedefevereiro.Asaulasdeni-tivamenterecomeam,edocarnavalonicolegadosoalgumaslembranas.Mas,porissomesmo,tambmummsderenovao,denovasexpectativas,tempopropcioparacolocaraesperanapararenderjurosselvagensnouniversoparalelodaespeculao.Issomelembrameuvelho,umsenhorsupimpaqueavidaensinouachicote,equesnoadotouomasoquismocomobandeiradesalva-oporqueaperseveranasemprefoiumdeseusmaioresemaisadmirveisdons;porm,elesempremedizia:nobastaserbom,precisoseromelhor.Omelhor,nessestemposestranhos,talvezsejaomenospior.

    MasHunterThompsonescreveu:quandoascoisascamestranhas,osestranhosviramprossionais.pos-svelqueissoexpliqueporqueonerdquesentavaaoseuladonapocadafaculdadeaquelemesmo,queatoloutodaavidasocialnalpidedeumblogassinadoporumpseudnimohojeganhe15vezesmaisquevocparatrabalharemcasa,decueca,trshoraspordia.EstanossaprimeiraedionatoaguardadaEradeAqurios:osastrosconspiram,baby;conspiremosnstambm,pois.

    JuniorBellEditorchefe

    Fonte: Revista UP!- Jovem inteligente. Ano 3, no. 16, maro de 2009, p. 12 (com cortes)

    O segmento que revela explicitamente que o textose destina a jovens universitrios ou que j zeramcurso superior :

    Asaulasdenitivamenterecomeam,edocarnavalo)nicolegadosoalgumaslembranas.Tempopropcioparacolocaraesperanapararenderb)

    jurosselvagensnouniversoparalelodaespeculao.Aperseveranasemprefoiumdeseusmaioresemaisc)admirveisdons.Aquelemesmo,queatoloutodaavidasocialnalpided)deumblogassinadoporumpseudnimo.Queissoexpliqueporqueonerdquesentavaaoseulado)napocadafaculdadeganhe15vezesmaisquevoc.

    Questo 43

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    POTICA

    conciso?comsiso

    prolixo?prolixo

    Fonte: PAES, Jos Paulo. Poesia Completa. So Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 289

    Os comentrios a seguir so adaptados de um texto

    crtico do professor Davi Arrigucci Jr. e se referem obra do poeta Jos Paulo Paes. O trecho que maisadequadamente serve para analisar o poema lido :

    visvelopesoqueaformaoprovincianatertido)naconguraointernadaobra;ontimoestsempreexposto,demodoqueocotidianonaprovnciaumpoucoteatro,tribunaleinvoluntriotestemunho.Soversosdetomsrioeintimista,queencontravamb)emCarlitos,guratocaraaosmodernistas,umemblemadesonhoeliberdade,evocandoaesperanadeumanovaordemsocial.Anovidaderadicalagoraocortesecodalinguagemc)reduzidaformabreve,exignciasdeumapoesiasinttica;quandosevassomarummundoemmi-niatura:otodonomnimo.Nessesingeloeextraordinriopoema,emqueumad)equaoamorosanascidadascoisassimplesseex-pande,apartirdadeclaraodeamormusaeterna,Dora.Almdotraodemisturadosgneros,destaca-senos)versossuaformaincisiva,voltadaparaocomentrioirnicooucorrosivamentesatricodavidapblica.

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    26/3226 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    texto Para as Questes 44, 45 e 46

    REFORMA ORTOgRFIcA: MAIS cUSTOS QUEbENEFcIOS

    ThasNicoletideCamargo

    MuitojsefalousobreoNovoAcordoOrtogrco.Afrouxidodeargumentosqueembasaramasuaimplan-tao,comoasupostanecessidadedeunicaragraadalnguaportuguesanospasesemqueoidiomaocial,emfavordoestmuloaointercmbioculturalentreasna-eslusfonasedasimplicaodedocumentosociais,jfoisucientementedenunciada.

    certoqueointercmbioculturalentreospasesdachamadalusofoniaalgopositivo,masoquepodefoment-losoantespolticasdeincentivoqueasu-pressodehfensoudeacentos,cujoresultadoprtico

    apenasanulardiferenassutisquenuncaimpediramacompreensodostextosescritosdoladodecoudoladodeldoAtlntico.

    Aideiadeunicao,queproduziuumdiscursopoliticamentepositivoemtornodoassunto,almdenoterutilidadeprtica,geravultosogastodeenergiaederecursos,quebempoderiamserempregadosnoestmuloeducaoecultura.

    Nobastasseainconsequnciadoprojetoemsi,otextoqueotornouocialtolacunareambguoquedesaouosestudiososdoidiomatantonoBrasilcomoem

    Portugal,fatoquelevouproduodedicionrioscomgrandesdiscrepnciasentresi.Semumobjetivoclaroecomseverasimplicaes

    nanceiras,areformaortogrcaapoia-senumdocu-mentolacunarenumaobraderefernciamarcadapelahesitaoepelainconstncianoscritriosderegulari-zao.Ficaaincmodaimpressodequeoscustosserobemmaioresqueossupostosbenefcios.

    FONTE: Folha de S. Paulo, 22 de abril de 2009, p. A3 (com cortes)

    Questo 44

    O trecho que melhor retoma e ilustra a tese, j ex-pressa no ttulo, acerca das implicaes nanceirasda nova reforma ortogrca

    em favor do estmulo ao intercmbio.)simplicao de documentos ociais.b)vultoso gasto de energia e recursos.c)inconsequncia do projeto em si.d)inconstncia nos critrios de regularizao.)

    Questo 45

    A m de explicitar o que pensa da nova reformaortogrca, a autora utiliza palavras que relativizamsua importncia e a caracterizam negativamente. ocaso, no primeiro pargrafo, das palavras

    frouxido, suposta, denunciada.)muito, argumentos, implantao.b)necessidade, estmulo, simplicao.c)cultural, j, sucientemente.d)novo, ocial, lusfona.)

    Questo 46

    Contra a reforma ortogrca, segundo a autora,pesaria o argumento do alto custo ocasionado pelas

    mudanas. Como acha tal gasto dispensvel, ela suge-re que o dinheiro fosse mais bem aplicado

    na simplicao de documentos ociais.)no incentivo educao e cultura.b)na produo de dicionrios atualizados.c)no estmulo a estudiosos do idioma.d)na produo de documentos de referncia.)

    Questo 47

    Veja, a seguir, a reproduo de um outdoor.

    Fonte: MAIS BRASIL. Disponv el em: www.maisbrasil.gov.br/campanha.php?UF=DF.Acesso em 28 de abril de2009

    O emprego de mais neste outdoor tem o interesse de

    reforar a ideia de que haver mais aeroportos para)os brasileiros.enfatizar o fato de que Braslia ter o maior aero-b)porto do Brasil.destacar que Braslia ter o aeroporto mais seguro ec)confortvel do pas.ressaltar que um nmero maior de brasileiros pode-d)r utilizar o aeroporto.salientar que aumentaro a segurana e o conforto,)

    mantendo-se o tamanho do aeroporto.

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    27/3227LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    Questo 48

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    VOc TEM UM VIDEOcURRcULO?Ferramentadumavisomaisampladocandidatoaoemprego,oquefacilitaaescolhapelorecrutador

    MarliaCostaeSilva

    Quandosefalaemcurrculo,oquevemcabeasoasfolhasempapelouasimagensdeumdocumentoeletrnicoconfeccionadonoeditordetextocomonome,endereo,experinciasprossionais,cursosevivnciasdocandidatoaemprego.

    Sabendoqueacriatividadepodeserumdiferencialnahoradeconseguirumacolocao,muitagenteestdescobrindoqueexistem,almdocurrculotradicional,

    outrasformasdesemostrarparaomercado.Umadelasovideocurrculo.Usandoimagensesons,apessoaquebuscauma

    colocaonomercadopodegravarumpequenovdeoparafalardiretamentecomasempresas,registrandoseusobjetivosprossionaisesuasexperinciasanteriores.

    SegundooconsultortcnicoEmersonJordo,comoainternettendeasermenospessoal,essenovotipodecurrculodumavisomaisampladocandidato,paraaquelesquecontratamepodeserumpontodecisivoparaaescolha,jquepermiteumaexposiomuitomaisdeta-

    lhadadequembuscaoemprego.Almdeenviarovideocurrculoparaoempregador,ocandidatopodeoptarporpost-lonoprpriositepessoalcomoformadedivulgarsuamodeobra.

    Fonte:Jornal O Popular. Goinia, 20/10/2008, p. 14 (com cortes)

    Segundo a autora, o candidato a emprego que decidirdivulgar seu videocurrculo para concorrer a umavaga no mercado poder fazer isso

    imprimindo-o em folhas de papel ou transforman-)do-o em documento eletrnico.confeccionando-o no editor de texto ou registran-b)do-o diretamente nas empresas.enviando-o para o empregador nas empresas ouc)postando-o no prprio site pessoal.registrando-o junto a consultores tcnicos oud)expondo-o a quem busca uma colocao.expondo-o criativamente na internet ou enviando-o)a antigos empregadores.

    Questo 49

    Na teoria das Inteligncias Mltiplas, HowardGardner (1985) dene inteligncia como a habilidadepara resolver problemas ou criar produtos que sejamsignicativos em um ou mais ambientes culturais elista sete tipos de inteligncia, armando que o ser

    humano comumente faz uso de mais de um tipo aomesmo tempo:

    1) lingustica (habilidade para usar a linguagem para con-vencer, agradar, estimular ou transmitir ideias).2) lgico-matemtica (sensibilidade para padres, ordem esistematizao).3) espacial (habilidade para manipular formas ou objetosmentalmente e, a partir das percepes iniciais, criar ten-so, equilbrio e composio, numa representao visualou espacial).

    4) musical (habilidade para apreciar, compor ou reprodu-zir uma pea musical).5) cinestsica (habilidade para usar a coordenao grossaou na em esportes, artes cnicas ou plsticas no controledos movimentos do corpo e na manipulao de objetoscom destreza).6) interpessoal (habilidade para entender e responderadequadamente a humores, temperamentos, motivaes edesejos de outras pessoas).7) intrapessoal (habilidade para ter acesso aos prpriossentimentos, sonhos e ideias, para discrimin-los e lanar

    mo deles na soluo de problemas pessoais.)

    Imagine que uma pessoa esteja ouvindo uma msi-ca em um show ao vivo e ela seja instigada a danara noite inteira. Que tipos de habilidade ela poderiaestar praticando?

    Apenas 1, 4 e 5.)Apenas 2, 3 e 4.b)Apenas 2, 3, 4 e 7.c)Apenas 3, 4 e 5.d)Apenas 4, 5, 6 e 7.)

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    28/3228 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS28

    Questo 50

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    SICapresaiminigadaprefeio

    Fonte: PAES, Jos Paulo. Poesia Completa. So Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 300

    VocabulrioSIC: assim, deste modo; palavra que indica que, numacitao, o texto original est reproduzido exatamen-te, por errado ou estranho que possa parecer.

    Do modo como aparece grafado, o verso apresai-minigadaprefeio simula problemas de ortograapara

    provar, com exemplo, que a leitura sempre altera o)sentido.indicar que, com frequncia, poetas erram ao digitar.b)sugerir que, por desateno, o trecho foi citadoc)incompleto.mostrar, na prtica, aquilo que ele prprio arma.d)ilustrar como, s vezes, o ttulo nada tem a ver com)o restante.

    rasCuNHo

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    29/3229LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 29

    rasCuNHo

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    rasCuNHo

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