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______________________________________________________________________________________ ETU-111.2 Versão 0.0 Julho / 2020 1 Cabo de alumínio concêntrico para ramais de serviço ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº021/2020 Especificação Técnica Unificada ETU – 111.2 Revisão 0.0 – Julho / 2020

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Cabo de alumínio concêntrico para ramais de serviço

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº021/2020

Especificação Técnica Unificada ETU – 111.2 Revisão 0.0 – Julho / 2020

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APRESENTAÇÃO

Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para padronização das

características técnicas e requisitos mínimos, elétricos e mecânicos, exigidos para

fornecimento de cabo de alumínio concêntricos, para ramais de ligação de unidades

consumidoras de baixa tensão, nas empresas do Grupo Energisa S.A.

Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

materiais nas empresas do grupo Energisa.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

controladas.

A presente edição desta Especificação Técnica é a versão 0.0, datada de julho de

2020.

Cataguases - MG, julho de 2020.

GTD – Gerência Técnica de Distribuição

Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

código abaixo:

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Equipe técnica de redação de ETU-111.2 (Versão 0.0)

Augustin Gonzalo Abreu Lopez Orcino Batista de Melo Junior

Grupo Energisa Grupo Energisa

Diego Cunha Dias Paulo Victo Nascimento de Souza

Grupo Energisa Grupo Energisa

Danilo Maranhão de Farias Santana Ricardo Campos Rios

Grupo Energisa Grupo Energisa

Hitalo Sarmento de Sousa Lemos Ricardo Machado de Moraes

Grupo Energisa Grupo Energisa

Natanael Rodrigues Pereira

Grupo Energisa

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Aprovação Técnica

Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

Grupo Energisa Energisa Sergipe

Alessandro Brum Marcelo Cordeiro Ferraz

Energisa Tocantins Dir. Suprimentos Logística

Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos

Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

Energisa Rondônia Energisa Acre

Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

Jairo Kennedy Soares Perez

Energisa Borborema / Energisa Paraíba

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Sumário

1 OBJETIVO ............................................................................................................................. 8

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ....................................................................................................... 8

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................................................... 8

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................... 8

4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS ............................................................................... 8

4.2 NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRA ............................................................................................ 9

4.3 NORMAS TÉCNICAS INTERNACIONAL .................................................................................... 11

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................................................... 12

5.1 CABO ............................................................................................................................ 13

5.2 CABO CONCÊNTRICO ........................................................................................................ 13

5.3 CABO ISOLADO ............................................................................................................... 13

5.4 FIO ............................................................................................................................... 13

5.5 COMPRIMENTO EFETIVO ................................................................................................... 13

5.6 COMPRIMENTO NOMINAL ................................................................................................. 13

5.7 ESPULA ......................................................................................................................... 13

5.8 LANCE ........................................................................................................................... 14

5.9 SENTIDO DE ENCORDOAMENTO .......................................................................................... 14

5.10 UNIDADE DE EXPEDIÇÃO ................................................................................................... 14

5.11 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 14

5.12 ENSAIOS DE ROTINA ......................................................................................................... 14

5.13 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 14

5.14 ENSAIOS ESPECIAIS .......................................................................................................... 15

6 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 15

6.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO .................................................................................................... 15

6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA .................................................................................. 16

6.3 COMPRIMENTO DOS LANCES .............................................................................................. 16

6.4 ACONDICIONAMENTO ...................................................................................................... 16

6.5 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................... 18

6.5.1 Carreteis ................................................................................................................. 18

6.5.2 Rolos ....................................................................................................................... 19

6.6 MEIO AMBIENTE ............................................................................................................. 19

6.7 VIDA ÚTIL ...................................................................................................................... 20

6.8 GARANTIA ..................................................................................................................... 21

6.9 INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO ....................................................................................... 21

7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .................................................................................................. 22

7.1 MATERIAL ..................................................................................................................... 22

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7.1.1 Fios componentes de alumínio .............................................................................. 22

7.1.1.1 Condutor não concêntrico .............................................................................. 22

7.1.1.2 Condutor concêntrico ..................................................................................... 22

7.1.2 Fita separadora....................................................................................................... 23

7.1.3 Isolamento interno ................................................................................................. 23

7.1.4 Capa interna ........................................................................................................... 23

7.1.5 Isolação externa ..................................................................................................... 24

7.2 EMENDAS ...................................................................................................................... 24

7.3 ACABAMENTO ................................................................................................................ 25

7.4 ENCORDOAMENTO .......................................................................................................... 25

7.5 REUNIÃO DOS CONDUTORES FASE ....................................................................................... 25

7.6 IDENTIFICAÇÃO DAS VEIAS ................................................................................................. 26

7.7 DESIGNAÇÃO .................................................................................................................. 26

7.8 MARCAÇÃO DO CABO ....................................................................................................... 27

7.9 CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO ................................................................................................ 27

7.9.1 Regime permanente ............................................................................................... 27

7.9.2 Regime de sobrecarga ............................................................................................ 27

7.9.3 Regime de curto-circuito ........................................................................................ 28

7.10 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS .............................................................................................. 28

7.10.1 Tensões de isolamento ....................................................................................... 28

7.10.2 Resistência elétrica ............................................................................................. 28

8 INSPEÇÃO .......................................................................................................................... 28

8.1 GENERALIDADE ............................................................................................................... 28

8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS ....................................................................................................... 32

8.2.1 Ensaios de tipo (T) .................................................................................................. 32

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE).................................................................................. 33

8.2.3 Ensaios especiais (E) ............................................................................................... 34

8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS .................................................................................................. 34

8.3.1 Inspeção visual ....................................................................................................... 34

8.3.2 Verificação dimensional ......................................................................................... 35

8.3.3 Resistência elétrica ................................................................................................. 35

8.3.4 Tensão elétrica ....................................................................................................... 35

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente ............................................. 35

8.3.6 Resistência de isolamento à temperatura máxima de operação .......................... 35

8.3.7 Centelhamento da isolação interna e externa ....................................................... 36

8.3.8 Tensão elétrica de longa duração .......................................................................... 36

8.3.9 Ensaios físicos nos componentes do cabo ............................................................. 36

8.3.10 Determinação do teor de negro-de-fumo .......................................................... 37

8.3.11 Determinação do coeficiente por graus Celsius para correção da resistência de

isolamento 37

8.3.12 Determinação do percentual de cobertura do condutor concêntrico ............... 37

8.3.13 Verificação do diâmetro dos fios componentes ................................................. 37

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8.3.14 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de alumínio.................... 37

8.3.15 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio ............................. 37

8.3.16 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio .............................. 38

8.3.17 Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de alumínio ............... 38

8.3.18 Características de encordoamento do cabo não concêntrico............................ 38

8.3.19 Seção transversal ................................................................................................ 38

8.4 RELATÓRIO DOS ENSAIOS .................................................................................................. 39

9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................................................... 40

9.1 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 40

9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 40

9.3 ENSAIOS ESPECIAIS .......................................................................................................... 40

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ..................................................................................................... 40

10.1 ENSAIOS DE TIPO ............................................................................................................. 40

10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ................................................................................................ 41

11 NOTAS COMPLEMENTARES............................................................................................... 41

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO .................................................................. 41

13 VIGÊNCIA ........................................................................................................................... 42

14 TABELAS ............................................................................................................................. 43

TABELA 1 - Características físicas e elétricas do cabo concêntrico .......................................... 43

TABELA 2 - Planos de amostragem ........................................................................................... 45

TABELA 3 – Relação de ensaios ................................................................................................ 46

15 DESENHOS ......................................................................................................................... 48

DESENHO 1 - Formação dos cabos ........................................................................................... 48

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1 OBJETIVO

Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos exigíveis,

mecânicos e elétricos, para fabricação e recebimento de Cabos de Alumínio

Concêntricos, a serem usados no sistema de distribuição de energia da Energisa.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicam se às montagens das estruturas para rede de distribuição de baixa tensão de

energia elétrica, em áreas urbanas e rurais, previstas nas normas técnicas em

vigência nas Empresas do Grupo Energisa.

3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

• ABNT NBR 15716, Cabos concêntricos para ramais de consumidores com

isolação interna de XLPE e isolação externa de PE ou XLPE, para tensões até

0,6/1 kV - Requisitos de desempenho

Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os cabos de

alumínio concêntricos devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica,

bem como de todas as normas técnicas mencionadas abaixo.

4.1 Legislação e regulamentos federais

• Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

Capítulo VI: Do Meio Ambiente

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• Lei nº 7.347, de 24/07/1985, Disciplina a ação civil pública de

responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e

dá outras providências

• Lei nº 9.605, de 12/02/1998, Dispõe sobre as sanções penais e administrativas

derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras

providências

• Decreto nº 6.514, de 22/07/2008, Dispõe sobre as infrações e sanções

administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

• Resolução do CONAMA nº 1, de 23/01/1986 - Dispõe sobre os critérios básicos

e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA

• Resolução do CONAMA nº 237, de 19/12/1997 - Regulamenta os aspectos de

licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

4.2 Normas técnicas brasileira

• ABNT NBR 5118, Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos –

Especificação

• ABNT NBR 5285, Fios de alumínio-liga, nus, de seção circular, para fins

elétricos – Especificação

• ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

• ABNT NBR 5471, Condutores elétricos – Terminologia

• ABNT NBR 6251, Cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões

de 1 kV a 35 kV - Construção – Padronização

• ABNT NBR 6810, Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes

metálicos - Método de ensaio

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• ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento -

Método de ensaio

• ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método

de ensaio

• ABNT NBR 6815, Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação da

resistividade em componentes metálicos - Método de ensaio

• ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de

tensão elétrica - Método de ensaio

• ABNT NBR 7272, Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característica

dimensional - Método de ensaio

• ABNT NBR 7287, Cabos de potência com isolação sólida extrudada de

polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV

• ABNT NBR 11137, Carretéis de madeira para o acondicionamento de fios e

cabos elétricos - Dimensões e estruturas – Padronização

• ABNT NBR NM IEC 60811, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos

• ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados

• ABNT NBR NM 244, Condutores e cabos isolados – Ensaio de centelhamento

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação

geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas – Ensaios para

a determinação das propriedades mecânicas

• ABNT NBR NM IEC 60811-1-3, Métodos de ensaios comuns para os materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação

geral – Capítulo 3: Métodos para a determinação da densidade de massa –

Ensaios de absorção de água – Ensaio de retração

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• ABNT NBR NM IEC 60811-2-1, Métodos de ensaio comuns para materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos e ópticos - Parte 2: Métodos

específicos para materiais elastoméricos - Capítulo 1: Ensaios de resistência

ao ozônio, de alongamento a quente e de imersão em óleo mineral

• ABNT NBR NM IEC 60811-4-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de

isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 4: Métodos específicos para

os compostos de polietileno e polipropileno - Capítulo 1: Resistência à

fissuração por ação de tensões ambientais - Ensaio de enrolamento após

envelhecimento térmico no ar - Medição do índice de fluidez - Determinação

do teor de negro-de-fumo e/ou de carga mineral em polietileno

4.3 Normas técnicas internacional

• ICEA S-66-524 / NEMA WC7, Cross-linked-thermosetting-polyethylene

insulated wire and cable

• IEC 60183, Guide to the selection of high-voltage cables

• IEC 60228, Conductors of insulated cables

• IEC 60502-1, Power cables with extruded insulation and their accessories for

rated voltages from 1 kV (Um = 1.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 1:

Cables for rated voltages of 1 kV (Um = 1.2 kV) and 3 kV (Um = 3.6 kV)

• IEC 60502-2, Power cables with extruded insulation and their accessories for

rated voltages from 1 kV (Um = 1.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 2:

Cables for rated voltages from 6 kV (Um = 8.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV)

• IEC 60502-4, Power cables with extruded insulation and their accessories for

rated voltages from 1 kV (Um = 1.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 4: Test

requirements on accessories for cables with rated voltages from 6 kV (Um =

8.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV)

• IEC 61089 - Round wire concentric lay overhead electrical stranded conductors

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NOTA:

I. Todas as normas ABNT mencionadas acima devem estar à disposição do

inspetor da Energisa no local da inspeção.

II. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta

Especificação Técnica, mas que são usuais ou necessários para a operação

eficiente do equipamento, considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser

fornecidos pelo fabricante sem ônus adicional.

III. A utilização de normas de quaisquer outras organizações credenciadas será

permitida, desde que elas assegurem uma qualidade igual, ou melhor, que as

anteriormente mencionadas e não contradigam a presente Especificação

Técnica.

IV. As siglas acima referem-se a:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

• NBR - Norma Brasileira Registrada

• ICEA - The Insulated Cable Engineers Association

• IEC - International Electrotechnical Commission

• NEMA - Association of Electrical Equipment and Medical Imaging

Manufacturers

5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT

NBR 5456, ABNT NBR 5471 e ABNT NBR 6835, complementadas pelos seguintes

termos:

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5.1 Cabo

Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser

isolado ou não.

5.2 Cabo concêntrico

Cabo multipolar constituído por um condutor central isolado e uma ou mais camadas

isoladas entre si, de condutores dispostos helicoidalmente.

5.3 Cabo isolado

Cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório individual de

cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de proteção do cabo,

podendo ter também um ou mais condutores não isolados.

5.4 Fio

Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de

comprimento muito julhor do que a julhor dimensão transversal.

5.5 Comprimento efetivo

Quantidade contida numa unidade de expedição determinada por meio de

equipamento adequado que garanta a incerteza máxima especificada.

5.6 Comprimento nominal

Quantidade padrão de fabricação e/ou quantidade que conste na ordem de compra,

para cada unidade de expedição.

5.7 Espula

Carretel destinado a receber os fios componentes do cabo para o processo de

encordoamento.

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5.8 Lance

Constituído por uma unidade de expedição de comprimento contínuo.

5.9 Sentido de encordoamento

Sentido, para a direita (horário) ou para a esquerda (anti-horário), segundo o qual os

fios, ao passarem pela parte superior da coroa externa do cabo, se afastam de um

observador que olhe na direção do eixo do condutor.

5.10 Unidade de expedição

Unidade constituída por um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento

acordada entre fabricante e comprador.

5.11 Ensaios de recebimento

O objetivo dos ensaios de recebimento é verificar as características de um material

que podem variar com o processo de fabricação e com a qualidade do material

componente. Estes ensaios devem ser executados sobre uma amostragem de

materiais escolhidos aleatoriamente de um lote que foi submetido aos ensaios de

rotina.

5.12 Ensaios de rotina

O objetivo dos ensaios de rotina é eliminar materiais defeituosos, devendo ser

executados durante o processo de fabricação, sendo executados em todos os

materiais.

5.13 Ensaios de tipo

O objetivo dos ensaios de tipo é verificar as principais características de um isolador

que dependem de seu projeto. Os ensaios de tipo devem ser executados somente

uma vez para cada projeto e repetidos quando o material, o projeto ou o processo

de fabricação do isolador for alterado ou quando solicitado pelo comprador.

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5.14 Ensaios especiais

O objetivo dos ensaios especiais é avaliar materiais com suspeita de defeitos,

devendo ser executados quando da abertura de não-conformidade, sendo executados

em 5 (cinco) unidades, recolhidas em cada unidade de negócio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Condições de serviço

Os cabos de alumínio concêntrico devem ser projetados para suportar as seguintes

condições normais de serviço:

a) Altitude não superior a 1.000 m acima do nível do mar;

b) Temperatura:

• Máxima do ar ambiente: 40 ºC

• Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;

• Mínima do ar ambiente: 0 ºC;

c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à

chuva;

d) Umidade relativa do ar até 100%;

e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros.

g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

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6.2 Linguagens e unidades de medida

O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

expresso no sistema métrico.

Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

identificação, devem ser escritos em português.

NOTA:

I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

inglês ou espanhol.

6.3 Comprimento dos lances

Admite-se em cada unidade de expedição a incerteza máxima de ± 1% no

comprimento indicado pelo fornecedor.

Quando não especificado na Ordem de Compra de Material (OCM) admite-se que:

• Em cada unidade de expedição o comprimento efetivo divirja do nominal em,

no máximo, ± 5%;

• Até 5% do total do contrato, em massa, pode ser entregue em lances não

inferiores a 50% do lance nominal;

• A quantidade total contratada pode sofrer uma variação de até 5% em massa.

6.4 Acondicionamento

Os cabos de alumínio concêntrico deveram ser acondicionados em:

• Carretéis de madeira, conforme ABNT NBR 11137, não retornáveis, com massa

bruta não superior a 2.000 kg;

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• Rolos, conforme ABNT NBR 7312, com massa bruta não superior a 40 kg.

Obedecendo às seguintes condições:

a) Os carreteis devem ser de madeira de boa qualidade, conforme ABNT NBR

6236, reforçadas, contendo suporte para apoio e marcação dos pontos e

sentidos de içamento;

NOTA:

I. A madeira utilizada para a confecção dos carretéis não deve conter

substâncias ou produtos passíveis de agredir o meio ambiente quando do

descarte ou reaproveitamento desses carretéis;

b) Ser isentos de trincas, rachaduras ou qualquer outro tipo de defeito e não

apresentar pontas ou cabeças de pregos ou parafusos que possam danificar o

cabo;

c) Apropriadas para armazenamento ao tempo e operações de carga e descarga

e ao manuseio, de acordo com a norma da ABNT NBR 7310;

d) Serem adequadamente embalados de modo a garantir o transporte

(ferroviário, rodoviário, hidroviário, marítimo ou aéreo) seguro até o local do

armazenamento ou instalação em qualquer condição que possa ser encontrada

(intempéries, umidade, choques etc.) e ao manuseio;

e) O material em contato com o cabo não deverá:

• Reter umidade;

• Aderir a ele;

• Causar contaminação;

• Provocar corrosão quando armazenado.

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f) Nos carretéis deveram ser previsto proteção plástica, com espessura mínima

0,2 mm, apenas sobre o núcleo e os discos laterais do carretel, não devendo

ser utilizada entre qualquer camada ou sobre a última camada do cabo;

g) Nos carretéis as tábuas de fechamento deveram ser afastadas em 30

milímetros entre si e apresentar um espaçamento mínimo de 50 milímetros

entre a camada externa (última camada) do cabo e as tábuas de cobertura do

carretel.

h) Nos carretéis, o cabo deve ser bobinado sob tensão mecânica e ter as pontas

presas na parte interna ou externa do carretel através de grampos de fixação

instalados de forma a não danificar o cabo.

6.5 Identificação

6.5.1 Carreteis

Cada carretel deve ser identificado, de forma legível e indelével, com placas de

alumínio ou etiquetas de material polimérico com resistente às intempéries e UV,

marcadas em alto relevo ou em sulco, fixadas no lado externo, em ambos os discos

laterais, com pregos do tipo helicoidal e contendo as seguintes informações:

a) Nome ou logotipo da Energisa;

b) Nome ou marca comercial do fabricante;

c) Pais de origem;

d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

e) Tipo, dimensões e número de série do carretel;

f) Identificação completa do cabo (categoria, código internacional se aplicável,

diâmetro, área da seção transversal em mm², número de fios etc.);

g) Número e comprimento de lances na bobina, em metros;

h) Massa liquida, em quilogramas (kg);

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i) Massa bruta, em quilogramas (kg);

j) ABNT NBR 15716;

k) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

de Material (OCM).

l) Seta para indicar o sentido de desenrolamento do cabo, marcada de forma

indelével nos discos laterais, podendo essa marcação ser feita em relevo, em

sulco ou à tinta

NOTAS:

I. O fornecedor brasileiro deve numerar os diversos carretéis e anexar, à nota

fiscal, uma relação descritiva do conteúdo individual de cada um (romaneio);

II. O fornecedor estrangeiro deverá encaminhar simultaneamente ao

despachante indicado e à Energisa, cópias da relação mencionada na nota I.

6.5.2 Rolos

Os rolos devem conter a mesma identificação indicada no item 6.5.1, com exceção

dos referentes às alíneas (e) e (l).

6.6 Meio ambiente

O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

fabricação, do transporte e do recebimento dos cabos de alumínio concêntrico, a

legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

municipais aplicáveis.

No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte dos cabos de

alumínio concêntrico, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo

transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem

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cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais

e municipais aplicáveis.

O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

fornecedores e dos subfornecedores.

Para orientar as ações da Energisa quanto ao descarte apropriado dos carretéis

vazios, o proponente deve apresentar, juntamente com a sua proposta, quando

exigido pela Energisa, as seguintes informações:

• Tipo de madeira utilizada nos carretéis e respectivo tratamento preservativo

empregado;

• Orientação quanto à forma mais adequada de disposição final dos cabos e dos

carretéis vazios.

6.7 Vida útil

Os cabos de alumínio concêntrico devem ter vida média, mínima, de 45 anos a partir

da data de fabricação.

Admite-se um percentual de falhas de:

• Não se admitem falhas de fabricação nos primeiros quinze anos;

• 0,5% a cada 15 (quinze) anos subsequentes, totalizando 1,0% no final do

período de 45 anos, tendo como parâmetro o lote adquirido.

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6.8 Garantia

O período de garantia dos equipamentos, deverá obedecer aos termos dispostos na

Ordem de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação,

material e acondicionamento.

NOTA:

I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o

prazo de garantia deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses.

6.9 Incorporação ao patrimônio

Somente serão aceitos cabos de alumínio concêntrico, em obras particulares, para

incorporação ao patrimônio da Energisa que atendam as seguintes condições:

a) Somente serão aceitos cabos de alumínio concêntrico provenientes de

fabricantes cadastrados/homologados pela Energisa;

b) Os cabos de alumínio concêntrico deverão ser novos (período máximo de 12

meses da data de fabricação), não se admitindo, em hipótese nenhuma, cabos

usados e/ou recuperadas;

c) Deverá acompanhar os cabos de alumínio concêntrico, a (s) nota (s) fiscal (is)

de origem do fabricante, bem como, os relatórios de ensaios em fábrica,

comprovando sua aprovação nos ensaios de rotina e/ou recebimento,

previstos nesta especificação técnica.

NOTA:

I. A critério da Energisa, os cabos de alumínio concêntrico poderão ser ensaiados

em laboratório próprio ou em laboratório credenciado, para comprovação dos

resultados dos ensaios de acordo com os valores exigidos nesta Especificação

Técnica.

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7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 Material

7.1.1 Fios componentes de alumínio

7.1.1.1 Condutor não concêntrico

Devem ser constituídos alumínio 1350, de seção circular não-compactado (Classe 2),

conforme ABNT NBR NM 280.

Os fios devem apresentar:

a) Possuir condutividade mínima de 61% IACS, a 20 ºC;

b) Resistência elétrica não superior a 0,028264 Ω.mm²/m;

c) Massa específica de 2,703 g/cm³ a 20 ºC;

d) Apresentar teor de pureza de no mínimo 99,5% na matéria prima utilizada na

sua fabricação.

7.1.1.2 Condutor concêntrico

Devem ser constituídos alumínio 1350, de seção circular não-compactado (Classe 2),

conforme ABNT NBR NM 280 e apresentar as mesmas características do item 8.1.1.1.

O diâmetro mínimo, do fio elementar do condutor concêntrico deve ser:

• 0,40 milímetros para condutores com seção nominal até 10 mm² (inclusive);

e

• 0,50 milímetros para condutores com seção nominal de 16 mm².

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7.1.2 Fita separadora

Sobre o condutor neutro concêntrico deve ser aplicada uma fita separadora

constituída de material não higroscópio e compatível, química e termicamente, com

o material do condutor e da isolação e estar de acordo com a ABNT NBR 6251.

7.1.3 Isolamento interno

A isolação deve ser constituída por composto extrudado à base de polietileno

reticulado (XLPE) conforme ABNT NBR 6251, na cor preta e apresentar as seguintes

características:

• Ter espessura nominal de acordo com a Tabela 1, e seu valor mínimo não

deverá ser inferior, em nenhum ponto do cabo, a 90% da espessura

especificada.

• Ser apta para funcionamento em ambientes úmidos ou secos, e ser resistente

a esforços mecânicos durante a instalação e operação dos cabos de alumínio

concêntrico.

• Deverá ser contínua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento, devendo

estar justaposta ao condutor não concêntrico, porem facilmente removível e

não aderente a este. No caso de condutores concêntricos a isolação deve ser

aplicada sobre o separador.

• Suportar as temperaturas máximas do condutor, conforme item 7.9.

As demais características da isolação estão descritas na Tabela 1.

7.1.4 Capa interna

Nos cabos com dois ou três condutores fases reunidos, deve ser aplicada uma capa

interna por extrusão, conforme ABNT NBR 6251, de modo a obter uma forma externa

praticamente circular, facilitando a aplicação do condutor neutro concêntrico.

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A capa interna deve ser constituída por material compatível com a temperatura de

operação do cabo e compatível com o material de isolação.

7.1.5 Isolação externa

A isolação deve ser constituída por composto extrudado à base de polietileno

reticulado (XLPE), com características físicas conforme ABNT NBR 6251 e apresentar

as seguintes características:

• Ser contínua em todo seu comprimento, uniforme, homogênea na cor preta,

devendo conter negro-de-fumo disperso, com teor mínimo de 2%.

• A isolação externa deve ser aplicada sobre a fita separadora;

• Deverá estar justaposta ao condutor, porem facilmente removível e não

aderente a este.

• Possuir espessura nominal da isolação deve ser de 1,2 mm, não podendo ser

inferior a especificada em nenhum ponto.

As demais características da cobertura externa estão descritas na Tabela 1.

7.2 Emendas

No caso de cabos com sete fios, não são permitidas emendas nos fios componentes.

Somente são permitidas emendas nos fios de alumínio devido a ocorrências

acidentais, durante o processo de encordoamento. As emendas devem conservar a

forma geométrica do fio original.

As emendas nos fios de alumínio, feitas durante o processo de encordoamento,

devem estar separadas por mais de 15 metros de qualquer outra emenda. O número

máximo de emendas permitidas por lance de cabo consta da Tabela 1 da ABNT NBR

7271.

As emendas não devem alterar o diâmetro, a flexibilidade ou a configuração do cabo

emendado devendo ser feitas por pressão a frio ou solda elétrica de topo, neste

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último caso deve ser efetuado tratamento térmico de recozimento até uma distância

mínima de 250 milímetros de cada lado da emenda.

As emendas feitas por solda elétrica de topo e seguidas de recozimento devem

apresentar tensão de ruptura superior a 75 MPa e as feitas por pressão a frio, tensão

de ruptura superior a 130 MPa, não sendo exigido nenhum requisito quanto à

ductilidade.

7.3 Acabamento

Os fios componentes de alumínio do condutor fase e neutro devem apresentar

superfície lisa, isenta de farpas, escamas, fissuras, mossas e outras imperfeições,

possuir diâmetro uniforme e seção reta circular.

A camada de material isolante aplicada sobre o condutor fase deve ser contínua,

uniforme e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor, ser de fácil

remoção e não aderente ao condutor.

7.4 Encordoamento

Os fios componentes do condutor concêntrico (fase ou neutro) devem ser aplicados

de forma helicoidal sobre a isolação do condutor fase ou capa interna, com passo

máximo de 23 vezes o diâmetro da superfície a ser coberta, garantindo uma

cobertura mínima de 90 %.

7.5 Reunião dos condutores fase

Nos cabos com mais de um condutor fase, não concêntrico, as veias devem ser

reunidas conforme estabelecido na ABNT NBR 6251.

O passo de reunião deve ser no máximo 60 vezes o diâmetro nominal do condutor

fase.

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7.6 Identificação das veias

Os cabos de alumínio concêntrico com mais de um condutor fase, não concêntricos,

devem ser identificados de forma permanente, sendo permitido cores, números ou

palavras. No caso de identificação por cores, devem ser adotadas as seguintes cores:

• 1 condutor fase: preto;

• 2 condutores fases: preto e branco;

• 3 condutores fases: preto, branco e vermelho.

7.7 Designação

Os cabos de alumínio concêntrico previstos nesta Especificação Técnica devem ser

designados pela:

a) Tensão de isolamento (Uo/U): 0,6/1,0 kV;

b) Número de condutor fase, tipo de construção (concêntricos ou reunidos) e

seção nominal em milímetros quadrados;

c) Tipo de isolação dos condutores fase: XLPE;

d) Tipo de isolação externa ao condutor de neutro: Tipo 1 (XLPE).

A identificação dos cabos deve obedecer à seguinte forma:

• Para cabos com um único condutor fase ou cabos com condutores fases

reunidas de forma helicoidal:

n x S + N

Onde

n é o número de condutores fase;

S é a seção do(s) condutor(es) fase;

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N é a seção do condutor neutro concêntrico.

7.8 Marcação do cabo

A superfície externa da cobertura deve ser marcada com os seguintes dizeres, a

intervalos regulares de até 500 milímetros:

a) Nome do fabricante;

b) Número de condutores e seção nominal, expressa em milímetros quadrados

(mm²);

c) Material do condutor fase (AL);

d) Material da isolação (XLPE);

e) Tensão de isolamento Uo/U, expressa em quilovolts (kV);

f) Ano de fabricação;

g) ABNT NBR 15716.

7.9 Condições de operação

7.9.1 Regime permanente

A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 90 ºC,

para cabos Tipo 1.

7.9.2 Regime de sobrecarga

A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 130 ºC,

para cabos Tipo 1. A operação neste regime não deve superar 100 horas durante 12

meses consecutivos, nem 500 horas durante a vida do cabo.

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7.9.3 Regime de curto-circuito

A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 250

ºC, para cabos Tipo 1. A duração neste regime não deve ultrapassar 5 segundos.

7.10 Características elétricas

7.10.1 Tensões de isolamento

Os cabos se caracterizam pelas tensões de isolamento de 0,6/1 kV.

7.10.2 Resistência elétrica

Os valores máximos de resistência elétrica estão indicados na Tabela 1.

8 INSPEÇÃO

8.1 Generalidade

a) Os cabos de alumínio concêntrico devem ser submetidos a inspeção e ensaios

na fábrica, de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da

ABNT aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa,

devendo a Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15

(quinze) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se

fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para

inspeção final, completos com todos os acessórios.

b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os cabos de alumínio

concêntrico e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do

embarque ou a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá

proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os

cabos de alumínio concêntrico em questão estiverem sendo fabricados,

fornecendo-lhe as informações solicitadas e realizando os ensaios necessários.

O inspetor poderá exigir certificados de procedências de matérias-primas e

componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

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c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

fabricação e inspeção dos cabos de alumínio concêntrico.

e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para cabos de alumínio

concêntrico de características similares ao especificado, porém aplicáveis,

podem ser aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem

que os cabos de alumínio concêntrico propostos atendem ao especificado.

Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

terá validade por escrito.

f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

normas ou não corresponderem aos cabos de alumínio concêntrico especificados.

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g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

aprovação prévia por parte da Energisa.

h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

exigir a repetição de qualquer ensaio.

i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 24

(vinte e quatro) meses. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro

deste período, podendo acarretar desqualificação do laboratório o não

cumprimento dessa exigência.

j) A aceitação dos cabos de alumínio concêntrico e/ou a dispensa de execução

de qualquer ensaio:

• Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

os requisitos desta Especificação Técnica;

• Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

qualidade do material e/ou da fabricação.

Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os cabos de alumínio concêntrico

podem ser inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao

fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância

em relação às exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e

sua reposição será por conta do fabricante.

k) Após a inspeção dos cabos de alumínio concêntrico, o fabricante deverá

encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios

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efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor

credenciado pela Energisa.

l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

entrega à Energisa.

n) Nenhuma modificação nos cabos de alumínio concêntrico deve ser feita "a

posteriori" pelo fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma

alteração, o fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do

inspetor da Energisa, sem qualquer custo adicional.

o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

dos ensaios de tipo para verificar se os cabos de alumínio concêntrico estão

mantendo as características de projeto preestabelecidas por ocasião da

aprovação dos protótipos.

p) Para efeito de inspeção, os cabos de alumínio concêntrico deverão ser

divididos em lotes, por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas

constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de cumprir as datas de

entrega prometidas. Se, na conclusão da Energisa, a rejeição tornar

impraticável a entrega dos cabos de alumínio concêntrico nas datas previstas,

ou tornar evidente que o fabricante não será capaz de satisfazer às exigências

estabelecidas nesta especificação, a mesma reserva-se ao direito de rescindir

todas as obrigações e obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o

fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às

penalidades aplicáveis.

q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

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r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

contrário, incidirão sobre o fabricante.

s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

do fabricante se:

• Na data indicada na solicitação de inspeção os cabos de alumínio

concêntrico não estiverem prontos;

• O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f

até 8.1.h;

• O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

localidade diferente da sua sede;

• O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

• Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

brasileiro.

8.2 Relação de ensaios

Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 4.

8.2.1 Ensaios de tipo (T)

Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Resistência elétrica, conforme item 8.3.3;

b) Tensão elétrica da isolação interna e externa, conforme item 8.3.4;

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c) Resistência de isolamento à temperatura ambiente da isolação interna e

externa, conforme item 8.3.5;

d) Resistência de isolamento a temperatura máxima de operação da isolação

interna e externa, conforme item 8.3.6;

e) Tensão elétrica de longa duração, conforme item 8.3.8;

f) Ensaios físicos nas isolações, conforme item 8.3.9;

g) Determinação do teor de negro-de-fumo, para a isolação externa, conforme

item 8.3.10;

h) Determinação do coeficiente por graus celsius para correção da resistência de

isolamento, conforme item 8.3.11.

8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

Os ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Inspeção visual do cabo, conforme item 8.3.1;

b) Verificação dimensional do cabo, conforme item 8.3.2;

c) Resistência elétrica, conforme item 8.3.3;

d) Tensão elétrica da isolação interna e externa, conforme item 8.3.4;

e) Resistência de isolamento à temperatura ambiente da isolação interna e

externa, conforme item 8.3.5;

f) Centelhamento da isolação interna e externa, conforme item 8.3.7;

g) Determinação do teor de negro-de-fumo, para a isolação externa, conforme

item 8.3.10;

h) Verificação do diâmetro nos fios componentes, conforme item 8.3.13;

i) Resistência à tração nos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.14;

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j) Alongamento dos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.15;

k) Enrolamento nos fios componentes de alumínio, conforme item 8.3.16;

l) Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de alumínio, conforme

item 8.3.17;

m) Características de encordoamento no cabo completo, conforme item 8.3.18;

n) Seção transversal, conforme item 8.3.19.

8.2.3 Ensaios especiais (E)

Os ensaios de especiais (E) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

a) Verificação dimensional do cabo, conforme item 8.3.2;

b) Ensaios físicos nas isolações, conforme item 8.3.9;

c) Determinação do teor de negro-de-fumo, para a isolação externa, conforme

item 8.3.10;

d) Determinação do percentual de cobertura do condutor concêntrico, conforme

item 8.3.12;

8.3 Descrição dos ensaios

8.3.1 Inspeção visual

Antes de serem efetuados os demais ensaios deve ser feita uma inspeção geral para

verificar:

a) Acabamento, conforme item 7.3;

b) Emendas, conforme item 7.2;

c) Comprimento dos lances em cada carretel, conforme item 6.3;

d) Acondicionamento, conforme item 6.4;

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e) Identificação dos carretéis, conforme item 6.5;

f) Identificação dos cabos, conforme item 7.6;

g) Formação dos cabos, conforme item 7.5.

A não conformidade dos requisitos acima determinará a sua rejeição.

8.3.2 Verificação dimensional

A verificação dimensional da construção do cabo deve ser feita de acordo com a

ABNT NBR NM IEC 60811-1-1.

8.3.3 Resistência elétrica

Ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6814.

Constitui falha se os valores medidos forem superiores aos estabelecidos na ABNT

NBR 280.

8.3.4 Tensão elétrica

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6881.

Constitui falha se o cabo apresentar perfuração dielétrica.

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 15716 e ABNT NBR 6813.

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos inferiores ao valor calculado,

conforme descrito na ABNT NBR 15716.

8.3.6 Resistência de isolamento à temperatura máxima de operação

O ensaio deve ser executado conforme ABNT NBR 15716 e ABNT NBR 6813.

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos inferiores ao valor calculado,

conforme descrito na ABNT NBR 15716.

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8.3.7 Centelhamento da isolação interna e externa

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM 244.

O ensaio de centelhamento pode ser realizado durante ou após a aplicação de cada

camada de isolação, inclusive a isolação externa do neutro.

Constitui falha se o cabo apresentar centelhamento ou quaisquer tipos de danos na

isolação do cabo.

8.3.8 Tensão elétrica de longa duração

O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 15716 e ABNT NBR 6881.

Constitui falha se o cabo apresentar perfuração ou quaisquer tipos de danos na

isolação do cabo.

8.3.9 Ensaios físicos nos componentes do cabo

Os ensaios físicos nos componentes são indicados na ABNT NBR 6251, com os

respectivos métodos de ensaio e requisitos.

a) Tração à ruptura - antes e após envelhecimento artificial em câmara de

UV/estufa a ar, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 e ABNT NBR NM IEC

60811-1-2;

b) Resistência ao ozona, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-2-1;

c) Alongamento à ruptura - antes e após envelhecimento artificial em câmara de

UV em estufa a ar, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-2-1;

d) Absorção de água, ABNT NBR NM IEC 60811-1-3.

e) Retração ao calor, conforme ABNT NBR NM IEC 60811-1-3;

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos inferiores aos valores descritos

na ABNT NBR 6251.

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8.3.10 Determinação do teor de negro-de-fumo

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR NM IEC 60811-4-1.

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos forem superiores a 2%.

8.3.11 Determinação do coeficiente por graus Celsius para correção da

resistência de isolamento

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6813.

Constitui falha se o cabo apresentar valores medidos superiores aos valores descritos

pelo fornecedor ou pela ABNT NBR 15716.

8.3.12 Determinação do percentual de cobertura do condutor

concêntrico

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15716.

8.3.13 Verificação do diâmetro dos fios componentes

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores constantes na

Tabela 1 da ABNT NBR 5118.

8.3.14 Ensaio de resistência à tração dos fios componentes de alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

ABNT NBR 5118.

8.3.15 Ensaio de alongamento dos fios componentes de alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 6810.

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Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da Tabela 2 da

ABNT NBR 5118.

8.3.16 Ensaio de enrolamento nos fios componentes de alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5118.

Constitui falha o fio de alumínio apresentar fratura ou trinca, quando observado a

olho nu.

NOTA:

I. Leves marcas superficiais não devem constituir causa de rejeição.

8.3.17 Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de

alumínio

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 5118.

Constitui falha se os valores medidos foram divergentes dos valores da estabelecidos

no item 7.1.1.

NOTA:

I. A condutividade elétrica deve ser determinada com o valor da resistência

corrigido para a temperatura de 20 °C.

8.3.18 Características de encordoamento do cabo não concêntrico

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

Constitui falha se o encordoamento do cabo completo estiver desconformidade com

item 7.4.

8.3.19 Seção transversal

O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 15443.

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Constitui falha se a seção transversal efetiva apresentar variação superior a ± 2 % em

relação à seção nominal, conforme Tabela 1.

8.4 Relatório dos ensaios

O relatório dos ensaios, a ser providenciado pelo fornecedor, deve conter, no

mínimo, as seguintes informações:

a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

b) Número do Pedido de Compra;

c) Identificação dos condutores ensaiados;

d) Descrição sucinta dos ensaios;

e) Indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos de medição;

f) Memória de cálculo, com resultados e eventuais observações;

g) Tamanho do lote, número e identificação das unidades (carretéis ou rolos)

amostradas e ensaiadas;

h) Datas de início e término dos ensaios e de emissão do relatório;

i) Nome do laboratório onde os ensaios foram executados;

j) Nomes legíveis e assinaturas do inspetor da CONTRATANTE e do responsável

pelos ensaios.

Os cabos de alumínio concêntrico serão liberados pelo inspetor somente quando lhe

forem entregues três vias do relatório dos ensaios e três vias da lista de embarque,

e após a verificação da embalagem e sua marcação.

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9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

9.1 Ensaios de tipo

Para os ensaios de tipo devem ser retirados corpos-de-prova conforme ABNT NBR

15716.

9.2 Ensaios de recebimento

O tamanho da amostragem a ser retirada de cada lote completo deve estar de acordo

com a Tabela 2.

De cada amostra devem ser retirados corpos de prova de cabo, em número e

comprimento adequados à realização de todos os ensaios previstos, desprezando-se

sempre o primeiro metro de cabo. Se um corpo de prova for reprovado em qualquer

ensaio, este deverá ser repetido em dois outros corpos de prova da mesma amostra.

9.3 Ensaios especiais

Para os ensaios especiais, deve ser retirada de cada lote, 5 (cinco) amostras, com 20

metros de cabo em cada Unidade de Negócio do grupo Energisa.

Se o elo fusível falhar em qualquer um dos ensaios especiais, deverá ser aberta de

não-conformidade.

10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

10.1 Ensaios de tipo

Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

Se ocorrer uma falha em um dos ensaios, o fabricante pode apresentar nova amostra

para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório, os

cabos de alumínio concêntrico não serão aceitos.

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10.2 Ensaios de recebimento

Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

recebimento são:

a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

Tabela 2;

c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

ensaios destrutivos.

11 NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, está Especificação Técnica

poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das alterações realizadas

01/07/2020 0.0

• Está 1ª edição cancela e substitui a Norma

Distribuição Unificada 010 (NDU-010), Classe

11, todos os desenhos relacionados aos cabos

concêntricos de alumínio (AL) e/ou cobre (CU),

a qual foi tecnicamente revisada.

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13 VIGÊNCIA

Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/07/2020 e revoga as

documentações técnicas anteriores.

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14 TABELAS

TABELA 1 - Características físicas e elétricas do cabo concêntrico

Código Energisa

Seção de cada

condutor

Condutor fase

Formação Diâmetro do

condutor Isolação

Diâmetro externo da

fase

(mm²) (nxmm) (mm)

90296 1x10+10 7x1,34 4,1 1,0 6,0

90297 1x16+16 7x1,70 5,1 1,0 7,2

91170 1x25+25 7x2,10 6,3 1,2 8,8

91171 2x10+10 7x1,34 4,1 1,0 6,0

91172 2x16+16 7x1,70 5,1 1,0 7,2

91173 2x25+25 7x2,10 6,3 1,2 8,8

91174 3x10+10 7x1,34 4,1 1,0 6,0

91175 3x16+16 7x1,70 5,1 1,0 7,2

91176 3x25+25 7x2,10 6,3 1,2 8,8

Seção de cada condutor

Condutor neutro Diâmetro externo

nominal do cabo Formação

Percentual de recobrimento

Isolação

(mm²) (nxmm) (%) (mm) (mm)

1x10+10 31x0,64 95 1,2 9,9

1x16+16 48x0,64 100 1,2 13,0

1x25+25 54x0,64 100 1,4 15,2

2x10+10 96x0,40 90 1,2 16,8

2x16+16 90x0,51 91 1,2 19,4

2x25+25 96x0,57 91 1,4 22,7

3x10+10 104x0,40 91 1,2 17,8

3x16+16 96x0,51 91 1,2 20,6

3x25+25 96,0,57 90 1,4 23,7

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Seção de cada condutor

Peso líquido nominal

aproximado Tração máxima

Corrente nominal

Resistencia elet. máx. à 20 ºC

(mm²) (kg/km) (daN) (A) (Ω/km)

1x10+10 227 422 85 1,830

1x16+16 369 675 112 1,150

1x25+25 412 720 123 0,727

2x10+10 508 460 71 1,830

2x16+16 739 650 94 1,150

2x25+25 1.045 850 119 0,272

3x10+10 617 550 58 1,830

3x16+16 905 800 76 1,150

3x25+25 1.265 1.100 103 0,727

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TABELA 2 - Planos de amostragem

Tamanho do lote

Amostragem Dupla

Nível de Inspeção II

NQA 4,0%

Amostra Ac Re

Seq. Tam.

até 25 - 5 0 1

26 a 90 1ª

8 0 2

2ª 1 2

91 a 150 1ª

13 0 3

2ª 3 4

151 a 280 1ª

20 1 4

2ª 4 5

Legenda:

Seq. – Sequência da amostra;

Tam. – Tamanho da amostra;

Ac - número de aceitação;

Re - número de rejeição.

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TABELA 3 – Relação de ensaios

Item Descrição dos ensaios Tipo de ensaios

8.3.1 Inspeção visual do cabo RE

8.3.2 Verificação dimensional do cabo RE / E

8.3.3 Resistência elétrica T / RE

8.3.4 Tensão elétrica da isolação interna e externa T / RE

8.3.5 Resistência de isolamento à temperatura ambiente da isolação interna e externa

T / RE

8.3.6 Resistência de isolamento a temperatura máxima de operação da isolação interna e externa

T

8.3.7 Centelhamento da isolação interna e externa RE

8.3.8 Tensão elétrica de longa duração T

8.3.9 Ensaios físicos nas isolações T / E

8.3.10 Determinação do teor de negro-de-fumo para a isolação externa

T / RE / E

8.3.11 Determinação do coeficiente por graus celsius para correção da resistência de isolamento

T

8.3.12 Determinação do percentual de cobertura do condutor concêntrico

E

8.3.13 Verificação do diâmetro nos fios componentes RE

8.3.14 Resistência à tração nos fios componentes de alumínio RE

8.3.15 Alongamento dos fios componentes de alumínio RE

8.3.16 Enrolamento nos fios componentes de alumínio RE

8.3.17 Ensaio de condutividade elétrica nos fios componentes de alumínio

RE

8.3.18 Características de encordoamento no cabo completo RE

8.3.19 Seção transversal RE

Legenda:

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T – Ensaio de tipo;

RE – Ensaio de recebimento;

E – Ensaio especial.

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15 DESENHOS

DESENHO 1 - Formação dos cabos

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