ENFERMAGEM MÉDICA

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ENFERMAGEM MÉDICA Por: Deniêire Santiago

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ENFERMAGEM MDICAPor: Deniire Santiago

Contedo programtico

Disfunes CardiocirculatriasHipertenso arterial Arritmias cardacas Angina Infarto agudo do miocrdio Edema agudo do pulmo Doenas infecciosas do corao

Disfunes RespiratriasEnfisema Bronquite crnica Asma Pneumonia Insuficincia respiratria

Disfunes DigestriasGastrite lceras ppticas Hepatite Hemorragia digestiva Cirrose heptica Pancreatite

Disfunes MetablicasDiabetes Melittus Hipo e Hipertireoidismo

Disfunes UrinriasReteno urinria Incontinncia urinria Cistite Urolitase Glomerulonefrite Insuficincia renal aguda

Disfunes HematolgicasAnemia Leucemia Hemofilia

Disfunes NeurolgicasAcidente vascular cerebral ou enceflico Doenas degenerativas Coma: alteraes da conscincia

NeoplasiasOrientaes pessoa em tratamento quimioterpico

Sndrome da Imunodeficincia Adquirida - Sida/ AidsDoenas oportunistas Medicamentos ante-retrovirais

Cuidando da pessoa em estado terminal

Que o contedo apresentado possa favorecer o embasamento terico necessrio para o favorecimento de uma assistncia de enfermagem efetivamente mais segura, bem como suscitar reflexes no sentido de cuidar da forma mais digna possvel, considerando, as opes do cliente e sua famlia.

Os clientes que procuram a assistncia clnica so, indivduos adultos jovens e idosos, acometidos de disfunes orgnicos de carter agudo ou crnico.

A finalidade da assistncia buscar, identificar, remover e/ ou minimizar os fatos desencadeantes das situaes clnicas apresentadas e restabelecer o equilbrio orgnico com o mnimo de sequela possvel.

No entanto, grande parte dos atendidos possuem alguma enfermidade crnica ou crnico-degenerativa. Isso significa que os sinais e sintomas do adoecimento no ocorreram de forma sbita, ou seja no momento em que procuram o servio de sade De acordo com a evoluo da patologia desses clientes, a busca dos servios de sade comea a fazer parte das suas necessidades

importante distinguir os conceitos:Aguda - Situao que se instalaabruptamente, produz sinais e sintomas logo aps a exposio causa, em um perodo determinado para sua recuperao.

Crnica - So problemas de longoprazo, devidos distrbios ou acmulo de distrbios irreversveis, ou estado patolgico latente; apresenta evolues prolongada e sua resoluo ocorre de maneira parcial.

Crnico-degenerativa - So situaes de evoluo lenta e gradual, geralmente assintomticas, e no tm causa e/ ou disfunes orgnicas de carter aguda ou crnico.

Cada cliente que voc cuida faz-se necessrio atentar para o fato de que o mesmo est inserido num meio social particular, tem um modo de trabalhar e de se relacionar com o meio ambiental e as pessoas que esto ao seu redor, bem como consigo mesmo, o que determina formas de adoecer morrer.

Disfunes cardiocirculatrias

O corao uma estrutura muscular oca, localizada no trax

Funo: bombear sangue para nutrir os tecidos e oxigen-los, ao mesmo tempo em que retira o dixido de carbono.

Apresenta dois lados:Direito: O sangue ejetado totalmente distribudo para os pulmes pela artria pulmonar. Esquerdo: O sangue ejetado circula por todo o corpo sua artria aorta.As cmaras cardacas so denominadas trios e ventrculos.

As disfunes circulatrias levam as pessoas a adoecerem quando no so controladas, geram complicaes e se transformam nas principais causas de morte.

A histria familiar, idade, sexo, raa, associado a fatores de risco relacionados ao estilo de vida das pessoas, como dieta rica em sal, gordura, carboidratos, uso do lcool, do fumo e de outras drogas, bem como o estresse da vida moderna, podero propiciar o aparecimento de doenas crnico-degenerativas com: hipertenso arterial, angina do peito, infarto agudo do miocrdio, acidente vascular cerebral, insuficincia vascular perifrica, entre outras.

A base da formatao das doenas crnico-degenerativas, ligadas s disfunes circulatrias, tem como ponto de inicial as alteraes dos vasos sanguneos.

O endurecimento precoce das artrias (arteriosclerose), como tambm propiciar a deposio de placas de gorduras em seu interior (ateromas) causando a aterosclerose.

Estas alteraes levam concluso parcial ou total das artrias e at o seu rompimento.

Hipertenso arterial

O corao bombeia o sangue para os demais rgos do corpo por meio das artrias. Nesse momento, o sangue empurrado contra a parede dos vasos sanguneos. Est tenso, que gerada na parede das artrias, denominada presso arterial, que o resultado da contrao do corao a cada batimento e da contrao dos vasos quando o sangue por eles passa.

Sendo a hipertenso arterial um dos principais fatores associados ao desenvolvimento de doenas cardiovasculares, como a insuficincia coronariana, insuficincia cardaca, e a outras doenas, como insuficincia renal e acidente vascular cerebral. Apesar de tantos malefcios, a hipertenso arterial ainda pouco valorizada, enquanto problemas de sade.

Os nmeros de uma medida de presso arterial representam o valor da presso calibrada em milmetros de mercrio (mmHg). O primeiro nmero chamada de presso arterial sistlica ou mxima que a presso do sangue nos vasos quando o corao se contrai. O segundo chamado de diastlica ou mnima. Nesse caso, o corao encontra-se na fase de relaxamento.

Local de verificao da presso arterial: brao, usado como ponto de ausculta a artria braquial. O equipamento utilizado o esfigmomanmetro e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscpio.

Tipos de hipertensoPrimria corresponde a 90% dos casos e se caracteriza por no haver uma causa conhecida. Secundria onde possvel identificar uma causa.

FIQUE ATENTO!Queixas de dor torcica Dispnia Palpitao Presena de edema Viso embassada Tontura Fadiga Cefalia Irritabilidade Epistaxe

TRATAMENTOModificao do estilo de vida, tal como controle de peso, limitao do lcool, exerccios fsicos regulares e abandono do tabagismo. Para o cliente que apresenta hipertenso secundria, correo da causa subjacente. Dieta com baixo teor de gordura saturada e de sdio.

Programa de exerccio fsicos regulares. Medicaes ( diurticos, vasodilatadores, bloqueadores). Hipertensos grau I controle dos fatores de risco. Hipertensos grau II e III - controle dos fatores de risco e medicao.

O cliente e sua famlia so os principais atores desse controle e o tcnico de enfermagem um facilitador das mudanas necessrias para a manuteno de nveis pressricos adequados.

INTERVENES DE ENFERMAGEM

Administrar os frmacos prescritos. Estimular mudanas na dieta, conforme seja adequado. Ajude o cliente a identificar fatores de risco e modificar seu estilo de vida. Monitorar sinais vitais. Sinalizar complicaes ou efeitos adversos dos anti-hipertensivos.

ARRITMIAS CARDACAS

So distrbios da freqncia e do ritmo cardacos causados por alteraes no sistema de conduo do corao. Pode ocorrer em pessoas com o corao normal ou ainda como resposta a outras doenas, distrbios eletrolticos ou intoxicao medicamentosa.

A freqncia cardaca normal varia de acordo com a idade: Recm-nascido 130 a 140 bpm Lactante 115 a 130 bpm Criana 110 a 115 bpm Homem 60 a 70 bpm Mulher 65 a 80 bpm

As arritmias podem apresenta-se como: Taquicardia Bradicardia Fibrilao e flutter atrial

MANIFESTAOES CLNICASDor no peito Palpitaes Falta de ar Desmaio Alterao do pulso Hipotenso Insuficincia cardaca Choque

TRATAMENTOMedicamento antiarrtmicos Cardioverso eltrica Implantao de marcapasso umaparelho acionado por bateria e que aplica estmulos eltricos atravs de cabos com eletrodos que esto em contato com o corao.

INTERVENES DE ENFERMAGEM

Transmitir segurana estabelecendo dilogo, possibilitando ao paciente expor seus sentimentos de impotncia e insegurana, a fim de diminuir sua ansiedade; Proporcionar sono e repouso adequados, garantindo ambiente livre de rudos; Monitorar sinais vitais; Oferecer oxignio, se necessrio para reduzir a hipxia caudada pela arritmia; Observar os cuidados com a administrao de antiarrtmicos ( verificar pulso antes e aps a dosagem prescrita);

Orientar a famlia e ao paciente sobre os procedimentos a serem realizados; Destacar a importncia do controle do estresse, de se evitar o uso de fumo,e reduzir a ingesto de cafena ( caf, ch preto, ch mate, refrigerante a base de cola).

PECTORIS

DO PEITO

Sndrome clnica caracterizada por crises de dor, queimao ou sensao de presso na regio do trax. Causada pela obstruo transitria das coronrias; A causa da dor o fornecimento inadequado de sangue ao corao, resultando no suprimento de oxignio e de nutrientes para o miocrdio.

FATORESEsforo fsico Ingesto de refeio copiosa Exposio ao frio Situaes estressantes Uma caracterstica importante da dor anginosa que ela regride quando o fator que a causou afastado.

DIAGNSTICOAvaliao das manifestaes clinicas da dor e pela histria do paciente; Exames : Hollter Cintilografia miocrdica Cateterismo cardaco

TRATAMENTOTratamento clnico; Angioplastia coronariana; Cirurgia de revascularizao miocrdica O objetivo aumentar a oferta de oxignio ao miocrdio, utilizando-se da nitroglicerina, controlando os fatores de risco (fumo, obesidade, hipertenso arterial, hipercolesterolemia e hiperglicemia).

INTERVENES DE ENFERMAGEMManter o paciente em repouso ao inicio da dor; Incentivar a participar de um programa dirio de atividades fsicas que no produzam desconforto torcico, falta de ar e/ou fadiga indevida; Orientar sobre alternar as alimentaes em menores pores e maior freqncia, evitando esforo fsico durante 2 horas aps as refeies;

Orientar evitar ingesto excessiva de cafena, que pode fazer subir a freqncia cardaca; No usar comprimidos para emagrecer, descongestionantes nasais ou quaisquer outros medicamentos vendidos sem prescrio mdica e que podem aumentar os batimentos cardacos; Orientar evitar o fumo, o que eleva a freqncia cardaca, a presso arterial e diminui os nveis sanguneos de oxignio; Orientar sobre utilizar roupas adequadas s variaes de temperatura; Verificar sinais vitais.

uma situao grave que pode ser confundida com sintomas mais corriqueiros, tais como: flatulncia , dor muscular, tenses, dentre outros. causado pelo estreitamento de uma artria coronria pela aterosclerose, ou pela obstruo total de uma coronria por mbolo ou trombo, ocasionando a necrose de reas do miocrdio.

Na angina o suprimento de sangue reduzido temporariamente, provocando dor, enquanto no IAM ocorre uma interrupo abrupta do fluxo de sangue para o miocrdio.

Dor torcica Taquipnia Taquisfigmia Palidez sudorese fria e pegajosa Tonteira Confuso mental Nusea e vmito.

Histria da doena atual Eletrocardiograma Nveis sricos (sanguneos) das enzimas cardacas.

TRATAMENTOClnico Cirrgico Dependendo da extenso e da rea acometida.

Assistncia de enfermagemProporcionar um ambiente adequado para o repouso fsico e mental; Fornecer oxignio e administrar opiceos (analgsico e sedativo) e ansiolticos prescritos para alivio da dor e diminuio da ansiedade; Prevenir complicaes, observando sinais vitais, estado de conscincia, alimentao adequada, eliminaes urinria e intestinal e administrao de trombolticos prescritos;

Auxiliar nos exames complementares, como eletrocardiograma, dosagem das enzimas no sangue, ecocardiograma, dentre outros; Atuar na reabilitao, fornecendo informaes para que o cliente possa dar continuidade ao uso dos medicamentos; Repassar informaes tambm a famlia.

Atuar na reabilitao, fornecendo informaes para que p cliente possa dar continuidade ao uso dos medicamentos, controlar os fatores de risco, facilitando, assim, o ajuste interpessoal, minimizando seus medos e ansiedades; Repassar tais informaes tambm famila.

um quadro clnico crtico, decorrente da incapacidade do ventrculo esquerdo em bombear o sangue pela vlvula artica, causando um acmulo de liquido nos pulmes. Numerosas patologias cardiovasculares predispem o aparecimento do EAP, como insuficincia coronariana aguda ( angina e IAM), a crise hipertensiva, as arritmias cardacas, as infeces, anemia, hiper-hidratao e a intoxicao digitlica.

FIQUE ALERTA!!! SINAIS E SINTOMASDispnia Tosse (produzindo um escarro espumoso e tingido muitas vezes de sangue) Taquicardia Pele ciantica, fria e mida Inquietao Ansiedade Medo

INTERVENES DE ENFERMAGEMManuteno do seu conforto, colocando-o em posio elevada para diminuir o retorno venoso e propiciar uma mxima expanso pulmonar; Monitorao dos sinais vitais; Administrao de oxigenoterapia e de medicao;

Manuteno de via venosa prvia com gotejamento mnimo, evitando sobrecarga volmica; Monitorao do fluxo urinrio.

FIM . . .

Existem rgos especiais para receber o oxignio e os nutrientes, e outros para expelir os produtos residuais e as toxinas produzidas pelo metabolismo.

Atravs dos rins que expelimos a maior parte dos dejetos orgnicos e as toxinas do corpo.

A eliminao urinria e o controle dos produtos de excreo urinria, so funes elementares, indispensveis para o funcionamento normal do organismo. Qualquer modificao da excreo normal capaz de causar problemas em outros sistemas do organismo, alm de causar frustrao e constrangimento a uma pessoa que apresente alterao na excreo.

As pessoas que apresentam distrbios de eliminao urinria necessitam de ajuda, compreenso e sensibilidade. Os profissionais de enfermagem devem auxili-las a enfrentar o malestar e os problemas relacionados a sua auto-imagem, bem como ajudlas a estimular a excreo normal, a fim de assegurar a sade e o seu bem-estar.

Os distrbios de eliminao urinria mais freqentes decorrem da incapacidade funcional da bexiga, da obstruo da sada de urina ou da incapacidade de controle voluntrio da mico. Algumas pessoas apresentam alteraes permanentes ou temporrias na via normal de eliminao urinria.

Clientes do sexo masculino acreditam que as doenas urolgicas, ou a realizao de procedimentos que envolvem este sistema orgnico, so capazes de influenciar sobre sua sexualidade de maneira negativa.

um problema caracterizado pela incapacidade da bexiga de se esvaziar completamente. A urina acumula-se no interior da bexiga , distendendo as paredes da mesma e causando sensao de peso, de desconforto e sensibilidade dolorosa palpao da regio suprapbica, alm de irritabilidade e sudorese.

SINAIS / SINTOMASAusncia de diurese pelo espao de vrias horas Distenso da bexiga, denominada de bexigona Sensao de peso Dor intensa, sempre que a distenso da bexiga ultrapassar a capacidade normal deste rgo.

PRINCIPAIS CAUSASReteno urinria Aumento da prstata Constipao Estreitamento e edema da uretra Ansiedade emocional pode afetar a capacidade de relaxamento dos esfncteres uretrais, que so msculos de formato circular que contraem e relaxam, controlando a sada da urina.

Medidas para estimular a diurese espontneaGarantir a privacidade durante a mico Abrir torneiras e chuveiros prximos; Molhar os ps dos clientes acamados, pois essas medidas ajudam a relaxar os esfncteres uretrais; Fazer sondagem vesical de alivio.

INCONTINNCIA URINRIA

Disfuno caracterizada pela perda do controle total ou parcial, da mico. A urgncia miccional um tipo de incontinncia urinria.

INTERVENES DE ENFERMAGEM

Monitorizaro diria do balano hdrico. Balano hdrico representa o resultado de todos os lquido administrado a esse cliente e de todos os lquidos eliminados, atravs dos rins, pele, pulmes e trato gastrointestinal, sendo registrado em formulrios prprios a evoluo do quadro durante 24 horas.

indicado para acompanhamento daqueles que so nefropatas, cardiopatas, edemaciados, ascticos e que necessitam de cuidados intensivos.

CISTITE

uma inflamao da bexiga, geralmente iniciada na uretra, causada mais freqentemente por microorganismos que podem desenvolver uma infeco, como nos casos de cistites causadas por uso de sondagens vesicais ou equipamentos de exames como o citoscopio.

As mulheres so mais atingidas pelas cistites. Na maioria dos casos, a cistite nas mulheres causada por Escherichia coli. Destaca-se que o aumento das infeces urinrias tambm pode estar associado atividade sexual. Nos homens geralmente secundria a alguma outra doena, como infeces na prstata, no epiddimo ou clculos vesicais

SINAIS / SINTOMASUrgncia miccional Aumento da freqncia urinria Queimao e dor a mico Piria Bacteriria Forte dor na regio suprapbica

DIAGNSTICOExame EAS (Elementos Anormais Sedimentados) onde so pesquisadas as caractersticas da urina e a presena de substncias anormais, entre elas, sangue, pus e bactrias.

TRATAMENTOAntibiticos As cistites podem ser evitadas pelas mulheres por meio de higiene intima adequada, uso correto do papel higinico aps urinar, esvaziamento vesical freqente, inclusive aps as relaes sexuais por diminurem a quantidade de microorganismos nos genitais femininos, e visitas peridicas ao ginecologista.

INTERVENES DE ENFERMAGEM

Aplicar calor e banhos de imerso quentes, que ajudam a aliviar a dor e a urgncia miccional; Estimular a ingesto de grandes quantidades de lquidos para promover o aumento da diurese e eliminar as bactrias do trato urinrio;

Orientar o esvaziamento completo da bexiga ( a cada dias a trs horas), com o intuito de reduzir o numero de bactrias e para no ocorrer reinfeco

UROLITASE

Entre tantas substncias que so eliminadas diariamente atravs da urina, temos o clcio e o cido rico, que so substncias cristalinas, isto , formam cristais. Em situaes anormais, estas substncias se cristalizam, depositando-se em alguma parte do sistema urinrio, formando os clculos renais ou urolitiases.

Fatores favorecem a formao de clculos: infeco das vias urinrias, estase urinria, perodos prolongados de imobilizao do leito, ingesto excessiva de clcio e a desidratao. Manifestaes clinicas: podem aparecer na forma indolor, ou em crises de clicas renais caracterizadas por dor intensa e profunda na regio lombar, eliminao de urina com sangue e pus, associadas a distensoabdominal,diarria, nuseas e vmitos.

A dor de origem renal apresenta algumas caractersticas tpicas: inicio abrupto com irradiao anteriormente e para baixo em direo a bexiga na mulher e ao testculos do homem. Esta dor caracterstica tem origem com a obstruo, a inflamao e o edema da mucosa do trato urinrio em contato com o clculo.

Quando o calculo se aloja no ureter surge dor aguda, intensa, em clica, que se irradia para a coxa e genitlia. Freqente desejo de urinar, mas pessoa somente elimina uma pequena quantidade de urina. A maioria dos clculos pode ser diagnosticada atravs da radiografia, que deve ser associada a outros dados, como sinais e sintomas, tipo da dor e exame de urina do tipo EAS.

TRATAMENTODeterminar o tipo de clculo Eliminar Reduzir a concentrao de cristais urinrios

Os clculos de 0,5 a 1cm so eliminados espontaneamente 1cm removidos ou fragmentados, atravs de um procedimento no cirrgico (litotripsia)

INTERVENES DE ENFERMAGEM

O alivio da dor pode ser facilitado por meio de banhos quentes ou aplicao de calor mido na regio do flanco; Ingesto elevada de lquido deve se mantida; Seguir regime evitando alimentos ricos em clcio ( leite e seus derivados, gema de ovo, vsceras e alguns vegetais como beterraba, espinafre e ervilhas)

Refere-se a uma resposta inflamatria do glomrulo contra alguma substancias nociva que invade o organismo humano e o sistema imunolgico tenta destruir. O sistema imunolgico produz anticorpos que ao se deparar com o antgeno se ligam formando o complexo antgeno-anticorpo. Este complexo antgeno-anticorpo se adere ao glomrulo obstruindo e causando inflamao.

Quando isso ocorre em muitos glomrulos temos a glomerulonefrite aguda. Substancias txicas como veneno e toxina liberadas pelo Streptococo beta-hemoltico atuam como antgenos levando a processo inflamatrio do rim.

Cefalia Mal-estar Edema facial Dor no flanco Hipertenso arterial Hematria Colria Leve e grave diminuio da diurese

OBJETIVOS DO TRATAMENTOProteger os rins insuficientes; Cuidar imediatamente das complicaes;

INTERVENES DE ENFERMAGEM

Pesar o paciente diariamente; Balano hdrico Dieta com restrio de sdio, gua e protenas de modo a diminuir o edema , a presso arterial e risco de uremia; Orientar repouso com elevao dos MMII

Caracterizada por perda sbita e quase completa da funo renal causada pela diminuio da filtrao glomerular resultando em reteno de substancias que normalmente seriam eliminados na urina como: uria, creatinina, excesso de sdio, potssio, gua e de outras substancias txicas.

PRINCIPAIS CAUSASHipovolemia Hipotenso por perodos prolongados Obstruo dos rins ou das vias urinarias A insuficincia renal crnica uma deteriorizao progressiva e irreversvel da funo renal.

Letrgico Nuseas Vmitos Pele e mucosas secas por desidratao Respirao com o mesmo odor da urina ( hlito urmico) Sonolento

Cefalia Convulses Arritmias Parada cardaca Volume urinrio diminudo Valores de uria e creatinina aumentados Anemia

Intervenes, como dilise peritoneal e hemodilise, podem ser utilizadas no sentido de substituir os rins insuficientes, promovendo a eliminao das substncias txicas.

A dilise peritoneal um mtodo pelo qual se introduz um liquido estril (liquido deslizador) na cavidade abdominal por meio de um cateter. A quantidade de liquido infundido e a durao das infuses variam de acordo com as necessidades de cada um.

Hemodilise um processo pelo qual, atravs de um fistula arteriovenosa ou carter de longa ou curta durao, o sangue do individuo passa por uma mquina que contm um sistema de filtro artificial, simulando os rins, eliminando assim as substncias txicas do corpo.

O rim pode ser proveniente de um doador vivo ou de cadver humano. A dilise peritoneal e a hemodilise so tratamentos utilizados pelos doentes renais crnicos at se conseguir o transplante.

INTERVENES DE ENFERMAGEM

Estar atenta e preparada para situaes de emergncias que podem ocorrer, como arritmias e parada cardaca. Manter a famlia informada a respeito de suas condies, auxiliando-os na compreenso do tratamento.

Monitorizar a funo renal atravs do balano hdrico e da pesagem diria. Avaliar freqentemente seu estado, observando e registrando sinais de comprometimento cardaco, como dispnia, taquicardia e distenso das veias do pescoo;