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Engenharia Civil

Materiais de Construção Civil i

Materiais de Grês Cerâmica

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Materiais de Grês Cerâmico

• Grês : Grés é um tipo de argila com grande conteúdo de sílica, de grão fino, plástica e refratária, que suporta altas temperaturas, impermeável e muito resistente.

• As argilas utilizadas na sua composição não são tão brancas ou puras quanto as de porcelana o que possibilita uma gama de cores. Após a queima tornam-se impermeáveis.

• Cozidas entre 1200º e 1350ºC , as peças em grés são consideradas um avanço na arte da cerâmica.

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Manilhas de grês São tubos cerâmicos de seção circular destinados à condução de águas residuais (esgotos sanitários, despejos industriais e canalizações de águas pluviais). São produtos vidrados interna e externamente, ou apenas internamente, na superfície que está em contato com o líquido.

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PRINCIPAIS CARACTERÍSICAS DO

GRÊS• altíssima resistência à abrasão;• baixa absorção de água;• resistência ao gelo;• resistência a ácidos e álcalis;• uniformidade de cores;• impermeabilidade;• facilidade de manutenção;• amplas possibilidades de composições.

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O grande concorrente do grês é a pedra natural. O grês destaca-se das pedras

naturais nos seguintes aspectos:• maior resistência química: adequado ao uso em laboratórios e

indústrias;• é impermeável: maior resistência a manchas (se não polido),

maior facilidade de limpeza;• maior resistência à abrasão: recomendável para áreas de

altíssimo tráfego;• uniformidade de cores na peça e entre peças;• mais leves, menor espessura e maior resistência mecânica:

mais fácil de transportar e manusear;• maior facilidade de assentar;• mais barato.

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Materiais de grês e pedras naturais

Materiais de Grês Pedras Naturais

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CICLO DE PRODUÇÃO

Um dos aspectos fundamentais da produção de placas cerâmicas de grês está na obtenção de valores muito baixos de porosidade, devendo ser esta fechada. Este aspecto está ligado, além das características de matérias-primas, às condições de processo, como a dosagem, a moagem, a prensagem e a queima.

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MOAGEMA etapa da moagem pode ser realizada de duas formas: moagem descontínua ou moagem contínua, sendo a primeira a mais utilizada, pois permite uma maior gama de tipologia de produtos.

Na moagem descontínua as matérias-primas e os pigmentos são introduzidos nos moinhos e a coloração se dá juntamente com a moagem. Sua principal desvantagem está ligada ao fato de que quando se trabalha com lotes de cores muito distintas, há a necessidade de uma lavagem criteriosa de todo interior do moinho.

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PENEIRAMENTO

Considerando a necessidade de manter uma constância nas matérias-primas adotadas para o grês e quase a ausência de ferro, é importante espalhar ao longo da linha de produção, peneiras e deferrizadores que permitam manter constantes os parâmetros adotados e baseados nas análises químicas das matérias-primas.

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ATOMIZAÇÃORepresenta a fase final do ciclo de preparação do pó e consiste na eliminação do excesso de água utilizada durante a moagem.

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SILAGEMApós a etapa de atomização, a massa deve ser mantida em repouso, por tempos não inferiores a 36 horas, com a intenção de se garantir a homogeneização da umidade.

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PRENSAGEM

A prensagem é a etapa onde, além da conformação, busca-se uma redução da porosidade interna.

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SECAGEMPela sua estrutura relativamente pouco plástica, o grês não apresenta dificuldades particulares nem substanciais diferenças seja no ciclo, seja nas condições de tratamento do secador, daquelas normalmente adotadas para as outras produções industriais de placas cerâmicas.

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QUEIMAOs ciclos de queima utilizados atualmente para o grês variam de 45 minutos, necessários para a queima de formatos de pequenas dimensões, aos 90 minutos necessários para formatos de grandes dimensões (60 x 60cm) com elevada espessura.

As temperaturas de queima variam entre 1190 a 1220 ºc.

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POLIMENTO

A etapa seguinte é uma inovação na produção de revestimentos cerâmicos: o polimento. O brilho é uma característica bastante procurada pelos consumidores de revestimento, pois além do efeito estético facilita também a limpeza.

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MATERIAIS DE GRÊS CERÂMICA NO BRASIL

A forte tendência italiana das cerâmicas

que imitam pedras, em revestimentos de

pisos e paredes, finalmente conquistou o

Brasil.

A Itagres, uma das maiores cerâmicas do

país, sediada em Tubarão (SC), mostra a

tecnologia dos produtos que são fabricados

em grês polido e retificado que resgatam a

imagem das pedras e a luminosidade através

do seu alto brilho.

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ITAGRES REVESTIMENTOS CERÂMICOS

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PRODUTOS ITAGRES

Devido ao corte retilíneo das peças, o grês polido e retificado permite um efeito bem próximo ao das pedras naturais. O acabamento praticamente dispensa o uso de juntas, dando a impressão de que o piso é composto por uma peça única. Comparado às pedras naturais, o novo revestimento da Itagres apresenta inúmeras vantagens, além do preço que pode chegar a 50% menos do que os revestimentos naturais. As cerâmicas são mais fáceis de limpar e têm vida útil maior, pois não sofrem tanto com o desgaste como a pedra natural.

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PRODUTOS ITAGRESTecnicamente, o grês polido e retificado coloca no mercado um novo conceito de qualidade em cerâmicas, uma vez que conseguiu alcançar algumas importantes exigências do consumidor. Por possuir baixíssima porosidade superficial, o grês reduz a praticamente 0% a possibilidade de qualquer mancha. A peça apresenta níveis muito baixos de absorção à água – fica entre 0,6% e 3,0%

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Diferença entre as cerâmicas

O Brasil ocupa a quarta posição mundial na produção de revestimentos cerâmicos,

perdendo apenas para China, Itália e Espanha. Não há nada de anormal em sermos um dos

países onde mais se especifica esse tipo de acabamento para pisos e fachadas. O que

impressiona é o fato de grande parte das patologias decorrer da falta de projeto

adequado e conhecimento das características técnicas dos revestimentos cerâmicos, que

dependem da correta especificação e assentamento para oferecerem o desempenho ideal.

Classificados de acordo com a porosidade do biscoito (base) e pelo método de fabricação,

os revestimentos cerâmicos podem ser do tipo porcelanato, grés, semigrés, semiporoso,

poroso, azulejo e azulejo fino. A absorção de água é um indicativo da resistência

mecânica de um revestimento cerâmico. De acordo com a norma, para cada grupo de

absorção de água.(porosidade) é associada uma carga de ruptura mínima e um módulo de

resistência à flexão mínimo (veja tabela 1). 

Peças mais porosas resistem menos à ruptura. Os revestimentos cerâmicos devem, antes de

qualquer coisa, resistir às exigências das cargas a que serão submetidos e que dependem

do local da aplicação. As exigências de uma fachada ou parede são bem menores do que

a de um piso, que está submetido a maiores esforços mecânicos.

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