ensaio filosofia

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  1 DOCENTE: CATARINA PIRES DISCENTE: JÉSSICA SILVA 11º ANO DE FILOSOFIA  TURMA 12 O seguinte trabalho foi-me proposto pela docente Catarina Pires, no sentido de aprofundar, desenvolver e por em prática o que tem sido abordado nas aulas de filosofia. Este ensaio discute o problema de saber, se a nossa vida faz ou não sentido, se apesar de sermos seres mortais a nossa vida tem alguma finalidade, algum objectivo, se a morte torna ou não a vida sem sentido. Neste ensaio foi defendida uma posição relativamente ao sentido da vida, defende- se pois que, se viemos ao mundo foi por um objectivo, foi para fazermos algo nele, para marcarmo-lo com a nossa presença, e se nele habitamos temos de fazer de tudo para que nele vivamos bem, para desfrutarmos c ada segundo, para n os divertirmos, para sermos felizes, independentemente que esta vida acabe um dia, independentemente que depois da nossa morte não haja mais vida futura, temos que viver o presente ao máximo, e essencialmente deixarmos uma marca positiva neste mundo. É importante debruçar-se sobre este tema tão complexo pois, ainda há muita gente que não encontra o seu sentido de vida, não encontra uma razão para viver, ou seja, não consegue a sua felicidade, o seu bem estar, não consegue ultrapassar os seus problemas, os obstáculos que a vida nos propõe e é importante demonstrar a todas estas pessoas que a vida é um livro de aprendizagem, no qual tem um sentido e não é certamente a morte. Existem muitas teorias em confronto, no que diz respeito a este problema. Há quem defenda que sim, que a vida faz realmente sentido mesmo que , depois desta vida terrena não haja mais nada , mas há quem defenda o contrario que, se depois desta vida não houver mais nada, ou seja, Deus não existir a vida não terá qualquer sentido. O problema do sentido da vida é muito geral e obscuro , que tem sido estudado por alguns dos melhores filósofos contemporâneos, como Peter Singer, Thomas Nagel, Tolstoi, David Wiggins , Robert Nozick, entre outros. O filósofo Peter Singer, defende que a vida faz sentido, independentemente que depois de ela não exista mais nada, desde que façamos na vida terrena boas acç ões e projectos. Afirma que uma vida humana ética tem sentido porque

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DOCENTE: CATARINA PIRES

DISCENTE: JÉSSICA SILVA

11º ANO DE FILOSOFIA

 TURMA 12

O seguinte trabalho foi-me proposto pela docente Catarina Pires, no sentido deaprofundar, desenvolver e por em prática o que tem sido abordado nas aulas de filosofia.

Este ensaio discute o problema de saber, se a nossa vida faz ou não sentido, seapesar de sermos seres mortais a nossa vida tem alguma finalidade, algum objectivo, se amorte torna ou não a vida sem sentido.

Neste ensaio foi defendida uma posição relativamente ao sentido da vida, defende-se pois que, se viemos ao mundo foi por um objectivo, foi para fazermos algo nele, paramarcarmo-lo com a nossa presença, e se nele habitamos temos de fazer de tudo para quenele vivamos bem, para desfrutarmos cada segundo, para nos divertirmos, para sermosfelizes, independentemente que esta vida acabe um dia, independentemente que depois danossa morte não haja mais vida futura, temos que viver o presente ao máximo, eessencialmente deixarmos uma marca positiva neste mundo. É importante debruçar-sesobre este tema tão complexo pois, ainda há muita gente que não encontra o seu sentido devida, não encontra uma razão para viver, ou seja, não consegue a sua felicidade, o seu bemestar, não consegue ultrapassar os seus problemas, os obstáculos que a vida nos propõe e éimportante demonstrar a todas estas pessoas que a vida é um livro de aprendizagem, noqual tem um sentido e não é certamente a morte.

Existem muitas teorias em confronto, no que diz respeito a este problema. Há quem

defenda que sim, que a vida faz realmente sentido mesmo que , depois desta vida terrenanão haja mais nada , mas há quem defenda o contrario que, se depois desta vida não houvermais nada, ou seja, Deus não existir a vida não terá qualquer sentido. O problema dosentido da vida é muito geral e obscuro , que tem sido estudado por alguns dos melhoresfilósofos contemporâneos, como Peter Singer, Thomas Nagel, Tolstoi, David Wiggins ,Robert Nozick, entre outros. O filósofo Peter Singer, defende que a vida faz sentido,independentemente que depois de ela não exista mais nada, desde que façamos na vidaterrena boas acções e projectos. Afirma que uma vida humana ética tem sentido porque

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tem valor, apesar de ser finita, e tem valor porque uma acção ética tem valor, segundoSinger, a resposta para o sentido da vida não reside na imortalidade, mas antes no valor dasnossas acções e projectos, desde que estas tenham um valor universal, a nossa vida terásentido. Mas, existe quem defenda que a vida só faz sentido se e só se Deus existir, estaposição é tomada por Tolstoi. Este defende que há uma força divina que faz com que a vida

terrena se prolongue e que haja outra vida que nos recompense por todos os bem feitosefectuados na terra ou que nos martirize pelo mal efectuado. Há ainda outro ponto de vistaa cerca deste assunto, relativamente aqueles que não acreditam ou deixam de acreditarque Deus existe ou que não existe. Estes defendem que, independentemente que a vidaacabe ou não, devemos fazer algo de grandioso nas nossas vidas terrenas, devemos levaruma vida de orgulho pois, se pensarmos que a vida não tem sentido é muito pior, porquevivemos mal e só temos direito a esta vida uma vez, por isso temos que a aproveitar.

Nós temos de levar a vida com sentido, pois se viemos ao mundo foi com uma razão,um sentido, um objectivo, e não é concerteza perder tempo, mas sim deixarmos nestemundo a nossa marca, o nosso testemunho, algo de gracioso, algo que modifique de certa

forma as gerações que virão posteriormente,

, pois a pobreza é um grande mal, como diz o ditado popular ´não faças aos outros o que nãoqueres que te façam a tiµ, o mesmo se aplica aqui, imaginemos que um dia a nossa vida muderepentinamente e dê mil voltas, e não haja ninguém que nos ajude, vivamos na pobrezaabsoluta, sem as condições mínimas para viver, será que ao voltarmos atrás não nosarrependeríamos de nada termos feito nada para diminuir a pobreza extrema? Nãodevemos pensar assim: dar e receber algo em troca, é rude, mas em certas vezes, tal comoesta faz-nos ver as coisas com mais clareza; Devemos contribuir para minimizar a pobreza,pois há alguma pobreza absoluta que podemos impedir sem sacrificar nada de importânciamoral comparável, ou seja, podemos contribuir, sem que esta contribuição afecte os nossosbens essenciais (alimentação, habitação,«) ,por exemplo, em vez que comprarmos umascalças de marca, que custam cem euros e optar-mos por comprar umas calças sem marca,que custa trinta euros, contribuindo com os setenta euros para a Unicef, afim de ajudar aspessoas carenciadas, estamos a cometer algum mal? Se contribuirmos para a diminuição dapobreza absoluta ficamos muito mais orgulhosos de nós próprios, ficamos lisonjeados pelanossa acção. Singer coloca-nos diante de um exemplo que nos faz pensar, faz umacomparação, de um de nós ir para a escola e vermos uma criança prestes a afogar-se e não

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a salvar-mos para não sujar-mos a nossa roupa, aqui analisamos certamente, que estamos ater um acto de negligência, crueldade, maldade, o mesmo diz Singer que fazemos tudo istoaos pobres que não ajudamos, e se repararmos bem, isto é verdade, a única diferença é quea criança estava mesmo ao nosso pé, enquanto que os pobres muitas vezes está longe denós. Ambos os casos temos em nossas mãos poder ajudar e salvar. Se não ajudar-mos os

mais pobres, caímos numa grave falha moral e temos a obrigação de nos sacrificar paramelhorar a vida dos mais necessitados. Dar um pouco de nós é contribuir com muito para osoutros. A objecção que vejo nesta teoria defendida por Peter Singer, é que este filósofoafirma que devemos contribuir pelo menos 10% do nosso rendimento para fim de ajudaraqueles que vivem na pobreza absoluta, o que discordo plenamente, acho que cada um devedar a quantia que deseja, que pode e que quiser para os pobres. Não concordo com a teoriade Garrett Hardin, pois ele só pensa numa pessoa, e não pensa numa população carenciada, enão se pode deixar de contribuir para salvar os pobres, por um fraude, um criminoso. Massim, fazer com que essa tal pessoa saia do poder, ou então em vez de mandar essemontante para os governos, fazer chegar às instituições de acção humanitária, como é o

caso da Unicef, abraço, caritas, entre outras. Discordo também com os deontologistas, poisestes afirmam que não somos responsáveis pela morte de pessoas devido á pobrezaabsoluta, é totalmente um engano afirmarmos isto, porque ao não contribuirmos para estespaíses, muitos morrem e tudo isto porque só pensamos no nosso bem, na nossaµóptimaµqualidade de vida e esquecemo-nos do sofrimento dos outros. (Jéssica).

Não temos a obrigação de ajudar os países que vivem em carência. Esta teoria édefendida por Garrett Hardin que diz-nos se formos a ver os governos que são mais ricosno mundo, pois ´desviamµ grande parte dos fundos doados dos países mais ricos paracombater a pobreza, ficando os governantes dos países pobres cada vez mais ricos.Também acho que não temos a obrigação de ajudar os países em pobreza absoluta, pois uma

ajuda constante a esses países vai levar a uma rotina, vão estar sempre á espera dessastais ajudas, em meios para melhorar e deixar de receber essas ajudas. (Pedro) 

Como conclusão, foi defendido neste trabalho que temos a obrigação moral de ajudar,

pois se podemos evitar um mal sem sacrificar nada de importância moral comparável,

devemos faze-lo, e por outro de nós foi defendida outra perspectiva, que a ajuda desincentiva

o apoio governamental e esta ajuda tem más consequências a longo prazo.

Direitos de Propriedade, Peter Singer.

Robert McNamara, Relatório do Desenvolvimento Mundial, 1978, p111.

Peter Singer, Ética Prática, 1993, trad. De Álvaro Fernandes p.250