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  • Revista Cultural do Conservatrio de TatuAbril/2007- Ano III - n 26 - Distribuio Gratuita

    Definidas as atraesdo 16 Festivalde MPBOs Cariocas, Beto Guedes, Clia, Beth Carvalhoe Quinteto em Branco e Preto sobem ao palcodo Conservatrio de Tatu

    Festa paraPixinguinhaNacional do Choro teveevento especial

    Compositores eRegentesEvento internacional terquatro edies em 2007

    Msica para oPapaMsicos do Conservatriodestacam-se

    Festa dosViolonistasStefano Grondonaemocionou pblico em Tatu

    Homenagem smesSamJazz e Altemar Dutra Jr.em noite de Sinatra

    Festa paraPixinguinhaNacional do Choro teveevento especial

    Compositores eRegentesEvento internacional terquatro edies em 2007

    Msica para oPapaMsicos do Conservatriodestacam-se

    Festa dosViolonistasStefano Grondonaemocionou pblico em Tatu

    Homenagem smesSamJazz e Altemar Dutra Jr.em noite de Sinatra

  • EXPEDIENTE

    O Ensaio Magazine uma publicao oficial do Conservatrio Dra-mtico e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatu, gerido pela Associ-ao de Amigos do Conservatrio de Tatu, qualificada como Organi-zao Social da rea de Cultura no Governo do Estado de So Paulo porato do Senhor Governador, de 12/12/2005, publicado no DOE de 13/12/2005 Seo I.

    Este informativo foi produzido para distribuio interna e externa,gratuitamente, financiado exclusivamente por meio de apoio cultural.

    Apoio Cultural

    2 ENSAIO Magazine

    Rua So Bento, 415 Tatu, SP CEP 18270-820 - Informaes: (15) 3251-4573www.cdmcc.com.br - Fotos: Conservatrio de Tatu/Divulgao

    Diretor Artstico da AACT Antonio Carlos Neves CamposDiretora Executiva da AACT Maria Aparecida Vieira Medeiros

    Diretora Administrativo-Financeira da AACT Maria da Graa Xavier NevesAssessoria de Imprensa Deise Juliana de Oliveira ([email protected])

    Programador Visual Paulo Rogrio Ribeiro ([email protected])Contato Comercial Giovani de Arruda Campos ([email protected])

    ndice

    Espao Leitura

    Festa para Pixinguinha 3Dia Nacional do Choro teve evento especial

    Compositores e Regentes 3Evento internacional ter quatro edies em 2007

    Msica para o Papa 4Msicos do Conservatrio destacam-se

    Festa dos Violonistas 5Stefano Grondona emocionou pblico em Tatu

    Homenagem s mes 6SamJazz e Altemar Dutra Jr. em noite de Sinatra

    Foto da CapaA capa desta

    edio do EnsaioMagazine traz oreconhecido BetoGuedes, chamadode beatle brasilei-ro. O compositore cantor ser umadas atraes do16 Festival deMPB, o principalfestival do gne-ro no pas. O even-to, que acontecede 31 de maio a 2de junho, receber alm de Beto Guedes outros ar-tistas como Os Cariocas, Beth Carvalho, Clia e Quin-teto em Branco em Preto. Sem contar os prpriosconcorrentes do festival que so, por si s, atraes parte.

    Esta edio tambm traz detalhes de como foi o2 Encontro Internacional de Violonistas, alm devrias informaes importantes sobre o universomusical do Conservatrio de Tatu.

    Boa leitura!

    Prticas interpretativas (Ger. Auffhrungspraxis). Otermo se aplica a uma srie de tcnicas empregadas emgneros musicais especficos relativos a determinadosperodos da histrica da msica. Estes conhecimentos econvenes possibilitam ao intrprete construir umaperformance. Performance practice se refere a uma s-rie de informaes implcitas que podem ou no estarnotadas. No contexto da msica notada, o conjunto deprticas interpretativas usualmente concebido paraabranger, inclusive, aquilo que no seja especificado nanotao. Devemos ter plena conscincia de que nota-o musical inexata e que os smbolos utilizados porela so puramente uma representao grfica. Entretan-to, isto implica em uma distino que no prontamen-te observada entre aquilo que notado daquilo queno . Levando em conta que fundamentalmente todanotao incompleta, ela requer, para sua percepo,um leitor, ou melhor, um observador informado. Nessesentido, performance practice, igualmente importan-te tanto nas tradies musicais escritas quanto nas orais.Na composio musical ocidental esta similaridade, porvezes, no est to clara devido s diversas culturasmusicais e os diversos mtodos de abordagem apropri-ados a cada um deles. Aspectos de interpretao especi-ficados na notao ocidental tem crescido amplamentedesde os primrdios da Idade Mdia. Tradicionalmente,o estudo das prticas interpretativas tem se concentra-do em perodos e/ou repertrios que apresentam umagrande lacuna entre o que foi notado e o que deve serentendido como conhecimento essencial performance.

    Paul Henry Lang em seu prefcio coletnea deartigos de Frederick Neumann, evidencia o fato de queas notas em uma partitura musical no so ainda m-sica, mas, apenas sua imagem virtual em outro medium.Para que tal imagem se torne msica deve ser conver-tida em fenmeno acstico; este fenmeno, por suavez, estar sujeito leitura do intrprete/observadorpara que se torne arte viva. Esta interpretao no objetiva ou detalhadamente determinada apenas emsua notao grfica. Ela depende do estgio do pensa-mento musical, bem como do conhecimento das prti-cas interpretativas aliados a certas tradies herdadas/transmitidas. Isto significa que para interpretarmosobras musicais de determinada poca ou cultura deve-mos estar aptos a identificar as tradies e convenesque pertencem a elas. Enfim, depende do alcance doconhecimento e erudio de quem decodifica ou in-terpreta aquela notao grfica. A erudio e o dom-nio de tais elementos so exatamente as ferramentasque tornaro uma performance mais ou menos fiel s

    Sobre as Prticas Interpretativas Parte 1Dr. Pedro Persone

    intenes dos compositores.O estudo das prticas interpretativas de certa

    forma recente. Os pesquisadores Arnold Schering eHugo Goldschmidt estudaram como tais notaesdeveriam ser interpretadas. Estes autores esto entreos primeiros que, desde o sculo XVIII, discutiramperformances autnticas de basso continuo, dinmi-cas e ornamentaes, alm de outras importantes indi-caes que faltavam nas partituras do barroco. Estesdois pioneiros foram seguidos por Arnold Dolmetschque mas explorou diversos aspectos da recriao mu-sical, inclusive organolgica. Graas a ele o caminhotrilhado por Wanda Landowska e seu monumental Pleyelteve um termo enquanto intrpretes da erudio deIsolde Ahlgrimm puderam abrir caminho ao presenteestado da interpretao histrica.

    Com a necessidade de uma pesquisa mais rigorosano campo da recriao musical, desde meados dosculo XIX monumentais colees foram editadas.Dentre as mais importantes podemos nomear: Bach-Gesellschaft a partir de 1851, Hndel (1858), Purcell(1878), Schtz (1885), Rameau (1859) e Monteverdi(1926). Um intrprete que na primeira metade dosculo XX iria dedicar seus esforos nas obras deJohann Sebastian Bach (1685-1750), face ao altocusto da coleo Bach-Gesellschaft, teria que se con-tentar, na melhor das hipteses com um exemplar daedio Peters alem com revises srias de Czerny,Griepenkerl e Roitzsch. Isto significava como se nossointrprete tivesse um vu cobrindo seus olhos, pois aliestava o nosso grfico encoberto pelas limitaesdaqueles revisores. Mas, muito pior eram as interven-es oferecidas por revises de algum nem um poucoscholar como um Souza Lima, por exemplo.

    Quem veio nos salvar foi o industrial e diplomataalemo Dr. Gnther Henle que criou uma filosofiaeditorial denominada Urtext, que logo foi sendo se-guido por diversas outras casas editoras. At que,algum tempo depois, surgiu uma volta ao texto origi-nal de fato: o facsimile. Uma edio facsimilar podeser de duas maneiras: Reprint ou Facsimile. Esta lti-ma uma reproduo do manuscrito autografado docompositor ou de um manuscrito por um copistaprximo ou no do compositor; o reprint geral-mente uma reproduo da primeira edio ou deuma edio autorizada do compositor. Tendo em mosseja uma edio facsimilar, seja um Urtext, seja a NeuBach Ausgabe, s nos resta conhecer rigorosamenteas prticas interpretativas para que possamos criaruma performance consistente. (continua)

  • 3ENSAIO Magazine

    O segundo Encontro de Compositores e Re-gentes, realizado com sucesso no ano passa-do, ter quatro edies em 2007. A primeiradelas ser no prximo dia 12, com propostade desenvolvimento do repertrio brasileiropara banda sinfnica e conjuntos de sopros.

    Em 2006, o encontro contou com distri-buio de partituraas, gravaes e tabela in-ternacional de parmetros tcnicos de classi-ficao do repertrio de sopros. Neste ano, aidia , nos meses de maio, julho, outubro edezembro, incluir na programao ensaiosabertos e concertos com as obras enviadaspelos compositores.

    A primeira das quatro edies do encontroser das 9h s 12h e das 13h30 s 17h30, noteatro Procpio Ferreira, do Conservatriode Tatu. Em concerto especial, a Orquestrade Sopros Brasileira, sob regncia de DarioSotelo, executar obras enviadas por profis-

    Um ex-aluno e um professor do Conserva-trio de Tatu foram aprovados para a semifi-nal do programa Preldio, exibido aos lti-mos domingos de cada ms, sempre ao meio-dia, pela TV Cultura. O professor Rafael FelixMigliani, 23, professor do Conservatrio deTatu e integrante da Orquestra de Sopros Bra-sileira, brilhou com seu saxofone. J o ex-aluno Paulo Henrique de Almeida, atual inte-grante da Banda Sinfnica Jovem de So Pau-lo, disputa a semifinal ao piano.

    Rafael Migliani gravou sua participao noconcurso no ltimo dia 14. Para o corpo dejurados, formado por, entre outros, Abel Ro-cha e Marcelo Jaff, o saxofonista apresen-tou o primeiro movimento do Concertino deCmera, de Jacques Ibert, frente orquestraregida por Julio Medaglia. Rafael foi escolhi-do por unanimidade entre os demais concor-rentes um clarinetista, um cellista e um pia-nista. O programa gravado por ele (cujo re-sultado voc j sabe com antecedncia) irao ar dia 24 de junho.

    J o pianista Paulo Henrique Almeida, ex-aluno da professora Zoraide Mazzulli Nunes eque agora cursa o bacharelado em msica naUniversidade de So Paulo, foi o vencedor daterceir