Ensaios Tecnológicos de Concreto

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Profa. Eliana Barreto Monteiro Profa. Eliana Barreto Monteiro ENSAIOS PARA INSPE ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ESTRUTURAS DE CONCRETO Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto Amostragem: Amostragem: “in loco in loco”, testemunhos, p , testemunhos, pó ou peda ou pedaços de concreto os de concreto Ensaios: Ensaios: Esclerometria (IE), Esclerometria (IE), NBR 7584 NBR 7584 ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Esclerometria de Reflexão

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Profa. Eliana Barreto MonteiroProfa. Eliana Barreto Monteiro

ENSAIOS PARA INSPEENSAIOS PARA INSPEÇÇÃO DE ÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETOESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no ConcretoAmostragem: Amostragem: ““in locoin loco””, testemunhos, p, testemunhos, póó ou pedaou pedaçços de concretoos de concreto

Ensaios:Ensaios: Esclerometria (IE),Esclerometria (IE), NBR 7584NBR 7584

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de

Reflexão

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Esclerometria de Reflexão

Preparação da Superfície

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de Reflexão

NBR-7584, ASTM C 805, ACI 228.1R-95

Medida da dureza superficial do concreto

Ensaio qualitativo ou quantitativo

comparação correlação

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de Reflexão

Execução fácil e rápida

Baixo custo

Redução da quantidade de

Influência de muitos fatores:• Tipo de cimento, traço, tipo de

agregado, textura superficial, teor de umidade, cura, carbonatação, geometria, presença de armaduras

Avaliação apenas superficial do concretoMá correlação com a resistência àcompressão

testemunhos extraídos

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Esclerometria de Reflexão

Aplicação Verificar a homogeneidade do concreto atravésda sua dureza superficial

Equipamento Esclerômetro

Princípio Reflexão de uma massa martelo, lançada contraa superfície através de uma mola

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Esclerometria de ReflexãoValor de Reflexão: Valor obtido através de um impacto

do esclerômetro de reflexão sobre um ponto da área de ensaio, lido diretamente na escala do aparelho.

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Esclerometria de ReflexãoÍndice esclerômetro médio: Valor obtido de acordo com as

condições definidas, que expressa um índice de dureza superficial da área de ensaio.

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Esclerometria de Reflexão

Procedimento de Ensaio

Aferição do aparelho

Remoção dos revestimentos

Superfície lisa

Distância entre os pontos de impacto = 30 mm

Número de pontos: 5, 9, 16 impactos por área

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Esclerometria de Reflexão

Precauções

Evitar impactos sobre agregados e armaduras

Deve ser aplicado na direção de maior inércia da peça

Umidade

Carbonatação

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Esclerometria de ReflexãoResultados

Desprezar o IE individual com valor 10% inferior ao valor médio

MEDIA (IE) QUALIDADE DA COBERTURA DO CONCRETO

>4030-4020-30<20

Boa, superfície duraSatisfatóriaRuimFissuras / concreto solto junto à superfície

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no ConcretoAmostragem: Amostragem: ““in locoin loco””, testemunhos, p, testemunhos, póó ou pedaou pedaçços de concretoos de concreto

Ensaios:Ensaios: Esclerometria (IE),Esclerometria (IE), NBR 7584NBR 7584

UltraUltra--sonografica (vsonografica (v) () (m/s), NBR 8802m/s), NBR 8802

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Ultra-sonografia

Fonte: HELENE, 1998

Ultra-sonografia

Ultra-sonografia

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Ultra-sonografia

Fonte: HELENE, 1998

Posicionamento dos Transdutores.

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ultra-sonografia

NBR-8802, ASTM C 597, ACI 228.1R-95

Medida da velocidade de propagação de ondas ultra-sonoras através do concreto

Avaliação da homogeneidade e da compacidade do concreto

Velocidade aumenta com aumento da compacidade do concreto

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ultra-sonografia

Execução rápida e razoavelmente

simples

Baixo custo

Eficiência para detectar ninhos

de concretagem e alta porosidade

do concreto

Influência de muitos fatores:• teor de umidade, mau contato

superficial, presença de armadurasErros freqüentes de execução do ensaioErros na determinação da profundidade de fissurasMá correlação com a resistência àcompressão

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Ultra-sonografia

PRINCÍPIOVibrações próximas das do som, de pequenos comprimentos e freqüências superiores a 20 KHz, acima do limite da audição humana

MÉTODOVelocidade de propagação do som e da ressonância

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no ConcretoAmostragem: Amostragem: ““in locoin loco””, testemunhos, p, testemunhos, póó ou pedaou pedaçços de concretoos de concreto

Ensaios:Ensaios: Esclerometria (IE),Esclerometria (IE), NBR 7584NBR 7584

UltraUltra--sonografica (vsonografica (v) () (m/s), NBR 8802m/s), NBR 8802

Resistência Resistência àà compressão (compressão (MPaMPa), NBR 5739), NBR 5739

Resistência à Compressãode Testemunhos Extraídos

Máquina Extratora de Testemunhos

Diâmetro do testemunhoDiâmetro do testemunhoRelaRelaçção altura/diâmetroão altura/diâmetro

HomogeneidadeHomogeneidadeEvitar cortar o aEvitar cortar o aççoo

Faces paralelasFaces paralelas

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Fonte: BARBOSA, 2005

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

Ensaio no Laboratório

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

Ensaio no Laboratório

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

Medida mais confiável da resistência do concretoPossibilidade de análise química Calibração dos ensaios não-destrutivosAvaliação da espessura e das camadas do pavimento

Inviável em certos casos e regiões da estrutura Necessidade de execução de reparoNecessidade de locação das armaduras

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos

De onde extrair os testemunhos?

Zonas expostas a atmosfera mais agressiva

Zonas aparentemente mais afetadas com presença visível de sinais de corrosão

Zonas de máximo trabalho mecânico

Zonas de ventos predominantes e expostas ao sol

Amostragem: Número de amostras variável - min 6Idade > 14 dias ou resistência > 5 Mpa

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no ConcretoAmostragem: Amostragem: ““in locoin loco””, testemunhos, p, testemunhos, póó ou pedaou pedaçços de concretoos de concreto

Ensaios:Ensaios: Esclerometria (IE),Esclerometria (IE), NBR 7584NBR 7584

UltraUltra--sonografica (vsonografica (v) () (m/s), NBR 8802m/s), NBR 8802

Resistência Resistência àà compressão (compressão (MPaMPa), NBR 5739), NBR 5739Profundidade de CarbonataProfundidade de Carbonataçção, RILEM CPC18ão, RILEM CPC18

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Profundidade de CarbonataçãoMedida da profundidade de carbonatação do concretoConcreto: 12,6 < pH < 13,5Despassivação das armaduras (pH < 9,0)Principal causa de despassivação das armadurasIndicadores:

Fenolftaleína (8,2 < pH < 9,8)

Timolfetaleína (9,3 < pH < 10,5)

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Profundidade de Carbonatação

Ensaio simplesResultado imediatoBaixo custoEnsaio essencial para o estudo da corrosãoBom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão

Ensaio parcialmente destrutivo - ensaio sobre superfície fraturadaNecessidade de execução de pequenos reparosGrande variabilidade conforme a qualidade do concreto e o regime de exposição

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Profundidade de CarbonataçãoMetodologia

Aplicação da Fenolfetaleína numa porção do concretoque fique na superfície, realizando uma fratura recente eortogonal à armadura

Esperar alguns minutos o indicador alterar a sua cor

Leitura da espessura carbonatada com a precisão de milímetro

ColoraçãopH

< 8,2

9,8

Incolor

Vermelho-carmim

Situação

Carbonatada

Não Carbonatada

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Profundidadede

Carbonatação

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no ConcretoAmostragem: Amostragem: ““in locoin loco””, testemunhos, p, testemunhos, póó ou pedaou pedaçços de concretoos de concreto

Ensaios:Ensaios: Esclerometria (IE),Esclerometria (IE), NBR 7584NBR 7584

UltraUltra--sonografica (vsonografica (v) () (m/s), NBR 8802m/s), NBR 8802

Resistência Resistência àà compressão (compressão (MPaMPa), NBR 5739), NBR 5739Profundidade de CarbonataProfundidade de Carbonataçção, RILEM CPC18ão, RILEM CPC18

Teor de cloretos, ASTM C1152 e ASTM C1411Teor de cloretos, ASTM C1152 e ASTM C1411

Teor de Íons Cloreto

Fonte: HELENE, 1998

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Teor de Íons Cloreto

PERFIL DE CLORETOS

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

0 2 4

Distância da Superfície (cm)

Teo

r de

Clo

reto

s (%

)

Pilar 1

Pilar 2

Pilar 3

Pilar 4

ASTM C 1152, Método do IPT

Determinação do teor e do perfil de penetração de íons cloreto no concreto

Teor de Íons Cloreto

Extração de amostras de distintas profundidades

Teor de Íons Cloreto

Extração de amostras de distintas profundidadesFonte: BARBOSA, 2005

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ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Teor de Íons Cloreto

Corrosãopor

pites

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Teor de Íons Cloreto

Dado importante ao diagnóstico e projeto de reparoGrande incidência em regiões de névoa marinhaBom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão

Necessidade de extração de amostras em pó a distintas profundidadesNecessidade de execução de reparo superficialImprecisão de alguns métodos de determinação de íons livres e totais

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Teor de Íons Cloreto

Cloretos LivresA amostra moída e seca e tratada comnitrato de prata (AgNO3)

Cloretos TotaisA amostra moída e seca e tratada comácido nítrico (HNO3)

Metodologia

(Andrade, 1992)

Obs: O teor de cloretos obtido pode ser referido ao peso totalda mostra ou ao consumo de cimento por volume de concreto