ENSINANDO A LÍNGUA PORTUGUESA, AOS ALUNOS DA...

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REFLEXÕES SOBRE A ARTE COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA ALTERNATIVA DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NA EJA. Susan Gabrielly Grediaga Capucci (1) ; Geraldo Gonçalves de Lima (2) (1) Estudante de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM); Uberaba, MG; [email protected]; (2) Professor Doutor em Educação (orientador); IFTM; Uberaba, MG; [email protected] Agências financiadoras: CAPES-OBEDUC/FAPEMIG Resumo: O presente trabalho consiste em uma investigação que tem por objetivo geral discutir reflexivamente as possibilidades didáticas de ensino da Língua Portuguesa por meio da arte. Trata-se da apresentação e da discussão acerca da experiência docente e da metodologia de ensino da Língua Portuguesa. A experiência em questão realiza-se na Escola Municipal Santa Maria, na cidade de Uberaba – MG, especificamente nas turmas de 1º, 2º e 3º período do 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Preocupando-se com o ensino efetivo e satisfatório e com a aprendizagem significativa do aluno, visando o seu aprendizado de forma mais integrada e eficaz, “o ensino da arte na atualidade se mostra cada vez mais abrangente, não ficando restrito somente ao âmbito escolar” (SILVA, 2008, p. 6). A presente investigação baseia-se em pesquisa bibliográfica, por meio de autores como Marcondes (2012), Fazenda (2005) e Silva (2008), de caráter qualitativo, com abordagem de relato de experiência, associado à análise documental. Logo, percebe-se que a arte pode, assim, dialogar com o ensino da Língua Portuguesa, contribuindo para o crescimento do aluno em diferentes vertentes. Nesse caso a interdisciplinaridade é essencial para que esse ensino ocorresse de forma satisfatória. Palavras-chave: Estudo; Aprendizado; Integrado; Interdisciplinaridade. INTRODUÇÃO Analisando a educação como um todo, nos dias de hoje, os professores se vêem obrigados a tornar as aulas mais atraentes e fascinantes para os alunos. Pensando nisso, foi desenvolvido um projeto pedagógico na Escola Municipal Santa Maria, localizada em Uberaba – MG, priorizando a inovação do ensino da Língua Portuguesa de uma forma que prenda a atenção dos alunos, ensinando de uma forma dinâmica e interativa. Dessa forma, discutimos aqui a interação da arte no ensino da Língua Portuguesa, através da análise de obras de arte. Pensando na eficácia do aprendizado, de forma geral, em museus, galerias, pinacotecas, dentre outros ambientes que tem a arte como fonte de aprendizado, abriu-se a discussão para o estudo desse projeto, tornando a arte uma aliada no ensino da Língua Portuguesa dentro da sala de aula. Este projeto pedagógico visa, por meio da arte promover o estudo da Língua Portuguesa, ou seja, interagir, envolver, mesclar arte visando o ensino semântico da Língua Portuguesa.

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REFLEXÕES SOBRE A ARTE COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA ALTERNATIVA DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NA EJA.

Susan Gabrielly Grediaga Capucci (1); Geraldo Gonçalves de Lima (2)

(1) Estudante de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM); Uberaba, MG; [email protected]; (2) Professor Doutor em Educação (orientador); IFTM; Uberaba, MG; [email protected]

Agências financiadoras: CAPES-OBEDUC/FAPEMIG

Resumo: O presente trabalho consiste em uma investigação que tem por objetivo geral discutir reflexivamente as possibilidades didáticas de ensino da Língua Portuguesa por meio da arte. Trata-se da apresentação e da discussão acerca da experiência docente e da metodologia de ensino da Língua Portuguesa. A experiência em questão realiza-se na Escola Municipal Santa Maria, na cidade de Uberaba – MG, especificamente nas turmas de 1º, 2º e 3º período do 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Preocupando-se com o ensino efetivo e satisfatório e com a aprendizagem significativa do aluno, visando o seu aprendizado de forma mais integrada e eficaz, “o ensino da arte na atualidade se mostra cada vez mais abrangente, não ficando restrito somente ao âmbito escolar” (SILVA, 2008, p. 6). A presente investigação baseia-se em pesquisa bibliográfica, por meio de autores como Marcondes (2012), Fazenda (2005) e Silva (2008), de caráter qualitativo, com abordagem de relato de experiência, associado à análise documental. Logo, percebe-se que a arte pode, assim, dialogar com o ensino da Língua Portuguesa, contribuindo para o crescimento do aluno em diferentes vertentes. Nesse caso a interdisciplinaridade é essencial para que esse ensino ocorresse de forma satisfatória.

Palavras-chave: Estudo; Aprendizado; Integrado; Interdisciplinaridade.

INTRODUÇÃO

Analisando a educação como um todo, nos dias de hoje, os professores se vêem obrigados a tornar as aulas mais atraentes e fascinantes para os alunos. Pensando nisso, foi desenvolvido um projeto pedagógico na Escola Municipal Santa Maria, localizada em Uberaba – MG, priorizando a inovação do ensino da Língua Portuguesa de uma forma que prenda a atenção dos alunos, ensinando de uma forma dinâmica e interativa. Dessa forma, discutimos aqui a interação da arte no ensino da Língua Portuguesa, através da análise de obras de arte.

Pensando na eficácia do aprendizado, de forma geral, em museus, galerias, pinacotecas, dentre outros ambientes que tem a arte como fonte de aprendizado, abriu-se a discussão para o estudo desse projeto, tornando a arte uma aliada no ensino da Língua Portuguesa dentro da sala de aula.

Este projeto pedagógico visa, por meio da arte promover o estudo da Língua Portuguesa, ou seja, interagir, envolver, mesclar arte visando o ensino semântico da Língua Portuguesa.

Se esses métodos de abordagem de obras de arte e imagens são tão eficazes no âmbito de museus, galerias e suas exposições, porque não transportá-los ao âmbito escolar, nas salas de aula, para servirem de ferramentas à arte educadores? Se funcionam em um espaço seria possível funcionar em outro também? Se mediadores possuem esse conhecimento ao alcance de suas práticas, porque não, os educadores experimentá-los como metodologia em sala de aula? (SILVA, 2008, p. 6)

Dessa forma, os estudos feitos para a realização desse trabalho partiram através dessa proposta. Aumentando não somente, o conhecimento específico do aluno, mas também ampliando sua visão de mundo. Assim, a presente investigação tem por objetivo geral promover a reflexão acerca das potencialidades da utilização da Arte como estratégia didática alternativa no ensino da Língua Portuguesa, visando torná-lo significativo, principalmente para os alunos da Educação de Jovens e Adultos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

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O projeto se desenvolve na Escola Municipal Santa Maria, cuja razão consiste em “educar cidadãos críticos, conscientes e participativos para a transformação social de uma cidadania plena e eficaz”, com alunos do 1º, 2º e 3º período do 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos.

No processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido no ambiente escolar, qualquer forma de assimilação e de compreensão do conteúdo da disciplina, pelo aluno, é válida. Visando ensinar a Língua Portuguesa de forma diferenciada, buscou-se relacionar a arte para que a matéria efetiva possa ser tratada aos nossos alunos como forma de elaboração do conhecimento, ocorrendo assim a interdisciplinaridade das duas matérias.

A Interdisciplinaridade não consiste apenas em uma junção de conteúdos singulares e isolados para o ensino, “parte do princípio de que nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta, pois, o diálogo com outras formas de conhecimento, deixando-se interpretar por elas” (FAZENDA, 2005, p. 17), assim, a retirada da essência de cada conteúdo, usando o que cada uma tem de melhor, de mais fascinante e fazer com que elas conversem entre si interagindo uma com a outra para que possamos relacionar suas semelhanças, e até mesmo suas diferenças, priorizando o ensino dos alunos.

Há necessidade de criar, de inovar e de ir além, relacionando a arte e a Língua Portuguesa para que possamos proporcionar aos alunos conhecimentos que eles realmente entenderão e levarão para toda a vida.

Assim, através da pintura, música, dança, escultura, poema, da arte como um todo, de nossos artistas brasileiros, bem como os grandes nomes da arte mundial, podemos envolver o estudo das matérias da Língua Portuguesa com as inúmeras formas de arte, fazendo com que dialoguem entre si para a construção da aprendizagem.

Dessa forma, em alguns momentos saímos do contexto do ensino tradicional para, por meio da interdisciplinaridade, que coloca a interação como “condição de efetivação da interdisciplinaridade. Pressupõe uma integração de conhecimentos visando novos questionamentos, novas buscas, enfim, a transformação da própria realidade” (FAZENDA, 2011, p. 12), propondo através desse projeto, usar os vários tipos de arte para ensinar nossos alunos, superando assim a rotina do ensino tradicionalista do professor como detentor dono do saber, para intercalar aulas interativas, colocando o aluno frente à arte e fazer com que ele consiga relacionar, as informações dessa arte com a Língua Portuguesa.

Além disso, o educando amplia suas capacidades de assimilar diferentes formas de aprender, ampliando assim sua participação social, como sujeito mais consciente e crítico, aumentando o conhecimento intelectual e cultural de cada um.

É sensato admitir a arte como uma linguagem, como ferramenta para a comunicação. Transmitindo ideias, a arte se altera no mundo que, por sua vez, está em transformação e se torna parte dela. Ou seja, a arte está condicionada à época e circunstâncias peculiares, em constante movimentação, logo em permanente estado de diálogo. (MARCONDES, 2012, p. 41)

Através desse contexto, a arte dialoga com o mundo transpondo ideias e dialogando com a linguagem tornando parte do ensino efetivo dela mesmo ou de qualquer outra disciplina aliada a ela permitindo o efetivo aprendizado.

Com o intermédio da arte, pode-se ensinar gramática, com a apreciação de esculturas pode-se estudar interpretação textual; com a música e poemas, podemos estudar análises frasais. O que procuramos estabelecer é uma relação entre aluno-professor, arte-matéria, fazer com que os estudantes consigam perceber que a arte está inserida no contexto de vida do ser humano e que podemos sim ao mesmo tempo apreciar e aprender. A interdisciplinaridade é como mergulhar num mundo de conhecimento de várias disciplinas ao mesmo tempo, com o principal objetivo de aprender.

Neste sentido, o projeto pedagógico desenvolvido na Escola, teve como objetivos:

Objetivos Pedagógicos

discutir reflexivamente as possibilidades didáticas de ensino da Língua Portuguesa por meio da arte;

ensinar língua portuguesa por meio da arte; descrever a didática utilizada para a efetivação do ensino de Língua Portuguesa dialogando

com a arte; interagir a arte e a construção do conhecimento em Língua Portuguesa, construindo um elo

entre as duas áreas; analisar diferentes formas do ensino da Língua Portuguesa para alunos de EJA;

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debater sobre o ensino da Língua Portuguesa através da arte.

MATERIAL E MÉTODOS

A presente investigação baseia-se em pesquisa bibliográfica, por meio de autores como Marcondes (2012), Fazenda (2005) e Silva (2008), de caráter qualitativo, com abordagem de relato de experiência, associado à análise documental.

A seguir, serão relatados detalhes sobre a metodologia de ensino utilizada e baseada em apresentar obras de arte para os alunos e através delas ensinar conteúdos da disciplina de Língua Portuguesa.

Levamos para os alunos a obra de arte de um dos pintores mais conhecidos do mundo, Vicente Van Gogh, que inicialmente o apresentamos a eles, que nesse momento tiveram o primeiro contato com a obra “O quarto de Van Gogh em Arles” (1889), apresentada por meio de aparelho multimídia (datashow), na aula de português.

Figura 1 – Obra: “O quarto em Arles”, Van Gogh, 1889.

Fonte: disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarto_em_Arles#Refer.C3.AAncias. Acesso em: 09 mai. 2014.

Foi contada a história da obra e os alunos a observaram por um determinado tempo. Em seguida, salientaram o que acharam mais importante, destacaram também o que viram de semelhança com seus próprios quartos, bem como as diferenças. Dessa forma, os alunos conseguiram perceber o sentido da obra, que se trata verdadeiramente do quarto do autor, chamando ainda mais a atenção de todos.

Posteriormente, as turmas do 1º período do 2º segmento da EJA identificaram oralmente os substantivos e adjetivos presentes na tela. Assim, mostraram seus conhecimentos prévios sobre a matéria de classes gramaticais. Os alunos do 2º período do 2º segmento identificaram e citaram os verbos de ação, de estado e/ou de fenômenos da natureza que poderiam ocorrer a partir da obra retratada. Já os alunos do 3º período do 2º segmento, citaram os adjuntos adnominais presentes na obra, empregando em frases curtas. Nesse momento, a língua se relaciona diretamente com a obra, possibilitando o ensino da Língua Portuguesa de uma forma lúdica.

Nesse momento, foram retomadas as respectivas matérias para que os alunos pudessem retirar mais elementos presentes nas obras, assim ficaram bastante atentos ao maior número de detalhes da obra em questão. Os estudantes se relacionaram com a professora sanando as possíveis dúvidas que surgiram durante a atividade efetivando assim o aprendizado.

Na fase de finalização, os alunos anotaram o que analisaram nas obras e em seguida, em um momento artístico, retrataram tudo o que analisaram por meio de um desenho e, posteriormente, por meio de uma pintura. Os alunos fizeram assim uma releitura da obra colocando os elementos observados por eles na análise da obra relacionada à matéria. As releituras serão expostas nos murais da escola para apreciação dos colegas.

A maioria dos alunos conseguiu, através da análise do quadro, compreender e identificar a presença de classes gramaticais na obra apresentadas. No 1º período do 2º segmento, os alunos

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encontraram substantivos como: cama, cadeira, porta, etc. Identificaram os adjetivos nas cores das paredes, no chão, no tamanho dos objetos, dentre outros.

No 2º período do 2º segmento os alunos imaginaram ações ao observarem a pintura em questão como, dormir, caminhar, sentar, etc. Já com os alunos do 3º período ao analisarem a obra, constataram a presença de adjuntos adnominais e formaram frases com eles, por exemplo: A cama fofa está no quarto grande, etc.

Além disso, a maioria conseguiu perceber a grandiosidade do autor apresentado, mostrando-se muito interessados pelo artista e principalmente pela obra, tornando o momento muito mais rico, não só pelo aprendizado, mas também pelo crescimento cultural de cada um e a visão de mundo dos mesmos, pois segundo Peter Burke, “toda imagem conta uma história”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao sair do ambiente da sala de aula e usar uma nova forma de ensinar conteúdos tão densos e importantes, trazendo algo diferente e cativando os alunos, fez com que aprendessem de forma agradável e lúdica, chamando e prendendo a atenção dos alunos em um ensino efetivo da matéria de Língua Portuguesa. Através da interdisciplinaridade da arte com a Língua Portuguesa, oportunizou-se um aprendizado de maneira diferenciada e eficaz o conteúdo do ensino de regular.

Dessa forma, compreende-se a potencialidade e a possibilidade de empreendermos o ensino da Língua Portuguesa, de forma diferenciada e interdisciplinar, com utilização de metodologias de ensino alternativas como, por exemplo, o estudo de obras de arte, associado aos conteúdos da Língua Portuguesa, na realidade escolar da Educação de Jovens e Adultos.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por me dar mais uma oportunidade de aperfeiçoar meu trabalho.

Aos meus pais e irmão pelo incentivo a continuar minha trajetória estudantil.Ao Antonio, por compreender as minhas noites em claro e os meus dias de estudos, me

dando incentivo e carinho com muita paciência e amor. Agradeço as minhas preceptoras, por sanarem as mais diversas dúvidas, com o maior

cuidado, procurando me deixar tranquila e me ajudando nos momentos de dificuldades.Agradeço também ao meu orientador, Geraldo Gonçalves de Lima, pela educação e

respeito ao meu trabalho e a minha ideia, ajudando-me incessantemente para a realização deste trabalho.

Às agencias de fomento, CAPES e FAPEMIG, pela confiança na realização de mais um trabalho.

Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), por ter proporcionado recursos para a realização dessa Especialização, disponibilizando salas, professores, espaço para pesquisas, recursos didáticos, aulas presenciais, pela disponibilização de uma plataforma virtual completa e muito rica em conteúdos, que me possibilitou desenvolver essa especialização de maneira tão eficaz e transformadora.

REFERÊNCIASFAZENDA, I. C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro – Efetividade ou ideologia. 6. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2011._________________ (org.). Práticas interdisciplinares na escola. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005.MARCONDES, V. V. Políticas públicas: o ensino da arte na educação básica. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.ia.unesp.br/Home/Pos-graduacao/Stricto-Artes/virginia-vieira-marcondes.pdf> Acesso em: 17 set. 2014. SILVA, L. H. Arte educação e processos de mediação: do museu para a sala de aula. Porto Alegre, 2008. Disponível em:<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15686/000688587.pdf?sequence=1> Acesso em: 16 set. 2014.VAN GOGH, V. O quarto em Arles. 1888. 1. original de arte, óleo sobre a tela, 57,5 cm x 74 cm. Museu de Orsay. Paris, França. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarto_em_Arles#Refer.C3.AAncias>. Acesso em: 09 mai. 2014.