Ensino Fundamental 4o. ano – Volume único · 2020-05-06 · Mônica, mas do jeito deles. Vitor...
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COORDENAÇÃO DE ARTE: Elvira Fogaça Cilka
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AUTORIA: Luciana Eastwood Romagnolli
EDIÇÃO DE CONTEÚDO: Luiz Lucena (Coord.) e Cynthia Amaral
EDIÇÃO DE TEXTO: Maria Helena Ribas Benedet
REVISÃO: Ana Carolina Golembiuk, Bárbara Pilati Lourenço, Fernanda de Lara e João Rodrigues
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EDIÇÃO DE ARTE: Marcelo Bittencourt
ILUSTRAÇÕES: Flaper, Gustavo Ramos, Henrique Vieira, Rafaella Ryon, Red Dragon Ilustrações e Shutterstock
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EDITORAÇÃO: Patricia Librelato Rodrigues
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Red Dragon Ilustrações. 2019. Digital.
4º. ano – Volume único4
Põe o dedo aqui
Você acha que é igual às outras pessoas? Por quê?
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O estilo de cada um
No Brasil, todo cidadão deve ter um documento chamado carteira de identidade, na qual consta sua fotografia, sua assinatura e sua impressão digital.
A impressão digital de cada um é única, ou seja, nenhuma pessoa tem a digital igual à de outra. A assinatura também; alguém pode até tentar copiá-la, mas um bom investigador vai ser capaz de encontrar as diferenças!
Vamos preencher um modelo de carteira de identidade.
Na arte, cada artista também é único, ou seja, cada um tem seu jeito, seu estilo. Quando o estilo do artista é marcante, fica fácil reconhe-cer sua obra.
6 4º. ano – Volume único6 4º. ano – Volume único
Caderno de artistaO que torna você único? Deixe aqui a sua marca, do seu jeitinho.
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Traço
Vamos tentar adivinhar quais desenhos abaixo foram feitos pela mesma pessoa? Dica: são só dois desenhistas. Marque os desenhos de um com X e os do outro com O.
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8 4º. ano – Volume único8 4º ano Volume único
Os dois foram convidados por Mauricio de Souza para criar uma história com a Turma da Mônica, mas do jeito deles. Vitor resolveu fazer a turma criança; Lu optou por fazê-los bebezinhos.
Vitor e Lu Cafaggi são irmãos e têm o mesmo ta-lento: desenhar histórias em quadrinhos.
Caderno de artistaVocê conhece a Turma da Mônica? Escolha um personagem dessa turma e
desenhe-o com o seu estilo.
Os irmãos Vitor e Lu Cafaggi
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9Arte
O traço é um dos elemen-tos que diferenciam um dese-nhista de outro. Cada um tem um jeito de deixar sua marca no papel: mais reto, arredon-dado, tremido, interrompido, grosso, fino... Um traço original pode fazer de você um artista reconhecido!
Como é o seu traço? Vamos experimentá-lo?
Caderno de artistaAgora que você já experimentou seus traços livremente, desenhe um
labirinto usando suas impressões digitais como inspiração.
Ilustração do projeto Tastequiet, do desenhista brasileiro Vidi Descaves
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Metamorfoses
GOMES, Adelina. [Sem título]. 1959. 1 guache sobre papel, color., 48,3 cm × 33,4 cm.
A pintora e escultora Adelina Gomes viveu em um hospital psiquiátrico. Produzir arte fazia parte de seu tratamento. Ela criou mais de 17 mil obras! Sua “impressão digital”, seu estilo, era comparada ao de uma criança. Adelina gos-tava de usar as cores rosa e roxa e de pintar metamorfoses. Em suas pinturas, vemos mulheres desabrocharem em flores coloridas, e isso se dá por um desejo da artista, que teria declarado: “Eu quero ser flor”.
metamorfoses: mudanças completas de forma ou aparência. Por exemplo: a lagarta sofre uma metamorfose quan-do se transforma em borboleta.
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Na cultura indígena do Norte do Brasil, há uma histó-ria de uma mulher transformada em flor. O professor vai contar para vocês.
A pintura a seguir é parecida com as que você faz?
Adelina Gomes no Instituto Municipal Nise da Silveira
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1111111Arte
Em seu projeto Coleflor, a ilustradora curitibana Etiene Flor mistura pintura em aqua-rela com colagem de folhas e flores para criar figuras que também parecem estar em metamorfose.
Caderno de artista
Se você pudesse se trans-formar em algo, em que se trans-formaria? Inspire-se na arte de Adelina Gomes e de Etiene Flor para criar sua metamorfose. Você pode misturar desenho, pintura e colagem para dar for-ma a essa transformação. FLOR, Etiene. Obiru. 2017. 1 aquarela com folhas, color.,
28 cm × 21 cm.
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12 4º. ano – VOLUME ÚNICO
Fotógrafo do tato
Com um nome difícil de pronunciar (você pode dizer “Eu-guen Bauchár”), o fotógrafo Evgen Bavcar tem um jeito só dele de usar a câmera. Ele ficou cego aos 11 anos; aos 16, tirou sua primeira foto. Com a ponta dos dedos, ele tateia os objetos e o rosto das pessoas e, assim, “enxerga” as formas do mundo ao seu redor para fotografá-lo.
Fotos de Evgen Bavcar
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13Arte
Você já tentou “enxergar” com os outros sentidos?
Junte-se a um colega. Um de vocês deve escolher um objeto secreto na sala de aula e conduzir o outro, de olhos vendados, para senti-lo. Quem está de olhos vendados deve tatear o objeto com atenção e tentar ima-ginar seus contornos, sem abrir os olhos. Depois, deve voltar ao seu lugar ainda de olhos fechados.
Qual objeto secreto você vai escolher para seu colega?
Caderno de artistaDesenhe ou pinte o que “enxergou” ao tatear o objeto secreto que seu
colega escolheu para você. Depois de terminar, verifique se seu desenho ficou parecido com o objeto.
14 4º. ano – Volume único
Bavcar diz que a cor do Brasil é o ver-melho. Na imaginação dele, o país tem a mesma cor do tronco do pau-brasil, a árvore que inspirou os portugueses a dar nome a essa terra.
O fotógrafo conhece as cores por causa de lembranças de infância, antes de perder a visão. Para “ver” a cor ver-de, ele recorda uma planta que crescia à margem de um rio perto de sua casa. Com o auxílio da memória, ele imagina como são as coisas que não consegue enxergar.
Para você, qual é a cor de sua cidade?
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É um sistema de escrita para pessoas cegas ou com baixa visão. Caracteriza-se por pontos em relevo para serem sentidos pelo tato.
Vamos criar uma obra para ser sentida com as mãos? Em uma folha avulsa, use pontinhos em relevo! O professor vai explicar como.
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Instrumentos musicais
Quais dos instrumentos musicais abaixo você conhece?
Todos eles podem ser tocados com as mãos, mas quais deles exigem habi-lidade com as pontas dos dedos?
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4º. ano – Volume único16
Posição clássica das mãos de um pianista
©Shutterstock/Rawpixel.com
Thelonious Monk
Desde criança, esse pianista estadunidense tinha grande facilidade para re-produzir qualquer música que escutasse. Aos 11 anos, começou aulas de piano com um professor particular e, pouco depois, estudou harmonia no conservató-rio local. Monk foi um instrumentista inovador. Ao tocar o piano, ele não seguia a posição tradicional das mãos, ele dedilhava com os dedos paralelos às teclas, tocando como se estivesse marcando o piano com suas digitais.
Você consegue imaginar outra forma de tocar piano?
Escolha um instrumento musical e invente uma forma diferente de tocá-lo usando os dedos. Pode ser um pandeiro ou um chocalho, por exemplo.
paralelos: duas retas que mantêm sempre a mesma distância entre si.
Thelonious Monk
©Biblioteca do Congresso/William P. Gottlieb
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Improvisação vocal
Thelonious Monk tocava jazz, um estilo musical caracterizado pela improvisação.
Agora, vamos improvisar também. Em duplas, escolham o refrão de uma música que você e seu colega conheçam. Enquanto um canta, o outro deve improvisar com sons vocais, como “ô-ô”, “ê-ê, “ô-iá”, “ír-ri”, “ar-rãm” ou outros que combinem com a música. Uma dica é brincar com as vogais das palavras mais marcantes da letra.
Em seguida, vamos improvisar em grupo com uma música conhecida por todos e escolhida com o auxílio do professor.
Uma parte dos alunos deve cantar a música normalmente, enquanto a outra improvisa sons inspirados nos temas da letra (por exemplo, em animais, em barulhos da natureza ou da cidade). Depois, todos devem trocar de função: quem cantou a letra improvisa sons com a voz; quem improvisou canta a letra.
Para terminar, registre no espaço abaixo os sons mais diferentes que foram produzidos por você e seus colegas. Use a escrita e o desenho.
improvisação: (em jazz) quando o músico solista toca variações livres da melodia e da harmonia. .
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4º. ano – Volume único18
Instromzémentos
O que não falta é inventividade para o músico brasileiro Tom Zé. Ele criou os próprios instrumentos musicais, os instromzémentos. Tudo começou porque ele gostava do som da enceradeira usada na limpeza de sua casa. Conheça al-guns instromzémentos:
• Enceroscópio – feito com enceradeiras, liquidificadores e aspiradores de pó.
• Serroteria – feito com canos de madeira e de outros materiais.
• Buzinório – feito com buzinas e um teclado.
• Lazzari – feito com canetas.
Caderno de artistaComo você imagina esses instromzémentos? Escolha um deles e desenhe-o.
Você gosta do som de algum objeto do seu cotidiano? É possível transfor-má-lo em um instrumento musical? Como?
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A assinatura do corpo
Vamos “desenhar” um labirinto no espaço movendo o nosso corpo?
Caderno de artistaRegistre aqui a forma do labirinto que você dançou.
O ilustrador Vidi Descaves representa de forma criativa o movimento de uma pessoa no espaço
Depois, repita o exercício em grupo, compartilhando o mesmo espaço.
©2013, Vidi Descaves. Todos os direitos reservados à Editora Tastequiet
Como seu corpo se relaciona com o espaço?
20 4º. ano – Volume único
Já imaginou como seria o mundo se todos fossem exatamente iguais?
Agora, a turma vai criar uma pequena sequência de movimentos iguais para todos os alunos. Aproveitem os movimentos usados para dançar o labirinto.
Vamos chamar essa dança de Coreografia dos iguais.
Caderno de artistaRegistre aqui a sequência de movimentos da Coreografia dos iguais. Você
precisará repeti-la no futuro.
Quando todos fazem o mesmo movimento, ele fica igual? Por quê? Conver-se com os colegas sobre o assunto.
Quando todos fazem o mesmo movimento, ele fica igual? Por quê? Conver-
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Dança contemporânea
Cena 11
Você já ouviu falar que, quando ficam velhos, os elefantes se afastam da manada para morrerem sozinhos? Muitas pessoas acreditam nessa história, mas ela não é verdadeira. O que ocorre é que, quando estão prestes a morrer, os elefantes sentem dificuldade de acompanhar o ritmo da manada e acabam ficando para trás.
Essa lenda sobre elefantes solitários inspirou o grupo de dança Cena 11 a criar o espetáculo Protocolo elefante.
manada: grupo de animais, como elefantes, bois ou cavalos.
Bailarinos do Cena 11 em Protocolo elefante
22 4º. ano – Volume único
Em Protocolo elefante, cada bailarino dança como se tivesse deixado um ambiente conhecido e agora estivesse sozinho. Para criar essa coreo-grafia, eles se perguntaram: Como estar sozinho em grupo?
Você já experimentou a sensação de estar sozinho no meio de uma multidão? Vamos usar essa sensação para criar uma dança com a turma. Cada um deve dançar como se quisesse ficar sozinho ou como se estivesse se sentindo sozinho.
Aos poucos, deixe seu corpo ficar tão pesado quanto o de um elefante.
Continue dançando como se estivesse cada vez mais cansado, até parar.
Caderno de artistaQual movimento você mais gostou de fazer na dança? Desenhe-o aqui.
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Não são apenas as digitais que diferenciam nosso corpo. Cada um de nós tem os próprios traços e cada corpo tem um jeito de se mover. Isso varia conforme a altura, o peso, as proporções, a anatomia e também con-forme a personalidade, os hábitos e a história de cada um.
Vamos recriar a Coreografia dos iguais. Mas, agora, a cada repetição da sequência de movimentos, um dos alunos deve se destacar do grupo e transformar os movimentos do seu jeito.
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4º. ano – Volume único24
Observe as pessoas ao seu redor. Quais de seus gestos e trejeitos chamam a sua atenção?
Agora, relembre seus movimentos mais corriqueiros.
Como você fica parado? Como se levanta?
Como se desloca de um lugar para outro quando está com pressa? E quando está com preguiça?
Quais gestos você sempre repete?
Escolha um ou mais desses movimentos e repita-os várias vezes até criar ritmo e fluidez. Crie, assim, sua dança pessoal!
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Solo
Quando um bailarino tem vontade de explorar suas ideias, é comum ele se dedicar a criar um projeto pessoal. Foi assim que a bailarina Jussara Belchior, do grupo Cena 11, criou o solo Peso bruto, para dar atenção às formas do próprio corpo.
solo: espetáculo de teatro ou dança com apenas um artista no palco.
O corpo da bailarina se equilibra em um banco pequeno. Ela mantém o controle para sustentar o peso e, quando quer, deixa-se cair um pouco. Seu de-sequilíbrio é proposital e faz parte da coreografia.
Jussara Belchior dançando seu solo no espetáculo Peso bruto
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2222666 4º. ano – Volume único
Dança pessoal
Vamos nos inspirar em Jussara. Em um banco ou em uma cadeira, experi-mente formas diferentes de apoiar seu corpo sem cair. Preste atenção no local em que colocará seu peso.
Caderno de artistaRegistre aqui o banco ou a cadeira e as posições diferentes que você criou
para seu corpo.
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O nascimento do ator
De acordo com a história do teatro, o primeiro ator sur-giu na Grécia Antiga. Naquela época, as apresentações teatrais eram feitas por um coro. Téspis teria sido o primeiro a se separar desse coro e falar como solista. Por isso, ele é considerado o primeiro ator grego.
coro: conjunto de atores que falam ou cantam juntos, como um só corpo.
Vamos formar um coro? Pesquise com os colegas cinco ditados populares e anote-os abaixo. Por exemplo: “A pressa é inimiga da perfeição”.
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O coro na tragédia Hécuba, dirigida por Gabriel Villela©
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Ditado:
Eu discordo porque...
Ensaiem um coro para apresentarem, juntos, os cinco ditados para toda a turma. Quem não concordar com o ensinamento proposto pelos ditados deve se destacar do coro e explicar o porquê, como um ator solo.
Você concorda com o dita-do anterior ou acha que é possí-vel fazer alguma coisa direitinho quando se está com pressa?
Em grupo, conversem sobre os ensinamentos que os ditados populares escolhidos querem transmitir. Vocês concordam com eles?
©Shutterstock/Ain Mikail
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Monólogo
Quando um ator, so-zinho em cena, fala consi-go mesmo ou com o pú-blico para expressar seus pensamentos, ele está fa-zendo um monólogo.
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[...]
Dona de casa: Historinhas eu tenho mil. Poderia contar várias aqui
para vocês. Tem a da senhora que brotou uma alface no meio
do corpo dela. E ela se abriu para a vida. Essa é ótima. Uma das
melhores que já ouvi por aqui. Tem a daquela mulher que estava
triste andando na rua e caiu no bueiro: só que lá dentro ela encon-
trou um homem na mesma situação. E então eles ficaram alegres.
Olha que loucura. Tem a da família japonesa que a mãe colocou
botox nos olhos. E ficou cega. É claro! [...]
Eu sou a mulher que há alguns anos plantou um simples pé de aba-
cate no quintal de sua casa. E ele cresceu. E então eu vivo assim.
Assim! (ela sente medo!) Cuidado com o que planta no mundo! [...]
A atriz e dramaturga Grace Passô interpre-tando um monólogo na peça Por Elise
PASSÔ, Grace. Por Elise. Rio de Janeiro: Cobogó, 2012. p. 15-16.
Leia um trecho do monólogo da peça Por Elise, de Grace Passô.
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30 4º. ano – Volume único
Se você fosse atriz ou ator, como representaria o texto da página anterior? Leia em voz alta e experimente variar o tom de sua fala. Por exemplo, “Cuidado com o que planta no mundo!” pode ser dito como um conselho, um sussurro, uma ordem...
Brinque com as variações possíveis!
Für Elise, de Beethoven, é uma das melodias mais famo-sas já feitas para piano, mas ela se tornou popular no Brasil por um motivo inusitado: por muito tempo, foi o tema toca-do em caminhões de gás para anunciar que passavam pela vizinhança.
Em grupo, escolham uma das situações descritas pela personagem Dona de casa para representar. Por exemplo: o que acontece com a senhora que viu brotar uma alface no meio do próprio corpo?
Caderno de artistaRegistre como foi a apresentação.
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31Arte
Performance
Performance é uma forma de arte em que os artistas criam situações muito diferentes das que estamos acostumados a ver no dia a dia. Conheça alguns exemplos.
Primeira: a história do homem que empurrou um bloco de gelo pelas ruas da Cidade do México até seu derretimento completo.
[...]
A mulher que tomou o metrô num sábado à noite e foi a uma livraria movimentada vestida com roupas que havia deixado de mo-lho por uma semana num caldo de vinagre, leite, óleo de rícino de baca-lhau e ovos.
[...]
O homem que armou sua festa de ani-versário na rua, partilhou seu bolo, trocou abraços e recebeu votos de felicidade de desco-nhecidos.
A mulher que, no Centro do Rio de Janeiro, colocou frente a frente duas cadeiras de sua cozinha, descalçou os sapatos, sentou-se, escreveu num cartaz a frase “converso sobre qualquer assunto” (ou “conver-so sobre saudade”, “converso sobre política”, “converso sobre amor”), exibiu-o. E, por sucessivas manhãs, conversou com diversas pessoas sobre assuntos diversos.
[...]
FABIÃO, Eleonora. Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. Sala Preta, 2008. p. 235-246.
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Eleonora Fabião é a mulher que se sentou para conversar com desconheci-dos. Essa foi uma das muitas performances realizadas por essa artista brasileira.
Como você acha que as pessoas reagiam ao ver Eleonora segurando o car-taz “Converso sobre qualquer assunto”?
Na performance Jarros, Eleonora foi até uma calçada carregando dois jarros, um vazio e um cheio. Ela jogou água de um jarro para o outro até que todo o líquido evaporasse completamente.
Vamos experimentar repetir essa performance na área comum da escola? Quanto tempo você acha que vai demorar para a água evaporar?
Eleonora Fabião durante a performance Ação Carioca #1: converso sobre qualquer assunto, no Largo da Carioca, Rio de Janeiro, RJ, 2008
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Composição I: solos
Nos dois primeiros capítulos, você conheceu o estilo pessoal de artis-tas de várias áreas e como cada um deles deixa a sua marca na arte. Agora, é a sua vez.
Prepare um solo de dança, música, teatro ou uma obra visual para ex-pressar o que há de único em você!
Caderno de artistaPlaneje quais linguagens e materiais você pretende usar.
4º. ano – Volume único34
Tecnologia de artista
O que é tecnologia?
Se você pensou em máquinas, como computadores e outros aparelhos com acesso à internet, saiba que tecnologia não é só isso. Tecnologia é o conhe-cimento de uma técnica (um jeito de fazer as coisas). Existem tecnologias que podem ser desenvolvidas com o nosso corpo! Você sabe dizer uma delas?
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Blablação ç
Reúna-se com alguns colegas e escolham uma música conhecida por to-dos vocês.
Cantem juntos, trocando a letra por “blablablá” sem sair da melodia nem perder o ritmo!
Agora, combine com seu grupo uma situação para vocês representa-rem. Guardem segredo sobre ela! Ensaiem a cena para apresentar aos demais colegas da turma usando somente blablação para se comunicarem. Será que os outros alunos conseguirão adivinhar que situação é essa?
Ao escolher a situação, lembrem-se de definir: Quem são os persona-gens? O que eles estão fazendo? Onde eles estão?
perder o ritmo!
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36 4º. ano – Volume único
Caderno de artistaVocê consegue adivinhar quais foram as situações criadas pelos outros
grupos?
Grupo: Quem:
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Onde:
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Grupo: Quem:
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A dança das oposições
Quando você não usa palavras, precisa usar ainda mais os gestos para se comunicar!
Você se recorda de como as cores opostas se destacam? O vermelho fica ainda mais vibrante perto do verde. A mesma coisa acontece com os nossos movimentos; eles ficam com mais energia se forem feitos logo de-pois de um movimento oposto. É como arremessar uma bola de basquete: primeiro você leva o braço para trás, para pegar impulso, para depois lan-çá-la para a frente.
Vamos experimentar?
Em silêncio, agache-se para amarrar os sapatos. Mas antes levan-te-se na ponta dos pés!
Agora, pegue um objeto que esteja alguns passos à sua esquer-da. Mas antes vá para a direita e vire como se mudasse de ideia so-bre a direção.
Vamos experimentar?
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38 4º. ano – Volume único
Caderno de artistaCrie mais duas sequências de movimentos que comecem pelo seu oposto.
Agora, use os movimentos de oposição que praticou para criar uma cena teatral ou uma coreografia. Organize a ordem dos movimentos aqui:
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Pantomima
Você consegue contar uma história somente com ges-tos? Essa linguagem se chama pantomima ou mímica. Va-mos nos inspirar no personagem Bip, do mimo francês Mar-cel Marceau, para esse desafio!
Bip era um palhaço sem nariz vermelho. Tinha o rosto pintado de bran-co e usava roupa listrada.
O mimo Marcel Marceau
mimo: artista que faz mímica.
Você se lembra das historinhas contadas pela personagem Dona de casa na página 29? Escolha uma delas para contar somente com mímica.
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4º. ano – VOLUME ÚNICO40
Caderno de artista Use este espaço para planejar as ações que você precisa fa-
zer para sua história ser entendida. Desenhe como se fosse uma história em quadrinhos!
Como foi contar a história assim? As pessoas entenderam o que você estava contando?
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Contar a história com mímica foi mais fácil ou mais difícil do que com a bla-blação? Por quê?
Língua dos sinais
Você conhece a Libras, Língua Brasileira de Sinais? Ela é a língua que os deficientes auditivos do Brasil usam para se comunicarem. Em vez de sons, ela é toda feita de sinais!
O que você achou de usar gestos e o corpo para se comunicar?
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Vamos pesquisar algumas palavras?
42 4º. ano – Volume único
Paisagem sonora
Reúna-se com seu grupo e, juntos, imaginem um lugar. Que sons vocês ouvem quando estão nesse ambiente? Esses sons formam a paisagem sonora desse local.
Agora, vamos apresentar esse lugar aos demais grupos reproduzindo somente os sons do ambiente. Use muitas onomatopeias!
Combine com os componentes do grupo quem fará cada som e em qual ordem. Depois, os colegas vão fechar os olhos e imaginar onde estão.
No material de apoio, há mais uma atividade sobre onomatopeias para você fazer.
Caderno de artistaDescreva ou desenhe o lugar apresentado por um dos grupos.
onomatopeias: palavras que tentam imitar um som.
42 4º ano Volume único
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Ventriloquia
Vamos fazer o Jogo do ven-tríloquo. Você vai precisar de um fantoche ou de qualquer bone-co que mova a boca. O objetivo é fazer o público acreditar que o boneco fala. Para isso, abra e fe-che a boca do boneco ao falar enquanto você move seus lábios o mínimo possível.
Agora, vamos recriar o jogo com pessoas no lugar dos bonecos! Em duplas, decidam quem será o ventríloquo e quem será o “boneco” a cada rodada. Escolham um texto que os dois conheçam. Pode ser uma letra de música, um poe-ma... Enquanto um só mexe a boca, o outro fala abrindo sua boca o mínimo possível. Ensaiem para sincronizar as ações. Depois, apre-sentem para outra dupla e assistam à apresentação deles.
sincronizar: ajustar duas coisas para que aconte-çam ao mesmo tempo.
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Ventríloquo estadunidense Terry Fator com sua boneca Emma Taylor
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44 4º. ano – Volume único
Dublagem
A voz dos personagens dos filmes de animação é gravada por atores. Esse trabalho chama-se dublagem.
O ator Eddie Murphy dublou o personagem Burro, na animação Shrek
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[...]
Na dublagem de um filme ou um episódio de seriado, há várias etapas. Primeiro, o trecho do filme é projetado na tela para que o dublador possa ver a cena que irá
dublar. Depois, ele lê o texto a ser dito e vê se será preciso fazer alguma modi-ficação. O filme para e, quando volta a rodar, o dublador tenta fazer com que a sua fala se encaixe no movimento da boca do personagem, respeitando a respiração e a entonação do ator.
[...]
VARÓN, Paloma. Arte de dublar é um ofício pouco valorizado no Brasil. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u24025.shtml>. Acesso em: 3 dez. 2018.
Vamos dublar um filme? Qual vai ser seu personagem?
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No jogo da dublagem, todos podem abrir bem a boca! Formem um gru-po com um número par de integrantes. Organizem o grupo entre dubladores e dublados e criem uma cena:
Dublados: fazem a cena mexendo a boca, como na blablação, mas em voz baixa.
Dubladores: fora da cena, observam atentamente a ação e falam pelos dublados.
Caderno de artistaDefinam quem é quem, o que estão fazendo e onde estão. Anotem aqui:
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46 4º. ano – VOLUME ÚNICO
M. C. Escher. Céu e água I. 1938. 1 xilogravura, p&b, 43,4 cm × 43,4 cm.
M. C. Escher. Relatividade. 1953. 1litografia, p&b,
29,4 cm × 28,2 cm.
Ilusão de óptica
Preste atenção nestas imagens:
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O que você enxerga na primei-ra imagem?
E o que há de estranho na se-gunda?
A ilusão de óptica é um efeito visual criado para confundir nossa visão. Ela pode revelar imagens fan-tásticas, como as criadas pelo artis-ta holandês Escher, autor das obras apresentadas na página anterior.
Observe com muita atenção a obra apresentada ao lado, siga o caminho da formiga e responda: Qual é o lado de fora da fita?
Vamos construir a nossa fita de Moebius?
Onde mais podemos perceber ilusões de óptica?
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Rafa
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M. C. Escher. Fita de Moebius II. 1963. 1 xilogravura, color., 20,5 cm × 45,3 cm.
4º. ano – Volume único48
Do dedo ao dígito
Você sabe o que significa dígito? Essa palavra vem do latim digitus, que significa “dedo”. Desde cedo, os dedos foram utilizados para contar coisas, então a palavra “dígito” passou a ter também um significado matemático. Por isso hoje chamamos de digital o tipo de tecnologia que transforma informação em um código que usa combinações com apenas dois números: 0 e 1. Pode ser um tex-to, uma imagem, uma música... Com esse código, é possível guardar, transmitir e processar qualquer informação em aparelhos como computadores, tablets e telefones celulares.
Quando você usa tecnologia digital? Ela ajuda você em seu dia a dia?
A tecnologia pode atrapalhar? O quê?
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Videogame
Você acha que videogame é um tipo de arte? Por quê?
Um dos jogos mais antigos inventados para o videogame é o Pac-man, também chamado de Come- -come. Criado no Japão, ele é conhecido no mundo todo.
O desenhista do Come-come inspirou-se em uma pizza cortada, que parecia uma boca aberta, para criar o personagem amarelo.
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Flap
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O jogo se passa dentro de um labirinto e você controla o Come-come para fugir de fantasmas e comer o máximo de pontinhos que puder.
50 4º. ano – Volume único
Emoticons
E essas carinhas amarelas, você conhece? Para que elas servem?
Vamos construir um baralho de emoticons. Em duplas, recortem 16 quadrados de cartolina e, em cada um, desenhem um dos emoticons aci-ma. A sua dupla vai jogar com outra.
A primeira dupla anuncia uma situação: “O que você faz quando...” . Cada jogador da outra dupla deve apresentar uma carta com a sua reação, ao mesmo tem-po, sem que o outro veja. Ganha a dupla que apresentar a mesma reação mais vezes!
emoticons: ícones que representam emoções. Junção dos termos ingleses emotion (emo-ção) e icon (ícone).
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Caderno de artista Desenhe um emoticon baseado em
como você está se sentindo hoje.
Você se lembra do labirinto que de-senhou com base em suas impressões digitais? Invente um jogo dentro dele ins-pirado no Come-come, mas usando um personagem que você inventou.
55555222 4º. ano – Volume único
Videogame e cinema
Os jogos de videogame atuais são muito mais elaborados do que os de antiga-mente. O desenvolvimento da tecnologia permitiu a criação de imagens e efeitos visuais e sonoros de maior qualidade. Além disso, muitos jogos colocam o jogador dentro de histórias que são grandes aventuras. Alguns jogos viram até filmes.
Pesquise algum deles e represente-os abaixo por meio de uma colagem ou desenho.
Você joga videogame? O que há de artístico nos jogos que você conhece?Você joga videogame? O que há de artístico nos jogos que você conhece?
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Cinema 3D
Você já assistiu a um filme em 3D?
3D quer dizer três dimensões: altura, largura e profundidade.
Imagine que um cinegrafista venha filmar a sua sala de aula agora. Quan-do o filme for exibido no cinema comum, em uma tela plana, esse espaço ao seu redor vai ser mostrado apenas em duas dimensões. Em filmes 3D, usamos óculos especiais que dão profundidade ao filme. Assim, parece que estamos “dentro” da tela ou que as imagens estão saindo dela.
Vamos criar óculos 3D? É bem simples!
Siga as instruções do professor e faça seus próprios óculos. Use-os para ver as imagens que estão no material de apoio.
O uso de óculos especiais dão profundidade às cenas de filmes 3D
O que você sentiu ao usar os óculos 3D? Converse com os colegas.
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54 4º. ano – Volume único
Capturar o movimento
Como fazer, em um filme, uma criatura que não existe, como um dragão, se mover como se fosse real?
Captura de movimento e expressões faciais para o dragão do filme O hobbit: a desolação de Smaug
A técnica da captura de movimento funciona assim: o ator usa sensores espalhados pelo corpo. Eles “capturam” as expressões faciais e os gestos, que são transmitidos para o personagem desenhado por computação gráfica.
Já imaginou como é o trabalho de um ator que represen-ta a cena dentro de um laboratório, e não em um cenário?
sensores: aparelhos que captam estímulos físicos.computação gráfica: tecnologia que cria imagens usando dados digitais.
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©Getty Images/Doug Gifford
Dança e tecnologia
Como um computador pode ajudar você a dançar? Em 1989, o estaduni-dense Merce Cunningham passou a usar um programa de computador cha-mado Formas de vida para desenhar figuras humanas e criar movimentos para elas; esses movimentos eram ensinados aos bailarinos. Em 2006, ele criou o espetáculo eyeSpace (em português, olhoEspaço). Os espectadores recebiam aparelhos que reproduziam músicas digitais para escolher qual trilha sonora cada um preferia ouvir durante a apresentação.
Bailarinos do espetáculo eyeSpace
No espetáculo eyeSpace, o público podia escolher a trilha sonora
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56 4º. ano – Volume único
Corpo fragmentado
O bailarino Merce Cunningham
Vamos organizar a turma em três grupos. O grupo 1 vai criar uma coreografia usando duas partes do corpo como se estivessem separadas do todo. O grupo 2 vai observar a cria-ção da coreografia e escolher duas trilhas sonoras diferentes para dar opções ao público. O grupo 3 será o público. Depois, os papéis se invertem.
A fragmentação foi outra característica mar-cante da dança de Cunningham. Cada parte do corpo se move como se estivesse isolada: braço de um jeito, cabeça de outro e assim por diante.
fragmentação: divisão em partes, fragmentos.
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Música acústica
Os instrumentos acústicos não precisam de eletricidade para funcio-nar. Eles produzem sons em razão da própria estrutura.
O violão é um exemplo de instrumento acústico. A vibração das cor-das faz o som ecoar dentro do instrumento.
O violão clássico tem seis cordas musicais, é feito de madeira e oco por dentro; esse espaço vazio permite que o som se amplie.
A guitarra e o baixo são instrumentos eletrônicos, sólidos, que preci-sam de eletricidade e amplificadores para emitir sons.
Vamos gravar uma música com instrumentos acústicos?
Etapas de fabricação de um violão
Violão, guitarra e baixo
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58 4º. ano – Volume único
Música eletrônica
É aquela criada por meio de aparelhos e instrumentos eletrônicos e muito usada por DJs em suas composições.
O DJ é um “misturador”. Seu trabalho é criar uma boa combinação de mú-sicas (inteiras ou trechos), chamadas sets, passando de uma para outra sem in-terromper o som.
DJ apresentando sua sequência de músicas
Comumente, os DJs utilizam arquivos digitais em suas sequências. Mas há uma técnica antiga que continua sendo usada por eles. Ela consiste em “arra-nhar” o disco de vinil para fazer ruído. Eles mexem o disco para a frente e para trás com as mãos, a fim de criar interferências na música.
Conheça outras técnicas usadas pelos DJs:
• repetir o mesmo trecho seguidamente;
• tocar duas músicas ao mesmo tempo;
• mudar a velocidade de execução da música;
• colocar os vocais de uma canção sobre o instrumental de outra;
• criar uma música com fragmentos de outras.
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60 4º. ano – Volume único
John Cage
O silêncio também pode ser música?
O músico John Cage
John Cage foi um músico estadunidense conhecido pela inovação na composição musical. Ele experimentou os sons acústicos e eletrônicos dos instrumentos buscando combinações inusitadas das notas e das melodias. Sua obra mais conhecida é o 4’33” (quatro minutos e trinta e três segundos).
Vamos gravar nosso silêncio. A turma deve ficar em silêncio por 33 segundos e o professor vai gravar esse período. Depois, todos vão escutar a gravação no volume máximo. O que foi possível ouvir?
Você consegue repetir o que ouviu? Registre no caderno, de forma criativa, por meio de símbolos ou desenhos, o que você ouviu.
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Composição II: festa
Para encerrar os estudos, organizem uma festa com a temática Arte e tecnologia, com apresentações artísticas criadas com base nos conteúdos estudados nos capítulos 3 e 4.
Não pode faltar um DJ!
Caderno de artistaPlaneje as linguagens e providencie os materiais que serão usados.
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62 4º. ano – Volume único
Estilo
Traço
Metamorfoses de Adelina Gomes
Evgen Bavcar, o fotógrafo do tato
Instrumentos musicais
Thelonious Monk
Improvisação vocal
Instromzémentos
Cena 11
Solo
O nascimento do ator
Monólogo
Performance
Blablação
A dança das oposições
Pantomima
Paisagem sonora
Ventriloquia
Dublagem
Ilusão de óptica
Videogame
Cinema 3D
Dança e tecnologia
Música acústica
Música eletrônica
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Onomatopeias – Página 42
O que estes sons representam?
Atchim
Buááá
Bip
Brrr
Chomp-chomp
Clap-clap
Fom-fom
Dim-dom
Nhac
Tchibum
Triiim
Vruuum
Choro
Aparelho eletrônico
Mergulho
Espirro
Frio
Palmas
Carro
Mastigação
Campainha
Telefone
Mordida
Buzina
Você descobriu outras onomatopeias?