ENSINO SECUNDÁRIO LUÍS MIGUEL CRAVO

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HISTÓRIA A 10.º ANO ENSINO SECUNDÁRIO LUÍS MIGUEL CRAVO

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HISTÓRIA A

10.º AnoEnSIno SECUnDÁRIo

Luís MigueL Cravo

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MÓDULO 1 | Raízes MeDiteRRânicas Da civiLizaçãO eUROpeia – ciDaDe, ciDaDania e iMpéRiO na antigUiDaDe cLássica

1 o MoDeLo aTeNieNse 6 Resumo teórico 61.1. A democracia antiga 6 1.2. Uma cultura aberta à cidade 25 Exercícios resolvidos 36 Exercícios propostos 43 Teste de avaliação 1 46

2 o MoDeLo roMaNo 50 Resumo teórico 502.1. Roma, cidade ordenadora de um

império urbano 502.2. A afirmação imperial de uma cultura

urbana pragmática 602.3. A romanização da Península Ibérica:

um exemplo de integração de uma região periférica no universo imperial 69

Exercícios resolvidos 75 Exercícios propostos 83 Teste de avaliação 2 86

3 o esPaÇo CiviLiZaCioNaL greCo-LaTiNo À Beira Da MuDaNÇa 90

Resumo teórico 903.1. O Império Universal Romano-Cristão 903.2. Prenúncios de uma nova geografia

política 94 Exercícios resolvidos 99 Exercícios propostos 108

1 a iDeNTiDaDe CiviLiZaCioNaL Da euroPa oCiDeNTaL 112

Resumo teórico 1121.1. Poderes e crenças – multiplicidade

e unidade 1121.2. O quadro económico e demográfico –

expansão e limites do crescimento 120 Exercícios resolvidos 130 Exercícios propostos 137 Teste de avaliação 3 140

2 o esPaÇo PorTuguÊs – a CoNsoLiDaÇÃo De uM

reiNo CrisTÃo iBÉriCo 144 Resumo teórico 1442.1. A fixação do território 1442.2. O país rural e senhorial 1502.3. O país urbano e concelhio 1532.4. O poder régio, fator estruturante

da coesão interna do reino 158 Exercícios resolvidos 165 Exercícios propostos 173 Teste de avaliação 4 176

3 vaLores, vivÊNCia e QuoTiDiaNo 180 Resumo teórico 1803.1. A experiência urbana 1803.2. A cultura leiga e profana nas Cortes

régias e senhorais: educação cavaleiresca, amor cortês, culto da memória dos antepassados 186

3.3. A difusão do gosto e da prática das viagens: viagens de negócios e missões politico-diplomáticas; peregrinação e romarias 188

Exercícios resolvidos 190 Exercícios propostos 193

raíZes MeDiTerrÂNiCas Da CiviLiZaÇÃo euroPeia – CiDaDe, CiDaDaNia e iMPÉrio Na aNTiguiDaDe CLÁssiCa

DiNaMisMo CiviLiZaCioNaL Da euroPa oCiDeNTaL Nos sÉCuLos Xiii a Xiv – esPaÇos, PoDeres e vivÊNCias

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1 | o MoDeLo ATenIenSe

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1 a geograFia CuLTuraL euroPeia De QuaTroCeNTos e QuiNHeNTos 196

Resumo teórico 1961.1. Principais centros culturais de

produção e difusão de sínteses e inovações 196

1.2. O cosmopolitismo das cidades Ibéricas – Lisboa e Sevilha 202

Exercícios resolvidos 204 Exercícios propostos 208

2 o aLargaMeNTo Do CoNHeCiMeNTo Do MuNDo 210

Resumo teórico 2102.1. O contributo português 210 Exercícios resolvidos 2172.2. O conhecimento científico da Natureza 222 Exercícios resolvidos 225 Exercícios propostos 230

3 a ProDuÇÃo CuLTuraL 232 Resumo teórico 2323.1. Distinção social e mecenato 232 Exercícios resolvidos 2353.2. Os caminhos abertos pelos

humanistas 241 Exercícios resolvidos 245 Exercícios propostos 2503.3. A reinvenção das formas artísticas –

imitação e superação dos modelos da Antiguidade 253

Exercícios resolvidos 263 Exercícios propostos 270 Teste de avaliação 5 274

4 a reNovaÇÃo Da esPiriTuaLiDaDe e Da reLigiosiDaDe 278

Resumo teórico 2784.1. A Reforma Protestante 278 Exercícios resolvidos 290 Exercícios propostos 2984.2. Contrarreforma e Reforma Católica 299 Exercícios resolvidos 306 Exercícios propostos 311

5 as Novas rePreseNTaÇÕes Da HuMaNiDaDe 313

Resumo teórico 3135.1. O encontro de culturas e as

dificuldades de aceitação do princípio da unidade do género humano 313 Exercícios resolvidos 318 Exercícios propostos 321 Teste de avaliação 6 322

PROVA GLOBAL 1 326 PROVA GLOBAL 2 331

a aBerTura euroPeia ao MuNDo – MuTaÇÕes Nos CoNHeCiMeNTos, seNsiBiLiDaDes e vaLores Nos sÉCuLos Xv e Xvi

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MÓDULO 2 | DinaMisMO civiLizaciOnaL Da eUrOpa OciDentaL nOs sécULOs Xiii a Xiv – espaçOs, pODeres e vivências

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eXeRcícIOS pROpOSTOS2. Leia o documento 3, observe os gráficos representados nos documentos 4 e 5

e o mapa no documento 6:

Doc. 3 | A instalação de uma comunidade rural na Île de France no século XII

Nesta nova terra (…), num agradável lugar próximo de fontes vivas e de riachos rápidos, nós fizemos construir uma casa forte e defensável (…) com granjas e tudo o mais necessário, não sem grandes despesas. E para remediar a secura extrema do baixio de beauce, nós criámos um viveiro (…) muito rico em peixe, nós atribuímos duas charruadas a essa terra: uma sobre os arroteamen-tos; a outra sobre a parte que era, antigamente, cultivada. Este lugar, antiga-mente não comparável a nada, viu o nosso rendimento anual elevar-se a 50 muids [na região de Paris, um muid equivaleria a 1800 litros] de grão e mais. Mais do que isto, não obrigando os camponeses ao imposto mínimo que eles aqui pagavam, nós reservamos para nós o champard (do original francês = imposto em género representando mais ou menos 8% das colheitas) de toda a terra, à exceção da charruada do feudo da administração municipal.

Abade Suger (senhor eclesiástico da abadia de Saint Denis), De rebus in administratione sua gestris, século XII.

Doc. 5 | Fundação de cidades na Europa Central.

Doc. 4 | Evolução demográfica do Ocidente europeu.

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5040302010

01250 1300 1350 1400 1450 1500 1550 1600 (anos)

N.º de cidades (em milhares)

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População (em milhões)

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exercícios propostos©

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1 | A IDenTIDADe cIvILIzAcIOnAL DA eUROpA OcIDenTAL

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2.1. Partindo da leitura do documento 3, descreva a expansão agrária dos sécu-los XI a XIII.

2.2. Avalie o contributo da mesma para a situação verificada, em idêntico período, no gráfico representado no documento 4.

2.3. Relacione a expansão agrária e a situação evidenciada pelo gráfico do docu-mento 4 no mesmo período, com o surto urbano que pode verificar, à mesma época, no gráfico representado no documento 5 e no mapa, documento 6.

2.4. Destaque, com base no documento 2:

a) as grandes rotas de comércio externo europeu no século XIII; b) os grandes centros comerciais da mesma época.

2.4.1. Evidencie a importância das Feiras de Champagne no contexto económico da época.

2.4.2. Avalie o papel da Liga Hanseática.2.4.3. Justifique o dinamismo da Itália do Norte.

Doc. 6 | A Europa urbana no século XIII.M

ar N

egro

250 km0

Paris LagnyProvins Bar-sur-Aube

Troyes

Espaço urbanizado Os grandes centros de comércio As rotas comerciaisMetrópoles(mais de 80 mil habitantes)

Grandes cidades(de 40 a 80 mil habitantes)

Cidades(de 10 a 40 mil habitantes)

FlandresCidades com feirasItália do Norte

Granada

Génova

Milão Veneza

Florença

Constantinopla

Siena

IrlandaReino de

Inglaterra

Reino daNoruega

Reino daSuécia

Rein

o da

Dina

mar

ca

Reino daPolónia

GrandeDucado daLituânia

OrdemTentónica

Reino da Hungria

Santo ImpérioRomano-Germânico

PrincipadosRussos

Império Bizantino

Reino deCastela

Reino deAragão

Reino daFrança

Reino dePortugal

Reino deGranada

Reinode Nápoles

Estadosda

Igreja

M a r M e d i t e r r â n e o

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Norte

Rotas da HansaRotas do MediterrâneoRotas terrestres

Cidades da Hansa

Lagny

Riga

Londres Ipswich

Bruges

Riga

Dantzig

Hambourg

Lübeck

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HISTÓRIA A| 10.º Ano mÓdulo 3 | A ABERTuRA EuRoPEIA Ao mundo. muTAÇÕES noS ConHECImEnToS, SEnSIBIlIdAdES E VAloRES noS SÉCuloS XV E XVI

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3.3.4. | A arquitetura renascentista em Portugal – persistência e renovação do gótico: o Manuelino

Fruto da sua situação geográfica, como reino periférico do centro da agita-ção renascentista, Portugal nunca recebeu, em pleno, um estilo verdadeira-mente classicista. Na verdade, podemos falar de um estilo muito nosso que, à época, tem o seu apogeu com o reinado de D. Manuel I, sendo por isso conhe-cido como Manuelino. Quais as características deste estilo?

• Persistência da antiga estrutura gótica nos edifícios (relembre os seus conhecimentos sobre o gótico).

• Decoração exuberante incidindo, sobretudo, no trabalho da pedra (rendilhados, pregas e ângulos salientes no emolduramento das janelas), elementos que dão a impressão de ondularem como chamas – daí, falar-se num gótico flamejante.

• Exterior dos edifícios ainda com profusão de pináculos e de arcobotantes.

• Introdução de elementos que estão intimamente ligados à nossa diáspora da expansão e descobrimentos, precisamente por iniciativa do próprio monarca que quis ver glorificados elementos ligados a um certo naciona-lismo associado ao facto dos oceanos nos terem trazido riqueza e protago-nismo em todo o mundo. Tal constitui um verdadeiro emblema do nosso país, uma verdadeira imagem de marca.

• Decoração de caráter naturalista (folhas, troncos, espigas, flo-res, entre outros).

• Decoração de caráter marítimo (algas, redes, conchas, corais, cordas, nós, entre outros).

• Decoração de caráter nacionalista (esfera armilar, cruz da Ordem de Cristo, emblemas da Casa Real).

Temos, neste contexto, de destacar o trabalho de Mateus Fer-nandes (nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha), Diogo de Arruda (Janela da Sala do capítulo do Convento de Cristo, em Tomar), Francisco de Arruda (Torre de Belém, onde se denota uma visível inspiração oriental, sobretudo nas pequenas cúpulas que coroam as guaritas), João de Castilho (claustro do Mosteiro dos Jerónimos).

RESumo TEÓRICo

Doc. 17 | Convento de Cristo, em Tomar. A Pormenor das colunas do Claustro da Lavagem. B Pormenor da Porta Capciosa da

Charola. C Pormenor da Janela da Sala do Capítulo.

Doc. 18 | Torre de Belém, século XVI, Lisboa.

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HISTÓRIA A | 10.º Ano3 | A PRoDUÇÃo CULTURAL

EXERCíCIoS RESolVIdoS1. Leia o documento:

Doc. 1 | Pintura e natureza – uma relação indissociável

De como quem menospreza a pintura, não ama a filosofia e a natureza.Se tu menosprezares a pintura, única imitadora de todas as obras visíveis da

natureza, decerto desprezarias uma subtil invenção que, com filosofia e subtil especulação, considera todas as qualidades das formas: mares, paisagens, plantas, animais, árvores e flores que de sombra e luz se envolvem. A pintura é, sem dúvida, ciência e legítima filha da natureza, que a pariu ou, melhor dizendo, sua neta, pois todas as coisas visíveis foram paridas pela natureza e delas nasceu a pintura, pelo que deveremos chamá-la cabalmente neta da natureza e tê-la entre a divina parentela.

Quem reprova a pintura, reprova a natureza, porque as obras do pintor representam as obras dessa mesma natureza.

Leonardo da Vinci, Tratado da Pintura.

1.1. Justifique, tendo em conta o que leu, o título do documento.

1.2. Associe o termo naturalismo ao que leu.

2. Observe a imagem representada no documento 2:

2.1. Caracterize a pintura renascentista, tendo em conta as características que aprendeu sobre a mesma.

2.2. Destaque a importância da pintura a óleo, partindo da imagem apresentada.

Doc. 2 | História de Lucrécia, pintura de Sandro Botticelli, 1511.

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