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entre MARGENS 11 DE FEVEREIRO DE 2010 N.º 431 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,70 EUROS Trabalhadores estão a chegar ao limite O SECRETÁRIO-GERAL DO PCP CRITICOU, EM S. MARTINHO DO CAMPO, A POSTURA DA SEGURANÇA SOCIAL NO CASO DOS TRABALHADORES DA TÊXTIL FLOR DO CAMPO. JERÓNIMO DE SOUSA DIZ QUE A SEGURANÇA SOCIAL “ASSUMIU UM PAPEL INACEITÁVEL DE AUTÊNTICO AGIOTA, AO PROCURAR ATINGIR DURAMENTE OS CRÉDITOS DOS TRABALHADORES” PÁG. 8 João Silva quebra jejum caseiro frente ao Trofense João Silva, ao centro. página 16 “Bem diferente seria se fosse possível constituir partidos regionais à semelhança das regiões administrativas que a Constituição consagra, mas que infelizmente não exprime o âmbito territorial”. Joaquim Couto Opinião A sede do concelho “estava melhor em Vila das Aves ” CONCEIÇÃO COELHO RESPONDE AO NOSSO INQUÉRITO EM QUE APONTA O SUCESSOR DE CASTRO FERNANDES. Pág. 15 ILUSTRAÇÃO: NUNO MOTA DESTAQUE | PÁGINAS 5 E 6

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entreMARGENS11 DE FEVEREIRO DE 2010 N.º 431

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,70 EUROS

Trabalhadores estão a chegar ao limiteO SECRETÁRIO-GERAL DO PCP CRITICOU, EM S. MARTINHO DO CAMPO, A POSTURA DA SEGURANÇA SOCIAL NO CASO DOSTRABALHADORES DA TÊXTIL FLOR DO CAMPO. JERÓNIMO DE SOUSA DIZ QUE A SEGURANÇA SOCIAL “ASSUMIU UMPAPEL INACEITÁVEL DE AUTÊNTICO AGIOTA, AO PROCURAR ATINGIR DURAMENTE OS CRÉDITOS DOS TRABALHADORES” PÁG. 8

João Silva quebra jejumcaseiro frente ao Trofense

João Silva, ao centro. página 16

“Bem diferente seria sefosse possível constituirpartidos regionais àsemelhança das regiõesadministrativas que aConstituição consagra,mas que infelizmente nãoexprime o âmbitoterritorial”. Joaquim Couto

Opinião

A sede do concelho “estavamelhor em Vila das Aves ”CONCEIÇÃO COELHO RESPONDE AO NOSSO INQUÉRITO EMQUE APONTA O SUCESSOR DE CASTRO FERNANDES. Pág. 15

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Onde comer

Taskinhado Buraco

O restaurante tem umambiente

familiar, sossegado, comuma

apresentação limpa e bemorganizada.

agenda de fim de semana

Sugestão doleitor

Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, poroutras palavras, que recomendeaos demais leitores deste jornalalgo da sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

Travessa das Fontainhas, nº 129VILA DAS AVESTelem. 936392658

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CAPOTCAPOTCAPOTCAPOTCAPOTASASASASAS |CARAVANAS E AUTO CARAVANAS

Exposição: “Zeca Afonso,andarilho, poeta e cantor”Vila das Aves, Junta de Freguesia. Até dia20 de Fevereiro. De seg. a sexta das 9h00às 12h00 e das 14h30 às 17h00. Sábadosdas 14h00 às 18 horas.

Exposição itinerante organizadapela Escola da Ponte e respetivaassociação de pais e o Clube deAmigos da Escola da Ponte emparceria com a Aja e o apoio daJunta de Vila da Aves. Iniciativaintegrada nas comemorações dos80 anos após o nascimento deZeca Afonso, dirigida ao públicoem geral, com o objetivo de con-tribuir para a divulgação e conhe-cimento da sua vida e obra, poe-ta, cantor e homem de cultura.

Teatro: “O Banqueiro Anarquista”.Guimarães. Centro Cultural Vila Flor. Dia13, às 22h. Bilhetes a 10 e 7,5 euros (c/d).

À mesa de um restaurante doisamigos debatem a situação socialde um deles que diz paradoxal-mente que se tornou banqueiroporque é anarquista politicamen-

talentosos músicos e escritores decanções mistura o folclore, a mú-sica tradicional portuguesa e orock.

Cinema: O Milagre em Sant’AnnaGuimarães, Centro Cultural Vila Flor, dia14 às 21h45

Um filme em “flashback”, realiza-do por Spike Lee sobre Train,Bishop, Stamps e Hector (OmarBenson Miller, Michael Ealy, DerekLuke e Laz Alonso), quatro sol-dados negros da 92.ª DivisãoBuffalo Soldiers, encurralados nu-ma pequena cidade italiana du-rante a Segunda Grande Guerra.

Envolvendo ideias como realida-de virtual, cultura televisiva, redes,internet, cultura digital, ciberes-paço, tecnofetichismo, design, cul-tura de massas, psicotecnologia ecibercultura, “A Pele da Cultura”é um ensaio onde se explica o efei-to histórico das tecnologias da lin-guagem e da escrita, indicandoao leitor, possíveis caminhos parao futuro da evolução cognitiva daespécie humana, antevendo umaanálise perturbadora dos efeitosmais longínquos que a globali-zação terá nas estruturas sociais.Teórico linguístico e literário,Derrick de Kerckhove é, há maisde vinte anos, diretor do Progra-ma McLuhan em Cultura e Tec-nologia, na Universidade de To-ronto. ||||| GERALDOGERALDOGERALDOGERALDOGERALDO EANESEANESEANESEANESEANES

A PELE DA CULTURA: UMA INVESTIGAÇÃOSOBRE A NOVA REALIDADE ELECTRÓNICAKerckhove, Derrick de - The Skin of Culture:Investigating the New Electronic Reality. Toronto:Somerville House Books Limited, 1995.Tradução Portuguesa de Luís Soares e CatarinaCarvalho. Lisboa: Relógio D´Água, 1997.

A PELE DA CULTURA

Um livro...

FIM DE SEMANA

te. O absurdo da situação, a faltade teatralidade e o devaneiomental deste personagem, condu-zem-nos perante um retrato devida que muitos espetadores co-nhecem, ou por experiência pró-pria ou por proximidade familiar.“O Banqueiro Anarquista” de Fer-nando Pessoa é a mais recenteencenação de João Garcia Miguelque conta com as interpretaçõesde Anton Skrzypiciel, Ana RosaAbreu, Isa Araújo, João PedroSantos e Sara Ribeiro. M/ 12 anos.

Música: Diabo na CruzGuimarães, Café Concentro do CentroCultural Vila Flor. Dia 13, às 23h59.

Jorge Cruz, B Fachada, João Pi-nheiro, Bernardo Barata e JoãoGil formam o quinteto que dácorpo e voz ao projeto Diabo naCruz. “Virou”, o álbum de estreiado projeto Diabo na Cruz, foiconsiderado um dos mais surpre-endentes discos de música por-tuguesa lançados em 2009. Nes-te trabalho, esta nova geração de

Está prestes a fazer um ano (a 23 defevereiro), fica no lugar de Cense eresponde pelo nome de Taskinha doBuraco. A designação, esclareça-sedesde já, nada tem de malícia, foi ape-

nas a forma encontrada pelo seu pro-prietário, José António Fernandes, derecordar e homenagear o avó que hámais de quarenta anos também elese aventurou pelos negócios da res-tauração, com uma “Tasca do Buraco”.

Ficando no lugar de Cense, emVila das Aves, já se advinha que nãoé propriamente fácil de lá chegar, masa mensagem e sobretudo os créditosgastronómicos têm passado de bocaem boca e por isso tem dias que a

TASKINHA DO BURACOAberto todos os dias das 7h30 às 24h00. À segundaencerra das 15h00 às 20h00. Rua dos Aves, 158. 4795-057 Vila das Aves. Telef.s: 252 941 471 / 93 33 333 60.

casa enche. “No início não estavapreparado para receber tanta gente”,reconhece José António Fernandesque, por outro lado, diz estar à espe-ra que os seus clientes fossem emmaior número daquele lugar de Viladas Aves. Não são, chegam antes deoutros lugares da freguesia, bemcomo das freguesias vizinhas.

Especialidade da casa, propriamen-te dita, não há. José António Fernan-des chama-lhe antes “chamariz”. E ochamariz da Taskinha do Buraco é obolo de carne e também o bolo desardinha. A aposta justifica-se por-que, como diz o proprietário do res-taurante, não há muita oferta a este

nível. Mas há mais trunfos: os assa-dos são todos confeccionados a le-nha, desde a vitela e o cabrito assa-do ao bacalhau no forno. Depois,pode ainda provar-se o bacalhau re-cheado, o pica no chão ou o arrozde sarrabulho e os rojões. Recheadaquer-se também a carteira, mas naTaskinho do Buraco o “tombo” não égrande; o preço médio por pessoafica-se nos dez euros, mais coisamenos coisa. ||||| JACJACJACJACJAC

Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

Os assados são todos confeccionadosa lenha, desde a vitela e ocabrito assado ao bacalhau no forno.

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JOANA SOLNADO E MANUELA COUTO SOBEM AO PALCO DACASA DAS ARTES DE FAMALICÃO ESTE FIM DE SEMANA PARAA APRESENTAÇÃO DA PEÇA “A DONA DA HISTÓRIA”.“UMA MULHER CONVERSA COM O SEU PASSADO E REIN-VENTA A SUA PRÓPRIA HISTÓRIA ATRAVÉS DE UM JOGO DEINÚMERAS POSSIBILIDADESDIAS. 12 E 13 DE FEVEREIRO.

Teatro . Famalicão

Carnaval na eira, Páscoa à lareira

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

SEXTA, DIA 12 SÁBADO, DIA 13 DOMINGO, DIA 14Chuva moderada e vento modera-do. Máx. 10º / min. 5º

Céu pouco nublado, com possibili-dade de precipitação.Vento moderado. Máx. 8º / min. 4º

Aguaceiros, vento fraco.Máx. 8º / min. 3º

O teatro regressa este fim de semanaà Casa das Artes de Famalicão e empalco estarão duas das mais mediáti-cas das atrizes nacionais: Joana Solna-do e Manuela Couto. São elas as in-térpretes de “A Dona da História” comtexto João Falcão e encenação de

O que é que teriaacontecido se…

Alfredo Brissos; a peça teve a sua es-treia no final do ano passado no te-atro Villaret, em Lisboa, fundado porRaul Solnado, avô da jovem atriz JoanaSolnado.

“A Dona da História” coloca emdiscurso direto duas fases de umamesma mulher, uma aos 20 e outraaos 50 anos, com todas as suas in-quietações, receios, devaneios e aspi-rações. Ou, por outras palavras, e deacordo com a sinopse do espetáculo,“uma mulher conversa com o seu pas-sado e reinventa a sua própria histó-ria através de um jogo de inúmeraspossibilidades. ”E se eu não tivesseido àquela festa? E se em vez de terconhecido o homem com quem euvim a casar eu tivesse ligado à minhaamiga e tivesse ido ao teatro naquelanoite? O que teria acontecido?”

Em cena, não é somente o passa-do e o presente de cada um dos la-dos do espelho, em discurso há todoum universo feminino com que to-das as mulheres sonham, que passapelo encontro com o príncipe encan-tado, as aspirações profissionais quedepois a mulher mais velha comentanuma fantástica ironia e num diálo-go delicioso.

Aos 26 anos, Joana Solnado vaisomando êxitos sobretudo como atrizde telenovela, ainda que boa partedo seu percurso tenha sido feito emcima dos palcos, nomeadamente como grupo “Actrizes em Pijama” integran-do o elenco de “Grito das Noivas”,“Raízes” e “Noite de Enganos”, entreoutros espetáculos.

Por sua vez, Manuela Couto é na-tural de Setúbal, onde nasceu a 5 deAbril de 1958. O seu percurso comoatriz fez-se sobretudo no teatro e nocinema, ganhando, no entanto, mai-or notoriedade junto do grande pú-blico com a sua participação nas no-velas da TVI. Destaque muito particu-lar para a sua prestação no filme “Coi-sa Rui” (2006) de Tiago Guedes eFrederico Serra. ||||||

“A Dona da História”coloca em discurso diretoduas fases de uma mesmamulher, uma aos 20 eoutra aos 50 anos.

Entrudo borralheiro, Páscoa soalheira

A terceira edição do Ciclo de Jazzcomeça no próximo dia 19 de feve-reiro com o Quinteto André Carva-lho. Primeiro projeto musical destecontrabaixista de Lisboa como líder,composto por músicos reconheci-dos no panorama do jazz nacional,nomeadamente Bruno Santos (gui-tarra), Zé Maria (saxofone), FilipeMelo (piano) e João Rijo (bateria). Ogrupo apresenta-se no Centro Cul-tural de Vila das Aves com um reper-tório constituído, em grande parte,por temas originais do contrabaixista.

André Carvalho é natural de Lis-boa (1981). Estudou na Academiade Amadores de Música onde fre-quentou as classes de contrabaixo,música de câmara e de composiçãodo professor Eurico Carrapatoso etambém na mítica Escola de Jazz doHot Club de Portugal.

Em 2006 entrou para a Orques-tra Sinfónica Juvenil sob a direçãode Christopher Bochman e tambémpara a Reunion Big Jazz Band dirigidapor Claus Nymark. No ano seguin-te, participa na European MovementJazz Orchestra; orquestra formadacom jovens músicos portugueses,alemães e eslovenos, no âmbito dascomemorações do aniversário doTratado de Roma e no quadro dapresidência alemã da União Europeia.

Em Julho de 2007 representoua escola do Hot Club de Portugal no‘meeting’ anual da International As-sociation of Schools of Jazz (IASJ) emSiena e em 2008 vence o prémio‘reconhecimento’ da Festa do Jazzdo São Luiz. Em 2009 integra aOrquestra Juvenil Ibero-Americanasob a direção do Maestro GustavoDudamel onde tocou em Portugal eEspanha. André Carvalho estudaatualmente em Viena na Universitätfür Musik und darstellende KunstWien com o professor Josef Nie-derhammer.

Programado por José Carlos San-tos, a primeira edição do Ciclo deJazz promovida pela Câmara de San-to Tirso teve início em 2008, como concerto de Sofia Ribeiro e ocontrabaixista Gui Duvignau. Noâmbito desta iniciativa passaram tam-bém pelo palco do Centro Culturalde Vila das Aves ainda nesse ano,o quinteto do contrabaixista galegoXacobe Marinez Antelo e o Quar-teto de Demian Cabaud. A Segun-da edição do Ciclo de Jazz iniciou-se em Fevereiro de 2009 com aatuação do guitarrista Pedro Mada-leno, à qual se seguiu as apresen-tações do João Lencastre Group, deRui Caetano Trio e ainda do argen-tino Demian Cabaud. ||||||

Quinteto de AndréCarvalho noCiclo de JazzNO PRÓXIMO DIA 19 DE FEVEREIRO, ÀS 21H30 NOCENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES

+ tarde19 DE FEVEREIRO

A DONA DA HISTÓRIATeatro. Famalicão, Casa das Artes. Dias 12 e 13 defevereiro às 21h30. Maiores de 12 anos. Entrada 12euros. Morada: Av. Dr. Carlos Bacelar, Parquede Sinçães. 4760-103 Vila Nova de Famalicão. Telf:252371297/8 ou 252371304. Fax: 252371299

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DESTAQUE

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DEPOIS DAS DIFICULDADES NA ANGARIAÇÃO DEVERBAS PARA CONSEGUIR FAZER O CARNAVAL,ESTÁ TUDO A POSTOS PARA QUE NO DIA 14 DEFEVEREIRO AS RUAS DE S. TOMÉ DE NEGRELOSSE ENCHAM, MAIS UMA VEZ DE COR, ALEGRIA,FOLIÕES, CONFETTIS E SERPENTINAS.

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

ILUSTRAÇÃO: NUNONUNONUNONUNONUNO MMMMMOOOOOTTTTTAAAAA

Tudo operacional em S. Tomé deNegrelos, para o mais resistente doscarnavais do concelho. Depois de tan-tos anos, o carnaval desta freguesiacontinua firme apesar das dificulda-des inerentes ao facto de se estar apassar por um período de crise. As-sim nos explica Paulo Ferreira, da co-missão de festas e também rei do Car-naval: “fazer um Carnaval destes ficapor volta de 17 ou 18 mil euros. Fi-zemos peditórios, rifas, festas, sortei-os, pedimos patrocínios, mas este anofoi bastante difícil. Tivemos muita difi-culdade em relação aos anos anteri-ores, mas conseguimos.”

O corso carnavalesco é constituí-do por um total de oito carros alegó-ricos de temas variados, alguns alu-gados e outro feitos na freguesia, in-cluindo um patrocinado pela juntalocal; além disso, as pessoas podemcontar com escolas de samba, gruposde trampolineiros, a fanfarra e muitassurpresas. O itinerário assemelha-seao dos anos anteriores: começa no

Largo da Mourinha, segue até à igre-ja, giestal, casa do povo, ribeira, ou-teiro, leiras e termina no campo daQuinta do Paço, no lugar do Paço.Para o final do dia esta agendado, apartir das 18 horas, um espectáculocom a banda Império Show, mesmono local onde termina o desfile.

Este carnaval é descrito pelo pre-sidente da Junta de S. Tomé deNegrelos, Henrique Pinheiro Macha-do, como “a maior festa de Negrelos”,talvez por isso o apoio da junta sejaincondicional, como nos explicou omesmo dirigente: “ao longo do anoa junta dá apoio a todas as realiza-ções da comissão de festas paraangariações de fundos, damos tam-bém um subsídio, que é talvez o mai-or subsídio que a comissão recebe, epara o dia de Carnaval costumámosapresentar um carro próprio, o que,de certo modo, engrandece o cortejo”.

E todo este apoio é plenamentejustificado dada a importância que afesta de carnaval representa para afreguesia, como sublinha ainda Hen-rique Pinheiro Machado: “o impactoa nível da freguesia é grande, mas

Carnaval de S. Toméresiste aos tempos crise

com o passar dos anos e devido àsua existência (ao contrário de ou-tros carnavais que entretanto foramdesaparecendo) é hoje, talvez, um dosmaiores carnavais do Vale do Ave”. Etem sempre assistência garantida. Ocarnaval atrai todos os anos milharesde pessoas, que ocupam as bermasdas ruas para ver passar os desfile.Na tribuna da junta de freguesia pode--se sempre contar com a comitiva doexecutivo e os seus convidados. Noentanto é o próprio presidente dajunta, que ao ser questionado se jálhe tinha passado pela cabeça fazerparte do desfile, que nos surpreendecom a resposta: “Já me passou pelacabeça muitas vezes”, afirma. Então,perguntámos, “porque nunca partici-pou?”. O presidente da junta é escla-recedor: “porque me lembro do Alber-to João Jardim, e desisto logo.”

O desfile é no próximo domingo,dia 14, dia dos namorados também, etem início marcado para as 14 horas. ||||||

“Já me passou pela cabeçamuitas vezes [entrar nodesfile de Carnaval]”, dizHenrique Pinheiro Macha-do mas depois, acrescentao presidente da Junta,“lembro do Alberto JoãoJardim, e desisto logo.”

No Centro Cultural de Vila dasAves realiza-se de 15 a 19 de Fe-vereiro um ateliê de Carnaval di-rigido a crianças com idades com-preendidas entre os 6 e os 12anos. Com este ateliê pretende-se contribuir para que os maisnovos aprendam, através da uti-lização de materiais simplescomo a cartolina e o gesso, téc-nicas de desenho e construçãode máscaras de Carnaval.Esta actividade desenvolve-se emsessões de duas horas (entre as14h30 e as 16h30), e com o má-ximo de 15 participantes por ses-são. As inscrições no ateliê sãorealizadas através de ficha de ins-crição, disponível no Centro Cul-tural e nos estabelecimentos deensino de Vila das Aves. ||||||

ATELIÊ DE CARNAVAL

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DESTAQUE11 de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 5

O momento mais forte do Car-naval de Famalicão decorre nanoite de segunda para terça-feira, que representa a noite depassagem de carnaval.

Com origem no tradicionalEntrudo português, mas inevi-tavelmente influenciado pelosritmos do samba brasileiro, oCarnaval famalicense nasce daparticipação livre das pessoas,que saem à rua em massaencarnando as mais diversaspersonagens.

O palco principal é a zonaenvolvente ao Parque da Juven-tude, nomeadamente as ruasLuís Barroso, Luís de Camões,Praça 9 de Abril, Avenida deFrança e Rua D. Fernando I, afesta estende-se por toda a ci-dade. A Câmara Municipal dáo seu contributo a esta festapopular, proporcionando umprograma de animação que co-meça a partir das 21h00, como desfile dos clubes motards deFamalicão, pelo centro da cida-de, seguindo-se o desfile da Es-cola de Samba “Sócios da Man-gueira”, da Mealhada. Pelas22h00, chega o momento maisaguardado da noite com o desfi-

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Com o espírito carnavalesco no ar, com-pram-se novas fantasias, tiram-se as an-tigas do armário, encarnam-se as maisvariadas personagens. Dia 16, miúdos egraúdos desfilam pelas ruas da Trofa, na-quele que será mais um grande desfilede Carnaval na cidade.

Com 80 anos, Maria das Dores Sá jáviu passar muitos carnavais, muitas más-caras, muitas roupas divertidas. Fala asorrir de um Carnaval em concreto. Hámais de 50 anos. “Estava a trabalhar. Aminha patroa mandou-me chamar e eupedi-lhe para ir dar uma volta, para “jo-gar ao Carnaval”. A patroa, como cari-nhosamente lhe chama, autorizou, e jun-tamente com as colegas, Maria das Do-res percorreu as ruas da Trofa. “Andá-mos com as roupas normais, só puse-mos um pano na cabeça e fizemos umaspinturas na cara”, conta.

Não havia desfiles, não havia festas,e Maria das Dores e as colegas foramsó “passear pela Trofa”. “Entrámos emcasa de uma senhora, cumprimentámostoda a gente e saímos. Eles ficaram aolhar uns para os outros, sem saberquem nós éramos”, relembra alegremen-te. “Depois apareceram uns homens atrásde nós, tivemos que fugir para casa”.

Mais de 25 anos depois começaramos desfiles, as festas, a diversão e os mas-

CARNAVAL NA TROFA

DIA 16, PELAS 15 HORAS, COMEÇA MAIS UM DESFILE DE CARNAVAL NA TROFA. CENTENAS DECRIANÇAS E ADULTOS VÃO DESFILAR ENTRE O ESTÁDIO CD TROFENSE E O PARQUE NOSSASENHORA DAS DORES. PARA TRÁS, FICAM ANOS E ANOS DE BRINCADEIRAS, DE MÁSCARAS, DECARNAVAIS NA CIDADE.

“Ah quantas máscaras e submáscarasUsamos sobre a alma! E quando, a gosto,A alma tira a última das máscarasSerá que ela conhece o simples rosto?

A vera máscara não está por trásMas espreita por ela conivente.O hábito aceite, sonolento fazO que em qualquer começo, consciente.

Como a criança teme a própria face,A nossa alma, criança também,Julga ser de outro o rosto em seu disfarce

E um mundo lhe vem de se enganar;

E quando o pensar já despida a temEla se mascara p’ra desmascarar.

SONETO VIII, DOS 35 SONETOS E POEMAS INGLESESFERNANDO PESSOA

le e concurso de máscaras. Porfim, sobe ao palco o grupo mu-sical Orquestra Millenium. |||||

CARNAVAL EM FAMALICÃO

Famalicãoà espera demilharesde foliões

Amanhã, 12 de Fevereiro, a par-tir das 14 horas, inicia-se o des-file de Carnaval, em Santo Tirso.

Participam neste corso carna-valesco aproximadamente doismil foliões – na sua maioria cri-anças, mas também várias cen-tenas de idosos – e vários car-ros alegóricos numa mistura decor e animação que, durantecerca de três horas, vão encherde fantasia as principais artéri-as da cidade de Santo Tirso.

A partida do desfile – ondeparticipam instituições públicase privadas, desde lares, esta-belecimentos escolares, esco-las básicas do 1º ciclo do en-sino básico, jardins de infân-cia e ATL´s, - está marcada paraas 14 horas do Largo da Feira.O desfile termina na Praça doMunicípio, onde será servidoum lanche e decorrerá um es-pectáculo de animação.

A iniciativa está a cargo daCâmara Municipal de SantoTirso e da Irmandade da San-ta Casa da Misericórdia. |||||

Desfile defoliões natarde desexta-feira

CARNAVAL EM SANTO TIRSO

carados. O Carnaval da Trofa começou aatrair pessoas e Maria das Dores come-çou a ver a filha desfilar. “Um dia faltei aotrabalho para a ver passar”, confidencia.

Maria da Glória Silva, era a filha maisvelha, fazia parte de uma das escolas desamba, Os Cariocas. “Adorava desfilar”,confessa. “Tínhamos roupas muito bo-nitas. Íamos de baianas como no Brasil,com turbantes e saias com folhos. A Trofaparava para ver o Carnaval”.

As ruas enchiam, os concorrentes mul-tiplicavam-se, os desfiles de cafés, ondese elegiam as melhores máscaras, suce-diam-se. “Havia muita concorrência, mui-tos patrocínios, muitas escolas de sam-ba. Agora há uma ou duas. A maior partedo desfile é com as crianças”, conta Ma-ria da Glória que apesar de preferir ocarnaval de há uns anos atrás, continuaa assistir aos desfiles que, agora, se fazempela cidade. “Antes tinha mais encanto,atraía muita gente e durava quase todaa tarde, agora as pessoas são mais re-servadas, têm mais vergonha e não gos-tam tanto desta época, o Carnaval resu-me-se mais a uma crítica política”, conclui.

Em 25 anos, mudou-se o estilo, mu-dou-se o percurso, mas manteve-se atradição. A festa carnavalesca nunca maisabandonou a cidade. Maria das Doresjá não costuma assistir. O desfile, entreo Estádio CD Trofense e o Parque NossaSenhora das Dores é, agora, muito lon-

ge de casa. “Vejo só os que passam aquimascarados”, conta. Este ano, desfila-sea “Alimentação Saudável”, compete-sepelos três primeiros prémios (entre 100e 250 euros).

Carlos Silva tem 14 anos e adora ocarnaval. Nunca conheceu outro desfilena cidade e todos os anos espera ansi-osamente por esta época do ano. “Nãoperco um. Gosto muito de ver os masca-rados, de ver as pessoas com as caretasfeias”, conta. Também ele se veste a rigor.É com “fatos de macaco sujos e másca-ras na cara” que sai para a rua no diade carnaval. “Gostava muito de partici-par, e quem sabe, ganhar um prémio”,confessa Carlos Silva.

A iniciativa da Câmara Municipal daTrofa é aplaudida por grande parte dacomunidade trofense. Ainda assim, pre-domina a ideia de que deveriam ser fei-tas mais atividades como esta, “não sópara dinamizar a cidade e chamar pes-soas, mas também para nos ajudar a sairdo stress do dia-a-dia”, conclui Mariada Glória Silva.

Na tarde de terça-feira, as ruas entreo estádio do Trofense e o parque NossaSenhora das Dores vão estar cortadas.No fim, a Câmara brinda os participan-tes com um lanche. Quem assiste, pode-rá, por momentos, fugir da realidade eesconder-se no mundo da fantasia doCarnaval da Trofa. |||||

Carnaval de gerações

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OPINIAO~

Calhandricescarnavalescas

Editorial

Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

1 71 Milhões de mortos, era o número quea Organização Mundial de Saúde (OMS), avan-çava quando decretou a pandemia da gripeA, raio de número…! Podiam ser, sendo uma“estimativa”, 50 ou 60 ou 70, mas não, 71!Assim ficaria demonstrado o “rigor” da noticia…e isto, diziam, podia ser ainda pior, era poisuma estimativa “estimada” por baixo! E pronto,foi uma correria com os países “ricos” a atro-pelarem-se para adquirirem a tão miraculosavacina. Ainda recentemente foi a gripe dasaves. Diziam que as aves migratórias transpor-tariam a doença para todo o mundo por cau-sa disso, à mais leve suspeita de contágio tocaa exterminar os coitados dos frangos. A OMSarranjou agora nova pandemia, e os labora-tórios trataram logo de inventar não uma, masduas vacinas que segundo diziam os “espe-cialistas”, teriam que ser tomadas juntas parase conseguir o “efeito” desejado.

O resultado é o que se sabe. A classe médi-ca e todo o pessoal docente, não ficou con-vencida da bondade da coisa e não alinhouna “pica no braço”, ao contrário do primeiro-ministro do presidente da república e dodiretor geral de saúde que se mostraram natelevisão, como cobaias a tomarem a dita. Di-zem mais uma vez os “especialistas”, que ain-da bem que não foi preciso e que ainda bemque não morreu tanta gente, dizem até queas medidas tomadas por eles, evitou queacontecesse, este argumento é assim: se nãomorreram 71 milhões de pessoas, podiamter morrido…! Os defensores da guerra noIraque, quando também diziam que se SaddamHussein não tinha armas de destruição emmassa, podia muito bem vir a tê-las…! E assimtemos hoje os países “ricos”, com milhões devacinas que ninguém quer tomar. A Françapossui 50 milhões na gaveta, a Alemanha 25milhões, a Espanha 24 milhões, a Holanda 19milhões, Portugal mais pobre, tem 6 milhõesnão utilizadas, todos estes números multipli-cados por 7,5euros por unidade, como diria

OMS tem que demonstrar queainda merece credibilidade

Há certas palavras que jazem nas pági-nas dos dicionários mas que, um belodia, por um passe de mágica ou sob oefeito de um impulso atávico, afloramcom pompa e circunstância carregadasde sombra e mistério. É o caso de “calh-andrice”, a palavra recentemente usadapor fontes oriundas do ministro dosAssuntos Parlamentares para definiruma ainda mal esclarecida “queixa” dojornalista Mário Crespo contra o queeste diz ter sido um destemperado e des-pudorado falatório ministerial à mesade um restaurante lisboeta contra si eum dos protagonistas do programa Pla-no Inclinado que, de acordo com as fon-tes a que este diz ter tido acesso e queouviram o aludido falatório, apontavapara a necessidade de “resolver mais umproblema” no panorama da comunica-ção social pouco simpática para com oprimeiro -ministro.

Efetivamente, em mais esta tramamediática, a palavra “calhandrice” foi averdadeira vedeta do episódio que, naboca do(s) porta-voz(es), mais não é doque “calhandrices” do jornalista e so-bre o qual o próprio ministro Silva Pe-reira diz nada mais ter a dizer, deixandoo queixoso a falar sozinho. Mas que háalgo de carnavalesco em tudo isto, lá issoé verdade, a começar pela oportunidadee pela dramatização! Mais parece umacena de ópera bufa com ministros deestado a “desancarem” nos que lhe sãoincómodos sem qualquer recato e atécom exibicionismo à mesa de um restau-rante, no intervalo dos trabalhos deHércules da discussão e aprovação doOrçamento de Estado. E, lançado o ala-rido para a praça pública, também con-tinua a parecer burlesco que queiram

disfarçar o assunto como sendo “casosfabricados com base em “calhandrices”,ou manifestações psicóticas do jornalis-ta ofendido.

Mas vamos à palavra em si: “Calhan-drice”. Consultemos o Dicionário da Lín-gua Portuguesa Contemporânea, da Aca-demia de Ciências de Lisboa: calhandricecomeça por significar “hábito de bisbi-lhotar a vida alheia para divulgar segre-dos e criticar” e “procedimento de quem é“calhandreiro”; consultando depois “cal-handreiro”, surge-nos, numa aceção fam-iliar, “pessoa que gosta de coscuvilhar,de se meter na vida dos outros” e, numaoutra já caída em desuso, “pessoa quefazia a limpeza e o despejo dos “calhan-dros” que, por sua vez, são “vasos altos ecilíndricos onde, na cidade, os calhan-dreiros recolhiam os dejetos e outrasimundícies recolhidos de cada casa paraserem despejados em local apropriado”.

Já não vamos a tempo de sugerir estadeixa para os corsos carnavalescos maisem voga do País mas seria imensamentedivertido e burlesco ver respeitabilís-simos estadistas da “Res Publica” trans-formados em “calhandreiros” e agentesde uma ordem tão básica como a de re-colherem nos seus “calhandros” toda avazadura de águas e detritos indesejá-veis numa ação denodada de saneamen-to, mormente contra os “mixordeiros”que insistem ainda em vazar os seus“penicos” na rua e na praça pública comdemonstrações de insubordinação àsregras mais higiénicas da boa tranquili-dade do governo da cidade. Num carna-val à Zé-do-Povinho, tal como ainda vaisendo permitido depois que BordaloPinheiro lhe moldou o caráter e a for-ma, tal figuração não teria nada de ex-traordinário. Não faltarão nele outroscasos por demais parecidos e tristemen-te paradigmáticos para que “ridendo,castigat mores” (a rir se castiguem os cos-tumes), já que essa é a função social-mente catártica do Carnaval, já para nãofalar da catarse das nossas psicoses indi-viduais ou do jogo de máscaras com queescondemos o próprio rosto para que elepareça socialmente mais escorreito. ||||||

Luís Américo FernandesO DIRECTOR

o engenheiro Guterres “é só fazer as contas”.Estima-se em 5 mil milhões de euros no

último trimestre de 2009, mais de 5 milhõesde euros por dia, o lucro dos principais labo-ratórios, como a Glasco, e Baxter ou a Novartisé o capitalismo a demonstrar a sua verdadei-ra face. Segundo dados da OMS, para decretaruma pandemia, teria que haver um númerode vítimas que ultrapassassem o habitual demortes da gripe sazonal, ainda dados daOMS, de chamada gripe normal morrem porano entre 300 a 500 mil pessoas. Até ago-ra, a malfadada gripe A, matou 14 mil pesso-as no mundo. Confundir isto com a “estima-tiva” de 71 milhões, é abusar da nossa inte-ligência. É claro que é bom tomar cuidados,que a saúde das pessoas tudo vale, mas agoraé inevitável perguntar, se quem decretou apandemia e assustou o mundo, tinha moti-

Abel Rodrigues

Muros por derrubar

vos para o fazer, não foram os interesses doslaboratórios postos acima de tudo mais? Pa-rece que alguém vai ter que responder poristo, e o mais grave ainda é, a própria credibi-lidade de OMS que deveria estar blindadacontra os interesses dos laboratórios. A par-tir daqui, como é que vamos acreditar nesteorganismo? Como a história de Pedro e o lo-bo, à força de dizer que vinha aí o dito e comoeste nunca mais vinha, que já ninguém acre-ditava que viria, até que um belo dia eis quechega o lobo e come todas as ovelhas apa-nhando toda a gente desprevenida, é este omaior perigo. A OMS tem que demonstrarque ainda nos merece credibilidade, para quenão se transforme na história do lobo.

2 Depois do Jornal Nacional de sexta-feirada TVI, com Manuela Moura Guedes, de-pois de José Eduardo Moniz da mesma esta-ção, depois do diretor do Público José Ma-nuel Fernandes, chega agora a vez de MárioCrespo no Jornal de Noticias ser silenciadopor se ter tornado uma voz incómoda. Estes“Socialistas” não convivem com a crítica, eusam todo o poder do aparelho de estadopara calarem quem ouse discordar. Estes “So-cialistas” são um must. |||||

Até agora, a malfadada gripe A, matou14 mil pessoas no mundo.

Confundir isto com a “estimativa” de 71milhões, é abusar da nossa inteligência.

INSTALAÇÃO DE GÁSASSISTÊNCIA TÉCNICA

NÚMERO VERDE: 808 20 73 15

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ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

OPINIAO11 de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 7

~

No passado 31 Janeiro iniciaram-se ascomemorações do centenário da Repú-blica. No final do século dezanove Por-tugal vivia uma situação difícil. A dívidaexterna era elevadíssima, a populaçãotinha crescido a um ritmo elevado des-de meados do século, a miséria e oanalfabetismo eram humilhantes. A igrejacatólica dominava as consciências e opaís parecia não ter saída. As ideias cir-culavam sobretudo de boca em boca ouatravés dos jornais e panfletos, que noespaço de 50 anos triplicaram.

A Monarquia estava agonizante. Nodia 31 Janeiro de 1891 a Revolução de-sencadeada no Porto é abortada pelasforças leais à Monarquia. Foi preciso es-perar 19 anos até 5 de Outubro de 1910.

Os ideais republicanos, influenciadospela Revolução Francesa de 1789, pro-clamavam a liberdade, a igualdade e afraternidade. A República promoveu umconjunto de reformas, que hoje aindaperduram; e é necessário aperfeiçoar: aeducação global para todos, a liberda-de de reunião e expressão; o sufrágiodireto e universal, os direitos dos traba-lhadores, das mulheres, dos “diferen-tes” – Democracia Politica, Económica, So-cial e Cultural.

No entanto há duas questões queainda hoje são tremendamente atuais:primeiro a organização e funcionamen-to dos Partidos e em segundo lugar aqualidade da Democracia.

Comecemos pelo SegundoSegundoSegundoSegundoSegundo, a qua-lidade da Democracia. O nosso sistemaeleitoral elege representantes para o Par-lamento, Câmaras Municipais, Assem-bleias e Juntas de Freguesia e Presiden-te da República.

Sendo um sistema representativo, éhoje claro que é possível melhorar essarepresentação responsabilizando eleitose eleitores.

É necessário criar um patamar intermé-

dio entre o Poder Central e o Poder Mu-nicipal. Isso significa na essência que oTerreiro do Paço perde poder em favordo Poder Regional, as regiões adminis-trativas.

Embora constitucionalmente inscritadesde 76 e sendo uns dos ideais repu-blicanos de 1910, as regiões adminis-trativas estão por implementar. Com estareforma é imperativo extinguir muitosMunicípios hoje existentes e muitas dasfreguesias transformando o território emunidades governáveis, com eficiência eeficácia e viabilidade económica.

Já a melhoria da qualidade da repre-sentação dos órgãos eleitos por sufrá-gio direto e universal, basta consultaros vários sistemas eleitorais em regiõesdemocráticas e ai encontramos múltiplassoluções, não é preciso inventar!

Relativamente ao Primeiro Primeiro Primeiro Primeiro Primeiro ponto, aorganização e funcionamento dos parti-dos, a questão é também aflitiva e polé-mica. Os partidos políticos portuguesescom representação parlamentar estão cen-tralizados e mimetizam o Poder Central.

As estruturas Partidárias fora de Lis-boa, conforme os partidos políticos, nor-malmente acompanham as direcções na-cionais e raramente são fonte de alter-nativas para os problemas do país.

Bem diferente seria se fosse possívelconstituir partidos regionais à semelhan-ça das regiões administrativas que aConstituição consagra, mas que infeliz-mente não exprime o âmbito territorial.

Bem diferente seria se em vários pon-tos do território continental existissemprotagonistas políticos que pudessem tero respaldo da legitimidade representati-va e ao mesmo tempo pudessem prestarcontas, numa relação de maior proximi-dade com os eleitores.

Há países, bem perto de nós, naUnião Europeia, que até Partidos Muni-cipais, têm constituídos. E não consta quedaí tivesse havido algum prejuízo de-mocrático. Antes pelo contrário.

O ideário republicano do serviço pú-blico, da participação dos cidadãos navida cívica e Política, da honra tem deser recuperado. E nada mais apropriadoque todos, mas sobretudo os partidospolíticos deem o exemplo.

Quanto ao Estado, obviamente quea educação global que começa na famí-lia e se prolonga pela escola, tem deassumir as suas responsabilidades.

Há pressupostos da boa governaçãodemocrática, que neste ano de come-moração do primeiro centenário da Re-pública devo realçar – a reforma dosPartidos Políticos e a reforma da DivisãoTerritorial do País. ||||||

A Reforma das Reformas

Bem diferente seria se fossepossível constituir partidosregionais à semelhança dasregiões administrativas que aConstituição consagra, masque infelizmente não exprimeo âmbito territorial.

Em Agosto do ano passado, a me-nos de dois meses das eleições autár-quicas e a menos de um mês daseleições legislativas, José Sócrates re-gressou a Santo Tirso para inauguraro “call center” da PT.

Deixando agora de lado as diver-gências quanto ao número de pos-tos de trabalho a criar - para uns 800,para outros 1.200 -, o que está ain-da na memória de muitos foi a pom-pa e circunstância que marcaramaquela cerimónia.

O caso não era para menos. Com odesemprego galopante, a atingir níveisrecordes, a ensombrar a imagem de efi-cácia governativa que Sócrates sempregostou de alardear e a transformar-seno verdadeiro e único obstáculo àambição de nova maioria absoluta,havia que remover esse obstáculo.

Acresce que o Vale do Ave, epicen-tro da crise social e com uma taxa dedesemprego superior à média nacio-nal, era o local simbólico ideal. E SantoTirso, bem no coração da região, ondegovernava um dos seus mais fiéis, tam-bém ele com o desemprego a bater

Joaquim Couto

Publicidadeenganosa

Pedro Fonseca

à porta, era a cereja em cima do bolo.Pompa e circunstância, pois claro.

A mensagem era clara e o aparelhopartidário socialista e a propagandagovernamental não se pouparam aesforços para que ela passasse em todaa força nas televisões, nas rádios, nosjornais.

Em Santo Tirso também não sedescurou aquele maná que caía docéu. Quem é amigo tem sempre a re-compensa merecida. Cidade e con-celho foram inundados de outdoorsa anunciar a boa nova: +/- 1.200novos empregos! Viva o call center!!!

Sócrates ganhou relativamente.Castro Fernandes ganhou absoluta-mente. Vá lá agora saber-se que in-fluência teve, num e noutro caso, estainauguração tão mediatizada a pou-co tempo de uma e outra eleição...

Há dias, uma discreta notícia numjornal especializado e fora da órbitada esmagadora maioria da opiniãopública titulava: “Call Center” da PTem Santo Tirso só criou 25% dosempregos prometidos”.

Será que aquela inauguraçãoestival não passou de publicidade en-ganosa? |||||| [email protected]

Vamos a ver...

Sócrates ganhou relativamente.Castro Fernandes ganhou absoluta-

mente. Vá lá agora saber-se queinfluência teve, num e noutro caso,

esta inauguração tão mediatizada...

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ATUALIDADESECRETÁRIO-GERAL DO PCP, JERÓNIMO DE SOUSA, EM S. MARTINHO DO CAMPO

Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

||||| TEXTO E FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVVVVVESESESESES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Jerónimo de Sousa bem quis passaruma mensagem de esperança e con-fiança aos trabalhadores da região,mas no discurso proferido em S.Martinho do Campo no dia 29 dejaneiro, o su-blinhado vai para a pre-ocupação com que falou da situaçãosocial do país e dos trabalhadoresem particular.

O momento vivida por muitos dosoperários da têxtil Flor do Campo édisso exemplo, e o secretário-geral doPCP testemunhou-o à chegada a S.Martinho. “Hoje, centenas, milharesde trabalhadores continuam sem re-ceber. Muitos de vós estarão a che-gar ao limite”, disse-o Jerónimo deSousa. E no seu entender, a situaçãotende a agravar-se pois o que preo-cupa o governo não são os trabalha-dores. “Eles estão a pensar outra veznos grandes interesses, estão outra veza pensar no défice das contas públicase vão-vos dizer que têm de compreen-der os sacrifícios como se não hou-vesse pior sacrifício do que não ter

Trabalhadores estão a chegar ao limiteO SECRETÁRIO-GERAL DO PCP CRITICOU, EM S. MARTINHO DO CAMPO, A POSTURA DA SEGURANÇA SOCIAL NO CASO DOSTRABALHADORES DA TÊXTIL FLOR DO CAMPO. JERÓNIMO DE SOUSA DIZ QUE A SEGURANÇA SOCIAL “ASSUMIU UMPAPEL INACEITÁVEL DE AUTÊNTICO AGIOTA, AO PROCURAR ATINGIR DURAMENTE OS CRÉDITOS DOS TRABALHADORES”

emprego, do que não ter salário”.Jerónimo de Sousa diz que o “ata-

que” de que a industria têxtil foi alvofoi feito sem que se criassem alterna-tivas, pelo que a situação, como a vivi-da no concelho de Santo Tirso “é dra-mática”. A destruição do sector têxtilcomeçou, segundo o secretário-geral,nas “negociações com a Organiza-ção Mundial do Comércio e as impo-rtações sem controlo por parte doEstado português, comprometido queestava com essas negociações”. E nes-

te processo, saíram a ganhar “as mul-tinacionais, num quadro de concor-rência impossível de suportar” e até“muitos pequenos e médio empresá-rios foram sacrificados também no altardos grandes interesses dos gruposeconómicos e das multinacionais”.

Jerónimo de Sousa lamentou queos sucessivos governos não tenhampercebido que a destruição do sectortêxtil nesta região “tem consequênciasdramáticas”, pois aqui existe “pratica-mente um sector do qual estes traba-lhadores precisam como de pão paraa boca”. As alternativas não foram cria-das, respondendo-se agora com a “fa-cilidade do crédito às pequenas e mé-dias empresas” mas o problema des-tas, diz o secretário-geral, passa antespor “conseguir produzir e conseguirvender. Esse é que é problema central”.

FLOR DO CAMPONeste encontro do secretário-geral doPCP com os trabalhadores, PalmiraPeixoto, do Sindicato Têxtil do Porto,fez o ponto da situação da têxtil Flordo Campo. E a situação “está quen-

partir de 2012 e durante dez anos.Os factos não passaram ao lado

Jerónimo de Sousa que deixou críti-cas à atuação da Segurança Social. Nocaso desta empresa, o secretário-ge-ral do PCP diz que a Segurança Social“assumiu um papel inaceitável de au-têntico agiota, ao procurar atingir du-ramente os créditos dos trabalhado-res. Isto é impensável”. Esta, concluiuJerónimo de Sousa, “deve apoiar ostrabalhadores” mas com a “ganânciafoi tentar buscar os crédito a quem nes-te momento não tem sequer salário”.

POLÍTICAS DE DIREITASuficientemente crítico foi também Abí-lio Martins, do PCP local, nomeada-mente em relação às políticas do go-verno e da autarquia. “O concelhode Santo Tirso vive atualmente uma gra-ve crise social, em virtude das políticasde direita, praticadas pelos sucessivosgovernos, ora do PS, ora do PSD orado CDS e da cumplicidade da Câma-ra Municipal que pelo seu silêncio oupelo acordo com essas políticas, vai fa-zendo de conta que nada acontece”. |||||||

te”, ou mesmo “ a ferver”. Os traba-lhadores, que continuam desde 2006à esperam que sejam repostos os seussalários, “viram recentemente o Tri-bunal de Santo Tirso dizer que afinaleles não têm direito a 100 por centodo salário mas apenas a 30 por cen-to”, denunciou a sindicalista.

Em processo de insolvência háquatro anos, a Flor do Campo, viu seraprovado um plano de recuperaçãopelos credores maioritários (entre osquais a Segurança Social, que detém62 por cento dos créditos), que co-meçou por prever o perdão de 85por cento das dívidas aos trabalha-dores, depois 80 por cento e, numúltima versão, 70 por cento. O Tribu-nal de Santo Tirso homologou a de-cisão da última assembleia de credo-res, pelo que o plano de recupera-ção avança - ainda que os trabalha-dores não acreditem na viabilidadeda empresa - e os cerca de 400 ope-rários (muitos já sem subsídio de de-semprego) da têxtil de S. Martinhodo Campo receberão apenas 30 porcento do que a empresa lhes deve, a

Jerónimo de Sousa lamen-tou que os sucessivos go-vernos não tenham perce-bido que a destruiçãodo sector têxtil [no Valedo Ave] “tem consequên-cias dramáticas”, poisaqui existe “praticamenteum sector do qual estestrabalhadores precisamcomo de pão para a boca”.

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ATUALIDADE11 de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 9

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

PSD DIZ QUE PROPOSTAS APRESENTADAS PELOS SEUS VEREADORES NÃO SÃO DISCUTIDAS

Estão oficialmente abertas as inscri-ções para os candidatos que quei-ram participar na edição de 2010 daFeira das Tasquinhas em Santo Tirso.As candidaturas podem ser entreguesaté ao dia 26 de fevereiro. Recorda-se que podem participar no evento,oito estabelecimentos de restauraçãoe bebidas e duas associações sem finslucrativos do concelho, sendo queestas últimas ficam restringidas à di-vulgação e promoção da doçaria típi-ca da região. Constituem critérios deselecção a qualidade da ementa, aíndole do participante, o preço dospratos e a ordem de entrega do bole-tim de participação.

Este ano o conhecido evento tirsen-se decorrerá entre os dias 30 de abrila 9 de maio no local habitual, emfrente à câmara, na praça 25 de Abril.Para mais esclarecimentos e formali-zação de candidaturas devem os in-teressados recorrer aos Serviços deTurismo da Câmara Municipal. ||||||

Educaçãodebatida naCâmaraMunicipal deSanto TirsoNo passado dia de 4 de fevereiro, oSalão Nobre da Câmara Municipal deSanto Tirso, foi local escolhido paraos decisores autárquicos e órgãos degestão dos Agrupamentos de Esco-las e EBI de Aves/S. Tomé de Negrelosdebaterem diversos assuntos relativosà educação, entre eles destacaram-seas actividades de enriquecimentocurricular supervisão pedagógica, pes-soal docente e não docente e o novomodelo de avaliação pedagógica(SIADAP).

Na reunião – presidida pelo Presi-dente Castro Fernandes na compa-nhia da Vereadora da Educação, AnaMaria Ferreira, e da Directora do De-partamento da Educação, Acção So-cial e Desporto, Paula Brandão – fo-ram debatidas questões relacionadascom a Educação, nomeadamente as

Subsídiosatribuídos pelacâmaraelevam-se a176 mil eurosA Câmara Municipal de Santo Tirsodecidiu atribuir um conjunto de sub-sídios, num valor total de 176 mil eu-ros. Os subsídios serão distribuídospor jardins-de-infância, agrupamen-tos de escolas e juntas de freguesia.

110 080 euros vão directamentepara o prolongamento dos horáriosnos jardins de infância, a cargo dedezasseis associações de pais e trêsjuntas de freguesia. 48 mil euros vãopara cinco agrupamentos de escolaspara fazer face às despesas com pes-soal não docente, contratado ao abri-go regime emprego-inserção e refe-rentes aos primeiros três meses docorrentes ano.

Finalmente 18 429 euros foramatribuídos à junta de freguesia de Viladas Aves, para apoio na aquisição dosterrenos do Amieiro Galego e najunta de freguesia de S. Tomé deNegrelos para pavimentação de parteda Rua Alto das Cobras. ||||||

Abertas asinscrições paraa Feira dasTasquinhas

que decorreram do contrato de trans-ferência de competências assinado a16 de Setembro de 2008 entre aCâmara Municipal de Santo Tirso e oMinistério da Educação como seja agestão do pessoal não docente e onovo modelo de avaliação dos fun-cionários (SIADAP). As actividades deenriquecimento curricular (aec´s) e asua supervisão pedagógica e ainda aCarta Educativa no que se refere à exe-cução dos centros escolares em cur-so também estiveram em cima da mesa.

Foram ainda abordadas outrasquestões, nomeadamente, o financi-amento das visitas de estudo das es-colas; o financiamento das colóniasde férias; o funcionamento dos pro-longamentos de horários; o protoco-lo com a universidade do Porto (Uni-versidade Júnior); os protocolos comas Juntas de Freguesia no âmbito depequenas intervenções em edifíciosescolares e os subsídios para expedi-ente e limpeza. |||||||

||||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Na nota de imprensa distribuída àcomunicação social, os vereadoresdo PSD de Santo Tirso manifesta-ram o seu desagrado por “terem sidoimpedidos pelo Senhor Presidenteda Câmara de discutir e votar aspropostas” apresentadas.

As propostas a que os vereado-res do Partido Social-Democrata sereferem dizem respeito à atribuiçãode um subsídio da câmara à Juntade Freguesia de Vila das Aves novalor de 25 mil euros; à celebraçãode contratos a termo resolutivo comprofissionais (professores) que ori-entam nas escolas básicas do con-celho de Santo Tirso as actividadesde Enriquecimento Curricular; ao fi-nanciamento/co-financiamento dostransportes escolares para os alu-nos que frequentam o ensino arti-culado no CCM (ARTAVE); e àcomparticipação em 50 por centopelo período de um ano, do custosuportado pelas empresas que utili-zam os espaços na incubadora deSanto Tirso e por aquelas que aliqueriam incubar.

São estas a propostas que o PSDdiz não terem sido incluídas na or-dem do dia das reuniões de 16 de

Dezembro e 27 de Janeiro, argu-mentando que foram “cumpridas naíntegra todas as formalidades, bemcomo prazos previstos no Quadrode Competências e Regime Jurídicode Funcionamento dos Órgãos dosMunicípios e das Freguesias”. Namesma nota de imprensa dizem ain-da que “ Castro Fernandes fez tá-bua rasa da Lei”.

Contactada pelo Entre Margens,a câmara municipal, através deo seugabinete de imprensa, defende-sedizendo que o autarca “nunca dei-xou de esclarecer cabalmente todosos assuntos levantados nas reuni-ões do executivo”, explicando queos assuntos levantados pelos vere-adores da oposição já foram “deci-didos pela câmara municipal e que,inclusive, já são do conhecimentopúblico.” Acrescentam ainda namesma resposta que “o que o PSDpropunha é que os mesmos assun-tos fossem sujeitos a uma outra enova decisão, o que se torna per-feitamente incompreensível”, alegam.

O executivo camarário afirma querelativamente ao Amieiro Galego, aautarquia já havia concedido umsubsídio no valor de 10 mil eu-ros,não havendo motivo para voltar adiscutir o assunto; relativamente ao

segundo ponto, a câmara remete oassunto para o aviso publicado noJornal de Notícias do dia 12 de Ju-lho de 2009, e faz ainda referên-cia à acta da reunião de 16 de De-zembro onde é dito que “os assun-tos colocados já foram alvo de dis-cussão por parte do presidente, peloque o pedido de agendamento éuma repetição do já decidido.”

Relativamente à proposta do PSD,para o financiamento do transporteescolar para os alunos da ARTAVE,a câmara responde que a proposta“não se enquadra no âmbito do Pla-no de Transportes Escolares.” Por ex-plicar ficou a proposta de compartici-pação das empresas interessadas emusufruir da incubadora de Santo Tirso.

Em suma, o PSD reclama não tertido oportunidade de discutir e vo-tar as suas propostas, enquanto quea câmara se defende dizendo queas mesmas já tinham sido discuti-das. De resto, o PSD de Santo Tirso,fez saber que na reunião do dia27 de Janeiro, mostrou indignaçãoe deram conhecimento a CastroFernandes que iriam “acionar osmecanismo legais à sua disposição”e encaminharam a reclamação paraa Inspecção-Geral da Administra-ção Local (IGAL). ||||||

PSD DE SANTO TIRSO ACUSA CÂMARA DE NÃO PERMITIR DISCUTIR E VOTAR AS PRO-POSTAS DOS VEREADORES LARANJAS. A CÂMARA DEFENDE-SE, E DIZ QUE AS PROPOSTASAPRESENTADAS JÁ FORAM DISCUTIDAS.

PSD acusa Câmara Municipalde fazer ‘tábua rasa’ da Lei

DINIS FERNANDESDINIS FERNANDESDINIS FERNANDESDINIS FERNANDESDINIS FERNANDESCONFECÇÕES, LDA.

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ATUALIDADE Entre Margens . 11 de fevereiro de 2010PAGINA 10

JOÃO ALBERTO CORREIA FALOU DA DEI VERBUM NA REUNIÃO DO CPP

|||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O padre João Alberto Correia desafiouos membros do Conselho Pastoral Paro-quial da paróquia de Vila das Aves a for-marem “Cristãos da Palavra”, pois só as-sim “seremos Cristãos de raízes sólidas enão sem substância”.

O sacerdote, professor da SagradaEscritura, na Faculdade de Teologia deBraga, da Universidade Católica Portugue-sa, foi convidado a partilhar a sua experi-ência enquanto padre e professor, nanoite de sábado, 30 de Janeiro, bemcomo para falar da “ConstituiçãoDogmática Dei Verbum sobre a revelaçãoDivina”, no âmbito do ano pastoral quevivemos, subordinado à temática “acolhe-mos a Palavra”.

João Alberto Correia sintetizou estedocumento saído do Concílio VaticanoII, explicando cada ponto desta constitui-ção. Explicou que apesar de a SagradaEscritura “ser a alma da Igreja”, ela foirelegada para segundo plano ao longodos séculos e só com o movimento pro-testante que começou a investir no estu-

Paróquia avense desafiada aformar cristãos da PalavraO PÁROCO JOÃO ALBERTO CORREIA FOI CONVIDADO A PARTILHAR A SUA EXPERIÊNCIAENQUANTO PADRE E PROFESSOR, BEM COMO PARA FALAR DA “CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICADEI VERBUM SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA”, NO ÂMBITO DO ANO PASTORAL.

Os “Eucaliptos”Humanos

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

Conhecem-se as consequên-cias nefastas do eucalipto paraa natureza que o rodeia: alémde um ”sugador” de energias(água e nutrientes), esta árvo-re não permite que à sua voltacresçam outras plantas e até osanimais são raros.

Entre os humanos, aconte-ce que há pessoas que proce-dem de uma forma tal que pro-vocam as mesmas consequên-cias na sociedade que oeucalipto causa na natureza.Como líderes, são ambiciosose sobem nas hierarquias usan-do tantas vezes processos me-nos lícitos. Só o poder lhesinteressa (muitas vezes nemsão a fama ou o dinheiro!).

Este tipo de líderes, uma vezchegados ao poder, “eliminam”paulatina mas obsessivamente,tudo e todos/as que lhe pare-çam um obstáculo ao seu man-do. Os processos são justifica-dos pelos fins. Na sua obses-são pelo poder acabam poridentificar-se com a instituiçãoque dirigem (L´état c’est moi)de tal maneira que qualquercrítica à sua atuação é, imedia-tamente, transformada em ata-que à instituição que dirige!Para melhor conseguirem osseus intentos rodeiam-se da-queles e daquelas que tornamvassalos (por necessidade oufalta de caráter), capazes de

Saber delegar. Os lideres excessivamente controladorescostumam asfixiar os objetivos das instituições querpúblicas quer privadas.Viriato Pina, “O Líder” in www.aoredores.blogspot.com

“venderem” a alma pelo seu se-nhor.

Estes líderes são pessoasque não sabem fazer mais nadasenão mandar; fora disso, sen-tem-se geralmente frustradas,desiludidas, mesquinhas. Sen-tem que sem o mando, não so-breviveriam e daí o seu apego,o seu histerismo e, quantasvezes, a sua demência.

O pior é que, não aceitan-do as críticas, não tomam cons-ciência dos erros que come-tem: e, por isso, as instituiçõesde que acabam por se tornarverdadeiros senhores, sofrem-lhe as consequências que sóvêm ao de cima quando, porqualquer cataclismo, o lídercai…mas deixa normalmenterebentos que pretendem seguira mesma rota!

O trágico, porém, é que pa-rece não haver meio de esca-parmos a este tipo de líderes:conquistam a nossa simpatia,primeiro e depois, metem-nosreceio… Quando nos começa-mos a cansar de os suportar,ficamos a “rezar” para que algoaconteça e nos livre deles…sem nos arriscarmos…

É por isto que os líderes“eucaliptos” só caem do poder,de morte matada. ||||||

Opinião

do da Palavra de Deus é que a IgrejaCatólica iniciou também o investimentono estudo da Bíblia, culminando na “DeiVerbum”, herança do último concílio. “Oque aqui temos é fruto de muita reflexãosobre a Palavra de Deus”, apontou pe-rante os conselheiros de Vila das Aves.

Detalhadamente evidenciou os várioscapítulos começando pelo da RevelaçãoDivina, manifestação da presença de Deusentre os homens que culmina na vinda aomundo do seu Filho, Jesus Cristo. Apon-tou depois a transmissão nas suas duasvertentes, a da Sagrada Escritura e a da Sa-grada Tradição, vincando que hoje “somosfruto do que nos foi sendo transmitido”.

Já no capítulo da Inspiração, o profes-sor vincou que a meta de um Cristãodeve ser não apenas a de “ouvir a Pala-vra de Deus, mas senti-la e vivê-la”. Evi-denciou depois a necessidade de “saberinterpretar os textos bíblicos”, escritos que“não podem ser lidos à letra”, pois hámuita linguagem figurada, tal como faze-mos no nosso dia a dia.

Destacou de seguida a importância doAntigo Testamento como prenúncio davinda de Cristo ao mundo patente, naplenitude da Revelação, que constitui oNovo Testamento. João Alberto Correiaterminou a sua reflexão sobre a “DeiVerbum” destacando o papel da Igreja

na necessidade de prosseguir a investi-gação do texto bíblico, vincando que aSagrada Escritura “é a alma da vida daIgreja e até da Cultura Ocidental”.

“Quem quiser conhecer e conhecer-se a si mesmo deve ler a Bíblia pois adap-ta-se sempre ao tempo atual”, enfatizouo sacerdote, mas atestando que a “leitu-ra e o estudo deve ser acompanhado deoração”.

Esta ação, constitui para João AlbertoCorreia, a melhor resposta para todos osque dizem que somos Cristãos de ritos,devoções e sacramentos”, passando an-tes a “Cristãos da Palavra”.

Este sacerdote além de professor daSagrada Escritura é pároco em Frossosdesde 2001. Com 41 anos, foi ordena-do em 1993. Deu conta do seu teste-munho vocacional, apontando que odesejo de ser sacerdote nasceu muitocedo em criança. Igualmente a sua pai-xão pela Sagrada Escritura nasceu noseminário e também muito influenciadapela passagem do chamamento deSamuel.

Esta reunião do CPP, bem a propósitodo tema de formação, contemplou entreoutros assuntos, a tomada de posse deuma nova conselheira, Felisbela Freitas,coordenadora de vários grupos bíblicosrecentemente criados na paróquia. |||||

“Quem quiser conhecer e conhecer-sea si mesmo deve ler a Bíblia pois adapta-se sempre ao tempo atual”, enfatizou osacerdote João ALberto Correia

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ATUALIDADE11de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 11

“As pessoasesqueceram-sedo Cine-Aves”É MAIS CONHECIDO POR ÍNDIO, MASFERNANDO SILVA, DE 74 ANOS, É O HOMEM QUEPERSONIFICA OS TEMPOS ÁUREOS DO CINE-AVES. VIVEU PARA O CINEMA MAIS DE 50 ANOS.EM 2009, DESLIGOU OS PROJETORES, RETIROUAS BOBINES E FECHOU A PORTA. ASSIMPERMANECE O CINE-AVES DESDE ENTÃO

||||| ENTREVISTA: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Estava a trabalhar no “laboratório”.Assim denomina oficina onde agoraocupa os dias a fazer um pouco detudo. Fernando Silva, ou Índio, comoé conhecido, é um inventor, um enge-nhocas. Em 1956, tinha então umverdes 20 anos, quando começou atrabalhar no Cine-Aves. Já lá vão maisde 50 anos. Era já um apaixonadopor cinema, tinha até um lugar cativona sala. “O Cine-Aves sempre acamoumais no meu coração, é a minha casa”.Nem perguntou para que queríamossaber da sua vida, começou logo aresponder. Com paixão, com nostal-gia, com fervor e por vezes com a vozembargada recordou esses “temposjoviais, que vão, e não voltam mais.”

Consegue recordar-se como come-çou a trabalhar no Cine-Aves?Sim, perfeitamente. Os projecionistasque lá estavam eram estagiários. Mui-tas vezes, a fita queimava-se, rebenta-va, a máquina avariava e, como eramuito assíduo ao cinema, com lugarcativo e tudo, um dia aborreci-me ecomecei a dizer-lhes que aquilo nãopodia ser. Não havia cinema em Lis-boa, Porto, Coimbra ou qualquer ou-tro lado que aguentasse aquilo! Foientão que, quando havia uma avaria,começaram a chamar-me, e os filmescomeçaram a sair ricamente. Quan-do era preciso uma coisa mais tal, cha-mavam o técnico do Porto, mas era mui-to caro, e além disso só vinha quan-do queria. Às vezes estávamos umasemana à espera dele e sem cinema.Foi então que comecei a “zicar” na-quilo. Eu achava que aquilo não eraescuro para o que eu sabia, era claro.A verdade é que a máquina come-çou a funcionar e os filmes a andar.Assim um dia, o último dono do Cine-Aves, Manuel Martins Ferreira, con-

tratou-me para fazer todos os serviçosdesde a fechadura até ao autoclismo.

Vivia praticamente lá…Era a minha casa. Eu tinha emprego,porque eu era serralheiro mecânico,e aquilo era um “lego” da minha pro-fissão.

Lembra-se do primeiro filme quepassou no Cine-Aves?Abriu com “O amor de perdição”, eradia 1 de Dezembro de 1950. E eu éque comprei o bilhete número 1.

Ainda tem esse bilhete?Há coisa de trinta anos, apareceu-meum colecionar e vendi o bilhete nú-mero 1, todos os bilhetes que tinhaguardado, os programas… tudo. Ven-di tudo por 10 contos. Podia ter ven-dido por cem, ou mais! Mas pronto.

E que filmes é que passavam naque-la altura?Os filmes procurados naquela alturaeram as “cowboyadas”. Filmes com oGary Cooper, Errol Flynn, KirkDouglas… Quando passava filmes por-tugueses as pessoas diziam “vamosver que hoje falam como a gente”. Ofilme português que mais marcou foio “Senhora de Fátima” e o “Aldeia daroupa branca”, com a Beatriz Costa.Depois foram aparecendo outros fil-mes portugueses, como o “CapasNegras” com a Amália Rodrigues eAlberto Martins.

E sempre com lotação esgotada?As salas estavam sempre cheias. Ca-

ENTREVISTA COM FERNANDO SILVA, INCANSÁVEL TRABALHADOR DO CINE-AVES

deiras suplementares, cadeiras do café,ia tudo lá para dentro. Vinha gentede tudo quanto era lado. Ficava a salacheia e outro tanto cá fora. Metia-seàs vezes uma sessão às três da tardee ia até às nove da noite e tinha sem-pre gente. Antes do espetáculo mui-to tempo, já estavam os bilhetes to-dos vendidos. Na altura, nos anos50, custavam à volta de cinco coroaspara o geral, que era dois escudos ecinquenta centavos; depois passoupara três escudos, mas eu nessa altu-ra já tinha entradas gratuitas. Era umambiente muito alegre, muito vivo.

Mas houve uma altura em que pas-savam filmes pornográficos…Sim, é verdade. Começaram a passarapós 74, depois da revolução. Bem,isso foi uma coisa que deslocou asituação toda. Esses filmes passavamà meia-noite e os bilhetes tinham deser comprados antes uma hora, parase saber quantas pessoas iam ver. An-tes do início da sessão as pessoaseram avisadas de que se houvesse“qualquer alteração” seriam processa-dos judicialmente e expulsos da casa.É claro que durante o filme surgiamsempre bocas, mas nunca ninguémfoi expulso. Durante o filme algunsgritavam “ui, isto é mesmo a valer, émesmo assim!?” (gargalhada)

Iam muitas pessoas a essas sessões?Mulheres, por exemplo?Iam homens, mulheres… ia tudo. Eulembro-me de ir ver filmes pornográ-ficos a Santo Tirso (porque foram osprimeiros a passar esse tipo de filmes)e via irem às sessões senhoras, senho-res, casais… ia tudo. Agora se calharnão vão… talvez tenham enjoado (ri-sos). Mas aqui, os que iam ver os fil-mes pornográficos eram sempre osmesmos. Sempre.

Mas depois de tanto sucesso, o Cine-Aves entrou num fase descendente.Quando é que começou a aperce-ber-se disso?Nos anos 80 as coisas já estavam acorrer muito mal. Deixou de haver fil-me à quinta-feira, havia só filmes aosábado e domingo, ainda por cimaera o mesmo, e assim a sala foi fican-do vazia. Chegou a lá estar para vero filme cinco pessoas, e uma vez fi-quei só eu.

E agora, depois de mais meio sécu-lo a viver intensamente o Cine-Aves,que sentimento tem ao vê-lo assim,abandonado.Podia dizer-lhe que sentia pena, masnão sinto, porque eu sou muito duro.E sou um homem que vejo a coisa a ire sei que vai ter um fim. Já vinha anes-tesiado… Consegui ver que aquilo es-tava a abater, abater, abater e que aca-baria por morrer. Gostei e gosto mui-to daquela casa. Mas pena, não. Nãosinto, sinto é vergonha do nosso povo.Deixaram de comprar bilhetes, se nãotivessem deixado de ir ao cinema, ain-da hoje o Cine-Aves estava aberto.

Acha que é possível voltar a “erguer”o Cine-Aves?Sim, e não eram preciso muitas obras.Podia ficar só a plateia que chegava

As salas estavam sempre cheias. Ca-deiras suplementares, cadeiras docafé, ia tudo lá para dentro. Vinhagente de tudo quanto era lado. Ficavaa sala cheia e outro tanto cá fora.

perfeitamente, o palco está preparadopara receber outros espectáculos, temcamarins, tem luzes, tem tudo… Masagora as pessoas esqueceram-se doCine-Aves, passou ao ponto do “nãohá”. Para levar o Cine-Aves a um pon-to parecido com o que estava vai sermuito difícil. É possível, mas é precisotrabalho. Ainda ontem me disseram:“é tarde” e eu respondi “nunca é tar-de para nada” Porque há pessoas queaprenderam a ler aos oitenta. |||||||

Gostei e gosto muito daquela casa. Mas pena, não.Não sinto, sinto é vergonha do nosso povo. Deixaram

de comprar bilhetes, se não tivessem deixadode ir ao cinema, ainda hoje o Cine-Aves estava aberto.

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ATUALIDADE Entre Margens . 11 de fevereiro de 2010PAGINA 12

VILA DAS AVES | ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA

Uma semana para lembrar...a urgência da Paz!Decorreu no Instituto Nun’Alvres, de25 a 29 de janeiro, mais uma “Se-mana da Paz”, desta vez subordina-da ao tema “ A paz com Sentido(s)”.

Este evento, organizado pelo de-partamento de Educação Religiosaem colaboração com a BibliotecaGeral e com a Pastoral da escola,envolveu a comunidade educativanuma multiplicidade de atividadesque se estenderam aos cinco diasda semana.

A semana iniciou-se com umaAbertura Solene no Pavilhão Gimno-desportivo e continuou pelos diasseguintes ao ritmo dos cinco senti-dos: Com o olhar… exposição dedesenhos, cartazes e mensagens;Com o paladar… os “Arautos da Paz”levaram uma mensagem doce a toda

José Maia vai coordenar projetode investigação em Santo Tirso

Assinado no passado dia 27 de ja-neiro, um protocolo entre a Câmarade Santo Tirso, a Faculdade do Despor-to da Universidade do Porto e a Es-cola Secundária D. Dinis de colabo-ração para desenvolver um projeto deinvestigação e intervenção educativajunto da comunidade escolar.

Coordenado por José Maia, inves-tigador e docente da Faculdade doDesporto da Universidade do Porto,os dados deste projeto de pesquisa“vão permitir a implementação de es-tratégias quer de ação política querde ação pedagógica no âmbito daeducação para a saúde e qualidadede vida da população”, refere a autar-quia em comunicado de imprensa.

Segundo a mesma fonte, o princi-pal objetivo deste estudo – o primei-ro a ser realizado no nosso país, abar-cando um total de mil alunos (erespetivas famílias), professores e fun-cionários - é delinear as melhores es-tratégias para combater o incremento

da obesidade infanto-juvenil, do se-dentarismo e das co-morbilidadesassociadas como as doenças de na-tureza cardiovascular. O estudo pro-põe-se descrever e interpretar aspetosrelacionados com o crescimento, ati-vidade e aptidão física dos jovens, deinventariar os seus níveis de atividadefísica e comportamentos alimentares.

A Câmara de Santo Tirso vai co-financiar o projeto através da atribui-ção de uma comparticipação finan-ceira a pagar à Faculdade do Despor-to da Universidade do Porto. Esta, porsua vez, terá de apresentar no prazode 30 dias o custo estimado do es-tudo, a desenvolver todo o projeto, aapresentar e disponibilizar tanto àCâmara Municipal de Santo Tirsocomo à Escola Secundária D. Dinisos dados científicos resultantes doestudo e a proceder ao lançamentooficial do relatório final em congres-so científico a realizar em Santo Tirso.

Finalmente, a Escola Secundária D.

Dinis obriga-se a prestar todo o apoiopedagógico, administrativo e organiza-cional ao estudo, disponibilizando osrecursos humanos que se afigurem ne-cessários à concretização do projeto.

Nas intervenções que se seguiram,Jorge Olimpo Bento (presidente doConselho Directivo da Faculdade deDesporto da UP) não deixou de elo-giar a Câmara de Santo Tirso “porassumir o seu papel na promoção daqualidade de vida e bem estar dosseus cidadãos”. Para Carlos Teixeira,diretor da Escola Secundária de D.Dinis, o estudo “vai ajudar a promo-ver a saúde na população escolar”como também proporcionar que “ospais voltem à escola”. O autarca deSanto Tirso, Castro Fernandes, por suavez, relevou “os importantes investi-mentos que se estão a fazer na requali-ficação das escolas do concelho”, adi-antando que também a Escola D. Di-nis, “será alvo de importantes obrasde requalificação a breve prazo”. |||||||

ASSINATURA DE PROTOCOLO

CÂMARA DE SANTO TIRSO, FACULDADE DO DESPORTO DA UNIVERSIDADE DO PORTOE A ESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS ASSINARAM PROTOCOLO

À semelhança dos anos anteriores, ecom o intuito de se manter viva a tra-dição, o Rancho Folclórico Santiagode Rebordões, realizou no passadodia 23 de Janeiro de 2010, mais umtradicional Encontro de Reisadas.

Este evento teve como palco a suasede social e nele participaram alémdo rancho do anfitrião, o Grupo In-fantil e Juvenil da Ermida, o RanchoFolclórico de S. Mamede de Negrelose o Grupo Folclórico de Santo Andréde Sobrado.

Estiveram presentes a vereadora dacultura da Câmara de Santo Tirso, JúliaGodinho, bem como vários membrosda Junta de Freguesia entre os quaisa presidente da edilidade Elsa Mota,que no uso da palavra enalteceram oevento, elogiando o facto de gera-ções mais novas acompanharem cadavez mais os usos e costumes dosnossos antepassados.

Visto que a maioria dos presentesestava, de alguma forma, ligados ao fol-clore foi inevitável o pézinho de dançacom um “vira geral” de forma a aquecer

e a alegrar ainda mais, esta nossa tra-dição que nos é característica. ||||| AMAMAMAMAM

ASSOCIAÇÃO TUNA MUSICAL DEREBORDÕESTambém a Associação Tuna Musicalde Rebordões promoveu, no passadodia 18 de Janeiro, no seu auditório,as já tradicionais Reisadas. A Tuna,sendo a anfitriã do evento, começouo espetáculo, juntando os músicos daTuna com um grupo de amigos e des-lumbrou todos os presentes. Também

Reisadas do Rancho de Rebordõesdeliciaram com os seus cantares, oAgrupamento de Escuteiros de Rebor-dões; e o Orfeão Santhyago da Trofa.

Presentes estiveram a presidente daJunta de Freguesia de Rebordões, ElsaMota e, o padre Celestino Félix, páro-co da Freguesia de Rebordões. To-dos estiveram de acordo e afirmaramque esta é uma boa maneira para sepreservar as nossas tradições. Foi umatarde de muita alegria e de muitamúsica, deliciando todos os presen-tes. ||||| EMAEMAEMAEMAEMA RIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRO

a comunidade; Com o olfato… mo-mento alto desta semana - celebra-ção da Eucaristia como “perfume doEspírito”, onde todos celebraram apresença Daquele que une a co-munidade e que é o fundamen-toda verdadeira paz entre os Homens;Com o ouvido…a música espalhou-se em três momentos fortes atravésde concertos; Com as mãos… “tocou-se” a experiência de testemunhos queconstroem a solidariedade.

Mais uma vez, o entusiasmo e aparticipação de todos, possibilitouque se vivenciassem momentos depaz, alegria e esperança que mar-caram o coração e mobilizaram paraa grande tarefa de ‘Recriar o Mun-do com Sentido’. |||||| OOOOO DEPDEPDEPDEPDEPARTARTARTARTARTAMENAMENAMENAMENAMEN-----TTTTTOOOOO DEDEDEDEDE EDUCAÇÃEDUCAÇÃEDUCAÇÃEDUCAÇÃEDUCAÇÃOOOOO RELIGIOSRELIGIOSRELIGIOSRELIGIOSRELIGIOSAAAAA

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ATUALIDADE11 de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 13

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CertificaçãoGestão daQualida-d e

||||| TEXTO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A criação de hábitos de leitura é umadas muitas preocupações dos educa-dores e de muitos pais. Para os paisque ainda não se encontrem, de todo,sensibilizados para o incentivo à lei-tura há que encontrar estratégias paraensinar a “gostar de ler”.

Nesse sentido o Agrupamento deEscolas de Santo Tirso e o Jardim deInfância do Ribeiro, em Rebordões, or-ganizaram uma palestra denominada“a promoção de hábitos de leitura emcontexto familiar”.

A palestra tinha como objetivo aler-tar os pais para a importância da lite-ratura infantil enquanto veículo de ini-ciação ao mundo da cultura literária,assim como tudo o que envolve as his-tórias infantis, tanto na transmissão devalores, como na partilha de um mo-mento de intimidade, no estiímulo daimaginação onde se cria uma expeta-tiva, uma espécie de “bolha mágica”.

A dinamizadora da palestra, Elisa

A importância da leituraem contexto familiar

PALESTRA: “A PROMOÇÃO DE HÁBITOS DE LEITURA EM CONTEXTO FAMILIAR”

Freitas, professora do primeiro ciclodo ensino básico, salientou o papeldos pais no incentivo à leitura desdemuito pequenos e o seu próprioenvolvimento com a leitura; aspectosque considerou fundamentais para secriarem leitores porque estes “não nas-cem, fazem-se e constroem-se”.

Mesmo sem perceber o significa-do das letras e das suas interminá-veis combinações, as crianças, desdemuito cedo, adoram “fazer-de-conta”que estão a ler. Fazem-no por puraimaginação, efetivamente estão a“ler”… estão a ler imagens, o que nãodeixa de ser uma forma de leitura.

É com o mesmo encanto que ascrianças hoje ouvem as histórias queencantaram os seus pais, quando maisnovos. “A Carochinha”, “Os TrêsPorquinhos”, o “Capuchinho Verme-lho”, o “Lobo Mau”, os “Sete Cabri-tinhos”, os príncipes, as princesas, asbruxas, as fadas, os duendes e quecontinuam a povoar o imaginário dosmais pequeninos, que através dos li-

vros vão crescendo, construindo e des-cobrindo novos heróis.

SEMANA DA LEITURADurante o próximo mês de Março aEscola da Ramada e o Jardim de In-fância da Vinha, em Burgães vão rea-lizar a Semana da Leitura.

A iniciativa vai decorrer entre osdias 8 e 12 de março e contará com apresença do escritor João ManuelRibeiro, que no dia 12 de março, daparte da manhã, visita a escola e a expo-sição relacionada com a sua obra ela-borada pelos meninos e meninas daescola e jardim de infância. Durante omesmo período vai decorrer diaria-mente uma feira do livro aberta a todaa comunidade, e um Sarau de Poesia.

João Manuel Ribeiro (na foto) nas-ceu em Oliveira de Azeméis, em 1968.É licenciado em Teologia e mestre emTeologia Sistemática pela Faculdade deTeologia do Porto, da UniversidadeCatólica Portuguesa, com uma tesesobre “Um Itinerário da Modernidade

em Portugal – A Evolução Espiritualde Antero de Quental”.

Recentemente tem-se dedicado àescrita para crianças, acompanhandotal processo com um trabalho dedinamização da literatura em EscolasBásicas do 1.º ciclo e colégios, queratravés de oficinas de escrita criativa,quer através de encontros onde dizpoesia.

Integrada desde o início do novomilénio na Rede Nacional de Biblio-tecas a Escola da Ramada, em Burgães,tem à disposição da sua comunida-

ELISA FREITAS, PROFESSORA DO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO, SALIENTOU O PAPELDOS PAIS NO INCENTIVO À LEITURA

de escolar uma biblioteca totalmentemobilada e equipada de forma a sa-tisfazer as necessidades de leitura dascrianças do pré-escolar e do primeirociclo do ensino básico.

O projeto para a implementaçãode uma biblioteca em rede partiu docorpo docente da escola e é esse mes-mo corpo docente que atualmentedinamiza esse espaço com diversasatividades como a hora do conto, obaú das histórias fantásticas - projetode incentivo à leitura com partilha - eexposições. ||||||

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ATUALIDADE Entre Margens . 11 de fevereiro de 2010PAGINA 14

|||||| TEXTO: BELANITA ABREU

Sob a coordenação do professor An-tónio Oliveira, cerca 14 pessoas par-tilharam impressões sobre um dosmais famosos livros de Jorge Ama-do, Capitães de Areia. Em conversaamena, houve espaço para comen-tar as personagens mais interessan-tes e as suas individualidades: oódio do Sem-Pernas, o carinho deDora, as histórias com que o Pro-fessor encantava o grupo, a amiza-de do Padre José Pedro. Leram-seas passagens mais emocionantes efizeram-se analogias com o livro“Meu Pé de Laranja Lima”, de JoséMauro de Vasconcelos.

Na envolvência do debate hou-ve ainda espaço para se falar dosfilmes “Cidade de Deus”, de Fernan-do Meirelles (Brasil), e “Vida Lou-ca”- um documentário de ChristianPoveda (El Salvador), que de certamaneira se interligam à história deJorge Amado. Ambos retratam avida quotidiana de gangues e o seumundo de extrema violência.

Apesar de ser mais conhecidopor causa das telenovelas “Tieta doAgreste”, “Dona Flor e Seus doisMaridos”, “Gabriela, cravo e cane-la”, Jorge Amado envolveu-se emquestões político-ideológicas. É umescritor que denuncia a injustiçasocial: os marginais, a pobreza, ascondições miseráveis dos trabalha-dores, a opressão, mas tendo comopano de fundo a Bahia. Por essarazão, a primeira edição de “Capi-tães da Areia” foi queimada em pra-ça pública pelos representantes doEstado Novo.

Os Capitães da Areia são me-ninos de rua, crianças rejeitadas pelasociedade que, para sobreviverem,se dedicam à criminalidade. JorgeAmado escreveu-o em 1937 e omais interessante é que o pó dotempo não lhe tocou. Parece quealguns escritores são profetas (eJorge Amado é um deles) pois têmo dom das sibilas, que decifram o

“O pó do temponão lhe tocou”VIDAS DE LUTA E DE CORAGEM, COM “CAPITÃES DEAREIA”, DE JORGE AMADO, A MARCAR A SEGUNDASESSÃO DA COMUNIDADE DE LEITORES, NO CENTROCULTURAL VILA DAS AVES.

COMUNIDADE DE LEITORES NO CENTRO CULTURAL

futuro da humanidade.A primeira parte do livro narra

o dia-a-dia destas crianças, a vidadifícil que eles levam, a rejeição, oabandono, os roubos. Todas as per-sonagens têm uma história de vidatrágica, que as levam a integrar obando e a recomeçar a sua vida nocrime. No entanto, Jorge Amadojustifica: “Se faziam tudo aquilo, eraporque não tinham casa, nem pai,nem mãe, a vida deles era uma vidasem ter comida certa e dormindonum casarão quase sem teto”.

A amizade e a lealdade une-os e, apesar de agirem como ho-mens, são crianças que apenas al-mejam o amor maternal. Todos pro-curam esse afeto, cada um de umamaneira diferente e, inesperada-mente, neste cenário triste, ocorreuma história de amor invulgar. Nofinal, o livro perde algum lirismo ecentra-se mais em questões políticas.

Termino com um comentário fei-to pelo escritor ao Jornal da Tarde,em 1988. Na minha opinião, sinte-tiza o seu modo de pensar. “Eu conti-nuo firmemente pensando em modi-ficar o mundo e acho que a literatu-ra tem uma grande importância.” ||||||

TOME NOTAO próximo encontro da Comuni-dade de Leitores realiza-se no dia23 de fevereiro. em destaque nãoestará nenhum livro, antes um au-tor, Fernando Pessoa. A sessão teminício às 21 horas.

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

O Salão Nobre da Junta de Freguesiade Santo Tirso foi pequeno para re-ceber todos os que vierem assistir àcerimónia. Muitos, alguns até doshomenageados, não tiverem outra op-ção que não ficar de pé. A sala esta-va repleta de personalidades impor-tantes para o concelho. A surpresamaior foi, talvez, a presença de Euricode Melo, que tal como o Rev. PadreCelestino Ramos recebeu a Medalhade Honra da Freguesia; outros ho-menageados foram Paulo Moura, Ben-jamim Ferreira, António Guedes e JoséGraça, com a Medalha de Mérito daFreguesia, na qualidade de ex-Presi-dentes de Junta pós-25 de Abril; oRev. Padre Dr. Carvalho Correia, coma Medalha de Mérito Cultural da Fre-guesia; o Américo Godinho Silva(Prof. Beco) com a Medalha de Méri-to Desportivo da Freguesia; e o EuricoDias, com a Medalha de Bons Servi-ços da Freguesia.

Antes das medalhas a noite foimarcada por dois momentos artísti-cos. O mote foi dado por Nascimen-to Afonso e António Sousa (um dos

Os ingredientes estavam lá todos: comemoração do dia de Santo Tirso,poesia, música, figuras ilustres, imprensa, uma perfeita soireé que emqualquer capital faria as delicias dos fotógrafos, enfim, os ingredientesestavam lá todos, exceto o glamour que uma soireé deste tipo pedia. Dizo dicionário que a palavra francesa soireé, significa reunião social ou, deoutro tipo, que ocorre à noite. Mas se assim é, será digno de reparo,senão crítica mesmo, que há muito pouco culto de, principalmente assenhoras, se vestirem e se apresentarem de acordo com a ocasião. Quasesempre trazem os mesmos taillers cinzentões e insípidos com que iriam aoutro lugar qualquer. Seria pertinente em cada uma destas galas veralgum glamour, algumas indumentárias que fizessem jus à fama dos habi-tantes de Santo Tirso, desde sempre tidos como pessoas com nível, chi-ques e de bom gosto. Infelizmente, com a exeção de alguns casos, rara-mente isso se vê. Fica a dica, até para que haja matéria de facto para quea imprensa social possa incluir nas suas edições crónicas não só políti-cas, de opinião, mas algo mais leve, mais social.

Personalidades tirsenseshomenageadasao som música e poesiaINSERIDO NA SEMANA DAS COMEMORAÇÕES DO DIA DE SANTO TIRSO, A HOMENAGEM APERSONALIDADES DO CONCELHO JUNTOU PERSONALIDADES, MÚSICA, POESIA ESAUDOSISMO NA MESMA SALA.

pais da iniciativa promovida pela Câ-mara Municipal “A poesia está na rua,que declamaram poemas devariadíssimos poetas do concelho. Al-guns tristes, alguns hilariantes, român-ticos, irónicos mas fortemente aplau-didos pela plateia. O segundo mo-mento coube à violoncelista CarinaVieira, (possivelmente a única pessoavestida à altura do evento), que inter-pretou solenemente a suite número

3 de Bach. O som do violonceloecoou pela sala apenas admoestadopelos aplausos que a cada andamentose repetiam.

Houve ainda tempo paras os dis-cursos de Castro Fernandes e JoséPedro, presidente da câmara e da jun-ta respetivamente, que fizeram ques-tão assinalar, durante os seus discur-sos, a importância das personalida-des homenageadas na cerimónia. ||||||

COMENTÁRIO: ‘GLAMOUR’ EM FALTA

DIA DE SANTO TIRSO

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´́́́́INQUERITOA sede do concelho “estavamelhor em Vila das Aves ”

SE PUDESSE, LEVAVA PINTO DA COSTA A BANHOS NAS TERMAS DAS CALDAS DA SAÚDE, RESERVANDO ASTURVAS ÁGUAS DO RIO AVE PARA O AUTARCA DE SANTO TIRSO. COM ESTA FRONTALIDADE, CONCEIÇÃO

COELHO RESPONDE A ESTE INQUÉRITO E ATÉ NOS NOMEIA O SUCESSOR DE CASTRO FERNANDES

Conceição Coelho é a primeira-dama de Viladas Aves, casada com Carlos Fernandes, maisconhecido por Carlos Valente, presidente daJunta de Vila das Aves. É empresária, sócia ge-rente, com mais três irmãos, da empresa familiarCoelho & Lobão, Lda. Tem 45 anos, é membrodo secretariado feminino do PSD no concelhode Santo Tirso, e assumidamente adepta doClube Desportivo das Aves e do Benfica.

Um estudo do Instituto de Tecnologia Com-portamental diz que Santo Tirso é um dosmelhores municípios para se viver. Concor-da? Porquê?Em parte. Adoro a minha terra. Estamos muitobem localizados, muito perto de tudo mas infe-lizmente falta-nos quase tudo…

Qual das prometidas obras camarárias sentemais falta?Parque de lazer da Quinta do Verdeal e Quintada Tojela na Vila das Aves. Há algum local do concelho de Santo Tirsoque gostasse de riscar do mapa?Local, local não. Mas gostava de riscar do mapaa Estrada Nacional 105 entre Vila das Aves eSanto Tirso. A Casa de Chá, no Parque D. Maria II, dá-lhevontade de tomar um Xanax ou um DomPérignon?Hoje nem Xanax nem Dom Pérignon! Ficam assaudades do tempo de estudante. A quem oferecia uns óculos?A quem governou o concelho nos últimos 28anos! Quantas vezes já fez trocadilhos com o nome“Parque da Rabada”?Nunca fiz trocadilhos com o nome “Parque daRabada”. Quem o baptizou com esse nome teráas suas razões. A sede do concelho está bem em Santo Tirso?Estava melhor em Vila das Aves!...

Complete a frase: eu ainda sou do tempo em que…… não havia desemprego na Vila das Aves. Em qual das freguesias do concelho não mo-raria nem que lhe pagassem?Nem que me pagassem, deixaria de morar nomeu “cantinho” em Vila das Aves.....

Habitualmente faz as suas compras na Viladas Aves?Sempre que “o nosso Comércio” correspondaàs minhas necessidades.

Eu faria um abaixo-assinado para…Descentralização dos serviços públicos e maiscompetências para as freguesias.

Qual o seu palpite para o ano de conclusãodo Cine-Teatro de Santo Tirso?A exemplo de outros equipamentos culturaisdo concelho: entre 10 e 20 anos. Que nome lhe ocorre para suceder a CastroFernandes?C. F.

Quem levava a banhos nas Termas das Caldas eno Rio Ave?Nas Termas das Caldas o Pinto da Costa. NoRio Ave o Castro Fernandes.

É nesta década que o PSD conquista a Câmarade Santo Tirso?Seguramente em 2013.

O que gostava de ver no Centro Cultural deVila das Aves?Sócrates e a sua banda… Quais os seus locais de eleição no concelhopara: comer, beber, passear e visitar.Vila das Aves, Vila das Aves, pois claro! Qual a mulher que mais se destaca no conce-lho de Santo Tirso?Uma grande empresária têxtil: D. Noémia Sousae Silva, proprietária da Estamparia Adalberto.

Conceição Coelho[Faria um abaixo-assinado] “para a des-centralização dos serviços públicose mais competências para as freguesias”

Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

|||||| TEXTO: SILSILSILSILSILVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Um golo, aos 60 minutos, de JoãoSilva, que saltou mais alto que os ad-versários, deu três preciosos pontosao Aves, que estava reduzido a 10unidades desde o minuto 48 de for-ma injusta. A juntar à importância davitória há ainda outro dado a reter dapartida: o Desportivo quebrou um je-jum caseiro que durava desde finaisde Novembro, altura em que tinhavencido pela última vez no seu reduto.

Com os três pontos, os avensessubiram à nona posição na tabelaclassificativa, somando agora 24 pon-tos, os mesmos que Gil Vicente eFreamunde, clubes que estão doislugares acima.

Se a vitória em Chaves, na rondaanterior, teve a estrelinha da sorte dolado dos avenses (de novo com ojovem João Silva a resolver), a verda-de é que o triunfo de domingo pas-sado em Aves premiou os pupilos deMicael Sequeira, que estreou doisreforços (Nelson Pedroso e AmauryBischoff), de forma justa, já que ani-quilaram a habitual supremacia dosjogadores da Trofa. Ainda assim, apartida apesar de bem disputada, nãofoi composta por grandes situaçõesde golo e a primeira parte foi a me-lhor prova disso, já que o Trofense

DESDE NOVEMBRO QUE O AVES NÃO VENCIA NO SEU ESTÁDIO

João Silva quebra jejumcaseiro frente ao TrofenseUM GOLO SOLITÁRIO DE JOÃO SILVA DEU UMA PRECIOSA VITÓRIA AODESPORTIVO, QUE RECEBEU E VENCEU O CANDIDATO TROFENSEQUANDO JÁ ESTAVA REDUZIDO, INJUSTAMENTE, A 10 UNIDADES. COMMAIS TRÊS PONTOS NA BAGAGEM E APÓS O SUADO TRIUNFO EMCHAVES, OS AVENSES JÁ ESTÃO NA NONA POSIÇÃO.

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - BEIRA-MAR 18 36

2 - PORTIMONENSE 18 32

3 - OLIVEIRENSE 18 29

4 - SANTA CLARA 18 295 - FEIRENSE 18 26

7 - FREAMUNDE 18 24

9 - CD AVES 18 24

10 - FÁTIMA 18 22

11 - ESTORIL PRAIA 18 21

6 - TROFENSE 18 25

18

13 - PENAFIEL 18 20

16 - CARREGADO

18 1914 - VARZIM

18 1715 - SP. COVILHÃ18 13

12 - CHAVES 18 21

248 - GIL VICENTE

FEIRENSE 0 - BEIRA MAR 2

CARREGADO 0 - PENAFIEL 3

OLIVEIRENSE 1 - SANTA CLARA 0

PORTIMONENSE 2 - CHAVES 1SP. COVILHÃ 1 - GIL VICENTE 2

VARZIM 0 - ESTORIL PRAIA 0

GIL VICENTE - PORTIMONENSE

FREAMUNDE - OLIVEIRENSE

CD AVES 1 - TROFENSE 0

SANTA CLARA - CARREGADOTROFENSE - FEIRENSEESTORIL - SP. COVILHÃPENAFIEL - CD AVES

BEIRA-MAR - FÁTIMA

JORNADA 18 - RESULTADOS

JORN

ADA

15 -

10 JA

NEIR

O

CHAVES - VARZIM

FÁTIMA 1 - FREAMUNDE 1

dominava, mas foram os da casa quemmais perto estiveram de abrir o mar-cador, quando Luisinho furou bempela direita, mas o central da Trofa,Pedro Ribeiro cortou o perigo no li-mite. Poucos minutos depois foi a vezde Vinicius se evidenciar tendo nospés a melhor oportunidade de golodo primeiro tempo, mas o remate, emzona frontal, foi defendido por Riça.Ainda antes do intervalo, Pedro Pe-reira entrou pela esquerda, mas oremate esbarrou nas malhas laterais.

EXPULSÃO INJUSTAA segunda parte ficou marcada pelaexpulsão do médio emprestado pelaAcadémica de Coimbra, AmauryBischoff (48 minutos), algo forçada eque levou os avenses a agirem de for-ma muito cautelosa e bem atenta. OTrofense, como era esperado, apro-veitou ter mais um jogador e invadiuo meio campo adversário, mas nãoesperava, com certeza, que a organi-zação do Desportivo se mantivessesendo premiada minutos depois. Vini-cius centrou, o jovem João Silva ga-nhou nas alturas a Cláudio e cabe-ceou para o fundo das redes de Riça.

Vítor Oliveira mexeu na equipa masapenas aos 90’ Reguila esteve pertodo empate, não esquecendo, contu-do, que também o Aves poderia terdilatado o marcador - Vinícius (90+1’)

ficou a centímetros de surpreender oguardião adversário, após grande ini-ciativa individual -, ou ainda FilipeGonçalves, que errou por muito pou-co o remate.

Uma vitória que dá um excelentetónico para a deslocação a Penafiel napróxima jornada, numa partida a contarpara a 19.ª jornada da Liga Vitalis. ||||||

O Desportivo quebrouum jejum caseiro quedurava desde finais deNovembro, altura em quetinha vencido pela últimavez no seu reduto.

EM CIMA, IMAGENS DO JOGO DODESPORTIVO DAS AVES, DO ÚLTIMO

DOMINGO, COM O TROFENSE. EM BAIXO,JOÃO SILVA (AO CENTRO) APÓS O GOLO

MARCADO NO JOGO COM O CHAVES

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Rua Mestre Escola, nº 90 - VILA DAS AVES

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - MOREIRENSE 18 41

2 - GONDOMAR 18 34

3 - TIRSENSE 18 314 - VIZELA 18 315 - SP. ESPINHO 18 23

7 - PADROENSE 18 20

9 - MERELINENSE 18 20

10 - VIANENSE 18 19

11 - AD LOUSADA 18 18

6 - RIBEIRÃO 18 22

18

13 - LOUROSA 18 1718 1514 - BOAVISTA

18 1415 - VIEIRA

12 - AL. LORDELO 18 18

208 - PAREDES

LOUROSA 0 - MOREIRENSE 1

PADROENSE 1 - PAREDES 1

TIRSENSE 2 - ALIADOS LORDELO 1VIZELA 3 - AD LOUSADA 0RIBEIRÃO 0 - BOAVISTA 0

GONDOMAR - 4 - SP. ESPINHO 4

SP. ESPINHO - LOUROSAMOREIRENSE - PADROENSE

VIEIRA 1 - VIANENSE 2

ALIADOS LORDELO - VIZELAAD LOUSADA - RIBEIRÃOBOAVISTA - VIEIRAVIANENSE - GONDOMAR

PAREDES - MERELINENSE

JORNADA 18 - RESULTADOS

JORN

ADA

19

FOLGA DO FC TIRSENSE

DESPORTO11 de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 17

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Com Pedro Albergaria lesionado (ape-sar de estar no banco) e Marco Lou-ça-no fora das opções, devido a pro-blemas físicos, o técnico Quim Ma-chado foi forçado a lança algumasnovidades no 11. Sérgio ocupou a ba-liza, enquanto o jovem Pinheiro entroupara o meio-campo, assim como oexperiente Queirós tapou o buracona direita e Vilaça jogou a extremo.Mas as soluções encontradas não fo-ram as melhores e cedo o técnico teveque fazer alterações, ainda mais de-pois do golo sofrido logo nos prime-iros minutos, por intermédio Fernan-des, num contra-ataque lançado afogo pelo Aliados. Aliás, essa foi apostura assumida pelo clube de Lorde-lo, que esteve no Abel Alves Figueire-do apostado no contra-ataque. As-sim, Pinheiro e Queirós deram lugaràs entradas de Veloso e Cerdeira.

Os jesuítas tiveram que correr atrásdo prejuízo e mantiveram a posturaatacante com que tinham iniciado des-de o apito inicial, mas as mudançasnão criaram logo alterações. O Tirsen-se esteve várias oportunidades de

MARCO RIBEIRO E SERGINHO MARCAM E DÃO JUSTIÇA NO MARCADOR

Jesuítas conquistam vitória na segunda parteUM GOLO SOFRIDO A FRIO, AINDA MAL TINHA SIDO CONCLUÍDOS OS PRIMEIROS CINCO MINUTOS, QUASE ABALAVA A ESTRUTURA TIRSENSE, QUELANÇOU NO 11 TRÊS NOVIDADES: PINHEIRO, QUEIRÓS E VILAÇA. MAS A JUSTIÇA VEIO NO SEGUNDO TEMPO COM A EXIBIÇÃO A SER CONTEMPLADA COM OQUE REALMENTE DÁ PONTOS: GOLOS. OS DEFESAS MARCO RIBEIRO E SERGINHO FORAM OS MARCADORES DE SERVIÇO.

golo antes do intervalo, foi mais fortedo que o adversário, que se limitava,acima de tudo, a defender, mas encon-trava sempre ou um guardião atentoou jogadores com pontaria pouco afi-nada sobretudo nos lances concluí-dos por Fonseca, Marco Ribeiro e Veloso.

DEFESAS QUEBRAM BARREIRADEFENSIVAO descanso foi determinante para osjesuítas, que, contudo, justificavam oempate ainda antes do intervalo, dadoque o Aliados além do golo, que apa-nhou a defesa da casa desprevenida,pouco ou nada fez.

Aos 55’, finalmente, veio a justiçano marcador, por intermédio do cen-tral Marco Ribeiro, que subiu à áreapara ajudar os companheiros. O de-fesa, depois de um canto cobrado nadireita, apareceu na grande área, enum forte remate violou as redes de-fendidas por Adriano. Um minutomais tarde, os jesuítas deviam e podi-am ter dilatado o marcador, na me-lhor jogada do desafio, numa combi-nação entre Vilaça, Fonseca e Veloso,mas faltou o remate certeiro.

Os forasteiros não abdicaram da

forma de estar e José Augusto arris-cou a entrada de Poeira e Wagner pou-cos minutos depois do empate.

O Tirsense, por seu turno, conti-nuou com um único sentido: a balizade Adriano. Veloso, que fez uma se-gunda parte de encher o olho, tevepor duas vezes o golo da vitória nospés, mas Adriano impediu até ondepôde a conquista dos três pontospelos jesuítas. Mas aos 79’, num livrefrontal à entrada da área, uma bom-ba de Serginho estabeleceu o resul-tado final. A reacção do Aliados sur-giu apenas num lance de bola para-da, enquanto os pupilos de Santo Tir-so poderiam ter dilatado o marcador,mas Fonseca não estava em tarde depontaria afinada.

Uma vitória justa, numa arbitragema roçar o vergonhoso, por parte dePedro Maia, que deixou passar impuneduas agressões – Fernandes a MarcoRibeiro, e ainda uma cotovelada a Ro-berto - e penalizou jogadores jesuítascom amarelos sem que se justificassem.

Na próxima jornada, os jesuítasdescansam e, por isso, só voltam ajogar na 20.ª jornada, recebendo oParedes, oitavo na tabela classificativa,

com menos 11 pontos que o FC Tirsen-se, que é terceiro, a três pontos doGondomar, e a 10 do líder Moreirense.

FICHA TÉCNICAFC TIRSENSE: SÉRGIO, SERGINHO, PAULO

SAMPAIO, MARCO RIBEIRO E QUEIRÓS (CER-

DEIRA, 31’); RICARDO ROCHA, PINHEIRO (VELO-

SO, 30’), HUGO CRUZ, VILAÇA, FONSECA E RO-

BERTO (PINTO, 90’). TREINADOR: QUIM MA-

CHADO. ALIADOS DE LORDELO: ADRIANO,

JORGINHO, FILIPE, JORGE LOPES, ANDRÉ (POEI-

RA, 64’), HERNÂNI (WAGNER, 63’), FERNANDES,

CORREIA, TONINHO, MANEL (CEREIJO, 87’) E

RUI COSTA. TREINADOR: JOSÉ AUGUSTO. ÁRBI-

TRO. PEDRO MAIA, DA AF PORTO. JOGO NO

ESTÁDIO ABEL ALVES FIGUEIREDO. AO IN-

TERVALO: 0-1. MARCADORES: FERNANDES

(5’), MARCO RIBEIRO (52’) E SERGINHO (79’).

AMARELOS: MARCO RIBEIO (35’), RICARDO

ROCHA (36’), CERDEIRA (55’), FILIPE (64’), JOR-

GINHO (68’), CORREIA (79’) E HUGO CRUZ (83’).

Minis em grandeDepois de na jornada anterior tercilindrado a E.F. Miguel Roriz com umconcludente 8-1, a equipa A dosMinis, voltou a estar em grande, ao derrotar o Boavista. Os pupilos deAlberto Gouveia estiveram a perderpor 0-2, mas viraram o resultado paraum esclarecedor 4-2. Quantoà equipa B, também teve muito bomcomportamento, mas acabou porclaudicar na parte final do jogo eperder com o líder, Castelo da Maia,por 2-5.

Em relação às Escolas, que vinhamde uma expressiva vitória por 6-1, nocampo do Maia, cederam, neste fimde semana, a um empate em casa como Penafiel (1-1).

Já os comandados de Vítor Ma-

nuel, os Infantis, averbaram novaderrota, desta feita com o Trofense(0-2), depois de na passada jornadaterem perdido por igual resultado, nadeslocação a Ancede.

Por fim, referência à equipa dos Ini-ciados. Os rapazes do mister Sérgio,marcaram 11 golos nos últimos 2jogos: depois de na jornada anteriorterem ganho por 4-1 ao S. Martinho,esta semana nova goleada, desta vez,7-1, na deslocação ao vizinho Roriz.

Resultados - Minis (futebol de 5):Ringe A 4 - Boavista 2; Ringe B 2 - Castelo da Maia 5; Escolas (futebolde 7): Ringe 1 - Penafiel 1; Infantis(futebol de 7): Ringe 0 - Trofense 2;Iniciados (futebol de 11): Roriz 1 -Ringe 7. |||||

RINGE

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PUBLICIDADE Entre Margens . 11 de fevereiro de 2010PAGINA 18

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ACTUALIDADE11 de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 19

INICIA-SE HOJE, DIA 11 DE FEVEREIRO, A TEMPORADA 2010 DOCAMPEONATO DO MUNDO DE RALIS PRODUÇÃO (PWRC).A DUPLA CAMPEÃ DO MUNDO DE RALIS PRODUÇÃO ESTÁCONFIANTE NUM BOM RESULTADO, NÃO PONDO DE PARTE AOBTENÇÃO DE UM LUGAR NO PÓDIO.

||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

A equipa masculina do Despor-tivo das Aves, que actua naDivisão de Honra da AF Portonão desarma dos lugares ci-meiros da tabela. A formaçãoavense continua a somar triun-fos e mantém a terceira posi-ção na tabela classificativa, com38 pontos, menos um do queo segundo, Cruzeiro, e menosdois do que o líder Cohaema-to. Na última ronda, o Despor-tivo recebeu e venceu o con-junto dos Romanos, por 5-3,antes da recepção à Académicade Sangemil, marcada para opróximo sábado, pelas 17h30.Um confronto em que o técni-co avense vai assistir na ban-cada, devido à suspensão deum mês a que está sujeito.

Na I Divisão, série 2, oNegrelos saiu derrotado na re-cepção ao Boavista, uma der-rota sofrida nos últimos segun-do do encontro. O conjunto deSanto Tirso foi alcançado natabela pelos axadrezados, e so-ma agora os mesmos 24 pon-tos, deslocando-se ao Marcode Canaveses na próxima ron-da para medir forças com aturma de Vila Boa do Bispo.

DÉRBI LOCAL NO SÁBADONo sector feminino, a vida con-tinua complicada para as aven-ses comandadas por EstelaTorres, que estão na linha de

EQUIPAS DE FUTSAL EM ELEVADO DESTAQUE NA AF PORTO

Negrelos perdeno últimosegundo frenteao BoavistaENQUANTO O DESPORTIVO DAS AVES CONTINUANO TERCEIRO LUGAR NA CLASSIFICAÇÃO DEHONRA A APENAS DOIS PONTOS DO LÍDER, NA IDIVISÃO O NEGRELOS SOFREU DE FORMAINGLÓRIA UMA DERROTA NO ÚLTIMO SEGUNDODO ENCONTRO.

MASCULINODIVISÃO DE HONRASangemil - Coopermaia, 10-3Arsenal Parada-Leões Valboenses, 0-0Carvalhido - Esc. Gondomar, 5-4Cohaemato - Lever, 6-4Jaca - Sto Ant. Grijó, 2-3Sache - Cruzeiro, 2-3Desp. das Aves - Romanos, 5-2

PRÓXIMA JORNADA (18.ª)Leões Valboenses - CoopermaiaEsc. Gondomar - Arsenal ParadaLever - CarvalhidoSto Ant. Grijó - CohaematoCafetaria do Ouro - JacaCruzeiro - D. OrdemRomanos - SacheDesportivo das Aves - Sangemil

FEMININOI DIVISÃOMalta - Aves, 4-3Amigos do Corim-Rebordosa, 3-1Alfenense - Arreigada, 2-3Avintenses - Briosos Valboenses, 7-0Esc. Gondomar - Mindelo, 3-1Rebordões - Avilhó, 1-6Folga: S. Mamede

PRÓXIMA JORNADA (18.ª)Aves- S. MamedeRebordosa-MaltaArreigada-CorimBriosos Valboenses-AlfenenseMindelo-RestauradoresAvilhó-Esc. GondomarFolga: Rebordões

II DIVISÃOSande-Penamaior, 1-3Areias-Leões da Citânia, 5-1Ancêde-Jovens Unidos, 0-3Penafiel-Covelas, 1-7Cesgandra-Baguim do Monte, 4-1Carvalhosa-Póvoa Futsal, 0-3Avintenses B-S. Salvador, 1-2Rio Febros-Ases de Leça, 3-2

PRÓXIMA JORNADA (16.ª)Areias-Jovens UnidosAvintenses B-Rio FebrosCarvalhosa-S. Salvador CampoCesgandra-Póvoa FutsalPenafiel-BaguimAncede-CovelasSande-Leões da CitâniaPenamaior-Ases de Leça

água, depois da derrota emVila de Conde diante da Ju-ventude de Malta. Isto na se-mana que antecede um duelolocal, já que as avenses rece-bem no seu reduto a forma-ção do S. Mamede, que estaronda descansou e segue se-gura na quinta posição. Emmaus lençóis continua tambémo Rebordões, que voltou a so-frer uma pesada derrota, emcasa, diante do Avilhó. Estaronda é altura de folga.

Ainda no escalão principaldestaque para Dani e Sofia. Asjovens de Vila das Aves conti-nua a desconhecer o sabor dederrota ao serviço do Avinten-ses, tendo na última jornadagoleada a equipa dos BriososValboenses.

Na II Divisão, quer o ARCA,quer o S. Salvador mantêm-senos lugares cimeiros da tabe-la. A formação de Areias rece-beu e venceu o Leões da Citâ-nia, por 5-1, fechando da me-lhor maneira a primeira voltada prova. O mesmo acontecen-do ao S. Salvador, que triun-fou em Vila Nova de Gaia, le-vando a melhor frente ao con-junto B do RestauradoresAvintenses. Na próxima jorna-da, o ARCA recebe o tambémas fortes candidatas dos JovensUnidos, enquanto o S. Salva-dor se desloca a Paços de Fer-reira para defrontar a Paróquiade Carvalhosa. |||||

RESULTADOS

Armindo Araújo naSuécia pronto paraser campeão do mundo

Já na Suécia, Armindo Araújo e MiguelRamalho, estão prontos para lutar pelo umlugar no topo da classificação, no Cam-peonato do Mundo de Ralis Produção.Certo é que este não é o um terreno deeleição, para o piloto tirsense, mesmo as-sim Armindo Araújo afirma-se confiantepara conseguir, já na primeira prova do ano,um importante resultado que o faça come-çar com o pé direito a defesa do título doPWRC. “Os pisos com gelo e neve podemsempre trazer desagradáveis surpresas epor isso teremos de não cometer errospara podermos, durante os quatro dias,andar nas posições cimeiras da classifica-ção. Embora seja um pouco ambicioso va-mos tentar lutar por um lugar no pódio poissentimos que temos condições para fazê-lo”, começou por referir o piloto português.

A táctica a primeira prova do ano pas-sa por imprimir um ritmo o mais elevadopossível “dentro de uma margem que con-sideramos necessária para não correr ris-cos”, afirma o pito. Há que contar também

AUTOMOBILISMO

com a postura dos adversários, em algunsdos casos, uma incógnita para o tirsense.“Sabemos que os pilotos nórdicos partemcom vantagem neste tipo de pisos masteremos que perceber onde se situarãotodos os nossos adversários sabendo deantemão que nomes como o de PatrickFlodin e Anders Gröndal serão duros deroer”, explica Armindo Araújo.

Após cerca de 1000 quilómetros detestes o novo Mitsubishi Lancer Evo X,mostrou fiabilidade, sendo este tambémum factor que eleva as expectativas para oarranque da temporada. “Vamos ainda tes-tar na neve para escolhermos as melho-res afinações para a prova mas o Evo X jámostrou com o que podemos contar edeixou-nos muito satisfeitos”, concluiupiloto apoiado pela Galp, TMN, MCA,Lusitânia Seguros e Mitsubishi.

O Rali da Suécia é composto por 21provas especiais, divididas por três etapasnum total de 1879,23 quilómetros, 345,15dos quais disputados ao cronómetro. ||||||

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DESPORTO Entre Margens . 11 de fevereiro de 2010PAGINA 20

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

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Desejo tornar-me assinante doJornal Entre Margensa partir de ...... / ...... / ......

PREÇO ASSINATURA ANUAL NACIONAL:

14,50 EUROS

O jovem Ruben Cerqueira (na ima-gem, ao centro) soma e segue emtodo o terreno. Na primeira prova doTroféu de Avidos, disputada no últi-mo fim de semana, o avense classifi-cou-se em primeiro lugar, à frente deNuno F. Ferreira (2º) e de AndréOliveira (3º). Em comum, os três pi-lotos têm o facto de representarem oClube de Radiomodelismo de Paçosde Ferreira. Neste troféu, os treinosrealizaram-se no sábado, dia 6 defevereiro, ou seja, a tempo de se faze-rem algumas correções nos amorte-cedores do MUGEN com motor RB;o novo carro de Ruben Cerqueira que,desta forma, deu o seu melhor naprova disputada no domingo, dia 7.

Jovem piloto de Vila das Aves, RubenCerqueira, vence Trofeu de AvidosA VITÓRIA DE RUBEN CERQUEIRA EM AVIDOS ACONTECE POUCO TEMPO DEPOIS DE O JOVEM DE VILA DAS AVES TERRECEBIDO O PRÉMIO RELATIVO AO SEGUNDO LUGAR CONQUISTADO NA ÉPOCA TRANSATA DO CAMPEONATO REGIONALNORTE DE RADIOMODELISMO, ENQUANTO PILOTO JUNIOR.

No próximo domingo, o piloto estaráem Vizela, onde participará no TroféuModelvar.

Esta vitória acontece pouco tempodepois de o jovem piloto de Vila dasAves ter recebido o prémio referenteao segundo lugar conquistado no Cam-peonato Regional norte (juniores) deradiomodelismo (todo o terreno, naescala 1/8), da época transata. O pi-loto, agora com 13 anos, classificou-seainda na nona posição da geral.

A cerimónia teve lugar em Orti-gosa (Leiria), no âmbito do tradicio-nal jantar de entrega de prémios daépoca passada, realizado no dia 30de janeiro (ver imagem ao lado). Comcerca de 115 presenças, após o jantar

o presidente da Federação de RadioModelismo Automóvel, Artur Noéagradeceu a presença de todos eaproveitou para fazer uma breve apre-sentação do novo site institucional daFepra (www.fepra.pt), do Warm-up e doCampeonato da Europa na pista deMaçainhas Guarda.

Atualmente a representar o Clubede Radiomodelismo de Paços deFerreira, Ruben Cerqueira continua adar provas de grande valor na mo-dalidade. Na classificação geral doCampeonato Regional Norte, Rubensurge ao lado de pilotos com idadessuperiores mas que nem por isso lhefazem “moça” na hora de prestar pro-vas. O pai do piloto avense, ManuelCerqueira, que ao mesmo tempo as-sume o papel de grande promotordo percurso de Ruben Cerqueira naspistas, diz apenas faltar-lhe alguma“bravura”. Por outro lado, não se can-sa de sublinhar os benefícios da mo-dalidade; diz ajudar quer em termosintelectuais quer de saúde. ManuelCerqueira afirma incluive que têm di-minuído os problemas de visão dofilho desde que ele se iniciou na prá-tica do radiomodelismo.

No dias 20 e 21 de fevereiro rea-liza-se o open da Trofa, que se traduzna abertura do campeonato deradiomodelismo, onde, naturalmen-te, Ruben Cerqueria se fará represen-tar. Na Trofa, as provas disputam-sena chamada Pista das Galerias Araú-jo, considerada uma das melhorespistas a nível nacional. E aqui RubenCerqueira volta a apresentar-se como carro da marca MUGEN e commotor RB que custou qualquer coisacomo mil e 200 euros. O investimentonem sempre é fácil de suportar, maisainda porque o piloto avense conti-nua sem patrocinador oficial. Facto quefez com que até ao momento não te-nha participado em campeonatos eu-ropeus.

Em data a anunciar, Ruben Cer-queira participará numa demonstra-ção de radiomodelismo a realizar noParque Urbano da Rabada, em Bur-gães, e que no entender de ManuelCerqueira, é o sítio ideal para se fa-zer uma pista em Santo Tirso. Para verRuben Cerqueira em prova siga o se-guinte endereço: www.youtube.com/watch?v=rkBO6XIuZMA

RADIOMODELISMO (TODO-O-TERRENO, ESCALTA 1/8)

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TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

KARATÉ SHOTOKAN DE VILA DAS AVES

DESPORTO11 de fevereiro de 2010 . Entre MargensPAGINA 21

10/11 ANOS1º Fábio Barbosa - CKMaia2º Joe Roob - KC Strassen3º Diogo Rodrigues - KSVAves3º Nuno Matos - UNAM

12/13 ANOS1º João Xavier - CRDC2º Miguel Diz - NDAP3º Tiago Fernandes3º Rodrigo Pina - Clube PT

14/15 ANOS1º Henrique Ramos - Zen2º Cesar Tavares - KCM Sul3º João Bernardo - UNAM3º Nicholas Nagrini - KC Strassen

16/17 ANOS1º Vitalie Certan - UPK2º Alvaro Varela - Clube PT3º Fábio Miranda - KSVAves3º Duarte Gonçalves - AKRAM

OPEN CAMPEÕES1º Jorge Machado - KSVAves2º Nuno Moreira - CKMaia3º Fernando Ferreira - Wado-Gym3º Hugo Pina - Clupe PT

MASCULINO10/11 ANOS1º Margarida Nascimento - UNK2º Patrícia Brandão - KSVAves3º Ana Guimarães - KSVAves3º Ana Alves - Luso

12/13 ANOS1º Rita Silva - Zen2º Diana Pires - UPK3º Ina Certan - UPK3º Paula Monteiro - UKF

14/15 ANOS1º Ana Cruz - CRDC2º Jéssica Matos - LNKP3º Bárbara Vasconcelos - Vila Real3º Sara Moreira - UNAM

16/17 ANOS1º Filipa Fernandes - KSVAves2º Stéphanie Paiva - UKF3º Carla Bento - Vila Real3º Sara Ramos - LNKP

OPEN CAMPEÕES1º Diana Martins - Vilagaia2º Ana Lavrador - LNKP3º Letícia Ferreira - KSVAves3º Thaisa Silva - CKSP

FEMININOO Pavilhão Municipal de Santo Tirsofoi palco, no dia 30 de Janeiro, doestágio e torneio internacional de ka-rate. Ambas as iniciativas foram orga-nizadas pelo Karate Shotokan de Viladas Aves, com o apoio da autarquiamunicipal. O dia revelou-se intenso eas iniciativas suficientemente atrativaspara as centenas de pessoas que acor-reram ao local, ora para assistir, ora paraparticipar no torneio e no estágio.

O estágio, e segundo a organiza-ção, contou com a participação demais de três centenas de pessoas. Arazão é simples: a iniciativa foi orien-tada por Rafael Aghayev, considera-do um dos melhores karateca domundo. “Uma aposta claramente ga-nha”, refere em comunicado o KarateShotokan de Vila das Aves que pro-porcionou a vinda a Portugal, e pelaprimeira vez, deste grande campeãodo Azerbeijão.

Já o torneio, que se iniciou às18.30h, teve em competição cerca de200 atletas, com idades a partir do10 anos, em provas de kumite. Oskaratecas avenses obtiveram bons re-sultados sendo de destacar os pri-meiros lugares alcançados por FilipaFernandes, na prova de kumite femi-nino (16/17 anos) e de Jorge Macha-do no Open Campeões. De sublinharainda o segundo lugar conquistadona prova de equipas, sendo a dokarate de Vila das Aves constituída

ESTÁGIO E TORNEIO INTERNACIONAL DE KARATE ORGANIZADO PELO KARATE SHOTOKAN DE VILA DAS AVES

por Ricardo Rodrigues, Tiago Lima,Jorge Machado, João Meireles e Ema-nuel Fernandes (ver classificações).

“Foi um grande dia para o karatede Vila das Aves e para o Karate na-cional, num estágio de grande su-cesso, e num torneio com os melho-res karatecas portugueses e luxembur-gueses”, refere ainda a associaçãoavense. Esta iniciativa contou com aspresenças de Castro Fernandes, pre-sidente da Câmara Municipal, do ve-reador do desporto, José Pedro Ma-chado e ainda do presidente da Jun-ta de freguesia de Vila das Aves,Carlos Valente.

TORNEIO DE KARATE EM FÃOOs karatecas de Vila das Aves saí-ram-se bem no Torneio de Karate deFão, que decorreu na manhã do dia31 de Janeiro, no pavilhão gimnodes-portivo daquela localidade. Em provaestiveram cerca de 200 karatecas comidades compreendidas entre os 6 eos 17 anos, em provas de kumite.Com idades 6/7 anos, feminino, Pa-tricia Brandão conquistou o segun-do lugar, o mesmo que Paulo Pinto(10/11 anos) e Ana Guimarães, namesma faixa etária. Com 12/13 anos,Manuel Ribeiro conquistou a terceiraposição, e nas idades de 14/15 anosCátia Fonseca chegou ao primeirolugar. Finalmente, Rui Almeida con-quistou o terceiro lugar, masculino. |||||

Estágio e torneio de karate levaramcentenas de pessoas ao pavilhão municipal

Rabadaacolheu Corta-Mato escolarO Parque Urbano da Rabada re-cebeu no sábado a edição anualdo Corta-Mato Escolar da Regiãodo Porto, um evento organizadopela Direcção Regional de Edu-cação do Norte (DREN) e apoia-do pela Câmara Municipal deSanto Tirso. A prova, que decor-reu entre as 09h00 e as 12h00,acolheu a presença de mais de400 crianças, que representaramcerca de 90 escolas. Recorde-seque os seis primeiros classifica-dos (Iniciados e Juvenis) garanti-ram automaticamente a presençano Corta-Mato Nacional, que sevai disputar dias 12 e 13 deMarço, em Vagos, Aveiro. ||||||

ATLETISMO

A Piscina Municipal da Mealhadafoi durante o fim de semana de31 de Janeiro e 1 de fevereiropalco da primeira grande compe-tição Master da época, o Opende Inverno, organizado pela Fe-deração Portuguesa de Natação.Marcaram presença 321 nadado-res em representação de 41 Clu-bes, o que constituiu um novo re-corde de participações.

A equipa do Ginásio Clubede Santo Tirso marcou presençaneste evento com seis atletas (Au-gusto Mariano Soares, Delfina Ma-ria Martins, Elsa Isabel Alves,Emília Conceição Sobral, GracindaMaria Machado e Sandra SantaBárbara) tendo cada um deles osseus objectivos de superação pes-soal para as provas que iam dis-putar, e que foram claramente atin-gidos. Destaque para a atleta San-dra Bárbara, que alcançou o 1ºlugar nos 50m Mariposa e o 2ºlugar nos 50m Livres, 100 m Li-vres e 100m Bruços. Foram alcan-çados pelos atletas 12 novos Re-cordes Pessoais em 17 resultadosindividuais, num desempenho mé-dio de 106,1 por cento. |||||

NATAÇÃO | GINÁSIO CLUBE

SandraBárbara em 1ºlugar nos50m mariposa

KUMITE EQUIPAS 1º CK Maia 2º KSV Aves

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DIVERSOSCarneiro (21/3 a 20/4)CARTA DOMINANTE: O Louco, quesignifica Excentricidade. AMOR: Noque se refere ao amor, seja respon-sável. Não faça alguém sofrer pelasua falta de atenção. SAÚDE: Tendên-cia para a distração. Tenha mais cui-dados consigo e com a sua saúde.DINHEIRO: Apesar de não dar muitaimportância aos bens materiais, es-force-se por conseguir um aumentode salário. Se mostrar empenho veráque consegue. N.º DA SORTE: 22

Touro (21/4 a 20/5)CARTA DOMINANTE: 7 de Copas, quesignifica Sonhos Premonitórios.AMOR: Surpreenda o seu amor comuma viagem que vos permitirá parti-lhar maior intimidade. Está a fazerfalta à vossa relação uma maior con-vivência a dois, sem interferência deoutras pessoas. SAÚDE: Cuide da suaalimentação. Deve aumentar a inges-tão de frutas e de legumes para nãosofrer de carências vitamínicas. DI-NHEIRO: Reconheça o seu verdadei-ro valor. Não permita que o subvalo-rizem nem que abusem da sua boavontade. N.º DA SORTE: 43

Gémeos (21/5 a 20/6)CARTA DOMINANTE: A Torre, que sig-nifica Convicções Erradas, Colapso.

AMOR: O seu par poderá exigir-lhemais atenção. Procure ser um poucomais carinhoso. Por vezes está tãoembrenhado nos seus próprios pro-jetos que se esquece de quem tantolhe quer. SAÚDE: Tendência para asalergias. Previna-se antecipadamen-te. DINHEIRO: Poderá ter de reajus-tar a sua forma de trabalhar. Elabo-re uma estratégia que lhe permitaadaptar-se às novas realidades da suaempresa. N.º DA SORTE: 16

Caranguejo (21/6 a 21/7)CARTA DOMINANTE: 3 de Espadas,que significa Amizade, Equilíbrio.AMOR: A sua cara-metade vai dar-lheprovas do amor que tem por si. Vaisentir-se muito feliz, aproveite esteperíodo de romance e amor. SAÚDE:Poderão surgir alguns problemas re-lacionados com a coluna. Procurecorrigir a sua postura. DINHEIRO:Faça valer os seus pontos de vista deuma forma civilizada. Não exija fa-zer prevalecer a sua opinião, saibaouvir. N.º DA SORTE: 58

Leão (22/7 a 22/8)CARTA DOMINANTE: Valete de Copas,que significa Lealdade, Reflexão.AMOR: Poderá sentir necessidade defazer um balanço da sua relaçãoamorosa e perceber que afinal não

valeu a pena ter lutado tanto. Procu-re acima de tudo a sua felicidade,seja com quem for. SAÚDE: Pense maisem si e cuide da sua saúde. Nãodescure as idas ao ginásio. DINHEI-RO: Período protegido profissional-mente. Apresente os seus projetoscom segurança. N.º DA SORTE: 43

Virgem (23/8 a 22/9)CARTA DOMINANTE: Ás de Espadas,que significa Sucesso. AMOR: Pode-rá conhecer alguém que o fará pôrem causa a sua atual relação amoro-sa. Pense bem nas consequências dosseus atos antes de se lançar de cabe-ça na paixão. SAÚDE: Durante esteperíodo a tendência é para que tudocorra bem no domínio físico. Mante-nha essa boa forma. DINHEIRO: Defi-na os seus projetos e ponha-os emprática. O sucesso financeiro estáfavorecido, por isso não tenha medode arriscar. N.º DA SORTE: 51

Balança (23/9 a 22/10)CARTA DOMINANTE: A Papisa, quesignifica Estabilidade, Estudo e Mis-tério. AMOR: Poderá conhecer al-guém que o deixará completamenteapaixonado. Avance com prudência,procure conhecer melhor a pessoaantes de se envolver. SAÚDE: Evitealimentos demasiado salgados. A sua

tensão arterial anda muito alta. DI-NHEIRO: Período de estabilidade fi-nanceira, contudo guarde algum di-nheiro porque pode vir a precisar.N.º DA SORTE: 2

Escorpião (23/10 a 21/11)CARTA DOMINANTE: Rainha de Ou-ros, que significa Ambição, Poder.AMOR: Esteja atento ao seu coraçãoe siga a sua intuição. Não fuja doamor, ele vai correr atrás de si. SAÚ-DE: Durante esta quinzena estarámais suscetível a sofrer pequenosacidentes domésticos. Acautele-se.DINHEIRO: Boas oportunidades parainiciar um negócio na área do turis-mo. N.º DA SORTE: 77

Sagitário (22/11 a 21/12)CARTA DOMINANTE: 6 de Copas, quesignifica Nostalgia. AMOR: Poderásentir-se um pouco melancólico ecom saudades de um amor que omarcou muito no passado. Seja maisotimista e concentre-se no que o pre-sente lhe está a oferecer. SAÚDE: Pe-ríodo agitado e esgotante. Procuredescansar mais. DINHEIRO: Estejaatento à sua conta bancária e faça ospossíveis por controlar os gastos.Não estará com uma boa capacidadede gestão, por isso peça ajuda nessesentido a alguém da sua confiança.

N.º DA SORTE: 42

Capricórnio (22/12 a 20/1)CARTA DOMINANTE: O Mágico, quesignifica Habilidade. AMOR: Não seisole nem se feche dentro de si mes-mo. Abra as portas do seu coraçãoao amor. Mostre a pessoa maravilho-sa que é, e pode fazer alguém muitofeliz. SAÚDE: Tendência para o des-gaste físico. Durma as horas neces-sárias que garantam o descanso doseu organismo. DINHEIRO: Estabili-dade financeira. Aproveite para fa-zer algumas compras ou investir emmelhoramentos para a sua casa. N.ºDA SORTE: 1

Peixes (20/2 a 20/3)CARTA DOMINANTE: Rainha de Es-padas, que significa Melancolia, Se-paração. AMOR: Uma separação for-çada poderá fazer com que sinta fal-ta do carinho e conforto da sua fa-mília. Procure ser mais auto-confi-ante e seguro de si mesmo. SAÚDE:As suas energias estarão um poucoenfraquecidas. Não faça esforçosdesnecessários. DINHEIRO: Poderáreceber um convite para chefiar umdepartamento. Pense bem se preten-de tamanha responsabilidade. N.º DASORTE: 63

Aquário (21/1 a 19/2)CARTA DOMINANTE: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.

AMOR: Preocupe-se mais com o bem-estar da sua família. Esteja mais presente.SAÚDE: O bom humor e o optimismo pautarão a sua vida. DINHEIRO: Viveráum momento de prosperidade, no entanto procure não emprestar dinheiro a

alguém em quem não confie plenamente, oiça a sua intuição. N.º DA SORTE: 72HORÓSCOPO, 2º QUINZENA DE FEVEREIRO

Maria Helena

Assembleia geral ordinária, convocatóriaPara cumprimento do disposto na alínea a) do Art.º 26 dos estatutos desta associação,tenho a honra de convocar a assembleia geral que terá lugar na sede do infantário, nodia 25 de fevereiro de 2010, pelas 21 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto único: Eleições dos órgãos sociais para o triénio 2010/2012

As listas dos candidatos aos órgãos sociais devem ser entregues, em envelope fecha-do, na secretaria da instituição até às 18 horas do dia 18 de fevereiro de 2010, dirigido aopresidente da assembleia geral.

Vila das Aves, 1 de fevereiro de 2010

O presidente da mesa da assembleia geral, António Alberto Silva Castro

ASSOCIAÇÃO DO INFANTÁRIO DE VILA DAS AVES

Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

RANCHO FOLCLÓRICO SANTIAGO DE REBORDÕES

Assembleia ordináriaNos termos do art. 31º dos estatutos desta coletividade, convoco a assembleia geral doRancho Folclórico Santiago de Rebordões, a reunir em sessão ordinária no dia 13 deFevereiro do ano de 2010, pelas 21 horas, na sua sede social, sita no Largo DelfinaFernandes, nº. 85 em Rebordões, com a seguinte “ordem de trabalhos”:

1 – Votação e apresentação do Relatório de Contas do Exercício de 20092 – Votação e aprovação do Orçamento e Plano de Actividades para o ano 2010.3 – Outros assuntos de interesse para a coletividade.

Nota: Se à hora marcada não estiverem presentes 50% dos associados, a assembleiafuncionará com qualquer número de sócios meia hora depois da fixada.

Presidente da Assembleia GeralFernando Jorge Martins Araújo

Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, a assembleia funcionará trinta minutos depois comqualquer número de associados presentes conforme prevê o n.º 2 do artigo 22º

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Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela do

Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta1ª saída de fevereiro foi o nosso estimadoassinante, Paulo Topa, residente noaldeamento das Figuerias, nº 27, em Bair-ro.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 1ª saída de fevereiro foi o nossoestimado assinante, Manuel da Silva FerreiraLeal, residente na Rua de Fontes Secos, nº166, em Monte Córdova.

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PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUARTA-FEIRA

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PORTUGAL: 14,50 EUROS

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RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,75 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO : JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

PEREIRA MACHADO, JOAQUIM FERNANDES, JOSÉ

PACHECO, BEJA TRINDADE, PEDRO FONSECA,

CATARINA SOUTINHO, ELSA CARVALHO, NUNO MOTA.

DESIGNER GRÁFICO: SÍLVIA MENDES.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

DESPORTO - COORDENADORA: SILVIA SOARES.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COBRANÇAS ASSINATURAS: ANTÓNIO SILVA (VILA

DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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11 – José Domingos Abreu Martins, 75 anos.Rua General Humberto Delgado

11 – Ana Conceição Martins, 85 anos.Viela das Carvalheiras

12 – Manuel Machado Azevedo, 86 anos.Rua de Freixieiro

12 – Duarte Oliveira Franco, 71 anos.Rua Srª da Conceição.

21 – Arnaldo Augusto Silva Marques Pinto, 68 anos.Rua augusto Marques

26 – Maria Irene Silva Costa Cruz, 80 anos.Rua Srª da Conceição

27 – Maria da Glória Ferreira Magalhães, 76 anos.Rua Infante D. Henrique

A pedido da atual direção desta casa de formação, divulga-se que nopróximo dia 21 do corrente, domingo, ocorrerá nas instalações remodela-das um convívio da família vicentina com eucaristia às 10 horas da manhãpara assinalar a restauração do edifício e comemorar os 350 anos de S.Vicente de Paulo. ||||| LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Antigos Alunos do SeminárioS. José - Felgueiras

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FALECIDOSVila das Aves - Janeiro

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PUBLICIDADE Entre Margens . 11 de fevereiro de 2010PAGINA 24