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Deseja a todos os Clientes e Amigos BOAS FESTAS [email protected] av 4 de abril de 1955.vila das aves COUTINHO & GONÇALVES Máquinas de Confecção Lda. [email protected] Rua Hermano Padrão, 122 4795-102 Vila das Aves Tlf. 252 874 308 Tlm 910 692 505/6 AGÊNCIAS FUNERÁRIAS AGÊNCIAS FUNERÁRIAS AGÊNCIAS FUNERÁRIAS AGÊNCIAS FUNERÁRIAS AGÊNCIAS FUNERÁRIAS ABÍLIO GODINHO & CARMEN COSTA Vila das Aves | S.Martinho do Campo | Moreira de Cónegos | tlm. 919 366 189 Deseja a todos os clientes um Bom Natal e um Feliz Ano Novo Deseja a todos os seus clientes e amigos Boas Festas Este suplemento faz parte integrante da edição do Entre Margens n.º 594, de 30 de novembro de 2017 e não pode ser vendido separadamente “Cozinhar não é serviço. Cozinhar é um modo de amar os outros.” Mia Couto Rua Dr. Manuel da Silva Mendes, 195 252 095 243 [email protected] Vestuário e Vestuário e Vestuário e Vestuário e Vestuário e acessórios de acessórios de acessórios de acessórios de acessórios de Homem e Homem e Homem e Homem e Homem e Senhora. Senhora. Senhora. Senhora. Senhora. Praça das Praça das Praça das Praça das Praça das Fontaínhas Fontaínhas Fontaínhas Fontaínhas Fontaínhas Deseja a todos os clientes e amigos um Bom Natal e um Feliz Ano Novo sapataria . pronto a vestir Vila das Aves 252 874 284 - Paredes 255 782 453 Esteja bonita todo o ano. Av. Silva Araújo, Loja H.I.J. Apartado 19 - Vila das Aves Tel. 252 873 509 | 252 942 281 Fax 252 871 484 E.mail: [email protected] Vila das Aves veste-se de Natal Rebordões como capital do presépio Quadras natalícias de escárnio e maldizer entre MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL 30 NOVEMBRO 2017

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Este suplementofaz parte

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Margens n.º 594,de 30 de

novembro de2017 e não pode

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“Cozinhar não é serviço. Cozinhar é ummodo de amar os outros.” Mia Couto

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Vila das Avesveste-sede NatalRebordões comocapital do presépioQuadras natalíciasde escárnioe maldizer

entreMARGENSSUPLEMENTO

DE NATAL30 NOVEMBRO 2017

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II | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 30 NOVEMBRO 2017

||||| teXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Duas árvores de Natal, teatro, con-certos, iluminação e animação de ruae até um comboio que vai percorrera vila. Quando o Pai Natal chegar aVila das Aves e marcar residência emsua casa na noite de sexta-feira, 15 dedezembro, a freguesia vai estar prepa-rada com atividades para todos os gos-tos, em especial para os mais novos.

O menu, diversificado, estende-sede sexta a domingo e vai envolver as

NATALVila das Avesveste-se de

JUNTA DE FREGUESIA PROMOVE O “AVES EM NATAL” COMATIVIDADES QUE VÃO PREENCHER O FIM-DE-SEMANA DE 15, 16 E17 DE DEZEMBRO E ENVOLVER TODA A VILA.

Aviscena, que culminará com a che-gada do Pai Natal ao recinto. O diaencerra com a dança de Natal daresponsabilidade de Francisca Mar-tins e as suas bailarinas.

Já no sábado, dia 16, logo pelamanhã, 10h00, vai poder assistir auma encenação bíblica que vai per-correr as principais ruas da fregue-sia, seguido, a partir das 11h00, de“Flash Moves” que também decorreráum pouco por toda a freguesia, ati-vidades da responsabilidade de Fili-pe Pedrosa e Francisca Martins, res-petivamente.

Durante a tarde, a Casa do Pai Na-tal vai acolher horas do conto, às15h00 e às 20h00. Pelas 16h00, oator e músico André Martins sobeao palco, sendo seguido pelo teatroAviscena, com mais uma encenação,pelas 17h00. A fechar o dia, o zum-ba natalício de Francisca Martins às20h30 que precede o tradicionalConcerto de Natal no Auditório doCentro Cultural Municipal de Vila dasAves pelas 21 horas.

No domingo, 17 de dezembro, ahora do conto volta à casa do PaiNatal às 15h00. Às 16h00 os músi-cos convidados pela Alarido – Asso-ciação Cultural sobem ao palco parainterpretar clássicos de Natal com umtwist moderno que dará lugar à Para-da de Pais Natal uma hora mais tar-de, às 17 horas. O encerramento dasatividades fazer-se-á com a Despedi-da ao Pai Natal pelas 18 horas.

Esta edição do “Aves em Natal”contará ainda com duas árvores deNatal, na junta de freguesia e naTojela, e com a novidade de um com-boio natalício que circulará pela viladurante o fim-de-semana. As senhaspara subir a bordo serão entreguesaos comerciantes locais que as distri-buirão pelos clientes que efetuaremcompras nessas lojas, como forma deincentivar a economia local.

Já as escolas foram convidadas acriar árvores de natal com materiaisreciclados para serem colocadas emexposição por toda a Vila das Avesdurante o período natalício. |||||

Não corteávores, acâmara oferece

associações, escolas e comerciantesda vila, após reuniões entre a juntade freguesia e os grupos para reco-lher ideias e propostas para a compo-sição do programa das festividades.

Deste modo, na sexta-feira, 15 dedezembro, pelas 19h é aberto o es-paço com as barraquinhas, música defundo natalícia, ateliers para criançase animação de rua, sendo que às21h se realiza o espetáculo inaugu-ral, a encenação de uma peça de te-atro alusiva à magia do Natal, pelo

A iniciativa não é nova mas já dizo povo que o que é bom é paramanter e este ano a Câmara deSanto Tirso volta a oferecer pinhei-ros naturais para a decoração denatal. Quer evitar o corte indiscri-minado de árvores durante a épo-ca e, em parceria com o Institutode Conservação da Natureza eFloresta leva a cabo a sensibili-zação “1000 pinheiros de natal”.

Assim, entre 4 e 20 de dezem-bro, os pinheiros podem ser levan-tados, gratuitamente e a qualquerhora, nos Paços do Concelho. |||||

A Junta de freguesia de Vila Novado Campo está a preparar a se-gunda edição do Encontro deGerações – Natal 2017, para o dia17 de dezembro de 2017, quepara além do almoço incluirá umespetáculo de circo a posteriori.

Assim, as pessoas a partir dos70 anos deverão fazer a sua ins-crição para o almoço, que será ser-vido na sede do Grupo Folclóri-co de São Martinho do Campo,até dia 7 de dezembro, onde po-derão também levantar o seu bi-lhete para o Circo.

As crianças da freguesia atéaos 10 anos, têm direito a 3 bi-lhetes por criança para o espetá-culo que se realizará no novo es-paço multiusos (feira), durante atarde, pelas 15h30m. As inscriçõespara o almoço e o levantamentodos bilhetes para o Circo devemser feitos na sede da Junta de Fre-guesia mediante a apresentaçãodo cartão de identificação. |||||

Encontrode Gerações

QUANDO O PAI NATALCHEGAR A VILA DAS AVES EMARCAR RESIDÊNCIA EM SUACASA NA NOITE DE SEXTA-FEIRA,15 DE DEZEMBRO, AFREGUESIA VAI ESTARPREPARADA COM ATIVIDADESPARA TODOS OS GOSTOS

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30 NOVEMBRO 2017 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | III

entreMARGENS Desejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todos osDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todos osDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todos osDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todos osDesejos de Bom Natal e próspero Ano Novo para todos osassinantes, leitores, anunciantes eassinantes, leitores, anunciantes eassinantes, leitores, anunciantes eassinantes, leitores, anunciantes eassinantes, leitores, anunciantes e

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Tradição & Qualidade - Aberto até às 02h00 - 224 940 914 - Aves

Espírito natalíciochegou aSanto TirsoUma árvore de Natal de 15 metros,500 mil lâmpadas, 120 elementosdecorativos espalhados um poucopor toda a cidade pintam Santo Tirsode branco e vermelho para acolhera época festiva. Joaquim Couto, pre-sidente da câmara, assinalou o iní-cio da quadra com um momentode dança performativa no passadodia 24 de novembro que precedeuo acender de toda a iluminação.

“Este é sempre um momento fe-liz, uma quadra que nos enternece.Este ano, para além desta ilumina-ção fantástica, que se estende a maiscinco ruas do que nos anos anteri-ores, temos uma grande novidade,que será a realização do Natal noParque no Parque do Ribeiro doMatadouro“, revelou o presidente.

Até aqui realizado na Praça 25de Abril, que ainda acolhe a árvorede natal, as atividades da época, queeste ano se estendem de 16 a 30

A NOVIDADE DO “NATAL NO PARQUE” MARCOU ACERIMÓNIA DE ABERTURA DA ÉPOCA NATALÍCIA

REBORDÕES | CONFRARIA DO CACO

A capital do presépio mudou paraRebordões? Delfim Manuel, odinamizador da Confraria do Cacoque, ao longo dos últimos anos fezde Santo Tirso a “Capital do Presé-pio” foi perentório na resposta a estaquestão, declarando que pertencen-do Rebordões ao concelho, a capitalnão deixa de ser Santo Tirso. A rea-lização da feira em Rebordões ficoua dever-se ao facto de, este ano, aCâmara Municipal não ter dado oseu apoio em tempo útil, mas, garantiuDelfim Manuel, já está a ser tratadacom a Câmara a exposição do próxi-mo ano. Foi possível, mesmo assim,contar com a presença de vinte ar-tesãos e “desde que possamos mos-trar ao público peças novas e artesãosde todo o país, corre sempre bem”.Infelizmente não houve condiçõesde manter aberta a exposição de pre-

CONFRARIA DO CACO MANTEVE A TRADIÇÃO DA FEIRA DE PRESÉPIOS E PREPARAJÁ O REGRESSO A SANTO TIRSO NO PRÓXIMO ANO. FEIRA E EXPOSIÇÃODE PRESÉPIOS DECORREU EM REBORDÕES EM 25 E 26 DE NOVEMBRO.

Rebordões comocapital do presépio

sépios para além do fim de semanade realização da feira.

Por outro lado, pela primeira vez,foi possível concretizar a ideia de ummercado de produtos tradicionais deNatal, uma experiência com sete pro-dutores e que a Confraria do Cacoespera fazer crescer para o triplo nopróximo ano.

ARTESÃOS PRESENTESAna Bossa (Barro) – Lisboa; BeatrizSendin (Tecido) -Porto; Delfim Manu-el (Barro) – Santo Tirso; Eduardo e Je-sus Pias (Barro) – Barcelos; FernandoJorge (Barro) - Famalicão; FernandoMiguel e Milena (Barro) - Caldas daRainha; Francisco Cangueiro – (Ma-deira) – Palaçoule; Irmãos Baraça (Bar-ro) – Barcelos; Irmãos Mistério (Barro)– Barcelos; Isabel Lacerda (Barro/Grés)– Coimbra; José Luís Pires (Barro) -

Mafra; Jorge Cardoso (Produtos na-turais) - Ovar; Kuul (Pasta de papel) –Caminha; Lourdes Ferreira (Barro) –Maia; Luciano Duarte (Madeira) - Vilado Conde; Luís Santos (Barro) – VilaNova de Gaia; Manuel Macedo (Bar-ro) – Barcelos; Martinho Sequeiros(Pedra) - Ponte de Lima; Pinha (Ferro)– Braga; Sandra Duarte (Vidro) – Espi-nho; Vasco Baltazar (Barro) – Setúbal

No Mercado de Natal participa-ram: Queijos Dom Villas – Vila Novade Famalicão; Vinhos – Quinta deGomariz, Santo Tirso; Azeite – Miran-dela; Mel – Riba d’Ave (Vila Nova deFamalicão) e Confraria do Caco comDoçaria tradicional de Natal.

Delfim Manuel vai inaugurar, nopróximo dia 2, uma exposição de pre-sépios da sua autoria, na Casa da Cul-tura da cidade de Estarreja. A exposi-ção decorrerá até 22 de dezembro. |||||

de dezembro, deslocam-se para oParque do Ribeiro do Matadouro,criando a oportunidade de se rea-lizarem outro tipo de iniciativas.

Segundo Joaquim Couto, o fac-to desta iniciativa se realizar numespaço mais circunscrito “fará comque os mais pequenos possam sen-tir-se verdadeiramente numa aldeiade Natal, pelo espaço tão caracte-rístico e até de algum mistério eaventura que tão bem carateriza”,acrescentando que a decisão damudança de local “é também umaforma de descentralizar os eventosque promovemos, e esperamos queas pessoas adiram.”

Ao lote de iniciativas de dinami-zação da economia local, junta-se ajá habitual chegada do Pai Natal àcidade, no dia 9 de dezembro, pro-movida em parceria com a ACIST, quedinamizará animação de rua todosos sábados do mês de dezembro. |||||

ENTREMARGENSAssine edivulgue

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IV | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 30 NOVEMBRO 2017

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30 NOVEMBRO 2017 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | V

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Isto do Natal é tudo muito bonito:Paz, amor, alegria e coisinhas boas.Na verdade só querem é levar todo o guito,e depenar o salário das pessoas.

Tão linda a ceia em família,com bacalhau e rabanadas na mesinha.Não finjam que não bebem chá de tília,para aguentar a tia chatinha.

O que mais gosto nesta época do anoé o tempo passado em conjunto.Não posso com eles no quotidianoe nem nesta altura temos assunto.

Nem venham com a história de convivere deixar os computadores de lado.Na minha ceia é só a TVI que se vai vere nem me posso mostrar indignado.

A minha tia vai fazer-me uma camisolacom lã a cheirar a naftalina e mofo.Lá vou eu mostrar toda a dentolae fazer de conta que achei fofo.

Quem nunca viveu desconforto no Natalnão pode ter uma ceia verdadeira.Desculpem mas há sempre algo que corre male alguém que arma escandaleira.

A noite de Natal lá em casa é de pacatez,a melhor que já vi, e a mais animada.A meia noite comemora-se às dez,em cinco minutos esta a festa acabada.

Não, não casei nem estou a pensar,também não vou ter filhos tão cedo.Toda a ceia parece que me estão a interrogare a explicar-me que sou um degredo.

Quadras natalíciasde escárnio e maldizer

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VI | ENTRE MARGENS SUPLEMENTO DE NATAL | 30 NOVEMBRO 2017

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Memóriasde Natal

Foguetes, morteiros, fogo preso e vacas de fogo

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Parece que a bomba de gasolina quedurante pouco mais de vinte anosesteve instalada junto da Igreja pa-roquial de Vila das Aves foi um dosmotivos para que acabasse, por cá,a tradição do fogo preso e das va-cas de fogo no fim da missa do galo.Naturalmente que as questões desegurança passaram a ter muito mai-or peso com a presença da dita bom-ba e há notícias que dão como as-sente que ainda se foi correr a “vacade fogo” para junto do Estádio. Ocorrupio à volta da igreja por “umavaca em chamas com um homem aguiar” como diz a letra da famosacanção, deixou de existir e de atrairos devotos participantes da missado galo e os não devotos, que nemtoda a gente vinha cá por causa damissa. Os tempos não correm defeição para esta especialidadepirotécnica que, ao que consta, temvindo a ser posta em causa em fes-tas importantes de Lousada e deFreamunde, onde eram preponde-rantes no cartaz.

Missa do galo com galos de ver-dade também já cá houve e é decrer que se tratasse de invenção

Ao pensar no que escrever para esteartigo de opinião, sugeriu-me a mi-nha homónima mãe que escrevessesobre a seca, por ser assunto do diae por trabalhar eu numa empresa li-gada às águas.

Poderia ter algo a dizer sobre otema, admito, mas considero-o maisque falado e não ia ser por meia dú-zia de palavras que pudesse escreverque iam as pessoas mudar os seuscomportamentos de esbanjamentodesse bem tão essencial.

Além disso, nesta época, a minhacabeça está mais virada para o Natal,por isso, apeteceu-me mais falar so-bre isso.

Os meus Natais sempre foram, atéà idade adulta, cheios de gente. A cadapasso, acrescentavam-se elementos àfamília, fosse por nascimento ou fossepor casamento e o número de comen-sais e convivas era cada vez maior.

Lembro-me dos natais passadosainda em casa dos meus avós mater-nos. Lembro-me das trocas de presen-tes na sala de jantar, que só se usavaem pontualíssimas ocasiões (comoera tão habitual nas casas antigamen-te). Lembro-me do ano que recebi acassete (novas gerações, o google dir-vos-á o que era isto) do álbum Baddo Michael Jackson e do meu tio maisnovo se rir dos meus gostos musi-cais (teria uns 10 anos, acho quetenho perdão!).

Lembro-me dos jogos de cartasdepois do jantar, do riso sonoro dasminhas tias quando o jogo da suecalhes corria bem, do resmungar abor-recido do meu avô quando tal não

lhe era favorável. Lembro-me do chei-ro dos doces, dos pratos de formigosque sempre devorei, das rabanadascarregadas de açúcar, mas absoluta-mente deliciosas.

Lembro-me que, a dado tempo,mudamos o local das festividades paracasa de uns dos meus tios, quandoos meus avós começaram a ficar maisvelhos e o espaço começava a escas-sear, consequência das diversas “ad-missões” à família dos anos anteriores,mas que essa mudança não trouxequalquer alteração ao espírito vivido.

Depois de casar, os Natais passa-ram a ser alternados – num ano emcasa dos meus tios, no outro em casados meus sogros. No primeiro Natalque aqui passei, apanhei um choquede realidade. Éramos 6 à mesa (e não22 ou 23 como estava habituada).O Natal pareceu-me pobre, sem jogosde cartas, sem gargalhadas sonoras,sem o buliço que me era conhecido.

Naturalmente, com os anos, fui-me habituando a este estilo de Na-tal, que não me parece agora tão es-tranho, mas apenas diferente do ou-tro, que é também agora um poucodiferente à medida que nós, os ne-tos, nos fomos casando e criando asnossas famílias, desagregando assimaquele grande grupo que se juntavaa 24 de dezembro.

Os que ainda se juntam (e nosquais me incluo, ano sim, ano não),fazem por manter uma tradição queme é cara e que me recorda o amorque os meus Avós maternos impri-miram na sua família, nos seus filhos,nos seus netos. E a esses, que seesforçam, desta ou doutra forma, pormanter o seu espírito vivo entre nós,serei sempre grata. |||||

local, mas a inovação não teve con-tinuidade e os galináceos continu-am apenas a dar o nome ao ofício,como é tradição de há séculos. Tam-bém já não há as bombas. Não sóas de abastecimento de combustí-vel, mas as outras, as de morteiro,que quando muito miúdos víamoso Finório armar e fazer estoirar noadro, a anunciar as festas. As “bi-chas de rabear” faziam parte do ar-senal pirotécnico das vacas de fogoe creio que também havia quemaproveitasse a confusão para soltaralgumas. O fogo preso, se bem re-cordo, estava também associado àfesta e antecedia a saída da vaca.Acabou tudo?

Resta o foguetório. Num contointitulado “Dom Quixote contraHerodes”, Aquilino Ribeiro põe o“cavaleiro da triste figura e o seufiel escudeiro Sancho Pança” a ca-minho de Santiago de Compostelaem tempo de Natal e refere, comironia, a propósito do foguetóriodepois da missa do galo, que “ apólvora chegou à Galiza trazida porum peregrino chinês em tempos derainha Dona Urraca, e, desde essedia, os galegos e minhotos seus vi-zinhos, pegaram-se de desafio,

quanto a artes pirotécnicas: uns in-ventaram o morteiro e logo os ou-tros o foguete de três respostas, unso foguete de lágrimas e logo, emcontraste, os outros o foguete deassobio, a bicha de rabear e, paracúmulo o fogo preso com oamolador a amolar tesoiras”.

No conto, D. Quixote, assarapan-tado, na noite de Natal, não ape-nas com o estralejar do foguetóriomas também com o fungar das gai-tas de foles e o aparecimento de gi-gantones e cabeçudos, no meio degrande gritaria, preparava-se para in-vestir sobre o arraial. E grande mos-sa teria feito, não fora ter sido con-vencido de que o Menino Jesus dopresépio carecia da sua proteção con-tra a sanha do rei Herodes e que osgigantes eram de papelão e esta-vam ali para o distrair dessa missão.

Os foguetes, como as prendas eas luzes fazem parte das tradições edo imaginário desta época em quese retoma a esperança de uma vidamelhor. Quem sabe, um dia desteso foguetório vai acabar mas a festairá continuar cada vez mais sob aquixotesca proteção dos interessescomerciais que a todos distraem doautêntico sentido do natal. |||||

TRADIÇÕES DE NATAL

Felisbela Freitas

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30 NOVEMBRO 2017 | SUPLEMENTO DE NATAL ENTRE MARGENS | VII

Havia quase um ano que estava naloja, mercearia num bairro escuro,em que mal entrava de esguelha,como espreitando a medo, um raiode sol, entre as casarias muito altasda rua tortuosa.

Com doze anos, que saudadestinha da aldeia, da família, dosantigos companheiros de escola,dos cães amigos que ladravam denoite a vigiar a casa!

Tudo lá tão longe! Ah! Se elesoubesse!...

Pois nem uma lágrima lhe vieraanuviar o último adeus, quando adiligência dera a volta na estrada eele vira sumirem-se os choupos daribeira e o lenço que mão saudosasacudia no alto do cabeço.

É que o deslumbrava a ideiade Lisboa, de que tantas maravilhasgrandes lhe contavam. Ainda agorapartia e já se via de volta na aldeia,de relógio e cadeia de oiro, a falarde alto, a puxar o bigode, a darenchente, como o Januário, que lhearranjar o lugar.

Com o seu examezinho deinstrução primária, marçano de umatenda... Não, que os pais não oqueriam para cavador.

Tinham sido consultados omestre-escola, o prior, o senhorFreitas, lavrador muito importanteque arrastava tudo nas eleições, oCustódio, velhote de muito bomconselho, e todos se haviam mostrade acordo: não havia como Lisboapara fazer um homem. Era ver oJanuário que tinha casado com aviúva do patrão. A loja era de umcunhado dele, bom homem, áspero,mas bom homem. Os olhos baixosdo Manuelzito, fitos no chão, viamno tijolo resplandecer auréolas,que giravam como fogo de vistaspelas festas.

Ali estava, havia quase um ano;e no desvão da escada, onde àsdez horas o mandavam deitar, amorrer de calor no Verão, no Inver-no a morrer de frio, punha-se arever os campos e a casa deixadossem as lágrimas, que lhe corriamagora em grossos fios pelas faces.

Os primeiros dias tinhampassado muito lentos.

CONTODE NATAL

o Presépio

Conto deD. Joãoda Câmara(1852 -1908)

A conselho do Januário, umbiscoito ou outro da mão papuda eoleosa do merceeiro haviam-noajudado na tarefa. Assim é que elehavia de ser homem, um dia. Maso patrão mostrava maior pressa.

Pai, mãe e mestre-escola nuncalhe haviam batido. Atreveu-se umavez a declará-lo. Foi pior. Chegou oVerão. As festas de São João e deSão Pedro aumentaram-lhe atristeza. Reviu nesses dias maisintensamente a alegria da aldeia,os bailes à noite em volta dafogueira, a ida à fonte pela manhã,o sino a tocar à missa, e ele apensar que, quando fosse crescido,havia de ter uma namorada porquem queimasse uma alcachofra, aquem cantasse uma quadrasfalando de estrelas e de flores.

A bulha nas ruas, nessas noites,não o deixara dormir. Cada bombaera uma pancada no coração. Umsol-e-dó que passou tocando

arrancou-lhe lágrimas de imensasaudade.

Pelos Santos, com a melancoliado tempo, ainda foi pior.

Depois veio o Inverno, começa-ram os dias de chuva. O mautempo irritava o patrão, porque lheafugentava fregueses. Na loja, comrecantos muito negros, acendiam-semuito cedo os candeeiros, e oManuelzito tinha pena da sombraem que se acolhia com maior amor.Pasmava os olhos, fugia com opensamento para muito longe.

— Acorda, ralaço! — gritava-lhe opatrão.

Estava a chegar o Natal.Que lindo era o Natal lá na

aldeia!Andavam na rua a abrir um

cano; quase ninguém ali passava;os passeios eram cheios de lama.O patrão andava furioso.

Então o pequeno teve uma ideia.Lembrou-se de fazer muito

misteriosamente um presépio. Osegredo em que havia de trabalharmais o animava na tarefa.

Todos os dias, muito a medo,enquanto o patrão almoçava ousaía da loja algum instante, vinha àporta, se não havia freguês a servir,espreitava, corria, apanhava umnadinha de barro nas escavaçõesdo cano. Escondia-o, e debaixo dobalcão, quase às apalpadelas, iafazendo as figurinhas.

Assim modelou o meninoJesus, que deitou num berço decaixa de fósforos, Nossa Senhorade mãos postas, São José degrandes barbas, os três Reis Magosa cavalo, e os pastores, um a tocargaita de foles, outro com umcordeirinho às costas, e umamulher com uma bilha. Não separeceriam lá muito; mas ele deuprovas de que sabia puxar pelaimaginação.

Sempre lhe faltava alguma coisa.Havia problemas difíceis deresolver.

Um dia, engraxando as botasdo patrão, lembrou-se de engraxarum dos reis, e pôs-lhe depois umasbolinhas brancas, de papel a fingiros olhos.

Aos anjos fez asas com aspenas de uma galinha que depe-nou para um jantar de festa quenão comeu. Moeu vidro para fingiras águas do rio e, no papel deembrulho recortou um moinho quesó havia de armar à última hora.

Levou nisso parte de Novembroe Dezembro todo, até ao Natal.

Escondia os materiais debaixoda enxerga e, de quando emquando, revia-se na obra.

O que mais o encantava era omenino Jesus, com a cabeça dotamanho de um grão de milho,com buraquinhos a fingirem olhos,ouvidos, nariz e boca. Tinha mãoscom cinco dedos riscados acanivete e dois pezinhos que eleachava um encanto.

Com tiras de papel azul havia defazer o céu e, como não o tinhadoirado onde recortasse a estrela,fez em papel branco uma meia Lua;vinha quase a dar na mesma.

Aquele mês passou correndo.Era a véspera do Natal. Às dez

e meia, o patrão mandou-o deitar esaiu.

Que alegria estar só!Não lhe deixavam luz; mas que

importava? Às escuras armaria opresépio. E logo principiou. Enrolouo moinho, pôs-lhe as velas; esticouo papel azul que fingia o céu epregou nele com um alfinete ameia Lua; espalhou o vidro moído,num S em volta das palhas; dispôsas figurinhas, suspendeu os anjos.Depois fez uma carreira de fósforosde cera, que todos se havia deacender ao mesmo tempo, numdeslumbramento, quando dessemeia noite.

Deram onze e três quartos.Ajoelhou.Batia-lhe o coração, que lhe

parecia que deviam de ser milagro-sas as figurinhas, que delas lheviria algum bem, consolação de suavida triste.

Que seria quando ele iluminas-se o desvão da escada e ossantinhos se pusessem todos aluzir quase tanto como os verda-deiros? Rezava-lhes... Rezava-lhes...Àquela hora, lá na aldeia, tocavamos sinos alegres e iam ranchoscontentes a caminho da igreja. Ládentro reluzia o trono, e o sacris-tão, muito atarefado, ia, vinha...

Meia-noite!Acendeu os fósforos e ficou

embasbacado!Nunca vira coisa tão perfeita.

Os anjos voavam deveras, oscavalos dos reis galopavam, o riocorria, as velas giravam no moinhoe os pontinhos do Menino Jesussorriam-lhe no rosto a são José e aNossa Senhora!

Pôs-se a cantar, como lá naaldeia:

Andava nessas campinas,Esta noite, um querubim.Tão enlevado cantava, que nem

ouviu o patrão abriu a porta, entrarna loja, chegar ao desvão.

Acordou-o do êxtase umpontapé.

-Isso!... Agora larga-me fogo àescada!... Varre-me já esse lixo!

E ele, a chorar, levantou-se, foibuscar a vassoura.

O bruto continuava aospontapés.

-Vá!... Vá!Mas quando se deitou, encon-

trou na enxerga uma figurinha.Apalpou-a, conheceu-a logo: era ado Menino Jesus. Beijou-a muito.Pior vida levara do que ele...

Sentiu de repente um dó muitogrande do patrão, que não vira na-da, nem que era tão bonito aqueleMenino, com um olhar tão meigonos seus olhinhos picados. |||||

O conto que publicamos nestapágina foi escrito há mais de cemanos e é da autoria de D. João daCâmara (1852-1908).

O autor descreve a situação ea vivência de uma criança, deslo-cada do ambiente rural onde ha-via crescido, para a grande cida-de, para que pudesse encontraruma alternativa a um futuro decavador, ele que tinha concluídoo exame da instrução primária.

O exame da 4ª classe foi, paramuita gente, um marco para aentrada na vida ativa, até há algu-mas décadas atrás. E outros jo-vens houve que, mesmo sem estarlonge de casa, fizeram um percur-so idêntico ao do Manuelzito doconto: viver no local de trabalho,abrir a taberna-mercearia pelamadrugada e fechá-la noite den-tro, sem férias ou descanso se-manal. Um trabalho penoso, por-que os sacos de arroz e açúcareram de 50 quilos e tinham deser movidos às costas para as cai-xas donde passavam aos cartuxosde papel.

Disso nos dá conta AugustoValença, 72 anos, marçano numaloja da Barca desde o fim dainstrução primária e que entre osquinze e os vinte anos teve, porano, um dia de folga: o dia deNatal. Dia de Natal que vivia comos avós maternos, em Roriz, emcasa onde ainda não tinha che-gado a luz elétrica, a cozinha tér-rea, panelas de pernas à lareira,os bancos preguiceiros, as crian-ças jogando o rapa a pinhões.

O dia de Natal, recordado as-sim, esconde memórias de muitaagrura e solidão.

Tal como o presépio deste con-to de Natal. |||||

CONTODE NATAL

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