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entre MARGENS 4 DE AGOSTO DE 2011 N.º 461 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo Lar de S. Martinho do Campo inaugura este sábado, o de Rebordões fica pronto em 2013 No próximo sábado é inaugurado o lar e centro de dia de S. Martinho do Campo destinado a servir as populações daquela freguesia, de S. Mamede de Negrelos e de Salvador do Campo. A construção do edi- fício iniciou-se em 2009 e, alguns meses mais tarde, iniciava-se a construção de idên- tica infraestrutura na freguesia de Rebor- dões, só que neste caso, os rebordoenses vão ter de esperar até 2013 para ver a obra pronta. DESTAQUE, PÁG.S 4 E 5 CP reduz circulação de comboios na Linha de Guimarães Extintas seis circulações ferroviári- as na linha de Guimarães, em am- bos os sentidos. Empresa justifica- se com o número reduzido de utentes nos horários suprimidos em meados de julho. PÁG. 10 Piscina Municipal com obras de requalificação As obras de requalificação da pis- cina municipal vão custar 550 mil euros e deverão arrancar no mês de setembro. A autarquia espera que no início de 2012 o equipa- mento já esteja pronto. PÁG. 13 Dos 25 jogadores apresentados no passado dia 20 de julho, ape- nas cinco são reforços e dois são juniores que ascendem a seniores. Depois da boa prestação da tem- porada anterior e mantendo gran- de parte da estrutura, a meta é ape- nas uma: subir de divisão. PÁG. 20 Subida é ‘natural’ no Tirsense “Gostava que, quando sair da junta em 2013, isto estivesse a funcionar a cem por cento, é o meu sonho como presidente de junta” O DESEJO DO PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA DAS AVES, CARLOS VALENTE, NO DIA EM QUE DEU A CONHECER ALGUMA DA OBRA FEITA NO AMIEIRO GALEGO. PÁG. 9 Uma mão cheia de boas razões para não ficar em casa depois do regresso de férias SAIBA QUAIS NA PÁGINA 16 Lar e centro de dia da Associação de Solidariedade de S. Martinho do Campo

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entreMARGENS4 DE AGOSTO DE 2011 N.º 461

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

Lar de S. Martinhodo Campo inauguraeste sábado, o deRebordões ficapronto em 2013

No próximo sábado é inaugurado o lar ecentro de dia de S. Martinho do Campodestinado a servir as populações daquelafreguesia, de S. Mamede de Negrelos e deSalvador do Campo. A construção do edi-fício iniciou-se em 2009 e, alguns mesesmais tarde, iniciava-se a construção de idên-tica infraestrutura na freguesia de Rebor-dões, só que neste caso, os rebordoensesvão ter de esperar até 2013 para ver a obrapronta. DESTAQUE, PÁG.S 4 E 5

CP reduz circulaçãode comboios

na Linhade Guimarães

Extintas seis circulações ferroviári-as na linha de Guimarães, em am-bos os sentidos. Empresa justifica-se com o número reduzido deutentes nos horários suprimidosem meados de julho. PÁG. 10

Piscina Municipalcom obrasde requalificaçãoAs obras de requalificação da pis-cina municipal vão custar 550 mileuros e deverão arrancar no mêsde setembro. A autarquia esperaque no início de 2012 o equipa-mento já esteja pronto. PÁG. 13

Dos 25 jogadores apresentadosno passado dia 20 de julho, ape-nas cinco são reforços e dois sãojuniores que ascendem a seniores.Depois da boa prestação da tem-porada anterior e mantendo gran-de parte da estrutura, a meta é ape-nas uma: subir de divisão. PÁG. 20

Subida é ‘natural’no Tirsense

“Gostava que, quando sair da juntaem 2013, isto estivesse a funcionara cem por cento, é o meusonho como presidente de junta”

O DESEJO DO PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA DAS AVES,CARLOS VALENTE, NO DIA EM QUE DEU A CONHECERALGUMA DA OBRA FEITA NO AMIEIRO GALEGO. PÁG. 9

Uma mão cheia de boas razõespara não ficar em casadepois do regresso de fériasSAIBA QUAIS NA PÁGINA 16

Lar e centro de dia da Associação deSolidariedade de S. Martinho do Campo

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FIM DE SEMANAFora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

Dentro de portas - “Mestre”

Rockprogressivo emresposta aomarasmo||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Este “Mestre” é uma autêntica precio-sidade em vinil. Em Janeiro de 2010,

um exemplar original foi vendido porquase 400 euros, muito provavel-mente a um conhecedor japonês. In-cluído no livro Hans Pokora, um guiaessencial para conhecer os discos maisraros, o primeiro longo trabalho dosPetrus Castrus foi editado em 1973como resposta ao marasmo do paísna época, uma estagnação política queafetava a própria música lusitana.

Com letras brilhantes, algumasdelas retiradas de nomes sonantesda literatura, como Bocage, Sophia deMello Breyner Andresen, AlexandreO’Neill ou mesmo Fernando Pessoa,

esta obra-prima do rock progressivoportuguês concilia uma desarmantesimplicidade com atmosferas densase excelentemente elaboradas.

Para além dos irmãos Castro, Pedroe José, participam Rui Reis, João Seixas,José Mário e um conhecido nomedo panorama da música tradicionalportuguesa, Júlio Pereira.

Existe uma edição em duplo CD,tal como uma reedição em vinil daeditora espanhola Guerssen. Destemodo, poderá adquirir por um preçorazoável algo nacional cujo prestígiojá ultrapassou fronteiras. |||||

“O Amante”Marquerite Duras. Difel

POR: BELANITA ABREU

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

Tenho ainda a dizer-vos que tenhoquinze anos e meio.É a passagem de uma barcaça noMékong.A imagem dura toda a travessia do rio.

Nesta obra autobiográfica, Durasrelata a paixão que teve por um chi-nês milionário de vinte e sete anos,quando tinha apenas quinze.

Nesta relação, há um certo pe-jo que paira no ar por ele ser chi-nês e ela uma menina branca. Re-vela-se aqui, de uma maneira algosubtil, o preconceito racista euro-peu, comum na Indochina, relati-vamente aos orientais. Assim, o no-me do amante nunca é revelado,apenas referido como o chinês, ohomem de Cholen, o amante.

De uma forma emotiva, ela ex-põe a sua história pessoal e en-trega-a sem pudor. Fala-nos doseu ambiente familiar instável: adoença da sua mãe maníaco-depressiva, a miséria, a violênciado irmão mais velho e a fragili-dade do seu irmão mais novo.

Os acontecimentos não são li-neares e cada palavra transpiraemoção. Num tom intimista, elareflete sobre o seu envelhecimen-to precoce e a tristeza permanen-te que sempre a perseguiram.

Anos depois da guerra, depois dos ca-samentos, dos filhos, dos divórcios, doslivros, ele veio a Paris com a mulher.Telefonara-lhe. Sou eu. Ela reconhece-ra-o logo pela voz. Ele dissera: queriasó ouvir a sua voz. Ela dissera: sou eu,bom dia. Ele estava intimidado, tinhamedo como dantes. A sua voz tremiade repente. (…) Ele sabia que ela ti-nha começado a escrever livros (…) Edepois dissera-lho. Dissera-lhe que eracomo dantes, que ainda a amava, quenunca poderia deixar de a amar, quea amaria até à morte.

Com um estilo muito próprio, Du-ras fez a sua catarse ao escrever estaintensa narrativa que lhe valeu oPrémio Goncourt, em 1984. ||||||

Uma obra-prima do rockprogressivo português

ATELIÊS DE VERÃOVila das Aves, Centro Cultural. Até 12 deagosto. Segunda a sexta das 14h30 às16h30. Inscrição gratuita.

Iniciativa dirigida, em especial, ascrianças com idades compreen-didas entre os 6 e os 12 anos.Os ateliês de verão desenvolvem-se em sessões de duas horas,estando cada sessão aberta à par-ticipação de um máximo de 15crianças. As inscrições nesta ini-ciativa são realizadas através deficha de inscrição, disponível noCentro Cultural de Vila das Aves.

EXPOSIÇÃO: “UM OLHAR SOBREA NATUREZA”Vila das Aves, Centro Cultural. Até 2 de se-tembro. Horário: de segunda a sexta das9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17 horas.

Exposição coletiva de fotografia,que reúne trabalhos dos alunosdo Curso de Operador de Foto-grafia da OFICINA - Escola Pro-fissional do Instituto Nun’Álvres.Esta mostra tem como dominadorcomum a natureza. Com as suasferramentas de trabalho, técnicae alguma arte, os alunos da OFI-CINA mostram-nos através da obje-tiva o quanto é harmoniosa e vivaalguns elementos da natureza.

O ABSTRATO NA COLEÇÃO DAFUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDAFamalicão, Fundção Cupertino Miranda.Até 29 de outubro. Horário: segunda asexta: 10h00-12h30 e 14h00-18h00; sá-bados e 5 de Outubro: 14h00-18h00.

Encerra ao domingo, dia 15 de agosto efins de semana no mês de agosto.

Exposição inaugurada no dia 29de julho e que mostra mais de umacentena de obras de autores na-cionais e internacionais que peloseu caráter nos remetem para oabstracionismo num jogo interes-sante de procura do concreto edaquilo que aparentemente possaintegrar os domínios do surreal.

EXPOSIÇÃO - DAS LETRAS,RETRATOS LITERÁRIOSS. Miguel de Seide (Famalicão), Centro deEstudos - Casa de Camilo. Até 4 de setem-bro. Horário: segunda a sexta das 10h00às 17h30. Sábados e domingos das 10h30às 12h30 e das 14h30 às 17h30.

Mais de uma centena de retratos

de escritores de todo o mundo daautoria de Loredano Cássio, umdos mais prestigiados caricaturis-tas do Brasil e da América do Sul.Os desenhos de Loredano Cás-sio ocupam, desde os meados dadécada de 1970, as primeiraspáginas da imprensa internacio-nal, com particular destaque noscadernos dedicados à cultura.

FESTAS DA CIDADEVizela, 8 a 14 de agosto. Vários locais. Ainiciativa tem como cabeça de cartaz osAnjos que atuam em Vizela no dia 13.

A iniciativa inclui a Festas da Cer-veja, cuja abertura se realiza nodia 8, na Praça da República; aVizelgolfe, também no dia 8, noJardim Manuel Faria; e a Feira de

Artesanato que se realiza na AvAbade de Tagilde. Eventos que semantêm em cartaz até ao final dasFestas da Cidade. No dia 9, às 22horas, no Espaço Multiusos atuaa Orquestra Ligeira da SociedadeFilarmónica Vizelense e, no dia10 há teatro pela mão da Funda-ção Jorge Antunes, com um es-petáculo marcada para as 22 ho-ras, no Jardim Manuel Faria. Des-taque ainda para os concertos de“Plus”, banda vencedora da Festada Juventude, no dia 12, no Es-paço Multiusos que recebe, tam-bém às 22 horas, no dia 13 aatuação dos Anjos. No dia 14,realiza-se o cortejo “Vizela dosTempos Idos”, com saída às 22hda Rua da Saudade. |||||

“O Abstrato na coleção da FundaçãoCupertino de Miranda” emexposição em Famalicão até outubro

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SEXTA, DIA 5 SÁBADO, DIA 6 DOMINGO, DIA 7Céu muito nublado. Ventomoderado. Máx. 24º / min. 14º

Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 24º / min. 14º

Céu muito nublado. Vento modera-do. Máx. 23º / min. 12º

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULTTTTTASASASASASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Pintura, desenhoe esculturano MuseuAbade Pedrosa

Há três coisas que nunca voltam atrás:a flecha lançada, a palavrapronunciada e a oportunidade perdida.(Provérbio chinês)

Concertos, cantares ao desafio, arrua-das e encontros de tocadores de con-certinas… de tudo isto, e muito mais,se fazem as Gualterianas que animama cidade de Guimarães no primeirofim de semana de agosto. A cantoraalgarvia Áurea e os Deolinda protago-nizam os concertos de destaque daedição deste ano das festas da cidadeque se realizam de 5 a 8 de agosto.

“Com uma tradição centenária, asFestas da Cidade e Gualterianas têmsido, ao longo dos anos, espaço etempo de vivência, de convergência,de movimento, de cor, de emoções ede demonstrações de vitalidade eco-nómica e cultural do concelho, comtal projeção que se tornaram numadas mais importantes atrações festi-vas de toda a região norte” refere aorganização em comunicado de im-prensa. Este ano, o cartaz das festasinclui inúmeros concertos, cantares aodesafio, uma feira de gado e um con-curso pecuário, mas também corridade cavalos, um desfile de charretesantigas, para além, claro está da Pro-cissão de S. Gualter.

A Marcha Gualteriana volta a en-cerrar, com chave de ouro, as Festasda Cidade e Gualterianas. À seme-

Concertos de Aureae dos Deolindaintegram cartazde 2011 das FestasGualterianasCOMO ACONTECE TODOS OS ANOS, O PRIMEIRO FIM DESEMANA DE AGOSTO, EM GUIMARÃES, É FESTIVO QUANTOBASTE PARA QUE SE HONRE S. GUALTER. CONCERTOS,ARRUADAS, EXPOSIÇÕES… SÃO VÁRIAS AS INICIATIVAS ALEVAR A CABO DE 5 A 8 DE AGOSTO, COM DESTAQUE PARA AMARCHA GUALTERIANA DE DIA 8 DE AGOSTO

lhança dos últimos anos, será colo-cada uma bancada no Largo daMumadona. Quem quiser desfrutarda marcha com maior conforto po-derá adquirir um bilhete, no valor de7,5 euros, à venda nos Postos de Tu-rismo de Guimarães, no Centro Cul-tural Vila Flor e na loja Oficina.

O programa é vasto, mas aqui fi-cam alguns destaques. Amanhã, dia5, pelas 21h30 no Largo da Oliveira,Joaquim Gonçalves, Daniel Fernan-des, Alberto Ribeiro e Sara Cristinavão cantar ao desafio, devidamenteacompanhados pelos tocadoresFernando Cardoso e André Matos.Meia hora mais tarde, mas no LargoJoão Franco, a soul tomará conta danoite com o concerto de Áurea. Nosábado, à mesma hora e no mesmoespaço, será a vez do grupo Deolindaapresentar os temas do seu mais re-cente álbum e, por ventura, a cançãoque o acaso ditou como hino de umgeração à rasca. Ainda no sábado,destaque para a realização da Feirade Gado e Concurso Pecuário queterá lugar no Campo de S. Mamede, apartir das 10h00. Pelas 16 horas, noLargo da Oliveira haverá uma arruadade tocadores de concertinas com o

Grupo de Concertinas Ribeiro e Ami-gos, o Grupo de Concertinas Sonsde Ponte, o Grupo de ConcertinasVictor Carvalho e o Grupo de Con-certinas da Casa do Povo de Arões

No domingo, é tempo das festivi-dades litúrgicas em honra de S. Gual-ter, na Igreja da Nossa Senhora da Con-solação e dos Santos Passos a partirdas 11 horas. À tarde, a partir das 16,ouve-se folclore no Largo da Olivei-ra. Ainda no dia 7 de agosto, a partirdas 17 horas, as ruas da cidade rece-bem a Majestosa Procissão de S. Gual-ter ficando reservada para as 23 ho-ras do dia 8, segunda-feira, a Mar-cha Gualteriana. ||||||

Gualterianas. Guimarães

Desenho, pintura e escultura sãoos suportes da exposição patenteno Museu Municipal Abade Pe-drosa, até 9 de outubro, compos-ta por um conjunto de obras do-adas à câmara municipal de San-to Tirso pelos autores que ao lon-go das duas últimas décadas rea-lizaram exposições individuais oucoletivas nesta galeria. O museu,esse, está a ser alvo de um projetode reabilitação a cargo dos arqui-tetos Eduardo Souto Moura eÁlvaro Siza Vieira, ambos galar-doados com o Prémio Pritzker.

Ainda em Santo Tirso, mas noCentro Interpretativo do Castro deMonte Padrão está patente a ex-posição “O Clima está a mudar, etu?” Trata-se de uma exposiçãocomposta por 18 painéis, em quese alerta para a problemática doefeito de estufa, das alteraçõesclimáticas e do impacto que estasestão a ter e terão nos diferentesecossistemas, propondo tambémalgumas medidas para as comba-termos. A exposição estará atenteaté 9 de Outubro. |||||||

PINTURA, ESCULTURA, DESENHOMuseu Municipal Abade Pedrosa. Rua UniscoGodiniz, 100. 4780 - 373 Santo Tirso. Tel. 252 830400. Horário: terça a sexta, 09h00-17h00.Sábado e domingo: 14h00-19h00. Entrada Livre.

“O CLIMA ESTÁ A MUDAR, E TU?”Centro Interpretativo do Castro de Monte Padrão.Monte Córdova. Horário: terça a sexta, 09h00-17h00.Sábado e domingo: 14h00-19h00. Entrada Livre

Exposições.Santo Tirso

Este ano, o cartaz das festas inclui inúmerosconcertos, cantares ao desafio, uma feira de gadoe um concurso pecuário, mas também corrida de

cavalos, um desfile de charretes antigas,para além da célebre Procissão de S. Gualter.

OS DEOLINDA

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DESTAQUE

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Há dez anos, mais ou menos por estaaltura, faziam-se em S. Martinho do Cam-po as primeiras reuniões que, poucotempo depois, levariam à criação daAssociação de Solidariedade Social(em outubro de 2001). Nessa altura,o pároco da freguesia questionava-se

Lar de S. Martinho do Campo inaugura estesábado, o de Rebordões fica pronto em 2013NO PRÓXIMO SÁBADO É INAUGURADO O LAR E CENTRO DE DIA DE S. MARTINHO DO CAMPO DESTINADO A SERVIR AS POPULAÇÕES DAQUELAFREGUESIA, DE S. MAMEDE DE NEGRELOS E DE SALVADOR DO CAMPO. A CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO INICIOU-SE EM 2009 E, ALGUNS MESES MAIS TARDE,INICIAVA-SE A CONSTRUÇÃO DE IDÊNTICA INFRAESTRUTURA NA FREGUESIA DE REBORDÕES, SÓ QUE NESTE CASO, OS REBORDOENSES VÃO TER DEESPERAR ATÉ 2013 PARA VER A OBRA PRONTA.

sobre a real necessidade da constru-ção de um lar e centro de dia. A dúvi-da fazia sentido e, por isso, avançou-se com a realização de um estudoque deu conta que no prazo de dezanos, as freguesias de S. Martinho doCampo, S. Salvador do Campo e S. Ma-mede de Negrelos teriam 1500 pes-soas com 65, ou mais, anos de idade.

Dez anos depois, a obra está prontae os primeiros indicadores parecemconfirmar os números avançados em2001: com capacidade para receber25 utentes em lar residencial, o núme-ro de pessoas inscritas para esta valên-cia já é superior, segundo deu contaao Entre Margens a diretora técnica,Paula Pontes. A esta resposta social,somam-se ainda o centro de dia (des-tinado a 30 utentes) e o serviço deapoio domiciliário, em igual númerode utentes.

O edifício está concluído e equipa-do e a inauguração é já no próximo

sábado, ainda que o mesmo só entreem funcionamento em meados desetembro com uma equipa compostapor dez a doze funcionários, ou seja,aquém dos 23 a 25 funcionários ne-cessários para quando o Lar de S. Mar-tinho do Campo estiver a funcionara cem por cento. A obra custou ummilhão e 500 mil euros, financiadosem 600 mil euros pelo Programa deAlargamento da Rede de Equipamen-tos Sociais (Pares), a que se soma oapoio da Câmara Municipal de San-to Tirso que ronda os 250 mil euros(incluindo-se neste valor o apoio paraaquisição do terreno). O restante ficapor conta da Associação de Solidarie-dade e Ação Social de S. Martinho doCampo (AS). E é neste sentido quedesde há dez anos a esta parte que aassociação tem trabalhado, com a pro-moção de espetáculos, cortejos, tôm-bolas entre outras iniciativas com oúnico propósito de angariar fundos

para ajudar nos custos com a constru-ção do lar. “Estamos numa zona caren-ciada economicamente, mas moralmen-te não. É uma zona muito solidária eisto facilita-nos o trabalho”, diz CarlosPinto. Com mais de 800 sócios – “pa-gantes”, sublinha o presidente da AS –o trabalho de angariação de fundosé para continuar, até porque há emprés-timos feitos que é preciso amortizar e,mais ainda, um edifício cujo funcio-namento não pode estar refém ape-nas das verbas da Segurança Social.

“Atualmente a Segurança Social com-participa com um determinado mon-tante, por utente e este comparticiparácom outra parte. É com isto que a as-sociação tem de contar”, diz CarlosPinto, convicto, contudo, de que asverbas não serão suficientes para fa-zer face às despesas de manutençãode um infraestrutura como esta e con-tando já que, no futuro, seja cada vezmenor a comparticipação da Seguran-

“Estamos numa zona ca-renciada economica-mente, mas moralmentenão. É uma zona muitosolidária e isto facilita-nos o trabalho”

O edifício de S. Martinhodo Campo tem capacidadepara 25 utentes em larresidencial, 30 em centrode dia e o mesmo númerono apoio domiciliário

“O trabalho que está feitofoi fácil, o difícil éo que está pela frente”

CARLOS PINTO, PRESIDENTE DA ASS. DESOLIDARIEDADE DE S. MARTINHO DO CAMPO

Imagem de uma das salas do lar e centro de diade S. Martinho do Campo. O edifíciocomeça a funcionar no mês de setembro

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DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

ça Social. “Desde o início que nos ques-tionamos sobre como será possívelmanter e sustentar um Lar como este,um edifício com esta envergadura”,diz ainda o presidente. “Sempre nospreocupamos com o dia em que a Se-gurança Social deixe de comparticiparinstituições como esta” e, talvez porisso, há serviços cuja capacidade de res-posta ultrapassa os 85 utentes. CarlosPinto dá dois exemplos: “o edifício jáfoi construído com uma lavandaria ca-paz de responder não apenas aos 85utentes, mas a mais pessoas, poderádar resposta à população em geral. Ea cozinha está preparada para darresposta não só aos 85 utentes, mastambém a mais pessoas. São serviçosque podem ser rentabilizados”. De-pois, acrescenta Carlos Pinto “ao quetudo indica, o governo prepara-se parapossibilitar o aumento de vagas, o quepermitirá outro tipo de rendimento aoequipamento. Portanto será neste con-junto de coisas que se encontrará afórmula para que seja sustentável ofuncionamento do edifício”.

A fórmula parece estar encontra-da, mas o trabalho não se afigura fácil.“O sentimento que eu tenho nestaaltura é que o trabalho que está feitofoi fácil, o difícil é o que está pelafrente”, ainda que todo este processode dez anos, tenha sido levado a cabo“com muito sacrifício”. “A questão doterreno, por exemplo, foi um obstácu-lo terrível, mas o certo é que depoisde conseguido, já nos esquecemos….O que está pela frente é sempre omais difícil”.

LAR DE REBORDÕES PARA 2013A construção do Lar e Centro de Diade S. Martinho Campo iniciou-se emmaio de 2009. Três meses depois, omesmo acontecia na freguesia de Re-bordões, só que a construção desta in-fraestrutura de apoio à terceira idadesó daqui a 18 meses é que estaráconcluída. É um facto que a capacida-de de resposta do futuro lar de Rebor-dões é maior, bem como as valências:à de lar residencial, centro de dia eapoio domiciliário junta-se a de creche.

Mas a dimensão da obra, nestecaso, não explica tudo, muito pelocontrário. O processo foi conhecen-do alguns percalços que se diriam,no mínimo, pouco expectáveis. Umdeles representou um atraso de dezmeses, conforme dá conta Vítor Mau-rício, presidente da Associação deSolidariedade de S. Tiago de Rebor-dões (Asstir). “A associação teve derecorrer ao financiamento bancáriomas para o fazer a banca exigiu comogarantia a hipoteca da obra”. O regu-lamento do programa Pares prevê queas instituições possam fazer a hipote-ca da obra, mas para isso era neces-sária a autorização da Segurança So-cial. “Estávamos convencidos de queera um ato formal e que muito rapi-damente teríamos essa autorização”,contudo, lamenta Vítor Maurício, “essaautorização só chegou dez meses de-pois, ou seja nós já tínhamos lançadoa obra a concurso, já a tínhamos prati-

camente adjudicada e só dez mesesdepois pudemos avançar com a obra”.

Feitas as contas, em meados de2009 começaram os trabalhos, masem fevereiro de 2010 a empresaconstrutora - a SILVIL, Construções SilvaLopes, Lda. - entrou num processo deinsolvência. “A empresa estava comalgumas dificuldades financeiras, re-sultantes de dívidas de alguns clien-tes e, portanto, propôs-se à insolvên-cia na perspetiva de ver aprovado umprograma de reestruturação”. Só queo programa de recuperação não foiavante e rapidamente a associaçãoteve de equacionar alternativas quepodiam passar, por exemplo, pela aber-tura de novo concurso. Não foi, con-tudo, necessário chegar a tanto, poisa partir de altura em que a SILVIL foideclara insolvente surgiram algumasempresas que se propuseram comprá-la e a ficar com algumas das suasobras, entre as quais a do Lar e Cen-tro de Dia de Rebordões. “Das trêspropostas que apareceram, a da QTCIVIL - Engenharia e Reabilitação, S.Afoi a considerada a mais interessantepara o administrador da insolvênciada SILVIL”, conta Vítor Maurício, e foicom ela que a associação contratua-lizou a obra e o valor da empreitada.

Os trabalhos iniciaram-se na pas-sada semana e a previsão é de queem janeiro de 2013 a obra estejapronta. “Eu acredito que a empresa con-seguirá fazer a obra mais cedo, masnão quero arriscar. Já será ótimo quefique pronta durante este tempo”, dizVítor Maurício. Em causa está um in-vestimento de dois milhões e 178 mil

prevista para daqui a dois meses, maso valor amealhado até ao momentoé de cerca de 75 mil euros. Portanto,muito trabalho pela frente, agravadopelo momento de crise pelo qual opaís atravessa. “Quando fizemos acampanha para a aquisição do terre-no, os rebordoenses foram exempla-res e em cerca de ano e meio conse-guimos juntar 150 mil euros; o terre-no custou 100 mil euros e nós ain-da ficamos com 50 mil euros no ban-co”. A realidade agora é outra, e asverbas estão muito aquém do neces-sário e para isso contribuiu o factode a obra estar parada. Por isso, aesperança agora é a de que os rebor-doenses sejam sensíveis ao avançarda obra e a associação possa levar abom porto os seus objetivos e, sobre-tudo que no início de 2013 o edifí-cio esteja pronto para servir os 30utentes previstos para a valência delar residencial, os 60 em centro dedia, mais os 50 no apoio domiciliárioe as 33 crianças na creche. |||||

euros, financiados em um milhão e91 mil euros, ao abrigo do programaPares. Para suportar o investimento estájá formalizada a comparticipação fi-nanceira da Câmara Municipal de San-to Tirso, no valor total de 250 mileuros. O valor restante terá de sergarantido pela Asstir, assegurado emparte pelo empréstimo bancário novalor de 650 mil euros.

Vítor Maurício mostra-se confian-te com o ritmo das obras e acreditaque os percalços tenham ficado poraqui. E mesmo em tempo de crise, nãoacredita que da parte do novo gover-no haja recuo neste tipo de proces-sos, apesar da crise. “Eu não queroacreditar que este governo vá ‘fechara torneia’. Seria péssimo porque seriao fim de muitas obras como a nossa.Nós nesta altura temos 300 mil eurosde obra executada o que significa quea percentagem de financiamento quejá recebemos é relativamente baixaface àquilo que ainda temos para re-ceber. Se nesta altura o governo aca-basse com o financiamento, que eunão quero acreditar, seria o mesmoque acabar com a obra, não haveriahipótese. Mas estou em crer que issonão vai acontecer”.

Mesmo que assegurado o finan-ciamento por parte do Estado, bemcomo o apoio da autarquia e do em-préstimo bancário feito pela associa-ção de 650 mil euros, esta tem ain-da que angariar junto dos sócios eda população em geral, 120 mileuros. Para isso iniciou uma campa-nha de angariação de fundos há maisou menos dois anos com conclusão

Retomadas as obras nasemana passada, o futuroedifício de Rebordões vaiservir 30 utentes em larresidêncial, 60 em centrode dia, 50 no apoiodomiciliário e 33 crian-ças na creche.

“Eu acredito que a empre-sa con-seguirá fazer aobra mais cedo, mas nãoquero arriscar. Já seráótimo que fique prontadurante este tempo”

“Se nesta altura o gover-no acabasse com o finan-ciamento, que eu nãoquero acreditar, seria omesmo que acabar com aobra, não haveria hipóte-se. Mas estou em crer queisso não vai acontecer”

VÍTOR MAURÍCIO, PRESIDENTE DA ASS. DESOLIDARIEDADE DE S. TIAGO DE REBORDÕES

Em Rebordões, as obras retomaram na semanapassada. O novo equipamento de apoio à

terceira idade e infância fica pronto em 2013

A inauguração do equipamento de apoio à terceira idade de S. Martinho do Camporaliza-se este sábado, 6 de agosto, às 10h30. A Associação de Solidairedade Social contacom a presença já confirmada do presidente da Câmara de Santo Tirso. Embora convi-dado, o ministro da Solidariedade e Segurança Social não estará presente, mas a cerimóniapoderá contar com a presença do secretário de Estado (ainda por confirmar).

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Um pouco por toda a parte, as fes-tas populares são nesta época doano um cartaz incontornável. Sãomanifestações pagãs de convívioe alegria que fazem parte da ma-triz genética do povo português.

Estou convencido que, paraalém da saudade dos seus e daterra, é muito por elas que os nos-sos emigrantes não hesitam emvir passar as férias a “casa”. O cu-nho despretensioso destas festase romarias, onde todos são iguaisa todos, é uma das facetas quemais aprecio.

São populares no sentido emque são do povo para o povo,sem qualquer outro objetivo quenão seja a diversão pura, momen-tos únicos para esquecer a crisee as suas causas e consequências.Santo Tirso tem-nas um pouco portodo o concelho. Vibrantes, ge-nuínas e sempre concorridas. Mas,sem desprimor das restantes, háuma que gostaria de destacar. Peloseu carácter mais autêntico, mais“povo”, mais inovador, mais casti-ço, mais “único”.

As festas de Sanguinhedo, notípico lugar da Ponte Velha, na ci-dade de Santo Tirso, são um íconesingular das festas populares, nãosó do concelho mas de todo opaís. A sua cascata de pequenasminiaturas representando lugares,tradições e monumentos de San-to Tirso é um ex-líbris de valormuseológico e de visualizaçãoimperdível.

Já mereceu honras de figurarem tudo o que é comunicaçãosocial nacional, mas o Sanguinhe-do nunca perdeu o ar desem-poeirado, popular e verdadeiro. Éuma tradição que é obrigatóriomanter, preservar e apoiar. ||||||

Votos de boas Férias nummundo multicultural

Se há momentos do ano que desfruta-mos com ansiedade e verdadeiro pra-zer, o Natal e as férias, ditas grandes,são os mais esperados e não há criseque os estrague pois, se não podemosgozá-los com a mesma generosidade aque vínhamos sendo habituados, en-contramos, segundo as posses de cadaum, opções que nos enchem as medi-das. E, se o lema “vá para fora cá den-tro” ainda é o mais adequado aos tem-pos que correm pois credibiliza o nos-so turismo e as nossas riquezas e re-cursos naturais, a oportunidade de co-nhecer o mundo, a começar pelos quenos estão mais próximos, ainda é ummodo ótimo de alargarmos as nossasfronteiras geográficas, culturais e an-tropológicas. Quem diria, há uns anosatrás, que a facilidade de uma moedaúnica nos tornaria tão acessível a vidaeconómica num mercado comum poronde transitamos sem peias, nem bu-rocracias. Ah! É verdade que temos ain-da constrangimentos naturais como alíngua, a religião, a cor da pele, os cos-tumes e práticas de vida, a começar pelagastronomia; ainda bem que continu-amos a ser povos distintos e conserva-mos diferenças bastantes desde as re-gionais às nacionais e que não somosum “continente homogéneo”, assim amodo que uma “torre de Babel” comuma língua única, “fast food” ou comi-da prensada ao gosto de todos e “coca-cola” ou cerveja alemã de preferência,mesmo numa União Europeia unida(?). A multiculturalidade, mesmo as-sim, numa Europa unida e cada vezmais federativa ainda é a maior rique-za que podemos conservar e usufruir,

Sanguinhedo

ao contrário duns EUA que se forjouatravés de uma emigração sobrevindade todo o lado e que rapidamente ado-tou o Inglês/americano como a línguaunificadora de uma nova nação e cul-tura, com base numa Constituição quetem como base o trabalho, o capital eo individualismo.

Pois o que de mais flagrante acon-teceu nesta quinzena de grande mobi-lidade das pessoas e de pouca mobili-za-ção política, foi a Cimeira dos Lide-res europeus marcada pela continua-da ameaça à sobrevivência do Euromuito por força das investidas preda-doras das Agências de Rating que, paraalém de ameaçarem estrangular a eco-nomia grega, continuam a aumentar apressão sobre os países mais débeis,como Portugal e Irlanda e, progressi-vamente, outros como a Itália e a Espa-nha. Este jogo de cintura que levou aCimeira a adotar medidas de cinturaque evitem o desmembramento daUnião monetária, foi oportuno e es-peremos que de bom augúrio. Mas oque mais feriu a sensibilidade de to-dos os amantes da paz e da democra-cia ainda foi o ataque terrorista desfe-rido na Noruega, em plena cidade deOslo, por obra , não de um comandoterrorista de sinal árabe (e lembremo-nos que, à primeira vista, levava a crerque fosse uma retaliação diferida doradicalismo árabe ferido ainda peladivulgação de imagens e “bonecos” quepuseram em histeria a rua muçulma-na) mas por obra de um louco da ex-trema-direita mais retrógrada daque-le país nórdico. Afinal, Breivnic, o au-tor do malfadado atentado que pro-vocou 76 mortos na cidade de Oslo émesmo um ultradireitista a quem in-comodava seguramente a política debom acolhimento e integração dos es-trangeiros, sobretudo da comunidadeárabe. Leio a imprensa galega, em aVoz da Galícia de 28 de Julho, e lá vemo apelo que o grande novelista StigLarssonque tanto êxito e traduçõesteve na Europa, sobretudo no campo

da novela negra e que, apesar de sersueco, há muito vinha advertindo paraa preocupação por certos sectores so-ciais da sociedade nórdica que havi-am perdido o estatuto de paraísosnórdicos de que usufruíam e que umasociedade multicultural e uma políti-ca moderna alterou, prevenindo con-tra a ascensão de movimentos anti-semitas, de tendências xenófobas, oultranacionalismo e a rejeição do Islãoe da homosexualidade, enfim, uma viapara o terrorismo “a que todos fecha-vam os olhos”, como diz. Mas, destavez, quando vemos o oriente islâmicocom grandes mutações para novas for-mas de sociabilidade bem mais próxi-mas da democracia, foi a “flama nazi”ou que com ela se confunde que vio-lentou o “país da Paz” e do reconheci-mento do mérito em diversos sectores,para além de qualquer distinção deraça, religião, nação ou sexo, com osconhecidos Prémios Nobel.

Não vou tecer mais considerações,já que o prazer das férias, todos osazimutes, nos fazem esquecer factos,que os houve, compagináveis apenascom a “rentrée” que se seguirá. Fico-me por um vivi desejo de que, sendocada vez mais avenses, tirsenses elogicamente portugueses reconheci-dos e responsáveis pela nossa identi-dade e já pouca soberania, nos sinta-mos também “gregos” com os gregosque desejam o melhor para a Europa,mesmo sabendo que terão que perderregalias e “apertar o cinto” como nós,mas sobretudo que nos sintamos “no-ruegueses”, neste momento em que osfatalismos e a sombra ultra-direitistaparece atingi-los, só porque o padrãonórdico foi afetado e a xenofobia e oultra-conservadorismo resolveu atuarde forma crua e dura. E, a todos, dese-jo que as férias, cá dentro ou fora dopaís, não saiam diminuídas ou estra-gadas por eventos mais ou menos dila-cerantes e que, em breve, regressemosmais fortalecidos e produtivos aos lo-cais de residência e de trabalho. ||||||

OPINIAO~Editorial

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Na anterior edição do En-tre Margens, publicada nodia 14 de julho de 2011, otítulo da reportagem emdestaque na página 4, bemcomo a sua repetição naprimeira página, aparececom um erro ortográfico(extinsão em vez extinção),pelo qual apresentamos asnossas desculpas. No mes-mo texto, no início do ter-ceiro parágrafo, é referidoerradamente que JoaquimCouto foi eleito presidenteda Câmara Municipal deSanto Tirso em 1989, quan-do o correto é 1982. Aosleitores deste jornal, e aovisado em particular, apre-sentamos o nosso pedidode desculpas.

Como habitualmente, nes-te mês de agosto, o jornalEntre Margens cumpre o seuperíodo de férias, regres-sando às bancas no dia 8de setembro. Até lá, os in-teressados podem entrarem contacto com o jornalatravés das moradas cons-tantes na primeira página,ou deslocando-se à nossasede, sita no edifício da Es-tação de Caminhos de Fer-ro, na rua dos Correios, emVila das Aves.

A todos os nossos assinan-tes, leitores, anunciantes ecolaboradores, votos deBoas Férias. ||||||

O Entre Margenserrou

Pedro Fonseca

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~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

Vamos a ver...

Funerária São Miguel das Aves, Lda.R

Rua de S. Miguel, nº 145Vila das Aves(antigo Supermercado Valente)

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SERVIÇOS DE FUNERAIS - TRASLADAÇÕES - TANATRÓPAXIA - DOCUMENTAÇÃO PARA A

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Privatizar o que dá lucro

Em política o tempo corre de-pressa e quando menos se es-pera surgem alterações mais oumenos profundas, com reflexosóbvios na vida dos cidadãos.

No passado 05 de junhoapós a derrota do PS, que per-mitiu a ascensão ao poder du-ma coligação de direita, o se-cretário geral do PS e Primei-ro Ministro em exercício pediua demissão, desencadeandoem simultâneo o processo elei-toral para o substituir, realiza-do a 22 e 23 de julho.

Saiu vencedor António JoséSeguro que protagonizou umprojeto de mudança quer nomodo de fazer política quer naambição de tornar o PS, numpartido mais aberto e toleran-te onde cada militante possadar a sua opinião e emprestara sua experiência política, paraconstruir as melhores soluçõespara o país.

“As palavras estão gastas eos políticos palavrosos e quenão cumprem os compromis-sos assumidos, esgotados. Aspessoas estão carentes de ati-tudes. Só através do exemplopoderemos reconquistar a con-

fiança dos portugueses. Credi-bilizar os políticos e a políticaé uma das nossas tarefas e pre-ocupações centrais.” Pois bem,Portugal atravessa um períodoextremamente difícil e já per-cebemos que as mudanças sãosempre difíceis, sobretudo quan-do a injustiça relativa é um factoe quando neste caso o gover-no de direita não é equilibra-do quando pede sacrifícios aosportugueses.

O novo Secretário Geral foiclaro ao enunciar de entre o seuprograma duas prioridades queafetam a sociedade portugue-sa: o emprego e a corrupção.

Mário Soares foi perentórioquando afirmou: “O PS tem deser refundado de alguma ma-neira. Tem de ser melhorado,tem de discutir política a sérioe tem de ter política a sério egrandes ideias para o futuro”.

O novo Secretário Geral semrecusar o passado, está especi-almente interessado na discus-são interna de política viradapara o futuro e na correção devícios da nossa sociedade queidentificamos há muitos anos,mas que não temos tido a co-ragem de resolver. Está nestecaso a corrupção e a criaçãode emprego.

O novo Secretário Geral,António José Seguro anuncioucom clareza que o PS não seráum arauto da desgraça, quefará oposição construtiva e de-fenderá o Estado Social, tal qualo entendemos hoje.

Assim o governo atual sabeque o PS apenas está compro-metido com a letra do acordode entendimento com a “troika”e com os portugueses, quecontará com uma oposição for-te e civilizada, que os militan-tes do PS adquiriram uma novaesperança para o futuro de Por-tugal, consubstanciada numaalternativa de governo Socia-lista, quando os portuguesesassim o entenderem. |||||

1 “Todos sabem, mas são poucosos que se insurgem contra a inco-erência e o ludibrio na política.Passos Coelho, candidato, disse dacarga fiscal o que Maomé não dis-se do toucinho. Como homem depalavra que se dizia, garantiu nãosubir os impostos, pelos menos osque oneravam o rendimento. Se,afirmou, em limite, a isso fosseobrigado, então, taxaria o consu-mo. A primeira medida que Pas-sos Coelho, primeiro-ministro, to-mou, foi confiscar um belo nacodo rendimento do trabalho dosportugueses. Lapidar! O ministrodas finanças explicou aos ludi-briados como se consumará a pi-rueta. Fê-lo em conferência de im-prensa original, estilo guia turís-tico: à vosso esquerda (página 5do documento do suporte), podemver o gráfico tal; à vossa direita(página 27 do documento de su-porte), podem contemplar o qua-dro x. Estilo novo, por estilo novo,poderia ter ido mais além. Pode-ria ter recolhido previamente as per-guntas e incluir um desenho nodocumento de suporte, estúpidos

António JoséSeguro, SecretárioGeral do PartidoSocialista

O novo Secretário Geraldo PS está especialmen-te interessado na dis-cussão interna de polí-tica virada para ofuturo e na correção devícios da nossa socieda-de que identificamos hámuitos anos, mas quenão temos tido acoragem de resolver.

Joaquim Couto

Muros por derrubar

que somos, para nos explicar por-que razão os rendimentos do capi-tal foram protegidos. Dizer-me quenão o fez para não desincen-tivara poupança e porque era tecnica-mente impraticável, fez-me sentirgozado. Reduzir o alvo aos cida-dãos e deixar de fora as empresasde altíssimos lucros, remete para olixo o discurso da equidade e faz-me sentir ludibriado. Nunca con-cordei com a demagogia da redu-ção do número de ministros, ecom o disparate de constituir gigaministérios. Porque as pessoas,mesmo que sejam ministros, têmlimites. Porque a quantidade ésempre inimiga da qualidade. Osprimeiros sinais fazem-me sentirludibriado. A poupança de minis-tros logo resultou em destemperan-ça de secretários de estado. E a in-coerência entre os princípios anun-ciados e as práticas seguidas nãotardou a ser inscrita em Diário daRepública. Com efeito, foi criadouma comissão eventual paraacompanhar a execução do pro-grama de assistência financeiraa Portugal. Tem 30 elementos.Trinta. Esta “estrutura de mis-são”, ESAME, de sua sigla, vai fa-zer aquilo que, obviamente seriamissão do governo, designada-mente do Ministério das Finan-ças. Para quem tanto falou emcortar gorduras do estado, sinto-me ludibriado.”SANTANA CASTILHO IN PÚBLICO 20 JULHO.

Acabei de citar parte dumacrónica do jornal Público. Oprofessor Santana Castilho,não é propriamente um peri-goso Comunista, nem o jornalPúblico é propriamente o jor-nal Avante. Pelo contrário, Pas-sos Coelho esteve no lança-mento de um livro de Casti-lho, como convidado na cam-panha eleitoral. Sucede, é queexiste coluna vertebral nas pes-soas, e a citação que faço, pro-va isso. A diferença quanto aSantana Castilho, é que nãome sinto ludibriado, pois nãoalimentava grandes expecta-tivas quanto ao governo, e nãosou seu votante. Apenas seconfirma, mais uma vez, quesomos tratados como demen-tes. Mas há mais, o governoprepara-se para privatizar oresto das empresas públicasque dão lucro, como a REN,os CTT, a CP Carga, a EDP, aGALP, a PT, Águas de Portu-gal, etc, tudo isto em troca de6.000 milhões de euros, cer-ca de 3 por cento do PIB, asmesmas empresas que só em2010 pagaram ao estado emdividendos 10.000 milhõesde euros! Vão-se “vender” em-presas que geram tantas recei-tas ao Estado, para que estepossa cumprir o seu papel degarantir os serviços ao seu po-vo? Se calhar o objetivo é esse

mesmo. Descapitalizar de vezo Estado, para que as empre-sas privadas possam ditar assuas leis, impondo preços queesmaguem os já parcos recur-sos de uma população exan-gue. Finalmente, o ajuste decontas com o 25 de Abril. De-morou, mas o caminho foi sen-do desbravado por este des-gra-çado Partido Socialista. Vemaí a estocada final. Não foi porfalta de aviso, não se queixem.

2 D. José Policarpo, CardealPatriarca de Lisboa, a propósi-to do roubo do subsídio deNatal, diz: “isto não me cho-ca”, e o facto de o capital nãoser taxado, não lhe merecesequer um comentário. Infe-lizmente os maiores respon-sáveis da Igreja Católica emPortugal, são fiéis a si própri-os. O silêncio na ditadura tam-bém foi ensurdecedor. A Bí-blia que fala em Cristo, sãosó palavras? Ele que lutou con-tra os poderosos e que foi cru-cificado em nome da justiça,também? Porque não arrepi-am caminho, levando a pala-vra de Deus aos desprote-gidos e abandonados? De-pois queixam-se que têm asigrejas vazias, de fiéis, deixan-do apenas o lugar para oshipócritas que enxameiam osespaços religiosos. ||||||

Abel Rodrigues

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ATUALIDADE

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O CONCELHO DE SANTO TIRSO FOI CONTEMPLADO DESDE 2007 COM 156 MILHÕES DE EUROS. DESTE VALOR, 39MILHÕES RESULTAM DE CANDIDATURAS APRESENTADAS PELA CÂMARA MUNICIPAL E CASTRO FERNANDES DIZ QUE “ATAXA DE EXECUÇÃO DA CÂMARA NA ON2 É DAS MAIS ALTAS DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO”

No âmbito do QREN - Quadro de Re-ferência Estratégica Nacional (2007/2013) a verba atribuída ao municí-pio de Santo Tirso ascende aos 156milhões de euros. Deste valor, 39milhões resultam de candidaturasapresentadas pela Câmara Municipal,e os restantes são resultado de can-didaturas do Estado e de outrasentidades. De referir, contudo, que nos156 milhões de euros não constamos valores atribuídos às empresas doconcelho no âmbito do ProgramaOperacional Fatores de Competiti-vidade, nem os investimentos feitospela Associação de Municípios do Valedo Ave ou da Águas do Noroeste.

Sensivelmente a meio do percur-so, o presidente da Câmara de SantoTirso, Castro Fernandes, quis dar contada utilização que é feita no municí-pio dos Fundos Comunitários, convo-

Valor atribuído a Santo Tirso é daordem dos 156 milhões de euros

cando para o efeito a comunicaçãosocial para uma conferência de im-prensa, realizada no dia 25 de julho,com a particularidade de a mesma tersido aberta à presença da populaçãoem geral.

A estruturação operacional doQREN é sistematizada através da cria-ção de Programas Operacionais Te-máticos e de Programas OperacionaisRegionais. Dos primeiros, destaque para

sa, existe a possibilidade de as autar-quias se candidatar a financiamentodo Banco Europeu de Investimento,sujeito a autorização do governo. Nocaso de Santo Tirso foram feitas, deresto, três candidaturas ao BEI, nomea-damente para a Escola ProfissionalAgrícola, para o iMod e para o Parquedo Vale da Ribeira do Matadouro.

Como referido, o total das verbasaprovadas no seguimento de candi-daturas levadas a Câmara de SantoTirso ascende aos 39 milhões deeuros; 29 milhões e 255 mil apro-vados no âmbito do ON2, cerca de8 milhões no POVT e um milhão e700 mil no que diz respeito ao POPH.

Nesta altura e no âmbito das can-didaturas já concluídas no âmbito doON2 destaque para os Centros Es-colares da Costa, Roriz e de Arcozelo,em Água Longa e que envolvem um

valor total na ordem dos dois milhõese 300 mil euros. Das candidaturas emobra, os valores mais elevados corres-pondem aos atribuídos para obrascomo a EBI de S. Tomé de Negrelos(na ordem dos três milhões de euros)e à Nave Cultural da Fábrica do Teles,na ordem dos dois milhões de euros.Em fase de arranque estão as candi-daturas relativas a obras como a doiMod (Incubadora de Moda e Design,na Fábrica do Teles), com um valor dequatro milhões e 127 mil euros, edo Centro Escolar da Ermida, SantaCristina do Couto.

Segundo refere Castro Fernandes, a“taxa de execução da Câmara na ON2é das mais altas da Área Metropolita-na do Porto”, facto que lhe permite o“acesso à Bolsa de Mérito”, ou seja, aCâmara pode continuar a fazer can-didaturas. “Somos das poucas câma-ras que podem candidatar-se à Bolsade Mérito”, sublinha o autarca.

No âmbito das candidaturas apre-sentadas ao Plano Operacional Temá-tico de Valorização do Território, es-tão, entre as obras em curso, a EBI deS. Tomé de Negrelos e a requalificaçãoda Praça General Humberto Delgadoe, em fase de arranque, a segunda fasedo programa Inventar a Cidade. Noque diz respeito ao Programa Opera-cional Temático Potencial Humano há,entre outras, uma candidatura emcurso, no valor de 808 mil euros parao Centro de Novas Oportunidadese, em fase de arranque o Plano deMobilidade Local de Santo Tirso, novalor de 293 mil euros.

OUTROS INVESTIMENTOSEM SANTO TIRSOAos investimentos da responsabilida-de direta da câmara, há ainda a somaras candidaturas aprovadas para outrasentidades e Administração Central enas quais a câmara municipal tambémcolabora. Em causa estão aprovadosvalores na ordem dos 125 milhõesde euros. Por exemplo, na área dasegurança Castro Fernandes lembrouque vai continuar a apelar à constru-ção do quartel da PSP e na área dasacessibilidades vai continuar a defen-der a remodelação da saída da au-toestrada, até porque “Santo Tirso temlegitimidade para exigir, na medidaem que foi um município que nuncausufruiu de isenção nas portagens.Desde 1989 que pagamos portagem,sem manifestações...” ||||||

o Programa Operacional Temático Po-tencial Humano (POPH), vocaciona-do para a qualificação, recursos huma-nos e para o Plano Operacional Temá-tico de Valorização do Território (POVT),vocacionado para o financiamento degrandes infraestruturas e com taxasde financiamento variáveis, a partir de70 por cento a fundo perdido.

No âmbito dos Programas Opera-cionais Regionais, o destaque vai parao ON2 (Programa Operacional Regio-nal do Norte - O Novo Norte), comtaxas de financiamento que têm sidosucessivamente aumentadas, situan-do-se na ordem dos 85 por cento ehavendo mesmo a hipótese de subiraos 100 por cento.

O restante financiamento dos pro-jetos QREN é assegurado pela Câma-ra Municipal, mas segundo esclarecea mesma em comunicado de impren-

A “taxa de execução daCâmara na ON2 é dasmais altas da Área Metro-politana do Porto”, refereCastro Fernandes. Factoque permite à Câmara deSanto Tirso o “acesso à”chamada Bolsa de Mérito

Feira de Artesanato e Concurso de Melão (Cascade Carvalho) em meados deste mês de agosto, emSanto Tirso. Saiba mais na página. 14

QREN - QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA NACIONAL (2007/2013)

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ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

‘Esta águacura mesmo’

||||| TEXTO E FOTOS: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Depois do controverso e muito deba-tido processo de compra do AmieiroGalego pela Junta de Freguesia deVila das Aves, há já algum tempo quese esperava ver o que Carlos Valentee a sua equipa iriam fazer para recupe-rar o espaço que ameaçava perder-seentre a degradação e o isolamento.

Os primeiros passos, sobretudo noque à limpeza do local diziam respei-to, já tinham começado há alguns me-ses, mas com o arraial minhoto orga-nizado pela Junta deFreguesia local,a Associação do Infantário de Vila dasAves (Aiva) e a Associação de Refor-mados de Vila das Aves (Arva), no pas-sado sábado, dia 30 de julho, as ‘por-tas’ das antigas termas de águas sulfu-rosas estão definitivamente abertas.

“Queríamos fazer qualquer coisaaqui este ano, aliás já era para ser noano passado mas não fizemos por-que queríamos criar algumas condi-ções, que mesmo mínimas, no anopassado não eram possíveis”, explicaCarlos Valente, presidente da Juntade Vila das Aves. Este ano, com algu-mas das primeiras obras de recupe-ração já concluídas e outras a avan-çar, a Junta convidou os avenses para(re)conhecerem e verem o que se estáa fazer no Amieiro Galego. SegundoCarlos Valente o objetivo é fazer dolocal “um espaço de lazer e de rela-

A CONTROVÉRSIA EM TORNO DO AMIEIRO GALEGOPARECE ESTAR A DAR LUGAR AO QUE É MAIS IMPORTANTE,OU SEJA, A RECUPERAÇÃO DO ESPAÇO E APROVEITAMENTODAS ÁGUAS SULFUROSAS QUE MUITOS AFIRMAM TEREMPROPRIEDADES MEDICINAIS CAPAZES DE CURAR MALES,SOBRETUDO DA PELE.

xe”, um local para “quem quiser lerum livro tranquilamente possa fazê-lo aqui, ao mesmo tempo que apro-veita a paisagem”, adianta o autarca.Aliás, o presidente da junta admite termesmo recebido pedidos de uso doespaço para outros fins. “Recebemosmuitos pedidos de famílias para vi-rem ao fim de semana fazer piqueni-ques, e é claro que isto está aberto.”

Para já as mudanças mais eviden-tes prendem-se sobretudo com a mani-festa limpeza da zona outrora submer-sa numa extensa rede de silvas e er-vas que impossibilitavam o normal usu-fruto do local. Mas há mais. Dois no-vos fontanários tornam agora acessí-vel às pessoas não só água corrente(embora não para consumo), mas so-bretudo a tão procurada água sulfu-rosa que se apresenta com qualida-des medicinais. “Criámos dois fontaná-rios, puxámos a água sulfurosa paraque as pessoas com mais dificulda-des de locomoção não tivessem quedescer as escadas e ir à nascente”.

E sobre essa nascente, localizadaalgumas escadinhas abaixo dos refe-ridos fontanários, conseguia-se vis-lumbrar algumas pessoas em fila parase banhar nas águas “milagrosas”. “Es-ta água cura mesmo”, afirma um dosvisitantes enquanto passa as pernasenfermas por baixo da bica. “Nestemomento há muita gente que vem cátomar banho, porque esta água tem

AMIEIRO GALEGO, VILA DAS AVES mesmo qualidades medicinais sobre-tudo em doenças relacionadas coma pele”, explica o autarca avense, acres-centando ainda que o estudo que aJunta mandou fazer em 2004 davaa indicação que estas águas estariamequiparadas às de Vizela. “Claro queo ideal seria ter os balneários a fun-cionar, até para a água ser mais quen-te, mas neste momento é impossívelporque não há condições”, concluiCarlos Valente.

Para além dos assuntos diretamen-te relacionados com a água, a Junta deFreguesia está a criar e a reconstruirbarreiras de segurança em torno detoda zona do Amieiro Galego. “Que-remos criar um corrimão por toda aextensão para as pessoas puderemestar no espaço mais à vontade. Paraalém disso fizemos um acesso à par-te de baixo para metermos carros oucarrinhas, algo que não existia”.

Outra das mudanças em vista é arecuperação do bar, para o qual ain-da se estão a estudar soluções. “Esta-mos a recuperar o bar e depois vamosestudar como se processará a sua ex-ploração, porque poderá ser uma fon-te de rendimento que dê, pelo menos,

para a manutenção disto, para alémde ser uma possibilidade de criaçãode postos de trabalho”, explica Valente.

A recuperação das casas de banhoe das janelas e portas dos balneáriossão também algumas das obras quese estão a fazer, embora ainda numafase muito incipiente. “Estamos a fazeralgumas obras nas casas de banhoque já podem ser usadas, e temos in-tenções de reabilitar a zona de banhos,embora saibamos que é difícil”, acres-centa Carlos Valente.

O presidente da Junta deixa po-rém o manifesto desejo de poder ter-minar o mandato com o Amieiro Ga-lego a funcionar em pleno. “Gostavaque, quando sair da Junta em 2013,isto estivesse a funcionar a cem porcento, é o meu sonho como presi-dente de Junta. E já que não se podesonhar com o Parque de Lazer daQuinta dos Pinheiros, por exemplo,eu gostava de sair com o AmieiroGalego pronto.”

Para que tal aconteça, Carlos Va-lente persiste nos apelos ao presidenteda Câmara Municipal de Santo Tirso.“Ficava bem ao presidente da câmaraolhar um bocadinho para a terra quetambém é dele. Esta é uma zona deinteresse público, estamos a falar decem ou cinquenta mil euros que paraa câmara não é nada e que para ajunta é impossível conseguiur. Dessaforma poderíamos fazer as obras deuma vez. Assim não, fazemos tudoaos soluços, não podemos fazer deoutra forma.”

Sobre qual o orçamento para rea-lizar as obras necessárias no AmieiroGalego, Carlos Valente responde comdados comparativos entre Vila das Avese a sede do concelho, Santo Tirso.“Não é admissível, e com todo o res-peito e até amizades que tenho nasede do concelho, que a Câmara este-ja fazer investimentos de 14,5 milhõesdentro da cidade de Santo Tirso enós aqui estarmos aflitos por recupe-rar um muro ou dois, uma parede ouuns balneários.” Por isso, o responsá-vel avense espera que o oficio envia-do à Câmara a solicitar apoio para asobras do Amieiro Galego seja aten-dido. “Espero que o sr. Presidente daCâmara, que tem um ofício da Juntaa solicitar apoio para intervenções noAmieiro Galego, o faça nestes doisanos e pouco que faltam para termi-nar o mandato, e que aproveite estaoportunidade de sair pela porta gran-de. A Junta de Freguesia tem a portaaberta ao sr. Presidente da Câmara eele sabe disso, espero que não tenhareceio de visitar a terra dele, que ve-nha visitar o Amieiro Galego, que sintaque o espaço que está aqui é de inte-resse público e perceba a mais valiaque seria para a Vila das Aves ter estazona de excelência a funcionar.” ||||||

“Gostava que, quando sairda junta em 2013, isto es-tivesse a funcionar a cempor cento, é o meu sonhocomo presidente de junta”

“Estamos a recuperar obar e depois vamos estu-dar como se processará asua exploração, porquepoderá ser uma fontede rendimento que dê,pelo menos, para a manu-tenção disto, para alémde possibilitar a criaçãode postos de trabalho”

“Ficava bem ao presiden-te da câmara municipalde Santo Tirso olhar umbocadinho para aterra que também é dele”

CARLOS VALENTE, PRESIDENTE DA JUNTADE FREGUESIA DE VILA DAS AVES

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011 PAGINA 10

Tal como sucedeu no ano passado, a Juntade Freguesia de Santo Tirso está a distri-buir por algumas das instituições da fre-guesia as colheitas provenientes da suahorta biológica, instalada no terreno sitopor trás do edifício-sede da Junta. Bioló-gico ou orgânico refere-se à produçãode bons alimentos à moda antiga, usan-do as plantas como plantas, não as con-taminando com químicos nem as alteran-do geneticamente.

Pequenos gestos representam às vezesgrandes contributos e a Junta de Fregue-sia decidiu este ano, mais uma vez, culti-var tomates, pepinos, alfaces, feijão-verde,courgetes, bróculos, couve-flor, couve-co-ração, beringelas, salsa, entre outras, queentretanto dispensa às coletividades maisnecessitadas como a Asas, por exemplo.

A horta biológica da Junta de Fregue-sia é cultivada pelos cantoneiros e nãorepresenta qualquer custo adicional, peloque é aposta para se manter. Todos sãopoucos para apoiar e ajudar quem maisprecisa. À imagem do que tem sucedidonoutras áreas, como a cultural, desportiva,entre outras, a Junta de Freguesia de SantoTirso tem-se destacado pelas iniciativasinovadoras que tem desenvolvido e vaicontinuar a incrementar. ||||| TTTTTEXTO DA RES-PONSABILIDADE DA JUNTJUNTJUNTJUNTJUNTAAAAA DEDEDEDEDE SSSSSANTANTANTANTANTOOOOO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

A Câmara de Santo Tirso desen-volve ao longo do ano um conjun-to de medidas para minimizar osincêndios florestais, que assumemmaior risco durante o período esti-val. Além do reforço da vigilância, étambém realizada a limpeza dos prin-cipais caminhos florestais para faci-

Beneficiação e limpeza de caminhos florestais

No âmbito das comemorações do DiaMundial da Terceira Idade, a Câmara deSanto Tirso promove o Passeio Séniordestinado aos munícipes com mais de60 anos e a todos os reformados (inde-pendentemente da idade) residentes noconcelho. Este ano o passeio sénior de-corre no dia 24 de setembro (sábado)tendo como destino a bonita cidade deAmarante. As inscrições já se encontramabertas, pelo que os interessados deve-rão formalizar as suas inscrições nas jun-tas de freguesia das respetivas áreas deresidência até ao dia 25 de agosto. ||||||

Inscrições abertaspara o passeiosénior a Amarante

Junta de SantoTirso entregaprodutos hortícolas

litar o acesso dos veículos de vigi-lância e combate aos incêndios.

A campanha de limpeza de 2011contempla a intervenção de 15 qui-lómetros dos principais caminhos,para serem beneficiados quanto àregularização da plataforma e me-lhoria do sistema de drenagem atra-

Monte Córdova, Refojos, Água Lon-ga e Guimarei. O maior investimen-to é feito nas freguesias de MonteCórdova (quatro mil e 43 euros),Refojos (cerca de três mil e 500euros) e Vilarinho (com dois mileuros de investimento na bene-ficiação de caminhos florestais). |||||

Com a revisão dos horários de Ve-rão, que entrou em vigor em mea-dos de julho, a CP - Comboios dePortugal optou por levar a cabo al-guns cortes na circulação de com-boios na linha de Guimarães. Aotodo, foram extintas seis circulaçõesferroviárias, duas ao fim de sema-na e as restantes durante a semana.

Aos sábados e domingos, o com-boio com destino a Guimarães epassagem na estação de Vila dasAves às 07h09 foi suprimido, bemcomo a circulação do comboio das08h22, com destino ao Porto. Du-rante a semana foram extintas qua-tro circulações, nomeadamente noshorários das 13h10 e 15h38, am-bos com destino a Lousado e, no sen-tido inverso, o das 15h47 e o das16h39, com destino a Guimarães.A isto, acresce o facto de a CP ter

CP reduz circulação de comboiosna Linha de GuimarãesEXTINTAS SEIS CIRCULAÇÕES FERROVIÁRIAS NA LINHA DE GUIMARÃES, EM AMBOS OS SENTIDOS. EMPRESAJUSTIFICA-SE COM O NÚMERO REDUZIDO DE UTENTES NOS HORÁRIOS SUPRIMIDOS EM MEADOS DE JULHO

ainda optado pela eliminação daparagem do Intercidades em Vizela.

A justificação para estes “cortes”na circulação ferroviária está na bai-xa ocupação dos utentes da CP nosreferidos horários. Segundo declara-ções de um responsável da empre-sa à Rádio Vizela, em causa está “aadequação dos serviços” daquelaempresa ferroviária “à procura exis-tente, considerando, naturalmente,a preocupação adicional de optimi-zação dos recursos disponíveis”.

Segundo os dados disponibiliza-dos pela CP, a ocupação dos utentesnos horários agora suprimidos va-riava entre os 2 e os 38 passagei-ros por comboio. “A análise da pro-cura dos serviços desta linha verifi-cou a existência de alguns comboi-os com níveis de ocupação muitoreduzida. Entre eles, contam-se os

serviços referidos, cujos índices deocupação, já considerando os pe-ríodos de maior procura do ano,são de facto extremamente baixos”.

A empresa diz ainda que as su-pressões levadas a cabo em julhonão vão prejudicar os clientes daCP, até “porque nesta linha circu-lam diariamente 40 comboios”. Nofuturo, a empresa admite que até

poderá tomar uma decisão em sen-tido inverso mas nesta altura, e tendoem conta o número médio de uten-tes apurado “não é sustentável, nemdo ponto de vista ambiental, nemda utilização de recursos disponí-veis, manter circulações que o pró-prio mercado existente indica quenão são efetivamente utilizadas”.

Seja como for a opção da CP emreduzir o número de comboios naLinha de Guimarães já levou à cri-ação de uma petição online, dirigi-da ao primeiro-ministro. Alojada naInternet no sítio ‘Petição Pública’ -que disponibiliza um serviço públi-co gratuito para petições – esta, atéà hora de fecho desta edição, con-tava apenas com cerca de 30 subs-critores. Por sua vez, o movimentoque tem como objetivo a criaçãode um serviço diário de comboiosexpresso a ligar Guimarães e Portoem menos de 50 minutos, já veioa público exigir que estas ligações“sejam repostas até à nova revisãode horários em dezembro, acom-panhadas de novas melhorias noserviço e rapidez”. O referido movi-mento, interroga-se ainda sobre aestratégia da empresa ferroviária queespera que “o número de utentes ea faturação cresçam quando o servi-ço tem sete anos sem nenhuma me-lhoria introduzida e quando só sefazem ajustamentos de horários pelanegativa, amputando ligações, semnenhuma contrapartida em termosde número de carruagens em horasde ponta ou rapidez de percurso”.

Recorde-se que no caso de Viladas Aves, assim como noutros pon-tos da requalificada linha de Guima-rães, permanece encerrada ao públi-co a estação ferroviária, vedando-seo acesso às casas de banho. ||||||

vés da limpeza dos diversos elemen-tos que o constituem, nomeada-mente, de valetas e aquedutos.

A intervenção deste ano prevêum investimento de cerca de 15 mileuros, distribuídos pelas seguintesfreguesias: Vilarinho, S. Mamede deNegrelos, S. Tomé de Negrelos,

Aos sábados e domingos,o comboio com destinoa Guimarães e passagemna estação de Viladas Aves às 07h09 foisuprimido, bem como acirculação do comboiodas 08h22, com destinoà cidade do Porto.

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

Câmara de SantoTirso mantémapoios escolares

Sete laboratórios e dois ginásios parauma escola que vai ficar como novaÉ DE CERCA DE 17 MILHÕES DE EUROS O MONTANTE A INVESTIR ATÉ AO FINAL DE 2012 NA ESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS.O PRESIDENTE DA CÂMARA E O DIRETOR DA PARQUE ESCOLAR FORAM VER O ANDAMENTO DA EMPREITADA

Cerca de 17 milhões de euros é quan-to vai custar as requalificação e am-pliação da Escola Secundária D. Dinise só lá para o final do próximo ano éque as obras deverão estar concluídas.Os dados são avançados pela Câma-ra Municipal de Santo Tirso, na sequên-cia de uma visita de trabalho efetuadana semana passada às referidas ins-talações. Nesta deslocação à Secun-dária D. Dinis, para além do autarcade Santo Tirso, Castro Fernandes, bemcomo da vereadora da educação, es-teve também Luís Martins represen-tante da Parque Escolar, para além dodiretor da referida escola Carlos Tei-xeira e de técnicos camarários.

Orçamentada em 16,9 milhões deeuros, a obra em causa “vai mudarcompletamente todo o edifício daque-le estabelecimento de ensino inau-gurado em 1983”. Os atuais pavi-lhões, dispostos de forma dispersa,vão ser unidos, através da construçãode um novo edifício. Esta intervençãovai dotar aquela escola de “condiçõesinvejáveis”, refere a autarquia em co-municado de imprensa. Em concreto,e segundo a mesma fonte “serão remo-delados cerca de 10 mil metros qua-drados e construídos 5,5 mil metrosquadrados. Os arranjos exteriores,

À semelhança dos anos anterio-res, a Câmara Municipal vai su-portar os gastos relativos aos al-moços dos alunos mais desfavo-recidos, de forma diferenciada,consoante os escalões dos alu-nos. A comparticipação é, destemodo, de 50 por cento do valora pagar pelos alunos com esca-lão B e de 100 por cento do va-lor a pagar pelos alunos com es-calão A. De referir que a classifi-cação dos alunos nos escalõesA e B é atribuída pela SegurançaSocial. A autarquia atribuiu umsubsídio mensal às entidadesgestoras dos refeitórios escolares,calculado em função do númerode refeições fornecidas aos alu-nos beneficiários do subsídio e dopreço máximo por refeição. O apoioàs refeições dos alunos oriundosde famílias com dificuldades tra-duziu-se, no ano letivo 2010/2011, em 53 mil euros de inves-timento por parte da câmara.

O apoio, ao nível das refeições,foi aprovado em reunião de câ-mara, bem como a proposta deatribuição de subsídios aos agru-pamentos de escolas para livrose material escolar, para apoio dosalunos carenciados, no valor de40 mil euros (primeira fase).

Estes apoios inserem-se na po-lítica de ação social escolar, ga-rantindo a autarquia de Santo Tir-so que “apesar da crise” não have-rá “cortes”, dando conta, por outrolado, que os apoios em causa são“apenas dois exemplos” entre as“muitas outras ações promovidasnesta área”. Em matéria de AçãoSocial Escolar a câmara investeanualmente cerca de dois milhõesde euros, esclarece a autarquia. |||||

esses, totalizam uma área de cerca de21 mil metros quadrados. Concluídasas oras, os alunos passam a poderusufruir de sete laboratórios e de doisginásios “com condições ímpares”; oatual será totalmente requalificado.

Do ponto de vista arquitetónico,vai deixar de ser uma escola fechada,de costas voltadas para a comunida-de para se abrir à mesma, segundoexplicou o arquiteto da obra CamiloCortesão. A fachada daquele estabe-lecimento de ensino será totalmenteconstruída de raiz e terá continuida-de física, deixando de aparecer osatuais pavilhões isolados e fechados.

As obras estão a ser desenvolvidasem três fases de forma a não perturbaro funcionamento das aulas, preven-do-se a conclusão total dos trabalhosem finais de 2012. A primeira fasedeverá ficar concluída no final de 2011.

NOVOS CENTROS ESCOLARESEntretanto, deverão avançar em bre-ve as obras do Centro Escolar daErmida, em Santa Cristina do Couto.Orçado em cerca de 940 mil euros,este centro escolar integra o progra-ma definido na Carta Educativa, queprevê um total de “sete modernos ebem apetrechados centros escolares”.

Trata-se, diz a autarquia de um planode investimento arrojado, que totalizacerca de 11 milhões de euros, e quepretende oferecer aos nossos estu-dantes melhores condições de estu-do e de aprendizagem”. Esta semana,por exemplo, arrancaram as obras donovo Centro Escolar de Sequeirô, or-çado em 640 mil euros

Concluídas estão para já as interven-ções na Escola Básica do 1º ciclo/Jar-dim de Infância de Merouços, em San-ta Cristina do Couto (320 mil euros),o Centro Escolar EB1/JI de S. Bentoda Batalha, em Santo Tirso (760 mileuros), o Centro Escolar do Areal, emS. Miguel do Couto (385 mil euros),as obras de beneficiação/ampliaçãoda Escola Básica do 1º Ciclo de Caba-nas, na Freguesia de Monte Córdova(273 mil euros de investimento) e oCentro Escolar de Arcozelo, na fregue-sia de Água Longa (920 mil euros)

O maior centro escolar da CartaEducativa, a Escola Básica Integrada deS. Tomé de Negrelos/Ponte, cujo inves-timento atinge os sete milhões de euros,fica pronto este ano, a tempo de en-trar em funcionamento no próximoano letivo, assim como o Centro Esco-lar da Costa/Roriz, que representa 970mil euros de investimento. |||||

A fachada da D. Dinis serátotalmente construída deraiz e terá continuidadefísica, deixando deaparecer os atuais pavi-lhões isolados e fechados

Para breve, está o arran-que das obras do CentroEscolar da Ermida, emSanta Cristina do Couto.Na semana passada,começaram as do CentroEscolar de Sequeirô

A Escola Básica Integradade S. Tomé de Negrelos/Ponte e o Centro Escolarda Costa, em Roriz entramem funcionamentono próximo ano letivo

ESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS

A comparticipação nasrefeições é de 50 por

cento do valor a pagarpelos alunos do escalão

B e de 100 por cento paraos alunos do escalão A

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011 PAGINA 12

Pelo 24º ano consecutivo, os anti-gos alunos da escola primária da pro-fessora Maria da Glória Alves, na“Escola da Tojela”, período de 1954a 1958, reuniram-se em convívio quedecorreu no parque anexo ao Lar daTranquilidade.

Para além do programa habitual,os ex-colegas delinearam algumas ini-ciativas que preencherão o próximoconvívio que marcará um quarto de

Este ano, o Grupo Etnográfico dasAves transferiu o seu Festival de Fol-clore para a Fábrica do Rio Vizelaque, aos pouco, vai acolhendo boaparte da animação que se vai fazen-do por estas paragens. O cenáriomostrou-se à altura e, não fosse a

No passado dia 23 de julho, vári-os homens e mulheres reuniram-se na Quinta do Rioberto paramais uma vez trazerem para o pre-sente uma tradição já quase es-quecida: a malha do centeio. Commuita boa disposição à mistura,a Associação de S. Miguel Arcan-jo, de Vila das Aves, reavivou me-mórias, usos e costumes de ou-tros tempos. Este ano a associa-ção contou com a colaboração dealguns amigos de S. Tomé deNegrelos que, alguns dias antes,haviam levada acabo idêntica ini-ciativa, mas do outro lado do rio.Mais à noitinha, e depois da eiraarrumada, os ‘trabalhadores”reuniram-se para um merecidojantar de confraternização. Paramemória futura, fica o registo fo-tográfico dos protagonistas des-te evento e a boa notícia de quepara o ano, há mais.

O regressoda Associação S.Miguel Arcanjoàs tradiçõesde tempos idos

fraca divulgação do festival, estebem podia ter reunido mais pesso-as em seu redor. Os que lá estive-ram puderam apreciar diferentesmodos de cantar e dançar ou, poroutras palavras, de mater vivas astradições do país. Para além do fol-clore, houve também espaço paraalgum artesanato. Na imagem, aatuação da Associação Recreativa eCultural de S. João, de Rio Frio (Ar-cos de Valdevez).

Festival do GrupoEtnográfico naFábricado Rio Vizela

século de amizade. A seu tempo, da-rão a conhecê-las. A decisão de abriro convívio a outros antigos alunosda mesma professora (já falecida) foi,agora, tomada.

A habitual lembrança distribuídano final foi, este ano, o livro editadopela Junta de Freguesia, da autoriado professor José Machado (um dosconvivas), “História do Ensino na Viladas Aves”. ||||||

Confraternização deantigos colegas de escola

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ATUALIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

Convívio de ex combatentes

A piscina municipal de Santo Tirsovai sofrer obras de remodelação, apartir do próximo mês de Setembro.A empreitada vai custar 550 mileuros e visa uma requalificação to-tal daquele equipamento de formaa proporcionar “as melhores con-dições aos seus utentes”. De acordocom a Câmara Municipal e tendoem conta “a grande utilização públi-ca” desta infraestrutura, a mesma“está sujeita a grande desgaste”.

Em comunicado de impressa aautarquia diz ter desenvolvido umprojeto que, “apesar de constituiruma remodelação profunda estápreparado para ser executado nomais curto possível espaço de tem-po”. As obras vão iniciar-se no mêsde setembro e está previsto um pra-zo de duração de 105 dias peloque, se tudo decorrer dentro danormalidade, a piscina poderá rea-brir no início de 2012.

As obras incidirão sobre os bal-neários, que serão totalmente re-modelados e sobre a nave que co-bre os tanques – a qual vai ter umanova cobertura. Estas obras paraalém de melhorarem aspetos deutilização destinam-se a conseguirum melhor comportamento térmi-co e consequentemente um melhordesempenho energético e ambien-tal. Vão ser reformuladas todas asredes de abastecimento de água,de saneamento e elétrica e o siste-ma de aquecimento e renovaçãode ar. Vai ainda ser substituído osistema de aquecimento e tratamen-to de água dos tanques.

Segundo a mesma fonte, a obravai ser adjudicada através de Con-curso Público Nacional o que au-menta os prazos para a execução.De referir ainda que, antes do iní-cio das obras, terá que ser desmon-tado todo o equipamento existentee avaliado a seu possível reaprovei-tamento neste ou noutros equipa-mentos, pelo que o mesmo já seencontra encerrado ao público.

A piscina municipal foi inaugura-da em 1983, tendo sofrido umaremodelação profunda no início dadécada de 90. Desde essa data, têmsido executadas reparações para col-matação de deficiências pontuais. |||||

Piscina Municipalvai sofrer obrasde requalificaçãoAS OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DA PISCINA MUNICIPALVAO CUSTAR 550 MIL EUROS E DEVERÃO ARRANCAR NOMÊS DE SETEMBRO. A AUTARQUIA ESPERA QUE NOINÍCIO DE 2012 O EQUIPAMENTO JÁ ESTEJA PRONTOPARA VOLTAR A ABRIR PORTAS

As obras incidirão sobre osbalneários, que serãototalmente remodelados esobre a nave que cobre ostanques – a qual vai teruma nova cobertura, se-gundo refere a autarquia.

REBORDÕES

No próximo sábado, dia 6 de agos-to, o Rancho Folclórico Santiago deRebordões promove o seu vigésimosegundo festival e também o quartointernacional.

Na sua sede, no Largo DelfinaFernandes, o Rancho Folclórico San-tiago de Rebordões vai receber pe-las 18 horas os ranchos convida-dos vindos de Pombal, de Estarreja,de Arouca, da Corunha e de VilaNova de Famalicão. Depois de retem-peradas as energias com o jantarconvívio onde todos os grupos con-

No próximo domingo, dia 7 de agos-to, os ex combates vão reunir-se na-quele que é já o seu quinto convívio.O programa do encontro inicia-se pe-las dez horas da manhã, no Lotea-mento de Carreiró, em Rebordões,onde será colocada uma coroa deflores no memorial aos ex combaten-tes e prisioneiros de guerra da Índia.

À semelhança de anos anterio-

vidados poderão confraternizar ofestival terá início pelas 21 horas.

O espetáculo folclórico estará acargo do rancho anfitrião, RanchoFolclórico Santiago de Rebordões,do Rancho Folclórico Flores da Ser-ra da Lagoa, Rancho Folclórico “AsTricaninhas de Antuã”, do RanchoFolclórico Santa Cruz da Alvarenga,Asociación de Música e Baile Tra-dicional Vai de Roda de Rianxo edo Rancho Folclórico da Associa-ção Cultural e Desportiva de S.Martinho de Brufe. |||||

XXII Festival folclórico eIV internacional doRancho de Rebordões

res, pelas 11 horas e trinta minutos,e tendo como palco a Capela de S.João do Carvalhinho, será celebra-da uma missa em memória de to-dos os ex-combatentes já falecidos.

O convívio continuará durantea tarde de domingo, no Monte doS. João do Carvalhinho onde pelas19 horas será eleita a nova comis-são organizadora do VI convívio. |||||||

O Lago Discount, em Vila Nova deFamalicão, considerado o maior ‘dis-count’ do país, lançou uma campa-nha de sensibilização para o consu-mo de produtos e marcas 100 por cen-to nacionais. Com a presença de maisde 40 marcas portuguesas, este es-paço comercial pretende mobilizar osconsumidores a preferirem produtose marcas que geram valor acrescen-tado ao país.

O objetivo desta e de outras inici-ativas com o mesmo mote prende-secom a criação de um novo estado deespírito que leve o público a valorizar aprodução nacional, a criatividade e oempreendedorismo. Esta sensibilizaçãovisa também elevar a auto-estima e oamor-próprio dos portugueses, fazen-do com que empresários e trabalha-dores produzam melhor. ||||||

Lago Discountpromoveprodutosnacionais

A Escola Superior de Biotecnologiada Universidade Católica do Portoestá a coordenar um projeto de plan-tação de 100 mil árvores entre 2011e 2015, no distrito do Porto. As plan-tações, que terão início em outubro,vão contar com espécies como carva-lhos, sobreiros, amieiros, castanheiros,freixos, loureiros, medronheiros e pi-nheiros-mansos.

O objetivo é criar e proteger osbosques metropolitanos. As árvoresplantadas serão ainda acompanhadasdurante cinco anos. Santo Tirso, S. Joãoda Madeira, Maia, Valongo, Gondo-mar, Arouca e Trofa são as localida-des, no distrito do Porto, onde esteprojeto se irá desenvolver. |||||

Plantação denovas árvores

Folclore numa pinturade Sousa Chantre

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011 PAGINA 14

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Antes do evento que se realizou ànoite após a Eucaristia das 20 h. queo grupo coral das Aves solenizou eteve a concelebração do nosso páro-co, fomos excelentemente orientadosnum passeio pelo concelho pela pri-meira dama, a esposa do presidenteda Câmara que nos deu a conhecer asprincipais atracões mirenses: visitámosa praia de Mira e os novos “palheiros”reconstruídos à semelhança dos tra-dicionais num dos quais pudemosapreciar aspetos relacionados com apesca de Xávega, e o espaço domésti-co tradicional; depois, fomos visitar oMuseu Etnográfico e o Posto de Turis-mo, mesmo junto à lagoa, espaço queresultou demonstrativo do que era avida e a atividade doméstica nas típi-cas habitações tradicionais, os “palhei-ros”, espaço que resultou de um pro-jeto escolar pioneiro; passámos pelaunidade de aquicultura “Pesca Nova”,empresa de grande empregabilidadeoriunda da Galiza, verificámos a gran-de atracão turística espalhada peloconcelho com hotéis modelares e ago-ra com bungalows junto às marismasprestes a serem inaugurados; obser-vamos a rede de “valas” que dão umabiodiversidade própria a esta região

No próximo dia 12 de agosto inau-gura, no Parque D. Maria II, em SantoTirso mais uma edição da Feira deArtesanato. Esta 26º edição pro-longa-se até à segunda-feira se-guinte, o feriado de 15 de agosto,e vai funcionar no horário compre-endido entre as 15 e as 24 horas.

Promovida há mais de duas dé-cadas e meia pela Câmara Munici-pal de Santo Tirso, esta iniciativa“tem vindo a assumir um papel fun-damental na defesa e valorizaçãodo artesanato português”, segun-do refere a autarquia em comuni-cado de imprensa.

Ainda de acordo com a mesmafonte, mais de meia centena deartesãos (uma parte significativaoriunda do concelho de Santo Tir-so e de vários pontos do país), vãomostrar ao longo dos quatro diasde feira o que de melhor se faz emartes manuais, numa exposição detrabalhos e de artes e ofícios.

O artesanato representado nafeira é totalmente nacional, estan-do muitos dos artesãos dispostosa executar trabalhos ao vivo, paraos visitantes perceberem a meticu-losidade e morosidade da arte ma-nual em áreas como a cestaria, ola-ria, tecelagem, bordados, tapeçaria,escultura em pedra e madeira en-tre outros. Para os amantes das igua-rias regionais, não faltarão queijos

Quatro dias para dara conhecer oartesanato nacionalFEIRA DE ARTESANATO DE SANTO REALIZA-SE A PARTIRDO DIA 12 DE AGOSTO. A FEIRA VAI FUNCIONAR DAS 15ÀS 24 HORAS. ENTRETANTO, NO DIA 13 DE AGOSTOO MESMO PARQUE VOLTA A ACOLHER MAIS UMA EDIÇÃODO CONCURSO DE MELÃO DE CASCA DE CARVALHO

e enchidos, compotas caseiras, li-cores e doçaria conventual.

Para além da feira propriamentedita, é preciso também contar coma habitual animação musical diá-ria. A inauguração, às 15 horas dodia 12, contará com a atuação dasConcertinas de Monte Córdova eAmigos. À noite, a partir das 21h30a música fica por conta dos Canta-res de Sanguinhedo. No sábado,dia 13, atuam o Rancho Folclóricode S. Salvador de Monte Córdova,às 17 horas e o Grupo de Canta-res Estrelas do Luar, pelas 21h30.No domingo sobe ao palco o mú-sico Zedicó (16h00) bem como oConjunto Típico Pedra do Couto(21h30). Para o último dia de feiraestá agendada a atuação do Ran-cho Folclórico de Santiago deRebordões (16 horas).

CONCURSO DO MELÃOPara além da Feira de Artesanato,no dia 13 de agosto o Parque D.Maria II acolhe também, a partir das15 horas, mais uma edição do Con-curso Concelhio de Melão “Cascade Carvalho”. Promovido, ininter-ruptamente desde 1994, pela Câ-mara Municipal de Santo Tirso, esteconcurso tem como objetivo incen-tivar a produção, melhorar a quali-dade e promover comercialmenteeste produto da terra, genuíno daregião de Entre Douro e Minho.

Participam neste concurso gas-tronómico os produtores (proprie-tários ou arrendatários de explora-ção agrícola) cujos locais de produ-ção se integrem na área geográfi-ca do concelho de Santo Tirso. E àsemelhança dos anos anteriores, ca-da produtor só pode concorrer comum exemplar no certame. A degus-tação pelo Júri de classificação dosmelões está marcada para as 16horas, fazendo-se três horas depoisa divulgação dos premiados. Pelomeio, atua o Rancho Folclórico de S.Salvador de Monte Córdova. ||||||

Concerto memorável em Mira

gandarense, os cuidados com a flo-resta que a rodeia. Desportivamente,ficamos cientes da grande diversidadede desportos aqui praticados, as infra-estruturas para tal e os êxitos obtidosa nível nacional e internacional por atle-tas de todas as modalidades sobretu-do na pesca e no atletismo; são visíveisredes ciclo-pedestres que percorremtodo o concelho. Nas retinas ficou-nosbem impressas as pegadas ecológicasque definem este concelho e, exem-plo disso é a manutenção há 25 anosda Bandeira Azul nas suas praias bemconcorridas como pudemos ver.

No concerto da noite creio que Viladas Aves ficou na memória dos mui-tos mirenses que a ele assistiram: apre-sentaram-se três grupos corais: o Co-ral de Mira, o Coral de Vila das Avese o Coral João Mendes da Figueirada Foz e pelo meio a Oficina da Esco-la de Música de Vila das Aves. Afinal,como alguém dizia, três grupos distin-tos na música polifónica, quer pela con-dução dos seus maestros, pela quali-dade sonora e composição etária dosseus componentes, mas sobretudopelo repertório periodológico escolhi-do. Neste caso, o GC Vila das Aves,evidenciou um repertório que vai des-de a polifonia da renascença ao SécºXIX, com Bruckner e Gounod, até ao

sécº XX enquanto os demais gruposoptaram por adaptações de melodiaspopulares, folk e espirituais negros, nasua maior expressão, com alguma inci-dência em temas brasileiros que po-derão ter algo a ver com a ligação es-treita à emigração. Os alunos da Ofi-cina de Música deram também umanota muito brilhante do melhor quese tem feito na aprendizagem da mú-sica e foram fortemente aplaudidos,com um final feliz do Gil, a aventurar-se a cantar Freddy Mercury, num temanada fácil.

Cumpriram-se 20 anos sobre a pri-meira visita a terras mirenses comoalguns dos mais velhos coralistas ain-da se recordam. Só ficou no ar a es-tranheza pela celebração de S. Tomé edas suas festas no dia 25 de Julhoque o calendário santoral reserva a S.Tiago mas o povo “é quem mais orde-na” e vem da tradição e ele lá temrazões que, afinal, nem os clérigos ou-vidos nos conseguiram explicar. OConcerto terminou com as tradicio-nais ofertas simbólicas aos grupos eaos protagonistas, tendo tido a pre-sença de uma senhora vereadora daCâmara Local que recebeu, bem comoos grupos presentes sinais significati-vos do GC de Vila das Aves e doconcelho a que pertence. |||||

NO PASSADO DIA 23 DE JULHO, O GRUPO CORAL DE VILA DAS AVES E ALGUNS ALUNOSSELECIONADOS DA SUA OFICINA DE MÚSICA PUDERAM DEMONSTRAR À COMUNIDADE DE S.TOMÉ DE MIRA A VITALIDADE E CRIATIVIDADE DAS SUAS ATIVIDADES AO APRESENTAREM-SENA IGREJA MATRIZ DA LOCALIDADE POR OCASIÃO DO PROGRAMA DE FESTAS DO SEU SANTOPADROEIRO, S. TOMÉ, QUE CULMINARIA NO DIA 25

GRUPO CORAL DE VILA DAS AVES E ALUNOS DA SUA OFICINA DE MÚSICA

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ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

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Numa época de festivais espalhadospor todo o país, Santo Tirso, mais pro-priamente o Parque Urbano da Raba-da acolheu mais um ST Culterra, oquinto. Foi uma excelente oportunida-de para assistir a vários concertos aovivo gratuitamente, pormenor que sevaloriza ainda mais em tempos decrise económica. Foram dois dias, seisbandas, quatro portuguesas e duas in-ternacionais: no dia 22 de junho atua-ram Madame Godard, Utter e ShoutOut Louds e no dia seguinte foi avez de Hot Pink Abuse, The Eleanorse The Chameleons Vox.

DIA 22, SEXTA-FEIRACoube aos portugueses Madame Go-dard a honra de abrir a fase de con-certos do Festival Multicultural de San-to Tirso. A banda esteve à altura, mos-trando-se muito segura e versátil. Trou-xeram músicas novas, algumas delasainda sem título. “Love is Poker” abri-lhantou a performance do grupo deViana do Castelo, a mesma música queestá presente na compilação Novos

ST CULTERRA 2011 - PARQUE DA RABADA, SANTO TIRSO

Música gratuita em tempos de criseTalentos FNAC 2008 e, já agora, amesma que tem um vídeo interessan-te e digno de ser visto. O trompetede Pedro Amaro destacou-se, anteci-pando uma parte final fulgurante emostrando que mereciam mais tempoem cima do palco - “Au Revoir Tristesse”.

Seguiu-se um grupo menos expe-riente e a revelar isso mesmo num ner-vosismo gritante do próprio vocalis-ta, o qual agradeceu repetida e quasecompulsivamente a presença do pú-blico. Este facto não comprometeu, deforma alguma, a própria atuação. Osbracarenses Utter mostraram as cançõesmais relevantes, como “Into the Light”,“The Walking Dead” e “Tech Brain”,entre outras, terminando com “In theEnd”, como não podia deixar de ser.

A noite fechou com os suecosShout Out Louds, os mesmos que fi-caram conhecidos em Portugal atra-vés de um anúncio publicitário de umaoperadora móvel. Seguindo a lógica deNuno Markl, autor de variadíssimasrubricas radiofónicas, o nome come-ça por O e acaba em S, com as letrasPTIMU lá pelo meio. A banda de Esto-colmo, com três álbuns já editados,conseguiu prender o público com a

lhes significativos do modo profissio-nal como os participantes encaram acarreira: visual cuidado, logótipos emvários instrumentos e, acima de tudo,preparação visível para que tudo cor-ra como planeado. Sobressaiu MiguelMachado (voz e guitarra), com umagarra contagiante, envolvendo a as-sistência de uma forma completamen-te espontânea. “My Tongue” ou “WeShock it Again” despertaram para oscabeças de cartaz que se seguiam.

Para gáudio dos fãs, Mark Burgessentrou em cena, somando pontos coma sua capacidade cénica e o prazercom que acompanhava todo aquelesom pós-punk. Desde aquele que temtodos os discos em casa ao que nemsabe como exprimir toda a alegria emestar a ver a banda oriunda de Man-chester, todos vibraram com “Tears”ou “Second Skin”. Surpresa ao vermosh na música “I’ll Remember”? Sim,talvez um pouco, mas nenhuma aover todo o encanto no miúdo que, nofinal do concerto, tirou fotografias comos músicos e que espelhava um imen-so sorriso com a faixa por ele pintadaem homenagem à banda preferida dopai: The Chamaleons (Vox). ||||||

sua onda pop e rock indie. O vocalistae guitarrista Adam Olenius esteve emgrande. No lado oposto, o guitarristaCarl von Arbin deixou a impressãoque é um membro do qual aparente-mente poderiam abdicar, tendo emconta a elevada apatia e alheamentodo momento. À medida que o tempoia passando, o espetáculo ia melho-rando. Pontos altos? “Impossible” e ine-vitavelmente “Tonight I Have To LeaveIt”. Aqui, Adam desceu do palco paragritar “Why don’t you give love?” bemmais próximo dos fãs: memorável, nomínimo.

DIA 23, SÁBADOTal como no dia anterior, o coaxar per-manente das rãs, habitantes do pe-queno lago, foi silenciado pela músi-ca. Começou com Hot Pink Abuse erespetiva sonoridade pop eletrónica.Apresentaram onze temas, nos quaisincluíram a novidade “Sometimes” ea glamorosa “Hit Me & Run”, bemaproveitada pela vocalista, com movi-mentos sensuais muito adequados aoritmo proporcionado pelos restantestrês músicos.

The Eleanors exibiu vários deta-

Foi uma excelente oportu-nidade para assistir avários concertos ao vivogratuitamente, pormenorque se valoriza aindamais em tempos de criseeconómica. Seis bandas,quatro portuguesase duas internacionais

MAIS //

// Festival gratuito// Empenho das bandas

// Organização

// Espaço

MENOS //

// Adesão do público: nenhumabanda conseguiu encher o

recinto por completo

// Qualidade do som, aquém daexcelência dos anos anteriores

HOT PINK ABUSE THE ELEANORS THE CHAMALEONS (VOX)

Disponibiliza-se

jazigo/capela no

Cemitério Paroqui-

al de Vila das Aves

Contactar: 918 318 506

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Agosto)

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No final deste mês de agosto, rea-liza-se no Centro Cultural de Viladas Aves um Workshop de Dan-ça, dinamizado por Anastásia daSilva (de Roriz) e Pedro Lobo (deVila das Aves), ambos professo-res de dança, nomeadamente emdisciplinas como o Hip HoP, oNewstyle e o Funky, entre outras.Anastásia da Silva dá aulas dedança há já dois anos, sobretu-do junto dos mais novos, en-quanto Pedro Lobo já foi campeãonacional de dança e é presençaregular em vários torneios nacio-nais e internacionais.

O workshop a realizar no Ccvatem início a 25 de agosto e pro-longa-se até dia 27 do mesmo mêse é dirigido a crianças e jovens dediferentes faixas etárias (dos 3aos 7 anos, dos 8 aos 12 anos ea partir dos 13 anos). As sessõesrealizam-se entre as 9h30 e as16 horas nos dias 25 e 26 e apartir das 15 horas no dia 27. Asinscrições podem ser feitas nolocal e têm o custo de três euros.

Ainda no Ccva - que durantetodo este mês de agosto mantémas portas abertas ao público – re-aliza-se um Workshop de BandaDesenhada (Comics e Manga) apartir do dia 29, tendo DanielMachado como formador e quedará a conhecer a complexidadede linhas, disciplinas, técnicas ede tudo quanto se esconde pordetrás dos célebres quadradinhos.Ainda no mesmo espaço, mas naBiblioteca, é também a Banda De-senhada a dar o mote para aseleção de títulos e sugestões deleitura para este verão. Entretan-to, até dia 12 deste mês, continu-am os Ateliês de verão. |||||

Uma mão cheiade boas razõespara não ficar emcasa depois doregresso de fériasAS FÉRIAS TERMINAM, MAS NO REGRESSO VAI ENCONTRARMUITOS MOTIVOS PARA NÃO FICAR EM CASA. PODE DESDEJÁ MARCAR NA SUA AGENDA OS CONCERTOS, AS PEÇAS DETEATRO, OS WORKSHOPS E MUITO MAIS QUE NÃO PODEPERDER NOS PRÓXIMOS MESES DE SETEMBRO, OUTUBROE NOVEMBRO ENTRE SANTO TIRSO E GUIMARÃES.

O Centro Cultural de Vila das Aves,em Santo Tirso e o Centro CulturalVila Flor, em Guimarães já têm prati-camente definida a sua programaçãopara os próximos meses, e deixamvárias opções sobre o que ver e fazerdepois do regresso de férias e de voltaà rotina do dia a dia. A música conti-nua a ser o grande chamariz: mais umavez o jazz é o grande atrativo, maspara quem gosta de “outras músicas”há que contar com Adolfo LuxúriaCanibal e Noiserv, entre outros.

Os apreciadores de Jazz pode des-de já marcar na agenda o dia 23 desetembro. A ‘rentreé’ do IV Ciclo deJazz do Centro Cultural de Vila dasAves (Ccva) é com o projeto ‘Ficções’,de Rui Luís Pereira, guitarrista e com-positor. No dia seguinte, a 24 de se-tembro, José Carlos Santos, programa-dor e autor do programa Só Jazz, naRádio Universitária do Minho, voltaa dar um workshop sobre a históriado jazz. No dia 14 de outubro, será avez do quarteto do saxofonista tenornorte-americano Noah Premingerencerrar o IV Ciclo de Jazz.

Uma semana depois está de regres-so aos palcos do Ccva o II Ciclo deMúsica Moderna Portuguesa. Depoisde em 2010 ter sido um sucesso ab-soluto, esta segunda edição traz aopalco do Centro Cultural no dia 21de outubro os Tiguana Bibles, no dia11 de novembro o projeto Estilhaços,de Adolfo Luxúria Canibal, vocalistados Mão Morta e, a fechar, no dia25 de outubro, o projeto Noiserv domultinstrumentista David Santos.

De assinalar ainda que, no dia 8de outubro, os tirsenses Dan Riverman,regressam a Vila das Aves, depois deno ano passado terem enchido a casae já depois da exposição mediáticada banda em virtude da reinterpre-tação por parte deste grupo de SantoTirso dos temas de Lara Li Telepatia, ede Stevie Wonder, I just call to say Ilove you, integrados na banda sono-ra da telenovela da TVI Anjo Meu(em exibição).

Se quiser sair do concelho, emGuimarães a programação do Cen-tro Cultural Vila Flor (Ccvf) também jáestá anunciada. De 29 de agosto a10 setembro, em vários lugares dacidade, poder-se-á assistir aos Encon-tros Internacionais de Música de Gui-marães, numa evento de celebraçãoda música erudita. Já a 17 de setem-bro, é o Ccvf que celebra seis anos, epara comemorar a data convidou osClã, que irão apresentar o novo ál-bum “Disco Voador”. Cada pessoa pagapelo concerto aquilo que acha maisjusto, ou seja, na hora de comprar bi-lhete paga aquilo que quiser. Entre-tanto, de 10 a 19 de novembro estáde volta o Guimarães Jazz; a progra-mação completa já está disponível nosite do Vila Flor e inclui nomes comoa Roy Haynes Fooutain of Youth Bande Steve Swallow Quintet.

TEATRO, EXPOSIÇÕES...De regresso a Vila das Aves, a partirde 7 de outubro, Teresa Palma Rodri-gues dá a conhecer o seu trabalhode pintura no Ccva. Licenciada em

Artes Plásticas pela Faculdade de Be-las Artes da Universidade de Lisboae com mestrado em Pintura pela mes-ma faculdade, a artista soma já váriasmostras tendo recentemente partici-pado na exposição “Povo”, organiza-da pela Fundação EDP no âmbito dascomemorações do Centenário daRepública.

O teatro também está de regressaa Vila das Aves no mês de outubro,com o Ciclo de Teatro para a Infância.

O primeiro espetáculo traz a assina-tura do grupo Jangada Teatro quelevará a cena “O Romance da Rapo-sa”, numa incursão pelo universo deSalta-Pocinhas, uma “raposeta pinta-legreta, senhora de muita treta” emestre de ladinas artes.

Já o Ccvf abre as cortinas a 25 desetembro com “Showroomdummies”,uma cocriação de Gisèle Vienne eEtienne Bideau-Rey, que explora a fron-teira entre o animado e o inanimado,assim como a relação entre a vidareal e a sua representação. A 30 desetembro é a vez de “Saturday Night”,uma misteriosa trama de histórias eincursão na experiência do ‘voyeu-rismo’. Ainda em Guimarães, mas nodia 17 do mesmo mês, no S. Mamede,Centro de Artes e Espetáculos deGuimarães é Herman José quem apre-senta o seu “One (Her)Man”.

Em outubro, outro regresso a terlugar no Centro Cultural de Vila dasAves: o das Jornadas Culturais queeste ano terá como tema “Cidadaniae Participação pública”. Este será tam-bém o ano em que se comemoramos 25 anos destas Jornadas Cultu-rais, uma das mais importantes inicia-tivas culturais realizadas, ininterrupta-mente, em Vila das Aves. |||||

O saxofonista norte-ame-ricano Noah Preminger(na foto) estará em Viladas Aves no dia 14 deoutubro, em mais umconcerto do Ciclo de Jazz,que no dia 23 de setembrorecebe o projeto ‘ficções’.

Dan Riverman, TiguanaBibles, Estilhaços (deAdolfo Luxuria Canibal) eNoiserv são outras daspropostas musicaispara ver e ouvir no Ccva

Ateliês de Dançae de BandaDesenhada afechar omês de agosto

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´́́́́INQUERITO‘Ainda sou dotempo em que parapraticar desportonão se pagava’INQUÉRITO A JOAQUIM FARIA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORESDO COMPLEXO HABITACIONAL DE RINGE. QUESTIONADO SOBRE OSPOSSÍVEIS SUCESSORES DE CASTRO FERNADES E CARLOS VALENTE, JOAQUIMFARIA APONTA OS NOMES DE ANA MARIA FERREIRA E GERALDO GARCIA

Profissionalmente, Joaquim RibeiroFaria, de 31 anos, é chefe de equipada Força Especial de Bombeiros daANPC - Autoridade Nacional de Pro-tecção Civil, mas é conhecido, sobre-tudo, pelo cargo de presidente daAssociação de Moradores do Com-plexo Habitacional de Ringe, uma daspoucas associações juvenis do mu-nicípio de Santo Tirso.

Santo Tirso é um bom município parase viver? Porquê?Sim, Santo Tirso é um bom municípiopara se viver pois é atrativo na medi-da em que fica perto de tudo e de to-dos, com infra-estruturas similares àsdas grandes cidades. Mas se nessasgrandes cidades a insegurança e con-fusão são uma constante do dia a dia,em Santo Tirso isso não se verifica.

Uma universidade no concelho deSanto Tirso é: imperativo, desneces-sário ou indiferente?Nem sempre se pode querer tudo… ecada vez mais existem dificuldades paraentrar no mercado de trabalho. Pen-so que seja desnecessário dado que aformação dos jovens nunca esteve emcausa visto que temos várias univer-sidades que ficam relativamente per-to (Famalicão, Guimarães, Porto, Braga).

O que tem de bom e de menos bom oComplexo Habitacional de Ringe?O bom é termos dezenas de voluntá-rios e colaboradores que dão tudopara poderem ajudar o próximo nasmais variadas dificuldades, num cli-ma de solidariedade, mas em quemuitas das vezes, por muita vontadee empenho que tenham, se confron-tam com obstáculos que ultrapassama nossa capacidade de entreajuda de-vido à dependência de outros orga-nismos e instituições.

De menos bom tem ainda a per-sistência em algumas pessoas de lar-gar a sua antiga alcunha, a degrada-ção do complexo pois já necessitavade obras profundas de requalificação,nomeadamente pintura e cobertura,

entre outros. Outro ainda mais grave,os 26 anos que os proprietários aguar-dam para poderem ter uma escrituraa dizer que a casa é sua. O esqueci-mento das responsabilidades dos vá-rios organismos públicos, nomeada-mente do IHRU (Instituto da Habita-ção e da Reabilitação Urbana), a quematualmente está entregue o Comple-xo Habitacional de Ringe.

Que futuro gostava de ver reservadoaos atletas dos Pinheirinhos deRinge?O futuro mais próximo é concluir oComplexo Desportivo Rosa ConceiçãoPinto Correia de Abreu que nestemomento falta apenas o ‘telhado’ parao terminar. A longo prazo, para os Pi-nheirinhos, é que os ajudemos a cres-cer com formação necessária para avida incutindo a disciplina e espíritode equipa. E claro, ajudar os que temqualidades acima da média no fute-bol a ingressar nos clubes de elite, poissão esses que conseguem formar atle-tas que no futuro poderão ser o quesonham, ser jogadores de futebol.

A quem oferecia uns óculos?A todos aqueles que vêm, mas que tei-mam, infelizmente, em não querer ver…

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Que me recorde até à data nunca fiz.É um bom parque, com muitas capa-cidades, porém, com mais alguns equi-pamentos, certamente já idealizados,ficaríamos com um parque de exce-lência para a população.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Melhoramento das infra-estruturas des-portivas existentes. Aumento do apoioaos empreendedores e dinamizadoresde projetos que divulguem e tragamvisitantes ao concelho e à freguesia.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…… para praticar desporto não se pagava.

to mais das certezas, mas no caso docineteatro, pela informação que leio,deve ter início ainda no mandato dopresidente da Câmara, Eng. CastroFernandes.

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes e a Carlos Valente?Não é nada fácil responder a esta per-gunta pois são cargos importantes parao concelho. Mas, assim de momento,penso que a Eng.ª Ana Maria, pelotrabalho que tem desenvolvido emprol dos munícipes, ou Geraldo Gar-cia pelo trabalho e empenho em proldas pessoas… ou, quem sabe, eu nãoserei um possível sucessor…

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas e no Rio Ave?Às Termas das Caldas da Saúde levatodos os meus amigos pois bem me-recem, pela ajuda que me dão a na-vegar o barco. Ao Rio Ave gostava delevar toda a gente, mas não possopois não estão criadas as condiçõespara os banhos.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Quem me conhece sabe que sou umapessoa mais ligada aos eventos des-portivos e à dinamização do despor-to e que a cultura me passa um pou-co ao lado, mas pela informação aque tenho acesso, vejo que o CentroCultural tem várias ofertas para todaa população que gosta de cultura.

A que oferecia uma medalha méritodesportivo?Já que oferecer à minha pessoa erapouco ético, certamente que ofereciaa quem merece e que ao longo dosanos dá muito de si ao dinamizar odesporto no concelho. Uma pessoaque muito fez e ainda faz, mesmo comas dificuldades que tem, e que jámerece ser reconhecido… Adílio Pi-nheiro. ||||||

Há algum local da freguesia de Viladas Aves que gostasse de riscar domapa?Não vejo porque riscaria algum localdo mapa, todos os locais são neces-sários, agora há alguns que mereci-am melhor tratamento.

Eu faria um abaixo-assinado para…Era bem capaz de fazer vários, masnão são os abaixo-assinados que re-solvem os problemas. Mas assim demomento, talvez para fomentar a soli-dariedade. Que todas as crianças ejovens tenham acesso à prática des-portiva sem discriminação, melhorescondições, sem custos, e com direitose oportunidades para todos.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Não sou muito bom em palpites, gos-

Joaquim Faria: “Levava a banhosàs Termas das Caldas da Saúdetodos os meus amigos pois bem

merecem, pela ajuda que me dão anavegar o barco. Ao Rio Ave gostava

de levar toda a gente, mas nãoposso pois não estão criadas as

condições para os banhos”.

JOAQUIM FARIA

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DESPORTO

Subida é “natural” no Tirsense

Num dos primeiros ensaios paraa próxima época, o Tirsense foia Barcelos, no passado sábado,ser goleado por 4-0 frente ao GilVicente. Os “galos” vão disputaresta época a I Liga e levam já maisde um mês de preparação ao pas-so que os jesuítas estão a iniciaresse processo. Foi assim com na-turalidade que o Gil Vicente sesuperiorizou ao clube que mili-ta dois escalões abaixo do seuadversário. |||||| CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

TIRSENSE GOLEADOPOR EQUIPA DA I LIGA

||||| TEXTO E FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES

DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO / / / / / CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

No final de Junho, o técnico do Fute-bol Clube Tirsense afirmou ao EntreMargens que “gostaria de ficar liga-do à história do Tirsense como o ho-mem que possibilitou o renascer doclube para o futebol profissional”, as-sumindo na altura a subida de di-visão como o grande objetivo a cum-prir na próxima temporada.

Na apresentação do plantel à co-municação social, Luís Miguel nãodeixou margens para dúvidas: “este

GRANDE PARTE DO PLANTEL TRANSITA DA ÉPOCA PASSADA. DOS 25 JOGADORES APRESENTADOS NO PASSADO DIA 20 DE JULHO, APENAS CINCO SÃOREFORÇOS E DOIS SÃO JUNIORES QUE ASCENDEM A SENIORES. DEPOIS DA BOA PRESTAÇÃO DA TEMPORADA ANTERIOR E MANTENDO GRANDEPARTE DA ESTRUTURA, A META É APENAS UMA: SUBIR DE DIVISÃO.

CLUBE APRESENTOU PLANTEL

vai ser o ano em que vamos conse-guir subir de divisão”. O ex técnicodo Chaves deu conta, inclusive, que,enquanto profissional do futebol, umdos seus objetivos era treinar “umaequipa que ambicionasse subir dedivisão”, classificando a sua contrata-ção pelo Tirsense como “um marco”na sua carreira: “O objetivo do tirsenseé esse e estou aqui para assumir essaresponsabilidade”. Mais, “a subida éo desígnio natural para um clubecomo o Tirsense”, considerando “na-tural” as pessoas exigirem tal meta.

Quanto ao plantel, a maioria dosjogadores manteve-se no clube. LuísMiguel classifica-o de “excelente” e“extremamente competitivo”, mas as-sume que há melhorias a fazer, nãoo dando, por isso como fechado.“Queremos trazer para a equipa al-guns elementos que possam ser umamais valia no sentido de colmatar asfalhas que possam ter havido nosúltimos anos e que, talvez por isso,não tenha o clube atingido o seuobjetivo de subir de divisão”. Em con-creto, o novo treinador quer “reforçaro setor ofensivo” e espera que “embreve” se consiga esse mesmo reforço.

Nuno Dias (guarda-redes) e Leo-nel são duas das novidades do plan-tel do Tirsense para a próxima épocadesportiva, transitando ambos doChaves. Do Lousada chega DiogoOliveira, do Louletano, Bruninho e,do Bragança, Tiago André que se jun-tam ao extenso grupo de jogadoresque renovaram o contrato com o clu-be de Santo Tirso, nomeadamentePaulo Ricardo, Marco Ribeiro, PauloSampaio, Marco Louçano, André Pin-to, Vítor Hugo I, Carlos Pinto, Ricardo

Fernandes, Pedro Albergaria, Pinhei-ro, Pedro Fontes, Barroso, Veloso,André Anjo, Ricardo Rocha, PauloQueirós, Correia e José Vilaça. A es-tes somam-se ainda os ex junioresVítor Hugo II e Ricardo Fernando(guarda-redes).

Entretanto, já após esta apresenta-ção, o Tirsense anunciou que AndréPinto, Carlos Veloso e Sérgio Carnei-ro são cedidos, por empréstimo, poruma época, ao Aliados de Lordelo. ||||||

“A subida é o desígnio na-tural para um clube comoo Tirsense” diz o treina-dor do clube de Santo Tir-so, Luís Miguel. “O objeti-vo do Tirsense é esse eestou aqui para assumiressa responsabilidade”

NA IMAGEM: O NOVO TREINADORDO TIRSENSE (O SEGUNDO À ESQUERDA) E ARESTANTE EQUIPA TÉCNICA DO CLUBE

O piloto tirsense, Armindo Araújo, conseguiulevar até ao fim o seu Mini WRC no dificilRali da Finlândia que se disputou a semanapassada. Saiba mais, na página 21

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Depois dos aplausos, o futebol, como clube a convidar a equipa do Vitó-ria de Guimarães que milita na divi-são principal do futebol nacional. Eas coisas correram bem para a equi-pa da casa que venceu e, poderemosdizer convenceu os adeptos.

Paulo Fonseca, o técnico avense,colocou praticamente todos os joga-dores disponíveis em campo, permi-tindo já ver o resultado do trabalho jáefetuado, registando-se já alguns me-canismos e entrosamento entre os re-forços e os jogadores que transitamda época passada.

O Aves demonstrou, sobretudo,uma boa solidez defensiva e boas ini-ciativas atacantes, conseguindo impe-dir que o Vitória alguma assumisse ocontrolo do jogo e anulando prati-

CD AVES APRESENTOU PLANTEL

Sócios viramvitória sobreo GuimarãesFOI SIMPLES A APRESENTAÇÃO DO CD AVES AOS ASSOCIADOSNO PASSADO DIA 20 DE JULHO. AO FINAL DA TARDE, TODOSOS JOGADORES DO PLANTEL FORAM CHAMADOS AOCENTRO DO RELVADO E OS ADEPTOS PUDERAM APLAUDIROS ROSTOS DO CLUBE PARA A TEMPORADA 2011/12.

O médio Ricardo Chaves (ex-RioAve) é mais um reforço no Aves.Tem 33 anos e assinou por umatemporada. Além do Rio Ave,onde alinhou nas duas últimasépocas, o experiente jogador pas-sou por clubes como Vitória deSetúbal, Sporting de Braga e Des-portivo de Chaves, cidade deonde é natural. ||||||

camente todas as suas iniciativas.Pedro Pereira revelou manter for-

ma que demonstrou na época passa-da, com boas incursões no ataque,mas também os reforços destacando-se um livre perigoso de Rafael (15’),seguindo-se o grande golo de Quinazaos 27 minutos. Desenvencilhou-sede um adversário e, de fora da área,rematou com a bola a bater na trave ea entrar sem hipótese de defesa paraNilson.

Fonseca, ou reforço, também este-ve em bom nível com oportunidadespara marcar (33’ e 36’), primeiro fa-lhou o remate e depois emendou fra-co para defesa fácil dos vitorianos.

Na segunda parte, o Guimarãessubstituiu toda a equipa, ao passo quePaulo Fonseca foi fazendo substitui-ções. O Vitória melhorou, mas foi oAves a voltar a criar perigo com Pires(58’), servido por Daly, num gesto

acrobático, a rematar com Serginho adefender de forma deficiente e a bolaa ir ainda ao poste.

Quinaz voltou a surpreender comum cruzamento-remate que Serginhodefendeu com dificuldade e de se-guida foi Tiago Valente a cabecearjunto ao poste. Nota ainda, ao cairdo pano, para um bom remate deDani, o jovem avense, a primeira vezque teve a bola nos pés.

No final da partida, o treinador,Paulo Fonseca, mostrou-se satisfeitocom a prestação dos jogadores, fa-lando em “jogo bem conseguido”,mostrando-se ainda “plenamente sa-tisfeito” com o plantel que tem à dis-posição e “fechado” com a chegadade Ricardo Chaves. ||||||

RICARDO CHAVESREFORÇA

O golo solitário de Pedro Pereira apontadoà passagem do minuto 20 valeu os trêspontos aos avenses. Apesar da vitória, asduas equipas demonstraram claramente anecessidade de trabalhar para estarem me-lhor preparadas para o arranque da II Liga.

A equipa da casa foi contudo a primei-ra a acercar-se com perigo junto da balizado Aves com Chico Silva a servir Banjai, naconversão de um livre, que cabeceou paradefesa de Marafona.

O Aves reagiu e acabou por ser a equipamais inconformada no primeiro tempo, ma-terializando através de Pedro Pereira (20’) que,com um forte remate, colocou a bola juntoao poste direito da baliza da Oliveirense,num grande momento do jogador avense.

O lance mais perigoso da equipa da casaaconteceu apenas perto do intervalo quan-do Guima, sem marcação, rematou de ca-beça por cima da baliza de Marafona.

Na segunda parte escassearam as situa-ções de perigo, salientando-se, no entanto,duas investidas da equipa da casa. Guima(65’), de cabeça, serviu Barge que não con-seguiu desviar à boca da baliza. Depois,aos 78’, num contra-ataque, Zé Pedro cru-zou para Nuno Lopes, mas Leandro anulouas pretensões do atacante da Oliveirense.

Ao cair do pano foi ainda o Aves queesteve perto de litar o marcado quandoRafael, de livre direto, obrigou Bruno a apli-car-se na baliza da casa.

O Aves entra a ganhar na Taça da Ligae na próxima jornada do grupo D desloca-seao reduto do Estoril. Já a Oliveirense volta ajogar em casa com o União da Madeira. |||||

FICHA TÉCNICAOLIVEIRENSE, 0 – AVES, 1OLIVEIRENSE: BRUNO, BRUNO SOUSA (CLEMENTE, 66’),

BANJAI, DIEGO, CHICO SILVA, LARANJEIRA (ZÉ PEDRO, 45’),

RUI LIMA, OLIVEIRA, PEDRINHO (NUNO LOPES, 78’), BARGE E

GUIMA. D. AVES: MARAFONA, ROMARIC (MAMADU, 45’),

TIAGO VALENTE, RAFAEL, LEANDRO, PEDRO CERVANTES, TITO,

QUINAZ, PEDRO PEREIRA (RICARDO CHAVES, 82’), VASCO

MATOS E PIRES (FONSECA, 73’). GOLO: PEDRO PEREIRA (20’).

ÁRBITRO: MANUEL MOTA (BRAGA). CARTÕES AMARELOS:

ROMARIC (3’), TITO (65’) E QUINAZ (94’).

OMSD

RESULTADOS PRÉ-ÉPOCA13 DE JULHOAVES, 2 - RIO AVE, 0(golos de Pires e Dally)15 DE JULHOFREAMUNDE, 0 - AVES, 0 (2-3, G.P.)20 DE JULHOAVES, 1 - GUIMARÃES, 0(golo de Quinaz)23 DE JULHOBRAGA, 2 - AVES, 0

CD Avesvence

Oliveirense

TAÇA DA LIGA

Alcançar uma graça urgenteAlcançar uma graça urgenteAlcançar uma graça urgenteAlcançar uma graça urgenteAlcançar uma graça urgente

“Meu Jesus, em vós depositei minha confiança. Vós sabeis tudo, Pai e Senhor do Universos,sois o Rei dos Reis, vós que fizeste o paralítico andar, o morto reviver, o leproso sarar, fazeicom que (peça a graça). Vós que vistes minha angústia e lágrimas bem sabeis de tudo.Divino Amigo, como preciso alcançar de vós esta grande graça! (repita o pedido com muitafé). Minha conversa com nosso Mestre me dá ânimo e alegria de viver. Só de vós espero comfé e confiança (repita o pedido). Fazei, Divino Jesus, que antes de terminar esta conversa,durante nove dias, eu alcance a graça que peço com fé. Com gratidão publicarei esta Oraçãopara que todos os que precisam aprendam a ter confiança em vossa misericórdia. Iluminaimeus passos, assim como o sol ilumina todos os dias, do amanhecer ao entardecer, etestemunha nosso diálogo. Jesus, eu tenho confiança em vós. Cada vez mais aumentai aminha fé. Amém.”

Imagens dos jogos do Aves com o Guimarães(à esq.) e com o Oliveirensa (à direita)

Page 20: entre margens 349 novas medidas...cluído no livro Hans Pokora, um guia essencial para conhecer os discos mais raros, o primeiro longo trabalho dos Petrus Castrus foi editado em 1973

DESPORTO ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011 PAGINA 20

Distritais de Xadrezem Vila das Aves

Realizou-se no segundo fim de se-mana de julho, mais um torneio 24horas de Futsal. O local escolhido foinovamente o pavilhão do Clube Des-portivo das Aves e este ano a grandevencedora foi a equipa Construgene-bra, que conseguiu levar a melhor noconfronto direto com a outra equipafinalista, a N.S. Electrónica.

Apesar de o prémio não ser o maisapelativo - cem euros, ou seja, o valorda inscrição – cerca de vinte equipasparticiparam neste torneiro que durouum pouco mais do que as 24 horasanunciadas. “Como participaram maisequipas do que o se pensava no iní-cio, o torneio durou um pouco maisque a vinte e quatro horas”, explicaFilipe Pereira, que juntamente comGabriel Ferreira organizaram o evento.

O aumento do número de equi-pas a participar prende-se com o fac-to de o valor da inscrição ser maisacessível. “Este ano baixámos o preçoda inscrição para tentar captar maisequipas, os tempos estão difíceis, nãohá muitos patrocínios e por isso tive-

Construgenebra vencetorneio de futsal

FUTSAL

mos de baixar o preço da inscrição”,afirma o mesmo responsável.

Importante neste tipo de iniciativa,para além da adesão das equipas, sãotambém todos aqueles que ajudam,por isso mesmo, a organização nãoesquece quem apoiou na organiza-ção do evento: “queremos agradecera todo o pessoal que ajudou duran-te os dois dias, e a alguns patrocina-dores que nos ajudaram.”

Para além das Contrugenebre e N.S.Electrónica que ficaram em primeiro esegundo lugar, respetivamente, em 3ºlugar ficou A.D.Tarrio e em 4º Pada-ria S. Tomé.

O melhor marcador foi EduardoSilva (N.S. Electrónica), o melhor de-fesa foi Compal e o prémio Fair Playfoi para Matias. ||||||

“Como participaram mais equipasdo que o se pensava no início, otorneio durou um pouco mais que avinte e quatro horas”, explicaFilipe Pereira, da organização

A Junta de Freguesia de Vila das Avesacolheu, numa organização conjun-ta do Pontex (Núcleo de Xadrez daAssociação de Pais e Encarregadosde Educação da Escola da Ponte) eda Associação de Xadrez do Porto,os Campeonatos Distritais de Xadrezem ritmo rápido (cinco minutos paracada jogador pensar) e em ritmo semi-rápido (quinze minutos para cada jo-gador). As provas em ritmo rápido fo-ram disputadas na manhã do dia doisde Julho - prova de equipas - e na tar-de do mesmo dia – prova individual.

A nível coletivo, venceu o GrupoDesportivo Dias Ferreira, provenientede Matosinhos, o qual se apresentoucom uma equipa muito forte, só ten-do perdido dois pontos e meio em32 possíveis. Seguiu-se-lhe a Profigaiae o Grupo de Xadrez do Porto.

A nível individual, venceu JorgeJoão Ferreira (FIDE Master), pertencenteao Grupo Desportivo Dias Ferreira, nãotendo perdido qualquer ponto na fasefinal. A este seguiu-se o seu colegade equipa, António Caramez Pereira,e José Margarido, da Academia deXadrez de Gaia.

As provas em ritmo semi-rápidoforam disputadas na tarde do dia 9 –

CAMPEONATOS DISTRITAIS DE XADREZ

prova individual – e na tarde do dia10 – prova de equipas. Na vertenteindividual, venceu Jorge João Ferreira,seguido do jovem sub-12 AndréSousa (membro do Grupo de Xadrezdo Porto) e de António Caramez Pe-reira. Na vertente coletiva, mais umavez, o Grupo Desportivo Dias Ferreiravenceu, seguido do Atlético ClubeAlfenense e da Equipa A do Pontex.

Considera-se importante salientarque, no presente ano, Jorge JoãoFerreira fez o pleno, sagrando-se cam-peão distrital em ritmo rápido, semi-rápido e lento, em prova terminadano passado dia 15 de julho. ||||||

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FOI O ÚNICO ENTRE OS CARROS DA MARCANO RALI DA FINLÂNDIA

O piloto tirsense, Armindo Araújo,conseguiu levar até ao fim o seu MiniWRC no dificil Rali da Finlândia quese disputou a semana passada. Ao fimde três duras etapas e 22 especiais, adupla portuguesa acabou por conse-guir cumprir os objetivos a que se pro-pôs, tendo mesmo sido a única equipaque, aos comandos de um Mini WRC,disputou a totalidade das especiais.

No último dia, com onze especiaispela frente, Armindo Araújo e MiguelRamalho tentou recuperar tempo, maslogo perceberam que as coisas iamcomplicar-se: “Logo no arranque par-

Armindo Araújoleva atéao fim o Mini

Torneio de Futsal em mês deaniversário da ACD de Lamelas

Pedro Silva esteve bemno Nacional de InfantisO jovem nadador Pedro Silva doGinásio Clube de Santo Tirso con-quistou o quinto ligar nos 400 me-tros livres e o sexto nos 200 metrosmariposa, entre 22 e 24 de julho,em Lisboa no Nacional de Infantis,a última e mais importante provadeste escalão.

Disputado no Complexo de Pis-cinas do Estádio Universitário deLisboa, num ambiente de entusias-mo, com bancadas repletas ao lon-go dos três dias da competição,contou com 483 atletas, represen-tando 93 clubes.

Os quatro nadadores do GCST(David Almeida, José Barbosa, PedroLopes e Pedro Silva) estiveram “emgrande nível, alcançando nove no-vos recordes pessoais, num desem-penho médio de 103,1%”, refere oclube em nota à imprensa. Destaquepara o 5º lugar, nos 400 metros

À semelhança dos anos anteriores,Santo Tirso volta acolher mais umaetapa da Volta a Portugal. A segundaetapa da 73ª edição da Volta termi-nará no concelho, mais concretamen-te no Monte de Nossa Senhora daAssunção, já no próximo sábado, dia6 de agosto.

Segundo dá conta a Câmara deSanto Tirso, para a realização desteevento, será necessário suspender otrânsito na Rua das Rãs, Rua de Nuno

Álvares Pereira, Av. de Sousa Cruz, Av.de Soeiro Mendes da Maia, Av. deUnisco Godiniz, Rua Monsenhor JoãoGonçalves da Costa, entre as 15h30e as 17h30.

Na E.R. 319, será cortado o trânsi-to, no trecho entre Bacelo (S. Migueldo Couto) e a Igreja de Monte Córdo-va, das 05h00 às 19h00 (aproxima-damente), com as seguintes exceções:entre as 05h00 e as 14h30: mora-dores (apresentando comprovativo de

residência), veículos credenciados eveículos prioritários; transportes pú-blicos, até às 14h30.

A partir das 15h30 será tambémcortado ao trânsito o trecho da ER319 entre Bacelo (S. Miguel do Couto)e a Rua da Ponte de Frádegas.

Será ainda implementado a circula-ção em sentido único nos seguintesarruamentos: Ruas José António Mar-tins e Prof. Francisco dos Santos Neves,na freguesia de Monte Córdova. ||||||

Volta à Portugal em Bicicleta levaà suspensão de trânsito

serviu sobretudo de aprendizagem,por isso, Armindo não tem dúvidasde que “me ajudará no futuro. Estaprova é mítica por vários aspetos econseguimos entender quais. Os nos-sos objetivos ao nível de aprendiza-gem neste tipo de rali foram clara-mente cumpridos e estamos conten-tes com isso”, acrescenta.

Quanto ao Mini WRC ficou visívelque há ainda muito trabalho pela fren-te e os problemas sentidos pelos seiscarros que alinharam na Finlândia édisso exemplo. “O Mini está cada vezmais competitivo mas é preciso aindamuito desenvolvimento. Todos os pro-blemas que senti nas anteriores pro-vas acabaram por voltar a acontecerquando os pisos se tornaram maisirregulares”. Apesar disso mostrousatisfação por, entre seis equipas, sera única a tripular um Mini a chegarao fim. “Este ano sabíamos que seriaassim e por isso vamos continuar atrabalhar com grande empenho paracolocar este projeto no patamar quedesejamos”, concluiu o piloto.

A próxima prova da dupla portu-guesa está marcada para a Alema-nha entre 18 e 21 de agosto. ||||||

tiu-se o coletor de escape, ficamos sempressão no turbo e tivemos de dispu-tar cinco classificativas nessas condi-ções. Na parte da tarde, nas segun-das passagens e com os pisos maisdegradados começaram a surgir ou-tros problemas. Os radiadores fica-ram entupidos, o carro entrou emmodo de segurança várias vezes e sópodíamos pensar em chegar ao final.Foi o que fizemos”.

O piloto tirsense acusou o pesoda estreia nesta prova naquela paísnórdica que apresenta característicasmuito peculiares, por isso, este rali

NATAÇÃO DO GINÁSIO CLUBE DE SANTO TIRSO

Concluíram-se no passado dia 22de julho os jogos referentes à fasede Campeonato do Torneio de Fut-sal organizado pela Associação Cul-tural e Desportiva de Lamelas. Apósas cinco jornadas, o primeiro lugarda classificação foi obtido pela equi-pa “Adega do Rodrigo”.

No sábado, dia 23, iniciaram-seos jogos referentes à fase da Taçado mesmo Torneio, com eliminatóri-as as equipas participantes. Entretan-to, na última sexta-feira, dia 29 dejulho, realizou-se a entrega dos tro-féus e a final da Taça (ACD Lamelas

A / ACD Lamelas B vs Adega doRodrigo /Pesos Pesados Team), noRingue de Lamelas.

O mês de julho foi ainda de ani-versário para a ACD de Lamelas. AAssociação celebrou-se no passadodia 15, o seu 31º aniversário. Nofinal de mais uma jornada do Tor-neio de Futsal que esta associaçãoorganiza ao longo do mês (em con-junto com a Junta de Freguesia e aCâmara Municipal de Santo Tirso),cantou-se os parabéns e o seu presi-dente, António Branco, apagou as 31velas do bolo comemorativo. ||||||

livres, e o 6º lugar nos 200 metrosmariposa alcançados por Pedro Sil-va (com excelentes tempos, muitopróximos dos tempos que que de-ram acesso aos pódios nas respeti-vas provas), bem como para o factode em praticamente todas as pro-vas terem sido conquistados várioslugares face às posições da Entry List.

Uma análise detalhada ao de-sempenho dos atletas do GCST, bemcomo fotografias e os resultadoscompletos e estatísticas destes cam-peonatos estão disponíveis no siteda natação do GCST em http://gcstnatacao.wordpress.com.

Sendo a margem de progressãodestes atletas “ainda enorme, espe-ramos novamente uma grande épo-ca em 2011/2012”, refere o clube,dando os “parabéns” e exortandoque “continuem cada vez com maismotivação e empenho”. |||||

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Os textos publicados nesta página nãorespeitam o novo acordo ortográfico por

vontade expressa da Amar Santo Tirso

ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

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“O Concelho de Santo Tirso usufrui deuma paisagem deslumbrante, “ondecada lugar é um jardim e uma janelaaberta sobre a verdejante paisagem, derecorte minhoto...”.A par da sua beleza natural, o concelhode Santo Tirso reúne um rico patrimó-nio histórico-cultural de realce.A gastronomia e a doçaria do concelho,com especial destaque para os Pasteisjesuítas, limonetes, as bolachas conven-tuais de Santa Escolástica, o Licôr deSingeverga e a produção de vinhos ver-des, representam também uma daspotencialidades da região.Ciente destes recursos turísticos, a au-tarquia promove anualmente um vas-to programa de actividades e eventos.”

Estou a citar um texto publicado napágina web da Câmara Municipalde Santo Tirso - Turismo - www.cm-stirso.pt. Isto para criar um contex-to para o que vou dizer a seguir.

Sou do tempo, em que, na Casa daEira da Escola Agrícola, se organi-zavam as tradicionais desfolhadasminhotas. Este certame etnográfico,que foi obra de um ilustre tirsense,Carlos Faya Santarém, enquanto res-ponsável da Comissão Municipalde Turismo, e que muito contribuiupara a promoção turística de SantoTirso. Recordo, que, para além deser uma grande festa, onde se po-dia apreciar o melhor da nossa gas-tronomia e vinhos, sempre com muitaanimação, música e danças típicas,era uma referência e atraía sempremuita gente forasteira. Um eventoque contribuiu durante muitos anospara a promoção de Santo Tirso, edos seus agentes económicos.

Para além disso, aproximava os tir-senses do Rio Ave, um recursonatural de grande importância e

Mais e Menos

Obrigado Amigos doSanguinhedo

Santo Tirso conVida?

Rui Teixeira Vice-Presidenteda Direcção “AMAR SANTO TIRSO”

com enorme potencial, que lamen-tavelmente foi abandonado nas úl-timas décadas.

Este evento não tem sido realiza-do nos últimos anos, não sei por-que motivo. O que sei é que fica-mos mais pobres. Por isso lanço umrepto a todos os tirsenses, assimcomo às entidades públicas e pri-vadas, para que se empenhem parareavivar esta tradição e seja nova-mente possível desfrutar de toda aanimação que lhe era peculiar - adesfolhada na eira da Escola Agrí-cola... |||||||

Sou do tempo, em que, na Casa da Eira da EscolaAgrícola, se organizavam as tradicionaisdesfolhadas minhotas. Este certameetnográfico, que foi obra de um ilustre tirsense,Carlos Faya Santarém, que muito contribuiupara a promoção turística de Santo Tirso.

A “AMAR Santo Tirso” aproveitaeste espaço para dar os parabénsà “Associação dos Amigos doSanguinhedo” (AAS), uma das co-lectividades mais típicas e impor-tantes da cidade e do concelho.A AAS, mais uma vez, organizouas populares e sempre imperdíveisFestas do Sanguinhedo, no lugarda Ponte Velha, na cidade de San-to Tirso. Para além da construção

da fabulosa cascata, a AAS desen-volve ainda um fantástico traba-lho ao nível da preservação e re-cuperação ambiental e limpeza dasmargens do rio Sanguinhedo.

A cidade e o concelho de SantoTirso agradecem a quem semquaisquer fins lucrativos tanto con-tribui para dar mais alegria e cor equalidade de vida à nossa terra.

As obras, sempre as obras a

infernizar quem se desloca a péou de carro no centro da cida-

de. Já se percebeu que ali vale

tudo, é uma intervenção semplaneamento, sem rumo e sem

objectivos. O mal que estão a

fazer aos municípes pode pas-sar; o mal que estão a fazer aos

comerciantes da zona, é

irrecuperável.

Usufruir do Parque da Rabada,

nestes dias de calor intenso,apesar das muitas insuficiências

que ainda persistem. Este espa-

ço verde está hoje para a cidadecomo o Parque D. Maria II (vol-

taremos a este assunto) já esteve

há anos atrás. O (mau) exemplodo Parque D. Maria II deve obri-

gar os responsáveis a não come-

ter os mesmos erros no Parqueda Rabada. Podia estar melhor,

mas, pelo menos, não estra-

guem, sff.

+ -

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A família agradece a todas as pessoas dassuas relações e amizade que assistiram àMissa do 30º Dia do seu ente querido, quefoi celebrada pelo seu eterno descanso, naquarta-feira 20 de Julho, pelas 18 horas,na Igreja Paroquial de S. Salvador do Cam-po. E na quinta-feira 21 de Julho, pelas 19horas, na Igreja Nova de Vilarinho. Desdejá agradece a todos quantos se dignaramassistir aos piedosos actos.

entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL: 14,50 EUROS

EUROPA: 26,00 EUROS;

RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ MANUEL MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ

CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA SOUTINHO (C.P.Nº

1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA

MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL

RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO

LEAL, REGINA LIMA, ALBERTO GOUVEIA, VITOR

MARTINS, SILVIA MENDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMERCIAL: ANTÓNIO SILVA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE

MARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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TEL.: 253 303 170 FAX.: 253 609 465

Nº 461 - 4 DE AGOSTO DE 2011

Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela

do Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO a feliz contemplada nesta1ª saída de agosto foi a nossa estimada assi-nante, Maria de Fátioma Andrade Ferreira,residente na rua Pe Joaquim C. Ferreira,em Bairro.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 1ª saída de agosto foi o nossoestimado assinante, Delfim Coelho Mar-ques, residente na rua de Cense, em Vila dasAves.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

Telf.s: 252 905 910

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Horóscopo: primeira quinzena de agosto

2º publicação2º publicação2º publicação2º publicação2º publicaçãoJornal Entre MargensJornal Entre MargensJornal Entre MargensJornal Entre MargensJornal Entre Margens

nº 46nº 46nº 46nº 46nº 461 1 1 1 1 ||||| 4 A 4 A 4 A 4 A 4 Agosto 20gosto 20gosto 20gosto 20gosto 201111111111

Tribunal Judicial de SantoTirso - 1º Juízo Cível

AnúncioProcesso: 511/1998. Inventário (Heran-ça). N/Referência: 6539788. Data: 28-06-2011Cabeça de Casal: Maria ArmindaTravanca da Silva e outro(s)…Inventário: Maria da Conceição Gonçal-ves Travanca e outro(s)...

Nos autos acima identificados foidesignado o dia 28-09-2011, pe-las 14:00 horas, neste Tribunal, paraa abertura de propostas, que sejamentregues até esse momento, na se-cretaria deste Tribunal, pelos inte-ressados na compra do(s)seguinte(s) bem/bens: prédio urba-no destinado a habitação, constitu-ído por uma casa de rés-do-chão,1º andar, vários anexos e quintal,sito na Travessa Aldeia do Monte,nº 138, S. Martinho do Campo, San-to Tirso, confrontando de Norte eNascente com José Gonçalves emulher Laurinda Martins Ferreira, doSul com caminho e do Poente comenxurreira, descrito na Conservatóriado Registo Predial de Santo Tirsosob o nº 39.901 e inscrito na ma-triz urbano sob o artº 296, avalia-do em 36.750,00 Euros.O valor base para a venda do imó-vel será igual a 70% da avaliaçãoefectuada, art.º 889, nº2 do C.P.C..

A Juiz de Direito Dr(a). Susana RibeiroO Oficial de Justiça

António Manuel C. Graça Martins

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do suaente querida, natural de S. Tomé de Negrelos,com 69 anos de idade, falecida no Hospitalde S. Tirso no dia 22 de Julho de 2011. Ofuneral realizou-se no dia 23 de Julho, naIgreja Paroquial de S. Tomé de Negrelos,indo de seguida a sepultar no Cemitério daVila. Sua família, renova os sinceros agra-decimentos pela participação no funeral emissa de 7º. dia.

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

Maria Fernanda Alves de Abreu

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seuente querido, natural de Vilarinho, com 51anos de idade, falecido no Hospital de Gui-marães no dia 7 de Julho de 2011. O funeralrealizou-se no dia 9 de Julho, no Mosteirode Vilarinho, indo de seguida a sepultar noCemitério de Vilarinho. Sua família, reno-va os sinceros agradecimentos pela partici-pação no funeral e missa de 7º. Dia.

Herculano de Sousa Ferreira

MISSA 1ºANIVERSÁRIO

A família agradece a todas as pessoas dassuas relações e amizade que assistiram àMissa do 1º Aniversário da sua ente querida,que foi celebrada pelo seu eterno descanso,na quinta-feira 14 de Julho, pelas 18:30horas, na Igreja Paroquial da Vila de S.Tomé de Negrelos.

Albertina de Castro Ferreira

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu entequerido, natural de S. Tirso, com 72 anos deidade, falecido no Hospital de S. Tirso no dia16 de Julho de 2011. O funeral realizou-se nodia 17 de Julho, na Capela Mortuária da Viladas Aves, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a sepultar no Cemitério Paroquialda Vila das Aves. Sua família, renovam ossinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

José da Silva Pedrosa

MISSA 30º DIAJosé Ferreira de Magalhães

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda. Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

S.TOMÉNEGRELOS

S.MARTINHO CAMPO

DIVERSOSPAGINA 23 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 8 de Paus, que signifi-ca Rapidez. Amor: a sua relação afectivapoderá ter de enfrentar um períodomenos positivo. Viva alegre e optimista,não se irrite! Saúde: estará em plena for-ma. Dinheiro: Está a adoptar uma ópti-ma estratégia de retenção de custos. Pen-samento: não desanimo perante as difi-culdades nem desisto dos meus sonhos!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: O Louco, que significaExcentricidade. Amor: Tire maior pro-veito de todos os momentos que tempara estar com a pessoa que ama. Culti-ve a alegria no seu coração e ela dar-lhe-á frutos de Paz. Saúde: Sistema emo-cional instável. Dinheiro: Não é um mo-mento propício para grandes investi-mentos. Pensamento positivo: eu sei queo momento mais importante da minhavida é o “agora”.

GÉMEOS (21/05 a 20/06)Carta Dominante: Cavaleiros de Ouros,que significa Pessoa Útil. Amor: deixeque o amor invada o seu coração, apro-veite o romantismo. A Realização vemdo balanço entre o dar e o receber. Saú-de: Momento muito favorável. Dinhei-ro: Seja prudente, a altura não é boapara gastos. Pensamento positivo: Agra-deço a Deus a graça da Vida que se re-nova a cada dia.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 3 de Espadas, que sig-

nifica Amizade, Equilíbrio. Amor: O seupoder atractivo vai deixar muitos cora-ções a suspirar. A vida é uma surpresa,divirta-se! Saúde: Tudo correrá dentroda normalidade. Dinheiro: Cuidado comos gastos excessivos. Pensamento posi-tivo: Agradecer é sempre a melhor ma-neira de merecer!

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 3 de Paus, que signifi-ca Iniciativa. Amor: a sua relação afectivaanda um pouco desequilibrada, seja maisatencioso com a pessoa que ama. Agora étempo para paciência e vontade de parti-lhar. Saúde: deve tentar dormir pelo me-nos oito horas por dia. Dinheiro: o ren-dimento poderá crescer. Pensamento po-sitivo: Tenho o poder de corrigir os meuserros, porque sei que tudo tem solução.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas,que significa Guerreiro. Amor: Um dosseus amigos mais chegados poderá de-siludi-lo, o que o deixará muito magoa-do. Aprenda a escrever novas páginas nolivro da sua vida! Saúde: Tente fazer umaalimentação mais equilibrada. Dinheiro:Este não é o momento ideal para contra-ir um empréstimo. Pensamento positivo:Eu venço as dificuldades com determina-ção e coragem, eu sei que sou capaz!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Rainha de Ouros, quesignifica Ambição. Amor: não se dedi-que somente à carreira profissional,

pois a sua família também precisa desi. Não ponha de parte aqueles que ama,cuide deles com carinho. Saúde: Se nãodescansar as horas necessárias nãoconseguirá a boa forma física e psíqui-ca. Dinheiro: Tudo estará dentro da nor-malidade. Pensamento positivo: Eu seique todos os dias são bons dias, porisso esforço-me diariamente para me-lhorar.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Rei de Copas, que sig-nifica Poder de Concretização. Amor:Não confunda os seus sentimentos epense muito bem antes de assumir umarelação. A felicidade é de tal forma im-portante que deve esforçar-se para a al-cançar. Saúde: Poderá sofrer de algu-mas dores de rins. Dinheiro: Momentopropício a investimentos um pouco maisalargados. Pensamento positivo: procu-ro ser tolerante para com todas as pes-soas que me rodeiam.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 7 de Espadas, que sig-nifica Novos Planos. Amor: lute semprepor quilo que quer e não se arrepende-rá. Esteja aberto aos desafios que a vidalhe coloca, aceite-os e enfrente-os comcoragem. Saúde: cuidado com o seu sis-tema urinário, poderá sofrer de umapequena infecção. Dinheiro: nada depreocupante acontecerá nesta área dasua vida. Pensamento positivo: sei usara minha inteligência para alcançar osmeus objetivos.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 6 de Copas, que signi-fica Nostalgia. Amor: Não deixe que arazão fale mais alto do que o coração esiga o que ele lhe diz. Seja humilde eaprenda a conhecer-se a si próprio.Então conhecerá o mundo! Saúde: Po-derá sofrer de algum distúrbio emocio-nal. Dinheiro: A sua prudência irá bene-ficiar o seu orçamento. Pensamentopositivo: Procuro criar harmonia naminha vida todos os dias.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: O Eremita, que signi-fica Procura. Amor: Desabafe com aspessoas que realmente são suas amigase não com aquelas que são apenas suasconhecidas. Descubra a estrada que devepercorrer na vida, só você pode saberqual é. Saúde: Cuidado com a sua ali-mentação. Dinheiro: A sua vida econó-mica está neste momento a encontrar oequilíbrio necessário. Pensamento po-sitivo: O Amor alegra o meu coração.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 10 de Copas, que sig-nifica Felicidade. Amor: não deixe queos assuntos domésticos interfiram nasua vida amorosa. Dê asas à sua imagi-nação e revolucione a sua vida afectiva.Saúde: Cuidado com as emoções e coma sua atitude mental. Dinheiro: poderãosurgir algumas dificuldades económi-cas. Pensamento positivo: Acredito quetenho força para vencer todos os desa-fios.

S.TOMÉ NEGRELOS

VILARINHO

VILA DAS AVES

“Eu, Fu, Fu, Fu, Fu, Fernando Coelho da Silvernando Coelho da Silvernando Coelho da Silvernando Coelho da Silvernando Coelho da Silva, ra, ra, ra, ra, residente naesidente naesidente naesidente naesidente naRua InfRua InfRua InfRua InfRua Infante D. Henrique, nº 27ante D. Henrique, nº 27ante D. Henrique, nº 27ante D. Henrique, nº 27ante D. Henrique, nº 278, em Vila8, em Vila8, em Vila8, em Vila8, em Viladas Adas Adas Adas Adas Avvvvves, es, es, es, es, declardeclardeclardeclardeclaro e ro e ro e ro e ro e reconheço publicamenteeconheço publicamenteeconheço publicamenteeconheço publicamenteeconheço publicamenteque considero que os Srs. Luísque considero que os Srs. Luísque considero que os Srs. Luísque considero que os Srs. Luísque considero que os Srs. Luís Azevedo Coe-lho e esposa Maria Arminda Oliveira Coelho, resi-dente na Rua Manuel Moreira Garcia, nº 434, emVila das Aves, são pessoas honestas e idóneas e nadatenho a apontar em desfavor dos mesmos, sendosendosendosendosendoabsolutamente falsosabsolutamente falsosabsolutamente falsosabsolutamente falsosabsolutamente falsos e descabidos os rumoresmais ou menos públicos que circulam na nossa vila eque imputam a essas pessoas ilícitos praticados contramim ou contra a minha família”.Fernando Coelho da Silva

Page 24: entre margens 349 novas medidas...cluído no livro Hans Pokora, um guia essencial para conhecer os discos mais raros, o primeiro longo trabalho dos Petrus Castrus foi editado em 1973

PUBLICIDADE ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011 PAGINA 24