Entrelinha - JulDez2010

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Entrelinha Festas regionais são foco de turistas que visitam a Serra. P. 4 e 5 Informativo do curso de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul n. o 15. Segundo semestre de 2010 Fábrica de erva-mate é ponto turístico na cidade de Bento Gonçalves. P. 6 A vida no campo é facilitada com a implantação asfáltica. P. 3 O rural cada vez mais próximo do meio urbano

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Entrelinha - Informativo do curso de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul n.o 15. Segundo semestre de 2010

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Entrelinha

Festas regionais

são foco de

turistas que

visitam a Serra. P. 4 e 5

Informativo do curso de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul

n.o 15. Segundo semestre de 2010

Fábrica de

erva-mate

é ponto turístico na

cidade de

Bento Gonçalves. P. 6

A vida no campo

é facilitada com

a implantação

asfáltica. P. 3

O rural cada vez mais próximo do meio urbano

O interior da Serra gaúcha é mui-to valorizado por seus moradores e turistas, que vêm com o objetivo de conhecer a nossa cultura da uva e do vinho. As facilidades de acesso ao meio rural estão cada vez melhores.Muitos agricultores se renderam às tecnologias para melhorar a qualida-de de sua terra e de seus produtos. Já, outros, preferiram investir no ar-caico e transformar sua propriedade em ponto turístico.Nesta edição do Entrelinha, mostra-mos as peculiaridades e os avanços tecnológicos no interior de Caxias do Sul.

Editoria

lReitor: Isidoro ZorziVice-Reitor: José Carlos KöchePró-Reitor Acadêmico: Evaldo Antonio KuyavaDiretora do Centro de Ciências da Comunicação: Marliva Vanti GonçalvesCoordenador do curso de Jornalismo: Álvaro Fraga Moreira Benevenuto Junior

Foto de capa: Luiz Chaves / Foto da turma: Milena LealProjeto Gráfico: Gabriel Venzon

Impressão: Gráfica da UCS

Produção: Alunos de Planejamento Gráfico em Jornalismo - 2º semestre de 2010

Professores: Dinarte Albuquerque Filho e Márlon Uliana CalzaAlunos: Carolina Leonir Dallegrave, Jeferson Batista Scholz e Gabriel Venzon.

EXPEDIENTE

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A principal característica da mo-dernidade são seus vários elemen-tos, que, mesmo indiretamente, fa-zem parte da vida de todos. Dessa forma, os diferentes aspectos que compõem a vida moderna deixa-ram de ser apenas dos grandes centros urbanos, e cada vez mais comunidades rurais começaram a adotar elementos das chamadas “cidades grandes”. Nos distritos do interior de Caxias do Sul, é possí-vel notar o surgimento de caracte-rísticas típicas de grandes centros urbanos, como o asfaltamento de ruas, a TV via satélite e estabeleci-mentos com uma tecnologia mais avançada.Essa ambientação dos elementos urbanos dentro do contexto rural divide opiniões. Muitos acham be-néfico desenvolver pequenas par-tes de uma metrópole em comuni-

dades menores. Porém, algumas pessoas não consideram benéfica essa integração entre estes dois ambientes, por questões não só pessoais, mas também de caráter cultural.Este é o caso da agricultora Rosa Bohn de 64 anos, que vive na chá-

cara de sua família, no interior de Pinto Bandeira, desde pequena. Para ela, não é necessário trazer a urbanização para dentro de uma comunidade rural. “Quanto mais coisas modernas forem criadas aqui, mais a natureza e o nosso trabalho vai sofrer”, afirma. Rosa

também acredita que a descarac-terização de um lugar desfavorece seus moradores, que não estão habituados com coisas que são tradicionalmente de “cidades gran-des”.Outro aspecto que remete à am-bientação moderna do rural é a interseção dos governos de cada lugar. Um dos exemplos disso é o Programa de Asfaltamento do Interior (PAI), promovido pela pre-feitura de Caxias do Sul. Diversos distritos como Santa Lúcia do Piaí e Fazenda Souza estão inseridos no programa, por meio de suas subprefeituras.

A urbanização do bucólico

MODERNIDADE

TEXTO: JEFFERSON SCHOLZ

FOTO: LUIZ CHAVES

A ambientação das cidades grandes no interior é cada vez maior, mas ainda encontra resistência

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A Festa do Vinho Novo, em Forqueta, é um dos maiores eventos populares do município de Caxias do

Sul. Além de resgatar as tradições italianas, festeja o vinho produzido a par-tir da colheita da safra do ano em curso. As atrações da festa incluem desde a gastronomia típica, com o pão saindo dos fornos à lenha, à degustação de vi-nhos. Dentre os figurantes que sempre participam dos desfiles temáticos, outra atração da festa, está o estudante Gian Bampi, 10 anos, envolvido na festa desde que era bebê. Para ele, a festa é muito impor-

tante no resgate da história dos imigrantes italianos. “É muito legal porque é uma festa dos colonos”, explica.Outro exemplo vem da comunidade de Loreto. Filha de agricultores, Aline Dallegrave, atual rainha da Festa do Vinho Novo, desde cedo sabe o valor da cultura italiana. Tanto que tem domínio das mais diversas atividades da vida na colônia. Aline ajuda no cultivo dos parreirais que garantem a renda da família e até dirige trator.

Com muito bom humor, ela destaca que a festa serve para que as histórias que são contadas de pais para filhos sejam preservadas. Ela cita sua nona que, aos 95 anos, ainda preserva muitos dos hábitos dos imigrantes italianos. “Acre-dito que a principal forma de resgate da festa é o desfile temático. Nele, ob-jetos antigos, vestimentas e apresentações artísticas retratam a trajetória dos imi-grantes italianos”, afirma. A cultura dos imigrantes

italianos também é cele-brada em Farroupilha. O Encontro das Tradições Italianas (Entrai), ocorre a cada dois anos no distrito de Nova Milano. A festa está em sua 15ª edição e desde o início os visitan-tes puderam apreciar a culinária produzida pelo Clube de Mães “As Mila-nesas”. As senhoras são as principais responsáveis pela praça de alimentação, servem salame, polenta na chapa, grostolis prepara-dos na hora e pães feitos

INTERIOR EM

TEXTO:CAROLINA

DALLEGRAVEGABRIEL VENZON

JEFFERSON SCHOLZ

FOTOS: CAROLINA DALLEGRAVE E LUIZ CHAVES

O desfile temático é uma das atrações mais esperadas da Festa do Vinho Novo

A Festa da Uva e do Vinho Novo, de Caxias do Sul, e o Entrai, em Farroupilha, mais do quecelebrações da cultura da região, se tornaram marcos tradicionais das duas cidades

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em fornos à lenha instala-dos na praça.As “milanesas” ficaram fa-mosas por sua culinária e, atualmente, integrantes do clube de mães se reúnem no último sábado de cada mês na praça de Nova Milano para vender seus pães e grostolis caseiros. A venda é o principal lucro que a entidade tem para custear os gastos. No pre-paro não há nenhum tipo de produto industrializa-do, segundo a integrante Maria Avrella, 56. Os pães lembram a comida da nona italiana.“Nossa propaganda é de boca em boca. Quando sai uma fornada o pessoal leva

‘de vez’”, acrescenta Maria.

Festa da Uva: Uma festa de muitas vidas

De todos os aconteci-mentos de Caxias do Sul, a Festa da Uva é uma parte viva da história da cidade. O difícil processo de colonização italiana na região é retratado durante o evento, por meio de um resgate histórico festivo que reúne visitantes de diversos lugares. Para os cidadãos caxienses, esta festa não só reflete a tra-

dição de um povo e sua luta, mas também marca muitas vidas.É o caso do motorista Jor-ge Antunes, que trabalhou em seis edições do even-to. O que, a princípio, foi um trabalho temporário para complementar a ren-da, revelou-se uma verda-deira paixão. “Depois de ter trabalhado a primeira vez na Festa, eu percebi que, além de fazer ami-gos para toda a vida, eu me tornei parte de algo que deixa a nossa cida-de viva”, afirma. Antunes acredita que o motivo da Festa da Uva ser tão im-portante para a cidade é o fato de representar a vitó-ria de um povo na luta pela

sobrevivência.O evento é a principal atração turística de Caxias do Sul. A cada dois anos, são realizadas diversas atividades, não somente nos pavilhões da Festa da Uva, mas também no centro da cidade. Desfiles, shows e espetáculos atra-em pessoas do País intei-ro, e também do Exterior. Devido à importância do evento, ele é representa-do por uma rainha e duas princesas, que viajam por todo o Brasil.Andressa Grillo Lovatto, 24 anos, foi a rainha da Fes-ta da Uva em 2008. Ela lembra que antes de ser eleita, estava com medo e insegura, mas sua vivência

acrescentou muito: “Cresci muito como pessoa, foi uma experiência muito rica, vou sempre me lembrar e agra-decer”, afirma. Andressa tambem revela que a festa trouxe outras coisas para ela, como contatos e amiza-des verdadeiras.Durante a Festa da Uva os caxienses se unem em uma única corrente, em que prevalece o orgulho, e a tradição. Ests aconte-cimento se faz a partir de muitas historias, sorrisos e momentos que estarão eternizados na vida de muitas pessoas, o que contribiui para torná-lo a maior comemoração do estado, e das maiores do País.

O desfile de carros alegóricos é um dos

marcos da festa e atrai milhares de pessoas para Caxias do Sul

COLONIA^FESTA

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Italianos do mate

A estrada que margeia a empresa de Ilor Ferrari ainda é de chão batido. Sua empresa é toda de madeira, e o maquinário mais novo remonta à 1960. Ferrari é produtor de erva-mate na Linha Santo Antô-nio, em Bento Gonçalves. Em sua pequena fábrica ele produz, aproximada-mente, mil quilos de erva, mensalmente.Há sete anos, Ferrari re-solveu transformar a sua roça, que pouco produzia, em uma ervateira. A ideia surgiu em conjunto com empresários de Bento, que o ajudaram a transformar o velho galpão em uma pro-dutora de mate. Atualmen-te, o local recebe apenas alguns reparos na madei-ra, quando umedece ou aparecem cupins. O empresário divide as tare-fas com a esposa, Jaqueli-ne, e os dois filhos, Paula e Paulo. Os quatro trabalham desde a colheita do galho até o preparo do chimarrão, um processo que dura dois dias. “É cansativo, mas vale a pena ver todo processo”, ressalta Ferrari.A família revela a diferença entre o seu produto e um industrializado. Para eles, a erva artesanal é mais forte e mais concentrada. “É como comparar um doce caseiro e um industrializado, a pessoa consegue diferenciar os sa-bores”, exemplifica Jaqueline.Além da produção, a família trabalha na pequena loja adaptada no porão da resi-dência. No local, os turistas desfrutam do chimarrão, aprendem como prepará-lo e podem adquirir lembran-ças da Casa da Erva-Mate.

Em terras onde o cultivo da uva é a opção de muitos agricultores, a família Ferrari optou por algo diferente, não só na matéria-prima como também na forma de preparo

Ouro Verde

Na colheita, deve ser pego apenas os galhos finos da árvore. Os produtores tomam cui-

dado com a qualidade da folha. A folha mais verde e menos manchada é mais aconselhada

para utilizar no chimarrão.

O primeiro processo que os galhos sofrem é o “sapeco”. As folhas são colocadas em

um cilindro e roladas por cima de uma forte fogueira. Nesse processo, a folha sofre uma

desidratação.

Após o “sapeco”, as folhas permanecem em uma estufa, também conhecida pelos índios

como “carijo”, por aproximadamente 27 horas. Dentro da estufa elas recebem, através de

uma tubulação, o calor de uma fogueira instalada a 10 metros de distância.

Após o repouso, as folhas são trituradas. A técnica é chamada de cancheador e, é utili-

zada para dar a primeira quebrada nas folhas. Após, uma máquina de engrenagens de

madeira é usada para socar a erva-mate por cerca de duas horas.

Um dos últimos processos é a peneiração. A erva é separada dos galhos que permanece-

ram grossos. Após a separação da erva boa, ela é empacotada em caixas de 500 gramas

ou de um quilo.

Etapas do processo de produção

da erva-mate:

TEXTO: GABRIEL VENZON

FOTO: EDUARDO FERREIRA

O maquinário que produz a erva-mate é movido por uma roda d’água

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Segundo Ferrari, os turistas levam a cultura rio-gran-dense para outros estados. “Eles acham interessante a cultura do chimarrão. Muitos compram a cuia, a bomba, a erva e prometem que vão continuar tomando”, diz.O lugar ganhou fama. A fa-

mília atende, gratuitamen-te, cerca de 300 p e s s o a s durante a s e m a n a . Os visi-tantes se espantam ao ver o m a q u i n á -rio sendo movido por uma roda d ’ á g u a , ao invés da energia elétrica. A família, já acostumada, explica aos v i s i t a n t e s cada etapa

do processo. No final, eles são convidados a tomar um chimarrão no estabeleci-mento.Maurício Novais Ferreira é de Natal, Rio Grande do Norte, e visitava a Serra gaúcha quando resolveu conhecer a ervateira. “A

gente conhece o proces-so de produção e temos a oportunidade de degustar a erva.” A venezuelana Almi-da Figueroa gostou de ex-perimentar o chimarrão: “É um pouco forte, parece com o café venezuelano.” Já a paranaense de Ponta Gros-

sa, Paula Vieceli, se deno-mina cliente já algum tempo do local. “Sempre que ve-nho para Bento Gonçalves, eu tento passar na Casa da Erva-Mate, porque é um dos lugares mais bonitos do Caminhos de Pedra.”Os filhos mantêm o pensa-mento do pai sobre a im-portância da ervateira para a família, e nenhum deles pensa em deixar a fábrica ou os turistas. Paula Fer-rari tem 20 anos e estuda Nutrição. Para o futuro, ela planeja instalar um restau-rante junto à empresa. Já Paulo, o caçula, com 16, sabe da importância da-quelas terras para a sua fa-mília, e também não pensa em abandonar o trabalho na produção da ervateira.

As escolas do interior ganham cada vez mais, destaque no ensino. Foi com um trabalho sempre focado na leitura e na for-mação de alunos críticos e participativos, que, em 2007, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Caetano Costamilan, loca-lizada em Loreto, comu-nidade distante cerca de 16 quilômetros do centro de Caxias do Sul, obteve o título de melhor ensino do município. Segundo a diretora da escola, Susete Onzi Caberlon, o prêmio recebido mostra que o ensino da colônia hoje se equivale ao da cidade, sen-do muitas vezes melhor. “Acredito que o interior atu-almente tem acesso a tudo

o que existe na cidade. O que é interessante notar é que aqui as famílias ainda cultivam valores que nos centros urbanos já estão perdidos.” Hoje, a Caetano Costamilan conta com três salas de aula, 13 professo-res e atende a 69 alunos. A escola também dispõe de uma biblioteca com um acervo de cerca de três mil exemplares.

A juventude no interior

A vida na colônia nem sem-pre é fácil. O trabalho ár-duo no campo, o cultivo da uva, a poda das parreiras, a produção de vinho. É em meio a esse ambiente de trabalho e técnica que jo-vens têm se estabelecido.

Estudam para aprimorar as atividades realizadas pela família e permanecem no interior. Bacharel em Direi-to, a professora da Escola Caetano Costamilan, Sirlei Melchior, que leciona des-de os seus 19 anos, é um exemplo disso. Ela é uma entre tantos jovens que preferiram permanecer no interior, mesmo depois de terem frequentado o en-sino superior. Sirlei, que sempre colaborou com as tarefas desempenhadas pela família, destaca que optou por viver no interior pela qualidade de vida ser favorecida pelo ambien-te. “Acredito que por ser uma professora que mora na colônia, isso valoriza o agricultor, porque posso ter

uma compreensão melhor sobre as necessidades dos alunos que também vivem aqui. No interior, a ligação que nós temos com os alu-nos é muito forte. Somos praticamente uma mãe de-les”, conta. Outro exemplo é o enó-logo Samuel Longo, 25 anos. Criado na colônia, desde cedo aprendeu com os seus pais o cultivo das videiras. Foi por conviver nesse ambiente que, du-rante três anos, estudou Enologia em Bento Gon-çalves. Nos sete hectares de vinhedos, cultivados com variedades america-nas e viníferas, a família de Longo produz cerca de 70 mil litros de vinho por ano, alguns já premiados. Mo-

rador de São Vigílio da 2ª Légua, localidade distante cerca de 14 quilômetros do centro da cidade, Longo destaca que se não tivesse um conhecimento técnico sobre como cultivar as vi-deiras, a produção seria mais difícil. “Com certeza a visão do que se pode-ria fazer para melhorar a qualidade das uvas e da produção de vinho seria restrita”, destaca.

EDUCAÇÃO E JUVENTUDE PROGRIDEM JUNTOS NO INTERIOREm diversas localidades de Caxias do Sul, jovens têm permanecido na colônia e melhorado a qualidade de vida da família. Estudam e não se mudam para a cidade. É hora de rever conceitos

TEXTO E FOTO: CAROLINA

DALLEGRAVE

Samuel Longo é um dos jovens que preferiu permanecer no campo

EDUCAÇAO

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“Minha maior motivação para ter realizado um curso de informá-tica foi a intenção de escrever e evoluir nessa área, acompanhar a evolução dos tempos”, conta Ar-lindo Dallegrave. A declaração do agricultor, da localidade de Loreto, interior de Forqueta, mostra a mu-dança de perfil dos moradores da região. Dallegrave sempre viveu na colônia e teve a redação de histórias como hobby. Hoje, aos 71 anos, já viu seus textos em diale-to vêneto publicados em jornais, como o Correio Riograndense. Com acesso à internet, tudo ficou mais fácil. Dallegrave pretende lançar um livro com suas histórias. “Escrevi vários textos sobre o San-guanel e outras lendas da região. Me sinto realizado sobre o que me propus a fazer. Meu objetivo é sem-pre evoluir, aprender mais”, explica.

A tecnologia na produção

A tecnologia também está presen-

te na produção de vinhos. As 450 toneladas de uvas produzidas pelo agricultor Sérgio Bampi e sua família são um exemplo. Hoje, o trabalho se tornou melhor e mais fácil. “Um exemplo dos avanços está no tratamento dos parreirais. Uma vez a gente usava a maqui-ninha de madeira nas costas, de-pois passou para o pulverizador costal, depois veio o motorizado de plástico e, agora, o pulveri-zador é o trator”, lembra. Os 18 hectares de videiras cultivadas pela família contam com varie-dades como Bordô, Isabel, Mos-cato, Niágara e Seibel, utilizadas exclusivamente para a produção de vinhos. “Com a tecnologia me-lhorou muita coisa. Desta forma aumentou a produção, diminuiu o trabalho e aumentou o rendimento da família”, destaca.

A TECNOLOGIA INVADE O INTERIOROs avanços tecnológicos têm modificado a vida dos moradores da colônia. Tanto emrelação às mídias digitais quanto à produção, a vida dos agricultores tem sido facilitada

TEXTO E FOTO: CAROLINA DALLEGRAVE

Dallegrave não quer ficar para trás quando o assunto é tecnologia

PROGRESSO

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