Entrevista com o secretário de Estado da Justiça, Walace...

LINHARES/ES - ANO XII - Nº 2.968 EDIÇÃO: 08 PÁGINAS Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017 E-MAIL: [email protected]

Ressocialização de presos é a marca do Sistema Prisional do ES

Pontes: “Hoje o preso no Espírito Santo tem acesso às escolas públicas iguais as que temos aqui fora”

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Entrega da declaração do Imposto de Renda começa

no dia 2 de março Página 7

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O Espírito San-to conta hoje com 35 unidades prisionais ocupadas por 19,6 mil presos. Destas 35 unidades, 20 estão na Região Metropolita-na da Grande Vitória e 15 no interior (São Mateus, Barra de São Francisco, Colatina, São Domingos do Nor-te, Linhares, Aracruz, Cachoeiro de Itape-mirim e Marataízes). O município de Linha-res terá a obra de um novo presídio licitada nos próximos 30 a 60 dias.

PÁGINAS 4 e 5

Wesley Safadão é a atração deste sábado no Festival de Verão de Guriri

Procon alerta: Cuidado com as armadilhas

de verão Página 7

ADI/E

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Seco

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ML

Faceli abre inscrições para contratar professores e contador. Salário pode chegar a R$ 3,9 mil

A nova sede da Faceli foi inaugurada em novembro do ano passado

Jovem não aceita separação e dá 5

facadas na ex-namorada em Regência

Página 3

PÁGINA 5O evento será realizado na Arena ao Mar, em Guriri

PÁGINA 6

Entrevista com o secretário de Estado da Justiça, Walace Pontes

2 Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017 OPINIÃO

Fundado em 25/janeiro/2005

Fundadores:José Vicente Mendes e Carlos Madureira

Publicação DiáriaCirculação em todo Estado do Espírito Santo

e-mails: comercial@correiodoestadoonline.com.brwww.correiodoestadoonline.com.br

Conselho Editorial:Itagildo MarquesNilson Marques

Vanessa Bergamaschi

Jornalista: Tatiane Serafim

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Impressor Grafico: Carlos Cesar Socorro Soeiro

Redação, administração e gráfica: Avenida Cachoeiro de Itapemirim, 2161, CEP 29.901-610,

bairro Shell - Linhares - ES

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Os conceitos emitidos pelos colaboradores não expressam a opinião do jornal

O repórter de plantão

GOSTOU NÃO GOSTOUDe saber que a Faculdade

de Ensino Superior de Linhares (Faceli) abriu inscrições para o Processo Seletivo Simplificado de Contratação Temporária de Professores para os cursos de Administração, Direito e Peda-gogia. Ao todo, 16 vagas estão disponíveis com salários que chegam a R$ 3.9 mil. As inscri-ções devem ser entregues na Secretaria Acadêmica da Faceli, situada na Avenida Presidente Costa e Silva, nº 177, no Bairro Novo Horizonte.

De saber que uma mulher de 31 anos foi esfaqueada após terminar o namoro com um jovem de 18 anos. O cri-me lamentável aconteceu na madrugada de ontem na vila de Regência, um dos mais fa-mosos balneários de Linhares. A Polícia Militar informou que o relacionamento, que durou um ano, acabou há cerca de três meses. Que a polícia consiga localizar o suspeito e que ele seja punido de acordo com os rigores da Lei Maria da Penha.

Anote Ai!

O ano começou com novidades para os pacien-tes do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra. Todos os leitos de internação, além dos banheiros, ganharam um sistema de comunicação que permite aos pacientes acionarem a equipe de enfermagem. O trabalho de instalação das cam-painhas vem sendo realizado desde o fim do ano passado e envolveu toda a equipe de engenharia clínica e elétrica da unidade.

Nesta semana, acontecem os treinamentos das equipes de enfermagem e corpo clínico quanto à utilização dos equipamentos. Ao todo, são 272 uni-dades espalhadas pelos leitos de internação e ins-talações sanitárias. O sistema permite ainda que o enfermeiro acione, do leito do paciente, um segun-do profissional, além de um dispositivo para mobili-zar a equipe médica.

ServiçoBanco do Brasil (Linhares) 3372-7600Biblioteca 3372-2125Bradesco (Linhares) 2103-1450Caixa 2103-4700Cartório Reis 2° Ofício 3264-1471Cartório 3° Ofício 3371-4806Cartório Linhares 3371-6181CDL (Linhares) 3264-5050Chaveiro 24h (Zé) 9984-4839Consel 3371-1312Correios 3264-0212Corpo de Bombeiros 193Detran 3171-4960 Delegacia de Polícia 3264-2139Fórum 3371-1876HGL 3372-3043Hospital Rio Doce 2103-1700Hospital Unimed 3200-6660Iluminação Pública 3371-5033

Incaper 3264-2929INSS 3371-0239Jornal Correio do Estado 3371-3743OAB Linhares 3371-0377SAAE 2103-1311Sebrae 3371-1069Sine 3372-213112° Batalhão PM 3372-7850PRF 3371-1820Procon 3372-2129Pronto Socorro 192Receita Estadual 3372-2152Receita Federal 3371-1767Prefeitura de Aracruz 3296-4567Prefeitura de Linhares 3372-6800Prefeitura de Rio Bananal 3265-2900Prefeitura de São Mateus 3761-4850Prefeitura de Sooretama 3273-1282

Fale com a genteO que você quer: Sugerir? Denunciar? Reivindicar? Aplaudir?Ligue 3371-3743 - Conte com o Correio do Estado

A Quatro Mãos

Leitos do Hospital Estadual ganham campainhas para segurança do paciente

NomeadoO jornalista Alexandre Araújo (foto), que

há 16 anos acompanha o prefeito Guerino Zanon (PMDB), foi nomeado diretor de comu-nicação da Prefeitura de Linhares. Temos a certeza que a imprensa estará muito bem as-sessorada. Alexandre é um profissional com-petente e dedicado em tudo o que faz.

Mais umNo PSDB, apesar de toda a densidade

que possui, dizem que Hartung só seria ‘mais um’. Afinal, teria de dividir o ninho com Ricardo Ferraço, Cesar Colnago, Luiz Paulo, Sergio Majeski – que flerta com al-gumas outras siglas desde o ano passado e pode abandonar o barco -, Max Filho, e por aí vai.

Rose fortalecida IA possível saída do governador Paulo Har-

tung do PMDB, que não necessariamente será para o PSDB, pode deixar o caminho mais livre para que a senadora Rose de Freitas (PMDB) viabilize sua candidatura ao governo. Sem Hartung, o PMDB carecerá de grandes nomes, apesar de ter em seu rol Lelo Coim-bra, Guerino Zanon, Hércules Silveira, Luzia Toledo, Solange Lube entre outros. Rose, que é ‘distante’ do governador correligionário, não admite tal interesse, mas em setembro do ano passado ela afirmou que iria para a batalha caso essa fosse a vontade dos seus aliados e grupos políticos.

Rose fortalecida IIAlém disso, os movimentos de Rose vão

de encontro a esse caminho, uma vez que buscou participar ativamente das últimas eleições municipais ao lado de candidatos a prefeito. Ela também é muito forte no in-terior do Estado. Resta saber se o PMDB de Lelo irá optar pela candidatura própria ou se apoiará o candidato do PSDB, que pode ser, por exemplo, Cesar Colnago ou Ricardo Ferraço.

UpgradeApesar de ser forte no interior e ter um exce-

lente trânsito entre os prefeitos do Espírito San-to e em Brasília, Rose de Freitas precisa ir atrás de mais capital. Em 2014, quando disputou o Senado, foi eleita com 776,9 mil votos, contra 522,9 mil de Neucimar Fraga (então PV) e 338,8 mil votos de João Coser (PT). Quatro anos an-tes, em 2010, Ricardo Ferraço (então PMDB) e Magno Malta (PR) foram eleitos com bem mais votos. Ferraço teve 1,5 milhão e Magno 1,2 mi-lhão. Tudo bem que os oponentes eram menos expressivos. Na época, Rita Camata (PSDB) obteve 375 mil votos e Renato Almeida (PSOL) 277,9 mil.

Sem quebra de acordoO presidente do PSDB Jarbas de Assis Jú-

nior, que está curtindo merecidas férias, reite-rou o acordo que o partido possui com Ricardo Ferraço. “Em 2018 o PSDB tem compromisso com o Senado para o Ferraço e estamos tra-balhando para isso”, declarou. “Se Hartung for para o PSDB faremos o debate interno”, fina-lizou Jarbas.

CampanhaAcontece que o atual melhor amigo político

de Ferraço, Magno Malta, já lançou a campa-nha do tucano ao governo há algum tempo. Sendo esse o passo que Ricardo quer dar, terá de se entender com Colnago, que não estaria disposto a ficar apenas oito meses no Palácio. Isso se Hartung de fato não concor-rer à reeleição. Na outra ponta, caso o atual governador vá mesmo para o ninho tucano capixaba a fim de alçar voo para o Senado, e Ferraço resolva ficar no Legislativo, os dois também terão de conversar.

Não casaTentaram aproximar Hartung e a REDE no

Estado, mas sem êxito. O santo do governa-dor e o da ex-senadora Marina Silva (REDE), porta-voz nacional da sigla, não batem.

Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017 GERAL 3

Professor Samuel comanda aeróbica há 20 anos

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Jovem não aceita separação e dá 5 facadas na ex-namorada

Inconformado com o fim do relacionamento, um jovem de 18 anos esfa-queou a ex-namorada, de 31 anos, na madrugada de ontem na Avenida Caboclo Bernardo, em Regência. Ela foi levada ao Hospital Geral de Linhares (HGL) por familiares e passou por cirurgia. O suspeito conse-guiu fugir.

De acordo com infor-mações da Polícia Militar, a mulher, que não terá o nome revelado por ques-tões de segurança, estava

em casa quando escutou alguém a chamar no por-tão às 3h50. Ao atender, encontrou o ex-namorado bastante alterado. Ele a obrigou a entrar em um ve-ículo estacionado em fren-te ao imóvel. A mulher re-cusou e o suspeito colocou uma faca no pescoço dela.

Os dois entraram em luta corporal e a mulher foi atingida com golpes de faca no tórax, mão e braço esquerdos e perna direita. Após o crime, o jovem fu-giu em um veículo. A mu-

BPM

A

lher foi levada ao HGL, onde passou por cirurgia por causa dos ferimentos. A Polícia Militar foi acio-nada, fez buscas pela re-gião, mas o suspeito não foi localizado.

Familiares contaram à PM que os dois estavam separados há dois meses e que a mulher já havia sido agredida ao ter recu-sado reatar o relaciona-mento. A faca do crime foi apreendida. O caso será investigado pela Polícia Civil. O crime foi registrado na madrugada de ontem

Polícia fiscaliza extração irregular de granito em São Mateus

Iases oferece campo para pesquisa científicaPesquisadores que se

interessam pelo tema so-cioeducação têm a possi-bilidade de realizar estu-dos junto aos programas ou às unidades socioe-ducativas do Instituto de Atendimento Socioedu-cativo do Espírito Santo (Iases). Isso porque, por meio da Instrução de Ser-viço nº 038-p, a prática foi regulamentada. Já exis-

tem seis pesquisas conclu-ídas e outras oito em curso.

As pesquisas devem obedecer às disposições normativas e só poderão ser realizadas mediante autorização da presidência do Instituto. Estão aptos projetos científicos, meto-dologicamente organiza-dos, na forma de relatório, monografia ou artigo cien-tífico de graduação ou es-

pecialização, dissertação de mestrado ou tese de doutorado.

“Garantir um canal aber-to no Iases para o desen-volvimento de estudos das práticas socioeducativas, fortalecendo o diálogo en-tre praticantes e especia-listas ou acadêmicos, é fundamental e estratégico para a gestão do conheci-mento, o registro e a me-

O caso foi registrado na tarde de quinta-feira.

18 blocos com possibilida-de comercial.

Também foram encon-trados acessórios para a extração de granito e uma máquina carregadeira. De acordo com os policiais, o proprietário do terreno não apresentou licença de ope-ração ou pesquisa e nem documento de autorização de extração mineral.

A extração de recursos minerais sem a autoriza-ção dos órgãos compe-tentes é crime ambiental. A pena prevista é a deten-ção de seis anos além de multa. O infrator também responde pelo crime de usurpação do bem públi-co, visto que os minerais são considerados bens da União.

Uma denúncia anôni-ma auxiliou a Polícia Mili-tar Ambiental flagrar uma extração irregular de gra-nito em uma propriedade localizada no Córrego da Floresta, zona rural do distrito de Nova Verona, em São Mateus. No local, os militares identificaram 7.357 m² de área degrada-da com aproximadamente

ABANDONO DE EMPREGOHIGUI RESTAURANTE LTDA ME, com sede na Av. Au-gusto Calmon, 862, Centro, Linhares-ES, inscrita no CNPJ: 24.890.077/0001-42, solicita o comparecimento de seu funcionário Welvis Barbosa de Almeida, portador da CTPS nº 08396680-00030ES, no prazo de 30 dias corridos a partir do dia 06/01/2017 sob a pena de não o fazendo ser enquadrado no Artigo 482 letra I da CLT.

Linhares-ES, 05 de janeiro de 2017

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mória técnica-científica do Sistema Nacional de Aten-dimento Socioeducativo (Sinase) no Espírito San-to”, conta Vinnicius Ventura, subgerente de Formação e Pesquisa (Sufop) do Iases.

Os interessados devem protocolizar um requeri-mento no Setor de Proto-colo do Iases endereçado à Presidência, obedecen-do ao que preconiza a

Instrução de Serviço nº 038-p. A presidente do Instituto, após análise, en-viará a documentação à Sufop para o parecer téc-nico avaliativo.

“As pesquisas concluí-das estão disponíveis para consulta na Sala de Lei-tura do Ciase. Os temas contemplam discussões sobre fatores de risco e proteção, esporte, proces-

sos de atendimento, cri-minalização, redução da maioridade penal, dentre outros. Queremos incenti-var os próprios servidores do Iases a pesquisar, para criar registros de ações e ideias que resistem ao tempo, favorecendo a produção de memória e conhecimento na socioe-ducação capixaba”, avalia Vinnícius.

Professor Samuel volta a comandar aeróbica no Pontal O Professor Samuel

e suas dançarinas pro-metem colocar todo mundo para dançar neste fim de semana em Pontal do Ipiranga. Após três anos afasta-do do balneário, Samuel voltará a comandar as tradicionais aulas de aeróbica hoje e ama-nhã, das 18 às 19h30. As apresentações serão realizadas em um trio elétrico que ficará na Primeira Avenida. O ca-lendário seguirá até o Carnaval, em fevereiro.

Samuel revelou que está preparando uma série de novidades. Neste verão, ele e as Samuquetes, como são chamadas suas dança-

rinas, vão sortear rou-pas, bonés, duas habi-litações na categoria A (moto), curso de design de sobrancelha, roupei-

ro e até cabeceira de cama. Segundo ele, os brindes são adquiridos por meio de uma par-ceria com a iniciativa

privada.“Estou muito feliz

com o convite de vol-tar com a aeróbica ao tão querido Pontal do Ipiranga. A expectati-va é muito boa para as apresentações de ama-nhã (hoje). Quero apro-veitar e convidar todo mundo para ir lá dançar com a gente os hits do axé, funk, sertanejo e tudo o mais que estiver fazendo sucesso no verão. Faremos ginca-nas, brincadeiras e sor-teio de muitos brindes”, destacou o Professor.

As atividades do Sesi Sol 2017 também serão realizadas neste fim de semana. Ten-das foram montadas na

praia, mas há ativida-des no ginásio polies-portivo do balneário e em um palco instalado na Terceira Avenida. Na Tenda Qualidade de Vida, os morado-res e turistas contam com serviços em saú-de como massagem, orientação nutricional e medição do Índice de massa corporal (IMC).

Na Tenda Oficina, as

crianças terão acesso a atividades de recicla-gem e de confecção de brinquedos. No palco da Terceira Avenida ha-verá aulas de zumba, alongamentos e jogos recreativos. No ginásio acontecem as oficinas com diferentes modali-dades de jogos. Todas as atividades são gra-tuitas e acessíveis à população em geral.

4 Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017 GERAL

Ressocialização de presos é a marca do Sistema Prisional do ES

ADI/ESEnquanto no Brasil, a média nacional é de uma morte por dia no Sistema

Prisional do país, nos últimos dois anos, o Espírito Santo não registrou nenhum homicídio dentro dos presídios. É o único estado brasileiro com esta marca.

Se as rebeliões são comuns nas prisões brasileiras, no Espírito Santo, os últimos tumultos registrados no Sistema Prisional capixaba estão datados de 2013. E neles não houve registro de mortos ou feridos. O secretário de Estado da Justiça, Walace Pontes, explicou como se dá a condução desse trabalho no sistema prisional do Espírito Santo.

Segundo ele, os dados positivos verificados nos presídios do Estado são atri-buídos ao processo de ressocialização dos presos que está em curso há quase uma década e começou com a construção de novas unidades prisionais com mais infraestrutura para agregar salas de aulas e espaços para atendimentos à saúde, psicólogo, assistente social e cursos de capacitação.

No sistema penitenciário bra-sileiro, a média nacional é de uma morte por dia. No Espírito Santo não ocorrem homicídios nos pre-sídios há dois anos. A que o se-nhor atribui o fato de o Estado ser o único do Brasil a apresentar este bom resultado?

Esta taxa vem sendo reduzida há anos com o trabalho de ressocia-lização profunda que estamos reali-zando. Nós não vivemos um nirvana em nosso sistema prisional. O Esta-do está longe disto. Mas o Espírito Santo identificou aonde quer chegar e vem paulatinamente alcançando este objetivo. Hoje temos isto porque há seis anos foram edificadas unida-des prisionais mais modernas que nos permite dar educação e saúde para estes cidadãos. As unidades anteriores não tinham lugares para escolas, para tratar da saúde. Eram cadeiões. Hoje elas são diferencia-das e isto tem permitido uma pa-cificação nas unidades prisionais. O investimento na ressocialização surte efeito imediato. Fazemos isto porque acreditamos no processo de ressocialização. Só vamos avançar no sistema prisional se promovermos a ressocialização. Não vamos fazer isto na integralidade porque o ser humano tem suas limitações, mas podemos fazer isto majoritariamente e reduzindo a massa carcerária pau-latinamente. Se o estado brasileiro fizer isto, se dedicar com afinco, eu não tenho a menor dúvida de que o problema prisional vai diminuir e a massa carcerária também.

Como se dá este processo de ressocialização feito pelo governo do Estado?

Estamos criando condições para que o processo de ressocialização se desenvolva. A ressocialização é mostrar para o indivíduo que o Esta-do está aqui para ajudar, para capa-citá-lo e para oferecer oportunidades que por vezes não lhe foram ofereci-das no passado ou se foram ofere-cidas não foram usufruídas por ele. É resgatar no preso o sentimento de cidadania. Quando ele se sente par-te da sociedade ele está ressociali-zado. A questão é que estas pessoas se sentem à margem da sociedade. É preciso trazê-lo para o leito so-cial. Ele precisa conviver dentro das regras sociais. Não é um processo simples, é muito complexo.

Gostaria que o senhor expli-

Entrevista com o secretário de Estado da Justiça, Walace Pontes

casse como se dá este processo.Primeiro há a necessidade de

que o Estado provenha as neces-sidades básicas para os presos. O Estado tem que prover as atenções materiais. Tem que dar material de higiene, pasta e escova de dente, sabonete, uniforme, papel higiênico, enfim, todas necessidades básicas do ser humano precisam ser aten-didas. Isto não é luxo. Não é luxo usar um desodorante, por exemplo. O mau odor contribui para que ele se sinta diferente das demais pessoas. A população precisa entender que este cidadão precisa ter atendidas suas necessidades básicas para que ele não se sinta um marginal. É necessário que o Estado dê tam-bém assistência jurídica. Ele precisa saber que tem alguém olhando por ele juridicamente. Ele não tem capa-cidade por si só de se defender juri-dicamente. A Defensoria Pública tem que atender a massa encarcerada que não tem condições de tratar de seus direitos. Todo preso tem que ter assistência jurídica. Precisamos dar também assistência à saúde. Temos que ter dentro da unidade prisional um sistema de saúde que verifique se ele tem alguma necessidade es-pecial, se é portador de doença que precisa de acompanhamento rotinei-ro. A atenção à saúde tem que ser contínua. Se o indivíduo precisa de um medicamento de 8 em 8 horas, ele vai receber este medicamento. Também vai ser certificado de que ele está tomando este medicamento. Ele precisa também de assistência educacional. Hoje o preso no Espí-rito Santo tem acesso às escolas pú-blicas iguais as que temos aqui fora.

São montadas escolas dentro dos presídios?

Sim. São escolas iguais porque é preciso dar educação igual. A mes-ma matéria dada fora é dada para o cidadão recluso. Também temos que dar assistência religiosa. Uma das carências do ser humano é sua pro-ximidade com a divindade. As pesso-as que estão reclusas, mais do que as que estão aqui fora, sentem esta necessidade. A assistência religiosa ajuda no processo de ressocializa-ção. Não podemos afastar parceiros que queiram ajudar neste proces-so. É assim que entra a assistência religiosa, os Narcóticos Anônimos, instituições que queiram, por exem-plo, ministrar aulas de ioga, aulas

que contribuam para o relaxamento para a tranqüilidade destas pessoas. Apenas com estas assistências bá-sicas mostramos para estas pesso-as que eles são cidadãos, reclusos, mas cidadãos. Estes direitos têm que ser assegurados. E depois vem a questão da capacitação. Mesmo presos que estudaram, podem não ter condições de sair para o merca-do de trabalho. Temos que capacitar estas pessoas. Ele precisa deixar o sistema prisional com condições de competir no mercado de trabalho.

As capacitações profissionais são feitas em parceria com quais instituições?

Temos vários parceiros, mas em especial, o Sistema S (Senai; Sesc; Sesi; Senac; Senar; Sescoop e Sest) e a Findes. Tem também o Pronatec, algumas universidades, parceiros individuais e entidades particulares que ministram cursos em diversas áreas. Fazemos parceria com qual-quer instituição da sociedade civil que queira colaborar. A ressocializa-ção só ocorre com a participação da sociedade.

A ressocialização também de-pende da vontade do preso. Nem todos querem estudar, por exem-plo. Como se dá o processo de convencimento do presidiário?

A primeira coisa é despertar nele o sentimento de pertencimento. O cidadão precisa sentir que pertence a sociedade. Ele não pode se sen-tir um marginal. Isto não é fácil de resgatar por isto têm alguns que não conseguem. Mas a experiência nos mostra que os que não querem são poucos em relação a grande maioria.

Quantos por centos dos pre-sos são ressocializados no Esta-do?

Não temos esta métrica. Quais são os números do Sis-

tema Prisional do Espírito Santo?Temos 35 unidades prisionais

com 13,8 vagas e que são ocupadas por 19,6 mil presos. Destes 35 unida-des, 20 estão na Região Metropolita-na da Grande Vitória e 15 no interior (São Mateus, Barra de São Francis-co, Colatina, São Domingos do Nor-te, Linhares, Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim e Marataízes).

Então há um déficit no número de vagas? Como o Estado preten-de resolver isto?

Há um déficit, em média, de 5,8 mil vagas. Isto é preocupante, mas

não está fora de nossa realidade. Este é um problema encontrado há dois anos. O atual governo iniciou com este déficit de vagas, dife-rentemente de quando ele deixou. Terminamos em 2010 com sobras de vagas e em 2015 quando volta-mos estávamos com falta de vagas porque houve todo este tempo sem construção de novas unidades. Não quero acusar A ou B de não ter cons-truído novas unidades. Não podemos focar exclusivamente o problema na construção infindável de novas uni-dades.

Mas isto significa que o Esta-do precisa de novos presídios.

O Estado do Espírito Santo está construindo novos presídios. Tere-mos uma nova unidade de Linhares que terá a obra licitada nos próximos 30 a 60 dias. O projeto está pronto e aprovado.

Serão quantas vagas?Em torno de 600 vagas. E esta-

mos também tentando retomar a re-forma da APAC (Associação de Pro-teção e Amparo aos Condenados) de Cachoeiro de Itapemirim. Esta é muito importante. A APAC é uma mo-dalidade diferente de sistema penal e esta desativada desde 2015. APAC é uma metodologia de tratamento prisional completamente distinta que não existe sem a sociedade. Nas uni-dades prisionais, o Estado faz tudo sem ajuda da sociedade. A APAC é a sociedade fazendo a ressocialização do cidadão. Estamos focados na re-forma da APAC. Não fizemos a obra ainda porque estamos com algumas dificuldades jurídicas. Em 2016 foi editada uma nova lei que criou uma série de exigências que estamos ten-tando superar. Mas está dentro da meta do governo.

Para quando? E serão quantas vagas?

Até o final do governo nos vamos fazer a APAC com 100 vagas. Mas não vamos parar por ai. Com ajuda do governo federal vamos construir uma nova unidade prisional. Vamos iniciar agora a elaboração dos proje-tos e em seguida faremos a licitação.

Esta terceira unidade será construída onde?

É uma unidade de regime fecha-do, por imposição do governo fede-ral. Estamos estudando em que local será instalada. Muito provavelmente será no Sul do Estado. Podemos até instalar na Região Metropolita-

na, mas, em face de ela já ter um conglomerado grande, entendemos que precisamos levar para as pontas agora. Para o Norte ou para o Sul do Estado que tem maior deficiência.

Para Linhares, já esta prevista uma unidade pelo governo do Es-tado. Isto significa que o próximo será no Sul?

Para Linhares já estamos licitan-do agora. Em seguida terá esta outra com verba do governo federal. Como estamos construindo em Linhares, me parece mais plausível que a pró-xima será no Sul. Tudo está sendo feito direcionado para o Sul. Mas como fomos apanhados de surpresa com esta verba, temos que nos reor-denar para definir.

Mesmo com mais este presí-dio não se resolve o problema da falta de vagas no sistema prisional capixaba.

É fundamental que a sociedade entenda que não podemos estar in-definidamente construindo presídios. Temos que trabalhar com uma visão menos encarceradora. A sociedade tem que entender que o encarcera-mento contínuo não resolve o pro-blema da criminalidade. Falo isto olhando para o mundo. A massa en-carcerada cresce e a criminalidade cresce. É preciso que a sociedade discuta novas formas. Existem ma-neiras de se punir a pessoa que não seja encarcerando. Sou policial e digo que tem gente que precisa estar encarcerada pelo risco que oferece a sociedade. Mas têm gente que pre-cisa ser punida, mas não precisa ser encarcerada. Um exemplo clássico: O pai que deixa de pagar a pensão do filho, merece ser encarcerado? Preso ele não vai ter como pagar. Tem situações que, para o Estado, é melhor uma punição financeira.

Até porque o custo de manter um preso é muito alto, não é se-cretário? Quanto custa um preso no Espírito Santo?

Existem várias informações e es-tatísticas sobre o sistema prisional. Nenhum deles é extremante confi-ável. Se pegarmos toda a verba da Sejus, incluindo comida para preso, kit higiene, todo o custo que temos para manter o sistema prisional e di-vidir entre o número de presos que temos em média. Neste cálculo está em torno de R$ 1,7 mil por mês para cada preso. Tem unidades que o preso sai mais caro que outras, em

função de suas características. Em unidades fechadas o preso não pode sair para nada e temos que manter tudo lá dentro. Em uma unidade que permite a saída do preso, já não te-mos que pagar o almoço dele porque ele sai para trabalhar e almoça lá. Para o preso provisório não tenho que dar escola para ele. A passagem dele é rápida. Li no jornal que, no Amazonas, o custo de um preso é de R$ 4,7 mil por mês.

Lá eles terceirizam o sistema de administração. Como é feito aqui no Espírito Santo?

Aqui usamos isto também. Hoje existe a prisão tradicional que é a que o Estado faz tudo, constrói, toma conta do preso e o ressocializa. Mas existe também unidades definidas como co-gestão. É a que o Estado constrói, cuida da direção, mas quem cuida da hotelaria é uma empresa privada. Mas a direção, a vigilância, o controle é do Estado. Se houve uma rebelião ela será de nossa res-ponsabilidade.

Terceirizar a hotelaria foi uma forma de o governo reduzir os custos com os presos?

Não. Foi uma forma de otimizar a utilização dos recursos. Não es-tou aqui para segregar. Tenho que segregar e ressocializar. O estado brasileiro até agora só segrega. Mui-to pouco se investe na ressocializa-ção. Este é o diferencial do Espírito Santo. Aqui se dá uma atenção maior aos atos de ressocialização e isto talvez esteja começando a fazer a diferença. Mas não estamos no nir-vana prisional. Estamos muito longo de termos um estado ideal prisional. Mas estamos caminhando para isto.

Não estamos no “nirvana” por quê? Além da falta de vagas, quais são os demais problemas enfren-tados em nossos presídios?

Quando temos falta de vagas não temos eficiência na atuação. Quando temos celas com mais gente que deveriam, a atuação do Estado fica prejudicada. A capacidade de ensinar ou ressocializar esta pessoa fica comprometida. Sabemos disto. Vamos trabalhar para que isto não seja problema. Estamos trabalhan-do na ampliação da oferta de vagas, mas também e especialmente na pacificação dos presídios mediante a

5Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017 GERAL

O hit “Camarote” foi uma das músicas mais tocadas nas rádios o ano passado

reafirmação dos valores da ressocia-lização. O Estado do Espírito Santo trabalha hoje na porta de entrada e na porta de saída do sistema prisio-nal.

E como funciona este trabalho?A qualificação da porta de entra-

da se deu através das Audiências de Custódia. O judiciário define quem vai e quem não vai ficar preso. An-tes a pessoa era presa, o delegado autuava e a mandava para o siste-ma prisional. Lá ela ficava até qua-tro meses para ser apresentada ao magistrado. Quando isto ocorria, muitas vezes o juiz observava que ele tinha condições de responder em liberdade. Agora só ficam lá dentro aqueles que o Judiciário define pre-liminarmente por isto. Dessa forma, reduzimos em quase 50% a porta de entrada.

Este é um programa feito em parceria com o Judiciário?

Este é um programa que sur-giu no Judiciário e que o governo do Espírito Santo aderiu de pronto. Aderimos não apenas a qualificação da porta de entrada, mas, em uma atividade inédita no Brasil, começa-mos também a qualificar a porta de saída. Quando o cidadão preso é posto em liberdade, resguardada as diferenças, é como um recém nas-cido social. Se não tiver um acom-panhamento imediato para ele na saída, corremos o risco de perder todo o investimento feito enquanto ele estava no sistema prisional. Uma pessoa sai e vai procurar trabalho, mas não tem a carteira de trabalho. Ele já tem a pecha de ex-presidiário, tem o preconceito que ele sente da situação dele. O Estado precisa tute-lar este cidadão para que ele consiga sua carteira de trabalho. Temos que facilitar a vida dele neste primeiro momento. É isto que fazemos no Escritório Social. Lá reunimos as po-líticas públicas já existentes. Outro exemplo: uma pessoa sai do presídio

e é portadora do vírus da AIDS. Ele precisa continuar o tratamento. Faze-mos o contato direto com a Secretaria de Saúde. Se não fizermos isto, as barreiras sociais e psicológicas o im-pedirão de continuar o tratamento, em prejuízo da sociedade.

Quantos presos são reinciden-tes?

São dados que não existem no Brasil. No país, toda vez que você vê dados sobre o sistema prisional, des-confie deles. Faça uma leitura atenta. Todo mundo está tentando acertar, mas estão só tentando e fazendo por empirismo. Não há base científica de dados catalogados sobre quantos pre-sos são reincidentes. Internamente estamos desenvolvendo pesquisas, inclusive com o apoio das universida-des, para começar a identificar todas as situações que temos dentro dos presídios. Com o Escritório Social, quero identificar a vida destes egres-sos. Quero saber quantos estão no mercado de trabalho. E isto já estamos conseguindo quantificar.

E quantos presos que saíram do sistema prisional estão traba-lhando?

Conseguimos uma média de 100 pessoas encaixadas no mercado de trabalho de um universo de 2 mil pre-sos que saíram do sistema penitenci-ário e foram atendidos no Escritório Social. Pode parecer pouco, mas não nesta crise.

E qual o número de presos que participam dos programas de resso-cialização oferecidos pelo governo?

São 2,7 mil presos trabalhando dentro e fora dos presídios, 3,5 mil es-tudando na escola regular que existe dentro do presídio. Fora isto, demos cursos de capacitação profissional. Foram 7 mil presos capacitados em 2016. Em 2015, foram 6 mil. Estes nú-meros foram sendo ampliados paula-tinamente. Eu tenho as limitações de falta de parceiros e das demandas do mercado para ampliar para todos os

presos. Isto é processo de ressocia-lização.

E quais as conseqüências dis-to? Quanto tempo não há uma re-belião nos presídios do Espírito Santo?

Em 2013 foi a última. E nas de 2013 não tiveram mortos e nem feri-dos. Foram rebeliões que causaram danos a estrutura física das unidades.

Até pouco tempo atrás, eram muito comuns as rebeliões nos presídios.

Esta ideia que se espalhou pelo Brasil é que faz hoje um problema enorme. Quando quero estabelecer um presídio em Barra de São Fran-cisco, por exemplo, a comunidade logo vai dizendo que não quer. Mas eles querem colocar os presos deles aonde? Em Vitória? Em Vila Velha? Presídio é uma necessidade da so-ciedade e a sociedade tem que com-preender que precisa. Ela só acha que precisa quando tem um familiar preso e que ela tem que sair de seu município para visitar o preso na capi-tal. Não temos condições de construir presídios em todos os municípios, mas temos que construir presídios regionais. É preciso que a socieda-de destes municípios se sensibilize que colocar presídio em um local é permitir que o preso conviva com sua sociedade.

Isto significa que todos os presídios que serão construídos pelo Estado serão instalados no interior?

Eu digo que temos que descon-centrar a quantidade de presídios em benefício da sociedade. Mas se va-mos fazer isto ou não vai depender de uma série de fatores. Por exem-plo, estamos limitados às verbas. É mais fácil construir um presídio onde já tenho um terreno, ou já tenho uma estrutura logística. Existem outros fatores que nos impedem de cons-truir presídios em todos os locais. Mas o melhor seria que tivéssemos

presídios nos municípios do interior. Seriam presídios com 50, 100 vagas onde ficariam os presos daquela re-gião. Cada região tem que cuidar de seus presos. Ele é um problema da-quela região. Ficando perto de seus familiares, de sua sociedade, facilita o processo de ressocialização.

O medo da sociedade é de uma rebelião, uma fuga em massa, como ocorria no passado.

Eu te pergunto: qual histórico de rebelião que afetou diretamente a população? Você conhece a his-tória de um popular que foi atingido por uma bala de um preso em fuga? Existem alguns casos no Brasil, mas são raríssimos. A quantidade de vezes que isto ocorre é muito bai-xa para justificar este medo. Temos aqui o complexo penitenciário de Viana. Eu desconheço qualquer ato violento que tenha ocorrido contra a sociedade de Viana em decorrência daqueles presídios. Lá temos quase 5 mil presos. Nunca vi a população de Viana reclamar. Mas já recebi elo-gios do prefeito de lá. Ele disse que conseguiu reduzir as despesas do município em mais de R$ 6 milhões em 2,5 anos por colocar presos para trabalhar. Viana tem 57 presos traba-lhando na conservação das vias, no corte de mato, na colocação de jar-dins. A mesma parceria feita com a prefeitura de Viana foi oferecida para outros municípios. A Sejus precisa de parcerias.

Outra parceria da Sejus é o tra-balho de presos na iniciativa priva-da. Como funciona este projeto?

Isto é muito bacana. Hoje temos parceria com 200 empresas. Temos entre 1,5 mil a 1,9 mil presos tra-balhando dentro das empresas ou para elas. Mas também temos dentro das unidades prisionais presos tra-balhando para empresas que lá se instalam. Quando falamos nestes 1,9 mil presos estamos falando em res-socialização. É preciso que a socie-

dade receba que estes presos que estão dentro do processo de resso-cialização. Temos que deixar ele vol-tar ao contato social vagarosamente. Isto funciona muito melhor quando se faz em seu meu social, em sua ci-dade, junto aos seus vizinhos. Temos que arrumar um emprego para ele se não quisermos que ele volte para o mundo do crime. Se a sociedade não criar condições para que aqueles presos sejam reabsorvidos, ela é, de certa forma, responsável por isto. Ele vai sair de lá sem nenhuma perspec-tiva e vai voltar a delinquir. Não existe ressocialização sem a participação da sociedade. Estas empresas são parceiras. Muitas delas trabalham não imbuídas do espírito de lucro. Mas de altruísmo mesmo. Alguns presos, quando terminam o prazo de sua pena, são recontratados.

Mas quando ele é um presidiá-rio, para a empresa é lucro contra-tá-lo porque o custo é bem menor do que um empregado normal de carteira assinada.

Para o preso, a empresa paga bem menos. Ele só tem salário. Não tem nenhum direito trabalhista como férias, 13º salário, carteira assina-da. Não tem previdência. A empresa gastaria o dobro por um funcionário normal. Mas muitas fazem isto não apenas pelo lucro.

A ideia é ampliar esta parceria?Sim. Temos empresas que co-

meçaram com dois presidiários e hoje estão com o dobro. Outra já tem quase 50% de seu efetivo de empregados que são presos. Temos empresas que se estabelecem den-tro dos presídios. Ainda são poucas porque elas não descobriram como é vantajoso isto. Elas não entram por-que há um preconceito muito grande com o sistema prisional. Elas têm medo de quebrar tudo. Mas eu nun-ca vi, no Espírito Santo, depredação de maquinário de empresa dentro de presídio.

Outro problema sempre muito criticado nos presídios é com re-lação aos agentes penitenciários. Como o Espírito Santo trata esta questão?

O servidor do sistema prisional do Espírito Santo tem qualidade su-perior. Aqui não tem carcereiro. Te-mos inspetor penitenciário. Os pro-fissionais que entram para o sistema prisional são capacitados e dão o máximo de si. Eles têm conhecimen-to para identificar se o cidadão preso precisa de atendimento médico, se tem problema psicológico e precisa ser encaminhado para o atendimen-to psicológico. Se ele tem algum pro-blema com suas visitas ou com quem se relaciona. Neste caso, ele é enca-minhado para uma assistente social. Tudo isto quem identifica é o inspetor penitenciário. Cabe a este profissio-nal ter este olhar. Acho que muito do que temos avançando é resultado da capacidade do inspetor penitenciário capixaba de identificar o problema e acionar os recursos disponíveis para resolvê-lo. Nós temos uma unida-de tática de operações especiais, o GOT (Grupo de Operações Táticas) que nunca deu um tiro de borracha ou aspergiu pimenta, mas já contro-lou inúmeros inícios de tumulto ape-nas com sua presença e comando verbal. Isto é feito porque a unidade é formada por homens estão lá para pacificar. Eles são capacitados para controlar as unidades, usando o mí-nimo da força. Por enquanto só na voz estamos controlando. Se eu falar isto ai fora, ninguém acredita. E eu te asseguro: Em 2017, o Espírito Santo vai aprimorar mais ainda a capaci-tação de seus servidores. Estamos atravessando momento de dificulda-de financeira que não nos permite fa-lar em reajuste salarial, mas isto não afetará a nossa vontade de capacitar os servidores porque sabemos que se o sistema está de pé e tem qua-lidade devemos a eles.

Wesley Safadão é a atração deste sábado no Festival de Verão de Guriri

sos podem ser com-prados em Linhares, Aracruz, São Mateus, Guarapari, Serra, Ca-

riacica, Nova Vené-cia, Vitória, Barra de São Francisco. No site www.blueticket.

com.br há a opção de parcelar a compra em até 6 vezes no cartão de crédito.

ServiçoFestival de Verão Arena ao Mar 2017Data: Hoje, 7 de fevereiroAtrações: Wesley Safadão, Filipe Fantin e BangLocal: Arena ao Mar, GuririHorário de abertura dos portões: a partir das 17hClassificação: 16 anos nos setores Pista e Área Vip. No Open Bar, 18 anos.Valor dos ingressos:PISTA 3º Lote: R$ 60 (meia)ÁREA VIP 3º Lote: R$ 100 (meia)CAMAROTE OPEN BAR 4º Lote (vodka nacional, cerveja, suco, refrigerante e água à vontade) R$ 200 (meia)

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Seco

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6 TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2016 GERAL

FONTE: CLIM

ATEMPO Máx: 34°C Min: 22°C

Sol comalgumas nuvens.

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COTAÇÃO

Concurso nº 4009

09 - 13 - 21 -29 - 69

Concurso nº 1463

Segundo Sorteio03 -19 - 33 -38 - 46 - 47

Primeiro Sorteio11 - 22 - 25 - 29 -33 - 49

Concurso nº 1790

11- 13 - 26 -2 7 - 28 - 50

Concurso nº 1323

01 04 05 06 0910 11 13 14 1719 20 21 22 23

Sine ES iniciou a semana com 140 vagas de emprego em ofertaAqueles que estão em

busca de trabalho com car-teira assinada não podemperder as 140 oportunida-des disponíveis nas agên-cias do Sistema Nacionalde Emprego (Sine) vincu-ladas ao Governo do Es-pírito Santo. Os postos deatendimento estão locali-zados em Anchieta, Ara-cruz, Barra de São Fran-cisco, Cachoeiro de Itape-mirim, Cariacica, Colatina,Guarapari, Linhares, NovaVenécia, São Mateus eViana.

O Sine de Linhares tem40 vagas de trabalho dis-poníveis na região. As

oportunidades são paraajudante de carga e des-carga de mercadoria, auxi-liar de limpeza, bombeirohidráulico, gerente de bar,cantina e restaurante, me-cânico de motocicletas, ofi-cial de serviços diversos namanutenção de edifica-ções, operador de caldei-ra, operador de embala-gem a máquina, operadorde estação de tratamentode água, operador de pro-dução e vendedor pracista.

Para concorrer a umavaga é necessário procu-rar a Agência do Sine maispróxima. Diariamente, de-zenas de pessoas são en-

caminhadas a uma coloca-ção profissional por inter-médio das agências, quedivulgam todos os dias asvagas de emprego dispo-níveis no mercado de tra-balho.

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7102 / Fax: 3721-7124- LinharesEndereço: Avenida

Governador Linden-berg, 660 - Centro - Li-nhares/ES

Telefone: (27) 3371-3476

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to Santo, nº 85, Beira Rio- Nova Venécia/ES

Telefone: (27) 3752-2830 / 3752- 3400

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chieta, nº 152 - Centro -São Mateus/ES

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SALA COMERCIAL• SALAS MOVELAR: 05 UNIDADES ALUGA JUNTAS OU SEPARADAS 25 M² 1ª LOCAÇÃOAO LADO DO SHOPPING PATIOMIX, ELEVADOR, GARAGEM.• 02 SALAS CENTRO: 1ª LOCAÇÃO CADA UMA MEDINDO 25M² CONDOMÍNIO “LAGUNA CENTER” R$ 900,00.

PONTO COMERCIAL• COLINA (PRÓX. AO SESC): 01 PONTO COM 90 M² R$3.000,00.• CENTRO: 160 M² BAIRRO CENTRO AO LADO DO CARTÃO DE TODOS R$ 2.800,00.• CENTRO (EM FRENTE A IGREJA MATRIZ): 50M² 03 SALAS E 02 BANEHIROSR$ 1.500,00.

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LOTES• COLINA: 02 LOTES JUNTOS DE 390m²CADA(01 DE ESQUI-NA), LOCALIZAÇÃO RUA PRINCIPAL DO BAIRROR$1.500,00 NEGOCIA.

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ZINHA,GARAGEMA PARTIR DE R$ 220.000,00 FINANCIA REF 2049.• LAGOA DO MEIO:LINDA CASA TRIPLEXVISTA P/ LAGOA,03Q-TOS(01SUÍTE),CLOSET,WCSOCIAL,SALA,COPA,COZINHA,VA-RANDAS,ÀREA CHURRASCOR$ 1.200.000,00 REF 2019.• PLANALTO: CASAS GEMINADAS COM 01 QUARTO E 02 QUAR-TOS A PARTIR DE R$ 135.000,00 FINANCIA REF 2017

APARTAMENTOS Ref 4000•ARAÇÁ:130M²,03QTOS(01SUÍTE),WCSOCIAL,CLOSET,SA-LA,COPA,COZINHA,VARANDA,COBERTURACOM 130M²PISCI-NA,ÁREA CHURRASCO,GARAGEM,MOBILIADO/DECORADO, IMPERDÍVELFINANCIAR$ 550.000,00 • ARACÁ:02 QTOS(01SUÍTE),SALA,COPA,COZINHA,WC SOCIAL, ELEVADOR GARAGEM,MOBILIADO/DECORADO,FINANCIA R$370.000,00 REF 4013.• CENTRO: 03 QTOS(01 SUÍTE), SALA, COPA, COZINHA,ÁREA DE SERVIÇO, R$ 230.000,00 FINANCIA REF 4015.• CENTRO: 03 QUARTOS (01 SUÍTE), SALA, COPA, COZINHA,Á-REA DE SERVIÇO, R$ 220.000,00 FINANCIA REF 416.• PLANATO MORADA DO VERDE: MOBILIADO E DECORADO 02 QUARTOS, SALA, COPA, COZINHA, ÁREA DE SERVIÇO, GARAGEM,VARANDA,ÁREA LAZER COMPLETA R$ 200.000,00 FINANCIA.• CONCEIÇÃO: 02 APARTAMENTOS COM 02 VAGAS DE GA-RAGEM CADA, PONTO COMERCIAL, MAIS UM ESPAÇO PARA FAZER OUTRO PONTOR$ 1.100.000,00.

LOTES Ref 6000• BNH / RODRIGUES MACIEL: LOTE 360 M², A VISTA R$ 165.000,00 REF 6089.• CENTRO:LOTE 450 M² PRÓX. HOTEL DAYSINN ESCRITU-RADO. ACEITA PERMUTA R$ 500.000,00 REF 6016.• COLINA/CONCEIÇÃO:LOTE 360 M² SOL DA MANHÃ R$ 350.000,00 REF 6010.• MOVELAR:LOTE COM 476 M² FRENTE PARA 02 RUAS ES-CRITURADO R$ 270.000,00 REF 6014.• SÃO JOSÉ: (LAGOA PARK) 13 LOTES 360 M² CADA. ESCRI-TURADOS. FINANCIAMENTO CAIXA LOTE COM CONSTRU-ÇÃO. R$ 120.000,00 A VISTA R$ 115.000,00,REF 6013.

SALA COMERCIAL 3000• SALA (25 M²) NO EMPREENDIMENTO LORENGE AO LADO DO SHOPPING E DO HOTEL R$ 40.000,00 MAIS SALDO DE-VEDOR.

PONTO COMERCIAL REF 5000• PONTO COMERCIAL (GALPÃO EM CONSTRUÇÃO) 200 M² JUPARANÃR$ 390.000,00 REF 5020.• LAGOA: ÀREA NA LAGOA NOVA COM 9.100 M² COM 28 M² COM 02 CASAS, PRAIA PRONTA E ACESSO FÁCIL R$ 350.000,00.• LAGOA:ÁREA NA LAGOA CANTO GRANDE COM 1000M² COM DIREITO A USAR A PRAIA E AS CABANAS COM CHUR-RASQUEIRAS R$ 60.000,00.

6 TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2016 GERALFO

NTE: C

LIMATEM

PO Máx: 34°C Min: 22°C


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COTAÇÃO

Concurso nº 4009

09 - 13 - 21 -29 - 69

Concurso nº 1463

Segundo Sorteio03 -19 - 33 -38 - 46 - 47


Concurso nº 1790

11- 13 - 26 -2 7 - 28 - 50

Concurso nº 1323

01 04 05 06 0910 11 13 14 1719 20 21 22 23










Telefone: (27) 3256 -3557 / 3296 - 3615






Telefone: (27) 3371-3476



Telefone: (27) 3752-2830 / 3752- 3400



Telefone: (27) 3763 -2717 / 3763 - 2706

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6 TERÇA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2016 GERALF

ON

TE

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O Máx: 34°C Min: 22°C


Não chove.


COTAÇÃO

Concurso nº 4009

09 - 13 - 21 -29 - 69

Concurso nº 1463

Segundo Sorteio03 -19 - 33 -38 - 46 - 47


Concurso nº 1790

11- 13 - 26 -2 7 - 28 - 50

Concurso nº 1323

01 04 05 06 0910 11 13 14 1719 20 21 22 23










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Faceli abre inscrições para contratar professores e contador. Salário pode chegar a R$ 3,9 milA Faceli abriu inscri-

ções para o Processo Seletivo Simplificado de Contratação Tem-porária de Professo-res para os cursos de Administração, Direi-to e Pedagogia. Há 16 vagas disponíveis com salários que po-dem chegar a R$ 3.9 mil. As inscrições de-vem ser entregues na Secretaria Acadêmi-ca da Faceli, situada na Avenida Presiden-te Costa e Silva, nº

177, no Bairro Novo Horizonte, de 8h às 18h, até o dia 13 des-te mês, de segunda a sexta-feira.

São seis vagas para o curso de Admi-nistração nas áreas de: Administração de Materiais; Adminis-tração Financeira e Estratégica; Contro-le e Gestão Contábil; Gerência de Projetos e Empreendedorismo e Teorias da Adminis-tração e Gestão. Sete

vagas para o curso de Direito nas áreas de: Novos Direitos; Estágio de Prática Jurídica (NPJ); Direi-to Material e Proces-sual Penal e Direito Processual Civil. E mais duas vagas para o curso de Pedagogia nas áreas de: Currí-culos e Práticas de Ensino. Os salários podem chegar a R$ 3,9 mil.

Também foram abertas as inscrições

para o Processo Se-letivo Simplificado de Contratação Tem-porária de Pessoal Técnico-Administra-tivo para o ano de 2017. Há uma vaga para o cargo de con-tador com salário de R$ 2.360. O período de atuação compre-ende o primeiro e o segundo semestre deste ano. Os editais completos podem ser acessados no site www.faceli.edu.br

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6 Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017 OPORTUNIDADES

A nova sede da Faceli foi inaugurada em novembro do ano passado

7Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017 GERAL

Procon-ES alerta quanto as armadilhas de verãoNesta época do

ano, a procura por locais para diver-são é muito comum. As praias e os bares são um dos pontos mais frequentados pelos consumidores em férias. Mas, para aproveitar os dias de lazer sem transtorno é preciso que o con-sumidor tome alguns cuidados e se informe sobre os seus direitos para não cair em ar-madilhas.

Segundo a diretora-presidente do Procon-ES, Denize Izaita, muitos consumidores não têm o hábito de anotar os pedidos e conferir a conta, pa-gando, muitas vezes, por produtos que não consumiu. “A dica é que os consumido-res anotem todos os pedidos e confiram a

comanda e os valores cobrados antes de pa-gar a conta”, informou.

A diretora explicou ainda que outro pro-blema recorrente nos bares e restaurantes é a imposição do paga-mento da taxa de servi-ço (10%). “O pagamen-to da taxa de serviço não é obrigatório e sim uma liberalidade do consumidor, quando satisfeito com o serviço prestado. O estabeleci-mento é obrigado a in-formar, de forma clara, que o pagamento des-ta taxa é opcional”.

Denize ressaltou também sobre a prática de cobrança de consu-mação mínima em de-terminados quiosques, bares e restaurantes. “Essa prática é infra-tiva. No ano passado realizamos uma pales-tra educativa para os

quiosqueiros da Praia de Itaparica para orien-tá-los sobre os seus de-veres. O consumidor e sua família tem o direi-to de sentar-se à mesa dos quiosques, bares e restaurantes e consu-mir efetivamente o que desejar e no valor que puder pagar. Se lhe for negado esse direito ou se houver qualquer tipo de constrangimento, ele deverá se reportar aos órgãos de defesa do consumidor”, diz.

Para ficar ciente dos seus direitos, atenção às dicas do Procon-ES:

Meia-entrada: Há empresas que vendem ingressos de eventos com valor fixo para to-dos os clientes. Porém, estudantes, idosos e até doadores de san-gue regulares têm di-reito a pagar metade do valor do ingresso.

Por lei, estão sujei-tos à meia-entrada as casas de diversão ou estabelecimentos que realizarem espetácu-los musicais, artísticos, circenses, teatrais, ci-nematográficos, ativi-dades sociais, recrea-tivas, culturais, praças esportivas e quaisquer outras que proporcio-nem lazer, cultura e entretenimento como danceterias, bares, shows, estádios espor-tivos, parques de diver-são, teatros e museus.

Formas de paga-mento: As diversas formas de pagamento aceitas pelo comércio (cheque, cartão de cré-dito, cartão de débito, vale refeição e outros) devem estar afixadas no estabelecimento, em local visível ao consu-midor. A Medida Provi-sória nº 764/2016 auto-

riza a diferenciação de preços para pagamento à vista no dinheiro e nos cartões de débito e crédito. Então, na hora de pagar no dinheiro, negocie preços e pe-chinche descontos.

Uso de banheiros e estacionamentos pri-vativos: O estabeleci-mento pode restringir o uso de banheiros ou de estacionamento ape-nas a seus clientes. No entanto, não pode ex-plorar seus serviços co-brando de quem não é cliente para utilizá-los. O serviço de estaciona-mento só pode ser co-brado se for terceiriza-do a uma empresa com permissão para essa exploração.

Reserva de espaço público: Os quiosques não podem reservar es-paços na areia da praia exclusivamente para os

seus clientes.Consumação mí-

nima na praia: É co-mum se deparar com a cobrança de consu-mação mínima para utilização de mesas e cadeiras em determi-nados estabelecimen-tos. Os quiosques, restaurantes e hotéis podem disponibilizar uma estrutura privi-legiada para os seus clientes, podendo ofe-recer mesas e cadei-ras, espreguiçadeiras e guarda-sol. No en-tanto, não pode cobrar um valor pré-determi-nado para utilização destes produtos, cha-mado consumação mínima. Sendo assim, o consumidor que op-tar pelo consumo de uma água de coco ou um refrigerante para fazer uso da estrutura ofertada aos clientes.

Ao contrário de anos anteriores, o governo antecipou o anúncio do cronograma do Imposto de Renda para janeiro

O prazo de entre-ga para o Imposto de Renda Pessoa Física 2017 começa no dia 2 de março e vai até o dia 27 de abril. O cronogra-ma de preenchimento e entrega da declaração foi divulgado sexta-fei-ra (6) pela Receita Fe-deral. No próximo dia 20 de janeiro, a Recei-ta disponibiliza em sua página, para download, os programas de Apu-ração dos Ganhos de

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AÇÃOCapital (GCAP2017)

e o Carnê Leão 2017, para auxiliar na decla-ração. Em 23 de feve-reiro, o site também oferecerá opção de download do Programa Gerador da Declara-ção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF ) para o exercício de 2017. Na segunda quinzena de janeiro, Receita irá publicar a portaria mi-nisterial com a Tabela

de Reajuste do Salário de Contribuição para fins de aplicação das alíquotas da Contribui-ção Previdenciária no ano de 2017. A publi-cação ocorrerá após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao mês de dezembro/2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A divulgação está pre-vista para 11 de janeiro.

Entrega da declaração do IR 2017 começa no dia 2 de março

Bristol Hotels inaugura empreendimento em Vila VelhaEm dezembro de

2016 a Bristol Hotels fe-chou o ano com a inau-guração do Bristol Easy Hotel – Praia de Itapa-rica, hotel de categoria econômica localizado no bairro de mesmo nome em Vila Velha. O empreendimento, que é voltado tanto para turistas que visitam as belas praias e constru-ções históricas da ci-dade, quanto para os executivos que estão de passagem, deve suprir uma demanda crescente no setor ho-teleiro da região.“Por ser considerado um dos principais polos tu-rísticos, comerciais e

industriais do estado, a Bristol tem o prazer de fazer parte e contri-buir para o crescimento econômico dessa belís-sima cidade”, ressalta o Luiz Fantin, Diretor de Marketing da rede. Se-rão 130 apartamentos, distribuídos em 10 an-dares, equipados com bancada de trabalho, wi-fi, ar-condiciona-do, TV a Cabo, Cofre, Secador de Cabelo e Frigobar. O empreen-dimento ainda contará com restaurante pró-prio, business center, amplo estacionamento e espaço para eventos, cujas salas deverão fi-car prontas no início do

próximo ano. De acordo com Marcello Medeiros, diretor de Desenvolvi-mento da Allia Hotels, grupo hoteleiro no qual a Bristol faz parte, a rede fecha ano de 2016 com resultados bem interessantes. “Apesar do cenário econômico instável, inauguramos ao longo do ano o Bris-tol Easy Hotel - Lapa Rio, Bristol Easy Ho-tel - Cachoeiro, Bristol Vista Azul Eco Resort e agora o Bristol Easy Hotel – Praia de Itapa-rica. Nossa meta é que a rede tenha aproxima-damente 100 hotéis es-palhados pelo país até final de 2020”, contou. Hotel será da bandeira Bristol Easy e contou com um investimento de 16 milhões de reais

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AÇÃO

08 Sábado/Domingo, 7 e 8 de Janeiro de 2017

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SOCIEDADE

Vitória: • Guarapari:Praia do Canto, Praia de Camburi e Reta da Penha Praia da Areia Preta Praia do Farol Gilberto Machado • Conceição da Barra: • Cachoeiro de Itapemirim:

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Entrevista com o secretário de Estado da Justiça, Walace...

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