Envenenada Poesia

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-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-- |--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|- Asphódelos Olhe dentro de mim, diga se vê amor. Sei que nada que eu diga lhe fará mudar Vejo que as promessas só trouxeram o pior, Dizer sinto muito, não vai mais adiantar Felizes éramos quando a inocência reinava A terra tínhamos e a jogamos ao léu Se iria ser assim não me importava, Que aqueles dias apagassem-se no céu. Me agradeça, sou eu quem te livrou Aquele que te libertou do sofrimento Ao meu lado seu sentimento não vingou Agora, sozinhos, poderemos viver o momento. -|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-- |--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|- Aldebaran Por que você me faz chorar? No futuro o que poderia ter? Lembro sempre da frieza no olhar, Então, porquê quentes lágrimas a descer? Não quero mais sentir essa dor

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Pequena coletânea de poemas de minha autoria. Baseados em devaneios tolos da adolescência.

Transcript of Envenenada Poesia

-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-Asphdelos

Olhe dentro de mim, diga se v amor.Sei que nada que eu diga lhe far mudarVejo que as promessas s trouxeram o pior,Dizer sinto muito, no vai mais adiantar

Felizes ramos quando a inocncia reinavaA terra tnhamos e a jogamos ao luSe iria ser assim no me importava,Que aqueles dias apagassem-se no cu.

Me agradea, sou eu quem te livrouAquele que te libertou do sofrimentoAo meu lado seu sentimento no vingouAgora, sozinhos, poderemos viver o momento.-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-Aldebaran

Por que voc me faz chorar?No futuro o que poderia ter?Lembro sempre da frieza no olhar,Ento, porqu quentes lgrimas a descer?

No quero mais sentir essa dorMas maneira no h, de sufoca-la em mimPor que no pde corresponder meu amor?Por que, diga, tudo teve que ser assim?!

Ainda amo, tanto que ainda hoje di.No lembro nomes, mas o seu est aqui,Nesse corao que s quer descanso de ns.

V, abandone-me como no sonho invernal.Eu sei que no sou nada, nada afinal...No adianta gritar, sou um mrtir infernal.-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-Al-hehbeth

Mais uma vez sinto o abrao da solido,No machuca, no mais, a dor conformadaOnde havia choro s uma lgrima jaz em minha mo,Comeo a questionar minha alma amaldioada:

- Poder, mesmo para mim, haver salvao?-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-No olhe... no mais.Eu subo pela escada,Escada da alma.L no alto jaz,O que j foi minha paz.Meu amor,Minhalma.-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-DevoreCorre o vento fresco, corre de mimCorre para ti j que tens o dom de me deixar assimSem ar, sem vento e sem centro.Me diga como, s quero saberQuem tu s? Que mulher?Posso olhar para a lua perolada e ver Tualma?Vou lhe achar me espiando pela janela?Ou s dos monstros o pior, o mais atrozDaqueles que ao no existir s traz dor?-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-Prola NegraChorar ajuda por um tempo,No se engane, s por um apenas.No segundo voc precisa levantarDeixar as lgrimas e se sentir, viva afinalSe deixar afogar para humanos, fracos mortaisPara que uma alma que no comem os anos, querida?Serve parar amar, vivenciar, explorar. Odiar talvez...Sentimentos no so errneos, eles nascem do luar, lembra?Aquela prola que trazes no olhar.-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-Autor de gaveta

No escrevo para que leiam, escrevo para mim mesmo.Essa mentira j foi to usada que suas mangas j rasgaramSei que voc vai se enxergar: as consultas ao dicionrio,Procurar palavras difceis, para sentir-se especial, como esmo,As visitas biblioteca prxima, passagens momentneasOnde segura bem vista a sua favorita coletnea.Viu? de voc que estou falando, o autor de gavetaE no venha agora me dizer que no marceneiro,Eu apenas quero lhe salvar meu amigo, antes que cometaO erro antigo de se esconder. Seja um guerreiroJ que hoje, o poeta no mais luta esmo.-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-Nymphetamine

Consegue concernir o convite corte?Pode potencializar do teu peito o corte?Saber selecionar da sua sorte o amorEnxergar exatamente esses erros e a dor,Tens o tato de transformar briga em sexo?Ou ontem o objetivo era um terror sem nexo?-|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|--|-