E.P.M. assinala o dia 8 de Março - epmacau.edu.mo · exibiram na escola no dia de Carnaval, ou as...

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Directora: Directora: Directora: Directora: Directora: Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silv Maria Edith da Silva Ano III, Nº 8, Abril de 2001 Ano III, Nº 8, Abril de 2001 Ano III, Nº 8, Abril de 2001 Ano III, Nº 8, Abril de 2001 Ano III, Nº 8, Abril de 2001 t t t E E E E E m m m P P P P P u u u s & s & s & s & s & M M M M M o o o d d d u u u s s s SCOLA SCOLA SCOLA SCOLA SCOLA OR OR OR OR ORTUGUESA TUGUESA TUGUESA TUGUESA TUGUESA ACA CA CA CA CAU Língua Oficial Chinesa em destaque A escola celebra o Dia do Mandarim com poemas, pratos tradicionais e exposições. Página 10 O Carnaval vestiu a máscara e os mais novos fizeram a festa Página 13 Entre Mulheres E.P.M. assinala o dia 8 de Março Sónia Chan, Subdirectora dos Serviços de Identificação de Macau, fala de si e do papel da mulher na R.A.E.M. Arlinda Frota, mulher do Cônsul-Geral de Portugal, veio à E.P.M. relembrar a importância da data. Centrais

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D i r e c t o r a :D i r e c t o r a :D i r e c t o r a :D i r e c t o r a :D i r e c t o r a : M a r i a E d i t h d a S i l v M a r i a E d i t h d a S i l v M a r i a E d i t h d a S i l v M a r i a E d i t h d a S i l v M a r i a E d i t h d a S i l v aaaaa A n o I I I , N º 8 , A b r i l d e 2 0 0 1A n o I I I , N º 8 , A b r i l d e 2 0 0 1A n o I I I , N º 8 , A b r i l d e 2 0 0 1A n o I I I , N º 8 , A b r i l d e 2 0 0 1A n o I I I , N º 8 , A b r i l d e 2 0 0 1

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Língua OficialChinesa

em destaqueA escola celebra o Dia doMandarim com poemas,

pratos tradicionais eexposições.

Página 10

O Carnaval vestiu amáscara e os mais

novos fizeram a festa

Página 13

EntreMulheres

E.P.M.assinala

o dia 8 de Março

Sónia Chan, Subdirectora dos Serviços deIdentificação de Macau, fala de si e do papel da

mulher na R.A.E.M.Arlinda Frota, mulher do Cônsul-Geral de Portugal,

veio à E.P.M. relembrar a importância da data.

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Prémios para osmelhores alunos

No final do ano lectivo serãoatribuídos inúmeros prémios

escolares, quer pela E.P.M., querpela Direcção dos Serviços deEducação e Juventude, aos melhoresalunos. São eles:

Prémio Flor de Lótus, atribuídoaos dois estudantes finalistas dosensinos primário, secundário gerale secundário complementar commelhor aproveitamento na disciplinade Português.

Prémio Li Bai, atribuído ao alunofinalista dos ensinos primário esecundário com melhoraproveitamento na disciplina deLíngua Chinesa.

Prémio Dr. Nascimento Leitão,a atribuir ao aluno que tenhaconcluído o 12º ano com a maiselevada classificação.

Prémio Luís Gonzaga Gomes,atribuído aos dois alunos do ensinosecundário que apresentem o melhortexto inédito sobre aintercomunicabilidade de culturasocidental e oriental.

A Direcção da E.P.M. atribuirá,por proposta do Conselho de Turmaou do professor, no caso do 1o ciclo,Menções de Excelência aos alunosdo 4º ao 12º anos que revelemqualidades excepcionais e o melhoraproveitamento escolar.

A E.P.M. atribuirá, também, oPrémio Escola Portuguesa deMacau ao melhor aluno de cada anode escolaridade do 4º ao 12º anos,escolhido de entre os que receberamMenções de Excelência. O prémioconstará de um diploma e umcheque bancário no valor de MOP$2.000.00.

O Prémio Fundação E.P.M., aatribuir ao melhor aluno dePortuguês, será de MOP $1.000.00(1º Ciclo), MOP $2.000.00 (2ºCiclo) e MOP $3.000.00 (EnsinoSecundário).

Ana Roque (T&M)

O homem tem medo de amar. Asgentes, os animais, as flores, aescrita. Tem vergonha de sentir

e de dizer. Os mais ousados aindaescrevem, os outros fogem das palavras.A palavra desperta os sentidos eamedronta a razão. E as imagens vão-sediluindo no éter.

Curioso será lembrar as máscarasdesinibidas que em número elevado seexibiram na escola no dia de Carnaval,ou as cartas de amor assinadas por umpseudónimo levadas a concurso no diade S. Valentim, ou mesmo as respostasanónimas a um inquérito sobre a frase, opresente e a canção mais românticos.Escondido pela máscara, o homem foi oseu herói, escreveu sentimentos e,entoando My love atrás de um ramo derosas vermelhas, balbuciou Amo-te.

“Ó portugueses, disse um diaSebastião da Gama, é tempo de torcer opescoço ao respeito humano. Olhai quesomos bons e talvez seja verdade quesomos poetas” e isso não deve serdesprezado, mas antes manifestado. Atéporque as imagens vão-se diluindo noéter.

Este foi um período fértil que nosdeixou aqui na redacção todos de rastos.Não bastasse a loucura das aulas e dos

testes que se foram atropelando, a escolaassinalou o Dia dos Namorados, o Dia doMandarim, o Ano Novo Chinês, oCarnaval e o Dia da Mulher. Recebeu umgrupo de alunos da Secundária CarlosAmarante de Braga, promoveu umConcurso de Máscaras e de Cartas deAmor e foi palco de exposições depinturas, desenhos e textos. Lá fora, oI.P.O.R. associava-se às comemoraçõesdo centenário da morte de Eça deQueirós e promovia encontros temáticosem serões abrilhantados porespecialistas da obra queirosiana. Haviaque registar esses tempus e moduscomuns de uma vivência feliz. Porque asimagens diluem-se no éter.

À nossa redacção chegavamtestemunhos desses momentos. Semmáscaras. Do primeiro ciclo ao ensinosecundário, textos e imagens recriavamum universo pessoal e comunitário. Foi-nos impossível publicar tudo, perdoem-nos. Mesmo assim, acrescemos maisquatro páginas às vinte e quatro jáexistentes.

O homem não receara amar e rendera-se ao poder de acreditar em si. Houverafé. Porque as imagens diluem-se mesmono éter.

As Coordenadoras

Editorial“ imagens que passais pela retinados meus olhos, porque não vos fixais?”

Camilo Pessanha

Estes são os olhos que fixam as imagens que não se diluem

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

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crit

aCom vista à celebração docentenário da morte de Eçade Queirós, o I.P.O.R. tempromovido uma série decenáculos queirosianos. OT&M esteve presente nosdois primeiros – Eça e aCidade e Eça e o Oriente.

Aconteceu, no passado dia23 de Fevereiro, o primeirocenáculo, dedicado a Eça e aCidade. Estiveram presentescerca de 70 pessoas entreadvogados, arquitectos,professores e muitos outros.Após o jantar, cuja ementa foiseleccionada da própria obrade Eça-bolinhos de bacalhau,

croquetes de carne, espargos frescos, sopade grão, bacalhau à Biscainha e sopadourada - deu-se então início ao informaldiálogo tendo o mote sido dado peloarquitecto Carlos Marreiros. Lisboeta poropção, Carlos Marreiros disse, então,obscenidades sobre Lisboa (não suas masdo próprio Eça...) apresentando a capitalcomo uma cidade cinzenta, lúgubre queapenas tentava imitar Paris de forma pobre,Lisboa era uma cidade de horror, sendo aprodução arquitectónica oitocentistapaupérrima. O próprio Campo Grande erauma cópia do Hyde Park ou do Bois deBoulogne.

Lançada a discussão abordaram-seinúmeros aspectos ligados à nossa capital,e falou-se ainda de Macau. Terminamos compalavras do orador Carlos Marreiros queconsideramos pertinentes: “O poder políticodeve respeitar o poder cultural”.

À mesa com Eça“Não vale a pena estragar um bom

jantar por causa de uma má palestra.”

Foi este o mote com que CarlosReis iniciou, no dia 9 de Março, asua comunicação subordinada aotema Eça e o Oriente, após umrepasto inspirado em pratosreferenciados nas obras queirosianas.Desta vez, saborearam-se ovos compresunto, caldo de couves, cabrito

assado no forno com batatinhas e legumese a terminar um excelente arroz doce que,quanto a nós, foi o mais apreciado. Satisfeitoo paladar, restava despertar outros sentidos,razão pela qual estávamos ali. Ouvir falarde Eça pela palavra do Professor CarlosReis, especialista da obra do escritoroitocentista.

Começou por ler um excerto do final d’OsMaias, epílogo de uma tragédia amorosa quelevara dois amigos a viajarem até ao Oriente.Oriente que a Eça era desconhecido, masnaturalmente provocatório pelo seuexotismo. Singularidade esta que CarlosReis explica. “Eça não esteve no ExtremoOriente, mas passou pela Palestina e peloEgipto”. Sendo um homem viajado, a suavida literária seria inevitavelmente repletade viagens e de efeitos ficcionais que estaslhe provocaram. Aponta em particular paraos efeitos de confrontação entre o Oriente eo Ocidente através de uma visãoeurocêntrica. Eça faz reflexões curiosas,traduzindo o imaginário português do queera a situação real da China. Descreve aopormenor costumes, situações, figuras comuma riqueza que só se compreende a quemmuito leu e se documentou. Mais tarde, noentanto, confessa na sua obra O Mandarimque “dispor da palavra é pouco”. Cedera àtentação da fantasia construindo esta

alegoria moral, porém continuava semconhecer a China. Gradualmente vairevelando um certo cepticismo face àcivilização europeia, torna-se sensível aoseu estado decadente e reconhece a ameaçachinesa como uma força de trabalhoexemplar. Eça evolui na sua perspectiva doOriente e essa evidência, sublinha CarlosReis, é bem notável na mudança deconceitos, tanto que é capaz de reconhecerno outro uma identidade civilizacional.

Lançados os dados, deu-se espaço aodiálogo. Falou-se do homem, da obra, doescritor, exemplo de tamanha inteligência eperspicácia na observação e análise do seutempo. “Teve apenas a infelicidade deescrever em português”, rematava CarlosReis, “e o português, infelizmente, não éuma grande língua de cultura”.

T&M

O Professor Carlos Reis cativou a assistência

A exposição de pintura de Fernanda Dias,intitulada “Lugares Comuns”, esteve patenteao público na galeria de exposições daLivraria Portuguesa, entre 28 de Fevereiroe 11 de Março.

Fernanda Dias faz parte do corpo docenteda nossa escola sendo professora deEducação Visual. Esta pintora tem sabidoaliar, de uma forma profundamente poética,a pintura e a palavra, já que a par do seutrabalho como pintora se conta, também, asua produção como poetiza e escritora decontos.

“Lugares Comuns”, para quem teve o raroprivilégio de a ver, é uma exposiçãodiferente em que se faz uma simbioseperfeita entre a escrita e a pintura; permitam-nos citar palavras de Conceição Júnior – “oque vi, quando visitei o lugar onderepousavam estas comunhões operadas auma só mão, foi o caderno íntimo de umaescritora que pinta...”.

No próximo número de T&M traremosmuito mais coisas sobre esta pintora comquem temos o prazer de contracenar noquotidiano.

T&M

“Lugares Comuns”da escritora que pinta

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tEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & Modus

No dia dois de Janeiroquinze jovens pertencentesao Grupo de EscuteirosLusófonos de Macau(GELMac) partiam parauma viagem inesquecível,carregados de expectativas eansiedades. Rumo ao Brasiliriam participar noJamboree Pan-americano, oencontro de todos osescuteiros da América doNorte, Central e do Sul,Portugal e Macau.

Em São Paulo,calorosamente acolhidos

pela Casa de Macau

Senti-me numa enormefamília, parecíamos todosirmãos

No dia 3 de Janeiro de 2001, os 15membros do Grupo de Escuteiros

Lusófonos de Macau chegaram ao Aeroportode Guarulhos, onde foram calorosamenterecebidos por dois membros dumagrupamento da União de Escoteiros doBrasil (U.E.B.).

À chegada ao local onde ficaríamosalojados, a Casa de Macau (em São Paulo),cujas instalações são excepcionais, maisquatro elementos da U.E.B. se juntaram aogrupo.

A nossa estadia em São Paulo não podia ter sido melhor porém,podia ter sido um pouco mais comprida.

Além de visitas a shopping centers, e ao Jardim da Independência,os escuteiros efectuaram uma visita protocolar ao Consulado dePortugal em São Paulo.

No final da visita à cidade, o GELMac organizou um churrasco,com a ajuda da direcção da Casa de Macau, para o qual foramconvidados membros distintos da U.E.B., alguns elementos daorganização do Jamboree Pan-americano e escuteiros da Guatemala,Brasil e Venezuela.

O GELMac deixou São Paulo no dia 6 de Janeiro, dia em queapanhou um voo doméstico da companhia Varig com destino à Fozdo Iguaçu.

A chegada ao Jamboree foi, ao mesmo tempo, cansativa e excitante. Situava-

se junto ao Centro de Convenções da Foz doIguaçu onde se realizaram as reuniões maisimportantes. À volta desse Centro havia umvasto terreno dividido em vários sub-campos.Estes estavam organizados em campos, cadaum dos quais destinados a dois ou trêsagrupamentos. Acampámos com osescuteiros de Portugal, vindos de Braga e da

Ilha da Madeira.No dia seguinte, à noite, deu-se a abertura do Jamboree que

ultrapassou as minhas expectativas. Senti-me numa enorme família,parecíamos todos irmãos. Estava enfiada num formigueiro de gente,que mais parecia a assistência de um concerto, com a diferença deque num concerto há espaço para nos mexermos e ali nem os meuspés eu conseguia ver. Estávamos todos eufóricos. Houve discursos,um show e um concerto. Foi o delírio!

Durante os dias que se seguiram ocupávamo-nos em actividades,como jogos em vários campos e visitas aos locais mais próximos.Visitámos as cascatas do Iguaçu, o zoo, o Parque Nacional, ummuseu com animais embalsamados, uma barragem e uma centralhidroeléctrica situados no Paraguai.

Esteve sempre bastante calor, 40 graus durante o dia. Felizmente,à noite esfriava, porque senão, não dormíamos. Chovia todos osdias, o que foi um problema. Tendas molhadas e lama por todo olado, estragaram um pouco a festa mas empolgaram a nossaaventura: cuidado a andar para não cairmos no chão, cuidado aandar para não salpicarmos as pernas de lama, enfim, cuidado paranão nos sujarmos demasiado já que a água para tomarmos banhoera pouca. Numa das noites rebentou-se um dos canos de água e oduche ficou reduzido a três pingos por segundo! O mais interessantenisto tudo era a abundância de leite com chocolate canalizado, quetodos os dias estava à nossa disposição ao pequeno-almoço. Bastavaabrir a torneira... e zás, estavam os copos cheios. No último dia,ainda conseguimos estar com os escuteiros de S. Paulo no aeroporto,enquanto esperávamos pelo avião que nos trouxe de volta a Macau.

Finalmente em casa, pisei chão firme e limpo e tomei um ducheabundante e quente. Estava de volta.

Foi uma boa experiência e conseguimos a insígnia da alegria.Estou pronta para voltar a ver os amigos, em 2003, no Jamboree

Mundial que terá lugar na Tailândia.

Por Joana CoutoPor João Castro

Eu te amo meu Brasil, eu te amo

No acampamento, um momento de descontracção

Grupo do GELMac no dia da partida

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

O grupo oferecendo o “Lai-Si” à instituição

E.P.M. solidária com crianças desfavorecidas

Como já vem sendo habitual, por alturado Ano Novo Chinês, realizou-se nos dias24 e 25 de Janeiro mais um acampamentodos Pioneiros com vista ao convivío entreos escuteiros.

Alguns dos que estiveram no Brasil, noJamboree Pan-Americano, não participaramporque tinham de estudar para porem asaulas em dia. Estiveram presentes pessoasmuito especiais, que cá estavam de férias,como o Bruno, mais conhecido por “Pinha”,antigo chefe dos Pioneiros, que foi paraPortugal há dois anos, a Tânia, umacaminheira que se foi embora no anopassado e o Vasco, caminheiro, agora chefedos exploradores.

O acampamento foi na Barragem de Ká-Hó. Até lá chegarmos tivemos de percorrerum terreno inclinado e arenoso que, por isso,se tornava bastante escorregadio, originandovárias quedas (houve até quem batesserecordes).

Durante o primeiro dia, de manhã,dividimo-nos em grupos: uns foram buscarlenha para a fogueira, outros foram buscarágua e houve outro grupo que ficou aarrumar o campo (não foi necessário montaras tendas, pois havia um grupo que já lá seencontrava desde a noite anterior, sendoassim as tendas já se encontravammontadas). Ainda durante a manhã, comoao pé da água o terreno era muito inseguroe o solo estava enlameado, houve quemmetesse os pés onde não devia, tendo porisso ficado sujo até quase aos joelhos!

Depois de almoço, durante a tarde,fizemos um raid. O jantar foi cozinhado pornós, nas fogueiras, e depois de jantar, comosempre, fizemos o Fogo de Concelho, emque nos colocámos todos à volta da fogueiraa cantar, falar, jogar, dançar... Aí, os quetinham estado no Brasil, ensinaram-nosalgumas das coisas que lá tinham aprendido(canções, jogos....) e os que estiveram noChile há dois anos, recordaram algumascanções que tinham feito antes ou durante aviagem (havia algumas partes já um poucoesquecidas).

No dia seguinte, de manhã, tomámos opequeno-almoço e acabámos por decidir(devido à chuva e a outros factores)regressar a Macau, pondo assim um pontofinal em mais um pequeno acampamento.

Ana Sousa, 11º A

Registo de umacampamento

No âmbito da entreajuda que se pretende promover na disciplinade D.P.S., os alunos do 11º ano fizeram uma visita ao infantário da

Irmandade da Madre Teresa, situado na Ilha Verde.

Os pequenos anfitriões brindaram-nos com a sua alegria

No dia 17 de Janeiro, pelas 15:00horas, deslocámo-nos de carrinha,

proporcionada pela escola, até ao infantárioonde fomos recebidos por uma irmã. Esta,após nos ter pedido que rezássemos durantecinco minutos,foi com grandesimpatia que nosfacilitou a visitaàs salasexistentes no pisode baixo. Aíexplicou que énesse andar quese encontram ascrianças defamílias bastantepobres e com elevado número de filhos. Esteé, assim, o critério de selecção para quealgumas crianças possam passar ali o dia,regressando, à noite, a casa. O acesso aoespaço no primeiro andar foi-nos interditouma vez que as crianças que ali se encontramsão filhas de mães solteiras e encontram-seprotegidas sob anonimato. Contudo, aquelasque vimos receberam-nos calorosamente aosom de músicas e pequenas dançasensinadas pelas educadoras.

No final, antes de partirmos, entregámosos presentes (que tínhamos para elas) comos quais tentámos brincar e alegrá-los. Estesrevelaram ter pouco hábito de contacto combrinquedos, o que se poderia desde o

princípio supor, visto as salas seencontrarem quase vazias e o pátio dorecreio ter apenas um pequeno escorrega.No entanto, os resultados parecerampositivos e o esforço de algumas pessoas

da E.P.M. emangariar fundos (2mil patacasentregues num lai-si à irmã que nosrecebeu) ei n ú m e r o sb r i n q u e d o spoderão ter tidofruto. Fomosc o m p e n s a d o spelos sorrisos

inocentes e pelo brilho nos olhos quepresenciámos naquela tarde.

Queria agradecer a todos os queparticiparam, pelo empenho e dedicação, etambém àqueles que foram à visitadeixando-se encantar e encantando aquelascrianças com a sua alegria e animação.Gostaria ainda de pedir que sempre quepudessem ajudassem estas pequenasinstituições que vivem da misericórdiaalheia e da bondade das comunidades, vistoque os governos em pouco ou nada asajudam. E lembre-se, leitor, que pequenosgestos podem fazer algo grande pelo mundoe por aqueles que mais necessitam.

Sofia Pablo (T&M)

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Entre suspiros e suspiros, o dia de S. Valentimconquistou corações

Das origens à actualidade

CCCCContam-se várias histórias sobre oDia de S.Valentim. Uma dasversões remonta ao século IV

a.C. e conta que este dia era, no calendáriopagão, dedicado a Juno, a Deusa do Amor,a qual se associava às mulheres e aocasamento; no dia 15 começavamhabitualmente umas festas profanas, asLupercales, em memória do deus bucólicoromano Luperco, matador de lobos eprotector de ovelhas. Nesses tempos, ossacerdotes de Luperco percorriam as ruasde Roma vestidos com peles de animais emfrenéticas corridas, durante as quaischicoteavam as mulheres que assistiam àcerimónia. Segundo a tradição, as mulheresvítimas desse acto tornavam-se mais

propensas ao amor, daí a teoria do “Quantomais me bates mais eu gosto de ti”.

Porquê Dia de S.Valentim?

Houve diversos santos que se chamaramValentim, mas o que deu origem a estatradição terá sido um mártir do século IIIperseguido pelas autoridades civis romanase executado no dia 14 de Fevereiro do anode 270 d.C. A lenda diz que, durante operíodo em que esteve preso, se tornouamigo do carcereiro e fez um milagre,devolvendo a vista à sua filha. Na noiteanterior à sua execução, escreveu um bilhetede despedida onde assinou “teu Valentim”.

Catarina e João, 10º A e Nádia (T&M)

AAAAA propósito do dia dos Namorados,o T&M passou um inquérito aosalunos da nossa escola para saber

como vamos de romantismo... e asconclusões foram deveras interessantes.Apesar das múltiplas hipóteses de prendasamorosas que se podem oferecer nesta data,os nossos alunos comportam-se de formamuito tradicionalista, por exemploconsiderando que chocolates em forma decoração, rosas (em ramo ou não) e um anelsão as formas mais bonitas de manifestarmoso nosso amor. Claro que também há aquelesverdadeiramente românticos para quem umsimples beijo é prova suficiente de amor.De destacar outras sugestões como, umjantar íntimo, um perfume, uma velaaromática, um relógio, cristais, entre muitosoutros.

Quanto às variadíssimas formas de

dizermos o nosso amor, a chamada“declaração” e mais uma vez houve umaapetência preferencial pelotradicionalíssimo “I love you”, pelo “amo-te” e o enfático “I love you forever”. Nãopode deixar de ser curioso, já quehabitualmente consideramos os jovensrevolucionários e, afinal, eles se cingem àtradição. Não podemos, contudo, deixar deregistar algumas expressões amorosassugeridas pelos apaixonados: “Quando estoucontigo sinto que posso fazer tudo”, “Youjump, I jump”, “You are my sunshine”, “Semti nada teria sentido”, “Eu sozinho sou um riomas ao teu lado sou um mar”, “És o meu farolda Guia”, “És a flor mais linda do meujardim”, “És a minha princesa”...

E se o amor significa cançõesapaixonadas, elas são tantas quantas assensibilidades, com particular destaque para

temas como “My love” dos Westlife, queconquistou o 1º lugar do inquérito, “Tudo oque eu te dou” de Pedro Abrunhosa (2ºlugar) e ainda temas como “Iris” deGoogooo dolls, “My heart will go on” deCeline Dion e “Miss you finally”.

T&M

You Jump,I Jump

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

Docas

por:Patrícia Sousa

Serão todas as cartas de amor ridículas?

Amor:

O que és tu? Sim, quem te deu o direito de entrares assim noscorações? De transformares o são em louco, o santo empecador?...Quem? Quem te pode admirar essa irritante mas doceescravidão? Quem te toma como luz e se perde nessa densaescuridão? Como ousam os apaixonados ter como desejo o mundo?

Oh doce resignação essa a dos poetas, sonhadores, loucos einsanos...

Quem pode querer estar preso de livre vontade, e de livre vontadecair nessas desilusões...Diz-me, desvenda esse teu mistério se éscapaz!

Sábios temem a tua sabedoria, a tua falta de ciências, os poetasprocuram inutilmente palavras para te descrever, e NADA! O homemmais inteligente larga tudo, e tu? Tu continuas indiferente no alto datua ironia...! Ama-se o ingrato, o pecador, o ladrão, fica-se num quererser enganado e cego para sempre.

Os mais elementares sentidos extinguem-se, as leis da naturezafalham...Tudo por teu capricho, tudo porque TU decidiste, e eu?

Sim eu que estou apaixonada? Que é que faço? Resignar-me ati, à tua beleza!

Que remédio...Até um dia.

Dreamer (1º LUGAR)

Meu Marcelo:

Nem todas as cartas de amor têm de ser alegres. Eu escrevo, talvezmais uma, talvez já seja banal... mas a revolta dentro de mim não medeixa respirar, não me deixa viver... se eu pelo menos soubesse viversem te ter ao meu lado, se os meus olhos conseguissem ver algo paraalém de ti, se as minhas mãos conseguissem escrever, não para ti,mas para alguém mais...mas parece que esse meu desejo voa paraalém das minhas capacidades, o meu mundo és tu. Estás presente emcada brisa que bate na minha cara e que faz esvoaçar levemente osmeus cabelos, em cada sussurro que ouço, em cada gota de água quevejo cair do infinito céu, em cada estrela, em cada luar que ilumina amais triste e escura noite, em toda a minha vida...

Às vezes olho para o nada, para o vazio, para dentro de mim mesmae penso: “Porquê tu? Logo tu! Que estás aí... e eu aqui, em universosopostos, que um dia se atraíram, mas que se voltaram a separar.”

Há quem ainda procure o amor verdadeiro, há quem ainda nemsequer saiba que ele existe. Andam todos apressados e curiosos, comoum alquimista à procura da Pedra Filosofal. Parece que eu jáencontrei... encontrei-a em ti, em todo o teu ser, em todo o teu pensar,no teu respirar, no teu olhar... só tu me poderás dar uma vida infinita,já que sem ti, nem sequer vida terei.

Sonhei, sonho e talvez continue a sonhar. Ainda sei que no maisprofundo sentimento vive uma esperança, já pequena, longínqua,quase a desaparecer, para não mais ser lembrada. Talvez nem aconsiga reter durante muito tempo, mas essa esperança alimenta-me, faz-me ver que tenho uma vida. Posso até nem mais viver, nadadura para sempre, só o meu amor, o carinho e a lembrança que meliga a ti e que durará eternamente, em cada partícula do meu ser.

É verdade que tive um passado, um passado que foi a chave para aminha felicidade, mas o futuro bate-me à porta. Quem será esse futuro?Serás tu?

Talvez.

Eternity (2º LUGAR)

No âmbito do dia de S. Valentim, o Clube de Jornalismo

promoveu um concurso de cartas de amor, que recentemente

parecem ter caído em desuso com a explosão da Internet.

Contudo os poetas resistem e provaram-nos que ainda há quem

saiba usar as palavras de forma especial. O júri do T&M

seleccionou as três melhores cartas, tendo atribuído o primeiro

lugar à Raquel Fernandes Dias, do 8º C, o segundo lugar foi para

a Joana Roque, do 8º C e em 3º lugar ficou a Ana Cruz, do 9º B.

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tEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & Modus

AAAAAinda a assinalar o Dia dos Namorados, e no âmbito da

disciplina de Português, os alunos do 9º ano, vestindo apele de Cupidos, receberam e entregaram, por toda a escola,inúmeras cartas de amor ao som de melodiosas canções românticas.

(T&M)

Mudam-se os tempus,mudam-se os modus, mas

não se mudam asvontades. Os

sentimentos, esses,permanecem imutáveis.Assim, à semelhança da

Lírica Medieval, osalunos do 10º ano

provaram que dentro decada um de nós ainda

vive um trovadordisposto a conquistar o

coração humano. Uma féque se julgava perdida

no tempo.

Trovar noutro séculoTrovar noutro séculoTrovar noutro séculoTrovar noutro séculoTrovar noutro século

Meu amor e minha paixão

Estou perdidamente apaixonada por ti desde que te vi egostaria que reparasses em mim.

É assim que todas as cartas começam, supostamente, ouse não forem assim veiculam todos o mesmo sentido. Sintouma coisinha diferente cada vez que estou contigo, umacociguinha dentro de mim, alguns dizem que é amor. Peloque me disseram, amor é não conseguir comer, não conseguirdormir, andar sempre nas estrelas como nos filmes de amoronde fazem tudo pela pessoa que amam. Será que é assimna vida real?

Enquanto novos vivemos naquela fantasia em que o mundoé perfeito e algures por aí há alguém que nos espera e naaltura certa encontramo-lo e fazemos uma aliança em queprometemos amar-nos um ao outro para sempre, até que amorte nos separe. Mas na vida real não se vê isso, vêem-sesim pessoas que se amam, mas parece que o amor se esgota.Será que o amor se esgota? Por isso, neste dia, que podiaser outro qualquer, as pessoas voltam a envolver-se nessafantasia e nunca desistem da ideia de que há um meia almaà sua procura.

O amor é inexplicável, não há livro que o explique nemninguém é capaz de o explicar, mas toda a gente sabe quandoo sente, da mesma maneira que ninguém explica o que umcego de nascença vê, mas todos os cegos sabem o que vêem.

Talvez isto não seja amor, mas sim uma amizade muitoprofunda que sinto por ti e essa cociginha é o medo de teperder quando estou contigo, e de cada vez que alguém nostente separar esse laço se aperte mais.

Quero conhecer-te como és, não pelo que os outros dizemque és nem pelo que quero que sejas. Quero olhar para omais profundo dos teus olhos, olhar para ti e amar-te porisso.Jovem apaixonada.

Laetitia (3º LUGAR) Distribuindo cartas e canções de amor

Os Cupidos do 9º ano preparando-se para entregar o correio amoroso

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

A i turvas águas do rio mexidoTrazei-me novas do meu amigoOh, que se deve ter perdido!Á-Ma engana-me.

Ai águas turvas do rio levadoTrazei-me novas do meu amadoQue por outra foi enfeitiçado!Á-Ma engana-me.

Trazei-me novas do meu amigoOh, que se deve ter esquecidoQue era moço comprometido!Á-Ma engana-me.

Trazei-me novas do meu amadoEmbarcado num batel naufragadoPor ela decerto enganado!Á-Ma engana-me.

Oh, que se deve ter esquecidoQue podia ser engolidoPelas ondas do rio mexido!Á-Ma engana-me.

Embarcado num batel naufragadoAi, águas turvas do rio levadoQue o amigo morreu afogado!Á-Ma engana-me.

Francisca, Bárbarae Daniela, 10º BInês, João, Catarina e Leila, 10º A

L ímpidas e cristalinas águas,Que afogam as minhas mágoas,Sabedes novas do meu amigoQue prometera ficar comigo?Ai, porquê por elas?

Deusa que escondes tal riquezaTeimas em roubar a belezaÀ donzela, louçana e velidaTão abandonada e sem vida?Ai, porquê por elas?

Que afogam as minhas mágoas,Nessas castanhas e turvas águas,Meu único e confiante amorQue me levaste com tanta dor.Ai, porquê por elas?

Teimas em roubar a belezaQue me iguala à natureza,Este de todos os desatinosÉ decerto o pior destino.Ai, porquê por elas?

Nessas castanhas e turvas águas,Desfiguraste-me em mil mágoasE no fundo lamacento e sereno,Jaz o meu mágico veneno.Ai porquê por elas?

Que me igualam à natureza,As lindas pérolas na profundeza,Meu amor as levou pr’o fundo do rio.Minha alma morre de intenso frio!Ai, porquê por elas?

Eric, Filipe e Augusto, 10º B

B ailemos todas nas docasOlhando amigos loucosAmigos loucos olhandoMais um copo aviandoAi docas, ai docas de Macau!

E à beira-rio sentadosCom os copos esvaziadosSecando, desesperandoPor nós ainda bailandoAi docas, ai docas de Macau!

Olhando amigos loucosSó é pena serem poucosLá foram para o fossadoPelo menos era o recadoAi docas, docas de Macau!

Com os copos esvaziadosNem bailaram, pobres coitadosÉ tarde vamos para casaEstá na hora de dar o “baza”Ai docas, docas de Macau!

José Filipe, Kiko e Nuno, 10º B

A i meu Deus que horas sãoLevanta-te, leva o colchãoÓ Elvis, Ó ElvisOvnis à vista!

Depressa, tens de partirA mamã não tarda a virÓ Elvis, ó ElvisOvnis à vista!

Levanta-te, leva o colchãoResta a dor no coraçãoÓ Elvis, ó ElvisOvnis à vista!

A mamã não tarda a virEstá na hora do irÓ Elvis, ó ElvisOvnis à vista!

Resta a dor no coraçãoO risco é o meu perdãoÓ Elvis, ó ElvisOvnis à vista!

Está na hora do irSaudades mil vou sentirÓ Elvis, ó ElvisOvnis à vista!

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tEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & Modus

N o átrio interior da escola encontravam-se váriasexposições realizadas pelos alunos: trabalhos em papelrasgado e em papel recortado sobre a Ópera de Beijing

e sobre a cultura chinesa, realizados no âmbito da disciplina deMandarim; desenhos e textos, incluindo poemas, sobre as tradiçõesdo Ano Novo Chinês, feitos por alunos do 5º, 7º e 11º anos, emáscaras da Ópera de Pequim, executadas nas aulas de Oficina deArtes pelos alunos do 11º B, depois de sensibilizados para esta tãoimportante forma de expressão dramática.

Esta festa também alegrou o paladar, pois foram cozinhados pratoschineses: Jiao Zi (que inspiraram os Raviolli italianos), Tong PatLat e Tong Iun. Quem cozinhou os Jiao Zi foram as alunas Rebeca,Sabina, Ondina e a professora Xia. A título de curiosidade, osingredientes utilizados são: carne de porco, hortaliça, soja ou vinagree farinha. Atrás da banca dos doces chineses Tong Pat Lat e TongIun estavam os alunos Micaela, João e Floriana. Quanto aosingredientes, temos farinha de arroz, água, coco seco e amendoinsou chocolate.

Mais tarde, rebentou-se um panchão no átrio da escola, que atodos fez lembrar que o Ano Novo Chinês estava perto.

Também houve declamação de poemas e canções em Mandarime Cantonense, apresentados por alguns grupos de alunos.

Entre a assistência, destacamos alguns dirigentes da D.S.E.J.,nomeadamente o Director, Dr. Luíz Amado de Vizeu, osSubdirectores, Sou Chio Fai e Leong Lai, Vivian Chan, Chefe deDivisão do Ensino Secundário e Técnico-profissional, Lei Ka Lai,Chefe de Divisão do Ensino Pré-primário e Primário, Un Hoi Cheng,Chefe de Divisão dos Apoios Sócio-educativos e a Dra. Luísa Kit,Directora do Centro de Difusão de Línguas.

Em conversa com o T&M, o Dr. Vizeu felicitou a EscolaPortuguesa pela iniciativa porque, “além de ser uma formainteressante de ocupar os alunos, serve, de igual modo, para queestes conheçam melhor a cultura do país de que Macau faz parte, aChina”. Acrescentou também que, uma vez que as pessoas nãovivem sozinhas, tem que surgir, naturalmente, uma mistura deculturas.

Quando interrogado sobre se considera importantes actividadescomo esta, sendo a E.P.M. uma escola portuguesa, o Dr. Vizeu referiuque a iniciativa era muito positiva. Disse ainda que a escola temparticipado noutras actividades, nomeadamente eventos desportivos,através da sua equipa de andebol e que brevemente haverá umconcurso de dança a nível interescolar.

A finalizar, o director da D.S.E.J. deixou um repto ao nosso clubeno sentido de este participar mais nas coisas de Macau.

Ana Roque (T&M) e João Castro, 11º A

Dia do Mandarim celebrado na E.P.M.

As professoras da disciplina de Mandarimdinamizaram este ano, pela primeira vez na E.P.M.,um dia dedicado à língua e à cultura chinesas. O Diado Mandarim, celebrado a 19 de Janeiro, contou coma participação de todos os alunos que aprendem esta

língua, desde o 1º Ciclo até ao Ensino Secundário.

Um abraço deculturas

“As pessoas não vivem sozinhas, tem que surgir, naturalmente, uma mistura de culturas”

Alunos do 1º Ciclo declamando poemas em Mandarim

Aspecto da exposição dos trabalhos realizados pelos alunos

Dr. Vizeu e Dra. Edith da Silva, junto dos alunos apreciando a arte da caligrafia chinesa doprofessor Choi Chun Heng

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

Artes da China milenarA Caligrafia Chinesa

Há mais de 2200 anos, coexistiamna China várias formas arcaicasde caligrafia. Cerca de 213 a. C.,

por ordem do famoso imperador Chin ShihHuang Ti, que unificou a China, o PrimeiroMinistro Li Szu compilou uma lista oficialdos caracteres (mais de três mil) eestandardizou a forma de escrita para usodos letrados. Esta caligrafia foi denominadaZhuan-shu. No entanto, desde essa épocadesenvolveram-se cinco grandes estilos decaligrafia: Zhuan-shu (escrita dos selos), Li-

shu (escrita dos letrados), Kai-shu (escritanormalizada), Hang-shu (escrita semi-cursiva) e Cao-shu (escrita cursiva).

Embora os caracteres chineses sejam

utilizados como veículo de expressão, nãoé absolutamente necessário compreendê-lospara apreciar a sua beleza, pois, no fundo, acaligrafia chinesa é uma arte abstracta.

A Ópera de Pequim

O ano de 1790 pode considerar-secomo tendo sido o ano donascimento da Ópera de Pequim,

ano em que se celebravam os oitenta anosdo imperador Quianlong. Para os festejos,chegaram a Pequim vários grupos de teatroitinerante vindos da província de Anhui, noSul da China, fazendo-se acompanhar dedois tipos de melodias. Era a primeira vezque teatro se fazia acompanhar de melodiasem Pequim, embora fosse comum no Sul.

Hoje em dia, a Ópera de Pequim é umasíntese de acção, canto, diálogo, pantomina,luta acrobática e dança e o seu repertórioengloba contos de fadas dos temposimperiais e acontecimentos históricosimportantes desde os antigos reinados de

Yao, Shun e Yu até ao fim da dinastia Quing.Há quatro tipos de papéis principais: Sheng(homem), Dan (mulher jovem), Jing (carapintada, homem) e Chou (bobo, homem oumulher). Os trajes são caros e elegantes,muitas vezes bordados à mão, respeitando

as formas e padrões tradicionais e os tiposde pintura facial das diferentes personagenssão ricos e variados, caracterizando ossentimentos atribuídos a cada uma delas.

Ana Roque (T&M) e João Castro, 11º A

De manhã, os mais pequenos servem cháaos pais e, entre si, desejam-se votosauspiciosos e oferecem-se “lai-si”.

António Costa, 11º D

No Ano Novo, as famílias costumamcomer “lin kou” e “lo pa kou” e costumampôr doces e pevides numa caixa vermelha(chun hap).

Halimah, 11º D

Por ocasião do Dia do Mandarim,estiveram também presentes algunstrabalhos dos alunos alusivos ao AnoNovo Chinês. A título de curiosidaderegistamos algumas das tradiçõeshabitualmente cumpridas nesta época.Kung Hei Fat Choi.

Na tradição chinesa, no dia de Ano Novo,não convém falar em coisas que não dãosorte. Não se pode lavar ou cortar os cabelosporque pode dar azar e fazer perder afortuna.

Jaquelina, 11° C

Seguindo a tradição chinesa, dois diasantes do Ano Novo Chinês é preciso limpare arrumar muito bem a nossa casa pararecebermos um próspero ano.

Lurdes Martins, 11º C

Antigamente havia uma aldeia em que osdragões tinham o costume de lá ir paracomerem os habitantes, até que alguém tevea ideia de rebentar panchões para que os

dragões não lá voltassem. Assim nasceu ohábito de queimar panchões.

Teodoro, 11º A

Às vezes os adultos vão ao casino jogar,porque dizem que no Ano Novo têm maissorte para ganhar dinheiro.

Adriano, 11º D

Quando entram nos dias do ano novochinês, todas as pessoas vestem roupasnovas e sapatos novos pois, para os chineses,isto serve para terem boa sorte no ano novoe para que as coisas más do ano anterior sevão embora.

Célia Lai, 11º D

Alunas dizendo poemas em Mandarim

Excerto de um escrito do Dr. Sun Yat-Seng sobre a importância da educação, num trabalho do professorChoi Chun Heng

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tEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & Modus

por João Guedes

No dia de Carnaval um grupo dealunos e professores da EscolaSecundária Carlos Amarante, de

Braga, visitou a E.P.M., tendo participadonum almoço oferecido pela Direcção daescola e em jogos de futebol e vólei contraas equipas da nossa escola.

A comitiva era constituída por mais detrinta elementos - vinte eoito alunos do 10º e 11º, dasáreas de Artes e Ciências, aVice-Presidente daComissão Executiva daescola, Dra. HortenseSantos, três professores,Henrique Duro, MariaFernanda Claro e Maria doCarmo Pereira e pelaintérprete, IsabelCavalheiro.

Esta iniciativa foipossível pelo facto de aescola ter participado numconcurso promovido pela Fundação Oriente.Foram ainda patrocinados por instituiçõescomo o Banco Nacional Ultramarino(delegação de Macau), a Multicópias, eoutras.

Chegaram a Macau no Sábado, dia 24 deFevereiro, para uma estadia de uma semana,tendo ficado alojados na Pousada daJuventude em Hac-Sá.

Aproveitaram para visitar os lugarestípicos de Macau como o MercadoVermelho, as Tendinhas, as Ruínas de S.Paulo, a Fortaleza do Monte e, claro,fizeram bastantes compras!

Na manhã do dia 27, dia de Carnaval, o

E.P.M. e Sec. Carlos Amarante estreitam laços de amizade

grupo visitou as instalações da E.P.M. emontou uma exposição de quadros intitulada“Olhares”. Ofereceram depois, à escola,algumas lembranças de que destacamos osdois bonitos quadros de José Carlos Graciae Hugo Araújo. Mais tarde teve lugar umalmoço convívio entre a Carlos Amarante ea Direcção da nossa escola, alunos do

Agrupamento de Artes do12º ano, professores deEducação Física, elementosdos clubes de Jornalismo eProjecto Multimédia.Aproveitando o momento,a Presidente da E.P.M.ofereceu uma placa e váriaslembranças aosconvidados.

Na parte da tarde aequipa de futebol da escolade Braga defrontou a daE.P.M., tendo a nossaescola vencido por um

claro 11 a 5; também jogaram as formaçõesfemininas de vólei das duas escolas, tendoa equipa convidada perdido os três “sets” –pouca sorte! Foi um dia de simpáticoconvívio entre escolas tão distantes noespaço mas tão próximas na língua.

Ainda ao longo dessa semana a CarlosAmarante visitou outras escolas de Macau,entre elas, segundo apurámos, o Colégio YutWah bem como as Escolas Hou Kong, PuiChen e Luso-Chinesa Luís Gonzaga Gomes.

Na opinião de alguns dos alunos, a E.P.M.é uma escola bastante agradável e Macau“um sítio diferente”, embora pensassem“que era mais pequeno ainda!”

O mês de Fevereirocontou com a visita

especial de um grupo dealunos da Escola

Secundária CarlosAmarante, de Braga, que

aproveitaram as mini-férias da quadra e se

uniram às comemoraçõescarnavalescas da E.P.M.

De Macau levaram asimagens, no coração as

saudades.

e do longese fezperto

Fragmentos da exposição “Olhares”, coordenada pela Dra. Fernanda Claro e trazida à E.P.M. pela Escola Secundária Carlos Amarante

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

Nem tudo o que

parece

é

Popular por quase todo omundo, o Carnaval trazanualmente a folia a milharesde pessoas. Porém quefestejam elas? Sim, porque asua origem é apenasconhecida por uma reduzidaminoria. Afinal que festa éessa e de onde terá vindo?

Derivada do italiano, Carnavalsignifica “adeus à carne”, sendouma festa pagã que precede a

quarta-feira de cinzas. Remonta aos temposem que no Egipto era comemorada uma festaem homenagem a um animal sagrado, o boiApís. Nela, era escolhido um boi branco,sendo este pintado de várias cores e comsinais canibalescos; era depois seguido pelapopulação através das ruas do Egipto até àchegada ao rio Nilo, no qual era afogadosimultaneamente com danças e canções dosparticipantes nos rituais.

Contudo, essa festa não permaneceuapenas no Egipto mas difundiu-semundialmente, devendo-se este fenómenoàs conquistas feitas pelos romanos queviriam também a adoptá-la, alterando apenaso seu nome para Bacanal, uma vez que erarealizada em honra do Deus Baco. A Gréciaviu também o nome alterado para festaDionisíaca, por ser homenagem ao deusDionísio.

No entanto, o Carnaval com máscarascomo conhecemos hoje surge em Veneza em1162, tendo estas sido utilizadas para ofestejo da vitória da república militar.

O Carnaval na nossa escola

Na E.P.M., o espírito carnavalesco estevemuito animado na medida em que os alunos,com a colaboração de alguns professores,fizeram trabalhos alusivos ao tema queestiveram expostos na entrada principal. O

trabalho da criação de máscaras foi sujeitoa um concurso. Os vencedores deste foram:Alexandra Ziolkowoski, 5º B, Maria Lamdos Santos, 6º C e Hélia Lopes Fazenda, 5ºB, primeiro, segundo e terceiro lugaresrespectivamente. Já no terceiro ciclo, osvencedores foram Maria Chan, 7º B, MiguelClemente, 9º A e Ana Cruz, 9º B.

O concurso com maior impacto eparticipação dos alunos teve lugar no diaum de Março pelas duas horas e trinta. Comum número elevado de concorrentes, mesmoapesar de ter havido uma pré-selecção, deu-se, durante a tarde, o desfile de máscarascujo apuramento se revelou bastantecomplicado para o júri, na medida em queo grau de originalidade registado nos fatosera bastante elevado. Porém, após aturadareflexão, foram apurados os vencedores doprimeiro ciclo: em primeiro lugar ficouGenésio Chan, 2º B, como astronauta; emsegundo, Natacha Barreto, 3º A, com o fatode palhaço; em terceiro ficou Filipa Estrela,2º A, “Capitão Gancho”. Relativamente aosegundo e terceiro ciclos os vencedoresforam João Maria, do 6º C, primeiro lugar,com o disfarce de índio; o segundo lugarfoi atribuído aos alunos Inês Costa, do 5ºB, com o “Lápis” e Francisco Figueira, do6º C, como o “Sem Cabeça”; o terceiro lugarfoi para Miguel Botelho, do 7º D, como“Bugs Bunny”.

Toda a escola esteve em festa, tendo oCarnaval sido motivo de alegria e convívioentre todos.

por Sofia PabloVejam como lhes cai bem

Sete crianças vestiram sete máscaras

E o resultado aí está!

Exclusivamente para os seus olhos.

carn

aval

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tEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & Modus

Dra. Arlinda Frota com a Direcção da E.P.M. no fim do encontro

Agora é que são elasFoi mais um 8 de Março. No Auditório da Escola Portuguesa,reuniram-se um grupo de alunos e professores dispostos aassinalar esta data histórica que revolucionaria o estatuto damulher. A fazer-lhes companhia uma convidada especial, aDra. Arlinda Frota.Porque a situação da mulher não é exclusiva dos nossos dias,mas vem, certamente, do fundo do tempo.

Aabrir a sessão, Francisco Manuelde Melo e Luís António de Verney,distanciados no tempo e nas ideias

foram os escritores escolhidos. Em palco, aSara Ribeiro, o João Guedes e o FilipeRedinha dramatizaram do primeiro, umexcerto da obra Carta de Guia de Casadose do segundo, um outro, do VerdadeiroMétodo de Estudar. O tema foi a Instruçãodas Mulheres.

Deu-se de seguida a palavra à ilustreconvidada que fez uma comunicaçãoestruturada em três partes distintas: Brevehistória dacomemoração do DiaInternacional daMulher; Questõesmais importantesrelativas à condiçãoda mulher no Mundo;O meu testemunhopessoal.

Transcrevemos, emseguida, excertos decada um dos pontosfocados na sua exposição.

“Após a II Guerra Mundial e na Cartade Organização das Nações Unidas, foireconhecida à mulher a igualdade dedireitos, relativamente ao homem, baseadana igualdade fundamental do géneroHumano.

A Organização das Nações Unidas, nosúltimos 50 anos, organizou 4 importantesconferências internacionais sobre o estatutodas mulheres no mundo, para além deinúmeras iniciativas sobre questõesespecíficas da condição feminina.

A primeira grande conferência teve lugarna cidade do México em 1975; a segundaem Copenhaga em 1980; a terceira emNairobi em 1985 e a mais recente em Beijingem 1995.

Todos nós sabemos, que por exemplo, nosnossos países, não há ainda um númeroproporcional de mulheres a participarem na

vida política, como dirigentes de partidos,deputados, ministras, presidentes deCâmaras, etc., etc.

Sabemos que ter uma mulher comopresidente da república ou primeiro-ministro constitui ainda uma excepção.

A importância da participação feminina,ao lado do homem nas decisões políticasque interessam a toda a comunidade é cadavez mais óbvia.

As mulheres têm um olhar diferente sobreo mundo e sobre a vida, como decorre dassuas características bio-psicológicas.

Tem se dito muitasvezes que os homensfazem maisfacilmente a guerraporque não são elesque geram os novosseres humanos, osseus filhos.

O Dia Interna-cional da Mulher é,como estão a ver, umi m p o r t a n t í s s i m o

momento de reflexão sobre problemas quenão dizem apenas respeito às mulheres, masa toda a humanidade, porque têm a ver comuma organização diferente das nossassociedades, com uma maneira diversa deconstruir as relações de trabalho, a vidano interior das empresas, eventualmente aprópria relação interior das escolas, dasuniversidades, dos centros de formaçãoprofissional, etc.

Quem não lamenta a ausênciapermanente da mulher, do seu lar e da suafamília, só porque a organização social,feita segundo regras já ultrapassadas do“bom pai de família” impedem umaflexibilidade de horários compatíveis comas suas funções de mãe e de amiga semprepresente dos seus filhos? O que se podediscutir, naturalmente, é uma organizaçãode trabalho feita à medida do homem,segundo um padrão já antigo que não temem conta o papel da mulher como suportepsicológico dos seus filhos, verda-

A Dra. Arlinda Frota nasceu em

Luanda. É casada com o Dr.

Carlos Frota, Cônsul-Geral de

Portugal em Macau e é mãe de

quatro filhos, o mais velho com

29 e o mais novo com 23 anos.

Os seus estudos primários e

liceais fê-los em Angola, tendo

depois iniciado o curso de

Medicina em Portugal, na

Faculdade de Medicina de Santa

Maria. É especialista em

Medicina Tropical e trabalhou,

ao longo da sua carreira, em

locais muito diversificados como

Angola, República do Gabão,

Bragança, Lisboa, República da

Guiné-Bissau, Bordéus, S. Tomé

e Príncipe e Macau.

Para além de desempenhar

funções como médica, foi

docente quer em Portugal quer

em Angola, prestando apoio e

for mação em pré e pós

graduação a médicos. Participou

ainda em vários estudos no

âmbito da medicina e prestou

várias comunicações de carácter

científico em cursos e

congressos.

Arl

ind

a F

rota

médica, mãe, mulher

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

Dra. Sónia Chan e elementos do corpo redactorial do T&M

palavra de mulherNo âmbito da celebração do DiaInternacional da Mulher, oT&M foi aos Serviços deIdentificação de Macauconversar com a suaSubdirectora. Amável, recebeu-nos com toda a simpatia esaciou a nossa curiosidade.

deiramente orientadora da sua educaçãoe, neste aspecto, construtora de uma realparceria com a escola, tarefa de formar asmulheres e os homens do futuro.

Talvez, no limite, nós pudéssemos dizerque a sociedade mundial com maiorparticipação feminina terá melhorescondições para ser mais harmoniosa, maisequilibrada, mais sã psicologicamente,porque as suas instituições podem seralimentadas, não apenas pela competiçãoferoz mas pelo afecto e pela delicadeza norelacionamento humano que são ainda, emmuitas situações, (e talvez nas mais críticas)atributos maioritariamente femininos.

Acredito que uma mulher deve procurarmanter as suas características femininas –que nada deverá poder alienar – aceitandoprofundamente o facto maravilhoso damaternidade e harmonizando-a, tantoquanto possível, com a sua actividadeprofissional. Esta é a única forma de, comoser humano total, a mulher se sentircompletamente realizada.

Muitas dessas mulheres são heroínasanónimas que também facilmente poderãoestar no centro da comemoração neste DiaInternacional da Mulher que não tem a verapenas com as grandes datas e os grandesacontecimentos do movimento deemancipação feminina, mas igualmentecom o heroísmo anónimo e silencioso dequem cumpre o seu dever no meio dos seusentes mais próximos”.

Após a comunicação, abriu-se a sessão àcuriosidade da assistência que, comentusiasmo, colocou várias questões à nossaconvidada. Arlinda Frota disse ter sidoconfidente de muitas mulheres de váriasnacionalidades e raças e destacou o papelhumanitário das religiosas em países comoSão Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Aindaem África, a República do Gabão foi a quemais a sensibilizou pelo atropelo aos direitosda mulher, país onde a criança-mulher viveem condições precárias. São estas asverdadeiras heroínas anónimas de uma lutaque ainda não chegou ao fim.

À pergunta “onde se sentiu mais em casa”,respondeu com um sorriso nos lábios:“tenho por mote dizer - onde quer queesteja, eu estou. A minha casa foi semprePortugal”.

Leila, Nani, Francisca e Sofia (T&M)

“Não nascemos mulheres: tornamo-nos.” Simone de Beauvoir

Responsável pelo Departamento deInformação de Residentes, pelaDivisão de Registo Criminal,

trabalha ainda na área das RelaçõesPúblicas. Não sente qualquer dificuldade emtermos de relações profissionais já queexiste entre ela, o Director dos Serviços e aSecretária-Adjunta, Dra. Florinda Chan, umexcelente entendimento.

Discriminação sexual nunca sentiu aolongo de todo o seu percurso profissional.Curioso até o facto de, do grupo de colegasde curso da Universidade de Cantão, seremas mulheres quem ocupa os lugares de maiordestaque, sendo, inclusivamente, melhorremuneradas uma vez que optaram por umacarreira no sector privado.

No território considera haver diferençasa nível laboral, diferenças essas justificadaspelas suas habilitações e, muitas vezes, porum sentido de oportunidade. Uma vez queem Macau 52% da população são mulheres,Sónia Chan considera que estas têm umpapel muito importante na construção dacidade. Em seu entender, o número demulheres que ocupam lugares de chefia naAdministração Pública é bastante razoável.

Nem sempre é fácil conciliar a sua vidaprofissional com a familiar já que tem doisfilhos com idades inferiores a quatro anos;uma vez mais a compreensão do Chefe temsido importante no sentido de não lhe exigira permanência no gabinete depois das 19:00horas.

fun

cion

ária

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e, mu

lhe

rSónia Chan

A Dra. Sónia Chan,

Subdirectora dos Serviços de

Identificação de Macau

(S.I.M.), nasceu em Cantão e

veio para Macau há pouco

mais de 10 anos. Formada em

Direito pela Universidade de

Zhong Shan ocupa desde

então funções na

Administração Pública,

primeiro na Direcção dos

Ser viços de Educação e

Juventude onde exerceu,

durante dois anos, funções de

Jurista e posteriormente nos

S.I.M. onde trabalha há oito

anos, sendo Subdirectora

desde Agosto de 1998. Entre

1990 e 1992 fez um curso de

Língua Portuguesa na

Faculdade de Letras em

Lisboa, como bolseira da

Fundação Oriente.

Como mãe, para os seus dois filhosambiciona a felicidade esperando que estesnão tenham de passar uma infância presosaos estudos, uma vez que a educação chinesaé muito exigente logo desde a mais tenraidade.

Como mulher, incita os jovens ainstruírem-se pois o ensino secundário é amelhor altura para estes aprenderem muitase diversificadas coisas.

Nádia, Sofia e Guedes (T&M)

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tEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & ModustEmPus & Modus

Abraço distante

S entimentos. Sentimentos, fazem-melembrar a minha avó que neste momento

está num mundo distante.Não a conhecia muito bem. Talvez porque

ainda era uma garota e ainda não entendia bemcomo é que as coisas funcionavam neste mundo.Lembro-me de ir tomar o pequeno-almoço comela. Por vezes, ela levava-me para a creche,arrumava a minha malinha e íamos até ao jardimdivertir-nos. Mesmo assim, esta avó parecia sermuito fechada e calada. Era raro ela ralharcomigo, não porque eu me portava muito bem,mas sim porque era difícil ela sentir-se aborrecidacom alguém. Dava-me sempre tudo o que euqueria. Eu procurava sempre saber o que elaguardava no coração. Para mim, ela era uma avómuito especial. Havia algo de diferente nela.

Apesar de viver tão pouco tempo com ela,sinto-me “orgulhosa” por ter sido a única netaque ela conseguiu conhecer.

Não sei quando, nem sei como, só sei que

aconteceu num dia de Inverno. Numa noite deintensa chuva, algum familiar ligou a dar umadesesperada notícia que, de facto, já era deesperar. Eu já estava preparada para aceitar arealidade pois ninguém podia impedir o destino.A verdade é que a minha avó já estava a sofrerhá imenso tempo de uma doença incurável.

Se me pedissem para descrever a sensação quetive quando olhei pela última vez a face da minhaavó, seria muito difícil, mas eu tinha a certeza deque depois daquela noite, todas as dores iamdesaparecer...

Eu não chorei, se calhar porque ainda erapequena demais para compreender a perda deuma pessoa importante.

Sempre achei que a partida da minha avó paraum outro mundo, distante, seria melhor do quepermanecer cá em constante sofrimento. Apesarde ela estar tão longe, sinto, de vez em quando, oabraço suave dela.

Laurinda Pereira, 12º A

Chamada terra à Terra

Terra. Terceiro calhau a contar do Sol.Planeta azul. Tudo nomes dados a um

pequeno calhau no meio de muitos outros quetambém só têm um papel insignificante no vastoespaço que nos rodeia.

Nome ridículo este o do planeta Terra.Todos os outros oito planetas têm nomes

importantes, grandiosos. Nomes divinos da antigaidade clássica. Quando afinal o nosso planeta éo único que contém algo de “divino” e chamadode algo que nos garante a continuidade –Terra.

Porque se chamará assim se nem foi na terraque a vida teve origem? Somos seres evoluídosque da água surgimos e à terra nos adaptámos.Talvez seja por isso que o nosso planeta azul sechame Terra.Com efeito, só somos o que somosporque a Terra existe.

Por causa da terra podemos alimentar-nos,dormir, andar, viver e podemos mostrar o quantoevoluídos nós somos.

Terra! Mas afinal esta fonte de vida não ocupao planeta todo, quanto mais o Universo escuro eamplo.

Marte tem terra e não tem vida. Pelo menosnão tem vida tão notável e de fácil identificaçãocomo a que nós temos no nosso planeta. Mas,visto que a nossa tecnologia só está na suainfância nunca se sabe que segredos esconde oPlaneta Vermelho.

Talvez seja por isso que à terra se dá o nomede Terra e aos outros todos se dão nomes deDeuses Gregos.

De facto, todos os planetas do nosso SistemaSolar, excepto a Terra, têm nomes de Deusesporque, tal como os Deuses, residem no céu.

A Terra tem o nome que tem porque para nósterra é algo de concreto, que se vê, toca, sedesfruta e o mais importante: foi algo de essencialpara a nossa origem e determinante para o nossofuturo.

Mesmo assim, Terra é um nome vago, e poucoimaginativo. E afinal também reside no céu.

Se Deus o quisesse, e se nós o tivéssemos feito,talvez este pequeno planeta se chamasse Água.Água por ser a génese da vida.

O Homem tem por hábito acreditar apenas noque vê, portanto se ligarmos a vida existente nesteSistema Solar à nossa terra, então talvez o nomeTerra não seja uma denominação ridícula elimitada.

Que espírito crítico este! Porque me limito apensar em nomes, quando é o que existe dentroque importa? Esta limitação não se dá só nadenominação dos planetas, dá-se também em tudoo que é vida no planeta em que nós vivemos. Queraça a nossa!

Talvez haja mais “Planetas Azuis”, e talvezestes também “tenham vida”, mas como estePlaneta Azul chamado Terra nenhum pode existir,porque foi a nossa imaginação, as nossa crençase os nossos actos que fizeram da nossa terra, aTerra do grande e infinito espaço.

Diogo Martins, 10º A

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

Um dia nas nossas vidas

O espaço diminuiu à minha volta. Todo omeu mundo rodava num turbilhão.

Assustei-me. Pressenti que algo de muitoestranho estava para acontecer. A névoa, quehabitualmente me envolvia, tinha um tommedonho: flashes, luzes, rodopiavamagressivamente à minha volta em vermelhos eroxos. Continuava a rodar sem parar. Sonsestranhos ecoavam na semi-escuridão. Tenteivirar-me, endireitar-me, mas não consegui.Desequilibrei-me. Senti que ia cair. Parecia quetodo o peso do meu corpo se concentrava na

minha cabeça. Sons estranhos continuavam aecoar por todo o lado enquanto o meu mundoestremecia em estranhas vibrações, expandindo-se e contraindo-se. O ambiente tornara-seinsuportável, asfixiante; a atmosfera pegajosa.Quis gritar mas não consegui. Subitamente todoo meu ser se projectou num vazio em quedadesamparada. A velocidade aumentava cada vezmais. Envolveu-me um clarão imenso. Gritei.Nasci.

Sandra Rodrigues, 12º A

Segunda-feira, 7:50 da manhã! Devido a“problemas de adolescentes” não tinha

trabalhado durante o fim-de-semana para o testeque ia ter e tinha ido para a cama no domingozangado comigo e com o mundo a pensar comoa vida é injusta e como não existe Deus nenhuma proteger ninguém.

Lembro-me de ouvir a minha mãe histérica acorrer dum lado pró outro a gritar “Ó To zé, óTozé, ai que eu adormeci! Despacha-te que jávais chegar atrasado ao teste!”.

Lá me levantei um pouco apressado mas sempressa, afinal de contas, não tinha estudado putopara o teste de Matemática e já sabia a nota queesperava, nota que me levaria a um eventualchumbo.

Vesti-me, calcei-me, agarrei num pão comchouriço e saí da porta fora rumo à paragem.

Mal chegou o autocarro apressei-me a entrarmas muito estranhamente as mesmas pessoas quetentavam há poucos instantes entrar no autocarroficavam agora à porta a olhar especadas, não seipara o quê enquanto eu vasculhava os meusbolsos a ver se encontrava o raio da carteira. Oproblema é que é na minha querida carteira queeu guardo o meu passe de autocarro e todo o meudinheiro. Foi no mesmo momento que eu “pensei”em voz alta: “mas como é que eu vou explicar aocondutor que não tenho nem passe nemdinheiro?!”. Logo após ter dito isto ouvi uma voza vir da direcção do condutor: “Deixa estar quenão vais precisar disso para onde tu vais”.

“Um condutor de autocarro em Macau que falaPortuguês?!” pensei eu, “Que estranho!”. Mal oouvi virei a cara para ver se não se tratava de umportuguês que por algum motivo tinha escolhidocondutor para sua profissão quando para meuespanto vejo um gato gordo, às riscas e com umagigante cartola em cima da cabeça e com o maiorsorriso na cara que já alguma vez tinha visto, aconduzir o autocarro!

“Estou a alucinar!” pensei. Virei-me para atraseira do autocarro que parecia tão cheioquando o vi a chegar à paragem e para meuespanto... nada! Completamente vazio!

“Não te preocupes” disse-me ele, “só vamos

dar uma voltinha”.“Uma voltinha?! Porquê?! Aonde?!” respondi

eu.“Não te assustes. Olha!” disse-me ele fazendo

sinal para olhar em frente.Que espanto! Íamos em frente e todos os carros

que pareciam estar à nossa frente deslizavam quenem líquido pelas bordas do autocarro mal estelhes batia na traseira. Nunca passei a bicha paraa ponte tão rápido.

Mal entramos na ponte fui imediatamenteassombrado por um sentimento que me dizia quealgo não estava bem. Olhei bem e disse comespanto “Estamos na ponte sobre o Tejo!”.

“E...?!” respondeu-me o gato com espanto.À medida que ia olhando pelas janelas ia vendo

não só paisagens lindas como também esquisitas.Campos de flores, peixes a voar, mas o que maisme marcou foram as imagens voadoras que iamsendo lentamente ultrapassadas pelo autocarro.Imagens de momentos felizes da minha infânciaseguidos de imagens de meninos em países deterceiro mundo a morrer de fome, a seremespancados, abusados.

Mais uma vez virei-me para o gato e perguntei-lhe “Mas como?! Porquê?!”.

“Como... já vais descobrir. Enquanto queporquê...? Chama-lhe um favor não devido. Eagora deves-me tu mais um.” disse ele, olhandopara à frente e repetindo “Olha!”.

Olhei para a frente e vi um clarão súbito de luzque foi diminuindo até que eu me apercebi queestava deitado a olhar para o tecto do meu quarto.

Olhei para o lado e estava a minha mãe sentadaao computador a escrever. Lá fora estava umtemporal medonho.

De repente a minha mãe notou que eu estavaacordado, virou-se para mim e disse: “Olha quemjá acordou! Mas podes voltar a dormir. Está tufão10 e a escola foi cancelada. Não te esqueças deestudar Matemática já que não fizeste nada senãocara de mau durante todo o fim-de-semana”.

Foi aí que percebi que se calhar... se calhar, hámesmo um Deus a proteger cada um de nós.

António Espadinha, 12º A

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Visita de estudo ao Museude Macau

Hoje, 23 de Fevereiro, a nossaturma e os colegas da turma “A”fomos visitar o Museu deMacau.

O Museu de Macau ficalocalizado na Fortaleza doMonte.

A entrada está dividida emduas secções (ocidente eoriente).

Vimos um placard com umaexposição de colares antigos,onde está um colar em ouro quese chama Rosário; arepresentação de Jorge Alvarese outros dois portugueses;deuses chineses e budaschineses; a representação daantiga baía de Hac Sá combonecos em miniatura...

Num canto, uma televisãopequena mostrava-nos asmoedas chinesas que se usavamantigamente.

Depois do grande incêndioque destruiu a Igreja Madre deDeus, no século XIX (ano 1835)deixando apenas a fachadaexterior que é conhecida por“Ruínas de S. Paulo” ficou ainda

um sino de bronze fundido queagora está exposto neste Museu.

A parte mais atraente é amontra onde puseram as loiçasantigas e bonitas, usadas porfamílias macaenses e dentrodelas comida típica macaense(feita de cera).

Além disto, vimos tambémalgumas construçõesportuguesas: biblioteca deMacau, Clube Militar e as casasantigas da Rua do Campo.

Numa outra secção,encontrámos a história dofabrico de panchões, de fósforose salga e seca de peixe.

Há ainda um anfiteatro queprojecta um filme sobre a vidados pescadores de Macau.

Acabámos a visita ao Museue como este está perto domonumento mais famoso deMacau, as “Ruínas de S. Paulo”,nós deslocamo-nos até lá efizemos uma ligeira visita àparte exterior. Seguidamenteregressámos à escola de carrinhaque já estava à nossa espera.

Josélia Lea, 3º B

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Tiago, Frederico,Elmat e Daniel, 1º A

Eduardo da Silva Bento, 1º A

Henrique, Daniela, Eduardo, Pedro Gonçalves, 1º A

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

Ana Filipa Baptista, 3º B

Um dia Daniela, Cláudia, AnaFilipa e Ricardo combinaram ira casa do António.

Quando chegaram esteperguntou-lhes:

- Vamos jogar computador?- Sim!! Responderam as

quatro visitas.Então o António pôs o jogo e

estranhou pois o jogo nãoandava.

A Daniela tirou o disco e disseque o disco estava estragado.

O António pôs o disco nacaixa e disse para si próprio:

- Que pena! Era o meu jogopreferido. Mas deixa lá, podehaver jogos mais divertidos!!!

Ao saírem do escritório, ocomputador puxa-os lá paradentro.

António diz muito espantado:- Que engraçado! A final não

era o disco. Era o computador!!!O computador começa a falar

e diz:- Se me ajudarem tenho uma

surpresa.Eles perguntaram ao

computador o que era precisopara o ajudar.

E o computador disse:- Só precisam de dizer sim

senhor, sim senhor.Os cinco começam a fazer o

que o computador lhes dissepara receberem o presente.Quando o computador começoua ficar bom, agradeceu.

- Muito obrigado. Vocêsmerecem, por isso vou dar-voso presente.

O presente é uma disquete dovosso passeio dentro de mim.Mas, antes disso, vou levar-vos

à cidade computador.Os cinco disseram:- Muito obrigada, nós

aceitamos o seu presente.Ana Filipa disse ao

computador:- Olha quando nós formos

embora, não dás só umadisquete. Chamas um de cadavez e dás uma a cada um, OK?

E o computador respondeu-lhe:

- OK Ana Filipa, mas comotu és muito simpática, eu dou-teuma especial. É uma que tem asfotos que vamos tirar agora.

O António como estava aachar a conversa longa,perguntou à Ana Filipa o queestava a dizer ao computador. Ea Ana Filipa, fazendo algummistério, disse que era surpresa.Lá foram todos tirar as fotosprometidas e foi muitodivertido.

No fim o computador chamouum para dar a disquete... masentretanto lembrou-se de umaideia mais interessante. Pegavaem cada um e ia-o atirando parafora de si próprio e a disqueteia ter com eles à cadeira.

Quando chegou a vez da AnaFilipa disse-lhe:

- Eu vou mudar de lugar como teu computador e dou-lhe osmeus programas. Assim, sempreque quiseres eu faço-te ostrabalhos de casa. É só dizereso que queres e eu faço-te. Sequiseres fazer uma composição,eu invento e tu escreves, OK?

E a Filipa, piscando o olho,disse:

- OK.

Uma aventura dentro docomputador

João, Leo, Pedro Ling e Carolina, 1º A

Magda, Jaquelina, Tiago e Raul, 1º A

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The Meaning

of Life“That was the most beautiful and thrilling

experience of life I’ve ever had. In thosewarm, crystal clear waters, there was themost silent form of life. Under water it seemsthat you’re swimming and flying at the sametime with the fish. I saw those breathtakingcorals and those rainbow coloured fish. (…)To describe life, you have to experiencewhat Nature has to give you.”

Alexandre

“We can still appreciate Nature as it wasthousands of years ago. Not in terms ofspecies, but in terms of companionship,beauty and relaxation…”

Ricardo

“Life is hard to define. There are peoplewho share their lives with Nature and helpcreate a better world.”

Maria João

“Life is a lesson. It’s a blank book onwhich you write your lesson, your teaching,your beautiful and simple but magnificentworld. So, if life is a lesson, then learn it!Appreciate your love’s touch, your bird’speaceful sound and most of all, love thosethings that seem meaningless and simplebecause maybe, just maybe, on a biggerwider plan, those little things can be yourticket to signing the best book of all times –your life, your lesson, your adventure…

Love life, so it can make you happy andfull of wonders.

Live those little moments.Feel those little thoughts.Be one with the nature that surrounds you.LOVE LIFE! LIVE IT!”

Diogo Martins

“If forests are destroyed, the environmentwill become worse too. Because I feel natureand life have a close relationship, that meansgood nature gives us good life.”

Marília

“What is life? Well, I’m not religious butI think that after the Universe ( and with itthe Earth ) was created, it was possible forlife to appear. So, maybe life is the act ofexploring and enjoying the Universe.

In this context, man appeared one or twomillion years ago. Between that time andmaybe the time when man starteddomesticating animals for his survival,human beings enjoyed the Universe like allthe other animals. But beyond that date, manstarted what can be seen as a new way ofenjoying life that involves the appropriationof Nature by man. Whether it’s moral or notis another question, but the fact is that mandid that and still does, because he wants tosurvive.”

Renato

Excerpts from some students’ essays on”The Meaning of Life” – 10º A

“Living with pleasure, love,respect, understanding,forgiveness… If you can doall those things, then you willhave a true happiness.”

Brigite

“To live with happiness youmust appreciate your life andcare about others.”

Cláudia

“We have to choose theright way to live a good life.”

Leila

“What’s life? Is it anobject? Is it a feeling? In myopinion, it’s something youcan’t describe and you’ll justhave to live and learn witheach and every day, hour and

minute that passes. It’s just something youlook forward to know the meaning, but younever get so far…”

José Pedro Me…

I’m not tall but I’m not short.I’m not fat but I’m not thin.What am I, what am I not?

Mariana, 7ºA

Colour Poem

Blue is the colour of the skyBlue is the smell of the oceanBlue is the feeling of lonelinessBlue is the sound of the wind in the skyBlue is the colour of the iceBlue is the colour of the starsBlue is my favourite colour

Joana, 7º B

Poem

I tried to remember…How did I grow?Was it fast, was it slow?I tried to remember…But in my head there’s nothing at all.Sometimes I think…Is my head a ball?

André Schmidt, 7º C

POETRY

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

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dit

en

fran

çais Le malaise de

la Franceavant la

Révolution

Lx, 22/01/2001Segunda-feira, 8:23 AM

Passageiro em Contratempo

Se o tempo fosse de facto o que fazemosdele, dir-se-ia que os lisboetas são senhoresdo tempo… a avaliar pelo semblante (sobre)carregado daqueles que entram e saem dascarruagens do metropolitano… como se acada minuto correspondesse uma tarefainadiável de tempo inextensível. As horaspor dormir também não ajudam, instalando-se confortavelmente sobre as pálpebras…onde aos olhos de outros aparentam ser maispreciosas do que seriam se tivessem sidobem dormidas. O desfile de carrancasprossegue ao longo de mais quatro estações,interrompido esporadicamente por um ououtro palminho fresco de cara, totalmente adespropósito. O sorriso dos sem-compromissos atinge-nos sempre num pontonevrálgico. Lembram-nos de como somosescravos, e não senhores, do Tempo.

Estação terminal. Levantar: 1 segundo.Alcançar a porta: 4 segundos. Chegar àsescadas sem atropelar os demaispassageiros: 11 segundos. Um passo emfalso e perde-se seguramente acorrespondência com a outra linha… éurgente chegar, ainda que não seja esse odesejo. Ninguém o comenta em voz alta paranão atrasar o próprio silêncio que osacompanha… quem o diz acaba por ser ocoro de passos que murmura ao longo docais, solta o seu eco dissonante enquantosobe as escadas e o tom, arrasta-se até aoencontro de um destino que nunca édestino… chegamos apenas para partir denovo.

Entretanto sucedem-se as escadas epassadeiras rolantes… metáforas do próprioTempo. É altura de abandonar o cliché dosgrãos de areia, os tais que se escapaminevitavelmente por entre os dedos que osestrangulam em vão desespero. Porque oTempo ultrapassa-nos, é ele que nos envolveno seu seio e nos estrangula. A situação doHomem no Tempo é a de quem se vê movidopor uma força de sentido único, invisível eintocável, que sustenta a mente e deixa ocorpo entregue à sua inércia. Tal nãoimpede, porém, o seu avanço compassadoe ininterrupto pelos trilhos do Tempo; doHomem depende tão-somente amanipulação da própria percepção.

Nem a propósito, um grupo de rapazesentretém-se a galgar os degraus da escadarolante, em direcção ao cais. A certa altura,dão por eles já perto do fim. Começam então

a andar em sentido contrário, mas tudo oque conseguem é permanecer no mesmoponto. Assim acontece quando tentamosuma caminhada inglória para trás no tempo:ironicamente, os passos fixam-nos numpresente sucessivamente pisado erepisado… e a partir de um dado momento,todos os instantes confundem-se, cópias deum só, cheirando e sabendo ao mesmo…nada muda para além do crescente desgasteque acusam todos aqueles que contrariam acorrente. Ceder a ela… todos o fazemos,inevitavelmente e em harmonia com a tãoevocada ordem natural das coisas… e se aela acrescentarmos acção própria, a jornadafinge-se breve… tão breve que custaacreditar que a vida é longa demais.

De novo, o coro de passos acelera o ritmoem direcção ao comboio, que os aguardapacientemente até ao limite de quinzesegundos. Os que à partida não desistemprecipitam-se pela escadaria abaixo…porque apesar de tudo não nos resignamosà simples condição de passageiros doTempo… ao fim e ao cabo, quem é que gostade estar só de passagem?

Chegando à superfície, já não se navegapelo Tempo. Corre-se contra ele. Em cadamente um rol de tarefas a executar até aofim da manhã, do dia, da semana, do mês…a lista pena nos ombros, comprime astêmporas e anestesia toda e qualquerdisponibilidade extra. Mas nada de faz deuma só vez… nada se cumpre melhor oupior consoante pensamos mais ou menosvezes na sua fatalidade… nada pode sersatisfeito sem ser feito, e o fardo diário detudo o que ainda não existe só serve paraadiar a concretização. Ninguém veio a estemundo para pensar em absolutamente tudo,e no entanto todos o tentam como se setratasse de um imperativo orgânico. “Nãoconsigo evitar…” Difícil será para essesimaginar sequer a mais ínfima fracção detempo sem compromissos.

Finalmente, o suposto destino. Os olhos,embaciados com os vapores da angústia,pouco ou nada registaram da viagem em si.Pelo caminho terão ficado alguns instantesmágicos, em que nada mais havia para alémdo belo, do insólito, do curioso, dorevoltante… do cómico ou do trágico. Outalvez de ambos. Tivessem sido capturados,e poderia ter havido não outro Tempo, masoutros tempos. Cada qual faz a viagem domodo que lhe aprouver.

Tempo… não é o que fazemos dele… poisdesta milagrosa panaceia apenas estamosencarregues do efeito de placebo.

[email protected]

Plusieurs sont les causesqui ont conduit la France à laRévolution de 1789.

Ce qui a conduit la Franceà la Révolution a étél’ensemble de gravesproblèmes que la Francesupportait: des problèmesd’économie, des problèmessociaux et de l’incompétencedu pouvoir politique.

Comme la société del’époque était divisée en trois

catégories sociales (la noblesse, le clergé etle peuple) c’était seulement le tiers état leseul à être obligé au paiement d’impôts etannée après année, cette obligation en estdevenue insupportable. Pour le peuple, letiers état, qui correspondait à plus de 90%de la population, la faim et la misèreaugmentaient de plus en plus, tandis que lesclasses privilégiées, comme la noblesse etle clergé, vivaient dans l’ostentation et leluxe. Du reste, le peuple était las del’injustice du système féodal de l’ancienrégime et de l’arbitraire royal.

Ce sont ces causes-là et encore beaucoupplus d’autres (environ 50.000 présentéesdans les Cahiers de Doléances*) qui ontconduit le peuple français à l’inévitablerévolution qui a donné la liberté et l’égalitéà tous les français et qui reste comme unexemple pour l’Humanité, malgré toute saviolence qu’on ne peut pas oublier.

*Cahiers de Doléances - cahiers oùétaient consignés les protestations et les

souhaits du peuple

Francisco Cabeleira, 12º F

Isis SM (ex. jornalista do T&M,actualmente na Faculdade de Medicina de Lisboa)

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A Selecção de Hóquei de Macau

Welcome, Londres 2000Durante toda a controvérsia que houve no

hóquei em patins em Macau, devido àmudança de treinadores, pensei que não iriaser seleccionado para a equipa que iaparticipar no Campeonato Mundial deHóquei em Patins 2000, Grupo B, emLondres.

Com todo o meu esforço e amor aohóquei, consegui entrar na selecção o queme deu muito orgulho não só a mim, comoà minha família, amigos e colegas de equipaque sempre meajudaram.

A partida paraInglaterra estavamarcada para o dia7 de Dezembro de2000.

Dia 10 tivemos onosso primeirotreino paraexperimentarmos ocampo, que eranovo. Foi um treinoligeiro onde aprendemos a táctica do “galo”.

No dia seguinte, estreámo-nos nocampeonato contra a África do Sul esofremos a primeira derrota

No dia 12 jogámos com a Nova Zelândiae empatámos; eles pareciam-se mais comjogadores de rugby.

No dia 14 defrontámo-nos com a Índia ederrotámo-la por 16/8. Pode dizer-se quefoi um jogo fácil e serviu para rodarmos aequipa toda e melhorar a nossa auto-estima.Mas, no dia seguinte, voltámos a perder,

desta vez com a Áustria por 9/4.No último dia do torneio, lutámos pelo

décimo lugar com o Japão, mas este venceu-nos em campo por 3/2. Mais tarde jogava-se a final entre a Inglaterra e a Holanda deonde saiu vencedora a equipa da casa.

Passado o torneio e depois da cerimóniade encerramento e entrega de prémios,regressámos ao hotel onde nos esperava umamega festa.

Nas vésperas de partirmos, resolvemos iràs discotecas deMaidstone. Unsbem vestidos,outros nem por isso,preparávamo-nospara conhecer anoite.

Um desastre!Fechavam todas à1:00 da manhã e sódeu para entrarmosem algumas.

No dia 19visitámos a cidade de Londres: o BritishMuseum, Piccadilly Circus, BuckinghamPalace, o Big Ben, London Bridge, foramalguns dos locais que conhecemos. Foidivertido esse dia, mas Londres é um poçosem fundo e muito ficou por ver.

No dia 20 estávamos de regresso a Macau.Senti-me triste porque não me queria vir

embora. Esta foi uma experiência que nuncaesquecerei na minha vida. Com isto pretendodizer que foi um espectáculo.

Alexandre Torrão, 10º A

••••• José Ribas ••••• 21 anos ••••• 11º ano •••••Jogador de Hóquei ••••• Campeão

José Ribas faz parte da selecção deHóquei em campo de Macau há quase trêsanos, mas pratica este desporto já lá vãonove.

Começou a jogar no campo do Tap Seacapenas por diversão, mas, à medida que otempo foi passando, foi desenvolvendo umgosto especial por esta modalidade, quepratica até aos nossos dias.

Já representou Macau, jogando fora doterritório, quatro ou cinco vezes, tendo aúltima deslocação sido ao norte da China,concretamente à cidade de Dahlin. Nopróximo mês de Maio a selecção jogará nosJogos de Arafura, que se realizarão emDarwin, Austrália.

A selecção é constituída por 16jogadores e, nela, Ribas tem o papel dedefesa (“full back”); treinam quatro vezespor semana para manterem o seu estatutode campeões.

Na opinião do nosso entrevistado, ohóquei não é um desporto violento, sendoparecido com o futebol e diferenciando-seapenas no facto de se jogar com um stickem vez de se utilizarem os pés.

Segundo Ribas, o hóquei em campo éum desporto fácil de se aprender e jogar,mas difícil de se jogar bem.

Ana Carolina (T&M)

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José Ribas junto de sua equipa de hóquei

Torneios do 10 de Junho

Os II Torneios do 10 de Junho estãoem marcha e este ano será realizado emdois momentos diferentes. O primeiromomento já está a decorrer, nasmodalidades de Futebol de 4 e Voleibolde 4, estando inscritas respectivamente30 e 16 equipas. O segundo momentoterá lugar no terceiro período, nasmodalidades de Andebol de 5 eBasquetebol de 3.

Convívios Desportivos

Inter-Escolas

Durante os meses de Dezembro eJaneiro, realizaram-se vários convíviosdesportivos com escolas de Macau, nas

modalidades de Futebol, Voleibol eBasquetebol.

Assim, tivemos a honra de receber aEscola Luso-Chinesa de Coloane, aEscola de S. José, a Escola Cham Sone o Canadian College.

João Fonseca (Delegado de Educação Física)

As equipas da E.P.M. e da Canadian School

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

OláPessoal

Os alunos do 5º B

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oCá eles são maisamigos

O Ano Novo Chinês é a mais importantefestividade de Macau.

Este ano, em Janeiro, nos dias 24, 25 e 26festejou-se a entrada no Ano da Serpente.

Na véspera do Ano Novo os chineseslimpam, cuidadosamente, as suas casas eenfeitam-nas com flores de pessegueiro,tangerineiras e crisântemos para trazer sortee amor.

As ruas ficamt o d a siluminadas comlanternas depapel de sedade todos osfeitios e cores egrandes faixasvermelhas comletras doiradassão colocadasde um lado ao outro da rua e nelas se escreveKUNG HEI FAT CHOI.

No primeiro dia do Ano Novo as pessoascostumam ir aos templos, sobretudo aotemplo de A-Má e ao Kun Iam Tong, pedirsorte saúde e dinheiro. Aí se queimampivetes e panchões.

Torres Vedras,11 de Dezembro de 2000

Olá, amigos do 5º B

Nós também somos alunosdo 5º B e estudamos na Escola E.B. 2,3Padre Francisco Soares. Somos 25 alunos,catorze rapazes e onze raparigas. Temostodos entre 10 e 14 anos.

Gostaríamos muito de receberinformações sobre o que fazem na vossaescola.

Querem ser nossos correspondentes?Nós vamos enviar-vos um postal de Natal.Cumprimentos da turma do 5º B

Mariana

Macau e Portugal estabelecem intercâmbio escolar

Macau,19 de Fevereiro de 2001

Olá, pessoal

Nós somos do 5º B, comovocês já sabem e da Escola

Portuguesa de Macau. Na nossa turmasomos 23 alunos dos 10 aos 12 anos.

Nós vamos escrever-vos sobre o AnoNovo Chinês, uma festa engraçada,diferente e budista.

Macau é uma terra muito bonita, aindamais quando está iluminada, por causa doAno Novo Chinês.

Gostámos muito dos vossos postais deNatal, estavam muito giros. Esperamos quetambém gostem dos nossos!

Os nossos melhores cumprimentos.

João e Inês

Os panchões são sempre vermelhos edourados e quando rebentam fazem muitobarulho para assustar os espíritos maus.Também trazem sorte, fortuna e longa vida.

No segundo dia, normalmente, a famíliajunta-se para almoçar comendo algas (fatchoi), ostras secas (hou si), bebinca de nabo(lou pa cou) e sopa de barbatana de tubarão

(ui tchi tong).No terceiro

dia, todos oschineses saempara ver aespec tacu la rdança dod r a g ã o ,executada emhonra dosdeuses. NaChina antiga, o

dragão era considerado um animal amigávelestando associado com a longa vida, a boafortuna e a chuva.

Durante a época do Ano Novo Chinês, oscasados, dão aos solteiros envelopesvermelhos com dinheiro, os lai-sis.

Texto colectivo de 5º B

A acompanhar a carta seguiu um texto escrito pelos alunos do5º B onde se explicam as várias tradições do Ano Novo Chinês.

Foi com grande tristeza que CarlosFreitas, ex-aluno de E.P.M., quenasceu e sempre viveu em Macau,partiu para Portugal em Setembro de 2000.

Apesar de não esperar ser tão fácil aadaptação ao país e principalmente oenquadramento num novo grupo deamizades, Carlos não esquece Macau. Assaudades das pessoas, da comida e dacultura já são muitas. As principaisdiferenças entre Portugal, Macau e os seushabitantes estão na língua e na maneira deser das pessoas. Quanto aos colegas, eleacha que levam os estudos demasiado asério, talvez devido à forte concorrênciapara a entrada na universidade. Afirma aindaque a relação professor-aluno é diferente.“Cá eles são mais amigos. Os alunos daE.P.M. têm sorte em estarem numa escolacom tão boas condições e com professorestão bons”.

Nos seus projectos para o futuro, Carlosdeseja acabar o curso de medicinaveterinária em Portugal, fazer um mestradonos E.U.A. ou em Inglaterra e, mais tarde,ir viver para qualquer sítio do mundoexcepto Portugal, de preferência Macau,pois aqui sente-se em casa.

Pretende regressar o mais depressapossível à sua terra, pois “não há nada nomundo igual a Macau. Macau é especial.”

Francisca (T&M)

Parabénsa você

Parabéns à alunaErica da Conceição doRosário, do 5º B, quefoi classificada com o3º prémio do Concurso de Cartas ao PaiNatal, promovido pela Direcção dosServiços de Correios, no âmbito dascomemorações do 117º aniversário dareferida instituição.

(T&M)

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Apresentação do livro na biblioteca da E.P.M.

Crestomatia daLiteratura

ClássicaChinesa

No dia 26 deFevereiro teve lugar nabiblioteca da E.P.M.uma pequena sessão de divulgação e oferta à escola de 450exemplares do livro Crestomatia da Literatura Clássica Chinesa,uma antologia compilada por João Correia dos Reis.

Trata-se de uma edição especial, patrocinada pela Fundaçãopara a Cooperação e o Desenvolvimento de Macau, consistindonuma antologia que inclui aspectos da Cultura, História eLiteratura Chinesas. Na nota introdutória diz o compilador “Quiso acaso das coisas que fosse aqui em Macau” que se pudessecumprir um sonho de preencher uma lacuna cultural sentida desdesempre.

O presidente da Fundação, Dr. Elias Ferreira Soares,encarregou-se de apresentar o livro e oferecer um exemplar acada um dos presentes. Esta Fundação iniciou o seufuncionamento em Outubro de 1998 e tem como finalidadepromover acções e actividades de cariz social, académico,filantrópico e “ tudo o que nesta área tenha a ver com apreservação da identidade de Macau”. Cabe neste espaço umapalavra de agradecimento à instituição.

Francisca Beja (T&M)

após página, apodera-se doleitor um únicodesejo: o decontinuar, mesmopensando que se sabeo que vem a seguir.

Este livro conta ahistória de um mundoparalelo a uma Grã-Bretanha celta, a

m i s t e r i o s a Ilha de Avalon (terraencantada que as mulheres governavam peloseu poder de gerar vida e onde o verdadeiroconhecimento é preservado para as geraçõesfuturas), guardiã de grandes mistérioseternos e sagrados. Mas estes mistérios estãoem risco de desaparecer devido aoaparecimento da nova fé cristã que procuraespalhar-se e conquistar os territórios.

Os vários acontecimentos deste romancesão narrados a partir do ponto de vista demulheres que, por detrás do trono, foram asverdadeiras detentoras do poder: Morgainee Gwenhwyfar.

Morgaine é a personagem mais misteriosa

e cativante, é meia-irmã de Arthur e grã-sacerdotisa de Avalon. O seu objectivo vitalé afastar a Bretanha da nova religião queencara a mulher como portadora do pecadooriginal.

A outra mulher, verdadeira detentora dopoder, é a Rainha Suprema Gwenhwyfar,maior inimiga de Morgaine e mulher do ReiSupremo, Arthur. Gwenhwyfar vive divididaentre o dever para com o seu Rei e a suapaixão pelo valoroso e belo Lancelot, omelhor cavaleiro da Grã-Bretanha naquelaaltura (era também o melhor amigo deArthur).

Uma das várias razões da grandeinimizade entre estas duas mulheres(Morgaine e Gwen) é o facto de a Rainhaser estéril, e por Morgaine ter tido um filho,Gwydion, do próprio meio-irmão, o lendárioRei Arthur, ainda por cima, através de umritual não cristão.

Por isso, se querem saber mais, nãodeixem de ler estes quatro volumes repletosde magia e beleza.

Catarina e João, 10º A

LivrosTítulo: The Mists of Avalon

(As Brumas de Avalon)Autora: Marion Zimmer

Bradley

“As Brumas de Avalon” éum livro composto por quatrovolumes (I – A Senhora daMagia; II – Rainha Suprema;

III – O Rei Veado; IV – O Prisioneiro daÁrvore) que traduzem um belo romancealimentado por uma fascinante visão domágico, do místico, do fantástico das erasperdidas do mito, numa época em que tudoera possível através do poder das mulheres.

Fascínio é o termo exacto para podercaracterizar, o melhor possível, estaapaixonante obra, baseada num tema quedesde séculos tem entusiasmado geraçõesatrás de gerações: a famosa lenda do ReiArthur e dos Cavaleiros da Távola Redonda.

Mesmo que nada se saiba sobre mitos oumagia, deste livro ninguém sai intacto. Página

FilmesWhat Women Want

Freud, durante todos os seus anos de estudo,respondeu a algumas das mais importantesperguntas feitas acerca do homem. A uma, noentanto, acabou por nunca responder:

“O que querem as mulheres?”What women want é baseado exactamente

nessa pequena mas indecifrável pergunta.Nick Marshall (Mel Gibson) é um executivo no mercado

de anúncios que, após sofrer um impensável acidente, começa aver a vida de uma forma diferente. Finalmente ouve o que asmulheres pensam.

No início, esta «prenda» dá a Nick uma certa dificuldade emencarar as mulheres, pois descobre que as «mulheres pensam o quedizem mas não dizem o que pensam».

Mas, a certo ponto, este sortudo apercebe-se de que, afinal, talhabilidade pode ser usada com bom proveito, não só para si próprio,como para todas as mulheres que o rodeiam. Principalmente quandoé preciso deitar abaixo uma chefe (Hellen Hunt) acabadinha de seestrear.

Muitas tentativas passam pela cabeça de Nick (algumas acabandomesmo por se concretizar), mas a certa altura começa a apaixonar-se pelo «inimigo».

Por último, não só se apaixona loucamente por ela, como acabapor finalmente descobrir «o que as mulheres querem».

Diogo Martins, 10º A

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

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Foi como se estivesse dentro daprópria História. Capital doImpério chinês várias vezes e um

símbolo da História da China e das glóriasdos seus antepassados, Xi’an situa-se nocentro deste país, nos vales férteis dos riosWei e o Amarelo, tradicionalmenteconhecido por “o início da civilizaçãochinesa”. Actualmente a cidade tem umapopulação de 6,5 milhões de pessoas.

Há 2000 anos, o Imperador Qin ShiHuang, o primeiro a unificar a China e acriar a Grande Muralha, construiu a suacapital em Xianyang, um pouco a Este deXi’an moderno. A dinastia Han, que seseguiu, também localizou a capital perto deXi’an chamando-a Chang’an ou “PazEterna”.

Durante este período, Chang’an foi oponto de partida para as caravanas da rotada seda que ligaram, por terra, o Oriente aoOcidente. No séc. V, a dinastia Suireconstruiu Chang’an na zona onde hoje éXi’an. No séc. VII, a dinastia Tang reinavanaquilo que ficou conhecido como a “Idadede Ouro” da China, e Chang’an tornou-se amaior cidade do mundo e a maiscosmopolita, atraindo estrangeiros de todasas partes da Ásia e de outros continentes.

No ano de 1368, o imperador da dinastiaMing alterou o nome da cidade para Xi’anque significava “Paz Ocidental”.

Em Xi’an ainda existe um considerávelnúmero de relíquias entre elas a muralha dacidade, os pagodes do Grande Ganso e doPequeno Ganso e Qing Zhen Si, umamesquita Muçulmana. Contudo, a atracçãomais conhecida em Xi’an são os Guerreirosde Terracota.

Quando há 2000 anos o imperador ChinêsQin Shihuang enterrou, numa área de 20quilómetros, um exército de mais de dez milhomens e centenas de cavalos em terracota,de tamanho natural, para o proteger durantea sua morte, jamais imaginaria queregressariam “à vida” no século XX. Adescoberta, considerada a oitava maravilhado mundo, ocorreu inesperadamente, emMarço de 1974, quando agricultoreschineses ao abrirem um poço descobriramfiguras de barro.

Ao longo dos últimos 16 anosarqueólogos chineses, trabalhando noite edia, trouxeram de novo “à vida” mais de 300guerreiros, todos diferentes uns dos outros,96 cavalos e 11 carruagens.

Tive oportunidade de ver os guerreiros epermitiram-me uma coisa rara enormalmente só autorizada a chefes deestado: descer ao local onde estavam osguerreiros, passear entre eles e tocar-lhes.Foi como se estivesse dentro da própriahistória. Uma sensação difícil de transmitirem palavras.

Estas férias em Xi’an abriram-me os olhospara o que os homens podem construirquando decidem o seu destino.

Ricardo Sá, 10º A

Viagens

Ao encontro daHistória,

um portuguêsem

Xi’an

Identifica na horizontal,vertical, de cima parabaixo, de baixo para cima,da direita para a esquerdae da esquerda para a direita,as seguintes palavras:

ALENCARCÔNSULEÇAEGAIRONIAMAIASMANDARIMPARISRAMALHETEREALISMO

Sopa de Letras

O Problema do T

Um problema já antigo mas de difícilresolução que consiste em juntar estasquatro figuras de modo a que formemum “T”.

Boa sorte.

(Soluções na página 27)Guerreiros Terracota em Xi’an

Lado a lado com a História

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ves

No dia 14 de Fevereiro,pelas 16:30h, teve lugar no auditório daE.P.M. uma sessão de esclarecimento levadaa cabo pelo Instituto Politécnico de Macau.

I.P.M. divulgacursos

Estiveram presentes representantes dosassuntos académicos e professoresresponsáveis pelas seis escolas superioresque constituem o politécnico: EscolaSuperior de Línguas e Tradução; EscolaSuperior de Ciências Empresariais; EscolaSuperior de Administração Pública; EscolaSuperior de Artes; Escola Superior deEducação Física e Desporto; EscolaSuperior de Saúde.

Os professores apresentaram aos alunospresentes a estrutura e duração dosrespectivos cursos.

Ana Roque (T&M)

I.F.T. promove Escolade Turismo

Tendo como público-alvo os alunos dos 11º e12º anos, o Instituto deFormação Turística levoua cabo, pelas 16:30 de 7 deMarço último, uma sessão de divulgação doscursos promovidos no referido instituto.

Coube a Luísa Lam, à Dra. RosemaryLamas e a uma aluna finalista, aapresentação e divulgação dos cursos. Foiainda apresentado um vídeo promocionalsobre a escola, tendo sido, também, referidasas saídas profissionais que os cursospermitem bem como os requisitosnecessários para a admissão.

(T&M)

A.P.E.P. traz pilotoà E.P.M.

O auditório da E.P.M. foi, no dia 13 deDezembro, palco de um encontro com opiloto da Air Macau, o Comandante AntónioGeada; esteve também o Presidente deAssociação de Pais e alguns alunos daprimária e do 11° ano. Esta iniciativa fezparte de um ciclo de encontros – cicloprofissões – dinamizado pela Associação dePais.

Durante a conversa foram apresentadosalguns slides e acetatos sobre a Air Macau(o mapa da pista, a estrutura e o aspecto dosaviões, a torre de controlo).

O risco que esta carreira envolve não lhemete medo, embora tenha passado portempestades e pequenos acidentes queporém não tiveram consequências graves.A sua sensação no momento de voo é muitoagradável, embora se sinta, por vezes,cansado com as longas horas de voo.

Para António Geada, a vida de um pilotoé uma coisa maravilhosa.

Manuela e Viviana, 11º A

No Karnavalninguém leva a mal

A festa de Karnaval, dinamizada pelaComissão de Finalistas, aconteceu no dia 23de Fevereiro, no Restaurante “O Lusitano”.Os foliões começaram a chegar depois das21:00 horas, disfarçados das formas maisdiversificadas que possas imaginar.

Na nossa opinião as raparigas tiverammais criatividade do que os rapazes. Temospena de ter havido pouco esforço nadecoração do espaço, e sugerimos que, paraa próxima, se preocupem mais em agradarao olhar dos participantes, pois isso étambém muito importante para o ambienteda festa.

Gostávamos de acrescentar que seriaagradável uma mudança de música de vezem quando porque a partir duma certa alturaesta tornou-se um pouco repetitiva e nãomuito alegre, o que não recria muito oambiente Karnavalesco.

(T&M)

Realizou-se nodia onze deDezembro, pelasvinte horas, noauditório doI.P.M. (InstitutoPolitécnico deMacau), um

sarau com vista à angariação defundos para crianças órfãs,numa iniciativa promovidapelos alunos do secundário, noâmbito da disciplina de D.P.S.Estiveram presentes alunos,professores, pais e encarregados

de educação que, desta forma,aderiram à iniciativa.

O sarau principiou com umabreve coreografia natalícia,apresentada por alunas do Clubede Dança Moderna, seguida deuma sessão de dança folclóricaapresentada pelos alunos doGrupo Folclórico da EscolaPortuguesa (1º Ciclo). A noiteterminou com a actuação devárias bandas: “Urban Fusion”,“Bad Mojo” e “HearingImpaired”, que assim fecharamo espectáculo.

João Guedes, (T&M)

Concerto de Solidariedade

Actuação do Grupo Folclórico da E.P.M.

Grupo de foliões da festa de Carnaval dos finalistas

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Jornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola PJornal da Escola Portuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macauortuguesa de Macau

Onde está o rolo???

No seu dia de anos, o Rui recebeu uma prendamuito bem embrulhadinha.

O Rui era um rapaz muito esperto, estudioso e quetinha um enorme sonho: ser um fotógrafoprofissional, publicar livros e ser famoso.

Apesar de baixo e um pouco franzino, sonhavasubir às mais altas montanhas para fotografar aságuias, caminhar pelas mais fechadas florestastropicais em busca de répteis raros e mergulhar apique nos mais profundos oceanos para fotografaras baleias azuis.

Ah, que felicidade! Finalmente, com aquela prendafabulosa – uma máquina fotográfica a sério – podiarealizar o seu grande sonho.

De repente, sem pensar em mais nada, saiu portafora, com a máquina nas mãos e dirigiu-se ao jardimmunicipal da sua vila à procura de assuntosfotográficos.

Estava tão entusiasmado, que até nem viu o tioJosé que passava no outro lado da rua.

Quando ele chegou ao jardim, viu logo umalindíssima flor amarela rodeada de abelhas queapanhavam o pólen.

Pegou na máquina, escolheu a abertura e avelocidade, focou e... clic! Tirou a fotografia.

– Boa!... apanhei uma abelha a recolher o pólen! –murmurou baixinho o Rui.

Quando se virou, olhou para cima e viu umaborboleta a voar. Era uma borboleta colorida queaté parecia um arco-íris. Então, o Rui pegou namáquina fotográfica, colocou-a num programaautomático e foi atrás dela. Quando ela pousou numramo de uma árvore, aproximou-se devagarinho e, –Zás! –, tirou-lhe duas fotografias seguidas. Com obarulho, a borboleta assustou-se e fugiu.

– Oh! Que pena! Fugiu! – exclamou desiludido oRui.

Ainda um pouco desanimado com a fuga daborboleta, decidiu prosseguir o seu passeio e dirigiu-se para a margem esquerda do lago.

A certa altura, quando olhou para o tronco de umaárvore, viu qualquer coisa a mexer. Era uma osga,espécie de lagartixa esbranquiçada.

A osga, ao olhar para o caminho, viu tambémaquele enorme e estranho ser, de cara metálica e narizcomprido e brilhante, com um olho esquisito naponta, e resolveu trepar ainda mais pela árvore acima.

O Rui, tentando evitar a fuga da osga, foi atrásdela e subiu também. Pendurou-se de cabeça parabaixo num ramo, e, naquela difícil posição, procurouencontrar o melhor ângulo para a fotografia.

Curiosamente, a osga, ao ver aquele esforço doRui, decidiu parar e posar, como se de um modeloprofissional se tratasse.

O Rui não deixou de aproveitar a ocasião e tiroulogo cinco fotografias seguidas: Clic! Clic! Clic!Clic! Clic!

De facto, o Rui conseguira um enquadramentofantástico e apanhara a osga com a boca aberta e acomer uma mosca.

Satisfeito com a proeza, desceu finalmente daárvore e dirigiu-se para a entrada do jardim.

Pelo caminho, começou a pensar na enormequantidade de fotografias que tirara.

– Mais de um rolo!... – murmurou o Rui.De repente, pára. Estático, com uma cara de

desânimo do tamanho do mundo, disse:– Aah! O rolo! Esqueci-me de pôr o rolo na

máquina! Tanto trabalho para nada!De facto, o Rui, com o entusiasmo, esquecera-se

de meter o rolo na máquina fotográfica e... sem rolo...não há fotografias!

Trabalho elaborado pelo 7º C

Soluções:

Sopa de Letras

O Problema do T

Jornal da Escola Portuguesa de Macau

tttttEEEEEmmmmmPPPPPus & us & us & us & us & MMMMModusodusodusodusodus Directora: Maria Edith da Silva

Coordenação: Cristina Street e Teresa Sequeira

Paginação: José Sequeira

Redacção: Clube de Jornalismo

Edição electrónica: http: / /www.geocit ies.com/tempusmodusEdição electrónica: http: / /www.geocit ies.com/tempusmodusEdição electrónica: http: / /www.geocit ies.com/tempusmodusEdição electrónica: http: / /www.geocit ies.com/tempusmodusEdição electrónica: http: / /www.geocit ies.com/tempusmodus

Avenida Infante D. Henrique - MacauTiragem: 1200 exemplares

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Última Hora

Ler literatura é uma opção

A Escola Portuguesa teve a honra dereceber o Professor Carlos Reis,catedrático da Faculdade de Letras deCoimbra e Director da BibliotecaNacional de Lisboa, considerado omaior especialista da obra queirosiana.O Professor encontra-se em Macau aconvite do I.P.O.R. O encontro tevelugar no dia 12 de Março, no auditório,onde estiveram presentes professores ealunos dos 11º e 12º anos. O tema foi,inevitavelmente, Os Maias, obrasobejamente conhecida e mal amadaentre a população estudantil. Conheçaos pormenores no próximo número doTempus & Modus.

Se és supersticioso aqui ficam as previsões doAno da Serpente para os Signos Ocidentais

Raimundo Leong, 9º A

Capricórnio (23/12 – 20/1)Grau de sorte * * * *

Neste ano, os capricornianos vão sermuito bons em relações interpessoais e vãoconhecer muitos amigos. Do ponto de vistaescolar, se tiverem problemas, é melhorperguntarem a amigos “escorpiões”, assimvão obter muitas ideias e informações.

Aquário (21/1 – 19/2)Grau de sorte * * * *

Os aquarianos, neste ano, vão ser muitofortes nos estudos. Sobre dinheiro, nãogastem muito, principalmente em comida,porque neste ano é facil engordar!

Peixes (20/2 – 20/3)Grau de sorte * * *

Neste ano, os nativos de Peixes têm quecuidar mais do seu amor, senão, podemperdê-lo. Não será fácil ganhar dinheiro emjogos como o “Mark-Six” e arriscam-se aperder ainda mais.

Carneiro (21/3 – 20/4)Grau de sorte * * * *

No ano da Serpente, os Carneiros vão sairmuito do seu país e vão ter oportunidade demostrar os seus conhecimentos. Quanto aoamor, vai ser um bom ano.

Touro (21/4 – 20/5)Grau de sorte * * *

Neste ano vão ter muito “stress” nosestudos e, por isso, têm que se descontrairmais. Vão ter muitos problemas no amor.Pensem bem, mas muito bem, e depoisescolham.

Gémeos (21/5 – 20/6)Grau de sorte * * *

Você tem que estudar mais pelos livros

este ano. Sobre o amor, este vai e vemrapidamente. Vai perder dinheiro por causaduma pequena coisa.

Caranguejo (21/6 – 23/7)Grau de sorte * * *

Neste ano, a sorte vai ser muito irregular,ora boa, ora má. Nos estudos vão sentirmuita dificuldade. No amor vão sentir-seinseguros.

Leão (24/7 – 23/8)Grau de sorte * * * * *

Este vai ser o melhor ano para os Leões.Terão boas notas nos estudos e encontrarãoum(a) óptimo(a) namorado(a).

Virgem (24/8 – 22/9)Grau de sorte * * * *

Para os Virgens, o estudo e as finançasnão serão maus. Sobre o amor, tenhamcuidado. Aparecerá uma pessoa entre vocês,separando-vos.

Libra (23/9 – 23/10)Grau de sorte * * * *

Nas finanças, aparecerão muitassurpresas. Tenha cuidado com a sua saúde.Faça mais desporto para evitar pequenasdoenças. Nos estudos, terá sorte nos testese nas provas.

Escorpião (24/10 – 22/11)Grau de sorte * * *

Neste ano, os Escorpiões serãodesafiados. Sentir-se-ão fatigados. Mas,como sempre, o resultado será positivo.

Sagitário (23/11 – 22/12)Grau de sorte * * * *

Neste ano, não trate o seu amor como“puppy love”. Corre o risco de ficar ferido.

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Por:Por:Por:Por:Por:Joana CoutoJoana CoutoJoana CoutoJoana CoutoJoana Couto