Equações Do Balanço de Massa

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  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    Equaes do Balano de massa (Cap. 18 do Bird)

    Obje os balanos de massa e tambm obter

    equ is.

    A equao de continuidade para uma mistura binria (A+B)

    assa p ra a espcie A em um de

    volu mistura inria de A e B est e

    roduzido por reao qumica.

    (ma sa de A)/(volume.tempo).

    x

    z

    y

    z

    x

    y

    Coordenadas retangulares

    As contribuies para o balano de massa so:

    T

    n

    E

    e

    S

    e

    axa de acmulo de massa de A

    o elemento de volume

    ntrada de A pela superfcie do

    lemento na posio x

    ada de A pela superfcie do

    lemento na posio x+x

    de maneira anloga, introduzimos os

    direes y e z.. No elemento de volume, A pode ser p

    Faamos rA = taxa de produo de A sAplicando a lei de conservao de m

    me xyz fixo no espao, no qual uma

    tea

    bzyxtA ...

    zyxAx ..

    zyxxAx ..

    rmos de entrada e d elemento

    scoando. tivo: Obter as equaes gerais para

    aes simples para situaes especia(direo x)

    (direo x)

    e sada nas

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  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    Taxa de produo de A por reao qumica. r zyxA ...

    qumica reao por produzida

    A de taxa

    direes 3 nassaindo A de taxa -

    entrando A de taxa

    zyx elemento no acumulando

    A de massa

    zyxryx

    zxzyzyxt

    AzzAzA

    yyAyAxxAxAA

    .....

    .......

    expandindo-se os termos na srie de Taylor, aplicando-se o limite para x,y,z 0 e dividindo-se a expresso por dx.dy.dz, ficamos com:

    AAzAyAxA rzn

    yn

    xn

    t

    Equao de continuidade para o

    componente A

    notao vetorial

    AAA rnt

    . analogamente BBB rnt

    .

    Para massa total (mA + mB) BA rrnt

    Onde: vnnn BA .

    Pela lei de conservao de massa BA rr

    0

    v

    t para corrente total do fluido

    37

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    para =constante 0 v ou 0

    zv

    yv

    xv zyx

    Desenvolvimento semelhante para unidades molares

    RA = taxa molar de produo de A por unidade de volume

    CA = concentrao molar

    NA = Fluxo molar

    AAA RNtC

    . analogamente BBB RNtC

    Para massa total (mA + mB) BA RRNtC

    Obs: como moles em geral noso conservados RA RB

    BA RRvCtC

    *.

    ________________________ Representaes dos fluxos nA e NA por expresses envolvendo gradientes de

    concentrao.

    AAA rnt

    onde AABBAAA wDnnn ..

    AAABAA rDvt

    ...

    obs. AA

    38

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    AAABAA rDvt

    .... * eq. 18.1-14

    analogamente

    AAABAA RxDCvCtC

    ...*. * eq. 18.1-15

    Estas equaes descrevem perfis de concentrao em sistemas binrios. As

    restries so: ausncia de difuso trmica, de presso e foradas.

    Simplificaes: ( e DAB) constantes

    AAABAAA rDvvt

    2.... Divergente do gradiente (Laplaciano)

    se constante 0 v dividindo-se a expresso por MA, onde CA = A/MA

    AAABAA RCDCvtC

    2 Eq. 18.1-17

    normalmente usada para difuso em soluo lquida diluda a T,P constante. Vide

    Tabela 18.2.2 do Bird.

    C e DAB constantes

    AAABAA RxDCvCtC

    ...*.

    AAABAAA RCDCvvCtC

    ..**. 2

    e sendo BA RRCvtC

    * BA RRC

    1*v.

    39

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    AAABABAAA RCDCvRRCC

    tC

    ..* 2

    BAA

    AAABAA RR

    CCRCDCv

    tC

    ..* 2 eq. 18.1-19

    Se RA = -RB a equao 18.1-19 fica igual a equao 18.1-17

    Para: v ou v* nula com rA, rB, RA, RB = 0

    AABA CDtC .2

    Eq. 18.1-20

    2a lei de Fick de difuso

    40

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    Tab. 18.2.1

    A equao de continuidade do componente A em vrias coordenadas

    Coordenadas retangulares:

    Ct

    Nx

    N

    yN

    zRA Ax

    Ay AzA

    (A)

    Coordenadas cilndricas:

    (B)

    C

    t r rrN

    rN N

    zRA Ar

    A AzA

    1 1

    Coordenadas esfricas:

    C

    t r rr N

    rsinN sin

    rsinN

    RA Ar AA

    A

    1 1 12

    2 (C)

    Tab. 18.2.2

    A equao de continuidade do componente A para e DAB constantes

    Coordenadas retangulares:

    Ct

    vC

    xv

    Cy

    vC

    zD

    C

    x

    C

    y

    C

    zRA x

    Ay

    Az

    AAB

    A A AA

    2

    2

    2

    2

    2

    2 (A)

    Coordenadas cilndricas:

    Ct

    vC

    rv

    rC

    vC

    zD

    r rr

    Cr r

    C C

    zRA r

    A Az

    AAB

    A A AA

    1 1 12

    2

    2

    2

    2 B)

    Coordenadas esfricas:

    Ct

    vC

    rv

    rC

    vrsin

    C

    Dr r

    rC

    r r sinsin

    C

    r sin

    CR

    Ar

    A A A

    ABA A

    A

    A

    1 1

    1 1 12

    22 2 2

    2

    2

    (C)

    Ref. R.B. BIRD; STEWART,W.E. & LIGHTFOOT,E.N. - Transport phenomena, John Wiley & Sons, 1960

    41

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    Coordenadas Retangulares

    y

    z

    x

    Coordenadas Cilndricas

    C

    x ry rz z

    r x yarc y x

    z z

    .cos

    .sen

    tan /

    2 2

    y

    z

    x

    roordenadas Esfricas

    x ry rz r

    r x y z

    arc x y z

    y x

    .sen .cos

    .sen .sen.cos

    tan

    arctan( / )

    2 2 2

    2 2

    42

    y

    z

    x

    r

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    DIFUSO EM MEIO SLIDO

    Leis de Fick: Tomemos como exemplo ilustrativo, o fenmeno de difuso de um componente A em uma placa plana (Figura), com coeficientes de difuso DA

    constante e coeficiente de partio k unitrio.

    CA1

    t t*

    CA1

    CA2

    t

    xt=0

    Mantendo-se fixas as concentraes de A (CA1 e CA2) nas superfcies do slido,

    verifica-se a formao de perfis de concentrao, que variam com o tempo e com a

    posio CA(x,t), at que se atinja o estado estacionrio a t= t*

    Fluxo de massa por difuso:

    jA [=] [quantidade (massa ou moles)]/[(rea).(tempo)]

    jA = f(x,t) para t < t* (estado no estacionrio)

    jA = constante para t t* (estado estacionrio)

    1a lei de Fick: Se existe um gradiente de concentrao em um meio homogneo,

    haver transferncia de massa por difuso.

    j D dCdxA A

    A (1)

    2a. Lei de Fick: No estado no estacionrio CA = f(x,t).

    Neste caso jA = f(x,t), acarretando acmulo de massa de A em funo do

    tempo.

    Fazendo-se um balano de massa em um elemento de volume (S).dx

    43

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    SUPERFCIE PLANA ( ). ( ). ( ). .( ).

    S j S j S dx CtA x A x dxA

    S dx

    ( ). . ( ). .S dx j

    xS dx C

    tA

    x

    A

    x x+dx

    C

    xD

    dCdx

    CtA

    A A

    para D constante CtAA

    D C

    xAA

    2

    2 (2)

    Analogamente para:

    SUPERFCIE CILNDRICA

    j D dCdrA A

    A

    Ct

    DC

    r rC

    rA

    AA

    2

    21 A (3)

    SUPERFCIE ESFRICA

    j D dCdrA A

    A

    Ct

    DC

    r rC

    rA

    AA

    2

    22 A (4)

    USO DAS EQUAES (1-4) EM PROBLEMAS PRTICOS - Determinao experimental do coeficiente de difuso do componente A no slido.

    - Estimativa da quantidade do componente A que migra pela interface.

    INFORMAES NECESSRIAS: - DA = constante ou DA = f(CA) - k = coeficiente de partio = razo entre as concentraes de equilbrio do

    componente A nas fases em contato. - Tipo de superfcie (plana, cilndrica ou esfrica) - Condies iniciais e de contorno. SOLUO: - ANALTICA - Combinao de variveis - Separao de variveis - uso de transformadas de Laplace - NUMRICA - Mtodo das diferenas finitas (Crank-Nicholson) * apropriada para casos em que o coef. de difuso no

    constante

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  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    SOLUES ANALTICAS 1 CASO (Slido semi infinito)

    para CAi= constante e DA = constante - o slido considerado semi infinito, quando a frente de concentrao no atinge a posio x=L. - aplicvel apenas para o intervalo de tempo em que CA(L,t)=CA

    CtA

    D C

    xAA

    2

    2

    com condies iniciais e de contorno: p/ t=0 CA = CA p/ x 0 p/ x=0 CA = CAi p/ t 0 p/ x=l CA = CA p/ t

    t

    CAI

    CA

    x=0 x=L

    combinao de variveis xD tA4

    C x t C

    C Ce d erfA Ai

    A Ai

    ( , ). (

    22

    0

    ) onde erf() = funo erro

    Fluxo de massa na interface (x=0) j D dCdxA x A

    A

    x

    00

    .

    Fluxo instantneo na interface j tD

    tC CA x

    AAi A( ) .

    .

    0

    Fluxo mdio no intervalo t=0 a t=t j tD

    tC CA

    x

    AAi A

    __( )

    ..

    02

    massa total transferida pela interface M tD t

    C CA Ai A( ).

    .

    2

    em

    (massa/rea)

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  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    APLICAES: 1.a) Contato entre 2 meios slidos de mesmo material (e de mesma dimenso) com concentraes iniciais diferentes do componente A.

    mesmo material k=1 e D1 = D2

    C

    C CAi

    A A

    1

    2 2 (conc. na

    interface) CAi = constante dentro do perodo de tempo em que os slidos podem ser considerados semi infinitos.

    CAi

    2 1

    (CA)

    (CA)

    x x

    Soluo: C x t CC C

    erfxDt

    A Ai

    A Ai

    ( , )( )

    2 4 para meio (2)

    C x t CC C

    erfxDt

    A Ai

    A Ai

    ( , )( )

    1 4 para meio (1)

    D t

    C CA Ai A( ).

    .

    2

    M t quantidade total migrada pela

    interface (molar ou mssica) _____________________________________ 2.a) Contato entre 2 meios slidos diferentes. Um contendo concentrao inicial Co e outro contendo concentrao nula.

    k 1 (ex k=1/2) D1 D2 (ex D2 = 4D1)

    kCC

    i

    i

    eq

    1

    2

    k

    DD

    2

    1

    1 2/

    C Ci o2 1

    C k Ci o1 1

    .

    MD t

    C CD t

    CC

    t o i oo

    2 2

    12

    22

    M C D tt o

    21

    2

    soluo: idem anterior com os respectivos D e CAi

    C2i

    C1i

    Co

    2 1

    0 x x

    46

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    3.a) Slido com concentrao uniforme CAo confinado entre dois meios slidos (de mesmo material) com concentrao CA=0

    C

    0 -h 0 h x

    C x tC

    erfh x

    Dterf

    h xDt

    Ao( , )

    2 2 2

    obs: erf(-Z) = -erf(Z) 2 CASO (Volume finito de slidos, mantendo constante a concentrao na superfcie CAi) o caso de um slido imerso em um meio lquido bem agitado de volume infinito

    condies iniciais e de contorno t=0 CA= CAo para -a x a x = a CA= CAi para t 0

    x=0

    CxA

    x

    00

    CAi CAi

    CAo

    2a

    Soluo do tipo EC C

    C CC qA Ai

    Ao Ain n

    n

    _

    exp 21

    47

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    onde: concentrao mdia no slido CA_

    = (no. de Fick) D ta

    .2

    a = semi espessura D = difusividade no slido __________________________________________________________________ SUPERFCIE q n Cn __________________________________________________________________

    PLANA 2 12

    n .

    82 1

    22 2 2n q n

    .

    __________________________________________________________________

    CILNDRICA J qo n( ) 0 * 4

    2qn

    __________________________________________________________________

    ESFRICA n

    62n

    __________________________________________________________________ * q J qn n raizes positivas no nulas de o ( ) J = funo de Bessel de 1a. espcie e de ordem zero o PLACA PLANA:

    En

    e e e en

    n

    8 1

    2 18 1

    91252 2

    2 1 22

    41 2

    2

    49

    2

    425

    2

    4

    ( ). . . ...

    ( ) . .

    CILINDRO:

    Eq

    e e e en

    q nn

    41

    41

    5 7831

    30 4721

    74 88722

    15 30,472 74 887.

    , ,.

    ,. ...,783 ,

    ESFERA:

    En

    e e e enn

    6 6 1

    4192

    2

    1 2

    2 4 2 9 2

    ( ). . . ...( ) .

    48

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    3 CASO (Volumes finitos das fases) Difuso em um slido em contato com uma soluo lquida bem agitada de volume limitado.

    x

    2a

    2a a - concentrao na interface = f(t)

    - coeficiente de partio kCC

    s

    L

    eq

    VV k

    L

    s .

    - VL = volume de lquido (constante) e Vs = volume de slidos (constante) t=0 conc. inicial no slido = Cs

    o e conc. inicial no lquido = C Lo

    t 0 e x=0

    C r tr

    s

    x

    ( , )

    00

    t 0 e x=a VC t

    tk A D

    C x txL

    Ls s

    s

    x a

    _( )

    . . .( , )

    soluo do tipo EC t C

    C C

    C t C

    C CC qL L

    Lo

    L

    s s

    so

    sn n

    n

    ( ) ( ).exp .

    _2

    1

    onde: CL concentrao de A no lquido

    concentrao mdia de A no slido Cs_

    CL concentrao de A no lquido aps t (fases em equilbrio)

    concentrao de A no slido aps t (fases em equilbrio) Cs

    D ta

    s.2

    49

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    __________________________________________________________________ SUPERFCIE qn(raizes positivas no nulas de:) Cn __________________________________________________________________

    PLANA q qn n tan( )

    2 11 2

    ( )( ) ( . )

    qn

    __________________________________________________________________ CILNDRICA q J q

    J qnn

    o n

    2 1. ( )

    . ( ) * 4 1

    4 1 2

    ( )( ) (

    qn )

    ESFRICA q q qn n( ). tan( )3

    3

    2 n

    6 19 1 2

    ( )( ) ( )

    q n

    __________________________________________________________________ * J J funes de Bessel de 1a. espcie de ordem 0 e 1, respectivamente. o e 1 balano de massa para clculo de C e C L

    s

    C C V C V C V C VL L s s L

    oL s

    os

    . . . . = conhecido e C k Cs L

    .

    VALORES PARA ZEROS APROXIMADOS DAS

    Cso

    Lo CL

    o

    t

    ou ou

    CL CL

    CL

    Cs

    Cs Cs

    k 1 k = 1 k 1

    FUNES DE BESSEL DE 1a ESPCIE

    n=0 n=1 n=2 n=3 n=4 n=5 n=6 2,4048 3,8317 5,1356 6,3802 7,5883 8,7715 9,9361 5,5201 7,0156 8,4172 9,7610 11,0647 12,3386 13,5893

    Jn(x)=0 8,6537 10,1735 11,6198 13,0152 14,3725 15,7002 17,0038 11,7915 13,3237 14,7960 16,2235 17,6160 18,9801 20,3208 14,9309 16,4706 17,9598 19,4094 20,8269 22,2178 23,5861 18,0711 19,6159 21,1170 22,5827 24,0190 25,4303 26,8202

    50

  • Fenmenos de Transporte II 2005 documento 5

    51

    Tabela da funo erro d( ) exp .

    2 2

    0erf

    erf erf erf

    0.00 0 0.65 0.642029 1.60 0.976348 0.05 0.056372 0.70 0.677801 1.70 0.983790 0.10 0.112463 0.75 0.711156 1.80 0.989091 0.15 0.167996 0.80 0.742101 1.90 0.992790 0.20 0.222703 0.85 0.770668 2.00 0.995322 0.25 0.276326 0.90 0.796908 2.10 0.997021 0.30 0.328627 0.95 0.820891 2.20 0.998137 0.35 0.379382 1.00 0.842701 2.30 0.998857 0.40 0.428392 1.10 0.880205 2.40 0.999311 0.45 0.475482 1.20 0.910314 2.50 0.999593 0.50 0.520500 1.30 0.934008 2.60 0.999764 0.55 0.563323 1.40 0.952285 2.70 0.999866 0.60 0.603856 1.50 0.966105 2.80 0.999925

    Equaes do Balano de massa \(Cap. 18 do BirA equao de continuidade para uma mistura binPara massa total (mA + mB)Desenvolvimento semelhante para unidades molares

    Para massa total (mA + mB)