ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO

DE VIENA Professor: Eustáquio Vidigal

ERA NAPOLEÔNICA

•Domínio Frances na Europa

Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias europeias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.

•Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estabeleceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.

ERA NAPOLEÔNICA

•Três etapas:

Consulado

Império

Governo dos Cem Dias

CONSULADO • Centralismo e combate às oposições

- Governo republicano controlado por três militares

- Três cônsules chefiavam o poder Executivo: Napoleão, Rogers Ducos e Sieyès.

- Entretanto quem governava efetivamente era Napoleão, eleito primeiro-cônsul da República.

Instituições de cunho democrático para disfarçar o centralismo

Consolidação da alta burguesia como grupo dirigente

Reorganização do Estado • Realizações:

Administração : Nomeação de funcionários de sua confiança.

Economia: criação do Banco da França, adoção de tarifas protecionistas, estímulo a produção e ao consumo interno

Educação: reorganização do ensino – educação pública

Direito: elaboração do Código Civil Napoleônico

- Igualdade de direitos

- Respeito á propriedade privada

- Matrimônio civil, separado do religioso

Reorganização do Estado

• Realizações:

Igreja: assinatura da concordata – acordo entre a Igreja Católica e o Estado francês com o objetivo de fazer da religião um instrumento de poder político: o papa aceita o confisco das propriedades da Igreja pelo Estado, que, em troca, se comprometia a amparar o clero; por sua vez, Napoleão reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses, mas reservava para si o direito de designar bispos.

IMPÉRIO

•Os resultados do Consulado entusiasmaram as elites francesas. Apoiados por elas, Napoleão foi proclamado cônsul vitalício em 1802.

•Plebiscito

•Auto coroação

Política expansionista

•Fortalecimento do exército francês

•Guerras para expandir o domínio da França

Reação ao expansionismo francês Inglaterra

- acreditava que o fortalecimento militar e econômico da França constituía uma ameaça à economia de seu país.

- Coligações internacionais contra os franceses – INGLATERRA, ÁUSTRIA, PRÚSSIA E RÚSSIA.

- Confrontos armados – Batalha de Trafalgar – poder naval britânico

BLOQUEIO CONTINENTAL

• Inconformado com a derrota para os ingleses Napoleão procurou outros meios para enfraquecer a Inglaterra.

• BLOQUEIO CONTINENTAL

Resultados negativos e declínio

•1810 – A política militarista do governo de Napoleão começou a ser duramente criticada

•Contrabando com a Inglaterra

•Rompimento com o Bloqueio

- Rússia

- Espanha

- Portugal

Resultados negativos e declínio

•A derrota de Napoleão na Rússia estimulou os outros países europeus a reagir contra a supremacia francesa. ▫- Inglaterra, Áustria, Rússia, e Prússia Derrubaram o poder de Napoleão

Governo dos Cem Dias

•Em 1815, Napoleão Bonaparte conseguiu fugir de Elba e regressou a França, prometendo reformas democráticas.

CONGRESSO DE VIENA

•A reação conservadora de governos europeus

- Congresso de Viena – RESTABELECER A ANTIGA DIVISÃO POLÍTICA DO CONTINENTE EUROPEU

CONGRESSO DE VIENA

• Países participantes

- Áustria, Inglaterra, Rússia, Prússia e França

• Diretrizes:

- Restauração – Situação dos territórios antes da Revolução Francesa

- Legitimidade – Devolução do governos aos monarcas

- Solidariedade – Aliança política entre as monarquias europeias tradicionais.

Santa Aliança

• Para colocar em prática a política de solidariedade esboçada no Congresso de Viena, o czar russo Alexandre I propôs a criação da Santa Aliança entre as monarquias europeias tradicionais e cristã.

• Em nome da Santa Aliança, esses monarcas assumiram o direito de intervir em qualquer lugar onde surgisse algum processo revolucionário.

• Inglaterra – Não participou