Era uma vez...

35

description

Livro de contos escrito pelos alunos do 6º ano 4 da Escola Municipal Prof. Otávio Batista Uberlândia, Minas Gerais, Braasil, 2010.

Transcript of Era uma vez...

Page 1: Era uma vez...
Page 2: Era uma vez...

2

Diretora: Inez Naves Cunha

Vice diretoras: Maria de Lourdes Pereira

Ivani Fonseca

Supervisora de Informática: Dagmar Imaculada P do Carmo

Professora de Literatura: Júlia Magalhães

Professora de Informática Educativa: Lucimar Pires

Os desenhos abaixo foram criados no aplicativo Paint do Windows, pela

turma do 6º ano 4, para ilustrar a capa do livro de contos por eles criado nas aulas

de Literatura e orientados pela professora Júlia Magalhães e pela laboratorista

Lucimar Pires. Cada dupla de alunos fez o seu desenho para participar de uma

seleção feita pela equipe administrativo pedagógica da escola. Uma foi a

escolhida, mas as outras não poderiam deixar de fazer parte deste trabalho, uma

vez que, todos alunos se empenharam para produzi-los.

Professora Lucimar (Laboratório de Informática Educativa)

Bianca e Vitor Hugo Thais e Fernanda

Page 3: Era uma vez...

3

João Victor e Leandra João Victor e Leandra

Matheus Caires e Gabriel Vinícius Sthéfany e Paloma

Page 4: Era uma vez...

4

Giulia Gabriele e Paula Christina Igor e Leonardo

Igor e Leonardo

Page 5: Era uma vez...

5

Dedicatória 8

O Sapo E O Rato 9

Arnold, O Porquinho Feio 10

A Lebre, O Sapo E A Joaninha 11

O Vale Das Fadas 13

A Felicidade 15

Alicia Em Nova York 17

Príncipe Gabriel 20

A Princesa 22

A Floresta De Cristais Negros 24

O Sapo E A Princesa 26

Era Uma Vez 27

O Rato E O Gato 29

Desejos Em Comum 31

Biliografia 34

Page 6: Era uma vez...

6

Dedicamos estes contos, produtos de nossa criatividade, a nossa querida

professora de Literatura, Júlia Magalhães, pela paciência e dedicação que nos

dispensou ao longo deste trabalho. A nossa querida diretora, Inez Naves Cunha,

pela presteza em colocar ao nosso dispor todas as condições para a

concretização desta obra.

Professora Júlia, diretora Inez, recebam através desta dedicatória a nossa

imensa gratidão!

6º ano 4

Page 7: Era uma vez...

7

Higgor Marques e Pedro Igor

Era uma vez um sapo que se chamava Tico. Ele vivia num rio tranquilo,

que ficava perto de uma fazenda. Lá morava também um rato que se chamava

Teco e passava o dia todo brincando com Tico.

Um dia, Teco resolveu ir brincar sozinho, mas ele escorregou e foi parar

dentro do rio. Como não sabia nadar,começou a se afogar. Desesperado, gritou:

─ Socoooro!! ─ mas ninguém aparecia.

De repente, Tico apareceu e correu em sua direção:

─ Teco, fique calmo, vou ajudá-lo.

Tico pulou na água e correu em sua direção. Pegou seu amigo em seus

braços e o levou para a terra.

─ Teco! Teco! ─ chamava, desesperado, mas seu amigo estava

desacordado,

Passados alguns minutos, Teco começou a acordar, cuspindo toda a água

que tinha engolido para fora.

Tico pulou de felicidade ao perceber que seu amigo estava bem.

─ Teco, porque você foi brincar sozinho?

─ Pensei que você havia viajado Tico, me desculpe.

─ É claro que eu o desculpo, mas você vai me prometer que nunca mais

fará uma loucura dessas.

─ Tudo bem, e agora só vou brincar com você, tranquilize-se!!!

─ Amanhã nós podemos brincar. Hoje, já tivemos aventuras demais.

No outro dia, Teco foi até a casa do seu amigo.

─ Tico, você quer brincar comigo hoje?

─ Agora não. Estou com muita fome, vou tomar café da manhã primeiro.

Depois de muito tempo, Tico começou a se preparar para brincar.

Saiu de casa ao encontro de Teco, mas quando chegou lá, seu amigo

estava chorando.

Tico perguntou:

─ Por quê você está chorando?

─ Pensei que você não viria, mas eu estava

enganado.

─ Então já pode parar de chorar, pois eu

estou aqui e agora finalmente podemos brincar.

Tico e Teco passaram o dia todo juntos e

divertiram-se muito.

Page 8: Era uma vez...

8

Jonas e Jhonatan

Era uma vez um menino chamado Jorge. Um dia ele estava soltando pipa, veio uma

ventania e a linha arrebentou. Triste, correu para pegar a pipa, mas quando conseguiu

pegá-la, viu que estava perdido na floresta. Ouviu um uivo de lobo e ficou espantado. Com

medo, saiu correndo, pedindo socorro, mas não havia ninguém por perto. Aflito, achou uma

casa abandonada e resolveu entrar. Com muito medo, subiu as escadas e, como estava

cansado, procurou uma cama para ressonar. Deitou-se, e acabou dormindo, caindo num

sono profundo. Muito profundo...

Depois de muitos anos, acordou sem se lembrar de nada do que havia acontecido.

Desceu as escadas e foi em direção à sala. Abriu as janelas e as portas e foi dar um

passeio pela floresta. Achou um pequenino rio encantado. Bebeu um pouco da água e

logo percebeu que ganhara vários dons especiais. Um deles era conversar com os

animais. Viu um coelho e falou :

─ Oi, não se assuste, eu sou seu amigo!

Mas o coelho respondeu, rapidamente:

─ Como você pode ser meu amigo, se os homens desmatam a floresta onde eu e

meus amigos vivemos?

Arrependido, Jorge falou :

─ Você tem razão, nunca mais farei isso!

─ Então vou acreditar em você... Para mostrar que confio na sua palavra, vou lhe

fazer um convite. Hoje vai ter uma festa lá na toca do canguru e você está convidado. O

encontro será às 20:15.

Jorge deu um pulo de alegria e se despediu. Foi correndo para a cachoeira, entrou

nas suas gélidas águas e tomou um belo banho. Quando terminou, saiu da água, vestiu

suas roupas e pegou o caminho para chegar mais rápido à toca do canguru.

Chegando lá, deu os cumprimentos ao senhor e a senhora CANGURU e depois a

todos os animais. Muito feliz por estar na festa, foi dançar contente, cheio de alegria.

Quando a festa acabou, Jorge voltou para a casa da floresta. Cansado,

adormeceu rapidamente.

A manhã despertou-o com seu belo sol. Ele foi dar um passeio pela floreta, mas lá

encontrou uma linda moça que, também, havia se perdido na floresta há muitos anos..

Resolveu levá-la para sua casa, transformando-a em sua esposa querida.

Assim eles se tornaram os melhores companheiros... e viveram felizes para

sempre!!!

Page 9: Era uma vez...

9

Igor Santos e Leonardo.

Era uma vez um porco muito feio. Ele morava em uma fazenda, e tinha uma

dona que lhe dava muita comida.

Ele queria saber por que era tão feio, mas os outros animais da fazenda

também não sabiam responder a essa pergunta.

Num belo dia, sua dona resolveu mudar seu nome, mas não sabia qual iria

colocar. Ela pediu ajuda aos outros fazendeiros, que lhe sugeriram diversos

nomes, mas ela, confusa, não gostou das sugestões.

Por isso, resolveu ir até a cidade convocar seus amigos para uma reunião

em sua fazenda.

Seus convidados chegaram à fazenda e sugeriram Arnold. Ela gostou do

palpite e resolveu dar ao porco esse nome tão pomposo.

Alguns dias depois, sua dona resolveu matá-lo, pois estava com desejo de

comer a sua carne macia. Ela amolou várias

facas e foi até o chiqueiro para pegá-lo.

Arnold estava apavorado, não sabia o que

fazer. De repente, apareceu uma linda fada e lhe

disse:

─ Fique calmo, porque logo você estará a

salvo. Vou tirá-lo daí.

Então a fada tirou o porquinho do chiqueiro

e, quando sua dona chegou, não o encontrou. Ela

o procurou, mas não o achou porque a fada o

tinha levado para outra fazenda.

Então sua dona pôs-se a procurá-lo, encontrando-o na fazenda onde

estava escondido. Pegou-o, deu-lhe um belo banho e resolveu não matá-lo,

fazendo até um chiqueiro novo para que ele tivesse uma nova casa.

Porém, ele não estava tão feliz assim, porque ela não tinha ajudado todos

os animais da fazenda.

Arnold convocou as crianças da cidade vizinha para uma reunião na qual se

discutiria novos nomes e novas residências para todos, pois, só assim, todos

seriam felizes e ele poderia dormir em paz.

A reunião foi um sucesso... Todos os bichinhos ganharam nomes e tiveram

suas novas casas projetadas... Faltava dinheiro para a execução do plano. Como

fazê-lo?

Foi nesse momento que apareceu Gugu e ajudou as crianças, dando-lhes

uma boa quantia. Contudo, o dinheiro logo acabou, porque tudo era

muito caro e os construtores cobravam muito para executar o trabalho.

Page 10: Era uma vez...

10

A situação estava cada vez mais critica, e então chamaram

Marquinhos Maracanã para ajudá-los a terminar a obra.

Ele ajudou as crianças e assim, todos os animais da fazenda

ganharam novas moradias.

E viveram felizes para sempre.

Page 11: Era uma vez...

11

Matheus Caíres e Gabriel Vinícius

Era uma vez uma lebre e um sapo que estavam brincando no campo

quando a joaninha aparece e avisa aos dois que estava vindo uma chuva muito

forte.

E quando ouviram a joaninha, assustaram-se e foram correndo se esconder

da tempestade.

Todavia, observando melhor, perceberam que era tudo mentira.

Eles foram atrás dela para saber o porquê da mentira sobre a chuva.

Quando a acharam, ela falou que era uma brincadeira e a lebre e o sapo

não gostaram, pois acharam que era uma brincadeira de mau gosto.

Voltaram para o campo para brincar e a joaninha avisou de novo que cairia

uma chuva muito forte.

Dessa vez, eles não acreditaram, pensando ser outra vez uma

brincadeirinha. Porém, de repente caiu uma chuva de verdade e eles foram se

esconder debaixo das árvores.

Quando a chuva parou, encontraram-se com a joaninha e pediram desculpa

por não acreditar nela.

Chamaram-na para brincar.

A joaninha aceitou. Ao começar a brincadeira ela falou, de novo, que ia cair

uma chuva de granizo.

Eles acreditaram e foram correndo se esconder da poderosa chuva.

Com medo, a lebre e o sapo foram olhar e quando viram não tinha

nenhuma chuva de granizo.

A joaninha apareceu e disse que era outra brincadeira.

A lebre e o sapo ficaram furiosos com a joaninha.

Ai, eles resolveram armar uma brincadeira para pegar a joaninha.

− Joaninha! − Chamou a lebre.

− Que foi lebre?

− Lá vem neve!

A joaninha saiu voando para sua casinha. Ela esperou, mas percebeu que

era uma brincadeira.

E foi logo procurar a lebre e o sapo para perguntar o motivo da brincadeira.

Quando achou os dois, eles começaram a rir da joaninha.

− Por que fizeram essa brincadeira comigo? − Disse a joaninha.

− Esse é o troco das brincadeiras que você pregou na gente! − Disseram a

lebre e o sapo.

E começaram a brigar. Nesse momento, começou uma chuva muito forte e

todos correram para a casa da lebre.

Page 12: Era uma vez...

12

Lá dentro, começaram a discutir sobre as brincadeiras e chegaram a um

acordo. Concordaram que não se deve fazer brincadeiras de mau gosto com

ninguém.

Quando a chuva parou, saíram para brincar.

E assim viveram felizes para sempre sem nenhuma brincadeira que

pudesse magoar uns aos outros.

Moral: Não faça aos outros o que não quer que façam a você.

Page 13: Era uma vez...

13

Paula Christina e Giulia Gabriele

Era uma vez, cinco fadas que moravam num belo jardim que ficava no

centro de Londres. Nele, viviam todas as fadas e esse lugar maravilhoso era

chamado de Vale das Fadas. Cada uma delas tinha poderes muito especiais.

Elas se chamavam: Ariel, Liah, Bella, Stella e Alice. Ariel tinha o poder das

águas, Liah tinha o poder dos céus e das estrelas, Bella tinha o poder das flores,

Stella tinha o poder da luz e Alice tinha o poder do fogo.

Como eram pequeninas, moravam em lugares muito especiais. Ariel

morava em uma concha na beira de um laguinho. Liah morava em uma nuvem

que estava sempre seca, Bella morava em um botão de rosa, Stella morava em

um raio de luz e Alice, em uma pequena chama.

A mais doce era Bella, a mais agitada Ariel, a mais calma Liah e a mais

mimada era Stella. E a mais divertida sempre fora Alice. Porém, Stella tinha um

defeito, ela sempre queria ser o centro das atenções.

No parque, os dias eram sempre bonitos e floridos... Mas, certo dia, ocorreu

um problema: choveu tanto que Ariel e Liah adoeceram. Todas as fadas, muito

preocupadas, voltaram a atenção para as duas.

Stella ficou furiosa porque ninguém mais lhe dava atenção. Os dias no Vale

das Fadas tornaram-se sombrios e chuvosos, pois era ela quem fornecia

luminosidade para o lugar... Contudo, isso só acontecia quando estava alegre.

Cansada daquela situação, Stella resolveu deixar o Vale para sempre.

Nenhuma das fadas notou sua saída.

O mundo lá fora podia ser muito perigoso para aquelas pequeninas. Havia

leões enjaulados e outros animais selvagens que, às vezes, visitavam o parque.

Stella não sabia disso, e certa vez acabou se distraindo com uma azaleia e,

de repente, um vento forte a jogou dentro de uma jaula de um leão faminto. Ela

ficou tão assustada que foi andando para trás vagarosamente e, sem querer,

acabou despencando dali. Caiu em um lago que circundava a jaula do leão e,

como não sabia nadar, afundou como uma pedra.

No Vale das Fadas, assim que Ariel e Liah se curaram, perceberam que

Stella não estava presente. Então Ariel saiu a procura de Stella. Com bastante

medo, deixou os limites do Vale e, com muito esforço, encontrou a sua pequenina

amiga afogada no fundo do lago. Ela ainda transmitia um fraco feixe de luz.

Liah, inquieta e assustada, resolveu que não poderia ficar simplesmente

esperando o retorno de suas amigas. Decidiu que precisava tentar trazê-las de

volta ao Vale sãs e salvas.

Foi fácil encontrar as duas, porque Ariel tentava remover a água do lago e

tirar Stella lá do fundo, criando um lindo arco-íris.

Page 14: Era uma vez...

14

E, então, Stella e as outras duas fadas voltaram para o Vale e fizeram uma

linda festa para comemorar a sua amizade

E viveram felizes para sempre.

Page 15: Era uma vez...

15

Rayannes e Nathália

Era uma vez um príncipe aborrecido, que vivia em um belo castelo. Seu

nome era Pedro, ele tinha apenas 20 anos de idade. E estava a procura da

felicidade.

Num belo dia, Pedro foi cavalgar e avistou uma bela moça.

Ficou encantado, pois ela era muito bonita. Ele tentou se aproximar para

conhecê-la, mas como havia muitas pessoas ao seu redor, perdeu-a de vista.

Passaram-se dois dias, e ele resolveu ir à aldeia novamente para ver se

reencontrava a linda moça. Chegando lá, ouviu falar sobre um grande baile que ia

ocorrer. Pensou que era sua oportunidade para rever a garota que tanto

procurava.

O que ele não sabia é que era um baile de máscaras!... Baile de máscaras?!

Mas como vou achar a bela moça?!

Chegou ao baile, desconsolado, triste e, de repente, uma explosão de alegria

tomou conta de seu ser, pois, ao longe, avistou uma moça, que parecia muito ser

aquela a quem ele buscava. Caminhou em sua direção, e perguntou-lhe:

─ Boa noite! Como vai?

Ela respondeu com graciosidade:

─ Vou muito bem, e você?

─ Eu estou meio apreensivo, pois procuro uma pessoa encantadora que

conheci há alguns dias atrás. Será que você poderia tirar a máscara para que eu

soubesse se é a moça a quem procuro?

Timidamente, ela respondeu, baixinho:

─ Posso sim.

Dito isso, a moça revelou o rosto escondido por trás de sua máscara. O

príncipe, surpreso, exclamou:

─ Nossa, como você é linda!

Porém, entristecido, observou que não era ela a garota esperada.

Ela disse:

─ Meu nome é Adrielly, acho que posso ajudá-lo.

─ Que ótimo! Preciso mesmo de auxílio.

─ Espere-me no pé da montanha encantada que eu vou ajudá-lo a encontrá-

la amanhã na aldeia.

Ele foi para casa e mal dormiu, pois estava muito ansioso para chegar o dia

de rever a moça.

Page 16: Era uma vez...

16

Na manhã seguinte, cheio de expectativa, ele levantou-se e pensou que

finalmente chegara o belo dia.

Ele foi para aldeia e lá encontrou Adrielly, que já tinha preparado tudo. Ela

convidara todas as moças que conhecia para que fossem ao salão do condado,

pois seriam apresentadas ao príncipe.

Era um festival de moças, todas bem arrumadas e belas. Assim, o príncipe

poderia, num vislumbre de alegria, encontrar a garota dos sonhos.

Emocionado, ele avistou de longe Isabela. Chamou-a e disse-lhe:

─ É você quem estou procurando! Há dias, avistei-a ao longe, cavalgando

pelos bosques e apaixonei-me! Pergunto-lhe, linda criatura, se quer se casar

comigo.

Ela ficou muito espantada, pois poucas vezes ouviu falar dele.

E ela ficou também surpresa, pois tinha acabado de receber um pedido de

casamento de um príncipe. Há muito, pensava na felicidade. Animada, aceitou o

convite.

Casaram-se, tiveram muitos filhos e viveram felizes para sempre.

Page 17: Era uma vez...

17

Thaís e Fernanda

Era uma vez um bosque mágico onde morava uma menina chamada Alicia.

Apesar de mágico, era um lugar para onde eram mandadas as pessoas que não

tinham nenhum poder.

No mundo mágico, em que todos têm algum poder, os pais de Alicia

perceberam, desolados, na época de seu nascimento, que ela não possuía

nenhum poder. Então, mandaram-na para o bosque, para que ela ficasse junto

com as outras pessoas que não tinham poderes especiais. Para a tristeza dos

pais, ela era a única da família que passava por essa situação.

Ela vivia triste e pensativa e, certa vez, depois de um dia cansativo

brincando com as borboletas e cantando com os pássaros, foi se deitar.

No dia seguinte, ao amanhecer, percebeu que era o dia do aventureiro e,

como ela nunca havia saído em busca de aventuras, resolveu comemorar esse dia

no mundo real.

No caminho, pensou:

─ Mas, não posso ir ao mundo real, eu sou do mundo mágico.

Sentou-se em uma pedra e ficou ouvindo um pássaro cantar ao longe...

Resolveu caminhar em direção ao som suave e doce.

Encontrou o pássaro alguns metros adiante. Ele estava repousando no galho

de uma linda árvore. Alicia, sentou-se em baixo da árvore, e começou a contar sua

história para ele.

Depois de ouvi-la, ele indiciou com a cabeça uma trilha meio escondida

atrás de alguns arbustos, sugerindo que ela passasse por um caminho que a

levasse ao mundo real.

Page 18: Era uma vez...

18

─ Mas é claro! Como não pensei nisso antes... já estou indo!

Ao dar o primeiro passo, lembrou-se de que a trilha era muito perigosa e

que não tinha capacidade de passar por lá, pois não tinha os poderes necessários

para desmontar as armadilhas do caminho. Perguntou ao seu amigo pássaro:

─ Mas, como passaremos por lá? É muito perigoso!

─ É só tomar cuidado que os duendes a ajudarão.

─ Os duendes? Quem são eles?

─ Vai saber quando encontrá-los.

─ Eles são do bem?

─ Alguns sim, mas tome muito cuidado.

Ao entrar na trilha, viu coisas assustadoras como cobras gigantescas

sugadoras de corais brancos. Ela também encontrou morcegos mágicos do mal e

muitos bichos estranhos.

Contudo, encontrou também coisas boas, como borboletas de três olhos,

coelhos mensageiros e aves falantes.

Ao se aproximar do fim da trilha, havia dois caminhos a escolher: um dos

bons duendes e outro dos maus. Pegou o da direita.

Mesmo estando assustada, com muito medo, ela seguiu em frente.

No meio do caminho, havia um muro invisível que a impediu de passar. Só

poderia atravessá-lo depois de atender ao pedido dos duendes.

─ Vocês devem ser os duendes.

─ Hum!

─ Vocês não falam?

─ Hum!

_ Está bem, eu não esperava que vocês fossem desse jeito, lagartos roxos

de pele rochosa. O gato comeu suas línguas? ─ perguntou Alicia.

─ Não, mas temos uma proposta a fazer: se você pegar todas as flores que

encontrar na trilha, poderá passar.

Horas depois, ela lhes deu mais de 100.000 flores e pode passar.

No caminho havia uma armadilha, um buraco negro. Alicia acabou caindo

nele. Passou horas caindo, parecia não ter fim. Até que, de repente, ela parou de

cair e se viu num lugar que, pelo que indicava a placa, se chamava Nova York.

Como já era noite, estava tudo iluminado.

Alicia, enfim, percebeu que estava no mundo real. Naquela cidade havia

pessoas de todos os tipos: bonitas, feias, alegres e assustadas.

Naquela época, a sociedade de Nova York comemorava algo chamado

Natal. Caía uma espécie de gelo do céu: lindos flocos brancos que deixavam a

cidade muito alegre, com pessoas fazendo bonecos e divertindo-se.

Todos a estranharam, pois ela usava roupas diferentes, sapatos

diferentes... mas achavam que era só fantasia.

Em Nova York, Alicia viveu coisas inesquecíveis e muitas aventuras, além

disso, brincou com as crianças normais.

Page 19: Era uma vez...

19

Ao voltar para casa, contou sua aventura a todo mundo e não ficou mais

solitária, pois foi convidada a ir morar em vários lugares. Porém, ela preferiu ficar

no bosque, onde podia brincar com seus amigos, como as borboletas.

Alícia passou a receber visitas dos seus amigos e também dos seus pais e,

assim, ela viveu feliz para sempre.

Page 20: Era uma vez...

20

Bianca e Victor Hugo

Era uma vez um belo príncipe chamado Gabriel. Ele tinha 13 anos de

idade, o seu pai se chamava Henrique e sua mãe Claudia. Gabriel era um menino

muito solitário, pois era filho único.

O castelo onde morava ficava próximo a uma cidadezinha muito pobre.

Gabriel queria muito conhecê-la, mas os seus pais não deixavam que ele fosse

até lá.

Certo dia, Gabriel tomou coragem e resolveu ir. Ao chegar, avistou um

grupinho de amigos jogando bola, e, como ele não tinha ninguém para brincar,

pediu para se juntar a eles.

O menino foi imediatamente aceito pelo grupo. Jogaram, pularam,

gritaram... momentos tão divertidos que Gabriel não viu o tempo passar. Quando

deu por si, já era noite, então ele seguiu correndo para o castelo.

Ao chegar, encontrou os pais muito aflitos. Logo que o viram, correram em

sua direção e o abraçaram longamente. Após o primeiro momento de alívio,

começaram as perguntas:

─ Onde você estava?

Ele respondeu:

─ Eu estava me divertindo com meus amigos.

─ Amigos?Que amigos?Você não tem amigos!

─ Os meus amigos da cidade.

─ Você foi até a cidade?

─ Sim, fui.

─ Nós não falamos que você nunca deveria ir lá?

─ Sim, falaram, mas eu estava muito triste e então resolvi sair à procura de

alguém para brincar.

─ Nós entendemos, porém você não pediu nossa permissão. Vai ficar de

castigo por um mês sem sair de casa, sem televisão e vídeo game.....

─ Mas, mãe, eu só queria me divertir!

─ Só que você não pediu nossa opinião.

Após um mês de castigo...

─ Espero que nesse tempo você tenha aprendido a importância de pedir a

nossa permissão para fazer as coisas. – disse sua mãe.

─ Sim, pensei. Aliás, quero aproveitar para saber se posso ir jogar bola com

meus novos amigos na cidade.

─ Pode sim, meu filho.

─ Mas um adulto vai até lá com você. – declarou o pai.

─ Tudo bem.

Desde então, Gabriel passou a ir brincar com seus amigos todos os dias.

Page 21: Era uma vez...

21

Moral da história: Sempre peça permissão aos seus pais antes de fazer qualquer coisa.

Page 22: Era uma vez...

22

Isabelly e Yasmim

Era uma vez uma princesa chamada Camila, ela vivia em seu castelo

encantado.

Havia também um príncipe, chamado Felipe. Ele era um jovem muito belo.

O que ele mais gostava de fazer era cantar para Camila. Suas canções preferidas

eram aquelas que falavam de amor.

Certo dia, a princesa estava andando pela floresta e encontrou-se com

Felipe. Caminharam lado a lado e conversaram longamente.

Os dois não sabiam, mas a floresta era muito perigosa. Por entre as

árvores circulavam diversos animais selvagens e também caçadores.

De repente, os dois se depararam com um homem muito estranho. Parecia

muito sujo e descuidado e, além disso, segurava uma espada em sua mão.

O homem olhou para Camila e começou a andar em sua direção. Felipe,

desesperado, desembainhou sua espada e passou a lutar com ele.

Camila olhou a sua volta, procurando algo que pudesse lhe servir de arma.

Abaixou-se e pegou um tronco de árvore que estava caído ao chão. A princesa

tentou acertar a cabeça do inimigo, mas não conseguiu.

Logo que percebeu o perigo, o homem se virou e tirou o tronco das mãos

de Camila. Antes que ela pudesse fugir, ele a agarrou. Desesperada, ela começou

a chorar, mas Felipe logo tentou tranquilizá-la, dizendo que a salvaria.

─ Solte-a, ou eu vou machucá-lo! ─ esbravejou Felipe.

O homem terrível começou a gargalhar:

─ Vou soltá-la, mas antes a matarei.

─ Por favor, não faça isso. ─ desesperou-se.

─ Ela agora é minha!

─ Não vou deixar que a machuque! Terá que me matar primeiro.

─ Será um prazer.

Camila foi jogada para o lado e os dois voltaram a lutar. A jovem princesa,

não aguentando mais aquela situação, gritou:

─ Por favor, pode me matar, mas deixe-o em paz.

─ Não diga isso minha querida. Prometo-lhe que vai ficar tudo bem.

Page 23: Era uma vez...

23

A luta recomeçou. Felipe colocava na ponta da espada seu amor por

Camila. Não podia deixar que nada de mal acontecesse com aquela que seria sua

esposa, mãe de seus filhos e dona do seu castelo.

O homem era um caçador de animais, mas recebeu uma oferta em dinheiro

para tirar a vida da jovem princesa e não pensou duas vezes antes de aceitar.

A princesa interrompeu a luta, perguntando ao caçador quem havia

mandado matá-la.

─ Isso eu não posso dizer.

─ Diga logo, seu medroso!

─ Se você quer mesmo saber, foi o meu rei.

─ Mas quem é seu rei?

─ O nome eu não posso dizer.

─ Se você disser quem foi que mandou matar a princesa, pagarei o dobro

que ele ofereceu, e, em troca, você nos deixa em paz. ─ disse Felipe.

─ Está bem, foi o pai dela, o rei Thiago.

─ Muito bem, agora você

pode sair correndo daqui antes

que eu me arrependa do nosso

acordo. Amanhã mesmo pode

ir até meu castelo e lhe darei o

dinheiro.

Dito isso, o caçador foi

embora.

Felipe e Camila

deixaram a floresta e saíram à

procura do rei Thiago. A

princesa queria saber se

aquela história era mesmo

verdade.

Ao chegarem ao castelo,

encontraram o rei Thiago

morto. Ninguém sabia dizer o

que havia acontecido.

Camila ficou muito triste,

mas Felipe a ajudou a superar tudo. Passados alguns meses, os dois se casaram

e viveram felizes para sempre.

Page 24: Era uma vez...

24

João

Victor e Leandra

Era uma vez três estudantes que viajavam com seu carro por uma floresta

aparentemente normal. De repente, ela começou a se transformar em cristais

negros. Nesse momento, eles escutaram um barulho assustador. Foi o motor do

carro que deu um defeito. Como logo iria anoitecer, eles resolveram acampar por

ali.

Quando eles estavam dormindo, um espírito vagante jogou uma praga em

um dos estudantes, deixando um bilhete que dizia: “Se vocês ficarem aqui, um de

seus amigos vai morrer”.

Quando amanheceu, os estudantes acharam o bilhete... Mas não

acreditaram. Pensaram que era apenas uma brincadeira de mau gosto. Quando

chegou o final do dia, ao invés vez de dormir, eles foram explorar a floresta. Sem

mais nem menos, James sentiu uma dor no peito, e falou:

─ Pessoal... Essa tal maldição que alguém jogou em mim parece ser real,

estou sentindo como se eu fosse morrer!

Quando amanheceu, James estava caído no chão e havia sangue em todo

seu corpo. Ele estava morto e seus amigos perceberam que a maldição era

verdadeira. Ficaram apavorados e, com muito medo, foram até o carro para fugir

daquele lugar tão amedrontador. Tentaram ligar o carro, mas, para sua surpresa,

ele não funcionou. Foram obrigados a ficar, mesmo desorientados. Na próxima

noite, enquanto Jonas dormia, Jack saiu pra pegar cristais, mas logo voltou para o

acampamento.

Mais tarde, viram que o espírito deixara outro recado: “Devolvam meus

cristais, ou outra pessoa morrerá.”

Quando amanheceu, Jonas leu o recado e pensou que Jack pegara os

cristais. Jack negou, mas quando anoiteceu, ele estava morto, pendurado pelo

pescoço em uma árvore. Jonas, apavorado, saiu correndo dali e acabou

encontrando um castelo de cristais azuis. Jonas entrou no lugar e lá dentro

conheceu uma linda fada. Ela tinha poderes mágicos e lhe concedeu um desejo.

Ele pediu para voltar para sua casa e para sua família, que sempre lhe dera

carinho e segurança.

Quando Jonas voltou para sua casa, a irmã da fada, que era uma bruxa,

ressuscitou os amigos de Jonas e os transformou em zumbis.

Certo dia, Jonas resolveu voltar à floresta para visitar a sua amiga. Ao

chegar lá, os amigos dele o atacaram, prenderam-no, e o levaram para o castelo

da bruxa, mas a fada chegou a tempo de tirá-lo das mãos da tenebrosa feiticeira .

Para distrair sua irmã, a fada provocou uma pequena explosão no castelo.

Page 25: Era uma vez...

25

Enquanto a bruxa foi conferir o que havia provocado a explosão, a fada teve

tempo de resgatar os amigos de Jonas. Quando a bruxa voltou, um raio de luz

branca a acertou, destruindo-a para sempre. Assim, Jonas e seus amigos foram

salvos da bruxa.

No dia seguinte, Jonas e a fada se casaram e depois deram uma bela

festa, festejando com todos seus amigos.

E viveram felizes para sempre.

Page 26: Era uma vez...

26

Matheus Borges.

Era uma vez um sapo que se

chamava Roberto. Ele gostava de uma

princesa chamada Eliana. Ela era linda e

morava em uma floresta cheia de árvores

muito grandes e muitos animais.

O pai da princesa era um rei

poderoso que tinha muito ciúme da filha e a

guardava com muito carinho dentro do

castelo.

Certo dia, o sapo Roberto foi arrumar um cano que estragou na casa

dela e quando ela o viu, um grande amor tomou conta dela. Foi amor à primeira

vista.

Mais tarde, quando ele estava indo embora ela, de supetão, deu um beijo

nele e ele se livrou do feitiço que recebera quando era criança, transformando-se

em um rapaz muito elegante e bonito.

Ele chamou-a para dançar e ela aceitou, pois no momento, tocava uma

melodia encantadora. A princesa era muito leve e o rapaz tinha muita destreza e ,

assim, dançaram lindamente.

O pai da princesa, o rei, vendo a dança, disse-lhes que tinham jeito para a

coisa. Daí em diante, eles, depois de muito treinar, começaram a participar de

vários concursos e ganharam muitos títulos importantes pelo mundo.

Viajaram para vários países da Europa, para a China, para a América do

Sul e em cada lugar ganhavam um título.

Então, decidiram, enfim, namorar. E foram morar juntos na casa do pai da

princesa. Casaram-se e tiveram muitos filhos.

Mas, nem tudo são flores e, um dia, uma tragédia abateu-se sobre eles: o

rei morreu. A princesa, desolada, teve que deixar sua carreira de dançarina e

cuidar do reino do pai. Foi uma decisão difícil que deixou a princesa inconsolável...

Passaram-se vários anos e a princesa e o seu marido, ainda cheios de

amor pela dança, abriram uma academia em que puderam ensinar para muitas

pessoas seus passos mágicos.

Formaram vários casais . Um deles, era seu filho e a namorada que se

tornaram os melhores dançarinos do reino e a cada dia de treino mais evoluíam.

O casal passou a se apresentar nos mais variados concursos , ganharam

todos os prêmios que quiseram e viveram felizes para sempre.

Page 27: Era uma vez...

27

Pâmela e Sara

Era uma vez um livro de contos que tinha

todos os contos que as crianças tinham em sua

imaginação. Exceto um ...

Este conto se chamava “A casa mal

assombrada” e as crianças nunca imaginavam

este conto porque tinham medo.

Certo dia, uma criança, Pedro, que dizia

não ter medo de nada, resolveu imaginar esse

conto, e ele começou a fazê-lo...

Para começar, Pedro entrou em uma casa abandonada. Ele entrou em

um cômodo da casa e escutou um barulho estranho.

Esse barulho eram os fantasmas batendo na janela. Ao ouvir tal barulho,

Pedro saiu correndo pelos cômodos da casa à procura de ferramentas para abrir

a porta. De repente, a ferramenta se quebrou.

Ele ficou desorientado e começou a chorar. Passado um tempo, o menino

se acalmou... Mas como fazer para sair daquela casa?

O menino, assustado, foi explorar a casa mal assombrada. Ele entrou em

um quarto da casa onde tudo era de cristal, depois, entrou em outro quarto onde

tudo era bem animado. Neste quarto havia muita música e animação, parecia

que o menino estava em outro ambiente.

Ele foi explorando os quartos, até que achou um que era igual ao seu

quarto. Ele ficou tão feliz que começou a pular. Neste instante, a casa como num

passe de mágica ficou maravilhosa, toda cheia de alegria, doces e tudo de que

crianças gostam.

E o menino saiu da sua imaginação muito feliz, e sempre visitava esta

casa que agora era cheia de coisas deliciosas.

Mas, um dia, a casa foi invadida por ladrões que roubam casas, bancos e

velhinhas que ficam na esquina.

Eles levaram a TV, o DVD, o som e os CDS.

De manhã, os moradores da casa perceberam que

faltavam os itens que eles roubaram. Neste dia, todas

as pessoas daquela casa ficaram muito tristes, pois

como iria ter música, danças, alegria?

Mesmo muito triste, arquitetaram um plano para atrair o bandido com

móveis, aparelhos eletrônicos, etc.

Certo dia, o tal ladrão resolveu voltar a casa para verificar se tinha mais

coisas para roubar.

Page 28: Era uma vez...

28

Nessa hora, os moradores, já esperando que a volta acontecesse, mais

dias, menos dias, montaram uma armadilha. O ladrão foi entrando, sem desconfiar

de nada, porém foi pego e levado a um quarto vazio.

Passaram-se muitos dias... O ladrão, faminto, disse que se arrependera

do que fizera, que nunca mais iria entrar na casa de ninguém. Os moradores

acreditaram na palavra do ladrão, soltaram-no, deram-lhe comida e deixaram-no ir

embora.

Depois, sem ameaças, viveram felizes para sempre!

Page 29: Era uma vez...

29

Rafael e Thiago

Era uma vez um rato que morava bem distante da cidade, ele era

naturalista e só comia ervas.

O gato, que morava na cidade, não tinha muita preocupação e comia

apenas comida bastante gordurosa.

Um dia, o gato chamou o rato para ir a casa dele.

De noitinha, depois de conversarem muito, sentiram fome e resolveram

fazer um lanche gostosinho. Eles entraram na cozinha com toda a amizade.

E o gato pegou um garfo e uma faca e disse:

− Está na hora do jantar, ratinho!

E o ratinho perguntou:

− O que terá no jantar, gatinho?

Com uma cara bem safada, o gato disse:

− Você!!! E com tempero, terei um lanche muito do especial...

Apavorado, uma vez que não esperava aquela reação, o ratinho saiu

correndo numa velocidade impressionante.

O gato correu atrás dele mas não conseguiu alcançá-lo.

O gato, desapontado por perder seu lanchinho delicioso, foi até a cidade

para ver se encontrava o fujão. Foi prestando atenção, pois o ratinho poderia ter

se escondido em qualquer lugar.

Passando por um beco, viu uma onça que estava por lá e falou:

− Dona onça, preciso de ajuda... Perdi um ratinho que seria meu saboroso

lanhe. Ele fugiu, não o vi, e agora estou faminto e sem possibilidade de encontrar

um lanche tão bom... E a onça, então lhe disse:

− Não o vi, mas vou ajudá-lo a pegar esse bichinho que parece muito

suculento.

O gato e a onça seguiram em frente, indo atrás do pobre ratinho que correu

tanto que não se aguentava mais.

Chegando em casa, não conseguia nem para em pé, estava quase morto...

Abriu a porta, deitou-se no sofá e descansou por algumas horas. Até que a onça

e o gato chegaram e bateram na porta com toda a violência.

E o ratinho nem perguntou quem era, pois olhara no buraquinho da porta e

já sabia que o sossego acabara. O pobrezinho correu disparadamente e os bichos

correram atrás dele.

O ratinho era pequenininho, mas era muito esperto... Saiu da cidade e

despistou os perseguidores.

Aguardou um bom tempo em uma toca desabitada e quando percebeu que

tudo estava tranquilo foi para a cidade de seus pais, com quem já não morava

mais.

Page 30: Era uma vez...

30

Chegando à casa de seus pais, percebeu que a tranqüilidade era o mais

bem que eles tinham ali. A casa era grande, organizada e não teria problema em

ficar... Seria seu porto seguro. Ali ele sabia que mesmo que o gato malvado e a

onça nervosa chegassem, seu pai o protegeria.

Depois de tomar a decisão de ficar, viveu feliz para sempre!

Page 31: Era uma vez...

31

Sthefany e Paloma.

Era uma vez uma princesa, chamada Sabrina, que tinha tudo o que queria,

mas não tinha felicidade. Tudo o que ela mais queria era ser amada por um lindo

príncipe que a fizesse sorrir.

Um dia, viu pela janela de seu quarto, um príncipe, por quem se apaixonou.

Ficou horas observando o homem de seus sonhos, cavalgando em seu lindo

cavalo branco, até que seu pai bateu na porta de seu quarto, pedindo para descer

pois já era hora do jantar.

Depois do jantar, a princesa correu para seu quarto para ver o príncipe

pela janela, mas percebeu que ele não estava mais lá. Então foi tomar banho para

ir dormir.

No dia seguinte, saiu de seu palácio a procura de seu príncipe encantado.

Montou em seu cavalo malhado e saiu em busca do sonho. Ficou horas e horas

procurando o lindo moço até que ficou tão cansada que começou a chorar.

No mesmo instante, surgiu uma fada que perguntou a ela por que estava

triste. A princesa lhe respondeu:

─ Estou assim porque não consigo achar um príncipe que avistei ontem

pela janela de meu quarto, estou andando há horas, mas não consegui achá-lo.

Assim, acho que vou voltar para meu castelo.

─ Posso ajudá-la se quiser, posso realizar seus desejos, pois sou sua fada

madrinha.

Então, a princesa disse que seu grande desejo era encontrar o príncipe

dos seus sonhos. E, dessa forma foi feito. A fada madrinha da princesa realizou

seu desejo.

No mesmo momento, a princesa olhou para uma macieira e o príncipe

estava lá parado acariciando seu cavalo. A princesa se aproximou do moço e

disse:

─ Olá! Como vai?

Ele responde, sorrindo:

─ Olá! Vou muito bem e você?

Conversaram algum tempo sobre trivialidades e o príncipe perguntou se

ela queria que ele a acompanhasse.

Educadamente, e bem feliz, ela respondeu:

─ Claro!!!!!

O príncipe acompanhou a princesa até seu castelo e o rei Arthur, pai da

princesa, estava preocupado o com sumiço de sua filha, na verdade, estava

furioso. Vendo sua filha acompanhada pelo príncipe, ele inquiriu com voz seca:

─ O que fazia fora do palácio a essa hora? Vai voltar para seu quarto e

Page 32: Era uma vez...

32

ficará de castigo por uma semana sem direito a sair do castelo! E você, trate de

deixar minha princesa em paz!

A princesa voltou a seu quarto e pôs-se a chorar. A fada madrinha, num

passe de mágica, surgiu e perguntou:

─ Por que você está assim? Sabe que as coisas vão melhorar!

─ Quero lhe fazer outro pedido ─ respondeu-lhe a princesa.

─ Então faça! ─ disse a fada madrinha.

─ Desejo sair e conversar com o príncipe!

Então a fada madrinha mexeu sua varinha e no mesmo instante o rei bateu

na porta do quarto da garota.

O rei, cheio de arrependimento disse à garota:

─ Desculpe-me, sei que não fui justo, então está liberada a sair do castelo.

A princesa o abraçou, agradeceu e saiu desabalada em seu cavalo

malhado, tentando encontrar o príncipe desesperadamente.

Antes que chegasse ao castelo, avistou-o a poucos metros da estrada

pensando na princesa por quem se apaixonou.

Distraído, ouviu de longe o barulho de patas de cavalo, virou-se e viu a

princesa, chegando rapidamente. Num misto de alegria e animação, perguntou:

─ Mas, você não estava de castigo?

─ Sim, mas meu pai me liberou ─ disse ela feliz.

O príncipe, alegremente perguntou a ela se não queria conhecer seus pais,

já que estavam tão pertinho do castelo da família.

Ela respondeu que sim, mas antes gostaria que ele conhecesse alguém

muito especial para ela e que estava proporcionando-lhe tantas coisas

maravilhosas em sua vida.

A fada madrinha saiu detrás de uma árvore e apresentou-se a Douglas, era

esse o nome do príncipe, dizendo ser a pessoa que estava olhando por Sabrina.

Douglas convidou também a fada para conhecer sua família.

Esperando-os, à porta do castelo, estavam o rei Willian e a rainha Lílian,

conversando com os guardas. Quando a comitiva chegou, foram convidados a

entrar.

Mais tarde, já em seu castelo, Sabrina evocou a fada madrinha, porque

sentiu o desejo de voltar a ver Douglas.

A fada apareceu novamente, mas para surpresa da garota, disse-lhe:

─ Você precisa parar de pensar que vai conseguir o quer chamando-me

todo o tempo. Não vale a pena fazer desejos para manipular os outros para

conseguir o que quer. E dizendo isso, desapareceu.

A princesa ficou pensando no que a fada tinha lhe falado.

Algum tempo depois, Sabrina foi tirada de seu devaneio por um guarda que

a chamou e pediu para que fosse à sala.

Lá ela encontrou Douglas que lhe disse com bastante emoção:

─Quer se casar comigo?

Page 33: Era uma vez...

33

A emoção tomou conta de Sabrina, assim como de seu pai que estava

chegando naquele momento.

O casamento aconteceu pouco tempo depois e Sabrina e Douglas foram

felizes para sempre!!!!

Page 34: Era uma vez...

34

http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=w

Português Linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães

Page 35: Era uma vez...

35