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Abelhas Nativas Brasí\eíras Conservação Ambiental

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Abelhas Nativas Brasí\eíras

Conservação Ambiental

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·INSTITUTO S0CIOAM81ENTAL Data I / __

Cod . ....::._:.

Abelhas Nativas Brasi\eiras

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Conservação Ambiental Brasília, junho de 2002

DEDOC FUN,AI

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Realização: Ministério da Justiça Fundação Nacional do Índio Diretoria de Assistência Departamento de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente Coordenação de Meio Ambiente Departamento de Documentação - DEDOC

Colaboração: Associação de Agricultura Orgânica - AGE

União das Aldeias Krahõ - Kapêy

Apoio: Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Coordenação da Amazônia Grupo de Trabalho Amaz8nlco • GTA

Equipe do Projeto Âldaneí Menezes de Andrade Carlos Ântônio Bezerra Salgado Jussânia Borges Corrêa Maria Eliza Requejo Ribeil'o Leite Nélson César Destro Júnior Valéria Medeiros Andrade

Capà, Mõnleâ Gontratapm A.fi Ilustraçâo: f ndio§ Krahã (Rõberto, Ri!iilnunéHfihõ, Fâbra, Valmir Wakral,

ltamaf, Elon Hiku,Pedto AgO§tlntm, Sidrtey Pahl)jê, Arl, Ô§tn!U, Ahdfê Oliúhêhkê, Aflf6niô Péhkroô, êntre outros).

Pfojeto dráfleo: Jussâflfa Borges Oorrêa ê Valéflã Medeiros Aftdrãdê Õe§§ftflos em NanqUlm: Altlimei Meftezês de Andrad

ôragrãmaqãa: RobM Perêira/Màrli MõUrã Oatalbgaqãô: Õleil'Ie de AlbuquerEJUe Mõfêfrâ - Bibliõ!eG'ârla/CRB1100

Rellisãà fihãl: AhdrJ munos ê Kãrla CiirvãlRõ

§Faéleeêmés, êm especial, 6 aftoid l:'lê Inês Câribé NUnês Mãrcjtles1 dã Côordenaêâô dê Mefâ Amôleftte/BEF'IMA/FUNAI

Dados internacionais de catalogação Biblioteca "Curt Nimuendajú"

Ooffêa, Jussênta Bor§es; Andrade, Valéfia Medeiros (Coofé1.) et ai. Abeíhas Nãtlvaê Brasilelfas: êafl§êfvação ãmbiefltal/ Aldãflel Menezê§

de Aildfatle ... (et ai). - Brâslliâ: FUNAI/ÔEQOC; 2Õ02. 32p.llüsi.

ISBN 85-7B46-00!H

. Abelhas lnélígêhas 2. Fõ§o l ©onsefvaçãd Ambiental I Títul6 li AUtef

côU s§S.799:§o~

FUNAI - FUfidâçâ6 NacibAãl €16 Íhi:li~ DAÔ - Diretofia 'dê Ailffilfil§tfâçào

éÔ08 - B@paftamerllô ele ôocUmentãçâo SEí3S ô. 7Ô2/98~ - E6. L@x - lª Anda

70390-625 - BrasiliaJDF - §fãsil ifüodedoê ® turiâi.§611.

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5üMÁRI0

Apresentação • • • • • • • • • • • • • • . 05

As abelhas e o meio ambiente . • •• • . .. 07

O fogo e outros inimigos das abelhas ... 10

As abelhas nativas íl • • • ti • jj • • • • tl0 15

Jeito de viver das abelhas il • • • • •• il • 18

Assim são os nomes das abelhas

• M • • • •

.. 20

. 22

entre os KrQhÔ . . . . .. .

Os produtos das abelhas

. . . . ~ . ~

Conclusões il • • il • • • • .· .. 26

Histórias Krahô . . - . . . • . ~ . •

O projeto .. ·. ·. . ~ . . . . . . . ~ . .3Z

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E~t,a publicação tem o objetivo de contribuir com o . trabólho dos P.rofessores indígenas, dos agen.tes de saúde, dos agentes agroflo~estais _ e de 't~d,a o comunido~e.: indígena ·~Çl conquista de

. . ,·. ..1, 1

uma melhor qualidade de. vida. Iniciamos o} no~so trabalh~ com o. ··.p~nsamento de incentivar

a melhoria das ·.;c~~dições de. vida d\.~, ( populações indígenas, J ·~ através da preservação· do meio ambiente, com a criação de

r abelhas nativas, ·e. contr:ibuir para a f ormaçã~· das pessoas que se preocupam com os povos indígenas \~ · buscam alternativas para sobrevivência física, a cultura diferenciada e as formas de

' 1 vida sustentável destes povos.

Seu conteúdo foi desenvolvido por indigenistas , e técnicos em educação, com ilustrações, feitas pelos Krahô1 estudantes da

escola da aldeia Cachoeiro e da Escola Agroambiental Catxê~wyj, na Terra Indígena Krahô, no estado de Tocantins.

, E a primeira aproximação a esta temática univ!rsal e ~ .. ,,

delicada, mas que não pretende esgotar o assunto, pririêipalménte pelo conhecimento sobre os diferençes presentes nas diversos

culturas dos povos,. indígenas. Este livro é o primeiro de uma série,.~que pretende trocar e

diwlgar conhecimentos entre os povos indígenas e os não­ indígenas, sobre ativida~es voltadas para o uso sustentável dos

~"-~ ,. recursos ambientais, 1't'lra que estes povos possam prosseguir ou reencontrar seu caminho de etnodesenvolvimento sustentável. Esta série que se inicia visa a contribuir com o trabalho das

escolas agroambientais * com as experiências econômicas t t , · ' d I · ... d sus en evers e r: o processo •korgan,zaçao os povos

indígenas na J?us~a. de caminhos . para uma vida melhor e mais independente.

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As abelhas e o meio ambiente A natureza é de grande importância para a sobrevivência do

homem. Ela nos mostra as formas de vida e as belezas naturais do

planeta e é de onde tiramos nossos alimentos e muito do que

precisamos para viver.

Entre os povos indígenas, a natureza está presente não apenas

nas necessidades do dia-a-dia, mas faz parte das formas .de

concepção de mundo presentes _nos mlres, nos rituais, na

organização da

destruído à· naturez{r; éfelá Si

do d€ suéi

fa fem sõfrido murfo eom est

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, E mais comum que os povos indígens e outras

comunidades que vivem no meio rural saibam da

necessidade de proteger a natureza, pois dela

dependem diretamente para sobreviYer:- Muitos

habitantes das cidades vivem afastados dela.

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O trabalho das abelhas é muito importante para a preseNação d

no.tureza. São elas que ajudam o nascimento. de muitos plantas.

'os fleres, a fecundação acontece quando a abelha pcusa na fro

para colher o néctor ou o pólen., levando o pólen para a flor

seguinte ou po.rn as ffore·s de a outra PlClnta.

O ,, "' nectur -

grão rn.asculi vês do mo ·

int

spée,

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O fogo e outros inimigos das obetbos Os povos indígenas usam o fogo há muito tempo, para limpeza das cldeles. como estratégia de caça, para o preparo das

roças e alimentos, para aquecer, iluminar e de tantas outras maneiras.

O fogo, quando usado nas roças indígenas de forma controlada, atinge só a área da derrubada, mantendo o

equilibrio devido à capacidade de recuperação da mata, o que era possível quando suas terras eram grandes. Já em outros

casos, quando é usado como estratégia de caça, quase sempre se transforma em grandes queimadas, que maltratam regiões

.o

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Os principais inimigos das abelhas são as grandes

queimadas, a derrubada das florestas. a coleta

predatória do mel, aquela em que se derruba a árvore.

e o uso de venenos na agricultura.

O que mais prejudico as abelhas são o

uso errado do fogo, que acabo por at

néctar e o t>Ólen das flores q

elo

o

, . , ropr,as orve

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O fogo é responsável pelo desaparecimento de muitas plantas, que

antes forneciam alimentos paro os abelhas e outros bichos da

aTo, os quais ficam muito assustados, sendo que vários não

conseguem fugir e morrem queimados. O fogo maltrata a vida em

cima do terra e dentro dela, matando os bichinhos que vivem no

sele. como as minhocas e muitos outros que a gente não enxerga,

as que são importantes no ciclo de v,ida da natureza. Após o

passagem do f 090, ó que resta é destruição. Com a mata

queimado, o que fica é um solo pebee, onde a vida agonizo. 12

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Buriti, Patauá, Inajá, Babaçu,

Bacaba, Ubin, Jussara, Açaí e

também as ligadas

diretamente ao fornecimento

de alimentos e de matéria­

prima para o fabrico de sal, a

construção de

telhados e a confecção artesanal de uma infinidade de cestos,

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' \ : ·; ... _,

Quando o mato e os campos

queimam, queimam com eles as

palmeiras e outras plantas

necessárias à preservação de

nossas nascentes, como o

, esteiras, redes, fios e outros utensílios próprios à nossa vida. E

importante lembrar que as palmeiras são as principais fornecedoras de

pólen para as abelhas. [

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Cada qtteimoda que fazemos ajuda a aumentar o calor· em todo o

planeta Terra. Com menos quot:..1mui

lores, frutos, oni peit

ais planta-.

clima fresco. Quando o homem urna melhor qualidade de vida

ra Todo~.

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Abelhas nativas

As abelhas nativas

brasileiras são conhecidas

também como abelhas

indígenas sem ferrão. e

classificadas

biologicamente como

meliponíneos.

Os meliponíneos são divididos em dois grupos diferentes: as

meliponas, que fazem a entrada de sua colméia com barro em

formo de estrias: e as triganas I que fazem a entrada com cera

em forma de canudo.

Entrada dos ninhos de abelhas do família Meliponinae

Trigonas Meliponas

15

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No planeta Terra existem 400 espécies de abelhas diferentes;

320 delas vivem no Brasil. São eenhecldcs como Arapuá, Uruçu,

Jandaíra, Mandaçaia Preta, Moça Branca, Jandaíra Alongada da

· Amazônia, J'ataí, Saronhão, Tubi Mansa, Tiuba, Borazinho,

Tataíro, entre outros tantas. Um mesmo típo de abelha pode ter

nomes diferentes eonf orme a região. Cada uma é adaptada as condleêes locais do ambiente, conforme seu clima e vegetação,

que fornece abrigo e alimento para as abelhas.

1

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odas viviam em equilíbrio com a natureza, até o chegada da abelha Europa, que é mais brava, espantando as outras abelha

para longe ou simplesmente ocupando seus lugares no ambient

Hoje em dia, a maior porte das abelhas nativas air\da sce

encontradas nas terras indígenas e em outras áreas d

conservação que não sofreram grandes preJt.ti:zos ou não f orem alcançadas pelos processos de desenvolvimento qu

d~gradam o ambient

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Jeito de viver das abelhas Existem pessoas que criam abef has para o uso do mel,

da cera, do pólen ou para a venda destes.

Para iniciar uma criação de abelhas, pode-se conseguir a

colméia seja por meio de captura, f czendo sua transferência para

uma colméia ou cabaça, seja pela atração de enxames em

processo de mudança, ou, ainda, pela divisão da família.

Esta atividade vem sendo desenvolvida há bastante tempo,

em diversas regiões do Brasil, existindo vários modelos de

caixas para criação raciona1:i ~

Modelo Paulo Nogueira Neto

para abelhas: Uruçu, Mandaçaia

Tiuba etc.

~

t=-w Modelo

Paulo Nogueira Neto para abelhas: Jataí, Mirim

etc.

Modelo Uberlândici Warwit EstevanKeer

para abelhas: Tiuba, Mandaçaia, Guapuru, Uruçu.

As abelhas devem ser colocadas em caixas apropriadas, adequadas ao tipo de abelha e tamanho do enxame. A madeira deve ter espessura mínima de 2,5 cm. Elas também podem ser

colocadas em cabaças. 18

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EM CAIXA5

Modelo ver+lecl cdcprcdc para caba

EM CABAÇA5

Revestimento com palha e barro, para manter

a temperatura estável

NA NAflJREZA

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Alguns tipos de abelhas fazem seus ninhos em ocos de

pau, outros em buracos nos barrancos e em formigueiros

ou cupinzeiros abandonados. Antigamente se utilizava o

cortiço, feito do próprio tronco da árvore ocada, ,

tampando as extremidades com barro. E comum, ainda

hoje, no interior, a criação em cabaças, principalmente

de jataí, o que pode ser uma boa

alternativa sustentável para climas quentes. Para climas frios,

devemos reforçar as paredes da cabaça com uma cobertura de palha

misturada com barro, para que haja um melhor isolamento térmico.

Assim são os nomes das cbethos entre os Kraho:

Na Língua Materna Na região de Tocantins

T ehi Pore tyc Re . . . . . Manel-de-Abreu-Preta Tehi Pore . . . . . . Manel-de-Abreu

Tôn Jitxot Re . . . . . . Boca de Vidro Puware. . . . . . Cupira Penre. . . . . . . . Jataí Càj. . Vira Olho

Cacàr. . Tataíra Inxi Tyc Re. . Tubi Mansa

Hiprê. . Tubi Braba Pen Tyc Ti. . Uruçu Boi Preta

Torti . . Uruçu Boi Onxi Caprê . . Uruçu

Hikuti . . Tiuba Capran T ethi . . Mandaçaia

Kôpti . . Mumbuca Kupyt Re . . Guaribinha

' O Rop. . Europa

Cukrãhti . Xupé Cuhkrare . . Arapuá Pertí . . Borá

Hõhhi Ré. . Trombeta de Macaco Tom. . Limão

Harajakare . Moça Branca 20

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O mel tem sido um dos produtos de troca usados nas periferias

das terras indígenas.

O mel, algumas vezes, gera um pequeno excedente, que quase sempre é

vendido a preços baixos, sendo os recursos utilizados para o atendimento

de algumas necessidades das famílias indígenas.

Além do mel, o criador de abelhas poderá obter o pólen, o própolis e

melhores e maiores quantidades de frutos em seu pomar .

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Produtos das abelhas Pólen

O pólen é a parte masculina da flor, que vai se juntar com a . ,

parte feminina, dando origem aos frutos e às sementes. E

coletado pelas abelhas nas flores e utilizado por elas para a ,

alimentação das larvas e para a fabricação da geléia real. E um

alimento rico em proteínas, açúcares, gorduras, vitaminas, sais

minerais, enzimas e substâncias antibióticos.

Tem propriedades curativas para:

Problemas de saúde Tratamento

Esgotamento físico 1 colher de sopa antes do almoço e do jantar, e nervoso mastigando bem.

. na primeira semana, tomar uma colherinha todas as Perda do apetite manhãs, em jejum. Na segunda semana, uma colher·dE.

sopa e, depois, duas colheres de sopa, até recuperar o apetite.

Crescimento para criança: duas celherinhas, todos os dias, durante 40 a 60 dias. Rer,etir de 2 . em 2 meses.

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Mel

O mel é um alimento preparado pelas abelhas a partir do néctar,

que é um líquido doce produzido pelas flores, ao qual são ,

acrescentadas algumas enzimas e outras substâncias. E usado para

produzir a geléia real e a cera, sendo utilizado como alimento pelas ,

abelhas operárias. E formado basicamente por açúcares como

glicose, levulose, sacarose e maltose, contendo ainda um pouco de ,

água, sais minerais, vitaminas e enzimas. E calmante, laxante,

cicatrizante e anti - séptico.

Os méis de abelhas nativas são pouco estudados e conhecidos

em suas propriedades alimentares e farmacológicas, porém, tanto

por indicativos médicos quanto pelo conhecimento popular

tradicional, sabe-se que possuem propriedades medicinais

específicas, diferentes dos méis da abelha Europa. As propriedades

medicinais específicas de cada mel variam de acordo com a florada

de cada planta ou com o tipo de abelha produtora. , E importante limpar o mel utilizando peneiras, filtrando-o em

meias finas ou em outro tecido. O mel, para tião estragar ou

azedar, deve ser guardado em recipiente limpo e seco. O ideal é

armazenar o mel em vidros com tampa. Os povos indígenas conhecem grandes variedades de abelhas nativas

· e as propriedades alimentares e medicinais dos

diferentes tipos de mel e de outros produtos das abelhas.

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O mel pode ser utilizado poro: Tratamento de: Formo de uso:

1:>oenças respirotório.s; . Fazer gcrgorej.o à bose de me! ou tomar um.o colhuinho Tosse, bronquite, inflamação nagnrgtlnto e sinusite: de ~I 4 a 5 vezes. deixando dissolver lentameme oo boco..

Irritações e inflamaç~ nos olhos. Lavar com umo misturo com~sta de um.o colher de. mel puro poro cada 25 colheres de ciguo fervida.

Queimaduros. Tem ação colmante e evita a formação de bolhas. Passar o mel no local queimado.

Geléia Real .. E urna posto cremesc, omarelGda. preparada peras abelhas para a

olimentC1ção da rainha. por toda a sua vida. e do.s larvas nos seus . #

primeiros dias de vida. E o que gorante· a vida longa. de alguns

enes. da rainha. que só se alimenta de geléia real.

Geoprópolis São resinas produzidas nas ccsces dos árvores. que as abelhas

e:ofetam e usam. misturadas ao barro, para fechar os buracos d sua cosa. t:xistem poucos estudos sobre o seu uso medicinal. por

isso nao se recomendo usá-lo como remédio.

rópolis da abelha Europa ambém é formado C'l partir de resinas de árvores. não tendo

mistura com borro ou outros substâncias que possam contaminá-lo. , E largamente utilizado na medicino tradicional e alternativo.

principalmente por suas coracterísticos anti-sépticas e indicoç<>es para doenças respiratórios. como a bronquite. Na medicina. t, ropriedade antibacteriana, combate os bactérias que atacam o

nosso corpo. servindo para uso em inflamações, feridos, úlceras. faringites. furúnculos, infecções na pele e queimaduras. Pod ainda ser usado como anti-séptico. eom oçli1

24 ontibiótica, em inflamações da boca. gengeva n

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J

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Conclusões

q"'ç 1

do

Y!iar o fogo eom cuidado para evitar grandes queimadas;

• Criar abelhas ajuda nQ manutenção da natureza, que produz moí

flores e frutos, favorecendo assim tarnbém a vida dos homens, plantas;

• O Pólen é um excelente alimento para o nosso corpo;

eriaçêio de abelhas sem ferrão é muito fácil. A mansidão e o

ertcmente f eselnente as tornam um excelente instrumento lúdico

para adultos e de educação ambiental paro crianças.

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O Projeto

A produção e o publicação deste livro fez porte do projeto "Criação de Abelhas ativas em Terras Indigenas1', finoncicdo pela Secretaria de Coordenação da

Amazônio, o.dministr<1do por .Jussânio Borges Corrêa e Valéria Medeiros Androde, através do GT A - Grupo de Trabalho Amazônico, e foi realizado juntamente com as seguintes organizações indígenas:

KÀPEY - União das Aldeias J(rahô IPRÊRE - Assocíaç<io de Defesa do Povo Mebengokrê ATIX - Associação Terra Indígena Xingu NORÔ TSU'RÃ - As.sociação .Indígena Xavante

ATIVIDADES:

Oficinas de desenho:

a escola da Aldeia Cachoeira, na Terra Indígena Krahô, sob a coordenação de Valéria Medeiros Andr<1de e J'ussânia Borges Corrêa, com o apoio da Profesora SueH Barbosa de Souza e do professor indígena Ivo Tep Tyc. Na Escola Agroombiental Catxêkwy j ,. na Terra Indígena Krahô, sob a coorde.nação de J'ussânia Borges Corrêa.

Oficinas para montagem de Meliponários:

Na Terra Indígena Krahô, sob a coordenação de Carlos Antônio Bezerra Salgado - Engenheiro Agrônomo - FUNAI/DEPIMA No Terra Indígena Wawi, sob a coordenação de Wagner Salles Tramm - Geógrafo - FUNAI/DEPIMA Na Terra Indígena Parabubure e na Terra Indígena Kapôt, sob a coordenação de Nelson César Destro Júnior - Engenheiro Agrônomo - FUNAI/DEDC

32

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ISBN 857546005-6

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Ministério da JusHça Fundação Nacional do Índio 1 GOVERNO 1

FEDERAL