Ernesto Bozzano - Os Fenômenos de Telestesia (Telepatia)

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  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    www.autoresespiritasclassicos.com

    Ernesto Bozzano

    Os Fenmenos de Telestesia(Telepatia)

    Ttulo Original em Italiano Ernesto Bozzano - Dei fenomeni di Telestesia

    Casa Editrice Luce e Ombra

    Roma (1 !"#

    Caspar David Friedrich - Nascer da lua sobre o mar

    Contedo resumido

    Nesta obra Bozzano analisa as diferentes modalidades fenmenos telestsicos telepatia!" incluindo-os na clarivide procurando desvendar-lhes os eni$mas.

    %s Fenmenos de &elestesia 'telepatia ( do $re$o t#le ) ) -ia*! s+o as transfer#ncia de pensamentos e emo, es de pe para pessoa" sem o empre$o dos sentidos conhecidos. arusou a e/press+o tele$rafia humana" si$nificando a comunic0 dist1ncia entre duas pessoas vivas" 2ue se evocreciprocamente. 3sta evoca,+o provoca a emancipa,+o da aou do 3sp4rito encarnado" 2ue vem se manifestar e p

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    comunicar seu pensamento pela escrita ou por 2ual2uer omeio.

    SumrioOs Fenmenos de Telestesia...................................................2Conclus es............................................................................5

    Os Fenmenos de Telestesia

    No 7loss8rio 2ue precede a obra principal de Fredrich 9:ea si$nifica,+o do voc8buloTelestesia vem assim definida; $erce%&'o dist)ncia* im%licando uma sensa&'o ou+isualiza&'o direta de coisas ou condi&,es* inde%endentementede ual uer +eculo sensorial con.ecido* e em circunst)nciasue e/cluem a %resun&'o de serem as no&,es ad uiridas

    origin0rias de mentalidade estran.a do %erci%iente.< seu turno" o professor Charles =ichet deu uma defini

    an8lo$a" nos se$uintes termos;Con.ecimento ue tem oindi+duo de ual uer fen meno n'o %erce%t+el nemcognosc+el %elos sentidos normais* e estran.os a toda eual uer transmiss'o mental* consciente ou inconsciente.

    Fica" assim" bem entendido 2ue" antes de classificar enfenmenos telestsicos um caso de clarivid#ncia" pre

    inda$ar se ele se pode esclarecer por meio de modalidaoutras" mediante as 2uais se verificam os fenmenos telep8e tambm" 0s vezes" os decri%tomnesia" como" por e/emplo nosde ob>etos perdidos" $ra,as a um sonho revelador.

    ?e$ue-se da4 2ue" aplicando essa re$ra 0s manifesta, eclarivid#ncia em $eral" verificamos poderem ser os fenm presumidos de+is'o ou %erce%&'o su%ranormal reduzidos 0transmiss+o ou leitura de pensamento e" em parte" a fenm

    decri%tomnesia.@ indubit8vel.

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    ?obretudo" nos casos em 2ue a lucidez ad2uirida intermdio de pessoas presentes ou de ob>etos entre$uesensitivos psicometria!" pertencentes a pessoas distantes" pvivas" a presun,+o da leitura ou transmiss+o do pensam parece fundada" as mais das vezes.

    Nesses casos" efetivamente" n+o se obtm apevisualiza, es de ob>etos ou ambientes distantes" mas tam percep, es do temperamento" do car8ter" do estado emociafetivo" mental das pessoas ausentes.

    =aramente as ima$ens do sensitivo se reportam ao preseantes" o 2ue abrolha o passado e por vezes o futuro" ta2uelas condi, es e circunst1ncias diretamente impercept4vvista comum" e mesmo indiretamente pelo crebro e pcentros pticos.

    Da4 resulta 2ue" no limite das manifesta, es em apre,o" ecircunst1ncias resolvem o problema a prol daleitura outransmiss'o do %ensamento subconsciente.

    8 n+o se trata de pessoas cde serem psicometradas 0 dist1ncia" mas da visualiza,+o dde ob>etos ou meios independentes de 2ual2uer percetelep8tica do pensamento subconsciente de um terceiro.

    Cumpre notar" todavia" 2ue" mesmo no caso dos fenmdetelestesia" tudo contribui para provar 2ue n+o se trata de vi propriamente dita" nem mesmo vis+o indireta com o condos centros pticos" mas" sim" de visualiza, es alucinat rver4dicas a 2ue o professor :slop chamaria ima$en picto$r8ficas transmitidas pela personalidade subconsciene/cepcionalmente por entidades desencarnadas!" a fim informar a personalidade consciente da2uilo 2ue lhe interess

    =estaria" pois" resolver o 8rduo problema do recuempre$ado por essa personalidade subconsciente" no intuientrar em rela,+o com o ob>eto ou ambiente distantes" de fe perceb#-los" a conhec#-los ou a documentar-se a seu respeit

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    9ais adiante voltarei a esse ponto t+o importante" >8 2ueo momento o 2ue importa enunciar elementos outrosan8lise" esperando 2ue a narrativa dos epis dios nos ofersucessivamente" essa oportunidade.

    sto posto" entro lo$o a fundo no assunto a versar.*

    o de verificar por si mesmcurioso fato" 2ue assim relata;

    % novo cliente veio alta noite solicitar meu au/4lio pa esposa" 2ue adoecera subitamente.

    3 acrescentava; H ela teima em afirmar 2ue h8 uaranha no 2uarto" mas eu nada pude descobrirG.

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    Larti imediatamente e fui encontrar a referida senhnum estado de depress+o nervosa deveras in2uietantemodo a presumir-se um poss4vel desmaio.

    L8lida" pulso 2uase impercept4vel" a respiradificultosa e curta.

    Disse-me 2ue se sentia muito mal e estava convictahaver uma aranha ali na alcova.

    Diante da2uela insist#ncia" >ul$uei-me no deversecundar o marido e entramos lo$o a esmerilhar todorecantos e frestas" no prop sito de acalmar a enferm

    apenas" pois convencidos est8vamos ambos de 2ue a2n+o passava de cisma.De fato" nada encontramos e >8 nos dispMnham

    renunciar a uma pes2uisa t+o rid4cula" 2uando a enfconfessou 2ue a sua impress+oG era de 2ue a aranha eno cabide.

    3s2uadrinhamos" ent+o" minuciosamente esse m vel"debalde 3 ficamos persuadidos de 2ue a paciente estabusando da nossa boa-vontade e dili$#ncia.

    Foi nessa altura 2ue tive a idia de suspender o cabidsimalha ornamental e" tanto 2ue o fiz" uma $rande ar preta sur$iu a correr sobre as roupas" na dire,+o de buraco da parede" onde sumiu.

    3ntreolhamo-nos" ent+o" surpresos" fazendo eu um ao marido para 2ue nada dissesse da ocorr#ncia.

    N+o obstante" a doente acabava de dar um $rande sude al4vio" dizendo; H at 2ue enfim" achastes G< nossa precau,+o fora inMtil" o se/to sentido da paci

    n+o a iludira.9eia hora depois ela read2uiria o seu estado normal

    tanto 2ue lhe $arantimos o tapamento do buracreadormeceu tran2Oilamente.G

    &ais as curiosas modalidades com 2ue se t#m reproducertas fobias es%ecializadas e 2ue manifestam" na apar#ncia" um

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    certa afinidade de ori$em com os fenmenos da telest propriamente dita.

    Contudo" convm n+o nos precipitarmos na sua identifica3 o mesmo devemos fazer com os casos derabdomancia.De fato" analisando as circunst1ncias" constatamos

    diferen,a marcante entre as modalidades desta espcie fenmenos.

    Nas fobias es%ecializadas o sensitivo percebe e/clusivamentea presen,a de uma aranha ou de um $ato" mas n+o pdeterminar-lhe a espcie" a cor" a formaA o 2ue demonstratratar" absolutamente" de visualiza,+o. Narabdomancia" i$ualmente" ele percebe apenas a e/ist#ncda 8$ua subterr1nea.

    Na telestesia" pelo contr8rio" o clarividente especifica descreve minuciosamente o ob>eto visualizado.

    eto impercept4vel aos olhos do corpo" achamo-nos em fuma situa,+o radicalmente diversa" e certamente ine/plic pela hip tese dos eflMvios vitais" ou das emana, es de l42uido.3 somos" ent+o" levados a concluir 2ue n+o h8 entre asordens de fatos uma identidade de ori$em" mas somente analo$ia aparente.

    Nessas condi, es" se eliminarmos as cate$orias de fenmesupra-referidos" os 2ue demonstram afinidade real de oricom a telestesia s+o os chamados fenmenos dealosco%ia vis+omacrosc pica e microsc pica no interior dos corpos!.

    9as" de 2ual2uer forma" tambm n+o me deterei muito nefenmenos" por2ue" ainda 2ue tudo nos leve a crer se>am

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    efetivamente de natureza em parte telestsica" n+o pode/cluir a possibilidade de >o$ar" a seu respeito" com a hip teleitura do pensamento subconsciente.

    Eimitar-me-ei" portanto" a citar um s e/emplo dealosco%ia" precedendo-o de al$umas observa, es" no sentido 2ue venhindicar.

    2 Caso

    H 3/tra4do da Re+ista Cientfica e 3oral do Es%iritismoIJPP" p8$. QKR!.

    % Doutor 9outin conta o se$uinte caso de sua observa pessoal;8 tr#s anos enferma" a ?ra. 7... definhava de dia pa

    dia. No m#s de maio Mltimo" o seu mal se a$ravou a pon

    ser chamado um dos $randes mdicos de nossos hospita% mestre dia$nosticou uma tuberculose $eneralizad

    prescreveu re$ime e medica,+o ade2uados.Lassado ainda um m#s e mal$rado duas visitas do me professor" piorando a enferma" foi a meu conselho chamoutro mdico.

    3ste fez outro dia$n stico" outras prescri, es" 2ue" psua vez" nada adiantaram.

    3 todos n s esper8vamos o desenlace a cada instante.Lor minha vez" tive a lembran,a de consultar o

    a preste a finar-se...

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    < continuar assim tratada por tantos mdicos" a in$2uantos remdios lhe receitam" n+o viver8 mais de meses...

    3la temual uer coisa no +entre" coisa 2ue n+o ve>o bemo 2ue se>a" mas d#em-lhe pur$ativos enr$icos e trevelado a causa do mal.G

    ?e$ui" com prud#ncia" o conselho. < enferma estadebilitada pesava apenas 56 libras SJ 2uilos! e era estatura pouco acima da mediana.

    9as tive" efetivamente" a chave do eni$ma;trata+a-se de

    solit0ria* de uma legitima t2nia4o>e" essa moribunda desfruta perfeita saMde" terecuperado a ale$ria e o bem-estar.

    am semelhantes casos estudcomo merecem.G

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    livros fechados" sem es2uecermos as clebres partidas de5cart5 >o$adas com cartas cobertas" pelo famoso son1mbulo a como for" n+o me deterei a relatar e/emplos de leide inv lucros lacradosG" visto n+o ser poss4vel evitar a obde 2ue o inv lucro atua psicometricamente" colocandosensitivo em rela,+o com a pessoa distante 2ue o manipulo por conse$uinte" 2ue a leitura do conteMdo se reduz a fende clarivid#ncia telep8tica. De resto" a ob>e,+o parecfundamento" se bem 2ue isso n+o si$nifi2ue" absolutamenttodas as e/peri#ncias similares devam ser necessariameinterpretadas em sentido telep8tico.

    Loss4vel mesmo 2ue assim n+o se>a" mas a hiptelep8tica sempre fica" para neutralizar o valor de e/peri#ncias" desde 2ue as 2ueiramos considerar como provrealidade telestsica.

    % 2ue demonstra 2ue a telestesia pode muitas vezes cons

    a melhor e/plica,+o dos fatos o e/ame dos pr prios errofalhas de interpreta,+o em 2ue incidem os sensitivos" errfalhas 2ue mal se a>ustam 0 e/plica,+o telep8tica" tanto 2irresistivelmente su$erem a telestsica.

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    3 foi verificado 2ue" de fato" duas ou tr#s voltas de branco" sobre o envelope interior" ocultavam totalmensobrescrito.

    %ra" incontest8vel 2ue os erros desta espcie tendedemonstrar a realidade da vis+o telestsica" pois se se trataclarivid#ncia telep8tica" a son1mbula teria podido lersubconsci#ncia dos assistentes as letras 6 e B" tanto 2uanto oendere,o do envelope.

    ?+o circunst1ncias estas 2ue precisam ser consideradas.9as" de 2ual2uer forma" n+o me ocuparei dessas e/peri#n

    de inv lucros fechadosG" limitando-me a e/aminar as 2ue"elas afins" n+o se compadecem com a ob>e,+o telep8ticacomo as realizadas com livros fechados e cartas de >o$arG.

    ! Caso

    H Come,arei pelo testemunho do clebre prestidi$itaoudin" concernente 0s e/peri#ncias dele pr prio" com

    son1mbulo

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    Desembrulhei o baralho 2ue comi$o levava e cuinv lucro tive o cuidado de marcar" prevenindo possibilidade de uma troca.

    3mbaralhei as cartas" visto caber-me o d8-las" e decom todas as cautelas de um profissional e/perimentadosua arte. Lrecau, es inMteis o$ar" de modo assaz estranho" dizeme ele de antem+o as cartas a sa4rem" ainda 2ue tendo baralho oculto entre as m+os fechadas" e estas em bai/mesa.

    < cada carta minha" respondia ele com outra do seu >sem vir8-la" e 2ue" afinal" correspondia semp perfeitamente" com a de minha >o$ada.

    Voltei dessa sess+o maravilhado e convencido de 2u5absolutamente im%oss+el ue o acaso %roduza efeitos t'oe/traordin0rios999G o$o e as cartas de =. oudin.

    " Caso

    H Neste se$undo e/emplo" as observa, es de nature

    telestsica foram obtidas por meio da escrita autom8tica" em nada altera a ess#ncia dos fatos.

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    % naturalista e biolo$ista russo

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    H Lrocura tu mesmo e ver8s. H 3 a corU

    H Vermelha...< uma nova per$unta colimando resposta definitival8pis respondeu tra,ando um losan$o.

    Virou-se a carta e era efetivamente um valete de ourosetos inanimados. Nos casos a2ui indicados" as vibra, es moleculare

    tendo por sede a face inferior da carta" foram transmitao crebro do e/perimentador.

    Vibra, es correspondentes produziram-se neste Mltimou" por outros termos" o crebro recebeu uma impresuma ima$em da superf4cie inferior da carta" inacess4vr$+o visual.Lor 2ue permanece inconsciente essa impress+oU N+o saber4amos dizer" mas" certo um motivo"

    intensidade talvez" impede-lhe penetrar os dom4niosdiscernimento individual consciente" para ficar ocultamais vastos dom4nios do inconsciente.

    3 o indiv4duo poderia passar a vida inteira a contem

    uma carta pelo reverso" a constatar-lhe a forma" sem precatar 2ue no seu crebro reside uma ima$em da oface.

    Falamos" bem entendido" de pessoas normais.< interven,+o de um ato inconsciente desvenda

    realidade da e/ist#ncia dessa ima$em.G3ssa teoria de WilXins" puramente indutiva e $ratuita"

    em suma" tanto 2uanto as outras" na sua maioria.

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    ?omente n+o haveria necessidade de chamar+is'o tele%0ticaao 2ue n+o comporta" absolutamente" esse termo" de sorte confus es te ricas deplor8veis.

    Com efeito" preciso n+o es2uecermos 2ue o voc8telepatia serve e/clusivamente para desi$nar os fenmenotransmiss'o do %ensamento dist)ncia entre dois c5rebros"cu>os fenmenos s+o suscet4veis de e/plica,+o te rica deste profundamente diferente da 2ue se imp e para e/plicafenmeno derela&'o 2ual2uer 0 dist1ncia" entre umc5rebro %ensante e umob:eto inanimado" ou se>a" o 2ue se convencionochamar >ustamentetelestesia.

    < diferen,a entre as modalidades dos dois $rupos fenmenos enorme" tal como >8 assinalei" de vez 2ue nosdedu, es te ricas diver$entes e de capital import1ncia.

    [uanto 0 observa,+o de WilXins relativa 0 demora indica,+o da carta e 0 fra$menta,+o das respostas" em se$u0 merc# de reiteradas per$untas" notarei 2ue esse processocomum na fenomenolo$ia em apre,o" 2ue pode ser conside

    como de re$ra.Conse2Oentemente" n+o podemos dei/ar de per$untar2u#U

    Lor isto; a maneira fu$ac4ssima pela 2ual se apresentasensitivo as ima$ens reveladoras permite supor 2ueo estado derela&'o clari+idente se>a de e/trema instabilidade" instant1ne por assim dizer" e da4 o esfor,o necess8rio do e/periment para restabelecer incessantemente esseestado de rela&'o" pormeio de insistentes per$untas" destinadas a estimulasubconsci#ncia do sensitivo.

    Citarei" a prop sito" a se$uinte observa,+o do doutor Wirelativa a uma son1mbula 2ue descobriu um cad8ver no funum p1ntano.

    3ra-me preciso repetir continuamente as per$untas; [v#U Nada v#U 3st8 vendo o fundoU 3 se acontecia calum instante" ela come,ava a ressonar profundamen $roceedings of t.e 79 $9 R9" vol. V " p8$. TT.!

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    # Caso

    H Neste outro caso de percep,+o telestsica de ca

    encobertas" preciso notar esta particularidade" de s personalidade mediMnica 2uem indicou corretamente as cartas" mandando-as e/trair de cinco baralhos e assdemonstrando-se capaz de $uiar as m+os inconscientes operadores.

    3sse fenmeno n+o constitui nenhuma novidade metaps42uica" mas 2ual2uer confirma,+o ulterior" 2ue tenhamos" cresce de import1ncia pelo valor te rico 2ue po

    revestir para a interpreta,+o de al$umas cate$orias e/peri#ncias supranormais" a partir da adivinha,+o por meicartas cartomancia!" e dei/ariam" ent+o" de ser simples memp4ricos destinados a provocar a hipnose favor8velafloramento de faculdades subconscientes" para terminar$rupos de fenmenos de preco$ni,+o" tais como predi,+nMmeros de sorteios lotricos ou de situa, es individuais fut

    Nesse caso" n+o se trataria mais de fenmenos de preco$no sentido estrito da palavra" mas de fenmenos telepaticamdeterminados pela personalidade mediMnica" 2ue de antemanuncia.

    Losto 2ue estas nota, es n+o se li$uem ao tema de 2ue anos ocupamos" acreditei dever consi$n8-las pelo interesseapresentam e por estar o incidente a 2ue se referem li$combinado com um caso de telestesia.

    3ste caso eu o e/tra4 dos 6nnales des 7ciences $s8c.i uesIJIJ" p8$. K6! e faz parte de uma srie de e/peri#ncor$anizadas em Bru/elas IJIK!" na resid#ncia do en$enheiroenri Loutet.

    3is o documento verbal da sess+o de IK de maio de IJIK;Lresentes; . Loutet" ?ra. L..." 9aurice D..." ]ane

    ?im ..." ?ra. ?..." De Vader convidado!.?alvo indica, es em contr8rio" todas as opera, es s+

    e/ecutadas de acordo com as instru, es tiptol $icas dentidade7tasia.

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    < ?ra. L... toma um >o$o de KS cartas" as embaralha"e tira uma carta de todos i$norada" para deposit8-la debde uma estatueta.

    &rata-se de adivinhar essa carta.9aurice D..." mdium" diz a De Vader 2ue tome de

    outro baralho e" depois de o entran,ar" deposite-o em cda mesa.

    9aurice toma do seu alfinete de $ravata" espetarapidamente no baralho e pede ao convidado 2ue tome" procurar v#-la" a carta 2ue se acha no fundo" fazen

    passar depois pela outra" debai/o da estatueta.Chamam a essa opera,+o %ignage.1< 9aurice D... incumbe proceder 0 opera,+o chamada

    %2ndulo. Lara isso" o convidado toma de umterceiro baralho" 2ue entremeia 0 vontade" e espera.

    9aurice D... tira do rel $io e se$ura a corrente pel pole$ar e indicador" de modo a constituir um p#ndoscilante" 0 superf4cie da mesa e na altura de cent4metro.

    % convidado toma" ent+o" do baralho por ele baralhavai fazendo passar carta por carta debai/o do rel $io mdium" mas sem virar a carta e" portanto" sem 2ue al possa v#-la. [uando che$ou 0 duodcima carta" o bra,o mantinha o p#ndulo contraiu-se" o rel $io a$itou-seoscilou violentamente. Disse o mdium 2ue era precretirar a2uela carta e coloc8-la debai/o da estatueta" comoutras duas l8 anteriormente depositadas" mas" bentendido" sem procurar v#-la.

    7tasia pede" em se$uida" 2ue 9aurice D... e ?im. procedam 0 opera,+o chamada eliminat riaG" 2ue conem arrumar as cartas dos baralhos" em dois pacotes" pdescobrindo-as depois" sucessiva e simultaneameeliminando as do mesmo valor" 0 medida 2ue se v

    apresentando.

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    opera,+o" as cartasremanescentes" e a$e constantementecom precis+o desconcertante" sobre o sistema musculaoperadores" para obri$8-los anunca >untar as cartasremanescentes e correspondentes 0 carta colimada.G

    $ Caso

    H No caso a se$uir- se" publicado por Lig.t IJP6" p8$. SQQ!"trata-se de um documento e/traviado e depois encontradointermdio de um clarividente.

    9as" do ponto de vista formal das manifesta, es" n+o dif

    muito dos precedentes.% documento referia-se a vastos dom4nios rurais de umWilliam =. 3d$erb:" e Cille:" advo$ado do mesmo" tinha esem ?. Laulo 9innesota! a fim de o pes2uisar" sem conse$encontr8-lo.

    3/posta a situa,+o" continua o narrador;Decorridos al$uns dias" o advo$ado Cille: voltou a

    Laulo acompanhado de um clarividente" 2ue aparentavuns cin2Oenta anos de idade.

    3sse clarividente foi conduzido aos

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    or =obinson" rodeado dos

    au/iliares" para lo$o descreu das faculdades clarividendo homem" visto 2ue o pacote assinalado tinha o nM65.IQQ.

    H 8 en$ano" n+o pode ser H e/clamou um dfuncion8rios...

    9as o clarividente abriu o pacote e" no meio de outrmuitos papis concernentes a um processo de div rcencontrou o documento dese>ado.

    3 com $esto de perfeita serenidade" como se nadae/traordin8rio houvesse acontecido" entre$ou-o a Cilsem nada dizer das suas faculdades supranormais.

    ouve 2uem aludisse 0tele%atia mental " mas lo$oreconheceram a improced#ncia da hip tese" de vez 2uenin$um sabia onde se encontrava o documento.

    3 assim" muita raz+o teve o Diretor ao e/clamar; Eis a

    um dos fatos mais e/traordin0rios ue ten.o %resenciadona min.a +ida9Gavia nos ar2uivos IPP.PPP pacotes de documento

    le$ais e" sem a interven,+o do clarividente" n+o rdMvida" a2uele papel se consideraria perdido" achandcomo se achava" entranhado num processo li2uidadclassificado" 2ue nin$um se lembraria >amais de consu

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    enfermo n+o morreria" posto 2ue os mdicos o tivesdesen$anado.

    unto do pacRK.KTK" houvesse percebidon'o se conter nele o documentorebuscado.

    Nesse caso" o incidente tambm seria nitidamente telestDemais" mesmo no 2ue toca 0 descoberta" nota-se detal

    molde a nos fazer crer 2ue a orienta,+o telestsica se verifde forma an8lo$a.

    @ assim 2ue e/clama o clarividente; n+o" n+o est8 a4mais acimaG" o 2ue demonstra" 0 saciedade" haver ele percdist1ncia a e/ist#ncia do documento" localizando-o mais actanto 2uanto percebera a sua n+oe/ist2ncia no %acote n> ?@9@A@.

    % e & Casos

    H Vindo a prop sito e/por al$uns e/emplos deleitura a ol.os fec.ados" >usto dar prefer#ncia 0s e/peri#ncias feitas c8 fanesta obra.

    Come,arei pela se$uinte passa$em do 3emorial de 9.9irville" concernente 0s sess es or$anizadas por ele" com =ooudin.

    =. oudin" depois de retirar do son1mbulo as vendinMteis" tirou do bolso um livro e pediu-lhe 2ue ldeterminado trecho da oitava p8$ina.

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    H Basta H disse oudin H. Ve>amos... Nada de semelhante se encontrava na oitava p8$ina"

    na p8$ina se$uinte e na mesma altura" l#-se; Depois dtriste cerimnia...G

    H N+o preciso mais" e/clamou oudinA 2ue prod4De 9irville" ob. cit." p8$. S6.!

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    %s dois se$uintes incidentes parecem-me pouco come poderiam" como tais" interessar aos seus leitores.

    8 al$uns anos" e/perimentando com a mesa $irantescrevi um nome num peda,o de papel" fechei-o na m pedi ao ami$o" assentado na outra e/tremidade do vela2ue me dissesse o referido nome.

    < mesa lo$o se movimentou e soletrou e/atamente esnome. 3screvi" ent+o" dois outros nomes" 2ue forammesmo modo decifrados.

    ?+o resultados" esses" 2ue se podem e/plicar p

    telepatia e n+o aludo a eles sen+o a t4tulo de introdu,+oeste se$undo incidente" 2ue a telepatia n+o pode e/pli[uando vi 2ue a mesa respondia com e/atid+o 0s minh per$untas" tomei de um livro e" sem o abrir " meti-lhe umdedo entre as p8$inas e pedi me indicasse o nMmer p8$ina em 2ue mantinha o dedo.

    < mesa bateu ITS pancadas n4tidas e lentas.a" meu ami$o" repetimos a mesma e/peri#ncia absoluto #/ito.

    o resultado foi t+o completo 2uanto

    precedente" com a $arantia de e/atid+o do nMmero >amais por mim es2uecido.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    % referido ami$o achava-se assentado 0 mesa"eclesi8stico introduziu uma folha de papel num lifechado e per$untou o nMmero da p8$ina atin$ida.

    Duas pancadas bateu a mesa.Ler$untamos; H LrontoU=esposta; H N+o.Ler$unta; H Neste caso" 2ueira prosse$uir... se$uiram

    cinco pancadas.!L. H Devemos esperar aindaU=. H ?im.L. H Continue" pois.=. H 6 pancadas.!L. H LrontoU=. H ?im.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    enfermo" lembrou-se o professor de formular as se$ui propostas 0 %ranc.eta;

    H \ma vez 2ue a tua clarivid#ncia se e/erce a dist1nci pode ler o pensamento em nossos crebros" devermormente" poder ler num livro fechado.

    =. H Lerfeitamente.9. =. H [uerer8s" ent+o" transcrever-nos a primeira lin

    da p8$ina SJP do mais $rosso da2ueles volumesU9. =. indicava um massudo alfarr8bio do 2ual i$nora

    o pr prio t4tulo e 2ue >azia de mistura a outros" envotodos de espessa camada de p " ao alto da Mltima prateda biblioteca paterna.!

    < cestinha tra,ou imediatamente esta linha;emtestemun.o* ele Cardeal* do ue l.e .a+iam dito...

    9. =. teve de socorrer-se de uma escada para atin$iralfarr8bio" 2ue se verificou ser um 9ainbour$; istFria da Liga.

    Feita a verifica,+o" a linha inculcada fora te/tualmereproduzida" respondendo desse modo ao desafio de 97asparin" no seu livro sobre as mesas $irantes.G

    3 inMtil discutir a $#nese prov8vel desses dois Mltepis dios" isto " se devemos atribu4-los a faculdades telestsubconscientes" dos sensitivos" ou antes consider8-los de oesp4rita.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Nem pode parecer il $ica essa observa,+o" se ima$inar2ue entre o esp4rito encarnado e o desencarnado apenas euma diferen,a inerente 0 mudan,a de estado.

    3 assim" e/istindo na subconsci#ncia humana" em estlatente" faculdades supranormais" com mais forte raz+o delas persistir e revelar-se no estado de desencarna,+o.

    Natural" portanto" 2ue os fenmenos telestsicos teneventualmente" uma ori$em espir4tica.

    9ais ao diante" citaremos al$uns epis dios 2ue far+o peno nosso conceito para esta Mltima hip tese.

    De nosso ponto de vista" porm" basta assinalar 2uimport1ncia dos fenmenos telestsicos n+o se altera" provenham eles e/clusivamente da subconsci#ncia sensitivos" 2uer a esta se>am estranhos em parte.

    sto por2ue o nosso fito Mnico nesta obra demonstrrealidade dos fenmenos.

    *

    Falaremos a$ora dos fenmenos de telestesia 2ue se prena pessoas mais ou menos distantes do local em 2ue se enconsensitivo. 3 ainda uma vez declaro 2ue me n+o ocupareiinumer8veis epis dios dos 2uais a visualiza,+o incide pessoas" ob>etos ou condi, es ambientes conhecidos das pe presentes ou ausentes" de vez 2ue" nestas circunst1nciasseria poss4vel eliminar a ob>e,+o telep8tica com a leitura renas subconsci#ncias alheias.

    nsisto mesmo em 2ue essa ob>e,+o n+o puramente temas" ao contr8rio" incontestavelmente fundada.3ntretanto" direi lo$o 2ue a admiss+o do fato n+o si$n

    absolutamente" 2ue os epis dios se>am necessariamtelep8ticos.

    ?i$nifica" ao invs" 2ue tudo contribui para fazer crer 2udadas circunst1ncias defrontamos incidentes telep8ticotelestsicos entremeados.

    Lor i$ual o demonstram os erros de interpreta,+o em incidem 0s vezes os sensitivos" erros 2ue mal concordam c

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    hip tese telep8tica" ao passo 2ue su$ere de maneira irresist4hip tese telestsica.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Conta-nos enri Delaa$e o se$uinte;% ?r. Vivant" anti$o ne$ociante residente 0 rua Vit

    n_ I6" foi 0 casa do ma$netizador 9arcillet" para consultar o son1mbulo o" respondeu-lhe

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    n+o pode ser... ?ua secret8ria" como sabe" um mmuito anti$o" no 2ual" com o tempo" se formaram al$fendasA em uma dessas fendas 2ue est+o as notas. V procure em todas as fendas e de antem+o lhe $arantresultado.

    Losto 2ue as novas indica, es de eto" o

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    n+o si$nifica" contudo" 2ue essa percep,+o se produza sforma de vis+o direta" por intermdio dos centros pticos" 2ue" como >8 o dissemos" tudo contribui para demonstrar visualiza, es" tais como se apresentam ao sensitivo" parece passarem de ima$ens %ictogr0ficas de natureza aclaradora etransmitidas pelo Eu subconsciente ao consciente.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    das fendas da sua secret8ria e" portanto" a possibilidade deterem ca4do 0s notas" neste epis dio de eturas n+o procedem" por2ue as circunsda e/ist#ncia de um cofre enterrado e" sobretudo" a indice/ata do s4tio em 2ue se achava" n+o podiam constituir nosubconscientes do ?r. Ferrand e" bem assim" de 2ual2uer pencarnada.

    ?e$ue-se 2ue a e/plica,+o telestsica se imp e acima restri, es 2uais2uer.

    Notarei finalmente 2ue" ainda desta feita" o fenmenrealizou com o concurso da psicometria.

    1! Caso

    H Lois 2ue vimos de nos ocupar de tesouros ocultos" cdois outros casos an8lo$os.

    % prota$onista deste epis dio o afamado pintor 7iova?e$antini" ao 2ual >8 tive o ense>o de me referir na minha Os Gen menos $remonitFrios H" tratando da vis+o detalhada 2uele teve da sua morte e do seu enterro.

    &al epis dio" adicionado a este" do per4odo da sua inf1atesta 2ue ele foi" realmente" dotado de preciosas faculdvidentes. ?ua filha" ?rta. Blanche ?e$antini" fala-nos" em biblio$r8fica" da inf1ncia trabalhosa do pintor e" depoirevelar o seu recolhimento 0 casa de um parente" 2uaadolescente" em &rento" acrescenta;

    ?empre 2ue lhe permitiam dei/ar a lo>a" ]o+o encaminhava para as colinas e l8" deitado na relva" im punha-se a fitar o cu" sonhador e ansioso de liberdade.

    \m acontecimento 2ue poderia ser havido por fabuloveio" finalmente" completar-lhe o sonho.

    3ra seu intento re$ressar a 9il+o e t+o intensamentedese>ava 2ue" certa noite" sonhou com um velho a dizeencontrar8 em tal s4tio uma meia $arrafa de moedas

    ouro.G

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Desperto" pela manh+" recordando o sonho" o medesceu ao por+o da casa" escavou no local indicado encontrou a meia $arrafa cheia de moedas anti$as.

    < sua ale$ria era demasiado $rande para 2ue $uardase$redo. Confidenciando o achado a um cole$a mais velo$o este lhe props fu$irem >untos para 9il+o.

    Lartiram. % companheiro" a prete/to de ser mais velhe/periente" pediu-lhe o dinheiro" 2ue foi entre$ue volune confiadamente.

    Depois de caminharem al$umas horas" cansaramA

    outro lhe props repousarem e dormirem um pouco.]o+o n+o tardou a adormecer" mas" ao acordar" n+oviu o companheiro e ficou atnito" sem saber o 2ue faze

    Dentro em pouco" ei-lo encafuado num celeiro e passando tr#s dias e tr#s noites 2ue lhe pareceram etern

    untuma abertura do assoalho e dei/ou cair dela al$uns sei/ofeno" no intuito de atrair a aten,+o.

    Nessa altura" o acaso 2ue faz poss4vel o imposs4vel2ue o va2ueiro do est8bulo percebesse o barulho ins liouvisse i$ualmente como 2ue solu,os.

    3scalou o celeiro e l8 encontrou o menino desfalecido?ol4citos e lon$os cuidados restitu4ram-lhe a vida

    saMde" at 2ue" reconduzido 0 casa do cunhado" foi plevado para 9il+o.G Citado em 6nais das Ci2ncias $s uicas" IJIS" p8$. SS6.!

    Nesse epis dio" o detalhe da apari,+o do velho consti possivelmente" uma representa,+o on4rica.

    &ratar-se-ia" assim" de um fenmeno de telestesia em provocada pelo vivo dese>o de ir para 9il+o" onde preteiniciar a carreira art4stica.

    3sse detalhe faria" alm disso" con>eturar uma certa fina

    no sonho telestsico do menino" considerando-se 2ue o obfoi alcan,ado" a despeito da perda do seu pe2ueno tesouro.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    parente tambm desi$nado e mandando fosse" desde lconsertado oboutre.

    3ntretanto" o mais curioso de tudo isso foi o modo p2ual se indicou o esconderi>o" a lembrar um tanto a2hist ria do escaravelho de 3d$ard Loe.

    Dito foi 0 viMva 2ue tirasse uma linha reta" a partdois ps" de uma cama 2ue se achava na casa outrhabitada pelo falecido ps mantidos" conforme o uso"duas pedras fi/adas no solo!" 2ue cavasse no centro delinha e l8 encontraria o tesouro. De fato" assim fizeramotesouro foi encontrado.

    3sse fato $oza de notoriedade pMblica em 9amoutzlu$ar 2ue tem como prefeito o ?r. Bartholo.

    3 a casa" como a viMva" ainda l8 continuam a e/istir..% ?r. \rbain acrescenta 2ue interro$ou pessoalmente

    pessoas envolvidas no caso" cu>a autenticidade consincontest8vel" con2uanto n+o possa e/plic8-lo.

    < ori$em telestsica ou 2ual2uer outra" relativa a eepis dio" depende da interpreta,+o te rica a 2ue recorramos pe/plic8-lo. eto inanimado e desconhecido do vidente e para a pouco importa se>a o vidente o pr prio sensitivo ou

    desencarnado a comunicar-se por seu intermdio!" para estadiante de uma revela,+o de alm-tMmulo" na estrita acep, palavra" >8 2ue a indica,+o obtida se reportava a um con.ecido do defunto comunicante.

    1# Caso

    H 3ste" ao contr8rio do precedente" poder-se-ia considercaso espir4tico e telestsico ao mesmo tempo.

    Foi re$istrado pelo Doutor erner na sua obra intitulada 6Hidente de $re+orst " p8$. IQK da edi,+o francesa.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Caso comple/o" a sua narrativa inte$ral se tornaria lon pelo 2ue me reportarei apenas ao trecho referente ao dettelestsico-esp4rita" acrescido das anota, es indispens8veiseu melhor entendimento.

    3screve o Dr. erner;< ?ra. auffe a vidente de Lrevorst!" veio a Weinsber

    em SK de novembro de IRS5. N+o conhecendo ali nin$um" nem mesmo a m

    hospedou-se num pe2ueno cmodo ao rs-do-ch+o" >uncasa e por cima das ade$as do ?r. Fzer" cu>a vida lh

    inteiramente desconhecida.% ?r. Fzer era-lhe" portanto" absolutamente estranhnem mesmo ela sabia ser ele 2uem ali morava.

    &ambm foi s por meu intermdio 2ue ele tevconhecimento dos fatos 2ue se se$uiram.

    @ poss4vel 2ue a ?ra. auffe tivesse ouvido dizer 2uetal ?r. ... havia superintendido de maneira desastrosa ne$ cios do ?r. Fzer" mas" dado 2ue assim fosse" ela dn+o se recordava" absolutamente.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Losso indicar o lu$ar em 2ue ele permanece" l8 na ca5atr0s do uarto tonel ... @ dali 2ue ele sur$e lo$o 2ue euadorme,o

    3str8bico da vista direita" ei-lo 2ue caminha para m%h n+o... n+o Lare Nada posso fazer a seu favor... na9as" ent+o s eu o vereiU Nin$um mais o percebeU

    3le insiste em fazer-me sinais" assim como a 2uerer fde al$uma coisa.G

    No dia SK" 2uando o ?r. Fzer compareceu pela primvez no pressuposto de ser o fantasma de al$um pare

    disse a vidente;H ?empre ele" a perturbar-me o sono... [ue pretenmostrar-meU \m ma,o de desenhos" menor 2ue um in-f

    O canto su%erior da direita est0 +irado %ara bai/o; 0es2uerda e/iste um nMmero. Na primeira linha desdesenhos distin$o um R e um P... Nada mais posso ler...come,a por um ]. 9as essa folha est8 debai/o de outras2ue ele n+o li$a maior aten,+o. 3le dese>a 2ue fale ao mdico e lhe d# ci#ncia do fato. Lor 2ue me atormedesse modoU 3nt+o" n+o poderia diz#-lo 0 sua muLropunha-se faz#-lo antes de morrer" mas n+o espemorrer t+o cedo... 3ntretanto" uma vez morto" isso se$rudou n alma como parte inte$rante do corpo...G

    3ra a verdade.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Ve>o a4 H continua ela H um homem muito alto"trabalha >unto de uma mesa" a sair e a entconstantemente.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Declarei 2ue nada havia l8 de semelhante e 2ue tu2uanto me dizia parecia-me 2uimrico.

    3le" entretanto" respondeu calmamente ser prec procurar o papel e 2ue l8 o encontrar4amos.

    No dia QI" disse;HO .omem do tonel amea,a-me com o interdito do cu"

    se eu n+o descobrir o papel.Contudo" n+o o poder8 fazer. 9orreu com essa idi

    isso o prende 0 &erra" sem lhe dei/ar um minuto de paz?e o documento fosse encontrado ele poderia" oran

    alcan,ar a salva,+o.Lor amor de Deus procurem esse papel. ?e eu pude

    andar" certo" ele seria lo$o encontrado...Ga e/ist#ncia afirma viMva >amais ter tido conhecimento.

    3stava ela" a viMva" na imin#ncia de ser intimada a sob >uramento e o fato tinha em mira adverti-la" para 2abstivesse de um ato capaz de faz#-las ainda mais infeli

    2ue o marido...G

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Nesse epis dio" o Mnico detalhe favor8vel 0 telestesia f2ue se prende aocanto su%erior +irado %ara bai/o" percebido pela vidente com toda a nitidez.

    &odos os demais detalhes fornecidos poderiam ser haurtelepaticamente na subconsci#ncia de al$um.

    eto pr prio para ser psicometrou se>a" um la,o ps42uico e/istente entre a vidente desencarnado.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    3ssas considera, es" dizemos" levam-nos a concluir 2ue tcontribui para demonstrar neste caso a ori$em espir4ticfenmeno.

    1$ Caso

    H Eo$o de come,o preveni o leitor de 2ue me n+o detericasos concernentes a ob>etos perdidos e reencontrados tarde" merc# de sonhos reveladores" por2ue em tais casos" se-ia ale$ar" e com raz+o" 2ue o dono do ob>eto podernotado subconscientemente a perda" 2ue deste modo

    abrolharia no sono sob a forma de sonho criptomnesia!.Contudo" numerosos e/emplos se re$istram" nos 2uaob>eto perdido visualizado em sonho" na posi,+o e/ata emse acha" e" por vezes" com minMcias 2ue nos parinconcili8veis com a hip tese criptomnsica.

    etos perdidos.

    uiz de paz" ?r. 3. 7ale" foi 2uem o comunicou professor William ]ames. 3ntre as testemunhas invocalimitar-me-ei ao 2ue redi$iu o prota$onista.

    3screve o ?r. . ]esse ?2uire" de 7uilford" condado

    Wildham" 3stado de Vernon;3m mar,o de IRRT" aos SQ anos de idade" entrei paservi,o da firma &. E. ]ohnson.

    3m setembro do mesmo ano o dia n+o me lembr percorria o campo" distante uma milha da fazenda"companhia de outro empre$ado chamado Wesle: Davis.

    Lrocur8vamos um tro,o de $ado 2ue havia fu$ido pasto.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    9al o avistamos numa clareira e lo$o" espantados"animais disparam em dire,+o oposta 0 em 2ue pretend4aconduzi-los.

    < fim de os fazer voltar" Davis e eu iniciamos perse$ui,+o" colocando-se cada 2ual no flanco do $rupofu$a.

    Nessa carreira desabalada Davis perdeu o rel $io respectiva corrente" mas s deu por isso 0s J horas da noou se>a" tarde bastante para tentar 2ual2uer pes2uisa.

    No dia imediato" voltamos ao local e baldame

    procuramos" at o meio-dia.Davis tinha $rande estima,+o ao seu rel $io" 2ue lcustara SK d lares" e vivendo como vivia do seu trabn+o podia conformar-se com a2uela perda.

    &ambm eu fi2uei an$ustiado" a pensar toda a tardrel $io. 3 2uando fui dormir" sonhei com ele.

    Durante o sono H n+o posso precisar a hora H vi o rena posi,+o em 2ue realmente se encontrava na clareirdist1ncia de uma milha da fazenda" mais ou menos.

    Distin$uia-o no meio do mato" alto de IP pole$adas mou menos" com o mostrador virado para cima e a corrde a,o em volta" formando um semic4rculo.

    Z dist1ncia de tr#s ps do rel $io" via um espa,o no 2o mato estava amarfanhado" como se al$um ali estivdeitado.

    9ais dez ou doze ps para leste" uma pedra $ran4ticadois ps de di1metro" meio enterrada.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Foi isso num domin$o" pela manh+. < despeito drisadas e remo2ues de toda a fam4lia" selei o cavalo e dme" resoluto" para o local entrevisto no sonho.

    3 l8 encontrei o rel $io no s4tio e na posi,+o entrevistaDepois verificamos 2ue" 2uando Davis perdera o rel

    estava eu distante dele umas 6P varas" pelo menos.% rel $io" parado com a 2ueda" marcava precisame

    J;6P" hora 2ue" note-se" havia eu fi/ado no sonh

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    [uando" em crian,a" era levada a 2ual2uer lu$adesconhecido" sucedia muitas vezes e/perimentar impress+o de ali >8 ter estado. sto se dava" por e/em2uando pela primeira vez eu entrava em uma casa" ou a2uando" nas frias" visitava lu$ares novos para mim.

    Zs vezes era uma 8rvore" outras uma i$re>a" ou aines2uina de uma rua" 2ue me davam a impress+o familiaridade.

    No primeiro dia em 2ue estive na escola de ^.atravessamos o p8tio de $rande estala$em" dizendo-mcriada 2ue dessa forma encurtar4amos caminho.

    De repente" fui assomada pela impress+o de >8 ter pa por ali" a ponto de indicar uma trapeira e/ tica" ao n4vesolo.

    N+o dei/ei de matutar nesse fato durante toda a mancon>eturando sempre hip teses 2ue me pudessem satisfa

    &erminado o curso" fui com minha m+e via>ar estran$eiro. Depois de al$uns meses nos fi/amos e7unthen para passarmos ali o outono" 0 mar$em do l&un.

    nfelizmente" por ter machucado um p" lo$o depoiminha che$ada" n+o me foi poss4vel participar e/curs es 2ue outros faziam pelas redondezas.

    Num belo dia de sol" assisti 0 partida de um $rupoturistas para &un.

    9inha m+e ficara para fazer-me companhia e" minici8vamos a nossa leitura" che$ou um senhor pedi permiss+o para nos acompanhar ao la$o" asse$ura podermos $ozar" sem maior fadi$a" de um belo passe barco" depois do 2ual nos conduziria por uma ladeira poucos de$raus" a um s4tio de onde se descortinma$n4fica paisa$em.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    &4nhamos come,ado a $al$ar uma trilha estreitatortuosa" 2uando" de repente" me veio 0 mente >8 testado al$uma vez. 3 essa impress+o foi t+o forte 2ue pude sopit8-la 0 minha m+e" a>untando" para mdemonstrar a veracidade do 2ue dizia" 2ue lo$o che$armos 0 curva pr /ima do cimo haver4amos de avi0 es2uerda uma 8rvore com uma pe2uena inscri,+o $ravem folha-de-flandres.

    3fetivamente" l8 che$ando" ao fazermos a curva da trdescobrimos a 8rvore e nela a placa de folha.

    N+o era poss4vel e/plicar o fato" de vez 2ue de poal$um do caminho percorrido se divisava a2uela 8rvomuita menos a placa.

    Lor outro lado" era a primeira visita 2ue fazia 02us4tios e at ent+o nunca me afastara tanto de nterlaXen

    N+o obstante" reconhecia todas as 8rvores e todas perspectivas da paisa$em.G

    Conforme os testemunhos da ?ra. Carolina =obinson c pia da nota escrita pela ?rta. =obinson no seu anot8riovia$em" no mesmo dia do acontecimento.!

    N+o o caso de nos estendermos a2ui na an8lise fenmenos de %aramnesiaA entretanto" para interpretar o epis disupramencionado" torna-se Mtil observar 2ue tais fenmderivam de causas mMltiplas" entre as 2uais a mais comudos sonhos ver4dicos.

    < ela podemos atribuir os casos em 2ue o sensitivo"acordar" se lembra de haver visitado" em sonho" uma locadesconhecida e 2ue lhe sucedeu visitar mais tarde" reconhecnela os lu$ares entrevistos no sonho.

    3sta se$unda variedade do fenmeno e/plica a primeira2ual o sensitivo em vez de recordar-se" ao despertar" do s2ue teve" dele s se lembra 2uando de fato se encontraambiente sonhado.

    3 a primeira variedade" por sua vez" e/plica os casos %aramnesiapropriamente dita" isto " casos em 2ue o sensit

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    n+o se recorda do sonho" nem ao despertar" nem ao acharlu$ar sonhado" apenas e/perimentando va$a idia do :0 +isto"2ue corresponde 0 e/tenua,+o e/trema da lembran,a" a pi2ue/tin$uir-se totalmente.

    3ssas considera, es s+o de molde a esclarecer o caso da ?=obinson" provavelmente oriundo da mesma causa" ou devido a um fenmeno de clarivid#ncia telestsica duransono" combinado 0 premoni,+o do passeio 2ue a >ovem fazer" no dia se$uinte" 02uele s4tio.

    1& Caso

    H ?empre no intuito de evidenciar as modalidades dive pelas 2uais se efetuam os fenmenos telestsicos" re$istrardos 2ue revestem forma nitidamente premonit ria.

    =espi$uei-o do ournal of t.e 6merican 79 $9 R. IJPT" p8$.6R5!.

    < narrativa foi enviada ao Doutor FunX pelo >ornalista Cread:" com 2uem se passou o fato.

    % Doutor FunX transmitiu-a ao professor :slop" 2ueinseriu na sua revista" depois de t#-la submetido a um in2u pessoal.

    3is como o ?r. 9c Cread: se diri$e ao Doutor FunX;Losto 2ue n+o passe" para o senhor" de um simp

    desconhecido" eu o conhe,o" entretanto" atravs reputa,+o 2ue desfruta no c4rculo dos investi$adores

    psi2uismo.3is por 2ue resolvi comunicar-lhe uma e/peri#nc pessoal" 2ue" n+o sendo not8vel em si mesma" contentanto" um pormenor interessante.

    Foi em IRJS" morava eu na cidade de ?. ]o+o" onde"sinal" redatoriava oT.e Dail8 Telegra%..

    &odos os domin$os comparecia ao of4cio reli$iosonoite e de l8 me retirava para a reda,+o.

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    Na noite da ocorr#ncia" tinha eu estado na $re>a Bada rua 7ermano" 2ue fica a sete ou oito 2uadras do mescrit rio.

    % servi,o reli$ioso n+o ia em meio 2uando acrediouvir uma voz imperiosa a dizer-me; V8 imediatamentescrit rio G

    N+o se tratava de voz real e a minha impress+o era 2ue me falavam dentro de mim mesmo.

    N+o dei maior aten,+o ao fato" no intuito de acompao servi,o reli$ioso.

    N+o obstante" a2uela frase continuava a martelar-como repetida incessantemente e num tom cada vez mcate$ rico.

    Debalde me esforcei para ouvir o serm+oA ele escapme 2uase por completo e assim foi 2ue" invadido crescente a$ita,+o" acabei por obedecer 0 voz misterios

    Lrocurava coordenar idias" considerando a absurdidda2uela fu$a.

    % respeito ao ambiente" aliado a um tal ou 2usentimento da pr pria di$nidade" permitiram 2ue mdominasse at o momento da b#n,+o" ainda 2ue seculme parecessem a2ueles momentos.

    Nessa altura" en2uanto os fiis se mantinhaconcentrados e prosternados" tomei do chapu" caminho entre a multid+o" tonta" ce$amente.

    3 como os passeios estavam repletos de pessoas 2ueretiravam de outros templos" lancei-me ao meio da rufim de n+o topar embar$os ao impulso irreprim4vel 2uavassalava.

    Continuei a correr" considerando 2ue v8rios transeuhaviam de me reconhecer 0 luz das l1mpadas eltric >ul$ar-me enlou2uecido.

    3m che$ando ao escrit rio" $al$uei de 6 a 6 os de$rausescada" antevendo al$o de $raveA mas" muito ao conttudo l8 permanecia tran2Oilo.

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    Na sala principal" cinco ou seis redatores estavabsortos em suas tarefas e" na sala cont4$ua" meu s9elville redi$ia em man$as de camisa.

    Nervosamente abri" ent+o" a porta do meu $abinete efui envolvido de espessa e ne$ra nuvem de fuma,a.

    3ntretanto" n+o era o $abinete 2ue ardia e sim ul1mpada de petr leo li$ada 0 secret8ria" 2ue o criaacendera" es2uecendo de reduzir a mecha" ent+o a vo$randes labaredas e fuli$inosa fumarada" com riscoimediata e/plos+o.

    N+o tive tempo a pensar e a perderA precipitei-me pl1mpada" conse$uindo apa$8-la. Na2ueles r8pidos momentos" o rosto se me tin$iu

    ne$ro 2ual se eu fora um aut#ntico africano.3 foi tudo o 2ue se deu Nin$um 2ue tenha dei/ado

    e/periment8-lo" pode ima$inar a pot#ncia e/traordin8ria petr leo para desprender fuma,a fuli$inosa" 2uando acom e/cesso de chama" em combust+o defeituosa.

    &odos os ob>etos e/istentes no escrit rio H tapem veis" livros" papis H ficaram impre$nados de ucamada de fuli$em betuminosa da espessura de um oitde pole$ada.

    < $rande l1mpada" incandescida ao rubro" determinaebuli,+o do petr leo" 2ue se desprendia ent+o" $ra,amecha" com peri$o de e/plos+o iminente.

    &al o fato.

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    Na hip tese de provir o aviso de uma entidaddesencarnada" por 2ue n+o teria ela impression preferentemente uma das pessoas presentes no escrit rio

    Finalmente" de notar 2ue" se um inc#ndio devasttivesse irrompido" o meu pre>u4zo pessoal sinsi$nificante" pois eu n+o era mais 2ue simples redanem o prdio nem o >ornal me pertenciam.

    ?er8" pois" verdade" 2ue a nossa pessoa possui consfaculdade de irradiar a dist1ncia al$uma coisa semelhante 0 atmosfera da &erra" ou an8lo$a 0 luz d$lobo luminoso" e 2ue" $ra,as a essa faculdade" podeeventualmente" perceber o 2ue se passa a dist1ncconsider8veisUG

    % professor :slop escreveu ao ?r. 9c Cread: solicitandolhe esclarecimentos complementares.

    Da resposta do ?r. Cread: destaco os se$uintes t picos;

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    3 prosse$ue;No dia SQ de dezembro desfaleci completamente par

    recuperar uma meia lucidez em S6 de >aneiro.Da4 por diante" mal$rado um pouco de perturba

    intelectual" 2ue persistiu um m#s mais ou menosconvalescen,a foi r8pida" de sorte 2ue ho>e me consicompletamente curado e no e/erc4cio pleno do meu car$

    No curso da enfermidade" a delirar constantemente uma hora de lucidez" apenas reconhecendo minha muderam-se diversos fenmenos 2ue as pessoas de mi

    intimidade e 2ue me assistiam H $ente honrada e de bo H anotaram 0 propor,+o 2ue iam ocorrendo" e os 2uaisrelato no pressuposto de poderem contribuir para a histda &elepatia.G

    Nessa altura o ?r. Eacoste come,a a narrativa dos fatosclarivid#ncia telep8tica desenrolados no curso do seu defatos 2ue me abstenho de a2ui reproduzir" por estranhos ao ob>etivo.

    Eimito-me apenas a citar o Mltimo incidente por ele nar2ue contm um elemento telestsico real.

    @ o se$uinte;3m outubro" ordenara ao meu correspondente no Br

    2ue me enviasse diversas cai/as de livros" roupinstrumentos e arti$os outros 2ue l8 haviam ficado" disp2ue estava a n+o mais re$ressar 02uele pa4s" a fim d

    fi/ar em &oulon.3sses volumes che$aram a 9arselha no dia IK de >anee como n+o me encontrava em estado de providenciar s2ual2uer coisa" nin$um me disse al$o a respeito.

    9inha mulher" toda entre$ue aos cuidados da minenfermidade" incumbiu o ?r. Victor ?ourd" 2ue partiria 9ada$ascar pelo vapor de SQ" de ir antes a 9arselharedespachar os volumes para &oulon" onde" porencontrarem as chaves" se poderiam preencher formalidades do fisco.

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    Desconhecendo os volumes" o ?r. ?ourd limitou-severificar 2ue eram 5" de acordo com o conhecimenree/pedindo-os para &oulon.

    Com a idia fi/a 2ue caracteriza muitas vezes enfermidades mentais" estava eu constantemen preocupado com o dia da che$ada dos volumes.

    ?em 2ue al$um me falasse a respeito" disse 0 mimulher; 8 che$aram" ma preciso recus8-las ou fazer uma reclama,+o" visto fauma delas e >ustamente a 2ue contm retratos" roupob>etos de valor.G

    De fato" a remessa era de 5" mas faltava a caassinalada" 2ue fora trocada por outra em 2ue estavamostras de borracha.

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    H 9as" por 2ue foi ele encarceradoU H 9atou um homem" simplesmente por lhe haver e

    pedido passa$em na sua carro,a. H 9as" como foi 2ue ele o matouU H < $olpes de pod+o.uiz de instru,+o chamde parte e se$redou 2ue o pod+o n+o fora encontrado.

    H 9as" 2ue fim deu ele ao seu pod+oU H per$untei. H [ue fimU 3spere um pouco...

    l8 o ve>o no lodo.3 acabou por indicar a re$i+o em 2ue ficava o bre>2ue permitiu fazer-se uma batida" com a assist#nciacomandante da pol4cia" encontrando-se o pod+o.G

    @ facilmente compreens4vel 2ue deste caso" relatadoDoutor Dufa:" o Mnico detalhe de natureza telestsica vis+o do pod+o no fundo do bre>o.

    3sse detalhe " porm" interessante e suscita novamen2uest+o de saber como se estabelece arela&'o entre o sensitivo ea coisa visualizada.

    ?e" no caso em apre,o" parece indubit8vel 2ue" tendo o o pertencido ao suicida" a$isse" uma vez apresentado 0 son1m psicometricamente" isso n+o impede per$untarmos; mas" poderia ter-se dado o fatoU &elep8tica" telestesicamenteU

    3m $eral" 2uando apresentamos a son1mbulos ou mdob>eto pertencente 0 pessoa falecida" tudo contribui para p2ue esse ob>eto serve para estabelecer arela&'o com a entidade

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    espiritual do traspassado" da mesma forma 2ue o ob pertencente a um vivente serve para estabelecer a rela,+o cmesmo vivente.

    eto presente 0 son1mbula tivservido para estabelecer a rela,+o com o ob>eto distante" sose trataria de aut#ntico fenmeno telestsico.

    21 Caso

    H 3mT.e 3ind " revista in$lesa de Filosofia fevereiro dIRJJ!" a ?ra. etos encontramos nove cabe,as serpente" esculpidas em pedra" admiravelmente cinzelacoloridas.

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    No sonho" era eu 2uem diri$ia pessoalmente o trabalhescava,+o e ordenava aos cavou2ueiros 2ue deslocassum monte de $randes pedras a um canto" predizendo-2ue dali seriam retiradas mais tr#s cabe,as de serpente"tudo i$uais 0s nove >8 encontradas.

    o de controlar o sonho" poordenar as escava, es na2uele sentidoG.

    usteza" afasta a hip te fortuita coincid2ncia" admiss4vel se a predi,+o apenas sreferisse va$a e indeterminadamente a cabe,as de serpesemelhantes 0s primeiras >8 encontradas.

    Noto" enfim" a circunst1ncia teoricamente importante dter a clarividente no seu sonho percebido a ima$em picto$rdas tr#s cabe,as ainda soterradas" e sim recebido a predi,+oe simples.

    3ssa forma de telestesia" comaus2ncia de +is,es %ictogr0ficas" contribui para confirmar a hip tese de n+o sereos clarividentes tocados pela vis+o direta ou indireta dos obmas advertidos pela personalidade subconsciente" 2ue se esem atin$ir o fim" por 2uais2uer meios ao seu alcance" istoacordo com as idiossincrasias especiais" 2ue s+o deles apan

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    22 Caso

    H Ve>amos a$ora este caso e/aminado por Lodmore" to

    da obra de 9:ers;T.e 7ubliminal 7elf $roceedings of t.e 79 $9 R9" vol. ^" p8$. QT6!.?eu prota$onista" ?r. ]. unter Watts" conta a Lodmore

    se$uinte;=emeto-lhe por escrito o relat rio da ocorr#ncia" a b

    dizer banal" 2ue me sucedeu e >8 lhe e/pus verbalmenteFaz seis anos" encontrava-me em Laris com meu irm

    ]or$e" o 2ual l8 comprara por oito ou dez francos uest8tua de $esso" da V#nus de 9ilo.

    Eavrei o meu protesto por ter de o a>udar a transposemelhante estafermo aos penates" na n$laterra.

    Como a est8tua media 6 a K ps de altura" t4nhamimpress+o de levar conosco um defunto embrulhado.

    \ma vez em casa" n+o consenti fi$urasse t+o vil adoentre os da minha sala" pelo 2ue houve meu irm+o

    conformar-se com a sua entroniza,+o num $rupo de pemus$osas" l8 num canto do >ardim.3 l8 ficou ela" em paz" durante al$uns meses" s lemb

    2uando" por acaso" por ali se passava.Fora disso" lon$e da vista" lon$e do cora,+o...GCerta manh+ de outono" ao levantar-me da cam

    diri$indo-me ao toucador" fui assaltado pela lastimosa de 2ue a2uela est8tua houvesse tombado e 2uebrado.

    3 di$o lastimosa idia" por2ue" entrevista de cedist1ncia" entre a folha$em" ela n+o fazia m8 fi$ura.

    3 continuando a refletir" de mim para mim dizcontudo" parece imposs4vel 2ue na sua derrocada s te

    perdido a cabe,a" sem maiores avariasG.< essa altura" lembrei-me 2ue tudo a2uilo devia ser

    sonho e sorri" ent+o" da puerilidade de uns tantos sonhoardim.

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    Vale por dizer 2ue se encontram revela, es profticrealizadas em todos os seus detalhes e" todavia" de natuabsolutamente insi$nificante e praticamente inMteis.

    3/pli2uei" ent+o" a coisa" recorrendo a uma hip taparentemente ousada" mas confirmada por provas de e/perimentais e irrefut8veis.

    Losto 2ue essa hip tese n+o possa aplicar-se sene/cepcionalmente aos casos telestsicos" n+o ser8 ocrecord8-la a2ui.

    3is o 2ue ent+o escrevi;

    Lara obviar a essa dificuldade" apresenta-se uma ouhip tese" 2ue tem a vanta$em de basear-se em dados de ore/perimental" permitindo concluir 2ue os epis dios do $#ndestes a2ui e/aminados s+o manifesta, es em si mesm preparadas e e/ecutadas por personalidades subconscientese/tr4nsecas" 2ue transmitem em primeiro lu$ar ao sensitivoa forma de vis+o on4rica" ou 2ual2uer outra" uma dada sifutura em 2ue ele sensitivo" ou outrem" dever8 encontrar-se

    Depois" elas provocam a realiza,+o dos fatos por meiosu$est+o telep8tica" se>a sobre o sensitivo ou sobre pessofato interessadas" e isto conforme afirmam as di personalidades! a fim de impressionar os nossos esp4ritos" inculcar a idia de um mistrio na vida humana" de abalcepticismo das criaturas" levando-as a meditar na possibile/istencial de uma alma sobrevivente 0 morte do corpo.G

    Lara o caso" n+o aproveitaremos dessa e/plica,+o mais 2nota final" isto " 2ue as manifesta, es telestsicaparentemente inMteis" poderiam comportar" a seu turnofinalidade an8lo$a 0 das premoni, es de 2ue se ocupavaescrever as linhas supra.

    3las" essas manifesta, es" s+o talvez provocadas pentidades espirituais" ou pela personalidade inte$subconsciente" a fim de despertar no sensitivo a refle/+o pmistrio da vida" assaz ne$li$enciado.

    untar 2ue os casos telestdessa natureza poderiam" em $eral" e/plicar se" atribuindo

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    ori$em ao car8ter fortuito e fu$az das irrup, es de faculdasupranormais no plano terrestre" de tal modo 2ue" cada vezirrup,+o se verificasse espontaneamente" sem o a$uilh+o decausa passional 2ual2uer" ela se2Oestraria e transmautomaticamente ao Eu consciente a2uelas no, es 2ue eletivesse ad2uirido no instante passa$eiro de sua incurs+o.

    < esse respeito fora poss4vel levantar a se$uinte ob>e,+o;?e se tratasse de irrup,+o fu$itiva das faculdad

    supranormais no campo da consci#ncia normal" as perceptransmitidas deveriam ser de natureza fra$ment8ria e incoere n+o concatenadas e completas" 2uais se verificam.

    @ essa circunst1ncia 2ue lhes d8 uma apar#ncia intencionalidade" conforme com a primeira interpreta,+oaventamos.

    2! Caso

    H Destaco o se$uinte fato da obra do Dr. ].

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    a%licar %or ! .oras sobre o est mago9 Isso uma* duas outr2s +ezes9 E a cura estar0 feita.

    Depois" ela descreveu a forma" as folhas" a cor da ple renovou a indica,+o do s4tio em 2ue a lobri$ava.

    H Lois dar-se-8 2ue n+o ve>asU 2ue n+o sintas este t+o ativoU 3 insistia" impaciente.

    Verificamos" depois" 2ue a son1mbula" 2ue contavanos de idade" nunca mais" depois dos seus T anos" a pelas encostas do 9onte-7rande.

    Ler$untei-lhe se" uma vez despertada" poderia reconha planta e ela respondeu 2ue sim" desde 2ue a isso econstran$esse. Lrocedi de acordo" tal como se deve fnesses casos" para 2ue ela retivesse a lembran,a da plamas es2ueci-me de o fazer" 2uanto ao local preciso.

    De resto" tudo anot8ramos e n+o precis8vamos daindica,+o >8 escrita.

    ardins do ?r. ?aint etivo da passeio.

    Che$ados perto do barranco indicado" pedi-lhe 2olhasse em torno" a ver se por ali n+o estaria a planta 2ue sonhara. No mesmo instante ela se p s a procurrepetindo; sim* ela de+e estar %or a ui* %ois se bem uen'o a +e:a* sinto-l.e o c.eiro.

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    mpacientava-se" batia o p. Via-se 2ue" de fato" $uardava a m4nima lembran,a do local assinalado.

    Lreveni o ?r. Brienne e provo2uei o transe para efeitoe/plora,+o.

    < ?rta. Dufaut estacou de sMbito e" pedindo-lhe colhesse a planta 2ue haveria de curar a ?ra. E..." disse; 6.4 sim999 e disparou em linha reta para o ponto indicado.

    ?altou o barranco e" do outro lado" >unto de um bloc pedra rolado das alturas" i$ualmente assinalado no sonvspera" colheu um p muito folhoso da plan

    ma$nificamente verde e de cheiro ativo e desa$rad8vel. Nenhum de n s pde reconhec#-la. Louco depodespertei a senhorita e informei-a de 2uanto se passara.

    De re$resso a

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    Do ponto de vista da telestesia" notarei 2ue nos casos2uest+o o fenmeno telestsico parece indiscut4vel" e penfora inMtil deter-me para prov8-lo.

    3m compensa,+o" levanta ele um problema de outra natuconcernente 0 maneira pela 2ual se estabelece a rela,+o enson1mbulo e a planta procurada" pois nas circunst1nciasacabamos de ler" arela&'o difere" radicalmente" do 2ue impl4cito nas outras modalidades de clarivid#ncia.

    Com efeito" nos casos de lucidez psicomtrica" podrazoavelmente supor 2ue o fluido +ital es%ecializado" de 2ue parece saturado o ob>eto presente ao son1mbulo" pestabelecer a rela,+o com a pessoa distante" dona do ob>etonos casos em 2ue nenhum ob>eto se apresenta" e/iste a prede al$um 2ue conhece a pessoa ausente" visualizada son1mbulo.

    @" pois" veross4mil 2ue a pessoa presente sirva estabelecer arela&'o com a pessoa ausente.

    3nfim" nos casos an8lo$os ao de 8 se trataria derela&'o entre pessoa e ob>etoinanimado.

    9as" em casos como este Mltimo" tratando-se de uma pa$reste" sem 2ual2uer la,o flu4dico com a son1mbula" comse arela&'o entre o son1mbulo e a plantaU

    Como se operaU como se produz a orienta,+o da pes2uisa&ratar-se-ia" pois" do 2ue se convencionou chamarinstinto

    dos rem5dios" comum nos animais e fre2Oente nos son1mbuoperando como orientador da vid#nciaU

    @ bem poss4vel" mas ent+o seria preciso dizer 2ue o pridin1mico" capaz de estabelecer arela&'o com a planta" fora a pr priaenfermidade do consulente" enfermidade 2ue" podend

    ser curada com os sucos de uma dada planta espec4 possibilitaria 0 son1mbula a orienta,+o para encontr8-la.

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    Nesse caso" deveria haver uma rela,+o de causa e efeito a enfermidade e a planta" ou por outra" uma afinidade 2u4fisiol $ica entre a enfermidade e a subst1ncia terap#utica.

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    considerar-se e/perimentalmente demonstrada" ou se>a" 2manifesta, es de clarivid#ncia" em $eral" n+o podem reduzidas em sua totalidade a fenmenos deleitura outransmiss'o de %ensamento subconsciente" como foram levadosa crer al$uns eminentes pes2uisadores contempor1neos.

    N+o resumirei o 2ue sucessivamente evidenciei no e/aanal4tico dos fatos" para deter-me no conspecto ulterio problema concernente 0s formas pelas 2uais se manifestafenmenos telestsicos.

    &rata-se" nesse caso" de um problema bem 8rduo na ve pois" como vimos" tudo contribui para provar 2ue a perctelestsica n+o pode ser uma vis+o direta nem indireta" porde centros pticos" e 2ue" portanto" as vis es clarividentes dser consideradas como ima$ens alucinat rias ver4dictransmitidas pela personalidade subconsciente 0 personaliconsciente" com o fito de a esclarecer relativamente conhecimentos ad2uiridos.

    3ssas conclus es n+o ressaltam somente da an8li

    comparada dos fatos" mas tambm dos incidentes nos 2uavis es telestsicos revestem uma natureza simb lica" ccircunst1ncia infirma a hip tese de vis+o direta ou indireta.

    3las" as conclus es" s+o ainda corroboradas pelos epis dnos 2uais se constata completa aus#ncia de visualiza, picto$r8ficas" isto " nas 2uais o sensitivo ad2uire conhecimtelestsicos sob a forma de impress es intuitivas" auditiolfativas" t8teis e motrizes" o 2ue prova 2ue a real perce

    telestsica consiste em al$o de radicalmente diverso de todmodalidades sensoriais pelas 2uais ela se manifesta.

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    amais na ess#ncia do mistrio" pois tudo concorr provar 2ue as percep, es subconscientes podem ser identific% %&' %i it l % % i t dit" 2

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    uma maneira de ver 2ualitativamente diferente da percepterrestre.

    3ssa circunst1ncia" a seu turno" pressup e a impossibilid para a personalidade subconsciente 2ue na plenitude inte$ridentificaria com o Eu espiritual!" de transmitir os seusconhecimentos na forma sob a 2ual os percebe" e a necessem 2ue se encontra de conformar-se com as modalidasensoriais da e/ist#ncia terrestre" todas as vezes 2ue se prtransmitir os referidos conhecimentos 0 personalidconsciente.

    3ssas considera, es" cu>a profunda si$nifica,+o filos ficnin$um pode escapar" lembram-me a clebre respmediunicamente obtida por a a meu modo e para mim" claro 2unada mais precisoA mas desde 2ue eu 2ueira" n+o apeninteiramente como vedes a vosso modo" porm" dizerainda o 2ue ve>o" a coisa muda de fi$ura...G

    3 o ?r.

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    ?e" na verdade" ele pertence ao mundo dosnMmeros" deonde se v# as coisas do nosso mundo n+o tais como a napresentam" mas como s+o em si mesmas" ele dconse2Oentemente" v#-laa seu modo.

    9as" de vez 2ue se>a obri$ado a ver a nosso modever8 entrar no mundo dos fen menos e submeter-se 0scondi, es da nossa or$aniza,+o" pois tal a idia 2fazemos do mundo.G

    @ isso mesmo. < mim me parece 2ue as considera, es acabo de e/pender cont#m uma e/plica,+o bastante paraeni$ma 8rduo 2ue vamos e/aminando.De fato" se che$8ssemos a nos convencer de 2ue personalidade inte$ral subconsciente identifica-se com o espiritual verdadeiro e na verdade n+o sei 2ual a ob>e,+o isso se possa antepor!" ent+o" sendoes%iritual a sua maneira de perceber" ela s poderia ser 2ualitativa e 2uantitativamdiferente da vis+o terrestre e" por conse$uinte" inconceb4vos encarnados.

    Da4 a impossibilidade" para o 3$o espiritual subconscientransmitir 0 personalidade consciente os seus pr prconhecimentos sobre assunto terreno" sem os traduzir percep, es sensoriais terrenas.

    3 a4 temos e/plicada a $#nese e a raz+o de ser dasimagens %ictogr0ficas" tais como se apresentam 0 vis+o dos clarivident

    *

    Dese>ando es$otar a2ui o e/ame" em curso" da naturezvis+o sonambMlica" importa abrir um par#ntese para adverse nas manifesta, es da clarivid#ncia" em $eral" o supfenmeno da+is'o direta n+o e/iste" parece" contudo" 2ue nelase encontra o da+is'o indireta %or +ia dos centros F%ticos" mas" bem entendido" s numa classe de manifesta, es; a autosco%ia interior " 2ue" naturalmente" nada tem a ver comtelestesia.

    3 o 2ue nos leva a pensar assim s+o as declara, es dsensitivos clarividentes

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    \ma son1mbula do Doutor Comar" 2ue localiza precisamente um alfinete embutido em seu pr prio intestassim respondeu ao interro$at rio do mdico;

    L. H Como e de 2ue maneira pode voc# ver o alfinetseu intestinoU

    =. H 3u n+o o sentia... antes Hesta+a em zona deanestesia H tampouco o via" absolutamente. Eo$o 2comecei a sentir" entrei a ver... %ra" no dia IT de out foi :ustamente nessa data ue ela me disse estar +endo oalfinete!" senti dores mais fortes" e foi tambm 2uando pver inteiramente o alfinete.

    L. H 9as" voc# viu mesmoU=. H [uero dizer 2ue senti 2ue tinha 2ual2uer coisa l8

    intestino. 3nt+o"ol.ei no meu c5rebro" com os nervos demeus olhos" na re$i+o 2ue" no meu crebro" corresponintestino" e viuma es%5cie de sombra sobre um +5u* umarisca escura da forma de alfineteA ao mesmo tempo em 2ueo via no crebro" sentia-o no ventre...G

    % Doutor Comar acrescenta; < vis+o era t+o perfeitaa enferma desenhou uma dobra do intestino e indico ponto em 2ue estava o alfinete. Im%rensa 35dica" >aneiro"IJPQ.!!.

    Nessa narrativa" a descri,+o da son1mbula 2uanto 0 ma pela 2ual viu o alfinete no intestino"atra+5s do c5rebro" t+ocircunstanciada" 2ue n+o dei/a a menor dMvida sobre a rea

    da vis+o autosc pica. Notemos" de passa$em" o fato important4ssimo" 2ue nada ter visto en2uanto durava a anestesia intestinal" o 2ue por dizer 2ue" em tais circunst1ncias" n+o havia mais arela&'o fludica mediante a 2ual seus nervos se tornavam capazestransmitir" aos centros cerebrais correspondentes" a ima$emsensa, es da zona intestinal.

    &udo isso nos parece muito si$nificativo e d8 ensanchrefle/ es importantes.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    3ntretanto" para n+o me desviar do assunto" dei/o deformular. 3 para concluir" relativamente ao fenmeno da+is'oindireta %or meio dos centros F%ticos" direi 2ue todas as probabilidades s+o favor8veis 0 sua e/ist#ncia" mas limitaaos casos deautosco%ia interior " nos 2uais concorre um sistemanervoso com inMmeras ramifica, es fibrilares" prontas a serde condutos fisiol $icos entre um dado ponto do or$anism2ue se diri$e o e/ame clarividente" e o centro cerebcorrespondente ao mesmo ponto.

    &anto vale o dizer 2ue a+is'o sonambMlica indireta n+o se pode e/ercer fora do campo limitado da or$aniza,+o individu

    *

    Voltando aos fenmenos de telestesia e 2uerendo encar8em suas rela, es com outras formas de clarivid#ncia" prenotar a promiscuidade com 2ue se realizam" $eralmente" manifesta, es.

    3ncontramos" assim" fenmenos de telestesia combincom outros de clarivid#ncia telep8tica no passado" no preno futuroA ou ainda com fenmenos de autoscopia e alostudo sistematicamente articulado num con>unto 2ue n+o pedescobrir 2ual2uer solu,+o de continuidade entre um e ofenmeno" de maneira a tornar prec8rio 2ual2uer tentdemarcativo.

    %ra" essas condi, es de manifesta, es seriam ine/plic8vese n+o presum4ssemos 2ue os fenmenos em apre,o constimodalidades diferentes de uma faculdade sensorial supranormal Mnica" para a 2ual se props a denomina,+ %anestesia es%iritual .

    Lretendeu-se definir assim uma faculdade 2ue contivesssi mesma todas as formas de percep, es sensoriais terrestre bom nMmero de outras ainda i$noradas H faculdade completando os diversos r$+os sensoriais do corpo humanconverteria em outros tantos sentidos especializados" ef#m

    de si mesmos" posto 2ue indispens8veis 0 e/ist#ncia encarna3/plicar-me-ei melhor por um e/emplo;

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    a" porm" como for" mesmo fora dessa hip tese" poafirmar" relativamente aos fenmenos de telestesiaclarivid#ncia em $eral" 2ue eles atestam a e/ist#ncia subconsci#ncia humana" em estado latente" de faculdsupranormais maravilhosas" cu>a $#nese n+o pode depenlei de sele,+o natural" o 2ue levaria a mostrar 2ue as faculdem 2uest+o constituem os sentidos de antem+o formadosassist#ncia espiritual" na e/pectativa de abrolhar e funcionarambiente espiritual" tal como no embri+o os sentidosencontram previamente formados" para abrolhar e funcionambiente terrestre.

    Conclus es an8lo$as >8 foram formuladas de mori$orosamente cient4fico por &homas ]a: udson.

    3is como a respeito ele se e/prime;?u>eitando a tese a uma forma nitidamente silo$4st

    deveremos assim dispor as proposi, es;&oda faculdade do esp4rito humano tem uma fun,+realizar" nesta ou na outra vida.3ncontram-se" no esp4rito humano" faculdades

    nenhuma fun,+o e/ercem na vida terrena.Da4 se se$ue 2ue" no esp4rito humano" h8 faculd

    destinadas a e/ercer o seu papel em uma vida futura. Nenhum homem de ci#ncia poderia conceber

    contesta,+o de le$itimidade da proposi,+o maior" natureza a/iom8tica.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    Lor outro lado" todos 2uantos se h+o familiarizado comodernas investi$a, es dos fenmenos ps42uicos" n podem conceber" por um instante se2uer" a contesta,+ proposi,+o menor.

    < s faculdade telep8tica bastaria para demonstrar a sintan$ibilidade.

    ?endo a premissa maior" tanto 2uanto a menoverdadeiramente incontest8veis" se$ue-se" naturalm2ue o homem est8 reservado a outros destinos numa fue/ist#ncia.G

    Na minha opini+o" essas conclus es de &homas ]a: udse/tra4das do seu silo$ismo" s+o de evid#ncia l $ica indiscut podem >ustificar" at certo ponto" a afirmativa do mesmo de 2ue a e/ist#ncia de faculdades clarividentes e telep8ticasubconsciente basta para provar a sobreviv#ncia do esphumano" sem 2ue ha>a necessidade de recorrer 0s manifesmediMnicas.

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    +otas,

  • 8/13/2019 Ernesto Bozzano - Os Fenmenos de Telestesia (Telepatia)

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    1 Z falta de outro termo" poder-se-ia traduzir fusti$amentoG.2 3mbarca,+o de IP toneladas" mais ou menos.!