Erradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal

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Erradicação da rã-de-unhas-africana em Portugal Rui Rebelo Francisco D. Moreira Raquel Marques Ângela Maurício Mónica Sousa

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Erradicação da rã-de-unhas-africanaem Portugal

Rui Rebelo Francisco D. Moreira Raquel Marques Ângela MaurícioMónica Sousa

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Xenopus laevis

A espécie - adultos

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A espécie - girinos

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Descoberta - 2006

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A campanha de 2007 – ribeira da Laje

2 Research Institutes

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2008 – a nova descoberta - Barcarena

2008

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2017 – Distribuição conhecida

Lóticos e lênticos

Limite a montante na Laje

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Em 2010 - Erradicação – vale a pena tentar?

Confinada a 2 bacias pequenas

População pequena

Já foi conseguido noutros locais!

Um caso ideal para uma “respostarápida”

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Como?

Método 2:Impedir a reprodução mas manteros adultos, que são frequentementecanibais dos próprios girinos

Método 1:Remover os adultos maiores(principalmente fêmeas) - porque a fecundidade aumenta exponencialmentecom o tamanho

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2010 – Plano de controle e erradicação/ Ano I

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Métodos

Armadilhas iscadas para detectarpresença

Método “1” – direccionado para adultos

Pesca eléctrica

(girinos removidos com camaroeiros)

4 a 5 pessoas

5 semanas (25 dias) por ano

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Laje - Abundância

Sct 2 Sct 3 Sct 4 Sct 5

Resultados / Laje

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Lições:

Controle (e erradicação?) possíveis, mas

População pequena à partida,

Dificuldades na reprodução?

Invasor??

Resultados / Laje

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Adultos removidos :

Até 2012 - 348

2013 – 845

2014 – 4386

Resultados/ Barcarena

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Barcarena - Abundância

Sect 1

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Sect 9

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Barcarena – a invasão de 2014

Kg/ 100 m

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A invasão de 2014 / pistas

AZUL

Proporção de juvenis < 1 ano

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55-75mm

35-55mm

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A invasão de 2014 / pistas para locais de reprodução

Lóticos

Lênticos

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Adaptação do método

2015 – Ambos os métodos “1” e “2”:

Capturar adultos e impedir a reprodução

drift-fences

Pesca de girinos

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Resultados / Barcarena

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Barcarena - Abundance

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Barcarena - Abundância

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Resultados no fim de 2016

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Lições

X. laevis é uma espécie principalmente lêntica, que podesobreviver em sistemas lóticos

É possível controlar as populações se a reprodução for impedida nos locais muito favoráveis

É melhor uma combinação de métodos de erradicação

É importante aumentar o conhecimento sobre os indivíduosdispersores/ colonizadores e manter a monitorização dos habitats potenciais de reprodução

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Utilização de ADN ambiental para detecção/ confirmação da erradicação local

Modelação das capacidades de dispersão/ elaboração de mapas de risco (Portugal e outros países)

Futuro

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INVAXEN

BIODIVERSA

Evaluation of Impacts

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Agradecimentos

Patrícia Amaral, Marta Bernardes, Domingos Leitão, Nicolau Ser,

Bruno Carreira, Priscila do Vale, Ana Luísa Nunes, Anxo Conde Lago,

Ricardo Rodrigues, Ana Ferreira, e todos os voluntários.