ERROS NA ÁREA ERROS DE RÓTULO - Universidade de São … 11 aula... · 2012-05-15 · 6,7 1,8 200...

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1 Tópicos da aula – Tecnologia de aplicação de herbicidas - 2 1 – Agumas situações que podem prejudicar a pulverização de herbicidas 2 - Segurança na aplicação de herbicidas 3 – Como vestir um EPI (filme) 4 – Formulação de herbicidas ALGUMAS SITUAÇÕES QUE PODEM PREJUDICAR A PULVERIZAÇÃO ALGUMAS SITUAÇÕES QUE PODEM PREJUDICAR A PULVERIZAÇÃO 33% 33% 24% 8% 2% MISTURA DE TANQUE DERIVA EQUIPAMENTO ERROS NA ÁREA ERROS DE RÓTULO Fonte: Spray Drift Task Force - 1996 Perdas no Processo de Pulverização Tempo de vida e distância de queda das gotas, em diferentes tamanhos, sob duas condições ambientais Condições Ambientais Temperatura = 20 o C (T seco–T úmido) = 2,2 o C Umidade Relativa = 80 % Temperatura = 30,0 o C (T seco–T úmido) = 7,7 o C Umidade Relativa = 50 % Diâmetro inicial (m) Tempo até extinção (s) Distância de queda (m) Tempo de extinção (s) Distância de queda (m) 50 12,5 0,13 3,5 0,032 100 50,0 6,70 6,7 1,8 200 200,0 81,70 81,7 21,0 A influência das Condições Ambientais

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1

Tópicos da aula – Tecnologia de aplicação de herbicidas - 2

1 – Agumas situações que podem prejudicar a pulverização de herbicidas

2 - Segurança na aplicação de herbicidas

3 – Como vestir um EPI (filme)

4 – Formulação de herbicidas

ALGUMAS SITUAÇÕES QUE PODEM

PREJUDICAR A PULVERIZAÇÃO

ALGUMAS SITUAÇÕES QUE PODEM

PREJUDICAR A PULVERIZAÇÃO

33%33%

24%

8% 2%

MISTURA DE TANQUE

DERIVA

EQUIPAMENTO

ERROS NA ÁREA

ERROS DE RÓTULO

Fonte: Spray Drift Task Force - 1996

Perdas no Processo de Pulverização

Tempo de vida e distância de queda das gotas,

em diferentes tamanhos, sob duas condições ambientais

Condições Ambientais

Temperatura = 20 oC (T seco–T úmido) = 2,2 oC Umidade Relativa = 80 %

Temperatura = 30,0 oC (T seco–T úmido) = 7,7 oC Umidade Relativa = 50 %

Diâmetro

inicial (m)

Tempo até extinção (s)

Distância de queda (m)

Tempo de extinção (s)

Distância de queda (m)

50

12,5

0,13

3,5

0,032

100

50,0

6,70

6,7

1,8

200

200,0

81,70

81,7

21,0

A influência das Condições Ambientais

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2

TF 3 - 2 BAR – 7:00 TF 3 - 2 BAR – 7:00

TF 3 - 2 BAR – 11:00 TF 3 - 2 BAR – 11:00

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E UMIDADE

Pulverização perdida

Altura de barra inadequada

Deriva – gotas finas

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3

Oque está errado nesta foto? Bico entupido

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5

Fitotoxicidade causada por má regulagem da barra

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6

ENTRELINHA

TF 02 – PRESSÃO 2 BAR – 14:00 – 200 L/ha

MANUAL PRESSURIZADO

LINHA DE CANA LINHA DE CANA

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BARRA BAIXANDO POR CAUSA DO

REPARO DO PISTÃO

ALGUNS PROBLEMAS ENCONTRADOS

NAS APLICAÇÕES

TAMPA DO RESERVATÓRIO ABERTA

FALTA DE MANUTENÇÃO NAS BOMBAS

(CAMISA TRINCADA)

ALGUNS PROBLEMAS ENCONTRADOS

NAS APLICAÇÕES

FALHA DE APLICAÇÃO NA SAÍDA E

ENTRADA DE TALHÃO, ONDE TEMOS

BOA ÁREA DE MANOBRA

ERRO NA CONTAGEM DE RUAS

ALGUNS PROBLEMAS ENCONTRADOS

NAS APLICAÇÕES

EXCELENTE CRUZAMENTO

DOS LEQUES NAS LINHAS

ÁREA DIFÍCIL PARA FAZER

A BORDADURA POR CAUSA DA CERCA

SAÍDA

ENTRADA

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CORPO DE BICO GIRATÓRIO CRUZAMENTO DOS LEQUES

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11

TT 11004 (AP)

33%33%

24%

8% 2%

MISTURA DE TANQUE

DERIVA

EQUIPAMENTO

ERROS NA ÁREA

ERROS DE RÓTULO

Fonte: Spray Drift Task Force - 1996

Perdas no Processo de Pulverização

Segurança na aplicação de

herbicidas

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Defensivo agrícola

SINÔNIMOS

Agrotóxico

Pesticida

Agroquímico

Produto Fitossanitário

Extremamente tóxico

Altamente tóxico

Medianamente tóxico

Pouco tóxico

I

II

III

IV

Classificação Toxicológica

Parâmetros da Classificação Toxicológica

I

II

III

IV

DL50 Oral mg/kg DL50 Dérm. mg/kg

Sólido Líquido Sólido Líquido Olhos Pele

CL50 Inalação

mg/l 1 h Exp.

<5

5-50

50-500

>500

20-200

200-2000

>2000

<20

10-100

<10

100-1000

>1000

<40

40-400

400-4000

>4000

Opacidade córnea reversível ou não

em 7 dias. Irritação Persistente

Corrosivo

Irritação

severa

Irritação

moderada

Irritação

leve

Sem opacidade da córnea. Irritação reversível em

7 dias

Sem opacidade da córnea. Irritação reversível em

72 horas

Sem opacidade da córnea. Irritação reversível em

24 horas

<0,2

0,2-2

2-20

>20

O resultado mais agravante classifica o produto

CL

AS

SE

Exemplo de Classificação Toxicológica

I

II

III

IV

DL50 Oral mg/kg DL50 Dérm. mg/kg

Sólido Líquido Sólido Líquido Olhos Pele

CL50 Inalação

mg/l 1 h Exp.

20-200

200-2000

<20 <40

40-400

400-4000

Opacidade córnea reversível ou não

em 7 dias. Irritação Persistente

Corrosivo

Irritação

severa

Irritação

moderada

Sem opacidade da córnea. Irritação reversível em

72 horas

Sem opacidade da córnea. Irritação reversível em

24 horas

<0,2

0,2-2

2-20

O resultado mais agravante classifica o produto

CL

AS

SE

>2000 >4000

Sem opacidade da córnea. Irritação

reversível em 7 dias

Irritação

leve >20

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Exemplo de Classificação Toxicológica

I

II

III

IV

DL50 Oral mg/kg DL50 Dérm. mg/kg

Sólido Líquido Sólido Líquido Olhos Pele

CL50 Inalação

mg/l 1 h Exp.

20-200

200-2000

<20 <40

40-400

400-4000

Opacidade córnea reversível ou não

em 7 dias. Irritação Persistente

Corrosivo

Irritação

severa

Irritação

moderada

Sem opacidade da córnea. Irritação reversível em

72 horas

Sem opacidade da córnea. Irritação reversível em

24 horas

<0,2

0,2-2

2-20

O resultado mais agravante classifica o produto

CL

AS

SE

>2000 >4000

Sem opacidade da córnea. Irritação

reversível em 7 dias

Irritação

leve >20

É a probabilidade de um evento causar efeito

adverso à saúde.

Risco

TOXICIDADE EXPOSIÇÃO RISCO = x

Alto

Alto

Alta

Baixa

Alta

Alta

Baixo

Baixo

Alta

Baixa

Baixa

Baixa

É a probabilidade de um evento causar efeito

adverso à saúde.

Risco

TOXICIDADE = x

Alta

Baixa

Alta

Baixa

RISCO

Alto

Alto

Baixo

Baixo

EXPOSIÇÃO

Alta

Alta

Baixa

Baixa

Calibre o pulverizador

com água antes

da aplicação

Cuidados antes da aplicação

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Mantenha os equipamentos em boas condições de uso Não utilize equipamentos com vazamentos

Use o equipamento adequado Defina a ponta de aplicação adequada

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Viseira ou óculos Respiradores (máscaras)

Bota Luvas de Nitrila

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Macacão / Avental Como vestir o EPI

A calça e o jaleco devem ser

vestidos sobre a roupa comum.

As botas devem ser calçadas sobre

meias de cano longo; ficando a calça

para fora do cano das botas.

Como vestir o EPI

Durante o preparo da calda utilize o avental na parte da frente do jaleco.

Em aplicações com equipamento costal, use-o na parte de traz .

Como vestir o EPI

O respirador deve encaixar perfeitamente na face do trabalhador.

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Como vestir o EPI

A viseira deve ser

ajustada na testa.

O boné árabe deve ser

colocado na cabeça

sobre a viseira.

As luvas devem ser os

últimos equipamentos

a ser vestido.

Cuidados e manutenção do EPI

Após o uso, lave separado das roupas da família.

Cuidados e manutenção do EPI

• Mantenha em bom

estado de conservação

• Faça revisão periódica

• Guarde em local

separado

• Substitua sempre que

necessário

Leia e siga

rigorosamente

as instruções do rótulo,

bula e Receituário

Agronômico

Cuidados para o manuseio e aplicação

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Cuidados:

Meio ambiente

Armazenamento

Transporte

Cuidados:

Precauções de uso

Primeiros socorros

Tratamento

Pictogramas:

para o preparo

da calda

Pictogramas:

para a

aplicação Faixa de classificação

toxicológica

Dados do

fabricante

Rótulo

• Instruções de uso

• Limitações de uso

• Dados relativos à proteção da saúde humana

• Dados relativos à proteção do meio ambiente

Bula

• Uso do EPI completo

• Faça o preparo em local aberto ou ventilado

• Use instrumentos adequados para a dosagem e

mistura dos produtos

• Prepare apenas a quantidade da calda necessária

Durante o preparo da calda Formulações Líquidas

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Formulações Pó Molhável

Faça pré

mistura, a fim

de diluir melhor

o produto

Formulação em embalagem hidrossolúvel

No enchimento do pulverizador

• Verifique a qualidade da água

• Evite transbordamento

• Não abasteça diretamente de rios ou lagos

• Use filtros para evitar entupimentos de bicos

Observe as condições climáticas F

ON

TE

: D

EA

- I

AC

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Use o EPI adequado para cada situação Cuidados complementares

Tome banho após a

aplicação Lave as roupas do trabalho

separadamente

Respeite o período de carência

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Formulações de Herbicidas

1. Introdução

- O produto técnico nunca é aplicado puro

- Legislação brasileira:

- Ingrediente ativo (composto com atividade biológica)

- Ingrediente inerte (outros componentes)

cargas, solventes, emulsificantes, molhantes,

dispersantes, espessantes, anticompactantes,

anticongelantes, etc..

Formulações de Herbicidas

-Funções da formulação:

- dissolução no veículo (água)

- aumentar a fitotoxicidade

- aumentar o período de validade do produto

- proteger o herbicida das condições

ambientais desfavoráveis durante

transporte e armazenamento

-Variam de acordo:

- solubilidade do ingrediente ativo

- tipo de aplicação do herbicida

2.1. Pó-solúvel (S)

- Forma soluções verdadeiras

- Herbicidas na forma de sal

- Uma vez dissolvido solvente e solutos não

se separam

- Necessita de agitação apenas para

formação da solução verdadeira

2.2. Concentrado emulsionável (CE)

- herbicidas insolúveis em água – óleos

- herbicida + solvente orgânico + emulsificante

(surfactante não iônico) + óleo

- Forma uma emulsão – óleo em água, com gotas

de óleo de 0,1

- Necessita de agitação constante no pulverizador

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2.3. Pó-molhável (PM)

- O i.a. é um pó finamente dividido – imisível em

água

- Grande quantidade de agentes suspensores na

formulação

- Forma solução bastante instável em água

(decanta rapidamente)

- Necessita de constante agitação

- Necessita de pré-mistura

- Misturar o produto em um balde de 20 L

- Despejar no tanque do pulverizador

2.4. Suspensão concentrada (SC)

- Formulações altamente viscosas

- Feita de pó-molhável com uma grande

quantidade de agentes suspensores

- Quando armazenada tende a decantar o i.a. no

fundo da embalagem

- Requer agitação freqüente, porém dispensa pré-

mistura

2.5. Grânulos dispersíveis em água GRDA ou WG

- O i.a. é um PM convertido em SC, depois seco e

compactado em micro-grânulos

- Maior facilidade de manuseio em relação ao PM

e SC

- Requer agitação freqüente porém dispensa pré-

mistura

PM = SC = GRDA = WG

Alta solubilidade em água

Fácil dissolução no tanque de pulverização

Não requer agitação freqüente no tanque de

pulverização

2.6. Solução aquosa concentrada (SAqC)

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2.6. Grânulos e Pellets

- Quando o i.a. é incorporado em grânulos

formados ou de argila ou de amido de milho ou

outros materiais

- Usado para herbicidas de absorção radicular

- Aplicados diretamente no solo

- A chuva dissolve o grânulo/pellets e lixivia o

herbicida para a raiz

- O grânulo apresenta baixa concentração de

herbicida