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  DER/PR ES-P 05/05 PAVIMENTAÇÃO: BRITA GRADUADA Especificações de Serviços Rodoviários Aprovada pelo Conselho Diretor em 14/12/2005 Deliberação n.º 281/2005 Esta especificação substitui a DER/PR ES-P 05/91 Autor: DER/PR (DG/AP) Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130 www.pr.gov.br/transportes  Palavras-chave: base, sub-base, brita graduada 13 páginas RESUMO SUMÁRIO 0 Prefácio 1 Objetivo 2 Referê ncias 3 Definições 4 Condições ge ra is 5 Co nd ições es pe cíficas 6 Ma ne jo a mbi ental 7 Co nt role interno de q ua lid ad e 8 Co nt role ext er no d e qualidade 9 Cri tér ios de ace ita ção e r eje içã o 10 Critérios de medição Este documento define a sistemática empregada na execução de camada de bases ou sub-bases de pavimento através da confecção de brita graduada. Aqui são definidos os requisitos técnicos relativos aos materiais, equipamentos, execução, controle de qualidade, manejo ambiental, além dos critérios para aceitação, rejeição, medição e  pagamento dos serviços. Para aplicação desta especificação é essencial a obediência, no que couber, à DER/PR IG-01/05. 11 Cr it érios de pa game nt o

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    PAVIMENTAO: BRITA GRADUADA

    Especificaes de Servios Rodovirios Aprovada pelo Conselho Diretor em 14/12/2005 Deliberao n. 281/2005 Esta especificao substitui a DER/PR ES-P 05/91 Autor: DER/PR (DG/AP)

    Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do

    Paran - DER/PR

    Avenida Iguau 420 CEP 80230 902 Curitiba Paran

    Fone (41) 3304 8000 Fax (41) 3304 8130

    www.pr.gov.br/transportes Palavras-chave: base, sub-base, brita graduada 13 pginas

    RESUMO SUMRIO

    0 Prefcio

    1 Objetivo

    2 Referncias

    3 Definies

    4 Condies gerais

    5 Condies especficas

    6 Manejo ambiental

    7 Controle interno de qualidade

    8 Controle externo de qualidade

    9 Critrios de aceitao e rejeio

    10 Critrios de medio

    Este documento define a sistemtica empregada na execuo de camada de bases ou sub-bases de pavimento atravs da confeco de brita graduada. Aqui so definidos os requisitos tcnicos relativos aos materiais, equipamentos, execuo, controle de qualidade, manejo ambiental, alm dos critrios para aceitao, rejeio, medio e pagamento dos servios. Para aplicao desta especificao essencial a obedincia, no que couber, DER/PR IG-01/05.

    11 Critrios de pagamento

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    0 PREFCIO

    Esta especificao de servio estabelece os procedimentos empregados na execuo, no controle de qualidade, nos critrios de medio e pagamento do servio em epgrafe, tendo como base a especificao DER/PR ES-P 05/91 e as referncias tcnicas de aplicaes recentes realizadas no pas. 1 OBJETIVO

    Estabelecer a sistemtica a ser empregada na seleo do produto e sua aplicao em camadas de sub-base ou base de pavimentos rodovirios em obras sob a jurisdio do DER/PR.

    2 REFERNCIAS DNER-ME 024/94 - Pavimento determinao das deflexes pela viga Benkelman DNER-ME 035/98 - Agregados determinao da abraso Los Angeles; DNER-ME 049/94 - Solos determinao do ndice de Suporte Califrnia utilizando

    amostras no trabalhadas DNER-ME 054/94 - Equivalente de areia DNER-ME 083/98 - Agregados anlise granulomtrica DNER-ME 089/94 - Agregados - avaliao da durabilidade pelo emprego de solues

    de sulfato de sdio ou de magnsio DNER-ME 092/94 - Solo - determinao da massa especfica aparente, in situ, com

    emprego do frasco de areia DNER-ME 129/94 - Solos Compactao utilizando amostras no trabalhadas DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatstico de obras e servios DNIT 011/2004-PRO - Gesto da qualidade em obras rodovirias DNIT 068/2004-PRO - Gesto da qualidade em obras rodovirias procedimento Manual de Execuo de Servios Rodovirios DER/PR Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias DER/PR Normas de Segurana para Trabalhos em Rodovias DER/PR 3 DEFINIO 3.1 Brita graduada a camada de base ou sub-base, composta por mistura em usina de produtos de britagem, apresentando granulometria contnua, cuja estabilizao obtida pela ao mecnica do equipamento de compactao. 4 CONDIES GERAIS 4.1 A brita graduada pode ser empregada como base ou sub-base de pavimento. 4.2 No permitida a execuo dos servios, objeto desta especificao:

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    sem o preparo prvio da superfcie a receber a camada de brita graduada (regularizao do subleito ou sub-base), caracterizado por sua limpeza e reparao preliminar, se necessrio;

    sem a implantao prvia da sinalizao da obra, conforme Normas de Segurana para Trabalhos em Rodovias do DER/PR;

    sem a aprovao prvia pelo DER/PR, do projeto de dosagem;

    sem o devido licenciamento/autorizao ambiental conforme Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias do DER/PR;

    em dias de chuva.

    5 CONDIES ESPECFICAS 5.1 Materiais: todos os materiais utilizados devem satisfazer s especificaes aprovadas pelo DER/PR. 5.1.1 Agregados

    Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem e classificao de rocha s, devem ser constitudos por fragmentos duros, limpos e durveis, livres de excesso de partculas lamelares ou alongadas, macias ou de fcil desintegrao e de outras substncias ou contaminaes prejudiciais.

    Quando submetidos avaliao da durabilidade com soluo de sulfato de sdio, em cinco ciclos, pelo mtodo DNER-ME 89/94, os agregados utilizados devem apresentar perdas inferiores aos seguintes limites:

    - agregados grados ............................ 12% - agregados midos ............................. 15%

    Para o agregado retido na peneira no 10, a percentagem de desgaste no ensaio de abraso Los Angeles (DNER-ME 35/98) no deve ser superior a 50%. Aspectos particulares, relacionados a valores tpicos para as perdas nesse ensaio, so abordados no Manual de Execuo.

    5.1.2 Brita Graduada

    A composio granulomtrica da brita graduada deve estar enquadrada em uma das seguintes faixas:

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    Peneira de malha

    quadrada Percentagem passando, em peso

    ABNT Abertura, mm Faixa I Faixa II Faixa III

    2 50,8 100 - - 1 38,1 90-100 100 100 1 25,4 - - 77-100 19,1 50-85 60-95 66-88 9,5 35-65 40-75 46-71

    n. 4 4,8 25-45 25-60 30-56 n. 10 2,0 18-35 15-45 20-44 n. 40 0,42 8-22 8-25 8-25 n. 200 0,074 3-9 2-10 5-10

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    A percentagem de material que passa na peneira no 200 no deve ultrapassar a 2/3 da percentagem que passa na peneira no 40.

    Para camadas de base, a percentagem passante na peneira no 40 no deve ser inferior a 12%.

    A diferena entre as percentagens passantes nas peneiras no 4 e no 40 deve estar compreendida entre 20 e 30%.

    A frao passante na peneira no 4 deve apresentar o equivalente de areia, determinado pelo mtodo DNER-ME 54/97, superior a 40%.

    A percentagem de gros de forma defeituosa, obtida no ensaio de lamelaridade descrito no Manual de Execuo, no deve ser superior a 20%.

    O ndice de suporte Califrnia, obtido atravs do ensaio DNER-ME 49/94, com a energia modificada, no deve ser inferior a 100%.

    O emprego de outras faixas granulomtricas abordado no Manual de Execuo.

    5.2 Equipamentos 5.2.1 Todo o equipamento, antes do incio da execuo da obra, deve ser cuidadosamente examinado e aprovado pelo DER/PR, sem o que no dada a autorizao para o seu incio. 5.2.2 Os seguintes equipamentos so utilizados para a execuo de camadas de brita graduada:

    a) Instalao de britagem: adequadamente projetada de forma a produzir as fraes que permitam a obteno da granulometria pretendida para a brita graduada, atendendo aos cronogramas previstos para a obra;

    b) P-carregadeira;

    c) Central de mistura dotada de unidade dosadora com, no mnimo, trs silos, dispositivo

    de adio de gua com controle de vazo e misturador do tipo pugmill;

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    d) Caminhes basculantes;

    e) Caminho-tanque irrigador; f) Motoniveladora pesada;

    g) Distribuidor de agregados autopropulsionado;

    h) Rolos compactadores do tipo liso vibratrio;

    i) Rolos compactadores de pneumticos de presso regulvel;

    j) Compactadores portteis, manuais ou mecnicos;

    k) Ferramentas manuais diversas.

    5.3 Execuo 5.3.1 A responsabilidade civil e tico-profissional pela qualidade, solidez e segurana da obra ou do servio da executante. 5.3.2 Para a perfeita execuo e bom acompanhamento e fiscalizao do servio, so definidos no documento Informaes e Recomendaes de Ordem Geral, procedimentos a serem obedecidos pela executante e pelo DER/PR, relativos execuo prvia e obrigatria de segmento experimental.

    5.3.3 Aps as verificaes realizadas no segmento experimental, comprovando-se sua aceitao por atender aos limites definidos nesta Especificao, deve ser emitido Relatrio do Segmento Experimental com as observaes pertinentes feitas pelo DER/PR, as quais devem ser obedecidas em toda a fase de execuo deste servio pela executante. 5.3.4 No caso de rejeio dos servios do segmento experimental por desempenho insatisfatrio quanto aos limites especificados nos ensaios, a soluo indicada a de remover e refazer a etapa no aceita. 5.3.5 No caso de rejeio dos servios do segmento experimental exclusivamente por deficincia de espessura, no h necessidade de remover, mas de promover eventuais ajustes necessrios atravs de nova aplicao de brita graduada sobre a superfcie do segmento experimental originalmente executado, homogeneizao, correo de umidade e recompactao. 5.3.6 Preparo da superfcie

    A superfcie que receber a camada de base ou sub-base de brita graduada deve apresentar-se desempenada e limpa, isenta de p ou outras substncias prejudiciais.

    Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados, previamente distribuio da brita graduada.

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    5.3.7 Produo da brita graduada

    A rocha s extrada da pedreira indicada previamente britada e classificada em fraes, a serem definidas em funo da granulometria objetivada para a mistura.

    A central de mistura deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obteno das caractersticas desejadas para a mistura.

    As fraes obtidas, acumuladas nos silos da central de mistura, so combinadas no misturador, acrescentando-se ainda a gua necessria conduo da mistura de agregados respectiva umidade tima, mais o acrscimo destinado a fazer frente s perdas verificadas nas operaes construtivas subseqentes. Deve ser previsto o eficiente abastecimento, de modo a evitar a interrupo da produo.

    5.3.8 Transporte da brita graduada

    A brita graduada produzida na central descarregada diretamente sobre caminhes basculantes e em seguida transportada para a pista.

    No permitida a estocagem do material usinado.

    No permitido o transporte de brita para a pista, quando o subleito ou a camada subjacente estiver molhada, no sendo capaz de suportar, sem se deformar, a movimentao do equipamento.

    5.3.9 Distribuio da mistura

    A distribuio da mistura, sobre a camada anterior previamente liberada pelo DER/PR, realizada com distribuidor de agregados, capaz de distribuir a brita graduada em espessura uniforme, sem produzir segregao.

    Opcionalmente, e a exclusivo juzo do DER/PR, a distribuio da brita graduada pode ser procedida pela ao de motoniveladora. Neste caso, a brita graduada descarregada dos basculantes em leiras, sobre a camada anterior liberada pelo DER/PR, devendo ser estabelecidos critrios de trabalho que assegurem a qualidade do servio.

    A distribuio da mistura deve ser procedida de forma a evitar conformao adicional da camada. Caso, no entanto, isto seja necessrio, admite-se conformao pela atuao da motoniveladora, exclusivamente por ao de corte, previamente ao incio da compactao.

    vedado o uso, no espalhamento, de equipamentos ou processos que causem segregao do material.

    A espessura da camada individual acabada deve situar-se no intervalo de 0,10 a 0,17 m, no mximo. Quando se desejar camadas de bases ou sub-bases de maior espessura, os servios devem ser executados em mais de uma camada, segundo os critrios descritos no Manual de Execuo.

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    5.3.10 Compresso

    A energia de compactao a ser adotada como referncia para a execuo da brita graduada , no mnimo, a modificada. No entanto, na execuo do segmento experimental deve-se verificar se a camada em execuo aceita energia superior modificada. Se isto for possvel, esta nova energia de compactao adotada, e respaldada laboratorialmente por ensaio de compactao adaptado, o qual define a umidade tima e a massa especfica aparente seca mxima de referncia. Para esta finalidade, laboratorialmente devem ser ensaiadas amostras com variao de nmero de golpes/camada superiores aos especificados para a energia modificada.

    A compactao da camada deve ser executada, idealmente, no ramo seco, com umidade cerca de 1% abaixo da tima obtida no ensaio de compactao (energia modificada ou nova energia adotada a partir da execuo do segmento experimental). De qualquer forma, o teor da umidade da mistura, por ocasio da compactao, deve estar compreendido no intervalo de - 2%, a + 1% em relao umidade tima.

    A compactao da brita graduada executada mediante o emprego de rolos vibratrios lisos, e de rolos pneumticos de presso regulvel.

    Nos trechos em tangente, a compactao deve evoluir partindo dos bordos para o eixo, e nas curvas, partindo do bordo interno para o bordo externo. Em cada passada, o equipamento utilizado deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormente comprimida.

    Durante a compactao, se necessrio, pode ser promovido o umedecimento da superfcie da camada, mediante emprego do caminho-tanque irrigador.

    Eventuais manobras do equipamento de compactao que impliquem em variaes direcionais prejudiciais devem se processar fora da rea de compresso.

    A compactao deve evoluir at que se obtenha o grau de compactao mnimo de 100%, em relao massa especfica aparente seca mxima obtida no ensaio DNER-ME 129/94, executando com a energia adotada (modificada ou superior). O nmero de passadas do equipamento compactador necessrio para a obteno das condies de densificao especificadas, definido em funo dos resultados obtidos dos trechos experimentais.

    Em lugares inacessveis ao equipamento de compresso, ou onde seu emprego no for recomendvel, a compactao requerida feita custa de compactadores portteis, manuais ou mecnicos.

    5.3.11 Observaes gerais

    a) A sub-base de brita graduada no deve ser submetida ao direta do trfego. Em carter excepcional, o DER/PR pode autorizar a liberao de trfego, desde que tal fato no prejudique a qualidade do servio. No caso de camada de base de brita graduada, s permitida a liberao do trfego aps a cura da imprimao, por perodo de pelo menos 12 horas, e proteo adequada com salgamento da camada.

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    b) Quando prevista a imprimao da camada de brita graduada, a mesma deve ser

    realizada aps a concluso da compactao, to logo se constate a evaporao do excesso de umidade superficial. Antes da aplicao da pintura betuminosa, a superfcie deve ser perfeitamente limpa, mediante emprego de processos e equipamentos adequados.

    6 MANEJO AMBIENTAL 6.1 Para execuo de bases ou sub-bases de brita graduada so necessrios trabalhos envolvendo a utilizao de agregados, alm da instalao de britagem. 6.2 Na explorao das ocorrncias de materiais: 6.2.1 Quando utilizado material ptreo, os seguintes cuidados devem ser observados na explorao das ocorrncias de materiais:

    a brita somente aceita aps apresentao da licena ambiental de operao da pedreira, cuja cpia da licena deve ser arquivada junto ao Livro de Ocorrncias da obra;

    deve ser apresentada a documentao atestando a regularidade das instalaes (pedreira e britagem), assim como sua operao junto ao rgo ambiental competente, caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros;

    evitar a localizao da pedreira e das instalaes de britagem em rea de preservao ambiental;

    planejar adequadamente a explorao da pedreira de modo a minimizar os danos inevitveis durante a explorao e possibilitar a recuperao ambiental, aps a retirada de todos os materiais e equipamentos;

    impedir queimadas como forma de desmatamento;

    construir junto s instalaes de britagem, bacias de sedimentao para reteno do p de pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos dgua;

    6.2.2 Em funo destes agentes, devem ser obedecidos os seguintes princpios:

    Quanto operao

    a.1) Os cuidados, para a preservao ambiental, se referem disciplina do trfego e ao estacionamento dos equipamentos.

    a.2) Deve ser proibido o trfego desordenado dos equipamentos fora do corpo

    estradal, para evitar danos vegetao e interferncias drenagem natural.

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    a.3) As reas destinadas ao estacionamento e aos servios de manuteno dos equipamentos devem ser localizadas de forma que resduos de lubrificantes e/ou combustveis no sejam levados at os cursos dgua.

    7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 7.1 Compete executante a realizao de testes e ensaios que demonstrem a seleo adequada dos insumos e a realizao do servio de boa qualidade e em conformidade com esta Especificao. 7.2 As quantidades de ensaios para controle interno de execuo referem-se s quantidades mnimas aceitveis, podendo a critrio do DER/PR ou da executante, ser ampliadas para garantia da qualidade da obra. 7.3 O controle interno de qualidade consta, no mnimo, dos ensaios apresentados nos Quadros 1, 2 e 3 apresentados a seguir.

    Quadro 1 Agregados Quantidade Descrio

    No incio da obra e sempre que houver variao nas caractersticas da pedreira 01 Ensaio de abraso Los Angeles 01 Ensaio de durabilidade com sulfato de sdio

    Quadro 2 Brita graduada na usina Quantidade Descrio

    Para cada 400 m3 de mistura produzida: 04 Determinao do teor de umidade Mtodo expedito da frigideira 02 Ensaios de granulometria por via lavada

    Quadro 3 Brita graduada na pista Quantidade Descrio

    a) Para cada 100 m3 de mistura aplicada: 01 Determinao de massa especfica aparente seca in situ, aps compactao 01 Ensaio de granulometria por via lavada nos locais de coleta para massa especfica in situ 01 Determinao do teor de umidade antes da compactao mtodo expedito da frigideira

    b) Para cada 400 m3 de mistura produzida: 01 Ensaio de compactao com a energia adotada 01 Ensaio de equivalente de areia

    c) No incio da obra e sempre que houver variao nas caractersticas da pedreira: 01 Ensaio de ndice de suporte Califrnia 01 Ensaio de lameralidade (ver Manual de Execuo DER/PR)

    Nota: para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho atravs de medidas de deflexo (DNER-ME 24), em locais aleatrios, espaados no mximo a cada 100 metros, sendo que os valores medidos e analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos no projeto para o tipo da camada.

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    8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE 8.1 Compete ao DER/PR a realizao aleatria de testes e ensaios que comprovem os resultados obtidos pela executante, bem como, formar juzo quanto aceitao ou rejeio do servio em epgrafe. 8.2 O controle externo de qualidade executado atravs de coleta aleatria de amostras, por ensaios e determinaes previstas no item 7, cuja quantidade mensal mnima corresponde pelo menos a 10% dos ensaios e determinaes realizadas pela executante no mesmo perodo. 8.3 Compete exclusivamente ao DER/PR efetuar o controle geomtrico, que consiste na realizao das seguintes medidas: 8.3.1 Espessura da camada: deve ser medida a espessura, no mnimo a cada 20m por nivelamento do eixo e dos bordos, aps a execuo da camada, envolvendo no mnimo cinco pontos da seo transversal. 8.3.2 Largura executada: a verificao da largura da plataforma, nas diversas sees correspondentes s estacas da locao, feita trena em espaamento de, pelo menos, 20m. 8.4 Verificao do acabamento: as condies de acabamento da superfcie so apreciadas em bases visuais. Especial ateno deve ser conferida verificao da presena de segregao superficial. A este respeito, reportar-se ao Manual de Execuo. 9 CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO 9.1 Aceitao dos materiais e da brita graduada 9.1.1 Os agregados utilizados so aceitos desde que:

    Sejam atendidos os requisitos desta especificao no que tange abraso Los Angeles, durabilidade, lamelaridade e equivalente de areia;

    9.1.2 A brita graduada aceita desde que atendidas as seguintes condies:

    A composio e demais requisitos granulomtricos das amostras de brita graduada ensaiadas atendam ao estabelecido nas alneas a a d do item 5.1.2 desta especificao;

    Durante a produo, a granulometria da mistura pode sofrer variaes em relao curva de projeto, desde que respeitadas as seguintes tolerncias e os limites da faixa granulomtrica adotada:

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    Peneira %Passando, em Peso ASTM mm Sub-base Base

    2 50,8 + 5 + 5 n 4 a 1 4,8 a 38,1 + 10 + 8

    n 40 a n 10 0,42 a 2,00 + 5 + 3 n 200 0,074 + 3 + 3

    Nota Importante: No so aceitas composies granulomtricas de amostras de brita graduada ensaiadas que, embora estejam contidas na faixa de trabalho, no atendam aos requisitos estabelecidos nas alneas b, c e d do item 5.1.2 desta especificao.

    c)

    a)

    b)

    As medidas de deflexo sejam inferiores deflexo mxima admissvel de projeto, para o tipo da camada.

    9.2 Aceitao do controle geomtrico e de acabamento 9.2.1 O servio aceito, sob o ponto de vista de controle geomtrico e de acabamento, desde que atendidas as seguintes condies:

    a largura da plataforma no deve ser menor que a prevista para a camada;

    a espessura mdia da camada determinada pela expresso:

    NsXu 29,1=

    onde:

    ( )

    1

    2

    ==

    nXxs

    nxX ii

    N > 9 (n de determinaes efetuadas)

    a espessura mdia determinada estatisticamente no deve ser menor do que a

    espessura de projeto menos 0,01 m; no so tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo 0,02 m em

    relao espessura de projeto; em caso de aceitao, dentro das tolerncias estabelecidas, de uma camada de brita

    graduada com espessura mdia inferior de projeto, a diferena compensada estruturalmente na (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).

    em caso de aceitao de camada de brita graduada, dentro das tolerncias estabelecidas, com espessura superior de projeto, a diferena no deduzida da (s) espessura (s) da (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).

    as condies de acabamento, apreciadas pelo DER/PR em bases visuais, devem ser julgadas satisfatrias.

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    9.3 Condies de conformidade e no conformidade 9.3.1 Todos os ensaios de controle e determinaes devem cumprir condies gerais e especficas desta especificao, e estar de acordo com os critrios a seguir descritos.

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    a)

    Quando especificada uma faixa de valores mnimos e mximos devem ser verificadas as seguintes condies:

    X ks < valor mnimo especificado ou X + ks > valor mximo de projeto: no conformidade; X ks > valor mnimo especificado e X + ks < valor mximo de projeto: conformidade;

    Sendo:

    ( )1

    2

    ==

    nXxs

    nxX ii

    Onde:

    xi valores individuais; X mdia da amostra; s desvio padro; k adotado o valor 1,25; n nmero de determinaes, no mnimo 9.

    b) Quando especificado um valor mnimo a ser atingido, devem ser verificadas as

    seguintes condies:

    Se X ks < valor mnimo especificado: no conformidade; Se X ks > valor mnimo especificado: conformidade.

    c) Quando especificado um valor mximo a ser atingido, devem ser verificadas as

    seguintes condies:

    Se X + ks > valor mximo especificado: no conformidade; Se X + ks < valor mximo especificado: conformidade.

    9.3.2 Os servios s devem ser aceitos se atenderem s prescries desta especificao. 9.3.3 Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido. 9.3.4 Qualquer servio s aceito se as correes executadas colocarem-no em conformidade com o disposto nesta especificao; caso contrrio rejeitado.

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    10 CRITRIOS DE MEDIO 10.1 O servio de brita graduada, executado e recebido na forma descrita, medido em metros cbicos de sub-base ou base compactada na pista, fazendo-se distino em relao energia de compactao empregada. Considera-se o talude da brita graduada equivalente a 1:1,5, para fins de clculo da largura mdia de projeto. 10.2 No clculo dos volumes, obedecidas as tolerncias especificadas, considerada a espessura mdia X calculada como indicado anteriormente, limitada espessura de projeto; 11 CRITRIOS DE PAGAMENTO 11.1 Os servios aceitos e medidos s so atestados como parcela adimplente, para efeito de pagamento, se juntamente com a medio de referncia, estiver apenso o relatrio com os resultados dos controles e de aceitao. 11.2 O pagamento feito, aps a aceitao e a medio dos servios executados, com base no preo unitrio contratual, o qual representa a compensao integral para todas as operaes, transportes, materiais, perdas, mo-de-obra, equipamentos, controle de qualidade, encargos e eventuais necessrios completa execuo dos servios. 11.3 O preo unitrio est sujeito a nova composio, baseada na energia de compactao empregada.

    DER/PR ES-P 05/05PAVIMENTAO: BRITA GRADUADAEspecificaes de Servios RodoviriosRESUMO

    Prefcio3 DEFINIO 5 CONDIES ESPECFICAS 6 MANEJO AMBIENTAL

    7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE 9 CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO 10 CRITRIOS DE MEDIO