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    DER/PR ES-P 06/05

    PAVIMENTAO BRITA CORRIDA

    Especificaes de Servios RodoviriosAprovada pelo Conselho Diretor em 14/12/2005Deliberao n. 281/2005

    Esta especificao substitui a DER/PR ES-P 06/91Autor: DER/PR (DG/AP)

    Departamento de Estradasde Rodagem do Estado do

    Paran - DER/PR

    Avenida Iguau 420CEP 80230 902Curitiba Paran

    Fone (41) 3304 8000Fax (41) 3304 8130

    www.pr.gov.br/transportesPalavra-chave: base, sub-base, brita corrida 12 pginas

    RESUMO SUMRIO

    0 Prefcio1 Objetivo

    2 Referncias

    3 Definies

    4 Condies gerais

    5 Condies especficas

    6 Manejo ambiental

    7 Controle interno de qualidade

    8 Controle externo de qualidade

    9 Critrios de aceitao e rejeio

    10 Critrios de medio

    Este documento define a sistemticaempregada na execuo de bases ou sub-

    bases de brita corrida. Aqui so definidos osrequisitos tcnicos relativos aos materiais,equipamentos, execuo, controle de

    qualidade, manejo ambiental, alm doscritrios para aceitao, rejeio, medio e

    pagamento dos servios. Para aplicao destaespecificao essencial a obedincia, noque couber, DER/PR IG-01/05.

    11 Critrios de pagamento

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    0 PREFCIO

    Esta especificao de servio estabelece os procedimentos empregados na execuo,no controle de qualidade, nos critrios de medio e pagamento do servio em epgrafe, tendocomo base a especificao de servio DER/PR ES-P 06/91 e as referncias tcnicas de

    aplicaes recentes realizadas no pas.

    1 OBJETIVO

    Estabelecer a sistemtica a ser empregada na seleo do produto e sua aplicao emcamadas de sub-base ou base de pavimentos rodovirios em obras sob a jurisdio doDER/PR.

    2 REFERNCIAS

    DNER-ME 024/94 - Pavimento determinao das deflexes pela viga Benkelman;

    DNER-ME 035/98 - Agregados determinao da abraso Los Angeles;DNER-ME 049/94 - Solos determinao do ndice de Suporte Califrnia utilizando

    amostras no trabalhadas;DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia;DNER-ME 083/98 - Agregados anlise granulomtrica;DNER-ME 089/94 - Agregados avaliao da durabilidade pelo emprego de solues

    de sulfato de sdio ou de magnsio;DNER-ME 092/94 - Solos determinao da massa especfica aparente, in situ, com

    emprego do frasco de areia;DNER-ME 129/94 - Solos compactao utilizando amostras no trabalhadas;DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatstico de obras e servios;DNIT 011/2004-PRO - Gesto da qualidade em obras rodovirias;DNIT 068/2004-PRO - Gesto da qualidade em obras rodovirias procedimento;Manual de Execuo de Servios Rodovirios DER/PR;Manual de Instrues Ambientais para Obras Rodovirias DER/PR;

    Normas de Segurana para Trabalhos em Rodovias DER/PR.

    3 DEFINIES

    Brita corrida a camada de base ou sub-base composta por produtos resultantes de

    britagem primria de rocha s, enquadrados em uma condio granulomtrica contnua, queassegure estabilidade camada, depois de adequadas operaes de espalhamento ecompactao.

    4 CONDIES GERAIS

    4.1 A brita corrida pode ser empregada como base ou sub-base de pavimentos.

    4.2 No permitida a execuo dos servios, objeto desta especificao:

    a) sem o preparo prvio da superfcie a receber a camada de brita corrida, caracterizado

    por sua limpeza e reparao preliminar, se necessrio;

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    b)

    c)

    d)

    sem a implantao prvia da sinalizao da obra, conforme Normas de Segurana paraTrabalhos em Rodovias do DER/PR;

    sem o devido licenciamento/autorizao ambiental conforme Manual de InstruesAmbientais para Obras Rodovirias do DER/PR;

    em dias de chuva.

    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Materiais: todos os materiais devem satisfazer s especificaes aprovadas peloDER/PR.

    5.1.1 Agregados

    a)

    Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem de rocha s, devem serconstitudos por fragmentos duros, limpos e durveis, livres de excesso de partculaslamelares ou alongadas, macias ou de fcil desintegrao, e de outras substncias oucontaminaes prejudiciais.

    b) Quando submetidos avaliao da durabilidade com soluo de sulfato de sdio, emcinco ciclos, pelo mtodo DNER-ME 89/94, os agregados utilizados devem apresentar

    perdas inferiores aos seguintes limites:

    - agregados grados ............................ 12%- agregados midos ............................. 15%

    c) Para o agregado retido na peneira n 10, a percentagem de desgaste no ensaio deabraso Los Angeles (DNER-ME 35/98) no deve ser superior a 50%. Aspectos

    particulares relacionados a valores tpicos para as perdas nesse ensaio so abordadosno Manual de Execuo.

    5.1.2 Brita Corrida

    a) A composio granulomtrica da brita corrida pode estar enquadrada em uma dasseguintes faixas:

    Peneira de malhaquadrada Percentagem passando, em peso

    ABNTAbertura,

    mmFaixa I Faixa II Faixa III

    2 50,8 100 - -1 38,1 90-100 100 1001 25,4 - - 77-100 19,1 50-85 60-95 66-88 9,5 35-65 40-75 46-71

    n. 4 4,8 25-45 25-60 30-56n. 10 2,0 18-35 15-45 20-44n. 40 0,42 8-22 8-25 8-25

    n. 200 0,074 3-9 2-10 5-10

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    b) A percentagem de material que passa na peneira n 200 no deve ultrapassar a 2/3 dapercentagem que passa na peneira n 40.

    c) A frao passante na peneira n 4 deve apresentar o equivalente de areia, determinadopelo mtodo DNER-ME 54/97, superior a 40%.

    d) A percentagem de gros de forma defeituosa, obtida no ensaio de lamelaridadedescrito no Manual de Execuo, no deve ser superior a 20%.

    e) O ndice de suporte Califrnia, obtido atravs do ensaio DNER-ME 49/94, com aenergia modificada, no deve ser inferior a 100%.

    f) O emprego de outras faixas granulomtricas abordado no Manual de Execuo.

    5.2 Equipamentos

    5.2.1 Todo o equipamento, antes do incio da execuo da obra, deve ser cuidadosamenteexaminado e aprovado pelo DER/PR, sem o que no dada a autorizao para o seu incio.

    5.2.2 Os seguintes equipamentos so utilizados para a execuo de camada de britacorrida:

    a) Instalao de britagem: adequadamente projetada de forma a produzir bitolas quepermitam a obteno da granulometria pretendida para a brita corrida, atendendo aoscronogramas previstos para a obra;

    b)

    P-carregadeira;c) Caminhes basculantes;

    d) Caminho-tanque irrigador;

    e) Motoniveladora pesada;

    f) Rolos compactadores do tipo liso vibratrio;g) Rolos compactadores de pneumticos de presso regulvel;

    h)

    Compactadores portteis, manuais ou mecnicos;

    i) Ferramentas manuais diversas.

    5.3 Execuo

    5.3.1 A responsabilidade civil e tico-profissional pela qualidade, solidez e segurana daobra ou do servio da executante.

    5.3.2 Para a perfeita execuo e bom acompanhamento e fiscalizao do servio, sodefinidos no documento Informaes e Recomendaes de Ordem Geral, procedimentos a

    serem obedecidos pela executante e pelo DER/PR, relativos execuo prvia e obrigatriade segmento experimental.

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    5.3.3 Aps as verificaes realizadas no segmento experimental, comprovando-se suaaceitao por atender aos limites definidos nesta Especificao, deve ser emitido Relatrio doSegmento Experimental com as observaes pertinentes feitas pelo DER/PR, as quais devemser obedecidas em toda a fase de execuo deste servio pela executante.

    5.3.4 No caso de rejeio dos servios do segmento experimental por desempenhoinsatisfatrio quanto aos limites especificados nos ensaios, a soluo indicada a de removere refazer a etapa no aceita.

    5.3.5 No caso de rejeio dos servios do segmento experimental exclusivamente pordeficincia de espessura, no h necessidade de remover, mas de promover eventuais ajustesnecessrios atravs de nova aplicao de brita corrida sobre a superfcie do segmentoexperimental originalmente executado, homogeneizao, correo de umidade erecompactao.

    5.3.6

    Preparo da superfcie

    a)

    b)

    a)

    a)

    b)

    c)

    a)

    A superfcie que recebe a camada de base ou sub-base de brita corrida deve apresentar-se desempenada e limpa, isenta de p ou outras substncias prejudiciais.

    Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados, previamente distribuio da brita corrida.

    5.3.7 Produo da brita corrida

    A rocha s extrada da pedreira indicada submetida britagem primria, devendoresultar um produto de granulometria contnua, enquadrado em uma das faixasgranulomtricas especificadas.

    5.3.8 Carga e transporte da brita corrida

    A brita corrida produzida e estocada em pilhas carregada nos caminhes basculantespela ao da p-carregadeira especificada. Durante a operao de carga devem sertomadas todas as precaues necessrias para evitar a contaminao com materiaisestranhos brita corrida, assim como segregao do material.

    A brita corrida transportada para a pista e descarregada em leiras, sobre a camadaanterior liberada pela Fiscalizao.

    No permitido o transporte da brita corrida para a pista, quando o subleito ou acamada subjacente estiver molhada, no sendo capaz de suportar, sem se deformar, amovimentao do equipamento.

    5.3.9 Distribuio e incorporao de gua

    O espalhamento da brita corrida efetuado pela ao da motoniveladora, podendoopcionalmente ser utilizado o distribuidor de agregados, a critrio da Executante.

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    b)

    c)

    d)

    e)

    vedado o uso, no espalhamento, de equipamentos ou processos que causemsegregao do material. A ocorrncia de locais em que se evidencie o fenmeno desegregao, deve ser objeto de tratamento especfico, previamente ao incio dacompresso. Detalhes a respeito integram o Manual de Execuo.

    A espessura da camada individual acabada deve situar-se no intervalo de 0,10 a 0,17m. Quando se desejar camadas de bases ou sub-bases de maior espessura, os serviosdevem ser executados em mais de uma camada, segundo os critrios descritos noManual de Execuo.

    Concludo o espalhamento da brita corrida, so executadas as operaes deincorporao de gua camada, pela ao do caminho-tanque irrigador, e derevolvimento e homogeneizao com a lmina da motoniveladora. O teor de umidadeda mistura homogeneizada deve estar compreendido no intervalo de - 2% a + 1% emrelao umidade tima obtida no ensaio de compactao DNER-ME 129/94,executado com a energia especificada (energia modificada ou energia superior, adotada

    a partir da execuo do segmento experimental). desejvel a obteno de um teor deumidade situado no ramo seco, cerca de 1% abaixo da umidade tima.

    A camada em execuo recebe, em seguida, a conformao final, sendo preparada paraa compactao.

    5.3.10 Compactao

    a) A energia de compactao a ser adotada como referncia para a execuo da britacorrida , no mnimo, a modificada. No entanto, na execuo do segmentoexperimental deve-se verificar se a camada em execuo aceita energia superior modificada. Se isto for possvel, esta nova energia de compactao adotada, erespaldada laboratorialmente por ensaio de compactao adaptado, o qual define aumidade tima e a massa especfica aparente seca mxima de referncia. Para estafinalidade, laboratorialmente devem ser ensaiadas amostras com variao de nmerode golpes/camada superiores aos especificados para a energia modificada.

    b) A compactao da brita corrida executada mediante o emprego de rolos vibratrioslisos, e de rolos pneumticos de presso regulvel.

    c) Nos trechos em tangente, a compactao deve evoluir partindo dos bordos para o eixo,

    e nas curvas, partindo do bordo interno para o bordo externo. Em cada passada, oequipamento utilizado deve recobrir, ao menos, a metade da faixa anteriormentecomprimida.

    d) Durante a compactao, se necessrio, pode ser promovido o umedecimento dasuperfcie da camada, mediante emprego do caminho-tanque irrigador.

    e) Eventuais manobras do equipamento de compactao que impliquem em variaesdirecionais prejudiciais, devem se processar fora da rea de compresso.

    f) A compactao deve evoluir at que se obtenha o grau de compactao mnimo de

    100%, em relao massa especfica aparente seca mxima obtida no ensaio DNER-ME 129/94, executando com a energia adotada (modificada ou superior). O nmero de

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    passadas do equipamento compactador necessrio para a obteno das condies dedensificao especificadas, definido em funo dos resultados obtidos do segmentoexperimental.

    g) Em lugares inacessveis ao equipamento de compresso, ou onde seu emprego no for

    recomendvel, a compactao requerida feita custa de compactadores portteis,manuais ou mecnicos.

    5.3.11 Observaes gerais

    a) Especial ateno deve ser conferida s etapas referentes descarga, ao espalhamento e homogeneizao da umidade da brita corrida, de modo a minimizar a segregao.

    b) Eventuais defeitos localizados observados aps as operaes de compactao soobjeto especfico de tratamento, removendo-se o material existente e substituindo-o

    por nova brita corrida, adequadamente submetida a processos de umedecimento e

    compactao.

    c) A ocorrncia de regies em que se evidencie a falta de finos requer operao de"salgamento", pela adio de finos de britagem, irrigao e posterior compactao.Deve-se evitar o excesso de finos na superfcie, que possam gerar "lamelas"

    prejudiciais ao bom desempenho da camada.

    d) A sub-base ou base de brita corrida no deve ser submetida ao direta do trfego.Em carter excepcional, a Fiscalizao pode autorizar a liberao ao trfego, por curtoespao de tempo e desde que tal fato no prejudique a qualidade do servio.

    e)

    Quando for prevista a imprimao da camada de brita corrida, a mesma realizadaaps a concluso da compactao, to logo se constate a evaporao do excesso deumidade superficial. Antes da aplicao da pintura betuminosa, a superfcie deve ser

    perfeitamente limpa, mediante emprego de processos e equipamentos adequados.

    6 MANEJO AMBIENTAL

    6.1 Para execuo de bases ou sub-bases de brita corrida so necessrios trabalhosenvolvendo a utilizao de agregados, alm da instalao de britagem.

    6.2 Na explorao das ocorrncias de materiais:

    6.2.1 Quando utilizado material ptreo, os seguintes cuidados devem ser observados naexplorao das ocorrncias de materiais:

    a)

    b)

    a brita somente aceita aps apresentao da licena ambiental de operao dapedreira, cuja cpia da licena deve ser arquivada junto ao Livro de Ocorrncias daobra;

    deve ser apresentada a documentao atestando a regularidade das instalaes

    (pedreira e britagem), assim como sua operao junto ao rgo ambiental competente,caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros;

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    c)

    d)

    e)

    f)

    a)

    evitar a localizao da pedreira e das instalaes de britagem em rea de preservaoambiental;

    planejar adequadamente a explorao da pedreira de modo a minimizar os danos

    inevitveis durante a explorao e possibilitar a recuperao ambiental, aps a retiradade todos os materiais e equipamentos;

    impedir queimadas como forma de desmatamento;

    construir junto s instalaes de britagem, bacias de sedimentao para reteno do pde pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seucarreamento para cursos dgua;

    6.2.2 Em funo destes agentes, devem ser obedecidos os seguintes princpios:

    Quanto operao

    a.1) Os cuidados, para a preservao ambiental, se referem disciplina do trfego edo estacionamento dos equipamentos.

    a.2) Deve ser proibido o trfego desordenado dos equipamentos fora do corpoestradal, para evitar danos desnecessrios vegetao e interferncias drenagemnatural.

    a.3) As reas destinadas ao estacionamento e aos servios de manuteno dosequipamentos devem ser localizadas de forma que resduos de lubrificantes e/oucombustveis no sejam levados at os cursos dgua.

    7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE

    7.1 Compete executante a realizao de testes e ensaios que demonstrem a seleoadequada dos insumos e a realizao do servio de boa qualidade e em conformidade comesta Especificao.

    7.2 As quantidades de ensaios para controle interno de execuo referem-se s

    quantidades mnimas aceitveis, podendo a critrio do DER/PR ou da executante, seremampliados para garantia da qualidade da obra.

    7.3 O controle interno de qualidade consta, no mnimo, dos ensaios apresentados nosQuadros 1, 2 e 3 apresentados a seguir.

    Quadro 1 Agregados

    Quantidade Descrio

    No incio da obra e sempre que houver variao nas caractersticas da pedreira

    01 Ensaio de abraso Los Angeles

    01 Ensaio de durabilidade com sulfato de sdio

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    Quadro 2 Brita corrida na britagem

    Quantidade Descrio

    Para cada 400 m3de brita corrida produzida:

    04 Determinao do teor de umidade Mtodo expedito da frigideira

    02 Ensaios de granulometria por via lavada

    Quadro 3 Brita corrida na pista

    Quantidade Descrio

    a) Para cada 100 m3de brita corrida aplicada:

    01 Determinao de massa especfica aparente seca in situ, aps compactao

    01 Ensaio de granulometria por via lavada nos locais de coleta para massa especfica

    01 Determinao do teor de umidade antes da compactao Mtodo expedito da frigideira

    b) Para cada 400 m3de brita corrida produzida:

    01 Ensaio compactao com a energia adotada

    01 Ensaio de equivalente de areiac) No incio da obra e sempre que houver variao nas caractersticas da pedreira:

    01 Ensaio de ndice de suporte Califrnia

    01 Ensaio de lameralidade (ver Manual de Execuo DER/PR)

    Nota: para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho atravs de medidas de deflexo(DNER-ME 24), em locais aleatrios, espaados no mximo a cada 100 metros, sendo que os valores medidose analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos no projeto para o tipo da camada.

    8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE

    8.1 Compete ao DER/PR a realizao aleatria de testes e ensaios que comprovem osresultados obtidos pela executante, bem como, formar juzo quanto aceitao ou rejeio doservio em epgrafe.

    8.2 O controle externo de qualidade executado atravs de coleta aleatria de amostras,por ensaios e determinaes previstas no item 7, cuja quantidade mensal mnima correspondepelo menos a 10% dos ensaios e determinaes realizadas pela executante no mesmo perodo.

    8.3 Compete exclusivamente ao DER/PR efetuar o controle geomtrico, que consiste narealizao das seguintes medidas:

    8.3.1 Espessura da camada: deve ser medida a espessura, no mnimo a cada 20 m pornivelamento do eixo e dos bordos, aps a execuo da camada, envolvendo no mnimo cinco

    pontos da seo transversal.

    8.3.2 Largura executada: a verificao da largura da plataforma, nas diversas seescorrespondentes s estacas da locao, feita trena em espaamento de, pelo menos, 20m.

    8.3 Verificao do acabamento da superfcie: as condies de acabamento da superfcieso apreciadas em bases visuais. Especial ateno deve ser conferida verificao da

    presena de segregao superficial. A este respeito, reportar-se ao Manual de Execuo.

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    9 CRITRIOS DE ACEITAO E REJEIO

    9.1 Aceitao dos materiais e da brita corrida:

    9.1.1 Os agregados utilizados so aceitos desde que:

    a)

    a)

    b)

    Sejam atendidos os requisitos desta especificao no que tange abraso Los Angeles,durabilidade, lamelaridade e equivalente de areia;

    9.1.2 A brita corrida aceita desde que atendidas as seguintes condies:

    A composio e demais requisitos granulomtricos das amostras de brita corridaensaiadas atendam ao estabelecido nas alneas a a c do item 5.1.2 destaespecificao;

    Durante a produo, a granulometria da mistura pode sofrer variaes em relao

    curva de projeto, desde que respeitadas as seguintes tolerncias e os limites da faixagranulomtrica adotada:

    Peneira %Passando, em PesoASTM mm Sub-base Base

    2 50,8 + 5 + 5

    n 4 a 1 4,8 a 38,1 + 10 + 8

    n 40 a n 10 0,42 a 2,00 + 5 + 3

    n 200 0,074 + 3 + 3

    Nota Importante: No so aceitas composies granulomtricas de amostras de brita corridaensaiadas que, embora estejam contidas na faixa de trabalho, no atendam aos requisitosestabelecidos nas alneas b e c do item 5.1.2 desta especificao.

    c)

    a)

    b)

    As medidas de deflexo sejam inferiores deflexo mxima admissvel de projeto,para o tipo da camada.

    9.2 Aceitao do controle geomtrico e de acabamento

    9.2.1 O servio aceito, sob o ponto de vista de controle geomtrico e de acabamento,desde que atendidas as seguintes condies:

    a largura da plataforma no deve ser menor que a prevista para a camada;

    a espessura mdia da camada determinada pela expresso:

    N

    sXu

    29,1=

    onde:

    ( )

    1

    2

    =

    =

    n

    Xxs

    n

    xX

    ii

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    N > 9 (n de determinaes efetuadas)

    a espessura mdia determinada estatisticamente no deve ser menor do que aespessura de projeto menos 0,01 m;

    no so tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo 0,02 m em

    relao espessura de projeto; em caso de aceitao, dentro das tolerncias estabelecidas, de uma camada de brita

    corrida com espessura mdia inferior de projeto, a diferena compensadaestruturalmente na (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).

    em caso de aceitao de camada de brita corrida, dentro das tolernciasestabelecidas, com espessura superior de projeto, a diferena no deduzida da(s) espessura (s) da (s) camada (s) a ser (em) superposta (s).

    as condies de acabamento, apreciadas pelo DER/PR em bases visuais, devem serjulgadas satisfatrias.

    9.3 Condies de conformidade e no conformidade

    9.3.1 Todos os ensaios de controle e determinaes devem cumprir condies gerais eespecficas desta especificao, e estar de acordo com os critrios a seguir descritos.

    a) Quando especificada uma faixa de valores mnimos e mximos devem ser verificadasas seguintes condies:

    X ks < valor mnimo especificado ou X + ks > valor mximo de projeto: noconformidade;X ks > valor mnimo especificado e X + ks < valor mximo de projeto:

    conformidade;Sendo:

    ( )1

    2

    =

    =

    n

    Xxs

    n

    xX

    ii

    Onde:

    xi valores individuais;X

    mdia da amostra;s desvio padro;k adotado o valor 1,25;n nmero de determinaes, no mnimo 9.

    b) Quando especificado um valor mnimo a ser atingido, devem ser verificadas asseguintes condies:

    SeX ks < valor mnimo especificado: no conformidade;SeX ks > valor mnimo especificado: conformidade.

    c)

    Quando especificado um valor mximo a ser atingido, devem ser verificadas asseguintes condies:

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    SeX+ ks > valor mximo especificado: no conformidade;SeX+ ks < valor mximo especificado: conformidade.

    9.3.2 Os servios s devem ser aceitos se atenderem s prescries desta especificao.

    9.3.3 Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido.

    9.3.4 Qualquer servio s aceito se as correes executadas colocarem-no emconformidade com o disposto nesta especificao; caso contrrio rejeitado.

    10 CRITRIOS DE MEDIO

    10.1 O servio de brita corrida, executado e recebido na forma descrita, medido emmetros cbicos de sub-base ou base compactada na pista, fazendo-se distino em relao

    energia de compactao empregada (modificada ou superior modificada). Considerar-se- otalude da brita corrida equivalente a 1:1,5, para fins de clculo da largura mdia de projeto.

    10.2 No clculo dos volumes, obedecidas as tolerncias especificadas, considerada aespessura mdia X calculada como indicado anteriormente, limitada espessura de projeto;

    11 CRITRIOS DE PAGAMENTO

    11.1 Os servios aceitos e medidos s so atestados como parcela adimplente, para efeitode pagamento, se juntamente com a medio de referncia, estiver apenso o relatrio com osresultados dos controles e de aceitao.

    11.2 O pagamento feito, aps a aceitao e a medio dos servios executados, combase no preo unitrio contratual, o qual representa a compensao integral para todas asoperaes, transportes, materiais, perdas, mo-de-obra, equipamentos, controle de qualidade,encargos e eventuais necessrios completa execuo dos servios.

    11.3 O preo unitrio est sujeito a nova composio, baseada na energia de compactaoempregada.

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