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ABNT/CB-CB-50 PROJETO CE-50:000.07.003-6 JUNHO:2012 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/1 Legenda: - Amarelo: Pendência do GT ou participante; - Verde: Pendência do CB-50; - Vermelho: a ser analisado e decidido pelo GT. Azul Norma Escada tipo marinheiro O texto é baseado na ANSI ASC 14.5:2007 - American National Standards for Ladders - Portable Reinforced Plastic - Safety Requirements Rosa Norma Petrobras N-279 Projeto de estruturas metálicas Perfis pultrudados para uso industrial Parte 6: Escada Distribuição de tarefas Cumprir até 17/07/2012 Daniel Pils Berto - Realizar o ensaio de deflexão dos montantes na posição horizontal (7.1.1) para verificar o comportamento do material, conforme a Tabela 1; - Realizar o Ensaio de resistência dinâmica do guarda- corpo (7.1.5) para verificar a viabilidade com carga de impacto de 800 J. - Refazer a Figura A.2 Detalhes do guarda-corpo (Ok, 22/06) - Elaborar proposta para o ensaio em 7.1.6 (Ensaio de resistência ao fogo com carga). APRESENTAÇÃO 1) Esta Parte do Projeto 50:000.07.003 foi elaborada pela CE-50:000.07 - Comissão de Estudo de Estruturas Oceânicas - do ABNT/CB-CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Oceânicas para a Indústria do Petróleo e Gás Natural, nas reuniões de: 04.11.2010 15.12.2010 08.06.2011 29.03.2012 15.06.2012 2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 3) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 4) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante ABMACO Paulo Camatta ASHLAND Alexandre Jorge CAV CONSULTORIA Carlos Alberto Veiga Viegas COGUMELO Daniel Pilz ECO COMPÓSITOS Viviana Maia ENMAC Bruno Almeida

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ABNT/CB-CB-50 PROJETO CE-50:000.07.003-6

JUNHO:2012

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/1

Legenda:

- Amarelo: Pendência do GT ou participante;

- Verde: Pendência do CB-50; - Vermelho: a ser analisado e decidido pelo GT. Azul – Norma Escada tipo marinheiro – O texto é baseado na ANSI ASC 14.5:2007 - American National Standards for Ladders - Portable Reinforced Plastic - Safety Requirements Rosa – Norma Petrobras N-279 – Projeto de estruturas metálicas

Perfis pultrudados para uso industrial — Parte 6: Escada

Distribuição de tarefas

Cumprir até 17/07/2012

Daniel Pils Berto

- Realizar o ensaio de deflexão dos montantes na posição

horizontal (7.1.1) para verificar o comportamento do

material, conforme a Tabela 1;

- Realizar o Ensaio de resistência dinâmica do guarda-

corpo (7.1.5) para verificar a viabilidade com carga de

impacto de 800 J.

- Refazer a Figura A.2 — Detalhes do guarda-corpo (Ok,

22/06)

- Elaborar proposta para o ensaio em 7.1.6 (Ensaio de

resistência ao fogo com carga).

APRESENTAÇÃO

1) Esta Parte do Projeto 50:000.07.003 foi elaborada pela CE-50:000.07 - Comissão de Estudo de Estruturas Oceânicas - do ABNT/CB-CB-50 - Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Oceânicas para a Indústria do Petróleo e Gás Natural, nas reuniões de:

04.11.2010 15.12.2010 08.06.2011

29.03.2012 15.06.2012

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

3) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira.

4) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

ABMACO Paulo Camatta

ASHLAND Alexandre Jorge

CAV CONSULTORIA Carlos Alberto Veiga Viegas

COGUMELO Daniel Pilz

ECO COMPÓSITOS Viviana Maia

ENMAC Bruno Almeida

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NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/2

Júnior Afonso

Rodrigo do Vale Amado

ESCADAS SÍNTESE Ricardo Choairy

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas Antonio Fernando Berto

KORTHIMIX Alexandre Teixeira Figueiredo

NOVA POL José Vaz Ferreira Neto

Felipe Rengifo Uribe

PETROBRAS Fabiana Campos de Souza

Marcelo Patti de Menezes

Otavio Lamas de Farias

Ricardo Teles Araújo

Thiago Bouças

Vinicius Rabello de Abreu Lima

SCOTT BADER Neil Gray

STRATUS Tadashi Makino

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Perfis pultrudados para uso industrial — Parte 6: Escada tipo marinheiro

Pultruded shapes for industrial use — Part 6: XXXX

Palavras-chave: Perfis pultrudados. Escada. Descriptors: Pultruded shapes. Ladder

Sumário

Prefácio Nacional 1 Escopo

2 Referências normativas

3 Termos e definições

4 Materiais

5 Requisitos — Propriedades e construção das escadas

5.1 Construção

5.2 Montantes laterais

5.3 Degrau

5.4 Engaste do degrau

5.5 Parafusos, porcas e arruelas

5.6 Dimensões do aro do guarda-corpo

5.7 Vão entre barramentos do guarda-corpo

5.8 Altura da escada tipo marinheiro

5.9 Sapatas, pés e sistemas de fixação vertical 5.10 Terminal superior

6 Requisitos

7 Ensaios

7.1 Ensaio de tipo

8 Ensaios de recebimento

8.1 Amostragem

8.2 Inspeção visual 8.3 Inspeção dimensional 8.4 Dureza Barcol 9 Relatório

9.1 Ensaio de tipo

9.2 Liberação de produto final 10.2 Designação

10.3 Marcação e identificação

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT NBR 15708, sob o título geral “Indústrias do petróleo e gás natural - Perfis pultrudados”, tem previsão de conter as seguintes partes:

Parte 1: Materiais, métodos de ensaio e tolerâncias dimensionais;

Parte 2: Guarda-corpo;

Parte 3: Grade de piso;

Parte 4: Sistema de bandejamento;

Parte 5: Perfis estruturais;

Parte 6: Escada.

Scope:

Xxxx

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1 Escopo

Esta Parte do Projeto 50:000.07.003 estabelece os requisitos mínimos, principais características e métodos de ensaio para aprovação das escadas tipo marinheiro fabricadas com perfis pultrudados, para uso nas indústrias do petróleo e gás.

NOTA Requisitos específicos de projeto e fabricação, não são do escopo desta Norma.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Parte da ABNT NBR 15708. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 15708-1, Perfis pultrudados para uso industrial — Parte 1: Materiais, métodos de ensaio e tolerâncias dimensionais

ABNT NBR 15708-5:2011, Perfis pultrudados para uso industrial — Parte 5: Perfis estruturais

ASTM D 2583, Standard test method for indentation hardness of rigid plastics by means of a Barcol

impressor

3 Termos e definições

Para os efeitos desta Parte do Projeto 50:000.07.003, aplicam-se além dos termos e definições da ABNT NBR 15708-1, os seguintes

3.1 altura máxima de trabalho distância do mais alto degrau recomendado para uso em relação ao plano horizontal que passa pela base da escada

3.2 carga de ensaio carga a ser usada para demonstrar ou caracterizar a performance do ensaio.

3.3 deformação permanente deformação remanescente, em qualquer parte da escada, após ser removido todas as cargas aplicadas

3.4 degrau peças transversais das escadas, e são usados como meio de fixação e espaçamento dos montantes laterais e servem para as pessoas subir e descer na escada.

3.5 escada dispositivo incorporando ou empregando degraus ou outros meios, pelo qual uma pessoa pode subir ou descer, passo a passo

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3.6 escada tipo marinheiro escada vertical fixa, auto-sustentada, com comprimento fixo, provida ou não de guarda-corpo

3.7 inspeção visual inspeção feita à olho nu, sem recurso de qualquer dispositivo ótico, exceto óculos corretivos convencionais

3.8 largura útil espaçamento interno entre os montantes da escada

3.9 montante (post) perfil estrutural que constitui os elementos verticais de uma escada tipo marinheiro

4 Materiais

Os materiais em compósitos das escadas tipo marinheiro devem estar em conformidade com a ABNT NBR 15708-1.

5 Requisitos — Propriedades e construção das escadas

5.1 Construção

Os perfis estruturais que compõe a escada tipo marinheiro, devem atender aos requisitos citados na ABNT NBR 15708-5.

5.2 Montantes laterais

Os montantes laterais devem ser projetados de maneira que a escada atenda ao ensaio de tipo e aos requisitos deste Projeto 50.000.07.003-6.

5.3 Degrau

A superfície externa dos degraus deve ser corrugada, ranhurada, serrilhada ou revestida de qualquer material abrasivo, de maneira a garantir o efeito antiderrapante. Nos degraus de seção cilíndrica o diâmetro mínimo deve ser de 38 mm e nos degraus de seção quadrada ou retangular, a largura da base de apoio deve ser de no mínimo 32 mm.

A largura útil do degrau deve ser entre 450 mm e 550 mm. O espaçamento entre degraus deve ser de 300 mm ± 3 mm.

5.4 Engaste do degrau

Os engastes dos degraus nos montantes devem ser de tal maneira que assegurem a suficiente rigidez e resistência, de acordo com o especificado neste Projeto.

5.5 Parafusos, porcas e arruelas

Devem ser aplicados de maneira a não deixar pontas livres com mais de 3 mm (todos) expostos, e totalmente isento de rebarbas. Convém que os parafusos sejam de cabeça arredondada, fixados com a porca voltada para a parte externa da escada.

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5.6 Dimensões do aro do guarda-corpo

O raio do aro do guarda-corpo deve ser entre 350 mm e 400 mm. A distância entre o centro dos degraus e o centro da circunferência do aro deve estar entre 350 mm e 400 mm.

O vão entre os aros do guarda-corpo deve ser no máximo 800 mm.

5.7 Vão entre barramentos do guarda-corpo

O guarda-corpo deve ser apresentar pelo menos cinco barramentos distribuídos uniformemente ao longo do aro.

O vão livre entre barramentos deve ser no máximo de 250 mm.

5.8 Altura da escada tipo marinheiro

A altura de uma escada tipo marinheiro é designada pela altura máxima de trabalho, acrescido do complemento necessário a ligação com o corrimão. A altura máxima permitida para cada lance de escada é de 6,00 m

5.9 Sapatas, pés e sistemas de fixação vertical

Cada montante lateral da escada tipo marinheiro deve ser provido de sistema que propicie fixar a escada tanto na base de apoio, como na estrutura vertical. Estes dispositivos incluem, mas não estão limitados a pés, sapatas, distanciadores, sistemas de fixação, etc.

5.10 Terminal superior

As partes superiores dos montantes laterais das escadas tipo marinheiro devem ser providas de terminais de acabamento.

6 Requisitos

Os perfis estruturais utilizados na fabricação das escadas tipo marinheiro devem ter, no mínimo, as características apresentadas na ABNT NBR 15708-1 e atender a ABNT NBR 15708-5.2011, Tabela 1, Classe E 17.

7 Ensaios

7.1 Ensaio de tipo

Os ensaios de tipo demonstram que escadas tipo marinheiro declaradas pelo fabricante como estando de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Parte do Projeto 50:000.07.003 efetivamente possuem as propriedades aqui especificadas. O objetivo desses ensaios é verificar o projeto, material e o método de fabricação de cada tamanho da escada tipo marinheiro acabada.

Todas as escadas tipo marinheiro a serem submetidas a ensaios de tipo devem atender a todos os outros requisitos estabelecidos nesta Parte do Projeto 50:000.07.003. Se houver qualquer modificação na composição, na tecnologia do processo de fabricação ou no projeto, os ensaios de tipo especificados nesta Parte do Projeto 50:000.07.003 devem ser realizados na escada tipo marinheiro modificada.

O ensaio de tipo deve compreender os ensaios indicados na ABNT NBR 15708-1:2011, Seção 6 e os ensaios indicados em 7.1.1 a 7.1.6 desta Parte do Projeto 50:000.07.003 e deve ter validade de cinco anos. Os ensaios devem ser realizados em laboratórios acreditados ou em laboratórios independentes,

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desde que acompanhados de terceira parte acreditada. Todos os resultados devem ser documentados. Todos os ensaios mencionados nesta Parte do Projeto 50:000.07.003 devem ser realizados para cada projeto de escada tipo marinheiro. Os fabricantes devem fornecer garantia de rastreabilidade, assegurando que as escadas tipo marinheiro instaladas possuem as mesmas características daqueles ensaiados e aprovados.

Para todos os ensaios, um painel típico da escada tipo marinheiro deve ser fixado, simulando uma condição de campo.

NOTA Mantidas a composição e a tecnologia do processo de fabricação, a recertificação deve compreender somente os ensaios de resistência às cargas estáticas.

7.1.1 Ensaio de deflexão dos montantes na posição horizontal

A escada deve ser colocada em apoios na posição horizontal, conforme mostrado na Figura 1

Figura 1 — Exemplo de escada colocada em apoio horizontal

A unidade deve ser précarregada com uma carga de 150 N, a qual deve permanecer por um período mínimo de 1 min e então ser descarregada.

A seguir, carregar com uma carga de ensaio, P, de 320N durante pelo menos10 min. A carga deve ser aplicada no centro do degrau mais próximo do centro do vão a ser ensaiado, sobre um apoio de 80 mm de largura, conforme demonstrado na Figura 2. Medidas verticais devem ser tomadas em ambos os montantes, antes e durante a aplicação da carga. O valor máximo de deslocamento (f1 e f2) não pode exceder ao especificado na Tabela 1.

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Figura 2 — Exemplo de carga aplicada no centro do degrau mais próximo do centro do vão a ser ensaiado

Tabela 1 — Máximo deslocamento admissível para ensaio de deflexão horizontal

Dever de casa do Daniel: Efetuar o ensaio da deflexão horizontal para verificar o comportamento do material

Altura máxima de trabalho m

Deflexão média máxima mm

Até 3,60

De 3,60 a 4,20

De 4,20 a 4,80

De 4,80 a 6,00

90

130

170

250

A escada não pode apresentar sinais de ruptura ou danos permanentes.

7.1.2 Ensaio de resistência mecânica do degrau

A escada deve ser apoiada na posição vertical e a carga deve ser aplicada conforme mostrado na Figura 3, usando-se para a aplicação da carga uma garra padrão, ver Figura 4. O degrau a ser ensaiado, não pode ser reforçado ou possuir travamentos especiais.

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Figura 3 — Exemplo de ensaio de resistência do degrau — Escada apoiada

Figura 4 — Exemplo de ensaio de resistência do degrau com garra padrão

Uma carga vertical de 4 kN deve ser aplicada por um período de 10 min. Após a remoção da carga de ensaio, deve se medir a deformação permanente através de uma régua padrão, conforme mostrado na Figura 5. O valor da deformação permanente não pode exceder 18mm. Outros danos que não a deformação permanente citada, não podem ser considerados como falhas neste ensaio.

Figura 5 — Exemplo de ensaio de resistência — Deformação permanente do degrau

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7.1.3 Ensaio de torque no degrau

O corpo de prova deve ser uma escada tipo marinheiro ou, a critério do cliente final, um protótipo que represente fielmente o produto final. A carga de torque de 69 Nm deve ser aplicada por meio de um bloco de fixação de 80 mm de largura, centrado no degrau, e feito de tal maneira que haja uma boa fixação no degrau, porém sem amassar ou danificar a geometria do degrau no local da fixação.

Ambos os lados da fixação do degrau nos montantes laterais, tanto na sua parte interna como externa, devem ser pintados com tinta de traçagem, e uma linha deve ser marcada, para que se possa determinar se houve rotação do degrau, durante o ensaio. O sistema de fixação deve ser de maneira, que após aplicação alternada do torque por cinco ciclos consecutivos, o degrau e seu sistema de fixação não apresentem efeito de rotação, deslocamento, ou qualquer dano que caracterize a descontinuidade da ligação degrau/montante lateral. A Figura 6 ilustra um sistema típico de aplicação de torque.

Figura 6 — Exemplo de um ciclo de aplicação de torque no degrau

7.1.4 Ensaio de resistência estática do guarda-corpo

O ensaio deve ser executado num painel típico de escada contendo um guarda-corpo de pelo menos três aros, fixado na posição vertical simulando as condições de campo.

Uma carga de 1 200 N deve ser aplicada sobre o aro inferior e na parte mais afastada da escada entre barramentos, durante 10 min. A carga deve ser aplicada através de uma garra de 80 mm de largura.

O guarda-corpo não pode apresentar deformação permanente maior do que 10 mm, depois de 10 min da retirada a carga, medido no aro onde a carga foi aplicada.

7.1.5 Ensaio de resistência dinâmica do guarda-corpo

O ensaio deve ser executado num painel típico de escada contendo um guarda-corpo de pelo menos três aros, fixado na posição vertical simulando as condições de campo.

Uma carga de impacto 800 J (Daniel fará o ensaio para verificar a viabilidade) deve ser aplicada sobre o aro inferior e na parte mais afastada da escada entre barramentos. A carga deve ser aplicada através de uma garra de 80 mm de largura.

O aro do guarda-corpo onde a carga foi aplicada não pode romper.

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7.1.6 Ensaio de resistência ao fogo com carga

Xxxx. (Dever de casa do Berto – 2012-06-15: apresentar proposta)

8 Ensaios de recebimento

A inspeção de recebimento deve constar de exame visual, dimensional e, dureza Barcol.

8.1 Amostragem

A inspeção deve ser realizada por amostragem, conforme ISO 2859-1, Nível 1, NQA = 4 %, a menos que especificado de outra maneira.

Para efeito de exame visual e da determinação da dureza Barcol, o lote deve ser considerado como todos os perfis estruturais que compõem o fornecimento. Para efeito do exame dimensional, o lote deve ser tomado por perfis estruturais equivalentes (com mesma função e constituição).

8.2 Inspeção visual

A inspeção visual deve ser realizada para a verificação dos requisitos da Seção 5 e defeitos visuais da ABNT NBR 15708-1:2011, Seção 5, utilizando amostras originais intactas.

8.3 Inspeção dimensional

A inspeção e dimensional deve ser realizada para a verificação dos requisitos da Seção 5 e das tolerâncias dimensionais da ABNT NBR 15708-1:2011, Seção 5, utilizando amostras originais intactas.

8.4 Dureza Barcol

O ensaio de dureza Barcol deve ser realizado nas amostras, conforme a ASTM D 2583. O grau de cura da resina deve corresponder à dureza Barcol mínima de 35.

9 Relatório

9.1 Ensaio de tipo

Devem ser fornecidos todos os relatórios dos ensaios requeridos nas ABNT NBR 15708-1, ABNT NBR 15708-5 e desta Parte do Projeto 50:000.07.003.

Na identificação do produto nos relatórios deve constar o nome do produto e do fabricante do produto, bem como o código do material composto, incluindo o tipo de reforço e de matriz polimérica.

9.2 Liberação de produto final

Deve ser apresentado o relatório de inspeção das escadas tipo marinheiro fornecidas. Também deve ser fornecida cópia completa dos desenhos de montagem, conforme protótipo aprovado.

10.2 Designação

As escadas tipo marinheiro devem ser designadas da seguinte maneira:

nome (caracterizando o tipo de seção);

altura máxima de trabalho;

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número desta Parte do Projeto 50:000.07.003.

EXEMPLO escada tipo marinheiro, 4,5 m , Projeto 50.000.07.003-6.

10.3 Marcação e identificação

Os perfis que constituem a escada devem apresentar identificação resistente às condições ambientais, com informação impressa a cada metro, contendo no mínimo classe, nome ou logomarca do fabricante.

NOTA 1 A conformidade é verificada através de inspeção e, para a marcação no produto, friccionando com a mão durante 15 s com um pano de algodão embebido em água e, a seguir, novamente durante 15 s com um pano de algodão embebido em derivado de petróleo.

Após o ensaio, a marcação deve ser legível.

NOTA 2 O derivado de petróleo é definido como um solvente de hexano alifático com um teor de compostos aromáticos de no máximo 0,1 % em volume, um índice de kauributanol de 29, um ponto de ebulição inicial de 65 °C, um ponto de secagem de 69 °C e uma densidade de aproximadamente 0,68 kg/L.

NOTA 3 A marcação pode ser aplicada, por exemplo, por estampagem, gravação, impressão, ou etiquetas adesivas

NOTA 4 A marcação feita por gravação mecânica não é sujeita ao ensaio de fricção.

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Anexo A

(informativo)

Exemplos construtivos de escadas tipo marinheiro

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Detalhe A

Seção B-B

Seção C-C

Detalhe D

NOTAS:

1 Dimensões em milímetros.

2 Sob circunstâncias especiais as sapatas de fixação podem ser instaladas na posição perpendicular.

3 A escada deve ser fixada à superfície de instalação com parafusos ou chumbadores com diâmetro mínimo de 3/8”.

4 O guarda-corpo pode ser dispensado quando a altura de trabalho for ≤ 3 000 mm.

5 Altura máxima de trabalho para cada lance de escada é de 6 000 mm.

Figura A.1 — Escada vertical com saída frontal e guarda-corpo

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Dimensões em milímetros

Figura A.2 — Detalhes do guarda-corpo

Dever de casa do Daniel: Refazer desenho