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ESCALA DE REFLEXOS TENDINOSOS NA AVALIAÇÃO DA ESPASTICIDADE

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  • ESCALA DE REFLEXOS TENDINOSOS NA AVALIAÇÃO DA ESPASTICIDADE

  • 1 Diretrizes AMB

    ESCALA DE REFLEXOS TENDINOSOS NA AVALIAÇÃO DA

    ESPASTICIDADE

    Autoria: Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação

    Participantes: Carlos Musse, Antonio Silvinato, Ricardo Simões, Wanderley M. Bernardo

    Diagramação: Ana Paula Trevisan

  • 2 Diretrizes AMB

    INTRODUÇÃO

    O reflexo de tendão (T-reflex), ou reflexo de estiramento de fases, pode ser

    considerado o homólogo mecânico do reflexo H. Tocar em um tendão pode

    resultar em três respostas distintas que podem ser gravadas no músculo com

    eletromiografia de superfície (EMG): o reflexo do tendão (T-reflexo,

    corresponde ao reflexo H e a resposta de estiramento), um período de silêncio, e

    um posterior reflexo de ciclo longo. Como o H-reflex, os principais parâmetros

    do reflexo T são latência e sua amplitude. Vários tendões na extremidade

    superior e inferior são adequados para evocar o reflexo em indivíduos

    saudáveis. Em geral, o reflexo é comumente evocado no membro inferior,

    especialmente no joelho (reflexo patelar) e tornozelo (reflexo de Aquiles). Na

    extremidade superior, evocar o reflexo é normalmente um pouco mais difícil,

  • 3 Diretrizes AMB

    mas a punção do tendão pode ser aplicada no supinador, no pronador, no

    bíceps, no tríceps, nos flexores dos dedos e nos tendões da mandíbula. O

    significado clínico do reflexo T (especialmente da patela e do tendão de

    Aquiles) é determinado principalmente pela sua capacidade de avaliar a

    perturbação funcional de um arco reflexo normal ou aumentado, e na avaliação

    do sistema motor. É útil na avaliação de vários distúrbios neurológicos e/ou

    neuromusculares. Várias semanas após uma lesão do sistema nervoso central

    que produziu dano no controle supra-espinhal descendente, um aumento do

    tônus muscular está associado à espasticidade. Vários parâmetros do reflex T

    refletem a gravidade de alguns dos mecanismos ou processos patofisiológicos

    que tenham se desenvolvido devido à lesão1(D).

  • 4 Diretrizes AMB

    O teste limiar de reflexo de estiramento é uma forma de estimar o limiar do

    reflexo de estiramento (SR) estático (ou seja, o limiar quando a velocidade é

    igual a zero), e seria esticar os músculos com uma velocidade baixa e observar o

    ângulo da articulação em que os músculos poderiam não relaxar após o

    conjunto ser mantido em uma determinada posição durante um certo período

    de tempo. Reflexos de estiramento nos flexores do cotovelo do braço mais

    afetado em crianças com PC, e do braço direito de crianças sem PC, são

    provocadas por alongamentos passivos produzidos por um motor de torque.

    Para gravar a atividade EMG, eletrodos de superfície podem ser colocados

    sobre o bíceps braquial (BB), braquiorradial (BR), tríceps braquial (TB), e

    ancôneo (AN)2(B).

  • 5 Diretrizes AMB

    E o teste do pêndulo, avalia o relaxamento espontâneo com a ação da

    gravidade, tendo a gravação desse relaxamento, registrando o movimento de

    oscilação da perna, que são registrados e analisados sob a ação da gravidade. A

    perna não afetada pela espasticidade atinge a posição de descanso final, ao

    passo que a perna afetada não3(B).

    MATERIAL E MÉTODO

    A obtenção da evidência a ser utilizada para análise do papel da Escala de

    REFLEXOS TENDINOSOS na avaliação da Espasticidade seguiu os passos de:

    elaboração da questão clínica, estruturação da pergunta, busca da evidência,

    avaliação crítica e seleção da evidência.

  • 6 Diretrizes AMB

    1. DÚVIDA CLÍNICA

    QUAL O PAPEL DA ESCALA DE REFLEXOS TENDINOSOS NA

    AVALIAÇÃO DA ESPASTICIDADE?

    2. PERGUNTA ESTRUTURADA

    A dúvida clínica é estruturada por meio dos componentes do P.I.C.O.

    P: Espasticidade

    I: ESCALA DE REFLEXOS TENDINOSOS

    C: OUTRAS ESCALAS OU ESCORES

    O: Risco OU Diagnóstico OU Prognóstico

  • 7 Diretrizes AMB

    (P (Paciente); I (Intervenção ou Exposição); C (Comparação); O (“Outcome”).

    3. BASES DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSULTADAS

    A base de informação científica consultada foi PubMed-Medline. Busca manual

    a partir de referências de revisões (narrativas ou sistemáticas) também foi

    realizada.

    4. ESTRATÉGIA DE BUSCA DA EVIDÊNCIA

    PubMed-Medline

    Estratégia: ((((((Spastic OR Clasp Knife Spasticity OR Muscle Spasticity OR Spasticity))) AND Tendon Reflex) AND (sensitiv*[Title/Abstract] OR sensitivity and specificity[MeSH Terms] OR diagnose[Title/Abstract] OR diagnosed[Title/Abstract] OR diagnoses[Title/Abstract] OR diagnosing[Title/Abstract] OR diagnosis[Title/Abstract] OR

  • 8 Diretrizes AMB

    diagnostic[Title/Abstract] OR diagnosis[MeSH:noexp] OR diagnostic * [MeSH:noexp] OR diagnosis,differential[MeSH:noexp] OR diagnosis[Subheading:noexp]) = 159 trabalhos (Tabela 1)

    5. TRABALHOS RECUPERADOS POR BASE (01/08/2014)

    BASE DE INFORMAÇÃO NÚMERO DE TRABALHOS

    Primária

    PubMed-Medline 159

    Tabela 1 – Número de trabalhos recuperados com as estratégias de busca

    utilizadas para cada base de informação científica

    mesh:noexpmesh:noexpmesh:noexpubheading:noexp

  • 9 Diretrizes AMB

    6. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO DOS TRABALHOS RECUPERADOS

    A seleção dos estudos, a avaliação dos títulos e resumos obtidos com a

    estratégia de busca nas bases de informação consultadas foi conduzida por dois

    pesquisadores com habilidade na elaboração de revisões sistematizadas, de

    forma independente e cegada, obedecendo rigorosamente aos critérios de

    inclusão e exclusão estabelecidos previamente, separando-se por fim os

    trabalhos com potencial relevância. Quando o título e o resumo não foram

    esclarecedores, buscou-se o artigo na íntegra.

    6.1 DESENHOS DE ESTUDO

    Revisões narrativas ou Sistemáticas, séries de casos, e estudos caso-controle

    foram incluídos somente na ausência, ou para complementar a informação

  • 10 Diretrizes AMB

    obtida de estudos primários transversais, coortes observacionais e ensaios

    controlados randomizados. Revisões narrativas ou sistemáticas e metanálises

    foram utilizadas também com o princípio básico de recuperação de referências

    que porventura haviam sido perdidas em primeiro momento a partir da

    estratégia de busca inicial.

    6.2 COMPONENTES DO P.I.C.O.

    Paciente

    Pacientes com espasticidade por lesão congênita ou adquirida do

    sistema nervoso central (acidente vascular cerebral, paralisia cerebral,

    lesões medulares, neoplasias, trauma cranioencefálico, doenças

    heredo-degenerativas e desmielinizantes).

  • 11 Diretrizes AMB

    Intervenção ou Exposição

    ESCALA DE REFLEXOS TENDINOSOS

    Comparação

    OUTRA ESCALA OU ESCORE

    “Outcome”

    DIAGNÓSTICO OU RISCO OU PROGNÓSTICO

    6.3 IDIOMA

    Foram incluídos estudos disponíveis na língua portuguesa, inglesa, ou

    espanhola.

  • 12 Diretrizes AMB

    6.4 SEGUNDO A PUBLICAÇÃO

    Somente os trabalhos cujos textos completos encontravam-se disponíveis foram

    considerados para avaliação crítica.

    7. TRABALHOS SELECIONADOS NA PRIMEIRA AVALIAÇÃO

    Após submeter a estratégia de busca às bases de informação primária (PubMed-

    Medline), a avaliação dos títulos e resumos possibilitou a seleção de 45 estudos.

  • 13 Diretrizes AMB

    8. EVIDÊNCIA SELECIONADA NA AVALIAÇÃO CRÍTICA E EXPOSIÇÃO DOS

    RESULTADOS

    Os trabalhos considerados para leitura em texto completo foram avaliados

    criticamente segundo os critérios de inclusão e exclusão, por desenho de estudo,

    P.I.C.O., língua e disponibilidade do texto completo (itens 6.1, 6.2, 6.3 e 6.4).

    Os resultados referentes à situação clínica considerada serão expostos

    individualmente, através dos seguintes itens: questão clínica, número de

    trabalhos selecionados (segundo os critérios de inclusão), descrição dos estudos,

    resultados e síntese da evidência disponível (Tabela 2).

    Quando, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a evidência

    selecionada na busca era definida como estudo transversal ou ensaio clínico

  • 14 Diretrizes AMB

    controlado randomizado (ECR), era submetida a um Check-list apropriado de

    avaliação crítica (QUADAS-24 ou CONSORT5).

    A avaliação crítica dos estudos incluídos permite classifica-los, pela escala

    Oxford de 20096, em força da evidência 1b ou 2b, e grau correspondente de

    recomendação A ou B, respectivamente. As revisões sistemáticas foram

    classificadas em força da evidência 1a ou 2a, e graus de recomendação A ou B,

    respectivamente.

    Para resultados com evidência disponível serão definidos de maneira específica,

    sempre que possível, a população, a intervenção, os desfechos, a presença ou

    ausência de benefício e/ou dano e as controvérsias.

  • 15 Diretrizes AMB

    Os resultados serão expostos preferencialmente em dados absolutos,

    porcentagem, sensibilidade, especificidade, odds ratio e eventualmente em

    média e desvio padrão.

    As referências relacionadas aos trabalhos incluídos estarão dispostas no item

    referências bibliográficas.

    9. ITENS E SEQUÊNCIA DE DESCRIÇÃO DOS ESTUDOS

    Evidência incluída

    Desenho do estudo

    População selecionada

    Exposição observada

  • 16 Diretrizes AMB

    Desfechos considerados

    Expressão dos resultados: porcentagem, odds ratio, sensibilidade,

    especificidade, número absoluto

    Tabela 2 - Planilha utilizada para descrição dos estudos incluídos e exposição

    dos resultados

    Resultados

    QUESTÃO CLÍNICA

    QUAL O PAPEL ESCALA DE REFLEXOS TENDINOSOS NA AVALIAÇÃO DA

    ESPASTICIDADE?

  • 17 Diretrizes AMB

    EVIDÊNCIA SELECIONADA

    Tipo de publicação Incluídos Excluídos

    45 estudos na primeira seleção

    13 32

    Tabela 3 – Processo seletivo

    Os principais motivos de exclusão dos trabalhos foram: estudo não utilizou a

    escala da questão clínica, a escala é utilizada para comparação, paciente não é

    espasticidade, avaliação de desempenho de profissionais de saúde, estudo

    piloto, análise post-hoc, avaliação instrumentada da espasticidade, hipertonia,

    contratura, exames laboratoriais, desfecho intermediário, avaliação de

  • 18 Diretrizes AMB

    subgrupos, avaliação de componentes intermediários da escala, carta, desenho

    caso-controle, relato de caso, comparação entre técnicas de aplicação.

    RESULTADOS DA EVIDÊNCIA SELECIONADA

    Dos 45 artigos inicialmente selecionados após avaliação dos títulos e resumos,

    13 foram selecionados para sustentar a síntese da evidência referente ao uso da

    escala modificada Ashworth na espasticidade. Os trabalhos incluídos estão

    relacionados na Tabela 3.

    EVIDÊNCIA INCLUÍDA

    PMIDs: 18374001; 15799143; 9736894; 10981931; 15204499; 15979400; 19050174;

    23146713; 24651860; 3225601; 10755458; 16962781; 19183563; 24651860.

  • 19 Diretrizes AMB

    RESPOSTA ELETROMIOGRÁFICA AO ESTÍMULO MECÂNICO DO

    REFLEXO TENDINOSO

    Chung SG 20087(B)

    Dezessete pacientes com AVC (11 homens, 6 mulheres, média ± desvio-padrão

    [SD], 57,2 ± 10,4 anos) e o mesmo número de indivíduos saudáveis (11 homens

    e 6 mulheres com idade, 52,3 ± 19,4 anos) participaram do estudo. Todos os

    pacientes tiveram acidente vascular cerebral supratentorial, cortical, ou

    subcortical, pelo menos, um ano antes dos experimentos, o que resultou em

    hemiplegia espástica crônica. Cada paciente foi examinado inicialmente para

    espasticidade usando a escala clínica de reflexos profundos (DTR) (intervalo de

    0-4) e escala modificada de Ashworth (MAS) de 0 a 4 assumindo o grau 1+

  • 20 Diretrizes AMB

    como 1,5. Para evitar as alterações de propriedades de reflexo, potencialmente

    induzidas pelo alongamento durante o movimento passivo motorizado, para a

    quantificação das propriedades não reflexas, o teste de reflexo do tendão de

    Aquiles instrumentado é sempre realizado antes do procedimento de

    movimento passivo motorizado, para quantificar os componentes de reflexo de

    espasticidade. Quinze dos 17 pacientes com AVC mostraram reflexos do tendão

    de Aquiles clinicamente aumentados (DTR> 2), e de todos os pacientes tiveram

    aumento do tônus muscular na dorsiflexão passiva manual do tríceps (MAS

    score> 0). Os dois pacientes que tiveram reflexos do tendão de Aquiles normais

    (DTR = 2) apresentou aumento do tônus muscular do tríceps sural (pontuação

    MAS, 3 e 1). A média dos escores MAS e DTR dos pacientes com AVC foram de

    2,3 e 3,2, respectivamente. A duração média do curso ± SD foi de 6,7 ± 2,9 anos

  • 21 Diretrizes AMB

    (variação de 1 ± 14 anos). Comparação das Medidas Reflexas: o teste sobre as

    propriedades de reflexo revelou um efeito significativo multivariado para os

    grupos de tempo e de controle (p = 0,036). Análises univariadas subsequentes

    mostraram que a média do limiar de força foi significativamente menor nos

    membros espásticos do que em controles normais (P

  • 22 Diretrizes AMB

    grupos em tais parâmetros. A A10Nm do grupo acidente vascular cerebral

    (11,40° ± 6,69°) foi bem menor do que a do grupo controle (20,53 ± 8,06°) (P

  • 23 Diretrizes AMB

    reflexo.

    GRAVAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA (EMG) DURANTE MOVIMENTOS PASSIVOS

    REFLEXO DE ESTIRAMENTO

    Lamontagne 19988(C)

    Nove adultos com lesão medular (3 mulheres, seis homens), com idade entre 21

    a 54 anos (x = 40,6, DP = 10,5), consentiram em participar do estudo. Eles

    tiveram lesões crônicas da medula espinhal (duração de 1-5 anos), seja completa

    (n = 7) ou incompleta (n = 2), traumática (n = 8) ou isquêmica (n = l). Todos os

  • 24 Diretrizes AMB

    indivíduos tinham maior resistência ao estiramento passivo dos flexores

    plantares, conforme determinado por uma pontuação de pelo menos 1 na escala

    Ashworth modificada. "Esta escala tem 6 níveis (0, 1, 1+, 2, 3 e 4), onde uma

    pontuação de 0 corresponde à tônus normal e uma pontuação de 4 corresponde

    a uma hipertonia grave. Os critérios de exclusão foram contraturas fixas ou

    deformidades dos membros inferiores e história de fratura ou tromboflebite. O

    torque de resistência dos flexores plantares foi avaliado durante a dorsiflexão

    passiva do tornozelo. Movimentos passivos foram impostos pela primeira vez

    com o dinamômetro de mão e o segundo com o dinamômetro isocinético.

    Dentro dos limites deste estudo (por exemplo, o tamanho reduzido da amostra),

    foi demonstrado que um dinamômetro de mão, tem medidas tão confiáveis

    como as obtidas com um dispositivo computadorizado, tanto para os

  • 25 Diretrizes AMB

    movimentos de baixa ou de alta velocidade. Em baixa velocidade, registros de

    EMG validam o uso do dinamômetro de mão para a avaliação dos componentes

    não reflexo de hipertonia espástica (SH), porque, com base em dados de EMG,

    não ocorreu ativação muscular reflexa induzida. Em alta velocidade, como a

    velocidade de movimento com o dinamômetro de mão tem um limite máximo

    mais elevado do que o dinamômetro computadorizado, respostas reflexas

    podem ser provocadas na maioria dos indivíduos. Assim, o dinamômetro de

    mão parece ser potencialmente útil para avaliar os componentes de reflexo de

    SH em pessoas com lesão medular, porque eles podem ter uma ampla gama de

    excitabilidade reflexa. A velocidade apropriada para um determinado

    indivíduo pode ser selecionada pelo avaliador com base na captura sentida

    durante o movimento passivo. O método de dinamometria de mão, por

  • 26 Diretrizes AMB

    conseguinte, fornece uma medida de resistência binária que reflete não apenas

    os componentes de reflexo, mas também os componentes de não reflexo da SH,

    o que não é possível com a escala Ashworth. Além disso, como a dinamometria

    de mão fornece uma medida confiável e facilmente disponível, acreditamos que

    ele pode ser usado por médicos como uma medida de resultado. Os resultados

    também indicam que as medições de torque resistivas em uma determinada

    posição do tornozelo foram subestimadas com o dinamômetro de mão,

    possivelmente devido aos movimentos do pé. Como os músculos com o

    aumento da SH, muitas vezes têm contraturas, o controle de movimentos do pé

    durante o teste de dinamometria de mão é importante, pois a resistência de

    articulações do tarso pode interferir com a medição da resistência muscular.

    Estas medidas podem ser melhoradas através da utilização de uma leve, mas

  • 27 Diretrizes AMB

    rígido, platina fixada ao pé para controlar os movimentos do tarso, durante os

    deslocamentos do tornozelo.

    Jobin A 20002(B)

    Quatorze crianças com paralisia cerebral espástica, com idade entre 6 e 18 anos

    (média de 11,1, SD 3,5 anos) foram incluídas neste estudo. Dez tinham

    hemiparesia, três tinham tetraparesia, e uma teve diplegia espástica. Nove

    tiveram maior envolvimento do lado direito, enquanto o resto foi mais afetada

    do lado esquerdo. Crianças com paralisia cerebral foram incluídas se elas

    preencheram os critérios de idade (6 a 18 anos), teve espasticidade sem

    discinesia ou distonia, teve gama completa de movimento do cotovelo afetado

  • 28 Diretrizes AMB

    (contratura na flexão do cotovelo inferior a 5°), e foram capazes de cooperar

    durante os procedimentos experimentais. Para efeito de comparação, a

    experiência foi repetida nos braços direitos de oito crianças sem Paralisia

    Cerebral (quatro meninos e quatro meninas), com idades de 7 a 12 anos. O teste

    limiar de reflexo de estiramento (todas as crianças): uma forma de estimar o

    limiar da SR estática (ou seja, o limiar quando a velocidade é igual a zero) seria

    esticar os músculos com uma velocidade baixa e observar o ângulo da

    articulação em que os músculos poderiam não relaxar após o conjunto ser

    mantido em uma determinada posição durante um certo período de tempo.

    Reflexos de estiramento nos flexores do cotovelo do braço mais afetado em

    crianças com PC, e do braço direito de crianças sem PC, foram provocadas por

    alongamentos passivos produzidos por um motor de torque. Para gravar a

  • 29 Diretrizes AMB

    atividade EMG, eletrodos de superfície foram colocados sobre o bíceps braquial

    (BB), braquiorradial (BR), tríceps braquial (TB), e ancôneo (AN). Como

    esperado, os músculos flexores do cotovelo em crianças com paralisia cerebral

    responderam ao estiramento aplicado em todas as velocidades testadas,

    enquanto os músculos de crianças sem PC não tinham respostas, mesmo em

    velocidades médias de estiramento, tão elevadas quanto 160°/s. As respostas

    musculares em flexores de cotovelo de crianças com PC foram velocidade

    dependente: trechos mais rápidos provocaram ativação precoce no EMG,

    ocorrendo no ângulo menor. Além de evocar uma resposta de estiramento nos

    músculos flexores, o movimento passivo do braço em extensão, em diferentes

    velocidades, também evocava a ativação dos músculos extensores em todos os

    participantes. Essa resposta ocorreu simultaneamente com os flexores, mais ou

  • 30 Diretrizes AMB

    menos na mesma latência, e foi mais frequentemente observada em altas

    velocidades de estiramento. Com estiramentos muito lentos (8°/s e 16°/s), a

    ativação simultânea do extensor foi encontrada em um ou dois ensaios de oito,

    mas com o estiramento mais rápido, que esteve presente em quase todos os

    ensaios. Correlação com a espasticidade clínica: resultados de espasticidade

    clínicos obtidos em nossos participantes variou de 3 a 10, com uma média de 6,2

    ± 2,0 para a sessão 1, e 6,4 ± 1,7 para a sessão 2. Embora a análise de correlação

    entre λ+ e espasticidade clínica não atingiu um nível significativo (r=0,39, p>

    0,05), houve uma tendência de menores valores de λ+ sendo associados com

    maiores níveis de espasticidade clínica e vice-versa. Como em participantes

    adultos com hemiparesia, o μ não se correlacionou com espasticidade clínica

    nem quaisquer tendências observadas na relação. Confiabilidade da medida: o

  • 31 Diretrizes AMB

    coeficiente de correlação intraclasse (ICC) para todos os participantes durante

    as visitas 1 e 2 computadas para λ+ foi de 0,73 (p

  • 32 Diretrizes AMB

    esquerdo hemiplegia) pelo menos 6 meses; Sem doença cardíaca; Capacidade

    de cumprir as instruções e assinar o consentimento informado; Estabilidade

    quando sentado; Não contraturas fixas que impediram o movimento; Não há

    reações dermatológicas para eletrodos auto-adesivos. Um dispositivo

    biomecânico capaz de provocar um reflexo de estiramento durante 50 ms de

    perturbação com trecho controlado para a articulação do cotovelo foi concebido.

    As seguintes medidas foram analisadas: amplitude do estiramento reflexo,

    obtida a partir do valor máximo do pico do sinal de EMG rectificada pode ser

    relacionado com a intensidade da contração do músculo; latência do reflexo de

    estiramento: obtidos a partir do início da faixa para o início do sinal de EMG

    filtrados pode indicar as velocidades de condução dos arcos reflexos, a inibição

    pré-sináptica e / ou a excitabilidade do neurónio motor alfa piscina;

  • 33 Diretrizes AMB

    estiramento desde o início até o máximo de pontos no sinal EMG filtrado

    obteve-tempo de subida reflexo seria proporcional ao número de sinapses no

    circuito; Desde o início dos pontos extremos do sinal de EMG filtrado obtido

    duração do reflexo de estiramento-se de um indicador (juntamente com a

    amplitude) da intensidade da actividade muscular e a presença de

    componentes de longa latência. AMPLITUDE: A amplitude do reflexo de

    estiramento em pacientes com AVC com espasticidade (120 + 83 mV) foi

    significativamente menor do que a observada nos indivíduos não-prejudicada

    (260 + 160 mV) (p

  • 34 Diretrizes AMB

    12,8 ms) não foi significativamente diferente (p> 0,10) com o observado nos

    indivíduos não-deficiente (36 + 7,75 ms). DURAÇÃO: A duração do reflexo de

    estiramento em pacientes com espasticidade (96 + 38,87 ms) não foi

    significativamente diferente (p> 0,10) com o observado nos indivíduos sem

    lesão (90 + 31,12 ms).

    Condliffe EG 200510(B)

    Foram avaliados nove adultos (com idade média de 65 anos, G12), pós-acidente

    vascular cerebral, com hemiparesia, e duração mínima de 18 meses. Os critérios

    de inclusão do estudo foram: quadro clínico de acidente vascular cerebral, pelo

    menos 18 meses antes da participação, dor de movimento livre de pelo menos

    1.208 no cotovelo, e de 708 de abdução no ombro, capacidade de gerar torque

  • 35 Diretrizes AMB

    na flexão do cotovelo no plano transversal, e um regime de medicamento

    estável. Extensões de cotovelo foram impostas utilizando um dinamômetro. A

    eletromiografia de superfície (EMG) foi registrada a partir do braquiorradial,

    bíceps braquial e tríceps braquial. A confiabilidade (ICC) correspondente às

    variáveis de atividade muscular foram, em geral, consistente em variáveis e

    através de velocidades. Com exceção do limiar de posição em 900/s no bíceps,

    todos os valores de ICC foram bem acima de 0,4. Todos os demais valores de

    atividade muscular cairam nas categorias de confiabilidade, de razoável a

    excelente, com valores médios entre 0,63 e 0,75. A ICC para o torque tende a

    aumentar com a velocidade, mas demonstrou excelente confiabilidade em

    relação a todas as velocidades com uma ICC média de 0,85. À medida que o

    binário aumenta, o intervalo de respostas aumentaram concomitantemente que

  • 36 Diretrizes AMB

    causou a variabilidade entre indivíduos a aumentar. Este aumento na

    proporção de variância atribuível a diferenças entre sujeitos contribuíram para

    CCIs maiores como a velocidade aumentou. Confiabilidade absoluta: para a

    maioria das variáveis, a porcentagem de escore médio (% SEM) diminuiu

    através das velocidades. Como relatado anteriormente, todos os parâmetros de

    atividade muscular em ambos os músculos e a avaliação do torque demonstrou

    dependência da velocidade, com maior magnitude da resposta a velocidades

    mais elevadas. Em baixas velocidades, o ruído de medição, representado pela

    variação própria dos pacientes, é comparável com o tamanho da resposta, e, por

    conseguinte, a % SEM é alta. Em contraste, a velocidades mais elevadas, onde a

    magnitude da resposta é maior, a variação dentro do indivíduo é uma

    proporção menor da resposta e a % SEM é reduzida em conformidade.

  • 37 Diretrizes AMB

    Sorinola IO 200911(B)

    Os critérios de inclusão para o estudo foram que cada paciente precisava de

    uma história de um primeiro AVC de qualquer tipo de disfunção residual

    motora por mais de um mês, as provas da espasticidade (MAS> 1), e a

    capacidade de seguir as instruções. Dez participantes de controle (com idade

    entre 32 ± 9,1 anos, 6 mulheres) também foram recrutados. Estes foram os

    MAS4 para espasticidade nos flexores do punho. A função da mão foi medida

    pela melhor de três tentativas do Box and Block Test (BBT). Os exames clínicos

    foram realizados pela primeira vez. Um equipamento projetado originalmente

    para medir o intervalo de movimento de pulso foi usado para aplicar

    estiramentos manuais, enquanto o EMG foi coletado do flexor superficial dos

    dedos (FDS) e extensor dos dedos comuns (EDC). A força de uma contração

  • 38 Diretrizes AMB

    isométrica voluntária máxima (CVM) dos flexores do punho e extensores foi

    medida por um medidor de tensão em posição neutra. Três tentativas foram

    feitas com uma duração de 3 segundos, com 10 segundos de recuperação entre

    cada, analisando-se a maior força. A amplitude passiva de movimento (ROM)

    foi medida até o ponto de resistência máxima com os participantes relaxados

    (monitorado por EMG) em qualquer direção. A ROM ativa foi medida pedindo

    aos participantes para mover seu pulso na direção pretendida, tanto quanto

    podiam. Não foi detectada atividade nos músculos alvo em qualquer das

    velocidades nos participantes do grupo controle. No entanto, os participantes

    com AVC mostraram respostas de velocidade muito consistentes, EMG

    dependentes. A atividade do EMG variou de 3,8% CVM na velocidade mais

    baixa, para cerca de 36% da CVM maior. Confiabilidade boa a moderada teste-

  • 39 Diretrizes AMB

    reteste foi obtida para os dados do EMG. As respostas de estiramento com a

    velocidade alvo de 180°•s-1 apresentaram a melhor confiabilidade, com um

    coeficiente de 0,81. As respostas obtidas na segunda sessão de teste foram

    sempre menores do que a primeira, mas não de forma significativa. Os limites

    de acordo tornaram-se maiores com o aumento da velocidade, com o mais alto

    (53-84,6), a 300°•s-1, embora esta não foi significativa. Uma correlação positiva

    baixa, mas significativa entre a atividade EMG e o MAS ocorreu na menor

    velocidade (50-74°• s-1, r = 0,717, P

  • 40 Diretrizes AMB

    correlação positiva com a amplitude ativa de flexão e extensão do punho (P

  • 41 Diretrizes AMB

    saudáveis no estudo. Indivíduos saudáveis foram incluídos se eles não tinham

    histórico de problemas físicos ou neurológicos que afetassem os membros

    superiores ou tronco. Os participantes com hemiparesia foram incluídos se

    tivessem sofrido um único acidente vascular cerebral (AVC), pelo menos, seis

    meses, conforme documentado pelo seu prontuário médico e se tivesse

    espasticidade crônica (> 1 +) em escala de Ashworth modificada (MAS). Os

    participantes com parkinsonismo foram incluídos se tivessem sido

    diagnosticados com Doença de Parkinson (DP) ou Parkinsonismo Atípico (AP),

    pelo menos, 6 meses, e tinham rigidez crônica baseada na escala unificada para

    Doença de Parkinson. Além disso, os participantes de ambos os grupos foram

    excluídos se tivessem > 10° contratura em flexão do cotovelo, se estavam

    tomando medicação anti-espasticidade, com dor no membro superior ou se não

  • 42 Diretrizes AMB

    conseguia entender comandos simples. Os potenciais participantes com

    parkinsonismo foram excluídos se tivessem tremor de repouso importante,

    identificada pela presença de atividade de explosão sustentada na EMG a 4-6

    Hz, uma vez que esta teria tornado difícil determinar o limite espacial do

    reflexo tônico (ST). Os indivíduos completaram uma única sessão de 2 horas

    que consiste em um exame clínico físico e neurológico, e um teste

    instrumentado medindo os reflexos tônicos em resposta a cinco velocidades

    diferentes de estiramento em cotovelo, nos músculos flexores e extensores do

    braço direito (controles saudáveis) ou no braço mais afetado (acidente vascular

    cerebral ou parkinsonismo). Para indivíduos com acidente vascular cerebral, o

    válido e fiável índice de espasticidade composto (CSI) foi utilizado para

    determinar o nível de espasticidade. O CSI é composto por três seções. A

  • 43 Diretrizes AMB

    primeira seção mede a excitabilidade do tendão do bíceps e triceps, e é

    pontuada em uma escala de 1 (normal) a 4 (resposta máxima hiperativo). A

    segunda sessão avalia a resistência sentida pelo examinador para a variação da

    extensão e flexão passiva do cotovelo, ao alongamento do músculo, a uma

    velocidade moderada, e é pontuado em uma escala de Ashworth modificada

    (MAS). Nesta escala, uma pontuação de 0 representa a resistência normal, e 8

    indica maximamente maior resistência. A última sessão avalia a quantidade de

    clonus no pulso, numa escala de 1 (sem clonus) a 4 (clonus prolongado).

    Pontuações CSI variam de 5 a 9, 10 a 12 e 13 a 16, e correspondem a

    espasticidade leve, moderada e grave, respectivamente. Pontuações CSI

    demonstraram ser significativamente inversamente correlacionadas com ST de

    flexores do cotovelo em pacientes com hemiparesia (r = -0,65, p

  • 44 Diretrizes AMB

    Respostas para estiramento foram registradas a partir de quatro músculos do

    braço mais afetado: braquiorradial (BR), bíceps braquial (BB), ancôneo (AN) e

    tríceps braquial (TB). Sujeitos pós-AVC foram capazes de minimizar a atividade

    EMG dos flexores ou extensores nas posições iniciais adequadas, quando os

    músculos eram passivamente encurtados, mas não conseguiram evitar a sua

    ativação quando o músculo foi esticado além de um certo ângulo da articulação.

    Os ângulos articulares em que as respostas EMG de estiramento ocorreram

    foram dependentes da velocidade, desde que os STs dinâmicos ocorreram em

    comprimentos mais curtos musculares com o aumento da velocidade do

    estiramento: reflexos dinâmicos para BB e BR foram 118,3° e 124,2°,

    respectivamente, a uma velocidade de estiramento lenta, e 92,7° e 100,9°,

    respectivamente, para uma velocidade de estiramento rápida. Em oito dos 40

  • 45 Diretrizes AMB

    casos (4 músculos x 10 indivíduos), quando a velocidade do estiramento

    ultrapassou 120°/s, a EMG fásica foi seguida por um período de silêncio que

    continuou até o final do estiramento. Padrões de EMG em resposta ao

    alongamento em indivíduos parkinsonianos foram mais variáveis do que em

    indivíduos pós-acidente vascular cerebral, de tal forma que as respostas de

    estiramento podem ocorrer juntamente com respostas de encurtamento ou

    coativação dos músculos antagonistas. Como em sujeitos pós-AVC, STs tônicos

    foram diferentes para diferentes músculos e pacientes. Para todo o grupo, em 9

    dos 44 casos (4 músculos x 11 indivíduos), a atividade EMG tônica estava

    presente até mesmo em comprimentos musculares biomecanicamente mínimos

    (em ângulos de cotovelo ~ 40-60° para flexores, e ~ 180° ou extensores) e de

    respostas ocorreram perto do início do alongamento muscular. Isto implicava

  • 46 Diretrizes AMB

    que os músculos já estavam acima de seu ST tônico. Nestes casos, os valores de

    ST tônicos foram considerados menores (por flexores) ou maior (por extensores)

    do que os respectivos limites comuns biomecânicos. Os valores no grupo de

    parkinsonianos foram próximos de zero ou negativo, variando de -0,04 s para

    0,04 s em todos os quatro músculos. Valores de ST tônico variaram de 59,3° a

    137,0° para os flexores, e de 71,0° a > 180° para os extensores. O R2 foi maior do

    que 0,91 para todas as regressões. Larguras das zonas de rigidez para flexores

    do cotovelo foram 69,6 ± 16,8% para o BB, e 62,4 ± 15,3% para o BR, e para os

    extensores do cotovelo foram 64,9 ± 20,4% para TB, e 74,4 ± 21,1% para AN. A

    sensibilidade dos STs dinâmicos à velocidade foi alta em sujeitos pós-AVC, e

    perto de zero em indivíduos parkinsonianos (média total diferença grupo de

    0,215s para sensibilidade dos flexores (F1, 15 = 76,75, p

  • 47 Diretrizes AMB

    extensores (F1,16 = 11,50, p

  • 48 Diretrizes AMB

    acidente vascular cerebral, parkinsoniano, e em indivíduos saudáveis, foram

    semelhantes de tal forma que o tipo de tônus muscular (espasticidade, rigidez)

    não poderiam ser distinguidos com base na sensibilidade dinâmica dos STs.

    Bar-On L 201413(B)

    Procedimento de medição para quatro músculos dos membros inferiores:

    Adutores (ADDs); isquiotibiais mediais (MEHs); reto femoral (REF);

    gastrocnêmio (GAS). A seta indica a direção do movimento articular durante o

    alongamento. Instrumentação: (1) duas unidades de medição inercial (medição

    de ângulo da articulação); (2) a eletromiografia de superfície (medição de

    ativação muscular); e (3) força-sensor ligado a uma haste ou órteses de pé

  • 49 Diretrizes AMB

    (medição de torque); (4) estrutura de suporte. Participantes: Cinquenta e quatro

    crianças com paralisia cerebral espástica entre as idades de 5 e 18 anos

    participaram deste estudo. Os critérios de exclusão foram a presença de ataxia

    ou distonia, fraqueza muscular grave (

  • 50 Diretrizes AMB

    caso do GAS, MEHs e REF, também os seus antagonistas (tibial anterior, REF, e

    MEHs, respectivamente), foram obtidos utilizando um sistema de telemetria, a

    uma taxa de amostragem de 2000 Hz. Em crianças bilateralmente envolvidas,

    ambos os lados foram testados em sete ocasiões para os MEHs, 3 vezes para o

    ADDs e do GAS, e uma vez para o REF. Quatro ADDs, 7 GAS, 3 MEHs e 2 REF

    não puderam ser qualificados e, portanto, foram excluídos para análise de

    novos dados. Estes músculos não puderam ser classificados devido a: ausência

    de qualquer atividade EMG em qualquer velocidade, a má qualidade EMG, ou

    um padrão irreconhecível e inconsistente, que foi julgado como sendo afetado

    pelo desempenho da medição. No total, 28 ADDs, 44 GAS, 55 MEHs e 34

    músculos REF foram analisados. O início do EMG foi determinado visualmente

    em 64 do total de 318 repetições de estiramento de ADDs, em 40 dos 492

  • 51 Diretrizes AMB

    repetições de alongamento GAS, em 38 das 658 repetições de alongamento

    MEH, e em 46 dos 392 repetições de alongamento REF. A porcentagem de

    concordância exata entre os avaliadores para categorizar músculos em padrões

    de ativação variou de 83% a 97%. ADDs, GAS e REF foram categorizados como

    misto de alta velocidade-dependente (MHVD) ou alta velocidade-dependente

    (HVD). Um músculo MEHs foi classificada como padrão de ativação mista

    (MIX) e um como baixa velocidade-dependente (LVD). O resto dos MEHs

    foram classificados como HVD, MHVD ou, MLVD. Houve significativamente

    mais músculos GAS e REF categorizados como HVD, do que MEHs (p

  • 52 Diretrizes AMB

    com padrão misto foi adicionado ao grupo de MHVD. Um estudo ADDs a

    partir da avaliação de confiabilidade foi excluído devido a dados ruins de

    qualidade da EMG. Valores de confiabilidade relativos foram de moderada a

    alta (ICC 0,45-0,97). Os valores de medida de erro padrão tende a ser menor

    para os parâmetros do MEHs e GAS do que para o ADDs e REF. A maioria dos

    parâmetros de resultados desenvolvidos foram significativamente diferentes

    entre os padrões de ativação destacando boa validade. Dois parâmetros (EMG

    baixo P2-P1, e EMG baixa P3-P1) foram capazes de distinguir entre todos os

    padrões em todos os músculos (p

  • 53 Diretrizes AMB

    crianças com músculos MEHs classificados como HVD muitas vezes tinham um

    envolvimento unilateral (p = 0,009).

    WARTENBERG PENDULUM TEST

    BROWN RA 19883(B)

    Pacientes com AVC: 30 pacientes que haviam sofrido um acidente vascular

    cerebral nos últimos 3-9 meses. Apenas os pacientes que consideramos capazes

    de relaxamento durante o teste foram selecionados. Antes do teste do pêndulo,

    eles receberam um exame clínico que incluiu avaliação de poder, o tonus e os

    reflexos nos membros inferiores. Portanto, este trabalho inclui os dados da

    perna afetada de 27 pacientes em comparações, mas onde os dados a partir das

  • 54 Diretrizes AMB

    pernas afetadas e não afetadas são apresentados, estes foram obtidos a partir de

    15 pacientes. Pacientes com doença de Parkinson: Vinte pacientes foram

    inseridos neste grupo. Estes pacientes, antes do teste, foram clinicamente

    avaliadas usando o Webster e escalas de avaliação Hoen e Yahr. A gravação: os

    métodos experimentais utilizados nestas investigações foram o movimento de

    oscilação da perna, que foram registrados e analisados sob a ação da gravidade.

    O direito, não afetado, deram registros semelhantes aos previamente gravados

    de registro normal e saudável em pacientes controles. A gravação da esquerda,

    o lado acometido, difere marcadamente. A diferença mais óbvia entre estes

    registros é que a perna não afetada atinge a posição de descanso final, ao passo

    que a perna afetada não. Assim, a gravação da perna espástica mostrou um

    ângulo inicial de 370, e no ângulo de flexão 590, e um ângulo final de 1000. A

  • 55 Diretrizes AMB

    partir destes dados o índice de relaxamento é calculado como (59-37)/(100-37) =

    035. Em comparação o índice de relaxamento de 1,54, SD 0-09 para idosos

    saudáveis na mesma posição semi-supina, foi significativamente maior (p

  • 56 Diretrizes AMB

    gravidade da rigidez parkinsoniana há uma diminuição da velocidade da

    oscilação da perna associada com o índice de relaxamento, tendendo ao 1. No

    entanto, com o aumento da gravidade da espasticidade, há tendência para que

    o índice de relaxamento seja reduzido para abaixo de 1; essa redução está

    associada com uma menor redução na velocidade de oscilação, do que a

    observada com os pacientes parkinsonianos.

    Fowler EG 200014(B)

    O tônus muscular do quadríceps foi avaliado utilizando uma versão modificada

    da escala de Ashworth. Os participantes com Paralisia Cerebral (PC) foram

    classificados em três grupos, de acordo com a espasticidade do quadríceps: (1)

  • 57 Diretrizes AMB

    normal (CP-N), (2) a espasticidade leve ou moderada (CP-M), e (3) a

    espasticidade grave (CP-S). Dez indivíduos sem PC serviram como controle.

    Todos os participantes preencheram os seguintes critérios: (1) uma boa saúde

    geral, (2) pelo menos 7 anos de idade, (3) poderia entender e seguir instruções

    verbais simples, e (4) não tinha quaisquer procedimentos cirúrgicos nos

    membros inferiores nos 6 meses prévios. Os participantes com PC não estavam

    sendo tratados clinicamente (por exemplo, com baclofen ou toxina botulínica) e

    não tinham sido previamente tratados cirurgicamente especificamente para a

    spasticidade (por exemplo, rizotomia posterior seletiva). Índice de relaxamento

    (IR): a média de IR nos participantes não afetados foi significativamente maior

    do que no grupo CP-S e CP-M, e foi um pouco maior, mas não

    significativamente, do que no grupo CP-N. Dois participantes do grupo CP-S e

  • 58 Diretrizes AMB

    três no grupo CP-M apresentaram valores de IR normais de pelo menos 1,6,

    apesar de uma diminuição do número e da duração das oscilações e / ou

    diminuição da primeira oscilação. O IR é a razão entre a primeira oscilação

    dividida pelo ângulo de repouso. Os participantes do CP-M e grupos CP-S nem

    sempre apresentam ângulos de repouso gravidade neutra, apesar de terem

    amplitude passiva adequada do movimento. Quando o resto desses

    participantes foi desprendido, a força da gravidade fez com que flexionar o

    membro além deste ângulo de descanso. Embora a primeira oscilação diminuiu

    significativamente, o IR foi dentro dos limites normais, porque o ângulo de

    descanso também foi menor. Devido a esses resultados inesperados, analisamos

    o ângulo de repouso e descobriu que ele foi significativamente menor nos

    grupos CP-M e CP-S do que no grupo controle e o grupo CP-N. A primeira

  • 59 Diretrizes AMB

    oscilação foi maior nos participantes do controle e menor no grupo CP-S. A

    maioria dos participantes de controle tinham oscilações iniciais de mais de 130 ̊

    da horizontal, enquanto a maioria dos participantes do grupo CP-S tinha menos

    de 50 ̊. O número de oscilações e sua duração foram diferentes entre os

    participantes do controle e todos os participantes com CP (p 0,05).

    White H 200715(B)

    Uma amostra de conveniência de 10 crianças saudáveis e 10 crianças com

    diagnóstico primário de paralisia cerebral (PC) diplegia espástica participaram

  • 60 Diretrizes AMB

    do estudo. A idade média das crianças sem deficiência foi de 14 anos (± 2,2) e 12

    anos (± 2,4) das crianças com diagnóstico de PC. A altura média foi de 160,7

    centímetros (± 13,7) para as crianças sem deficiência e 143,4 centímetros (± 16,4)

    para as crianças com diagnóstico de PC. Os dados foram coletados em duas

    ocasiões; a duração média de tempo entre os testes foi de 73 dias (± 28 dias)

    para os sujeitos sãos, e 72 dias (± 27 dias) para os indivíduos diagnosticados

    com PC. O Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) é um

    sistema de classificação para as crianças com diagnóstico de PC com base em

    movimentos auto-iniciados. Cinco das crianças tiveram um nível GMFCS I,

    quatro das crianças eram nível II e um paciente foi classificado como nível III do

    GMFCS. Para os indivíduos com diagnóstico de PC a pontuação Ashworth

    modificada (MAS) para tônus de quadríceps foram 0s para ambas as pernas de

  • 61 Diretrizes AMB

    oito indivíduos. Um paciente demonstrou 1 MAS para uma perna, e 0 MAS

    para a outra. O outro paceinte demonstrou 2 MAS para uma perna, e 0 MAS

    para a outra perna. Não houve diferença estatística entre as pernas direita e

    esquerda dos filhos sãos para todas as variáveis. No entanto, a duração das

    oscilações e número de oscilações foram estatisticamente diferentes entre a

    direita e a esquerda das crianças com diagnóstico de PC (p

  • 62 Diretrizes AMB

    demonstrou escores moderados de concordância (ICC 0,60 para indivíduos com

    PC, com ICC de 0,72 para indivíduos sãos). Variáveis de oscilações do joelho:

    em média, os indivíduos diagnosticados com PC demonstraram menos duas

    oscilações em comparação com voluntários sãos (p

  • 63 Diretrizes AMB

    em comparação com voluntários sãos (1,05 Hz) (p

  • 64 Diretrizes AMB

    significativamente menor para as crianças com PC em relação às crianças sadias

    (p

  • 65 Diretrizes AMB

    Syczewska M 200916(B)

    Este foi um estudo por amostragem, em que os dados anônimos secundários

    foram selecionados a partir de um banco de dados de crianças que foram

    avaliadas para a espasticidade como uma parte da prática clínica rotineira. No

    momento da avaliação, os pacientes não estavam em uso de alguma droga anti-

    espasticidade. Os resultados de 21 pacientes: meninos (N = 9) e meninas (N =

    12) com idade entre 7-16 anos, foram analisados. Como ambas as pernas foram

    medidas em cada paciente, o banco de dados para a análise consistiu em 42

    casos. Todos os pacientes foram avaliados clinicamente antes do estudo, e

    espasticidade bilateral foi encontrada em todos eles. Na avaliação clínica não foi

    encontrada diferença do nível de envolvimento entre o membro direito e o

  • 66 Diretrizes AMB

    membro esquerdo. Doze pacientes foram diagnosticados com paralisia cerebral,

    PC (quatro meninas e oito meninos com idades entre 7-15 anos de idade). Cinco

    pacientes tinham experimentado traumas cerebral grave e raquimedular,

    devido a acidente, e um paciente devido à asfixia (todas as meninas, com idades

    entre 8-16 anos de idade). Três pacientes foram diagnosticados com síndromes

    degenerativas do sistema nervoso (DS) em que a espasticidade foi um dos sinais

    (duas meninas, um menino, com idades entre 9-15 anos de idade). Os pacientes

    estavam deitados em decúbito dorsal sobre a mesa de teste com a coxa ao longo

    da linha horizontal. As pernas foram permitidas cair livremente sobre a borda

    da mesa. Três marcadores foram fixados em cada pé nas seguintes posições

    anatômicas: trocânter maior, epicôndilo lateral do joelho e maléolo lateral. As

    medições foram tomadas a partir de ambas as pernas esquerda e direita,

  • 67 Diretrizes AMB

    respectivamente. A EMG de superfície do reto femoral, bíceps femoral,

    gastrocnêmio lateral e tibial anterior foi utilizada para verificar o relaxamento

    dos pacientes antes dos ensaios. As diferenças entre os ensaios foram avaliadas

    através de análise de variância de Friedman para amostras dependentes. Em

    geral, não houve efeito na ordem de julgamento sobre os índices de

    relaxamento. Os índices de relaxamento não foram estatisticamente diferentes

    entre os ensaios. Não houve diferenças significativas entre as medidas repetidas

    (R1: qui = 1,198, p = 0,753; R2: qui = 0,571, p = 0,903; Vmax: qui = 4,028, p =

    0,258). Além disso, não houve diferenças significativas entre as medidas

    individuais de R1, R2 e Vmax dentro de cada subgrupo (chi variou de 0,60 (p =

    0,896) e 3,90 (p = 0,272)). No entanto, uma diferença estatisticamente

    significativa para a velocidade máxima na segunda tentativa, e havia alguns

  • 68 Diretrizes AMB

    indícios de que a velocidade pode ter demonstrado algumas diferenças na

    variabilidade entre os grupos, no entanto, como todos os outros valores de “p”

    foram maiores que 0,05 e a amostra era pequena, testes post-hoc foram

    realizados para explorar esta variação. Os pacientes apresentaram considerável

    variabilidade dos índices de relaxamento: R1 variou 1,0-12,4 (Coeficiente de

    variação (CV) variou de 26 % a 90%), R2 variou 0,4-1,8 (CV variou de 12% a

    27%); Vmax variaram de 1,1 a 7,2 (CV variou de 24% a 46%). Apenas para o

    índice de Vmax os coeficientes de determinação foram maiores do que 50%

    (entre 64% e 79%). Para o índice de R2 todos os coeficientes de determinação,

    embora estatisticamente significativos, foram menores do que 50%. Para o

    índice de R1 os coeficientes superiores a 50% foram encontrados para a

    segunda, terceira e quarta avaliação. Finalmente as correlações entre as três

  • 69 Diretrizes AMB

    variáveis: R1, R2 e Vmax foram calculadas, para cada tempo separadamente. Os

    coeficientes de correlação não foram estatisticamente significativos, com

    exceção de três casos (entre R1 e R2 no primeiro julgamento, e R2 e Vmax em 2

    e 3), mas apesar de terem sido significativas, elas foram baixas ou moderadas

    (0,46-0,52).

    RECOMENDAÇÕES FINAIS

    A avaliação da espasticidade deve ser realizada quantitativamente com as

    medidas separadas de componentes de reflexo e de não-reflexo, especialmente

    em condições crônicas.

    A eletromiografia confirma a validade da dinamometria de mão para avaliar

    componentes de reflexo e não reflexo de hipertonia espástica.

  • 70 Diretrizes AMB

    Há confiabilidade no reflexo e mecânica medidos, em cotovelo, na hipertonia

    espástica pós-AVC. Há maior detecção do reflexo em altas velocidades,

    indicando um maior potencial para documentar mudanças significativas nesses

    aspectos distintos da hipertonia espástica após intervenções terapêuticas.

    A velocidade de estiramento, com respostas gravadas no EMG, podem ser

    obtidas com trechos de pulso manuais na avaliação do componente neural da

    espasticidade. Estes testes objetivos não se correlacionam bem com o padrão de

    avaliação clínica. Eles mostraram relações negativas significativas com a função,

    indicando que o aumento da excitabilidade reflexa contribui para aumento da

    incapacidade pós-AVC.

  • 71 Diretrizes AMB

    Características do reflexo tônico permitem discriminar entre déficits

    neurológicos e tônus muscular.

    O teste do pêndulo é um instrumento válido para a avaliação da espasticidade

    em crianças com PC (quadríceps), e que a primeira oscilação é o desfecho mais

    sensível, apesar da variabilidade substancial de seus índices.

  • 72 Diretrizes AMB

    Referências

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    spasticity: the Hoffmann reflex, the tendon reflex, and the stretch reflex. Disabil Rehabil 2005;

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  • 73 Diretrizes AMB

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    6. Nível de Evidência Científica por Tipo de Estudo – “Oxford Centre for Evidence-based Medicine”

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