ESCALA ECOLÓGICA · recuperação de recursos a partir do esgoto, criação de mais áreas verdes...
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FAUNAO Parque configura-se como estuário de diversas espécies importantes para seus ecossistemas, incluímos as abelhas na-tivas para fortalecer sua capacidade de resiliência. Seguem algumas espécies de aves, terrestres e aquáticas típicas do Cocó.
A proposta para a infraestrutura de água segue dois focos principais, drenagem urbana e tratamento de esgoto, buscando preservação dos meios naturais e qualidade de vida na região. No que se refere a drenagem são considerados sistemas sus-tentáveis que tratam a água escoada ao longo dos sistemas de coleta e transporte de água, de forma integrada ao paisagis-mo. Com relação a gestão do esgoto municipal são propostas
ESCALA ECOLÓGICA
ESTRATÉGIA PARA PROCESSOS AMBIENTAIS
DU NA
MANGUE
ÁREA DE PRESERVAÇÃO
Área de preservação permanente com espécies nativas, ação apenas demonitoramento do Par-que.
Espécies em Duna: linha 1 - Ximenia americana; Chrysobalanus icaco; Ourateia fieldingiana; linha 2 - Turnera ulmifolia; Cynophalla flexuosa; Eugenia sp.Espécies em Mangue: linha 3 - Acrostichum aureum ; Avicennia schaue-riana; Laguncularia racemosa.
ÁREA DE RECUPERAÇÃO
Áreas degradadas de manguezal, ações de ma-nejo e viveiro de espécies nativas incluindo fau-na e flora.
Espécies em Mangue: linha 1 - Tillandsioideae alcantarea; Avicennia schaueriana; Hibiscus pernambucensis; linha 2 - Acrostichum aureum ; Laguncularia racemosa; Rhizophora mangle
ÁREA DE INTERVENÇÃO PAISAGÍSTICA PRAIA ARENOSA
Região costeira de ocupação no Parque onde o projeto usará espé-cies apropriadas para manutenção da costa e resistentes ao vento e à água do mar.
Espécies costeiras de sol: linha 1 - Conocarpus erectus; Chrysobalanus icaco; Cocos nucifera; Sya-grus cearensis; linha 2 - Alcantarea imperialis; Aechmea blanchetiana; Bromelioideae ananás; Tur-nera ulmifolia
ÁREA DE INTERVENÇÃO PAISAGÍSTICA PLANÍCIE FLUVIALO paisagismo das áreas secas do Parque fortalece a diversidade da flora de Planicie Fluvial, selecionando espé-cies nativas, oferecendo áreas de sombra, em sua maioria com árvores frutíferas de alturas diversas. Em áreas de extremo sol selecionamos especies típicas do sertão resgatando a memória cearense, de tantos habitantes de Fortaleza.
Exemplo de espécies entre outras selecionadas: linha 1 - Tamarindus indica; Ziziphus joazeiro; Anacardium occidentale; Manilkara huberi; Talicia sapindaceae; Caesalpinia pyramidalis; Euterpis edulis; linha 2 - Geoffroea spinosa; Sapindus saponaria; Eugenia pyriformis; Erythrina velutina; Plinia cauliflora; Commiphora leptophloes; Attalea apeciosa; linha 3 - Pilosocereus Gounellei; Cereus jamacaru; Alcantarea imperialis; Aloe vera; Opuntia ficus-indica; Copernicia prunifera; Elaeis guineensis
EIXOS ARBORIZAÇÃO VIÁRIANo sistema viário das áreas de amortecimento o projeto estabe-leceu eixos em função da largura da calha viária e a arborização se estrutura em palmeiras, árvores de porte médio (4 a 8mts) e grande (8mts ou mais).
Espécies nativas apropriadas para infraestrutura urbana: linha 1 - Euterpis edulis; Attalea ape-ciosa; Elaeis guineensis; Syagrus cearensis; linha 2 - Caesalpinea echinatea; mangifera indica; Licania rígida; Andira surinamensis; linha 3 - Handroanthus impetiginosus; Handroanthus hepta-phyllus; Erythrina velutina; Handroanthus albus.
ALAGADOS CONSTRUÍDOS
As lagoas de tratamento são estanques em relação ao lençol freático, as espécies escolhidas são nativas e pouco invasivas.
linha 1 - Typha dominguensis; Juncus acutus; linha 2 - Cyperus papyrus; Acrostichum aureum
limite do Parque do Cocó
áreas de intervenção paisagística
áreas de recuperação
alagados construídos
vias arborizadas principais
vias arborizadas secundárias
áreas de intervenção sugeridas
estações de tratamento de esgoto
pontos de coleta de lixo
meliponário
área de preservação
área de contribuição das ETE´s
áreas verdes públicas
Proposta de integração territorialescala 1:20.000
NÚCLEO LABORATÓRIO DA NATUREZA
NÚCLEO BEIRA-MAR
NÚCLEO DA MEMÓRIA
NÚCLEO ESPORTIVO
1. Sistemas de drenagem sustentávelElementos de função múltipla de coleta, transporte e tratamen-to da água pluvial, integrados ao paisagismo desde zonas urba-nas de média densidade até o parque e desague no rio.
2. Estação de tratamento de esgoto descentralizadasSistema compacto e de baixo custo de operação, composto por etapa de pre-tratamento, reator anaerobio e pos tratamento em filtro percolador (contiguo ao tanque anaerobio). Sistema de tratamento e aproveitamento de biogás e lodo.
3. Zonas de wetlands construídosSequência de zonas de wetlands construídas (e controladas), complementando o tratamento da água, de forma integrada ao paisagismo. Sistema composto por 3 etapas com regimes de fluxo diversos: subsuperfical ascendente, subsuperficial hori-zontal e superficial horizontal para polimento. Condições pre-vistas para evitar contaminação do meio natural, proliferação de mosquitos e odores, e garantir tratamento.
estações decentralizadas de tratamento, buscando mais flexi-bilidade para implementação, e operação; integrando áreas de parque e promovendo educação ambiental. Os sistemas pro-postos contam com aspectos multifuncionais, proporcionando recuperação de recursos a partir do esgoto, criação de mais áreas verdes e sistemas de drenagem e tratamentos sustentá-veis economicamente.
PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICAescala 1:20.000
CICLO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
SELEÇÃO DE ESPÉCIES PARA INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA
4. Recuperação de recursosProcessos de aproveitamento de recursos provenientes dos sistemas de tratamento:- Energia a partir do metano captado nos reatores anaeróbios, para uso na operação do parque (alimentação de geradores para iluminação pública)- Adubo a partir da compostagem de lodo da ETE junto as po-das de wetlands, para uso na manutenção do paisagismo no parque.- Água tratada reutilizada na irrigação, lavagem e abastecimento de descargas nos banheiros públicos do parque.