Escala Menor e Blues

32
Escala maior Em música , escala maior é uma escala diatônica de sete notas em modo maior , um dos modos musicais utilizados atualmente na música tonal . A sequência de tons e semitons dessa escala obedece à seguinte ordem: Tom - Tom - Semitom - Tom - Tom - Tom - Semitom A partir da escala maior é que são formados os acordes maiores. A escala fundamental do modo maior é a escala de maior , uma vez que a relação de intervalos desse modo pode ser obtida nesta escala sem a necessiade de nenhuma alteração de altura. Veja na figura abaixo as notas dessa escala e sua seqüencia de intervalos na sequëncia de intervalos: mi so l si V V V V V V V tom tom semit om tom tom tom semit om Para formar escalas maiores iniciadas por outra nota é necessário acrescentar alterações de altura a algumas notas, a fim de manter a mesma seqüencia de intervalos . Em uma escala de Sol maior , por exemplo, para seguir estes intervalos, as notas serão: Sol - lá - si - dó - ré - mi - fá# - sol. T T ST T T T ST A nota fá não pode ser utilizada nesta seqüência pois o intervalo entre mi e fá é de um semitom e entre fá e sol é de um tom. Para que a escala obedeça à ordem dos intervalos é preciso aumentar a nota fá em meio tom e torná-la um fá sustenido (fá#). Em outras escalas, para manter a relação de intervalos, é necessário reduzir a altura de algumas notas em meio tom (bemol ). O ciclo das quintas define a ordem em que os sustenidos ou bemois são adicionados às escalas.

Transcript of Escala Menor e Blues

Page 1: Escala Menor e Blues

Escala maiorEm música, escala maior é uma escala diatônica de sete notas em modo maior, um dos modos musicais utilizados atualmente na música tonal. A sequência de tons e semitons dessa escala obedece à seguinte ordem:

Tom - Tom - Semitom - Tom - Tom - Tom - Semitom

A partir da escala maior é que são formados os acordes maiores. A escala fundamental do modo maior é a escala de Dó maior, uma vez que a relação de intervalos desse modo pode ser obtida nesta escala sem a necessiade de nenhuma alteração de altura. Veja na figura abaixo as notas dessa escala e sua seqüencia de intervalos na sequëncia de intervalos:

dó ré mi fá sol lá si dóV V V V V V V

tom tom semitom tom tom tom semitom

Para formar escalas maiores iniciadas por outra nota é necessário acrescentar alterações de altura a algumas notas, a fim de manter a mesma seqüencia de intervalos. Em uma escala de Sol maior, por exemplo, para seguir estes intervalos, as notas serão:

Sol - lá - si - dó - ré - mi - fá# - sol. T T ST T T T ST

A nota fá não pode ser utilizada nesta seqüência pois o intervalo entre mi e fá é de um semitom e entre fá e sol é de um tom. Para que a escala obedeça à ordem dos intervalos é preciso aumentar a nota fá em meio tom e torná-la um fá sustenido (fá#). Em outras escalas, para manter a relação de intervalos, é necessário reduzir a altura de algumas notas em meio tom (bemol). O ciclo das quintas define a ordem em que os sustenidos ou bemois são adicionados às escalas.

Lista com todas as escalas maiores :

Page 3: Escala Menor e Blues

Escala menor natural (Lá).

Em teoria musical, a escala menor é uma escala diatônica cujo terceiro grau (chamado mediante) está a um intervalo de terça menor (um tom e um semitom) acima da tônica. Ainda que alguns modos gregos antigos, como o modo dórico e o modo frígio possuam terças menores relativas à tônica, modernamente os músicos se referem a três tipos de escalas menores: a escala menor natural, a escala menor harmônica e a escala menor melódica, cada qual com uma distribuição específica dos intervalos restantes.

Escala menor natural

Diagrama dos intervalos da escala menor natural

Corresponde ao modo eólio antigo. Caracteriza-se pelo intervalo de um semitom entre o 2º e o 3º grau e também entre o 5º e 6º grau: 1tom, 2semitom, 3tom, 4tom, 5semitom, 6tom, 7tom

A Escala menor natural pode ser formada a partir da sexta nota de uma escala maior:

por exemplo, tomando a escala maior de dó:

dó re mi fa sol la si do

podemos formar a escala menor natural de lá:

lá si dó ré mi fá sol lá

ou ainda tomando a escala maior de Mi bemol:

Mi Bemol, Fá, Sol, Lá Bemol, Si Bemol, Dó, Ré, Mi Bemol

podemos formar a Escala Menor Natural De Dó:

Dó, Ré, Mi Bemol, Fá, Sol, Lá Bemol, Si Bemol, Dó

O mesmo vale para todas as doze escalas maiores ocidentais.

Page 5: Escala Menor e Blues

Escala menor harmônica

Menor harmônica

Apresenta a mesma estrutura da escala menor natural, exceto pelo 7º grau, que é aumentado em um semitom, construindo-se um intervalo de 2ª aumentada entre o 6º e o 7º grau da escala:

1tom, 2semitom, 3tom, 4tom, 5semitom, 6tom e meio, 7semitom

O sétimo grau se torna sensível, apresentando uma atração tonal maior do que a da escala menor natural. A modificação dá à escala uma sonoridade oriental, e pode-se ouvir sua influência nos acordes meio-diminutos e nos acordes de sétima com nona bemol.

Page 7: Escala Menor e Blues

Menor melódica

Na escala menor melódica, além do 7º grau elevado em um semitom, a escala também eleva seu 6º grau em um semitom. Essa alteração é para facilitar o movimento melódico gerado entre o 6º e 7º graus da escala menor harmônica de 2ª aumentada. Sua forma é a seguinte:

1tom, 2semitom, 3tom, 4tom, 5tom, 6tom, 7semitom

Esta escala é utilizada em duas formas, uma ascendente e outra descendente, e ambas são herdadas da escala menor dita natural.

Page 9: Escala Menor e Blues

A Escala de Bluese Outras Escalas DerivadasAs escalas nesta seção são principalmente derivadas de progressões de acordes, em vez de acordes específicos. Na maioria das vezes, elas podem ser usadas como pontes entre acordes, o que permite que você toque a mesma escala, ou escalas muito aproximadas, sobre dois ou mais acordes diferentes. Isso é às vezes chamado de generalização harmônica.

A Escala de Blues

A escala de blues é geralmente a primeira escala, depois da escala maior, ensinada a iniciantes na improvisação, e em muitos casos é a única outra escala que aprendem. Essa escala supostamente tem suas raízes na música afro-americana com surgimento na época da escravidão, mas as origens exatas de sua encarnação moderna são desconhecidas. A escala de blues em Dó consiste de "Dó, Mi Bemol, Fá, Fá Sustenido, Sol, Si Bemol". O segundo grau dessa escala, que é a terça bemol da escala menor, é chamada de "blue note". Na música vocal, ela é geralmente cantada em alguma parte entre um Mi Bemol e um Mi. Na música instrumental, várias técnicas são empregadas para se alcançar o mesmo efeito, tais como esticar a corda enquanto se toca um Mi Bemol em instrumentos de corda, tocar mais baixo um Mi num instrumento de sopro, ou tocar Mi Bemol e Mi simultaneamente num instrumento de teclado. A sétima e a quinta bemóis também são às vezes chamadas de blue notes, e nem sempre são cantadas ou tocadas exatamente na altura grafada. Variações da escala de blues que incluem uma terça, quinta ou sétima naturais também podem ser usadas. Além disso, observe que se uma quinta bemol for omitida, a escala resultante é a escala pentatônica menor. A escala pentatônica menor pode por isso ser usada como substituta da escala de blues, e vice-versa.

A beleza da escala de blues é que ela pode ser tocada sobre toda uma progressão de blues sem nenhuma nota evitada. Se você tentar linhas melódicas baseadas nessa maneira de tocar, por exemplo, uma escala de blues em Dó sobre um acorde C7, você recebe um retorno positivo instantâneo, já que quase tudo que você consegue fazer soa bem. Isso infelizmente leva muitos músicos a usar demais essa escala, e a esgotar suas ideias rapidamente. Há somente um número limitado de fraseados que podem ser tocados numa escala de seis notas, e a maioria deles já foi tocada milhares de vezes a esta altura. Isso não significa dizer que você não deva nunca usar a escala de blues; pelo contrário, ela é vitalmente importante para o jazz. Mas não vá ficar tão encantado com a gratificação fácil produzida por ela a ponto de praticar fraseados de blues exaustivamente, em vez de expandir seu vocabulário harmônico.

A metáfora da língua é uma boa. É difícil dizer coisas interessantes com um vocabulário limitado. Geralmente músicos como Count Basie são dados como exemplos de músicos que tiram muito de muito pouco, mas há uma diferença entre dizer poucas palavras porque você está escolhendo elas cuidadosamente, e dizer poucas palavras porque você não tem nada a dizer ou porque seu vocabulário é muito limitado para exprimir suas ideias. Esse conselho transcende a escala de blues, é claro.

Não é sempre necessário variar o conteúdo harmônico de sua música se você for suficientemente criativo em outros aspectos. Uma maneira de criar um interesse maior quando estiver usando a escala de blues é usar qualquer efeito especial à sua disposição para variar seu som. Eles podem incluir honking (tocar uma mesma nota repetidas vezes) e screaming

Page 10: Escala Menor e Blues

(tocar notas nos registros mais altos) para saxofonistas, growling para baixistas, ou o uso de clusters no piano.

Escalas Menores

A escala menor harmônica é às vezes tocada sobre acordes m-maj7. Seus modos não têm nomes padronizados, e são raramente usados por músicos de jazz, exceto como pontes sobre uma progressão harmônica ii-V-i. Por exemplo, considere a progressão | Bm7b5 | E7alt | Am-maj7 |. Uma escala menor harmônica de Lá pode ser tocada sobre todos os três acordes, em vez do tradicional uso das escalas Si Lócria, Mi Alterada e Lá Menor Melódica. Outra maneira de dizer isso é que o segundo modo pode ser tocado sobre um acorde m7b5, e que o quinto modo pode ser usado sobre um acorde alterado da dominante. Mesmo quando você não está usando a escala menor harmônica sobre uma progressão inteira, talvez seja uma boa usar o seu quinto modo sobre um acorde de V numa progressão ii-V-i em tonalidade menor. A vantagem de usar essa escala nesse exemplo é que ela difere das escalas Si Lócria e Lá Menor Melódica por somente uma nota cada. A desvantagem é que a tônica da escala é uma nota evitada nesse contexto.

A escala menor melódica pode ser usada da mesma maneira; seu quinto modo pode ser usado sobre o acorde V numa progressão ii-V-i para manter algum ponto em comum entre as escalas usadas. Observe entretanto que o segundo modo da escala Lá Menor Melódica não é uma escolha ideal sobre o acorde Bm7b5, porque essa escala tem Fá Sustenido em vez de Fá. Essa é a única diferença entre as escalas menores harmônica e melódica. A escolha em relação a se se deve usar o quinto modo das escalas menores harmônica ou melódica sobre um acorde de sétima da dominante pode parcialmente depender da tonalidade da música. Se Fá Sustenido estiver na armadura de tom, então a escala menor melódica pode soar mais diatônica. Você pode optar por essa escala se esse for o som que estiver tentando obter, ou pela menor harmônica se estiver tentando evitar soar diatônico. Por outro lado, se o Fá Sustenido não estiver na armadura de tom, então a escala menor harmônica pode soar mais diatônica. Uma outra questão a considerar é qual dessas escalas está mais perto da escala que você está usando no acordes anterior e no posterior. Dependendo do som que você estiver tentando conseguir, pode escolher a escala que tenha mais ou menos notas em comum com as escalas adjacentes.

Escalas Bebop

A escala bebop maior é uma escala maior acrescida de uma quinta aumentada ou sexta menor. A escala bebop maior de Dó contém "Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Sol Sustenido, Lá, Si". Essa escala pode ser usada sobre acordes de sétima maior ou acordes aumentados de sétima maior. A escala bebop maior de Dó pode também ser usada como uma ponte entre acordes numa progressão como | Cmaj7 | Bm7b5 E7 | Am |; ou seja, a mesma escala pode ser tocada sobre toda a progressão. Uma outra maneira de ver isso é dizer que estamos tocando a escala bebop maior de Dó sobre o acorde Cmaj7, tocando seu oitavo modo sobre o acorde Bm7b5, tocando seu terceiro modo sobre o acorde E7, e tocando seu sétimo modo sobre o acorde Am. Esses modos lembram de perto as escalas maior, lócria, alterada e menor, respectivamente. Observe que estamos usando uma escala bebop maior de Dó sobre uma progressão ii-V-i em Lá Menor. Em geral, podemos usar a escala bebop maior em qualquer tonalidade específica sobre uma progressão ii-V-i na relativa menor daquela tonalidade.

Page 11: Escala Menor e Blues

Entre as outras escalas bebop está a escala bebop da dominante, que é similar ao modo mixolídio, mas com uma sétima maior adicional. A escala bebop dominante de Dó é portanto formada por "Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si Bemol, Si". Essa escala pode ser usada sobre acordes de sétima da dominante. A sétima maior não é na verdade uma nota evitada se você a usar como um tom de passagem entre o Dó e o Si Bemol. Ela também serve como a quarta elevada do acorde Fmaj7 que provavelmente seguirá o acorde C7. Há também uma escala bebop menor, que é uma escala dórica com uma terça elevada adicional. A escala bebop menor de Dó é portanto "Dó, Ré, Mi Bemol, Mi, Fá, Sol, Lá, Si Bemol". Essa escala pode ser usada sobre acordes de sétima menor, e é geralmente usada em progressões de blues de tonalidades menores para dar um sabor mais de sétima da dominante aos acordes.

Escalas Sintéticas

As escalas de blues e bebop são às vezes chamadas escalas sintéticas, porque elas não se encaixam bem na teoria clássica e parecem ter sido inventadas para se adequar a uma situação particular. Em geral, um número ilimitado de escalas sintéticas pode ser construído usando-se intervalos de segunda menor, maior ou aumentada. Talvez seja bom que você experimente criar suas próprias escalas e procure oportunidades para usá-las.

Teoria MusicalNotas, cifras, semi-tons, escalas, acordes, arpejos

Se você pretende aprender um instrumento musical, seja ele qual for, é bom que você esteja familiarizado com alguns termos referêntes à teoria musical.

As 7 notas musicais naturais são:dó, ré, mi, fá, sol, lá, si

Cifra:é a representação das notas musicais através de letras. A=lá, B=si, C=dó, D=ré, E=mi, F=fá, G=sol.

Intervalo:é a distância de frequência sonora que existe entre duas notas. O menor intervalo possível entre duas notas é de meio tom (um semitom). Por exemplo: o intervalo entre as notas C e D é de 1 tom, ou 2 semitons.

Acidentes ou Semitons:como já foi dito, o intervalo entre C e D é de 1 tom, e o menor intervalo possível entre duas notas é de meio tom. Logo, entre C e D existe uma terceira nota. Esta nota pode ser chamada de C# (dó sustenido) ou de Db (ré bemol). Estas notas que ficam entre as notas naturais são chamadas de acidentadas. C# (dó sustenido) é a nota dó elevada em meio tom e Db é a nota ré baixada em meio tom, logo, são a mesma nota (o que chamamos "enarmonia").

Enarmonia:É um mesmo som com nomes diferentes.

Page 12: Escala Menor e Blues

Escala cromática:é aquela formada por todas as 7 notas naturais e mais os acidentes que existem entre essas notas. São 12 notas no total:

Ascendente: C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, BDescendente: B, Bb, A, Ab, G, Gb, F, E, Eb, D, Db, C

Quando a escala é ascendente usam-se sustenidos e quando descendente, bemóis.

Observe que não exite E# nem B#. Por isso é dito que o intervalo entre E e F é de meio tom, assim como entre B e C. Na escrita musical aparecem as notas E# que é F ou Fb que é E, e também B# que é C ou Cb que é B.

Escala Diatônica:Esta escala possue apenas 7 notas, e não 12 como no caso da cromática. As pessoas às vezes pensam que a escala diatônica é formada somente pelas notas naturais (as brancas de um piano ou teclado) e não contém os semi-tons, mas isto está correto apenas para a escala diatônica de C.

Escala diatônica para o tom de C:C, D, E, F, G, A, B, C (só as brancas do piano ou teclado)

Observe os intervalo entre as notas da escala.

primeiro vem a nota principal, também chamada de tônica, esta nota dá o nome ao tom da escala.

desta 1ª nota para a 2ª (C-D) há um intervalo de 1 tom.

da 2ª para a 3ª (D-E), 1 tom

da 3ª para a 4ª (E-F), meio tom

da 4ª para a 5ª (F-G), 1 tom

da 5ª para a 6ª (G-A), 1 tom

da 6ª para a 7ª (A-B), 1 tom

da 7ª para a 8ª (B-C), meio tom

A escala diatônica para os outros tons deve manter os mesmos intervalos entre as notas. Observe, Por exemplo, a escala diatônica no tom de E:E, F#, G#, A, B, C#, D#, E

Graus da Escala Diatônica (o exemplo abaixo é no tom de C):Preste muita atenção na tabela abaixo pois ela será usada exastivamente nos tópicos seguites.

Nota C D E F G A B C

Grau 1 2 3 4 5 6 78(repetição do 1)

Page 13: Escala Menor e Blues

Escala BluesEsta escala é a mais utilizada no blues e possue apenas 6 notas. Vamos formar as escalas blues a partir dos graus da escala diatônica nos modos maior e menor:

Maior: 1, 3, 4, 5b, 5, 7bMenor: 1, 3b, 4, 5b, 5, 7b

Ou seja, as notas são do grau 1, grau 3 bemol, grau 4, grau 5 bemol, grau 5 e grau 7 bemol.No caso do modo do tom de C, a escala fica assim:C, E, F, Gb, G, Bb.E no caso do modo do tom de Cm, a escala fica assim:C, Eb, F, Gb, G, Bb.

Oitavas:As escalas musicais se repetem depois de terminar. Ou seja, ao se chegar à última nota da escala, volta-se à primeira. A nota que se repete tem o mesmo tom da primeira, mas o seu timbre é bem mais agudo. As notas naturais são apenas 7. O termo usado como 8ª (oitava) é repetição do 1º grau; também indica a mesma nota em outra oitava mais grave ou mais aguda.

Acordes:Acordes são 3 ou mais notas tocadas ao mesmo tempo. Os acordes mais simples são formados por apenas 3 notas (tríades).

O acorde "Maior" é formado pelas notas dos graus 1, 3 e 5. Assim, o acorde de C maior (C) é formado pelas notas C, E e G.

O acorde "Menor" é semelhante ao Maior, porém a nota do grau 3 é reduzida em meio tom. Assim, o acorde de C menor (Cm) é: C, Eb e G.

O acorde "Diminuto" é semelhante ao Menor, porém a nota do grau 5 também é reduzida em meio tom. Assim, o acorde C Diminuto (Cdim) é: C, Eb e Gb.

O acorde "Aumentado" é semelhante ao Maior, porém a nota do grau 5 é aumentada em meio tom. Assim, o acorde C Aumentado (C+) é: C, E e G#.

O acorde com 7ª (também chamado "Dominante") é feito adicionando-se a nota do grau 7b ao acorde original. Assim o C com 7ª (C7) é: C, E, G e Bb. Este tipo de acorde é o mais encontrado no Blues, Rock, Country e Pop.

Arpejos:São as notas de um acorde tocadas separadamente, em sequência, ao invés de todas juntas. Existe um número muito limitado de acordes disponíveis na gaita diatônica, mas com o uso de bends e overbends, qualquer arpegio pode ser tocado. Conhecer os arpejos é muito útil para a improvisação e para manter a improvisação consistente com os acordes do acompanhamento.

Acordes mais usados:Os acordes mais utilizados em uma canção são os do grau 1, 4 e 5. Ou seja, se o tom da música é C, os acordes mais utilizados serão C (CEG), F (FAC) e G (GBD). Frequentemente os acordes são utilizados com acréscimo da 7ª. Ex: C (CEGBb).

ACORDES NA DIATÔNICA

Page 14: Escala Menor e Blues

C (Dó Maior)Considere uma gaita em C. Soprando nos orifícios 1 2 3 ou 4 5 6 ou 7 8 9 você tem as notas C E G, que formam o acorde de C maior. Na 1ª posição o acorde de C maior é a tonica ou fundamental ou acorde I da escala de C. Em 2ª posição o acorde de C maior é a sub-dominante ou acorde IV da escala de G, o qual é parte da progressão de Blues I, IV, V.

G (Sol Maior)Nos orifícios 2 3 4 aspirados você tem as notas D, G e B, que formam o acorde de G maior. Na 1ª posição o acorde de G é a dominante ou acorde V da escala de C. Na 2ª posição o G é o acorde fundamental ou acorde I.

G7 (Sol com Sétima)Aspirando nos orifícios 2 3 4 5 temos as notas G, B, D e F, que é o acorde G7. A 7ª nota adiciona um colorido especial ao acorde maior e é usado muito frequentemente no blues, rock e coutry.

Dm (Ré Menor)Aspirando nos orifícios 4 5 6 ou 8 9 10 produzimos as notas D, F e A, que formam o acorde de Dm. As quatro notas aspiradas entre os orifícios 3-6 ou 7-10 são B, D, F e A, que é um acorde de Bm7b5. Note que este acorde é o mesmo Dm com a 6ª adicionada (chamado Dm6), mas em uma inversão diferente - ao invés da 6ª (B) ser a nota mais alta do acorde, ela é a mais baixa.

Acorde ParciaisA diatônica pode tocar apenas estes poucos acordes. Muitas vezes, gaitistas tocam "acordes parciais" consistindo de apenas 2 notas, uma vez que o acorde inteiro não está disponível. Por exemplo, o acorde Em cujas notas são E G B não existe em uma gaita em C. Mas soprano nos orifícios 2&3, 5&6 ou 8&9 temos as notas E&G, as duas primeiras do acorde de Em. Similarmente o acorde de F é F A C, e não existe na gaita - mas as notas F&A estão nos orifícios 5&6 e 9&10.Uma observação: o 3º grau da escala (a nota do meio na tríade) controle se o acorde soa como Maior ou Menor, e determina o tom. Algumas vezes a 3ª é deixada de fora do acorde, o que resulta em um efeito meio estranho, pois a nota que determina se o acorde é maior ou menor não é ouvida. Porém, quando há outros instrumentos tocando junto, como uma guitarra, baixo ou teclado, eles determinam a impressão geral do som e pode-se tocar os acordes incompletos.

Acordes QuebradosUma outra técnica pode ser usada para simular acordes que não existem na gaita é toca-los em partes. Usando o exemplo do Em, você pode apirar no 5&6 que são E&G, e depois soprar no 7 que é a nota B. Muitas outras combinções são possíveis. Curiosidade: esta técnica é muito usada no Violino, que não produz mais de 2 notas simultâneas.

Finalmente, um acorde quebrado pode ser tocado uma nota por vez, o que chamamos de arpejo.

Escalas de Blues gráfico

Page 15: Escala Menor e Blues

Ela deriva do Africano, pentatônica e também de escalas árabes. Menor em terceiro lugar, quarta aumentada (sétima menor também) são as notas características de blues. É um dos melhores do jazz e escalas mais usadas neste estilo. . Ele joga bem em sétima menor , sétima dominante , meio diminuto e acordes diminutos . Na improvisação, você pode usá-la em acordes de sétima maior, mas também prestar atenção às notas blues: jogue-os como passagem, a graça, ou notas de voltas. . Cada instrumentista (a cantora também) deve jogá-los muitas vezes, sobretudo as tonalidades em menos utilizados (G #, C # e assim por diante), sendo menos comum em solos.. Preste atenção para não exagerar nessa escala, pois a audição é tão chata a sonoridade mesmo muito. Além disso, as escalas blues são muito fortes e podem ser reconhecidos de uma só vez, pois eles são bons e podem ser considerados os de topo em solos, mas devem ser usados um pouco a fim de não se cansar de orelha do ouvinte.

Page 16: Escala Menor e Blues
Page 17: Escala Menor e Blues

Notas em ambas as escalas podem ser usadas livremente o suficiente em comparação com o acorde em que estão.. Isso significa que as linhas melódicas com base nele, pode ser independente da corda.Se você quiser entender melhor este conceito, sugiro que você estude a página mais importante deste site, onde a construção de melodia na improvisação e na composição é descrita.

escalas de Blues em estilos de música

escalas de Blues são usados em muitos tipos de música (por exemplo, blues, jazz, rock and roll, funk, ritmo soul e blues, dance, pop ...). escalas de Blues são as sonoridades mais famosos da música do século XX. Isso é quase todos os tipos de nascer nos últimos cem anos derivado do blues (sobretudo em nenhuma música clássica). É o meu estilo favorito, especialmente quando ele é misturado com pop, jazz e dança.

BLUES

Acordes na sequência de 12 bar blues

Blues quebra as regras convencionais da harmonia do jazz e da improvisação.

O som característico dos acordes de blues é geralmente criado pelo achatamento das várias notas (principalmente o 3, 5 e 7). A harmonia muitas vezes se torna ambígua como o terceiro achatada, muitas vezes, ser usada em uma melodia, ao mesmo tempo como o terceiro maior da harmonia que o acompanham. Não é o contrário: em um blues menor todas as 3as são achatadas). Há uma escala de blues que contém essas notas, no entanto, em uma chave principal a maioria dos jogadores combinar as notas achatadas com as notas naturais. (Veja abaixo as escalas de blues). Ao usar a escala de blues ou frases dele derivados da escala (tônica) é utilizado o mesmo sobre as três áreas, ou seja, na chave de C você usar uma escala de blues e C não costumam mudar para uma escala de blues F para o acorde F7 a bar 5. As dissonâncias resultantes são eficazes dependendo do gosto e os jogadores sentem para o blues

. Ao olhar para o bar mais 12 acordes básicos do blues seqüências (ou seja, os blues em vez de alguns dos mais sofisticados de jazz / blues) geralmente não faz sentido usar a análise RN, da

Page 18: Escala Menor e Blues

mesma forma que têm sido utilizados para onde principais centros são definidos por acordes dominantes. O sétimo achatado é geralmente usado em cordas tônica e subdominante puramente como cor e não implica necessariamente um V7-I cadência ou um dominante secundário.

Se isto não faz sentido, então agora seria um bom momento para ler (ou reler) o Iniciantes Jazz e / ou Iniciantes Rock & Blues páginas

Example: Exemplo:

No tom de C o acorde C7 no compasso 4 de um típico blues de 12 compassos (veja abaixo Ex: 12) parece ser um acorde de dominante secundária (V7 do IV), mas é mais de acordo com o blues de pensar no barras de 5 e 6 como subdominante, em vez de um novo centro de chave. O acorde de IV de um blues é sempre um IV7, mas o F7 no compasso 6 é IV7 acorde de C, não acorde V7 do BB. Apesar de, teoricamente você poderia pensar em termos de análise RN temos vindo a utilizar, e jogar uma escala de F mixolídio (modo de partida na F usando notas da escala de Bb maior) é improvável que isso soe como blues bom.

I I IV7 IV7 I I I7 I7 IV7 IV7 IV7 IV7 I I I I V7 V7 (IV7) (IV7)

I I V7 V7

ex: uma base muito 12 bar blues seqüência

TEsta seqüência foi muitas vezes ligeiramente modificada em balanço, R & B e boogie-woogie dos anos trinta:

I I IV7 IV7 I I I7 I7 IV7 IV7 IV7 IV7 I I I I IIm7 IIm7

V7 V7 I I IIm7-V7 IIm7-V7

ex 12b 12b ex

Muitas vezes, o dominante secundário é usado na barra 8:

I I IV7 IV7 I I I7 I7 IV7 IV7 IV7 IV7 I I VI 7 VI 7

IIm7 IIm7

V7 V7 I I IIm7-V7 IIm7-V7

Ex 12c Ex 12c

Há também 12 bar blues sequências em tom menor:

Im Im IVm7 IVm7

Im7 Im7

I7 I7 IVm7 IVm7

IVm7 IVm7

Im7 Im7

Im7 Im7

bVI 7 BVI 7

V7 V7 I I IIm7-V7 IIm7-V7

ex: Um típico blues menor

. No blues, jazz sequências de acordes pode ser um tónico sete principais, porém isso é raro no blues real, onde os acordes que eu seja uma tríade, um acorde dominante 7 ou um acorde

Page 19: Escala Menor e Blues

de 6 (nota adicionada é usada para a cor ao invés de função harmônica, como mencionado acima), exceto na barra 4, onde é quase sempre uma sétima dominante que conduz ao acorde IV na barra 5.

PRACTICAL EXAMPLES OF 12 BAR BLUES SEQUENCES: Exemplos práticos de BLUES 12 seqüências BAR:

Basic Blues Basic Blues

C C C C C C C7 C7

F7 F7 F7 F7 C C C C

G7 G7 G7 or F7 G7 ou F7 C C C-G7 C-G7

Apesar de alguns ou de todos os acordes de tônica e subdominante pode ter sete menores acrescentou, esta é uma nota azul e não tem a sua função habitual harmônico como um acorde dominante (exceto na barra 4, onde atua uma posição secundária, levando ao acorde IV7 ). O exemplo acima apresenta apenas a 7 ª para a tônica no bar 4 para enfatizar essa mudança de acordes. Não é uma modulação para o IV como seria estar em harmonia clássica.

. músicos de Blues tendem a usar frases e padrões ao invés de executa escala, apesar de variações de jazz blues pode ser baseada em uma estrutura de 12 compassos do blues e podem incluir padrões de estilo jazz e blues ao lado do outro.

Jazz Blues Blues Jazz

Um simples seqüência de jazz blues normalmente alterações acorde IV na barra 2 e volta para que eu acorde no compasso 3 e utiliza uma IIm7 V7 na barra 9 (geralmente precedidos por um secundário dominante).

Early 12 bar jazz blues sequence (Typical of swing or jump blues) Early 12 bar de jazz seqüência blues (típico do jump blues ou swing)

C C F7 F7 C C C7 C7

F7 F7 F7 F7 C C C or A7 C ou A7

Dm7 Dm7 G7 G7 C C Dm7-G7 Dm7 G7-

Este tipo de seqüência é típico de swing 1930-1950, salto e estilos de R & B bebop sequências mais complexas foram utilizadas no bebop

blues mudanças bebop típica

C C F7-F# o 7 F7 F # o-7 C C Gm7-C7 Gm7 C7-

F7 F7 F# o 7 F # o 7 C-Dm7 C-Dm7 Em7-Eb7 Em7-EB7

Page 20: Escala Menor e Blues

Dm7 Dm7 G7 G7 C-Am7 C-Am7 Dm7-G7 Dm7 G7-

Form of the 12 bar blues Forma de blues de 12 compassos

(ex 9e): Há sempre três frases 4 bar (9e ex):

1. Tonic (às vezes com um subdominante na barra dois) 2. Subdominante e de volta à tônica (muitas vezes com repetição da primeira melodia e letra)

3. Dominante (por vezes através de subdominante) volta à tônica (muitas vezes com melodia diferente e lírica)

ex: frases in12 bar blues.

Como você pode ver, a segunda frase é ligeiramente modificada para se ajustar a diferentes acordes. Isso é muito típico de blues.

A very useful rule to remember: Uma regra muito útil para lembrar:

Esta alteração da 3 ª nota da escala tônica das principais no acorde I da menor como ela se torna a sétima do acorde IV é extremamente útil quando compondo ou improvisando qualquer tipo de blues.

No jazz, blues seqüências pode se tornar bastante complexo, mas ainda mantêm estas 3 áreas

. Existem outras sequências blues, geralmente adaptações ou extensões do bar típico de 12. Quando um músico de jazz diz: vamos tocar um blues, que muitas vezes significa uma barra de 12 com a II V no compasso 9, normalmente com a dominante ou mais sofisticados mudanças secundárias (12c ex) quer Blues. Jogadores geralmente indicam que a banda se V-IV-V ou II seqüência tipo.

Blues scales escalas de Blues

Page 21: Escala Menor e Blues

músicos de Blues usar mais de uma escala de blues (e raramente usam a escala de blues na sua totalidade), porém a escala que veio a ser chamado de escala de blues é semelhante a uma pentatônica menor escala, mas com um 4 # (ou b5th), acrescentou. (ex 12g). (Ex 12g). Vou me referir a isso como a escala de blues menor, mas tenha em mente que pode ser usado em pequenas e grandes seqüências de blues.

ex 12g: Minor blues scale 12g ex: Minor escala de blues

. Esta escala pode ser usado em todos os acordes de uma seqüência de 12 bar blues básicos, de modo na chave de C a C escala de blues pode ser usada sobre o F7 eo G7, assim como o acorde de tônica. (Errado notas aparente são aceitáveis no contexto de blues, mas seu posicionamento correto normalmente é ditada pela experiência e uma sensação de estilo e não de regras acadêmicas).

O segredo de usar de forma convincente a escala de blues é adicionar uma 3 ª maior (ex-12h) ou combiná-lo com uma escala que é comumente usada em rhythm and blues, swing e música de salto. Vou chamar a isto a escala de blues mais importantes (ex 12i).

ex: Justaposição de maiores e menores

ex: escala de blues Major

ex: Major escala de blues combinado com escala de blues menor

Estas escalas não precisa ficar restrito ao blues, eles também podem funcionar bem em outras seqüências que não têm mais do que um centro-chave (por exemplo, I Got Rhythm A seção) - dependendo do contexto estilístico.

Boogie Bass Boogie Bass

Many rock and roll tunes are based on a 12 bar sequence, often with a typical bass line derived from a boogie-woogie piano left hand (ex 12k). Muitos rock roll e músicas são baseadas em uma seqüência de 12 bar, muitas vezes com uma linha de baixo tipicamente

Page 22: Escala Menor e Blues

derivada de um piano boogie-woogie mão esquerda (ex 12k). A good way to become familiar with blues changes is to practise this in all keys. Uma boa maneira de se familiarizar com as mudanças blues é praticar isso em todas as chaves.

ex 12k: Note the IIm7-V7 progression instead of V7 in the second chorus. 12k ex: Note a progressão IIm7-V7 V7, em vez de no segundo refrão.

Improvising blues riffs Improvisando riffs de blues

Com uma sequência básica do blues é relativamente fácil para um conjunto de improvisar um riff ou arranjo de cabeça.. Isso era muito comum entre as bandas de swing dos anos 30.. Muitos dos primeiros acordos de Count Basie foram improvisadas.

A maneira mais fácil é imaginar voicings de piano, onde as cordas são invertidas para manter a voz superior em torno do mesmo passo (ex 12l).. Adicionar 6ths ou 7ths se necessário criar 4 acordes nota.

Page 23: Escala Menor e Blues

ex 12l: Typical blues horn riff. 12l ex: riff chifre típica de blues.

. Observe a alternância melódica entre maiores e menores 3.O terceiro maior da tônica cai para o terceiro menor (7 do acorde IV) e de volta. Não demorou muito para cada membro de uma seção de improvisação para lembrar suas notas em um riff como este, em que ponto é fácil para o líder para sugerir um outro riff (padrão rítmico), que todos podem jogar com a mesma harmonia notas.. Este princípio aplica-se a criação de arranjos de cabeça para cornos, vozes, cordas ou qualquer outra coisa.