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ESCATOLOGIA Apocalipse 8.8,9 Prof. Davi Albuquerque

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ESCATOLOGIA

Apocalipse 8.8,9

Prof. Davi Albuquerque

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Capítulo 8.8,9 - A segunda trombeta

8 O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue,

9 e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações.

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Capítulo 8.8,9

• A segunda trombeta

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• A segunda trombeta destrói um terço das águas oceânicas.

• Da mesma forma que houve um paralelo com as pragas do Egito na primeira trombeta, aqui também podemos fazer esse paralelo.

• A primeira praga no Egito foi a transformação das águas do Nilo em sangue.

• O que difere é que o Nilo foi tocado pela fara de Moisés, aqui na segunda trombeta, em Apocalipse isso acontece pela ação de um objeto aterrorizante vindo do céu.

• Note que João não fala de um monte, mas usa a expressão “como” um monte.

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• Nas escrituras, existem alguns textos que tratam de montes:

– Jó 28.9 fala do homem que “revolve os montes desde as raízes”, havia uma concepção de que os montes tinham raízes.

– Jz 5.5; Jr 4.24 e Na 1.5, os montes “tremem” na presença de Deus.

– Ez 38.20 e Is 41.15, Deus os quebra em pedaços.

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• Apocalipse 8.8 leva a analogia a outro nível, quando o lançamento de um monte “em chamas” no mar faz parte dos eventos do final dos tempos

• Em Apocalipse 6.14, os montes são “removidos” em 16.20 desaparecem completamente.

• A discussão principal aqui é quanto à origem da imagem de um “monte em chamas”, que Deus “lança no mar”.

• Veremos a seguir algumas possíveis fontes:

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• Primeira – O texto pode aludir a Jr 51.25, em que Javé se pronuncia contra a Babilônia.

• Embora a imagem não seja exata ( em Jeremias o monte em chamas é a Babilônia), o contexto de juízo escatológico é semelhante.

• Segunda – Sua origem pode estar na apocalíptica judaica, por exemplo I Enoque 18.13 “Então ví ali as sete estrelas que eram como grandes montes em chamas”, que na realidade, eram anjos caídos.

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• Terceira – A imagem pode ter sua origem nas erupções vulcânicas do primeiro século, talvez do monte Vesúvio, que explodiu em 79 d.C. e destruiu as cidades de Pompéia e Herculano.

• Essa é mais uma opção plausível.

• Quarta – Tal cena pode descrever um meteorito com a imagem de um monte em chamas caindo no mar.

• A imagem da deusa Diana (Ártemis) no grande templo de Éfeso (uma das sete maravilhas do mundo antigo) era aparentemente um meteorito (At 19.35) e consideravam que os meteoros eram sinais de uma ação direta dos deuses

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• Todos esses cenários são possíveis, e como no anterior não há necessidade de escolher somente um.

• Ao fazermos uma ligação das erupções e dos meteoritos, essa dupla possibilidade pode ser intencional, pois essa cena discutida nos leva ao anjo que deu início ao juízo das trombetas em 8.5

• O anjo enche o incensário com fogo antes de lançá-lo sobre a terra (8.5,7,8,10).

• Esses paralelos não são acidentais, mas unem essas pragas como “o grande dia da ira (de Deus e do Cordeiro)” 6.17.

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• Quando o monte em chamas caiu no mar, os resultados foram especialmente catastróficos e devastadores.

• Imaginem o impacto sobre o povo que dependia exclusivamente do comércio marítimo e da produção de alimentos oriundos dos oceanos?

• Primeiro um terço do mar vira sangue e junto a isso um terço da frota marítima é destruida, como também um terço das criaturas do mar são mortas.

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• As frotas marítimas eram chamadas de “a força vital de Roma”, porque os romanos eram muito dependentes do mar para a comida e para o comércio.

• Portanto a cena de 8.8,9 é ainda mais devastadora do que a primeira praga.

• Entretando, ainda é um juízo parcial, proporcionando oportunidade de arrependimento.

• Deus que é único e verdadeiro sempre está de mãos abertas ás nações que abandonarem seus deuses para servi-lo.