Escola affonsina

48
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA Nome: Escola Municipal Affonsina de Freitas (Tia Sina) Endereço: Avenida Diógenes de Castro Ribeiro S/N Centro Cidade: Jaraguá UF: Goiás Fone: (62) 3326-4212 CEP: 76.330-000 Lei de Criação: nº. 1060 de 02 de junho de 2009 Gestora Educacional: Adriana Taveira de Morais Projeto: Jaraguá, Minha Escola Meu Bairro

Transcript of Escola affonsina

Page 1: Escola affonsina

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Nome: Escola Municipal Affonsina de Freitas (Tia Sina)

Endereço: Avenida Diógenes de Castro Ribeiro S/N Centro

Cidade: Jaraguá UF: Goiás

Fone: (62) 3326-4212

CEP: 76.330-000

Lei de Criação: nº. 1060 de 02 de junho de 2009

Gestora Educacional: Adriana Taveira de Morais

Projeto: Jaraguá, Minha Escola Meu Bairro

Page 2: Escola affonsina

A História da Fundação do Arraial do Córrego do Jaraguá

Antiga Escola Ruy Barbosa

O ensino formal em Jaraguá teve início por volta de 1.927, com a fundação da primeira

escola Estadual de Jaraguá, a Escola Ruy Barbosa, hoje chamada Manoel Ribeiro de Freitas

Machado, em homenagem ao intendente (Prefeito Municipal) à época e doador do terreno para a

construção da escola. Na verdade, o ensino escolar já era praticado em Jaraguá, mas funcionava

apenas em casa de particulares, atendendo apenas as classes mais altas da sociedade.

Nesta época, a história sobre a fundação de Jaraguá era contada por professores como sendo a

cidade fundada por volta de 1.727 a 1.729, por um português chamado Manoel Rodrigues Tomar e

que o nome Jaraguá era originário de uma tribo de índios que aqui viviam os índios Jaguarás.

Esta história atravessou as décadas de 40, 50, 60 e 70 sendo contada desta maneira por vários

professores, pois foi somente a partir dos anos de 1.980 é que os modernos escritores, Zoroastro

Artiaga, Jarbas Jayme, Luis Palacin e outros começaram a trabalhar com uma nova hipótese para a

data de fundação de Jaraguá, 1.731, 1.732.

Em 1.995, a escritora jaraguense Maria Helena de Amorim Romachelli lança o livro

”História de Jaraguá” e em sua obra, ela pressupõe que o Arraial do Córrego do Jaraguá foi

fundado do outro lado da serra em uma região chamada São Januário, entre os anos de 1.722 a 1.725.

Page 3: Escola affonsina

Embora o livro da escritora e professora Maria Helena seja no momento uma das maiores

obras de pesquisa sobre Jaraguá, a suas suposições sobre Jaraguá ter surgido do outro lado da serra,

às margens do Rio Pari e que só mais tarde transferiu para o atual local são oriundas da oralidade,

não possuindo qualquer embasamento científico que justifique tais afirmativas; bem como todas as

outras datas, 1.727 a 1.729 e 1.731, 1.732.

No final de 1.995, talvez notando o emaranhado histórico em que se encontrava a história de

Jaraguá, a Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC começa a desenvolver em Jaraguá um

trabalho de pesquisa intitulado “memória e patrimônio, um projeto de estudo sobre Jaraguá”,

coordenado pela Professora Dulce Madalena Rios Pedroso. O projeto trouxe consigo mais uma data

para a fundação de Jaraguá: 1.736 e conforme o projeto, tal data possui registro escrito.

Em relação ao nome da cidade, estes novos escritores diziam que o topônimo Jaraguá não

surgiu dos índios jaguarás, pressupondo eles que o nome Jaraguá surgiu devido ao capim de mesmo

nome, um grama em abundância na região ou então pela semelhança de nossa serra com o pico do

Jaraguá em São Paulo.

Quanto ao fundador do Arraial, os pesquisadores e escritores da atualidade passaram a negar

o feito a Tomar afirmando categoricamente que a fundação do arraial coube aos pretos faiscadores

do ouro.

Page 4: Escola affonsina

A quantidade de datas de fundação de Jaraguá apresentadas, as várias hipóteses sugeridas em

relação ao nome da cidade e ainda incerteza quanto ao fundador, se constituíram no maior clamor

por parte dos professores durante realização da 1ª. Conferência Municipal de Cultura de Jaraguá, em

setembro de 2.009, onde os professores expuseram dificuldades em trabalhar com a história da

cidade frente a esta diversidade de datas de fundação e nomes atribuídos à palavra Jaraguá.

Atendendo à reivindicação dos professores, A Secretaria Municipal de Educação promoveu o

1º. Simpósio Municipal da História da Fundação de Jaraguá, com o objetivo específico de que da

discussão acadêmica, pudesse surgir uma data de fundação que pudesse ser oficializada, bem como

também aprofundar a discussão em relação ao nome da cidade e seu fundador.

Embora durante o Simpósio tenha havido boas defesas sobre as datas de fundação

apresentadas, no momento não foi possível apreciar nenhuma delas devido aos exaltados ânimos dos

participantes e somente em uma reunião realizada dias mais tarde é que a data de 1.736 foi

contemplada pela maioria, principalmente por ser a única data que possui registro escrito na

chamada 1º História escrita sobre Goiás, um documento chamado “Notícias da Província de Goiaz

e todas as cousas nela notáveis até o ano de 1.783”, escrito a partir de Ordem Régia expedida por

Dona Maria I, Rainha de Portugal, determinando em 1.782 que fossem escritas às memórias de todos

os Arraiais Auríferos de Goiás.

Page 5: Escola affonsina

E sobre Jaraguá, o documento diz que o local foi descoberto em 1.736 por negros faiscadores

do ouro.

Este valioso acervo histórico foi publicado em 1.783 e encontra-se no terceiro andar Sessão de

Manuscritos da Imperatriz Tereza Cristina, sob códice 16.3.2 na Biblioteca Nacional, no Rio de

Janeiro, e sua “microfilmagem” na Superintendência de Cultura de Jaraguá, estando à

disposição dos interessados para verificação.

Em relação ao fundador da cidade, a decisão da maioria das pessoas presentes no Simpósio

acatou sugestão apresentada mediante ao fato de que na ausência de registro que comprove o

contrário, Manoel Rodrigues tomar parece ter preenchido muito bem a lacuna de fundador da cidade,

sendo sacramentado pelo forte imaginário popular jaraguense em torno de seu nome. Na verdade, as

minas de ouro eram sempre descobertas por pretos faiscadores, mas como eles não possuíam poderes

nem condições financeiras para administrá-las, elas eram sempre vendidas para outras pessoas ou

barganhadas pelos negros em troca de sua “Carta de alforria”.

Já em relação ao nome Jaraguá, o projeto “Memória e Patrimônio” apresentou durante a

realização do simpósio, estudos feitos pela própria professora Dulce, coordenadora do projeto,

juntamente com estudiosos de questões indígenas, Jésus Marcus Ataídes, Luis Palacin e outros,

comprovando que os índios Jaguarás jamais existiram.

Através de outra obra chamada “Manual de gramíneas e leguminosas para pastos tropicais”,

de José Mittidieri, o projeto comprova também que o capim Jaraguá (hyparrhemia rufa), chegou ao

Brasil juntamente com os escravos, impossibilitando então que o nome Jaraguá tenha vindo desta

grama.

Ainda segundo o projeto, enquanto alguns estudiosos como o escritor Paulo Bertran, Maria

Helena de A. Romachelli e outros, ainda insistem em afirmar que o nome Jaraguá tenha surgido da

semelhança de nossa serra com o pico do Jaraguá em São Paulo, a questão se torna indiscutível

diante do estudo Etimológico da palavra Jaraguá, pois conforme afirmação do naturalista europeu

Auguste de Saint-Hilaire e o Governador das Armas de Goiás, Cunha Matos que passaram por

Jaraguá durante o Séc. XVIII, a palavra Jaraguá pertence à língua Tupi-Guarani, língua falada em

Goiás naquela época, onde o termo Jará + Gua deu origem, por corrupção, ao termo Jaraguá, com

significado de rio murmurante, senhor do vale, montes grandes. Sacramentando ainda mais esta

questão, citamos o dicionário Tupi/Guarani/Português, de Francisco da Silveira Bueno-l982 que

afirma ser a palavra Jaraguá de origem tupi-guarani e ainda a idéia que surgiu durante estudos desta

questão na escola Lyra Machado quando uma das professoras sugeriu que pesquisássemos o por quê

da palavra Jaraguá em Jaraguá do Sul e no Pico do Jaraguá em São Paulo, o que para surpresa de

nossa todas estas localidades possuem em seus históricos a palavra Jaraguá como pertencente à

língua tupi-guarani. Aqui poderia ser diferente?

Page 6: Escola affonsina

Assim sendo, após 276 anos de fundação, a história sobre a fundação de Jaraguá passa a ter

uma nova escrita, desta vez calcada não somente na oralidade do povo, mas também alicerçada por

fatores comprovadamente científicos.

O estudo desenvolvido sobre Jaraguá soma ao todo 16 anos de pesquisas iniciadas pela

Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC e só agora terminado pelo Conselho Municipal do

Patrimônio Histórico e Artístico de Jaraguá juntamente com a Secretaria Municipal da

Educação/Superintendência de Cultura.

Page 7: Escola affonsina

A Fundação de Jaraguá – Versão Moderna

No ano de 1.984, pesquisadores goianos encontraram na Biblioteca Nacional do Rio de

Janeiro um documento histórico chamado “Notícias da Província de Goyaz e todas as cousas nelas

notáveis, até o ano de 1.783”, comprovando que o local onde hoje se situa a cidade de Jaraguá foi

descoberto por negros faiscadores do ouro no ano de 1.736.

O fundador do Arraial do Córrego do Jaraguá, conforme a história oral foi um integrante da

Bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, chamado Manoel Rodrigues Tomar, também fundador da

cidade de Pirenópolis, Niquelândia e Traíras. Na verdade, as minas de ouro eram sempre descobertas

por negros faiscadores, mas como eles não possuíam poderes nem condições financeiras para

administrá-las, elas eram sempre vendidas para outras pessoas ou barganhadas pelos negros em troca

de liberdade.

Yara + guá*

*do Tupi-Guarani: vale / rio murmurante / montes grandes

Page 8: Escola affonsina

Alguns escritores modernos ainda insistem em afirmar que a palavra Jaraguá vem da

semelhança de nossa serra com o pico do Jaraguá em São Paulo, porém, se a palavra Jaraguá for

analisada do ponto de vista da etimologia, parte da gramática que estuda a origem das palavras,

veremos que a palavra Jaraguá vem do tupi-guarani, onde Yara + Guá deu origem a uma nova

palavra – Jaraguá, que significa vale, rio murmurante, montes grandes, serra.

Para explicação desta questão, partindo do raciocínio de que se a língua mais usada naquela

época era a língua geral, uma mistura do tupi-guarani falada pelos índios do litoral mais o dialeto Jê

falado por índios do interior do Brasil, era normal que ao passar por esta região e ao se depararem

com a nossa majestosa serra, os índios iriam se referir a ela como yaraguá. Por outro lado, não há

nenhuma certeza de que os bandeirantes e índios que adentraram no interior goiano tenham passado

primeiramente pela região do pico do Jaraguá em São Paulo.

O Arraial do Córrego do Jaraguá viveu sob o domínio de Meia Ponte (Pirenópolis). Em 1.833 passa

a se chamar Vila de Nossa Senhora da Penha de Jaraguá, quando começou a ter aspecto de cidade e a

decadência do garimpo em outras localidades acabava trazendo mais moradores para Jaraguá,

fazendo com que a mesma fosse tida como uma das mais populosas da Província.

Em 29 de julho de 1.882 houve a emancipação política da Vila de Nossa Senhora da Penha

de Jaraguá, tornando-a independente de Meia Ponte, elevando a vila à condição de cidade, passando

a se chamar apenas Jaraguá.

Page 9: Escola affonsina
Page 10: Escola affonsina

Desde a época de sua fundação até os dias atuais, a cidade de Jaraguá tem diversificado

bastante a sua economia, pois após a escassez do ouro, o homem passou a exercer a agricultura e a

pecuária, mas atualmente a economia de Jaraguá é mais fortalecida pelas indústrias de confecções

que se instalaram na cidade a partir dos anos de 1.970.

Page 11: Escola affonsina
Page 12: Escola affonsina

As primeiras ruas da cidade foram a rua Direita, hoje Vigário Álvares da Silva, rua do

Rosário, rua Boa Vista, rua de Trás, rua do Teatro, hoje Travessa Pedro Rates, Rua das Flores e rua

do Mercado, hoje Manoel Marcelino ou ainda rua do Pelotão, todas elas no centro histórico

Jaraguense.

Page 13: Escola affonsina

As primeiras igrejas a serem construídas em Jaraguá foram à igreja Matriz em 1748, As

igrejas de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito em 1776 e por último, a igreja de Nossa

Senhora da Conceição, em 1828. No ano de 1833 o arraial eleva-se à categoria de vila, passando a se

chamar vila de Nossa Senhora da Penha de Jaraguá.E somente em 1882 ,por lei provincial N 666 é

que acontece a emancipação política da vila, desmembrando-se do município de Pirenópolis e

passando a se chamar apenas Jaraguá.

Page 14: Escola affonsina

A casa de Cultura Padre Silvestre é uma construção do século 19 e está protegido por

tombamento estadual, pelo Decreto 6024, de 25 de outubro de 2004. Referencia cultural no

desenvolvimento da cidade. O padre Silvestre Álvares da Silva, filho de escrava com comerciante

português foi reconhecido pelo pai. Estudou no Rio de Janeiro, em um tempo em que o normal é o

analfabetismo. Conhecido e respeitado por sua bagagem cultural, habilidade política e benevolência,

Padre Silvestre foi eleito representante da Província de Goiás na Assembléia Geral Constituinte de

1823, tendo sido o único representante goiano na Assembléia Geral Constituinte de 1823 e também

na primeira Constituinte do Brasil Império.

A Casa do Padre Silvestre representa o resgate da cultura goiana e da auto-estima do povo

de Jaraguá.

As cavalhadas de Jaraguá é a representação das diversas batalhas que ocorreram na Idade

Média, entre Mouros e Cristãos. No entanto, o espírito de união, lealdade e fé são características

marcantes das Cavalhadas de Jaraguá, mantendo a tradição ano após ano.

As Cavalhadas de Jaraguá têm em seus cavaleiros Cristãos e Mouros, bravos colaboradores da

tradição cultural do município. Ao todo são 25 integrantes que realizam as encenações, incluindo o

"espia".

As avenidas JK e Cel. Tubertino Rios ficam tomadas por uma multidão que acompanha de

perto cada passo do desfile da entrada da Rainha, no sábado. A Banda da Polícia Militar abri os

desfiles, sendo acompanhada por membros das Congadas. Instituições como a UEG, AUJA e as

escolas municipais, estaduais e particulares, fazem do desfile uma demonstração de fé e cultura do

povo jaraguense. Até mesmo comitivas de outras cidades às vezes participam do desfile.

Page 15: Escola affonsina
Page 16: Escola affonsina

ALGUMAS CONFECÇÕES EM JARAGUÁ

CORPO & SOL Moda Praia Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1610 [email protected]

10

MAC JR Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 3963 [email protected]

20

MINUCCI Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 2931 [email protected]

20

LAÇO E RAÇA Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 4223 / (62) 326 6004 [email protected]

32

SUIT CO. Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 4122 / 326 2166 [email protected]

33

PZK JEANS Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 4410 / 326 1409 [email protected]

40

ARTE LATINA Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 2206 [email protected]

50

D' VERDAD Moda Infantil Jaraguá - GO - - 55 326 4449 / 326 2482 [email protected]

51

DYUUMP Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 2937 [email protected]

60

Page 17: Escola affonsina

FASCINANTE Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1143 [email protected]

75

FICAR Camisaria Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 2552 / 326 2030 [email protected]

80

TRIOFF Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 4295

85

VICIOS DA ERA Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1503 / 326 1862 [email protected]

85

AZANELO Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1804 [email protected]

95

PENTÁGONO Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 731 1668

100

NOVO IMPACTO Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 2224 / 326 2506

105

SET-FOR Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 2333

110

DUPOLLO Camisetas Masculinas Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1615

115

NOTE BEM Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1731 / 326 4165

120

Page 18: Escola affonsina

PARADA OBRIGATÓRIA Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 3113

125

ELZA RODRIGUES Moda Feminina Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1838 [email protected]

TREM AZUL Moda Infantil Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 2488 [email protected]

60

VOCABULÁRIO Jeanswear Jaraguá - GO - - 55 (62) 326 1532 / 326 1987 [email protected]

61

Categorias em Jaraguá

Administração Agricultura e Pecuária, Agências Alarme e Monitoramento, Alimentos,

Animais, Armazéns, Assessoria, Associações e Sindicatos, Automóveis e Veículos, Açougues e

Peixarias, Bancos, Bares e Casas Noturnas, Bebidas, Beleza e Estética, Caixas Eletrônicos, Casas

Lotéricas, Clubes, Clínicas e Diagnósticos, CONFECÇÕES E VESTUÁRIO, Construção,

Consultoria, Contabilidades, Correios, Corretores, Dentistas, Diversões, Eletricidade e Energia

Eletroeletrônicos, Embalagens, Escolas, Esportes, Faculdades e Universidades, Farmácias e

Drogarias, Festas e Eventos, Flores, Fotografia, Funerárias e Cemitérios, Gráficas e Cópias,

Hospitais e Postos de Saúde, Indústrias, Informática, Laboratórios, Lanchonetes, Lavanderias,

Livrarias e Papelarias, Lojas Diversas, Mecânicas e Oficinas, Motéis, Máquinas e Ferramentas,

Médicos e Consultórios, Móveis e Decoração, Night Clubs, Padarias e Confeitarias, Polícia, Postos

de Combustível, Prédios Públicos, Religião, Restaurantes, Telefonia e Telecomunicações,

Transporte, Veterinários, Canis e Petshops, Viagem e Turismo, Vidraçarias, Água e Esgoto.

Page 19: Escola affonsina

ESPORTE

Em Jaraguá existem várias praticas esportivas a qual se destacam: Mountain Bike e

Parapente na serra, Motocross e trilhas, gaiolas e autocar.

Parapente

Corrida de gaiola

Ciclismo

Page 20: Escola affonsina

CARNAVAL

Page 21: Escola affonsina

Cidades próximas a Jaraguá

Carmo do Rio Verde

Ceres

Cocalzinho de Goiás

Damolândia

Goianésia

Heitoraí

Itaberaí

Itaguari

Itaguaru

Jesúpolis

Ouro Verde de Goiás

Petrolina de Goiás

Pirenópolis

Rialma

Rianápolis

Santa Isabel

Santa Rosa de Goiás

São Francisco de Goiás

Taquaral de Goiás

Uruana

Vila Propício

Rádios

Cidade

Sucesso

Nova Dimensão

Dados geográficos de Jaraguá - Goiás

Aspectos físicos e geográficos

Estado: Goiás

Mesorregião: Centro Goiano IBGE/2008

Microrregião: Anápolis IBGE/2008

Região metropolitana

Municípios limítrofes: Pirenópolis, Goianésia, São Francisco de Goiás, Uruana, Itaguaru.

Área: 1.888,938 km2

População: 41 888 hab. Censo IBGE/2010

Densidade: 22,18 hab./km²

Altitude: 610 metros

Clima tropical úmido

Fuso horário: UTC-3

Page 22: Escola affonsina

Localização geográfica

O município de Jaraguá localiza-se na Mesorregião Centro Goiano, na Microrregião de

Anápolis, sendo que a sua sede insere-se nas seguintes coordenadas geográficas: 15o 45’ e 32”de

latitude Sul e 49o 20’ e 09” de longitude W. Gr.

Jaraguá limita-se ao norte com Rianápolis, Santa Isabel e Goianésia. Ao sul com São

Francisco, Jesúpolis, Santa Rosa e Taquaral. A leste com Pirenópolis e a oeste com Uruana, Itaguari

e Itaguaru. A cidade apresenta 8 povoados, que são: Alvelândia, Arturlândia, Mirilândia, Palestina,

Vila Aparecida , Santa Bárbara, Cantagalo, Bom Jesus e dois aglomerados rurais: Monte-Castelo e

São Geraldo.

Distâncias rodoviárias

Goiânia = 120 Km., acesso pela GO-080

Brasília = 205 Km., acesso pela BR-060

São Paulo = 1080 Km.

Rio de Janeiro = 1500Km.

Topografia

Plana: 55%

Ondulada: 35%

Montanhosa: 10%

Altitude Média: 610 metros

O relevo mais alto de Jaraguá é a Serra de Jaraguá, localizada entre o Rio das Almas e o Rio Pari,

com 520 metros de altitude.

Clima

Segundo classificação de Koeppen, é do tipo Tropical Úmido, -AW, tipicamente quente e com o

período de chuvas bem definido (Verão- setembro a abril) e o inverno seco (maio a setembro).

Temperatura anual

Mínima: 17oC

Máxima: 33oC

Média: 25oC

Precipitação Pluviométrica Anual (média): 1700 mm.

Hidrografia

O rio de maior importância é o Rio das Almas, o qual nasce na Serra dos Pirineus, no município de

Pirenópolis, e que possui vários afluentes, como o Lajes, Engenho, etc.

Existem outros rios importantes, como o Rio Pari, Rio Saraiva, Rio do Peixe, etc.

Vegetação

A vegetação do município é de cerrado e floresta tropical, predominando árvores de pequeno porte,

tortuosas, com casca grossa e enrugada, folhas grandes e quebradiças.

Page 23: Escola affonsina

Festas em Jaraguá

- Folia de Reis - 06 de Janeiro

- Dia de São Sebastião - 20 de janeiro (feriado municipal)

- Carnaval de Rua de Jaraguá

- Festa do Divino Espírito Santo - 49 dias após Domingo de Páscoa.

- Folia do Divino - a segunda-feira após a Festa do Divino (feriado municipal)

- Cavalhadas - No penúltimo e último dia da Festa do Divino

- Feira da Indústria do Vestuário de Jaraguá

- Festa do Peão - Na semana do dia 29 de julho (aniversário de Jaraguá)

- Romaria de Monte Castelo - primeiro domingo de agosto

Turismo em Jaraguá

Jaraguá possui muitas belezas naturais, a cidade mostra-se um verdadeiro oásis, onde

encontramos uma paisagem belíssima como a da Serra de Jaraguá, transformada pela lei número

13247 de 13/01/1998 em Parque Ecológico da Serra de Jaraguá, que com seus 520 metros de altitude

e várias trilhas. Não muito longe dali, encontra-se o Poção da Serra, com suas águas transparentes,

fazendo valer a pena uma visita. Pegando a estrada que liga Jaraguá à cidade de Goianésia, à

esquerda, está o Rio Saraiva, rico em piscinas naturais e pequenas quedas d'água, que dão ao

visitante um momento de completo relaxamento. Existem ainda belos rios com suas praias, como o

Rio das Almas (Prainha), Rio do Peixe e Rio da Prata.

Page 24: Escola affonsina

Existem também em Jaraguá muitas construções históricas, como a Igreja do Rosário,

construída por escravos em 1776, e ainda hoje totalmente conservada. Há ainda a Igreja Nossa

Senhora da Conceição, construída a partir de 1828, e a Igreja Nossa Senhora da Penha (Matriz),

construída em 1748, demolida em 1918, reconstruída em1950 e recentemente remodelada. Isso sem

falar nos casarões históricos, que exalam a arquitetura do período colonial e nos contam em cada

pedaço um pouco da nossa história.

Principais Pontos Turísticos:

Cachoeira do Saraiva - É um dos pontos mais bonitos do rio de mesmo nome.

Clube das Cavalhadas.

Clube do laço;

Igreja nossa senhora da conceição - Construída a partir de 1828, e a Igreja Nossa Senhora da

Penha (Matriz), construída em 1748, demolida em 1918, reconstruída em1950 e recentemente

remodelada.

Igreja nossa senhora do rosário - Construída por escravos em 1776, e ainda hoje totalmente

conservada.

Poção da serra - Com suas águas transparentes, faz valer a pena uma visita.

Rio das almas - Nasce na Serras dos Pireneus, em Pirenópolis.

Rio dos patos - Corta a cidade de norte a sul.

Rio dos Peixes - Nasce na serra do Nêgo, em Pirenópolis, corre ao lado do Rio das Almas.

Rio sucurí - Nasce em Itaberaí e deságua no extremo norte de Jaraguá

Serra do Jaraguá - Ideal para a realização de trilhas. O acesso só é possível a pé ou de moto.

Existem no lugar duas cavernas e um túnel feito pelos escravos na época da mineração.

Casarão do Padre Silvestre - Localizado na Rua Vigário Álvares (nome do padre), o prédio data do

século XVIII e está protegido por tombamento estadual, pelo Decreto 6024, de 25 de outubro de

2004.

A casa constitui exemplar ímpar da arquitetura colonial em Goiás, sendo hoje uma das poucas

edificações em Jaraguá que ainda conserva suas características originais. Assim como Padre

Silvestre, a Casa faz parte da história de Jaraguá e do Estado.

Page 25: Escola affonsina

Lendas

A cidade possui varias lendas que fazem parte do folclore da cidade e que estão publicadas em dois

livros. Aqui estão três histórias na mesma linguagem com que foram contadas pela população.

* Tereza Bicuda

* O cavaleiro da Rua das Flores

* A procissão dos Mortos

Tereza Bicuda

No meio religioso e de extrema moralidade da antiga Vila de Jaraguá, Teresa Bicuda era uma

aberração social.

Descrente, nunca visitava a igreja.

Quando era forçada a passar diante de alguma, virava o rosto e

praguejava baixinho. A protuberância esquisita dos seus lábios mal

feitos valeu-lhe o apelido de Teresa Bicuda. Trabalhava aos

domingos. Pra que o povo visse que não respeitava as tradições

eclesiásticas.

Era a ofensa à consciência das velhas beatas, que diariamente

freqüentavam as igrejas e capelas de Jaraguá. O terror da meninada vadia. Os homens, não a

temendo, desprezavam-na. Um dia, Teresa Bicuda morreu.

Nem uma lágrima surgiu de algum olho cristão. Não merecia lágrimas nem piedade quem não

soubera viver e não chamara o padre no seu último momento.

Era costume colonial enterrar os defuntos no corpo das igrejas. Não havia ainda cemitérios em

Jaraguá. A capelinha do Rosário, situada ao sopé de suave colina, sempre fora a depositária dos

corpos pobres, que não podiam ter o luxo de serem enterrados dentro da matriz. Na capelinha do

Rosário foi então enterrada Teresa Bicuda, sem cerimônia preliminar.

Por três noites consecutivas, ao soar da meia-noite, a população ouvia medrosa os gritos que soltava

Teresa Bicuda pedindo que retirassem o seu corpo de dentro da capelinha. Ali não era o seu lugar na

morte, como não fora em vida. Ao final do terceiro dia, à meia-noite em ponto, Teresa Bicuda saía

do seu túmulo e percorria as ruas quietas da vila, gritando desesperadamente.

O terror gelava os que a ouviam. Daquela noite em diante, os notívagos viam sempre surgir lá no fim

da rua um imenso vulto branco a correr, deixando cair das suas vestes sujo línguas de fogo, que

enchiam o ar do cheiro desagradável de enxofre. Por onde passava, iam ficando os vestígios de seus

pecados. A grama queimada, secava. Os animais traziam pêlos sapecados.

O povo quis pôr um termo ao martírio que vinham sofrendo. E os homens mais corajosos da vila

exumaram Teresa Bicuda e levaram seu corpo, já em vermes, para a serra de Jaraguá. Ali, num lugar

pedregoso o jogaram. Um forte cheiro de enxofre enchia o ar.

No local numa mais surgiu uma planta, mas também Teresa Bicuda não mais aterrorizou com seus

gritos a pacata população jaraguarense.

Teixeira, José Aparecido. Folclore goiano; cancioneiro, lendas, superstições. 3ª ed. São Paulo,

Companhia Editora Nacional; Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1979, p.208-209, Brasiliana,

306.

Page 26: Escola affonsina

O cavaleiro da Rua das Flores

Meu padrinho, de nome João, morava com minha avó, aqui na Rua das Flores. Foi ela quem criou

ele. Quando ele ficou rapaz, quis se mudar da casa de minha avó, porque queria ter liberdade. Os

velhos eram muito enérgicos. Não gostavam que ele ficasse até tarde na rua.

Em frente da casa de minha avó, tinha uma casa que era assombrada.Era de um pessoal que morava

na roça. Então, ele resolveu alugar um cômodo, um quarto dessa casa e ficou dormindo lá. O povo

vivia falando pra ele assim:

-Você vai ver... Você ainda vai ver assombração nessa casa.

Ele falava:

-Não tem nada. Eu não acredito nessas coisas.

Respondiam:

-Tem um cavaleiro que vem e desce aí na porta. O cavalo vem ferrado e tudo. Você ainda vai ficar

assombrado.

-Não acredito nisso não. Não tem essa bobagem não.

E continuou lá nessa casa.

Quando foi um dia, era na quaresma e ele conta que chegou da rua, abriu a sala e entrou no seu

quarto. Naquele tempo, não tinha luz aqui. Ele acendeu uma vela e pôs assim numa cadeira, na

cabeceira da cama. Ele estava sem sono e pegou um livro pra ler. Ele era muito ativo, muito ladino.

Era professor aqui em Jaraguá. Então ele pegou um romance e foi ler. Ele estava distraído com a

leitura, nem tava lembrando de assombração...Nesse meio tempo, ele viu...O cavalo veio...

pá...pá...pá... de ferradura. Entrou na calçada... Na porta da casa tinha uma pedrona grande assim... O

cavalo veio, com aquele barulhão, bateu na calçada, fez "plá" na calçada. Nisso, ele escutou o

cavaleiro descer, arrastando a espora. Ele tinha certeza que a porta estava trancada. Ele tinha

acabado de fechá-la. E o cavaleiro continuava a arrastar a espora entrando pela casa adentro. Ele

pensou: 'Ele vem aqui no meu quarto". Então ele abriu a janela e correu. Correu pra casa do meu pai

que ficava perto da casa do meu avô. Tudo na Rua das Flores. Chegou lá só de cueca,chamando

minha mãe e meu pai.

Minha mãe acordou meu pai. Ele sabia que João dormia sozinho lá nessa casa. Aí meu pai levantou

na carreira, abriu a porta. João tava assim com os olhos arregalados, com medo. Entrou e disse pra

minha mãe:

-O cavaleiro tá lá, tia. Entrou lá. Entrou lá dentro da casa. Não chegou a entrar no meu quarto, mas

eu ouvi o arrastar de espora dele. Ouvi o barulho tudo, o cavalo até soprando na porta! Ouvi o

barulho da ferradura batendo na pedra!

Contou ainda o que pensou na hora:

- Eu vou é sair daqui, porque se eu ficar ele vem cá no meu quarto.

A casa de mamãe era pequena. Não tinha lugar pra pôr ele, não tinha mais uma cama pra dar a ele.

Nem uma rede não tinha. Aí meu pai disse assim:

-Vamos lá, João.

Meu pai e ele saíram, foram lá pegar o colchão dele.Chegaram lá, a porta tava trancada e a janela

aberta. Abriram a porta, pegaram o colchão, fecharam a janela e a porta e vieram embora. Nesse dia,

ele dormiu lá na casa do meu pai. Desse dia em diante, ele não quis pousar lá nessa casa mais não.

Voltou pra casa do meu avô e largou de muita farra que ele fazia.

Muita gente andou vendo esse cavaleiro descendo lá nessa casa. Dizem que era o marido da mulher

que morava lá. Falam que esta mulher não era assim muito séria. O marido dela morava na fazenda e

vinha à noite pra ver se ela tava andando direito. Então, quando ele morreu, ficou fazendo essa arte

aí, fazendo assombração.

Page 27: Escola affonsina

A procissão dos Mortos

Aqui em Jaraguá, no Largo do Rosário, morava uma mulher. Ela ficava sempre na janela pra

explorar a vida dos outros, pra falar da vida alheia. Essa mulher só vivia falando, olhando,

murmurando. Falava de um, de outro, de moça, de tudo. Entardecia e ela continuava na janela.

Chegava a noite, todo mundo ia dormir, ela continuava lá, até a meia-noite explorando o tempo.

Um dia, dizem que quando ela estava na janela, passou bem em frente uma procissão. Era uma

procissão muito grande. Ela ficou olhando um, olhando outro, mas não reconheceu ninguém.

Quando então, saiu dessa procissão uma moça, chegou perto da janela e disse:

- Olha, dona, a senhora toma essas velas aqui. Eu quero que a senhora guarde elas pra mim até

amanhã. Eu quero que a senhora me entregue elas amanhã, nessa mesma hora.

Aí ela recebeu as velas, mas ficou receosa, porque não estava reconhecendo ninguém daquela

procissão. Depois que a procissão acabou, ela foi olhar as velas e viu que aquilo era canela de

defunto. Era osso da canela de defunto. Ela ficou muito nervosa, por isso não conseguiu dormir a

noite inteira, pensando naquilo, imaginando que tinha de devolver aqueles ossos.

Na noite seguinte, ficou lá na janela com as velas na mão. Quando veio a procissão, a moça que

tinha entregado as velas aproximou-se dela e falou assim:

- Olha, escuta aqui. Isso aqui é uma procissão dos mortos. Essas velas são ossos de quem já morreu.

Você não fique na janela mais, explorando a vida dos outros não, porque isso é muito feio, é muito

ruim, é até pecado.

Page 28: Escola affonsina

Escolas Urbanas

Escola Municipal Adventista

Escola Municipal Ana Edith

Escola Municipal Affonsina de Freitas

Escola Municipal Hilda Gonçalves Trindade

Escola Municipal José Peixoto da Silveira Unidade I

Escola Municipal José Peixoto da Silveira Unidade II

Escola Municipal Lyra Machado Gomes e Souza

Escola Municipal Maria Catarina de Freitas

Escola Municipal Pequeno Príncipe

Educandário Evangélico Lar Betel

CMEI Vó Zita

CMEI Pequeno Sol

Escolas Rurais

Escola Municipal Alvelândia

Escola Municipal Clarismundo Lacerda

Escola Municipal Geraldo Luiz Duarte

Escola Municipal São Pedro

Escola Municipal Januário Siqueira

Escola Municipal Monte Castelo

Escola Municipal Joaquim Leite de Andrade

Escola Municipal Maria Leandro da Costa

Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida

Page 29: Escola affonsina

Escolas Estaduais

Escola Estadual Rural Escola Estadual Artulândia

Colégio Estadual Baltazar de Freitas Machado

Colégio Estadual Manoel Ribeiro de Freitas Machado

Colégio Estadual Dr. Ornelo Machado

Colégio Estadual Diógenes de Castro Ribeiro

Colégio Estadual Silvio de Castro Ribeiro

Escola Especial Cora Coralina - APAE

Escolas Particulares

Colégio Genius

Colégio Educandário Mérito

Page 30: Escola affonsina

Hino Oficial do Município de Jaraguá

O Hino Oficial do Município de Jaraguá foi promulgado no ano de 2004 pela então prefeita de

Jaraguá, Márcia Maria Assunção. Ele foi oficializado sob a Lei nº. 895/04, que autoriza a instituição

do Hino Oficial do município. Letra e música do advogado Ostecrino de Oliveira Lacerda.

I

Na crença deste povo brasileiro

Na força do trabalho e do amor,

Em Goiás e no cenário brasileiro,

Jaraguá sempre teve e seu valor

O rio caudaloso que te banha

E a beleza incomum de tua serra,

As lendas que enfeitam tua história,

A cultura que sustenta tua glória

Tradições da minha “Lendária Terra”.

“Estribilho”

Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,

Berço amado de beleza sem fim,

Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,

Para sempre viverás dentro de mim.

II

Na saga desta gente que labuta,

Plantando e construindo com sucesso,

Teus filhos se agigantam nesta luta,

Dia e noite costurando o teu progresso,

Os braços que cultivam os teus campos

E o ouro que em teu solo brilha,

Bendito o lavrador que planta e colhe,

Bem vindo o forasteiro que te colhe,

Como berço pra criar sua família.

“Estribilho”

Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,

Berço amado de beleza sem fim,

Jaraguá, Jaraguá, Jaraguá,

Para sempre viverás dentro de mim

Page 31: Escola affonsina

História

Ciência que estuda o passado e o presente. O principal objetivo da História é resgatar as

culturas de um povo, entender o passado também é importante para a compreensão do presente. Ela

é dividida em história oral e história escrita.

- A História Oral é aquela história falada, contada e passada através do tempo por

pessoas que ouviram ou viveram um fato.

- A História Escrita é aquela que é colocada em livros, revistas, jornais e contém

comprovação mediante documentos científicos.

Descobrimento de um lugar

É quando uma pessoa ou um grupo de pessoas acham um lugar onde ninguém havia chegado antes,

descobrem um novo espaço.

Fundação de um lugar

É quando uma pessoa ou um grupo de pessoas administram o lugar descoberto e passam a habitar

nele. Fundam ali um local onde outras pessoas podem viver também.

BAIRRO FELIZ

Page 32: Escola affonsina

Antigo Teatro situado à Rua Cel. Elias da Fonseca, Setor Central.

Vista de frente da casa do Senhor Toinhão, artesão simples e muito conhecido

pela população jaraguense.

Page 33: Escola affonsina

Quintal e local de trabalho do Senhor Toinhão.

Page 34: Escola affonsina

Casarão do século XIX, preservado, situada à Rua Cel. Elias da Fonseca, tendo

como proprietário a família Camargo Andrade tradicional de nossa cidade.

Page 35: Escola affonsina

Casa feita de adobe situada à Rua Ana Andréia Almeida Augusta.

Ponte sobre o Rio Vermelho, onde os moradores mais antigos da cidade lavavam

suas roupas, até mesmo para garantir o sustento das famílias.

Page 36: Escola affonsina

Pracinha que fica situada à Rua do Contorno com Rua 02.

Page 37: Escola affonsina

Vista da frente da chácara do Jornalista Semi Gidrão que fica à Rua do Contorno

nº. 33

Rua do Contorno

Page 38: Escola affonsina

Jardim da propriedade do Senhor Aurélio Castro situada à Rua do Contorno.

Chácara de propriedade da família Affonsina de Freitas, ao lado da Unidade

Escolar.

Page 39: Escola affonsina

Jaraguá, 26 de outubro de 2012

Passeio ao Córrego Rio Vermelho

A visita neste dia começou pela última Rua do Bairro Feliz, no quarteirão fica situada

à Rua Deocleciano da Fonseca, onde há varias casas antigas, algumas reformadas, mas

com estilo preservado, outras já perderam seu estilo original.

Os alunos ficaram empolgados quando a Secretária Maria Elizabeth que estava nos

acompanhando mostrou a casa onde há tempos funcionava o cinema.

Ao chegar ao córrego Rio Vermelho que divide o bairro da área verde que forma uma

grande parte do Bairro Feliz. Chegando mais próximo ao córrego os alunos

constataram que ele está muito poluído contendo latas, garrafas pet, sacos plásticos e

outros entulhos, mesmo assim se alegraram, pois, puderam ver mesmo poluído o

córrego ainda tem vários peixes e cágados.

Alguns alunos até sugeriram que em outra ocasião que voltariam ao córrego para fazer

uma limpeza naquele local. Eu e a secretária concordamos.

No caminho de volta conversamos com mais alguns moradores que nos foram muito

receptivos, encerrando assim o dia de visita ao córrego Rio Vermelho.

Page 40: Escola affonsina

Jaraguá, 11 de setembro de 2012

Primeira Visita ao Bairro Feliz

Neste dia os alunos estavam ansiosos para conhecerem outras partes do bairro.

Fizemos um levantamento dos limites, como total de quarteirões, área verde, praça

entre outras.

No segundo quarteirão passamos pela casa de Dona Maria, que é uma das moradoras

mais antigas do bairro. Ela nos disse que sempre morou lá e não pretende se mudar.

Andando mais um pouco chegamos à casa do Senhor Tonhão que mora na Rua

Andréia. Ele é artesão e trabalha com materiais recicláveis, objetos antigos, esculturas.

Os alunos exploraram todos os objetos, observando a influência da cultura negra em

suas artes, já que o Senhor Tonhão e descendente de escravos. Ele contou um pouco

sobre sua história de vida, que há mais de 40 anos mora nesta rua, que ela nem tinha

asfalto. Sua esposa Dona Rosa também nos recebeu muito carinhosamente em sua

casa, ambos disseram que gostam muito de morar neste bairro, por ser sossegado.

Continuamos nosso passeio passando pela praça, que hoje se encontra em total

desprezo pelas autoridades competente em sua conservação, bancos quebrados, lixos

espalhados, árvores precisando de poda, ou seja, nenhuma preservação pelo bem

público.

Voltando para a escola passamos pelas casas das professoras Rosymar, Maristela,

Janaína, Maria de Lourdes e Maria Elizabeth, que trabalham na nossa escola e residem

no Bairro Feliz há bastante tempo. Os alunos encerraram seus registros na escola.

Page 41: Escola affonsina

Nome: Janaína Rosália Fabiano Cardoso

Sou moradora recente no Bairro Feliz, um bairro antigo com ruas estreitas e muita

tranquilidade. Percebi logo de inicio uma vizinhança acolhedora e simpática, sem falar

na vista privilegiada da Serra de Jaraguá com sua paisagem belíssima. A proximidade

com chácaras faz com que o ar não tenha tanta poluição como outros locais.

Outra característica que aprecio e faz com que eu permaneça aqui é que, por este ser

um bairro apenas residencial está situado próximo ao centro comercial e do meu local

de trabalho.

Page 42: Escola affonsina

Nome: Rosymar da Conceição Macêdo

Moro no Bairro Feliz há muitos anos, sou apaixonada. Desde pequena minha

família, ou quase toda mora neste bairro. Nosso bairro é muito sossegado e tranquilo

para criar os nossos filhos e netos.

Page 43: Escola affonsina

Nome: Maristela Pereira de Mello Freitas

Moro no Bairro Feliz há 14 anos. Gosto muito de morar aqui porque é um bairro

tranquilo, agradável e bonito, pois, fica bem próximo a Serra de Jaraguá.

O Bairro Feliz fica na parte antiga da cidade, sendo assim é mais silencioso e menos

movimentado, bom de viver.

Page 44: Escola affonsina

Nome: Maria de Lourdes G. de Almeida

O Bairro Feliz é um bairro que traz muitas histórias, há muito tempo era conhecido

como “Rua de Traz”, pois era um bairro pequeno que havia poucas ruas, entre elas a

Rua União, rua esta onde nasci e passei a maior parte de minha vida.

Naquela época eu era ainda criança, mas me lembro de nossas brincadeiras de rodas,

pique esconde, conzinhadinhos e outras brincadeiras envolvendo todas as crianças do

bairro. Lembro-me que na rua onde eu morava havia um abrigo de pessoas idosas, ou

seja, asilo que ficava próximo ao Rio Vermelho onde toda a vizinhança lavava suas

roupas, alguns usava a água do belo e grande rio para ganhar o seu sustento na

exploração de pequenas pedras de ouro.

Com o passar do tempo a cidade foi crescendo e com ela também a nossa rua da

União, onde hoje é conhecida com Rua Ana Andréia Almeida Augusta Senhora esta

que foi uma das pioneiras da Rua União hoje localizada no Bairro Feliz. E também

mais conhecida por “Neneia” minha saudosa madrinha.

Hoje o Bairro Feliz é um bairro grande e fica no centro da cidade. A pesar de ter

crescido pouca coisa mudou, pois muitas pessoas da minha época de criança, aqui

ainda permanecem com suas casas e familiares. Pois aqui é um lugar pacato e com

pessoas felizes.

Page 45: Escola affonsina

Bairro Feliz O Bairro Feliz tem ótima localização, está bem perto do centro antigo da cidade.

Segundo os moradores é muito sossegada, a vizinhança é pacata, com muitos

moradores antigos como o Sr. Tonhão e sua esposa que mora na mesma casa há mais

de 40 anos.

Por ser um Bairro antigo tem muitas casas antigas, mas bem preservada pelos

moradores.

O Bairro fica bem perto de uma área verde e isso transmite a sensação de estar

em uma chácara, além de ter vista privilegiada da Serra de Jaraguá, o Rio Vermelho

divide a área urbana da área verde, mas infelizmente o pobre rio está pedindo socorro,

está cheio de lixos e a água está cheirando mal. Os alunos ficaram impressionados

com tanta poluição, até sugeriram que voltássemos lá para recolhermos os entulhos,

em outra ocasião.

A Escola Affonsina de Freitas está localizada no Bairro Feliz, as professoras

Maristela, Janaína, Rosymar e a Secretária Maria Elizabeth são moradoras do Bairro,

a professora Janaína é moradora recente, mas afirma que a vizinhança é acolhedora e

simpática.

A professora Rosymar que mora no Bairro há mais anos e se declara apaixonada

pelo seu Bairro, torce para que a Prefeitura tome logo uma providência e faça a

restauração da praça que fica em frente a sua casa.

Em uma entrevista pessoal que fizemos com o Sr. Tentorino Julião que é

proprietário de vários terrenos neste bairro ele afirmou que ainda tem alguns terrenos

para vender a quem possa se interessar.

Page 46: Escola affonsina

Estimamos que o Bairro continue assim, com a vizinhança pacata, ar puro,

crianças correndo nas ruas e moradores felizes.

ESCOLA MUNICIPAL AFFONSINA DE FREITAS

Page 47: Escola affonsina

HISTÓRICO ESCOLAR

A Escola Municipal Affonsina de Freitas situada à Avenida Diógenes de Castro Ribeiro

s/n,Centro, CEP 76330-000, Jaragua-GO-Brasil, local que funcionou durante vários anos a

Instituição filantrópica Fundação Maria Córdoba de Freitas.

A Instituição Filantrópica referida funcionava em um prédio construído pela senhora

Affonsina de Freitas, que possuia um poder aquisitivo alto, e tinha como objetivo maior oferecer

uma educação de qualidade à comunidade carente.

Dona Affonsina de Freitas trabalhava assiduamente em busca de recursos para a

realização de sua linda missão e contava com o apoio e a boa vontade de toda a comunidade local

para isso. Essa senhora que não media esforços para ver seu grande sonho realizar-se, faleceu em

2007, deixando a construção e o sonho para que pudesse ser escrito por outras mãos.

A Fundação Maria Córdoba de Freitas funcionou até 2008, como uma instituição

filantrópica, mantida pela Secretaria Estadual de Educação em parceria com a Prefeitura Municipal

de Jaraguá.

Devido a municipalização do Ensino Fundamental (1ª fase) e a grande procura por

matrícula na rede municipal de ensino, a Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá, visando a

melhoria do ensino do município buscou junto ao responsável por esta instituição uma parceria com

a cessão do prédio para que pudessem criar no município uma escola de tempo integral, promovendo

além de uma educação de qualidade, um lugar seguro para os filhos dos trabalhadores. Mediante as

negociações a Presidente da Fundação Maria Córdoba de Freitas cedeu o prédio por um periodo de

cinco anos a partir de janeiro de 2011 para Secretaria Municipal de Educação viabilizando, assim a

implantação da Escola de Tempo Integral.

Neste sentido, em homenagem a Dona Affonsina de Freitas, a Unidade de Ensino

recebeu seu nome, Escola Municipal Affonsina de Freitas em 02-06-09 pela Lei 1062, tendo sua

origem a partir do ano de 2011, para ministrar a Educação Infantil na modalidade pré-escola e

Ensino Fundamental de 9 anos do 1°ao 5° ano, com um total de 198 vagas previstas para os turnos

matutino e vespertino, atuando 33 funcionários dentre eles o gestor, professores, cozinheira e

porteiro-zelador. Sendo a clientela em sua maioria, provenientes das chácaras vizinhas ao bairro ou

dos bairros periféricos da cidade.

No ano de 2010, a Unidade de Ensino, passou por uma reforma geral, readequando-a de

modo a oportunizar um ensino de qualidade, contando com a seguinte dependência física: sete salas

de aula, sete banheiros, sendo três masculinos e três femininos e um exclusivo para funcionários,

uma sala dos professores anexa a sala da coordenação, uma secretaria, uma circulação interna

ligando as salas de aulas à parte pedagógica e administrativa, uma biblioteca com mesas, cadeiras e

prateleiras, uma cozinha equipada, refeitório com com mesas e bancos, uma sala para recreação,

um almoxarifado, uma área coberta com tablado.

Page 48: Escola affonsina

A Unidade Escolar terá um quadro de funcionários compatível com o número de alunos

e atividades curriculares a serem desenvolvidas de acordo com os projetos.

Quanto aos serviços públicos possui sistema de água tratada, rede de esgoto e sistema

elétrico em bom estado, sendo a coleta de lixo feita regularmente.

Escola Municipal Affonsina de Freitas

[email protected]

Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Jaraguá

[email protected]

Rarilton Damasceno

[email protected]

Créditos Fotos

Anagê de Melo Ferreira

[email protected]

Organização, Pesquisa e montagem

Adriana Taveira de Morais Soares

[email protected]

Gestora Educacional

Luciene Teixeira de Araújo Ifran

[email protected]

Coordenadora Pedagógica

Carine Aparecida Damascena

Karynne_damasceno2006@hotmail

Professora 3º Ano

Odília Macedo Mauricio

Professora 3º Ano