Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva ...ebsaas.com/ll27/ll27.pdf · 14 de...
Transcript of Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva ...ebsaas.com/ll27/ll27.pdf · 14 de...
LINHAS DA LEVADALINHAS DA LEVADAEscola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva
Ano X n.º 27
Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Desportistas premiados
Páginas 16 e 20
Plantar o futuro
A força da escrita
Páginas 2, 7 e 19
Festa dos Finalistas
Página 3
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011 L INHAS DA LEVADA 2
PAGINA DOISPAGINA DOIS '
FICHA TÉCNICA
LINHAS DA LEVADA
Jornal da Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva
Rua do Comboio, 61- C
9050 - 053 FUNCHAL
Telefone:291705720
Fax: 291742877
Sítio: www.esaas.com/projectos/linhas
Endereço electrónico: [email protected]
Professores responsáveis:
Agostinho Soares, Cristina Faria e Inês Temtem
Colaboradores: Acácio Machado; Alexandra Henriques; Ana Guida Freitas; Ana Potes; Ana Lúcia Araújo; Ana Margarida Jardim; Aríete Camacho; Bernardete Pestana; Carla Morgado: Carla Catarina Silva; Carolina Sousa; Cár-men Camacho; Carmo Andrade; Carmo Mendonça; Catarina Mendonça; Clara Teixeira; Dalila Aguiar; Daniel Freitas; Emanuel Oliveira; Elsa Silva; Fátima Gonçalves; Gorete Silva; Helena Lino; Luís Esteves; M.ª Jesus Rodrigues; M.ª José Filipe; Marlene Ramos; Miguel Mendes; Natividade Sardinha; Victor Martins; “Vídeo e Fotografia”.
Composição: Equipa do LINHAS DA LEVADA
Periodicidade: trimestral
Editorial E ste é o primeiro número do LINHAS DA LEVA-
DA preparado de base para o formato digital.
Temos consciência de que esta nova apresentação
terá de ser melhorada, porque os responsáveis pe-
la publicação estão certamente formatados para
fazer jornais em papel, com um grafismo muito
próprio.
Continuamos a receber a colaboração de pro-
fessores e alunos, conforme se pode verificar neste
primeiro número do ano lectivo de 2010/2011.
Para além de todas as actividades dos clubes e
projectos que mostram uma escola viva sem gran-
des espaventos públicos, queremos destacar a pá-
gina literária, onde os leitores podem caminhar
pela Vereda do Povo mas sobretudo verificar quão
promissoras são a escrita e a capacidade criativa
da aluna Ana Guida Freitas, que nos brinda com
um conto sobre o amor filial.
Damos destaque às questões ambientais, atra-
vés de várias iniciativas, trabalhos e projectos, no
sentido de sensibilizar e responsabilizar toda a co-
munidade educativa na defesa do nosso valioso
património natural. A mobilização tem sido visível
em cada canto da escola, através de diversas acti-
vidades, promovidas por alguns grupos. Para pre-
miar o esforço, a escola recebeu, novamente a
Bandeira Verde.
Em época natalícia, torna-se recorrente o tema
do Amor, mas se por esta palavra se entende tam-
bém dedicação mais se justifica que subsista ao
longo de todo a ano e numa escola se fale da de-
dicação ao estudo e ao saber. Em tempos difíceis
no plano económico, o conhecimento é uma valio-
síssima moeda para garantir o futuro dos nossos
estudantes.
A todos um Bom Natal e um Ano Novo cheio
de Amor e felicidade!
C omo o nosso planeta está todos os dias a sofrer com a
poluição, temos o dever de cuidar dele. Vamos fazer
algo de que nos orgulhamos! Vamos reciclar.
Sabias que na nossa escola estamos a reciclar óleo de co-
zinha usado?
Os projectos Ciência e PROGEA estão a sensibilizar a Co-
munidade Educativa para a reciclagem do óleo, transforman-
do-o em velas coloridas e perfumadas.
Iniciámos a nossa actividade, decorando, com motivos de
Natal, garrafas de plástico usadas para óleo. Posteriormente,
pintámos frasquinhos de vidro transformando-os em recipien-
tes para as velas. Finalmente, fizemos as velas, escolhendo as
cores e os aromas de acordo com os gostos dos alunos.
É um projecto que vem iluminar o nosso Natal!
Velas de óleo usado Por M.ª Carmo Mendonça
Feira do livro
N o dia sete de Dezembro, pelas
10:00, teve lugar, na biblioteca da
nossa escola, um encontro com Octavia-
no Correia, no âmbito da Feira do Livro
que decorreu a 7, 9 e 10 de Dezembro.
Natural de Angola mas a residir há
muito na Madeira, Octaviano Correia
possui vários livros publicados, na sua
maioria destinados a um público infanto-
juvenil e, actualmente, é o presidente da
Associação de Escritores da Madeira.
Neste encontro, o escritor presenteou
os alunos dos 5.º3, 8.º4 e 9.º3 com a
leitura de dois contos do seu livro Histó-
rias com Gente Dentro, nos quais facil-
mente se descobre referências culturais e
linguísticas a dois locais marcantes na
sua obra literária: Angola e Madeira.
Num ambiente informal respondeu às
questões dos alunos e confessou a sua
“paixão” pela nossa ilha, afirmando não
ser capaz viver em outro lugar.
No dia 9, pelas 10:00, o Secretário
Regional da Educação e Cultura, Francis-
co Fernandes, juntou-se aos alunos dos
6.º3, 7.º4 e 9.º2, na biblioteca com o
objectivo de falar do seu mais recente
livro O Enigma da Casa das Mudas.
O interesse foi tal que o autor acabou
por falar de toda a sua obra literária.
L INHAS DA LEVADA 3
DA ESCOLADA ESCOLA
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Bênção das Capas
N a tarde do dia três de Dezembro, os alu-
nos do 12.º ano assinalaram o terminar
do ensino secundário com a habitual Bênção
das Capas. A concentração na escola foi feita
por entre os olhares dos familiares, colegas e
professores.
Seguiu-se a sessão fotográfica, a assinatu-
ra no livro de honra, a confraternização e a
concentração junto ao portão da escola.
Depois do percurso a pé para a Sé Cate-
dral, acompanhados pela madrinha, Ana Ma-
ria Melésia Gaspar Sales, professora de Histó-
ria na nossa escola, foi com grande atenção e
civismo que os alunos participaram na cele-
bração eucarística.
Esta cerimónia marca um momento impor-
tante das vidas dos nossos jovens. Ficam as
fotografias, para ao longo da vida, serem re-
vistas e recordadas.
Com o cair da noite, a presença no jantar
foi mais uma etapa de um dia tão preenchido.
A festa continuou até ao amanhecer num
clima animado e de convívio com colegas e
amigos.
A todos os finalistas, votos de muito suces-
so ao longo da vida.
L INHAS DA LEVADA 4
DA ESCOLADA ESCOLA
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
O Conselho da Comunidade Educativa é
órgão de participação e representação
da comunidade educativa, responsável pela de-
finição orientadora da actividade da escola.
O Conselho da Comunidade Educativa é com-
posto por vinte elementos: a Presidente do Con-
selho Executivo; o Presidente do Conselho Peda-
gógico; nove professores eleitos; um represen-
tante da Educação Especial nomeado pela res-
pectiva estrutura; um representante dos cursos
de Educação e Formação; dois representantes
do pessoal não docente eleitos; dois represen-
tantes dos pais e encarregados de educação
eleitos; dois alunos do ensino secundário, desig-
nados pela Associação de Estudantes; um repre-
sentante da autarquia local designado pela Câ-
mara Municipal do Funchal.
Este órgão tem por competências: eleger o
respectivo presidente de entre os seus membros
docentes; aprovar o Projecto Educativo da Esco-
la, acompanhar e avaliar a sua execução; apro-
var o Regulamento Interno da Escola; dar pare-
cer sobre o Plano Anual de Escola, verificando a
sua conformidade com o projecto educativo;
apreciar os relatórios periódicos e o relatório
final de execução do Plano Anual de Escola; dar
parecer sobre as linhas orientadoras de elabora-
ção do orçamento; dar parecer sobre as contas
de gerência; apreciar os resultados do processo
de avaliação interna e externa da escola, pro-
pondo e promovendo as medidas tendentes à
melhoria da qualidade do serviço público de
educação; promover e incentivar o relaciona-
mento no seio da comunidade educativa; propor
aos órgãos competentes e colaborar activamen-
te em actividades necessárias à formação para a
participação e para a responsabilização dos di-
versos sectores da comunidade educativa, desig-
nadamente na definição e prestação de apoio
sócio-educativo; propor e colaborar activamen-
te em actividades de formação cívica e cultural
dos seus representantes; nomear e dar posse
aos membros do Conselho Executivo ou Director
e adjuntos; exercer as demais competências que
lhe forem atribuídas na lei e no regulamento
interno.
No dia três de Novembro reuniu, pela primei-
ra vez, este órgão, na sequência das eleições
realizadas no final do ano lectivo transacto. A
logística da reunião contou com a colaboração
dos alunos do Curso Técnico de Secretariado,
nível cinco, orientado pela sua Coordenadora,
integrado no conteúdo temático “As reuniões”.
Para tal os alunos trataram da composição da
sala, proporcionando um ambiente agradável.
A reunião destinou-se a aprovar o regimento
do órgão, a aprovar as propostas de aditamento
ao Regulamento Interno da Escola, a dar pare-
cer sobre o Plano Anual de Escola, a apreciar os
resultados da avaliação dos alunos no ano tran-
sacto e a apreciar propostas apresentadas pelos
presentes na reunião. No que toca à avaliação
dos alunos foi referido que tem havido um gran-
de esforço, por parte da classe docente, para
melhorar os resultados e foi proposto que hou-
vesse uma colaboração da futura Associação de
Estudantes no sentido de haver progressão nos
resultados apresentados.
Procedeu-se à eleição da Vice-presidente. Foi
eleita a professora Fátima Gonçalves.
O Projecto Educativo da Escola foi prorroga-
do por mais um ano visto que o Conselho Exe-
cutivo foi nomeado por mais um ano.
Foram dadas algumas propostas a imple-
mentar na escola para incentivar a uma maior
responsabilidade dos alunos em relação à esco-
la, mais concretamente em relação aos hábitos
de comida saudável e à prática de fumar em
frente à escola.
Conselho da Comunidade Educativa Por Helena Lino, Presidente do Conselho da Comunidade Educativa
A 14 de Novembro comemora-se o Dia da
Escola. Este ano o dia calhou num Domin-
go, por isso foi assinalado na tarde de Quarta-
feira (17 de Dezembro.
Toda a Comunidade Escolar foi convidada a
estar presente numa cerimónia singela que con-
tou com a presença do Director Regional de
Educação, Rui Anacleto. O coro da nossa esco-
la abrilhantou a abertura da sessão. Seguiram-
se algumas palavras de elogio a este estabeleci-
mento de ensino pelo muito que tem feito em
prol da juventude.
Houve entrega de diplomas aos alunos que
terminaram os seus Cursos de Educação e For-
mação, no ano lectivo transacto.
Foram também entregues placas comemora-
tivas aos funcionários e professores que se refor-
maram ou perfizeram 25 anos de serviço.
A festa culminou com um convívio.
Trinta e dois anos ao serviço do ensino
L INHAS DA LEVADA 5
DA ESCOLADA ESCOLA
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é o órgão de co-
ordenação e orientação educativa da es-
cola, nomeadamente nos domínios pedagógico-
didáctico, da orientação e acompanhamento
dos alunos e da formação inicial do pessoal do-
cente e não docente.
O Conselho Pedagógico é composto pelos
seguintes elementos: a Presidente do Conselho
Executivo, a Presidente do Conselho da Comuni-
dade Educativa, os Coordenadores dos Depar-
tamento de Línguas, de Ciências Humanas e
Sociais, de Ciências Exactas, Naturais e Tecno-
lógicas e de Expressões, o Representante dos
Orientadores Pedagógicos, os Coordenadores
do Segundo e Terceiro Ciclos e do Ensino Se-
cundário, a Coordenadora da Comissão de For-
mação Permanente do Pessoal Docente e Não
Docente, a Coordenadora do Núcleo de Apoio
Educativo, a Coordenadora das Actividades de
Enriquecimento Curricular, a Representante dos
Cursos de Educação e Formação, a Represen-
tante do Serviço de Apoio Psicológico e de Ori-
entação Escolar e Profissional e a Representante
da Educação Especial.
Este órgão tem como competências eleger os
respectivos Presidente e Vice-presidente, de entre
os seus membros; dar parecer sobre o Projecto
Educativo da Escola, que foi prorrogado por
mais um ano visto que o Conselho Executivo foi
nomeado por mais um ano; dar parecer sobre o
Projecto Educativo de Escola; dar parecer sobre
o Regulamento Interno; dar parecer sobre o Pla-
no Anual de Escola; elaborar e aprovar o plano
de formação e de actualização do pessoal do-
cente e não docente e acompanhar a respectiva
execução; definir critérios gerais nos domínios
da informação e da orientação escolar e vocaci-
onal, do acompanhamento pedagógico e da
avaliação dos alunos; Propor aos órgãos com-
petentes da Secretaria Regional de Educação a
criação de áreas disciplinares ou disciplinas de
conteúdo regional e local, bem como as estrutu-
ras programáticas, e a sua integração no res-
pectivo departamento curricular; promover a
articulação e diversificação curricular, os apoios
e complementos educativos e as modalidades
especiais de educação escolar; adoptar os ma-
nuais escolares, ouvidos os departamentos curri-
culares; aprovar o desenvolvimento de experiên-
cias de inovação pedagógica e de formação, no
âmbito da escola e em articulação com as insti-
tuições ou estabelecimentos do ensino superior
vocacionados para a formação e a investigação;
aprovar e apoiar iniciativas de índole formativa
e cultural; definir os critérios gerais a que deve
obedecer a elaboração dos horários; definir os
requisitos para a contratação de pessoal docen-
te e não docente, de acordo com o disposto na
legislação aplicável; intervir, nos termos da lei,
no processo de avaliação do desempenho dos
docentes.
O mandato dos membros do Conselho Peda-
gógico tem a duração de quatro anos.
O Conselho Pedagógico reúne ordinaria-
mente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que se justifique.
No Conselho Pedagógico de 27 de Outubro,
entre os vários assuntos que constavam da or-
dem de trabalhos, foram aprovadas as planifica-
ções de todas as disciplinas para o ano lectivo
de 2010/2011 e foi dado o parecer sobre a
proposta de alteração e aditamento ao Regula-
mento Interno da Escola.
Por Miguel Mendes, Presidente do Conselho Pedagógico
Edil na nossa escola
M iguel Albuquerque, Presidente da Câmara
Municipal do Funchal, esteve entre nós, a
convite do projecto PROGEA e do Programa ECO
-ESCOLAS, para falar da recolha selectiva de resí-
duos sólidos urbanos no Concelho do Funchal.
Tem havido grande evolução no que diz res-
peito ao comportamento cívico dos cidadãos. O
edil mostrou-se muito satisfeito com os resultados
e considera que o investimento feito tem trazido
os seus benefícios, sendo este município conside-
rado um dos que melhor tem sabido lidar com
esta questão.
L INHAS DA LEVADA 6 Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
DA ESCOLADA ESCOLA
Início de uma nova etapa
O s alunos que frequentam a escola pela
primeira vez no corrente ano lectivo tive-
ram a oportunidade de conhecer as salas, os
colegas e os professores na semana anterior ao
início das aulas. Para que o primeiro dia de au-
las pudesse decorrer sem grande nervosismo, os
alunos fizeram-se acompanhar dos respectivos
encarregados de educação. Estiveram presentes
numa sessão de boas vindas e mais tarde, junta-
mente com o Director de Turma, visitaram as
instalações escolares.
C heirava a um dia diferente; as castanhas
assadas assinalavam ao Pão- por- Deus.
Esta iniciativa foi da responsabilidade do 2.º
ano do Curso de Carpinteiro de Limpos.
A tradição de celebrar o Dia das Bruxas foi
cumprida a preceito pelos alunos do 2.º ciclo no
dia 29 de Outubro. Pelas 15:00, os alunos con-
centraram-se no pátio da escola trajados a rigor
com os fatos e adereços que a imaginação lhes
permitiu.
A festa começou com a actuação do grupo
de dança orientado por uma professora do Ga-
binete de Educação Artística.
Todos aguardavam o desfile e, aos poucos,
os alunos inscritos iam se colocando a postos
para mostrarem os seus disfarces e passarem à
frente do júri.
As professoras de Educação Física, Adelaide
e Alexandra, orientaram uma aula de dança te-
mática do agrado de todos ao presentes.
A aguardar a chegada de tanta bruxa, fan-
tasma, vampiro e outras criaturas estava um lan-
che cuidadosamente preparado. O ambiente
onde decorreu o lanche estava decorado com
trabalhos dos alunos alusivos ao dia, bem como
com outros objectos próprios da ocasião. A ori-
entação artística esteve a cargo de uma profes-
sora de Educação Visual, a montagem foi feita
em colaboração com a equipa A Minha Escola
é Fixe e alguns alunos do 2.º ano do Curso de
Empregado Comercial.
O lanche foi o único que não esteve infernal,
mas sim divinal.
Na opinião do júri foram estes os disfarces
melhor conseguidos.
Sexta-feira das bruxas
L INHAS DA LEVADA 7 Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
CLUBES E PROJECTOSCLUBES E PROJECTOS
O Baú de Leitura realizou ao longo do pri-
meiro período algumas actividades, entre
as quais o “Dia Europeu das Línguas” e “A im-
portância dos Mass Media”.
Para assinalar o “Dia Europeu das Línguas”,
ocorreu, no dia 13 de Outubro, uma palestra
cujos oradores foram o professor Miguel Men-
des e João Carlos Abreu, que sensibilizaram 30
alunos do 10.º ano para a importância de
aprender e saber línguas estrangeiras.
Miguel Mendes, numa conversa interactiva,
salientou que o domínio das línguas estrangei-
ras não só facilita a integração, em países es-
trangeiros, no estudo e até a nível profissional,
como também possibilita o enriquecimento de
cada cidadão como parte integrante de um pa-
ís. Destacando o papel fundamental que o in-
glês desempenha, não deixou de focar a impor-
tância do português, enquanto língua materna.
Abordando a sua experiência pessoal, João
Carlos Abreu salientou o quanto, nas suas via-
gens pelo mundo, tem sido importante dominar
línguas, como o inglês, o francês, o espanhol e
o italiano. Apelou aos presentes para que
aprendam línguas, pois elas constituem um elo
de comunicação fundamental entre os povos.
A actividade “A importância dos Mass Me-
dia” concretizou-se a 22 de Novembro, sendo
convidados o professor Sílvio Fernandes, da
Universidade da Madeira, e os jornalistas Luís
Filipe Jardim, Daniela Maria e Marta Caires,
respectivamente, da RTP, da RDP e do Diário de
Notícias.
Sílvio Fernandes referiu os diferentes tipos de
comunicação, aludindo à atenção que devemos
ter quando falamos para públicos específicos.
Luís Filipe Jardim começou por referir o 85.º
aniversário da televisão, ocorrido a 21 de No-
vembro, salientando que as emissões da RTP só
se iniciaram em 1972 e em moldes bem diferen-
tes. Abordou o facto de a televisão ter um públi-
co heterogéneo, daí ter de haver cuidado na
selecção dos programas, pois a televisão vai
perdendo espectadores, enquanto a Internet vai
absorvendo esse público. Falou-nos também da
sua experiência profissional, mais concretamente
a que vivenciou a 20 de Fevereiro. Deixou al-
guns alertas, nomeadamente, a importância dos
canais regionais e como é fundamental, en-
quanto telespectadores, saber ver, ouvir, ler e,
sobretudo, ser críticos.
Daniela Maria falou da importância da rá-
dio, pois era à volta de uma telefonia que a fa-
mília se reunia. Salientou a experiência profis-
sional de 34 anos, focando momentos determi-
nantes, nomeadamente a queda do avião da
TAP, em 1976, e, mais recentemente, o 20 de
Fevereiro. Concluiu, referindo o interesse que a
rádio continua a ter enquanto mass medium.
Para finalizar, Marta Caires referiu-se ao fu-
turo dos jornais, na medida em que estes pode-
rão ser ameaçados pela Internet. Enquanto jor-
nalista, focou aspectos a ter em conta na sua
actividade profissional, nomeadamente, a objec-
tividade e a atracção que a notícia deve ter para
conquistar o público através da escrita. Referin-
do-se às suas vivências mais recentes, deu os
exemplos de 20 de Fevereiro, dos grandes in-
cêndios no Verão e, mais recentemente, de 21
de Outubro.
Com esta conversa, destinada a duas turmas
do Secundário (10.º1 e 10.º4) e a uma turma
do 3.º Ciclo (9.º4), pensamos que foi transmiti-
da a ideia que aqueles que trabalham nos mass
media têm de ter vocação para tal, pois, como
em qualquer profissão, nem tudo é “ um mar de
rosas”.
Por Ana Lúcia Araújo, Elsa Silva e Natividade Sardinha
N o dia 18 de Novembro, pelas 11h30m, na
Biblioteca, realizou-se o “Encontro com o
escritor António Castro”. Uma Amizade com Asas
foi o livro escolhido pelo autor. A actividade inici-
ou-se com a apresentação do mesmo aos alunos
do 5.º2 e do 5.º5, em PowerPoint. Os discentes
leram em voz alta excertos da obra e observaram
pormenores das imagens. A obra Uma Amizade
com Asas não era desconhecida, uma vez que já
havia sido lida nas aulas. O evento culminou com
uma sessão de autógrafos.
Actividades do Baú de Leitura António Castro
Por Natividade Sardinha
Hora do Conto
D inamizado pela responsável Dalila Aguiar,
decorreu, no dia 2 de Dezembro, na biblio-
teca da nossa escola, um encontro com a escrito-
ra Graça Alves. Esta abordou a sua relação com
a leitura e com a escrita, desde criança, e a sua
importância. Falou-nos ainda do seu próximo li-
vro, infanto-juvenil, que pretende intitular de
Constança, e que faz questão de apresentar na
nossa escola. Esta intervenção foi antecedida de
uma apresentação da mesma, pela docente Paula
Camacho, e de uma leitura do conto «O Natal
das Bruxas», pelas alunas do 5.º1, Teresa Albu-
querque, Catarina Mendonça, Carolina Gomes e
Milene Gouveia.
L INHAS DA LEVADA 8
VIAGEMVIAGEM
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
T rês alunos do Curso de Ciências e Tecnolo-
gias que frequentaram a disciplina de Área
de Projecto do 12.º ano, no ano lectivo de
2009/10, André Santos, Dinarte Gonçalves e
Paulo Diogo Gomes, realizaram uma visita ao
Parlamento Europeu de Bruxelas, de 9 a 11 de
Novembro, acompanhados da sua professora
Fátima Marina Gonçalves.
Esta viagem foi realizada a convite do euro-
deputado Nuno Teixeira, como prémio obtido
pela participação no Concurso do “Projecto Mu-
ral Digital”, dinamizado nas escolas da Região
Autónoma da Madeira pelo Instituto de Desen-
volvimento Regional, na qualidade de Autorida-
de de Gestão dos Programas Operacionais Re-
gionais, “Intervir +” e “Rumos”, co-financiados
pela União Europeia.
A frase que lhes concedeu o passaporte para
a deslocação à Bélgica foi: “Um sonho é uma
base, um trampolim para as nuvens de auto-
satisfação e sentimento de dever cumprido, por
isso sonha, salta e cumpre. O empreendedoris-
mo é uma forma de sonhar, de se destacar e ser
original. Como o sonho é um trampolim, o em-
preendedorismo é uma base para criar, inovar e
ser bem sucedido”.
O empenho destes alunos permitiu-lhes reali-
zar uma viagem à Bélgica! No dia 9 de Novem-
bro o Dinarte e o Paulo Diogo partiram, com a
professora Fátima Marina Gonçalves, no voo TP
1614 com escala em Lisboa, às 12:25, onde
encontraram o André uma vez que se encontra a
estudar Medicina no Continente. Foi um mo-
mento agradável quando os três colegas volta-
ram a se encontrar. Em Bruxelas encontraram o
restante grupo de madeirenses que também, por
motivos diversos, foram convidados a participar
nesta visita ao Parlamento Europeu. Estava mui-
to frio quando chegaram ao hotel que ficava
localizado próximo da Grande Place (uma praça
muito bonita com edifícios do século XVII).
No dia 10 de Novembro, o grupo teve a ma-
nhã livre para ir à descoberta da cidade. Foi um
momento que possibilitou conhecer um pouco
do património arquitectónico e cultural de Bru-
xelas, assim como conhecer do comércio, que
se destaca muito pela forma como os Belgas
procedem à apresentação dos seus produtos.
Cada montra é um “postal” de boas vindas!
Na parte da tarde ocorreu então a visita ao
Parlamento Europeu. Nesta zona da Cidade de
Bruxelas, o património arquitectónico é muito
moderno. Os edifícios são impressionantes pelo
seu tamanho e modernidade. No Parlamento
Europeu tiveram uma reunião com Nuno Teixei-
ra. Obtiveram-se algumas informações sobre o
funcionamento do Parlamento Europeu e sua
importância na vida dos cidadãos. Foi possível
assistir a um debate onde se discutia os direitos
dos cidadãos europeus sobre a sua privacidade
e defesa da utilização dos seus dados pessoais
em viagens entre a Europa e os E.U.A.. Esta dis-
cussão tinha também como finalidade o comba-
te ao terrorismo assim como a protecção de da-
dos pessoais de passageiros. O debate foi reali-
zado pelos diversos eurodeputados, cada qual
manifestando a sua opinião na sua língua ma-
terna e em apenas um minuto para cada um.
Todo o debate era traduzido.
No último dia, o grupo partiu para uma visita
à cidade medieval de Brugge. Estavam cerca de
dois graus centígrados e caía alguma chuva. Foi
muito agradável beber o Chocolat chaud, ou
seja, leite quente com chocolate. Brugge é uma
cidade medieval flamenga típica que foi incluída
pela UNESCO, em 2000, na lista de cidades
que são Património da Humanidade.
Por volta das 12:00 o grupo regressou a Bru-
xelas, onde almoçou e partiu depois para o Ae-
roporto. O voo TP615 partiu às 19:00 (hora
local) com escala em Lisboa às 20:45. O André
ficou em Lisboa, de forma a partir no outro dia
para o norte do país.
Esta viagem foi muito importante em todos os
aspectos, pois além de ter constituído um reco-
nhecimento do empenho dos alunos na Discipli-
na de Área de Projecto de 12 º ano, também
possibilitou aos alunos um importante conheci-
mento de um outro país, de uma outra cultura,
de outras pessoas, assim como a possibilidade
de pôr em prática todo o conhecimento adquiri-
do em aulas de Francês ou Inglês. Estes alunos
tiveram a oportunidade de conhecer o Parla-
mento Europeu e algum do trabalho desempe-
nhado por quem lá trabalha e nos representa.
A todos os alunos que frequentam a nossa
Escola, neste ano lectivo de 2010/11, votos de
muito empenho em todas as actividades que os
professores vos proporcionam, pois quem sabe
se da próxima vez serão vocês!
Parlamento Europeu Por Fátima Gonçalves
L INHAS DA LEVADA 9 Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
NATALNATAL
É quase Natal!
Por M.ª Carmo Andrade
Que céu imenso!
Que azul profundo!
Que Universo!
Milhões de estrelas por ele adentro!
Suspensa e clara, a lua quase fere a vista!
Esta noite, basta!!! Existo!
O ar fresco, parado…
Expectativa no Espaço…
Quando Ele nasceu, era assim?!
Devia ser quase assim
Esta ainda não é a noite
A noite d’Ele só tinha mesmo estrelas no Céu
E areia na Terra
A noite prateada e a terra dourada
Chegaria o Rei, o Senhor!
O Universo estava mais cheio de estrelas
Mais denso, pesado de luz
A terra era leve...a areia esvoaçava…
Chegaria ao Céu?
“A Mulher” ia ser “a Mãe”
Na Solidão mais Santa do Universo
A mulher foi MÃE”!
Aceitou nos seus braços o menino
E todo o peso do mundo
Daquele, deste e do que há-de vir
O AMOR “arredondou-se” ali
Centro de potência infinita!
E começou a nova era da história Humana!
Os anjos baixaram e esvoaçaram, histéricos, à volta daquela cena.
O mundo tinha de saber que ali estava ELE.
E de todos os cantos do mundo vieram vê-l’O
E que viram? O que sentiram?
O que perceberam? Em que acreditaram?
Começava uma nova era na História do Homem
E todos os homens ouviram falar daquela criança
Quantos a conheceriam?
Quantos a amariam?
Quantos a odiariam?
Odiariam o AMOR!
Passados tantos séculos, esse menino que se fez Homem
continua a ser um “Eterno Desconhecido”
Será sempre assim para que os homens de boa vontade
travem uma busca constante
Será sempre assim porque Ele é só AMOR e é ETERNO. Árvore de Natal, decorada com trabalhos dos alunos do 2.º ciclo, no âmbito do
projecto A Minha Escola é Fixe.
Menino Jesus na Sala de Professores
L INHAS DA LEVADA 10
A DARA DAR
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Separação de resíduos Por Bernardete Pestana
A Educação Ambiental tem sido, há muitos
anos, uma preocupação da nossa escola
que, através do PROGEA, levou-a a aderir ao
Programa ECO-ESCOLAS, alargando as
responsabilidades a toda a Comunidade
Escolar. Em 2009/2010, a escola definiu a sua
política ambiental. A sua implementação está a
ser feita com base na Norma Internacional ISO
14001 que define o que deve ser feito para
estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental
(SGA). A norma é desenvolvida com o objectivo
de criar um equilíbrio entre a manutenção da
rentabilidade e a redução do impacto
ambiental, com o compromisso de toda a
organização: professores, alunos, funcionários,
encarregados de educação, autarquia,
empresas. Devem ser identificados os aspectos
que produzem impacto no ambiente, conhecer a
legislação, definir objectivos para melhorar e um
programa de gestão para atingi-los, com
monitorizações regulares.
Um aspecto preocupante é a separação dos
lixos, actualmente designados por resíduos
sólidos urbanos (RSU).
Assim, foram colocados eco-pontos, com o
apoio da autarquia, em todos os andares e mini
eco-pontos, criados pelos alunos, em várias
salas. Também foram desenvolvidas acções de
sensibilização com o objectivo de alertar para a
importância da separação dos resíduos e o seu
impacto no ambiente, como obriga o
Regulamento de Resíduos Sólidos da Câmara
Municipal do Funchal (CMF). A auditoria interna
realizada mostrou que a separação de resíduos
continua a ser um aspecto que urge resolver.
Porquê separar os RSU?
A separação de resíduos deve ser feita pelo
impacto que tem nos recursos ambientais,
sociais e económicos, pois a sua produção tem
aumentado significativamente e, só assim
poderão ser encaminhados para tratamento e
valorização. Este facto, levou em 2003, a CMF
a alterar o Regulamento de Resíduos Sólidos e
de Comportamentos Poluentes no Concelho do
Funchal, que passou a estabelecer “a
obrigatoriedade da separação dos resíduos
recicláveis em instituições, superfícies
comerciais, unidades hoteleiras, condomínios,
bares e restaurantes, possibilitando deste modo
aos serviços municipais encaminhá-los para a
devida reciclagem”. A tarifa de resíduos pode
ser bonificada se a separação for classificada de
muito bom (-20%) e de bom (-10%) ou sofrer
agravamento se for classificada de mau (+20%
por 3 meses) e de muito mau (+20% por 6
meses).
Na escola produz-se cerca de 540kg/dia de
resíduos o que nos leva a inferir que cada um
produz 0,5Kg de lixo (considerando que o
número médio diário da comunidade educativa
é de 1000 pessoas)! E se a este valor juntarmos
o lixo produzido em casa então, segundo os
dados da CMF, em 2009 foram recolhidas
79499 toneladas de lixo urbano no Funchal,
sendo a produção per capita de resíduos sólidos
de 2,11kg/hab/dia, o que nos coloca acima da
média europeia (1kg/hab/dia) e ao nível de
Nova Iorque (2,8kg/hab/dia). Isto significa que
cada um produz770kg de lixo por ano!
O lixo produzido diariamente na escola, e
nas nossas casas, é composto por materiais
recicláveis que, adequadamente separados,
recolhidos e encaminhados para tratamento/
valorização, poderiam ser reciclados e
reaproveitados na produção de novas matérias
primas.
No entanto, é importante saber o que se
pode depositar em cada contentor do eco-
ponto. Basta introduzir um resíduo inapropriado,
para contaminar os restantes e impossibilitar a
sua reciclagem.
Por isso, nós temos a responsabilidade de
garantir a separação adequada dos resíduos
que produzimos. Podemos contribuir, e muito,
para diminuir a quantidade de lixo gerado ao
aplicar, no dia-a-dia, o princípio dos 4 “R” –
reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar –
acrescido de um primeiro e fundamental
conceito, também um “R’’, o do repensar os
nossos hábitos de consumo.
Queremos sensibilizar para a importância da
separação dos RSU, promover a mudança de
comportamentos, agindo localmente para parti-
cipar globalmente para um planeta mais susten-
tável, através de pequenos gestos de poupança,
separação eficaz de resíduos (na escola além da
recolha selectiva de papel e embalagens, tam-
bém existem pontos de recolha de pilhas, rolhas
de cortiça e tampinhas), preservar a biodiversi-
dade. Esta é a nossa meta para o presente ano
lectivo. Precisamos de si. faça a sua parte!
Separe o lixo... É tudo o que lhe pedimos!
Separar os resíduos não poupa na carteira
mas poupa em muito o ambiente. Se cada um
separar o lixo estará a contribuir para a redução
do consumo de recursos naturais: matérias-
primas, energia, água, contribuindo para a pre-
servação da biodiversidade e da redução do
aquecimento global.
No Ano da Internacional da Biodiversidade
não podemos esquecer que as alterações climá-
ticas são a maior manifestação dos problemas
ambientais e as suas consequências do ponto de
vista económico, social e ambiental representam
uma verdadeira ameaça para a prosperidade e
L INHAS DA LEVADA 11
A DARA DAR
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
C omo é do conhecimento geral, no passado
Verão, a Região Autónoma da Madeira foi
fustigada pelos incêndios; só no concelho do
Funchal arderam mais de três mil hectares e o
Parque Ecológico da cidade foi quase totalmen-
te consumido pelas chamas. Os prejuízos estão
avaliados em milhões de euros, sobretudo ao
nível do património natural, que levou muitos
anos a ser regenerado e plantado.
O desaparecimento de largas áreas do co-
berto florestal faz com que haja maior possibili-
dade de escorregamento de terras e entulhos e
o fogo estalou imensa pedra, nas áreas mais
altas do concelho, que não têm sustentação,
tornando o Funchal mais vulnerável em termos
de aluviões. Isto poderá gerar a repetição mais
frequente de eventos do género ao que sucedeu
no dia 20 de Fevereiro deste ano. Neste sentido,
urge reflorestar a maior área possível das serras
da Madeira. Devemos portanto, englobar a re-
florestação na agenda das nossas preocupa-
ções. Muitas vezes ouvimos dizer que compete
ao Governo Regional, às autarquias e às orga-
nizações não governamentais a responsabilida-
de de tal trabalho, nada mais errado, é um tra-
balho de toda a sociedade para que as serras
da Madeira voltem, o mais rápido possível, a ter
o coberto vegetal que possuíam antes dos incên-
dios deste Verão.
Tendo em conta todas estas preocupações, o
Projecto Eco-escolas associou-se à Direcção Re-
gional de Florestas e no passado dia 23 de No-
vembro reuniu um grupo de alunos, nomeada-
mente, a turma 1 do 8.º ano e alguns alunos da
turma 1 do 10.º ano para reflorestar uma área
do Pico do Areeiro.
No final da actividade, os alunos sentiram-se
realizados e com vontade de voltar às serras da
Madeira para realizarem este tipo de trabalho
comunitário.
É com estes pequenos contributos que preten-
demos ajudar as Serras da Madeira “a respirar
melhor” e por sua vez a consolidar os solos para
evitar as aluviões que tanto preocupam a socie-
dade em geral e a da Madeira em particular.
Por Victor Martins
Respirar melhor
L INHAS DA LEVADA 12
DA ESCOLADA ESCOLA
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Alimentação saudável
C omeçámos com a divulgação do Dia Mun-
dial da Alimentação, elaborando uma
apresentação Powerpoint com recomendações
para uma boa alimentação.
Foi também celebrado o Magusto com a co-
laboração dos alunos do curso CEF - Carpintei-
ro de Limpos.
A Semana Promocional do Iogurte, Frutos
Secos e Castanhas decorreu segundo as nossas
expectativas!
Foram desenvolvidas as seguintes activida-
des: elaboração de cartaz; promoção de iogurte
e frutos secos; venda de saquinhos com diversos
frutos secos; decoração do Bar dos alunos; ex-
posição com informação sucinta sobre o valor
nutritivo do iogurte, frutos secos e castanhas;
receitas; decoração de garrafas de iogurte; de-
coração de um painel com folhas secas; decora-
ção de uma mesa alusiva ao tema; disponibili-
zação online de receitas para toda a comunida-
de escolar; confecção de iogurte natural por
alunos; lanche convívio com as turmas 7.º 2 e
7.º3; prova de sabores com o 7.º2.
Por Carmen Camacho e M.ª Jesus Rodrigues
Natal criativo
L INHAS DA LEVADA 13
CLUBES E PROJECTOSCLUBES E PROJECTOS
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
N a véspera de Natal, as crianças francesas
colocam os seus sapatinhos junto à lareira
(no passado eram os tamancos: sabots) para
que o Père Noël / Papa Noël ou o Menino Jesus
ponha os presentes. Na França, a tradição dita
que o Père Noël e o seu ajudante Père Fouettard
(Pai Espancador) distribuam os brinquedos de
Natal. O ajudante do Pai Natal é especialmente
temido pelas crianças, por ser ele a avaliar se o
comportamento ao longo do ano merece uma
recompensa ou uma punição. Os adultos só
trocam as lembranças no dia de Ano Novo.
Muitas famílias católicas vão à Missa da Meia
-Noite e antes da ceia de Natal, à qual chamam
Réveillon e que simboliza o acordar, o
nascimento de Cristo.
No país da gastronomia, o Natal é tempo de
deixar de lado as dietas e as porções comedidas
da nouvelle cuisine. Pâtés de trufas, ostras com
molho de champagne, lagosta, carne de cervo,
faisão, foie gras e outras delícias refinadas com-
põem a mesa da ceia. O menu varia muito de
acordo com a região. Por exemplo, na capital,
Paris, o prato mais popular é feito à base de
ostras, enquanto na Alsácia, o ganso é o
preferido e fazem-se bolos que se decoram com
açúcar para ficarem parecidos com o Menino
Jesus. No sul de França, há um pão de Natal
(Pain Calendeau) que se corta em quartos e só
se come depois de uma das partes ter sido dada
a uma pessoa pobre. Mas todos os olhos voltam
-se para outra iguaria, a famosa Bûche de Noël,
o tronco de Natal que lembra a cavaca que
queimou um dia na chaminé. O bolo tem a cor
da madeira, coberto de chocolate ou de creme
de café salpicado com açúcar em pó que parece
geada e decorado com pequenos lenhadores e
cogumelos.
No final do Réveillon é costume deixar uma
vela acesa, caso Nossa Senhora passe por ali.
Para completar a festa deseja-se Joyeux Noël
que significa Feliz Natal em francês.
Natal em França Por Maria José Filipe e Marlene Ramos, responsáveis pelo projecto Le Français, c’est facile!
Educação Rodoviária
N o decorrer do 1.º período lectivo, os do-
centes responsáveis pelo Plano Regional
de Educação Rodoviária, desta escola, promove-
ram sete Acções de Sensibilização junto dos alu-
nos do Ensino Básico e do Ensino Secundário.
Quatro acções de sensibilização foram destina-
das aos alunos de 5.º ano, realizadas pelos co-
ordenadores do projecto da escola, duas acções
com a colaboração da PSP para os alunos de
3.º Ciclo e uma outra acção realizada na Escola
de Condução “Progresso” para alunos do Ensino
Secundário.
Estas intervenções visaram sensibilizar os jo-
vens e futuros condutores para a problemática
da sinistralidade rodoviária, para a educação
rodoviária e para a consciência cívica, fomen-
tando o sentido de responsabilidade. A maior
preocupação dos responsáveis foi apelar para os
valores éticos fundamentais a ter em conta na
convivência na estrada, como peões e conduto-
res, que podem marcar toda a diferença por for-
ma a contribuir para a redução significativa do
número de acidentes que, actualmente, são con-
siderados a quarta causa de morte em Portugal.
Por Acácio Machado e Alexandra Henriques
Alunos de 9.º ano Alunos do 8.º ano Alunos do 5.º ano
L INHAS DA LEVADA 14 Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
CRIACOESCRIACOES
A Maria acordou com um bocadinho de frio, olhou
pela janela e viu folhas castanhas, vermelhas,
amarelas e verdes. Vestiu uma camisola, umas calças
bem quentinhas, umas meias, um gorro, um cachecol e
umas luvas.
Tomou o pequeno-almoço e foi brincar com as fo-
lhas e com o seu melhor amigo que era o seu cão Fai-
al.
Fez um tapete de folhas e deitou-se em cima dele.
Foi dar um passeio à serra e falou com uma árvore
que estava com frio, embrulhou-a com um cachecol
gigante e esta nunca mais teve frio.
Quando chegou a casa viu as suas árvores despi-
das, então embrulhou-as uma a uma em cachecóis
gigantes. Depois dormiu sempre à espera que o calor
chegasse.
Por Catarina Mendonça, 5.º 1
Chegou o Outono '
~
Poesia Por Carla C. Silva e Carolina Sousa, 6.º 2
Sou a poesia
Que tem muita alegria
Ando de mão dada contigo
Porque sou teu amigo
Não há idade
Para me receber
Mas tens de ter maturidade
Para me perceber
Folhas bailarinas
A vida Por Ana Margarida Jardim, 6.º 2
A vida é como o lago
Que fluí em nós
É como o rio
Que tem a sua foz
A vida tem alegria
Isso, mas não só,
Tem dor e harmonia
Como a nota de dó
Temos de viver
Uma vida bela
Para que à noite
Possamos sonhar com ela.
Por Francisca Vieira, 5.º 1
U m destes dias, quando ia a caminho
da escola, encontrei uma coisa muito
engraçada que quis guardar na memória:
Como tinha chovido durante a noite, na
estrada formou-se um pequeno lago. En-
quanto eu esperava para atravessar, reparei
em quatro folhas pequenas que boiavam e
pareciam fazer uma dança perfeita, en-
quanto duas flutuavam paradas, as outras
giravam à sua volta. Achei muito bonito,
parecia uma dança de bom dia!
Até à próxima!
Em Londres Por Rui Ricardo Ribeiro
I magina que és o indígena Sexta-feira e
que um dia sais da ilha Speranza e visitas
uma cidade europeia, onde o dia-a-dia é
totalmente diferente do teu.
Nesta cidade falam a mesma língua que
falava Robinson e que ele me ensinou, o in-
glês. Chamam-lhe Londres ou London...
Aqui há, no chão, uma coisa dura – eu
que o diga depois de ter batido com a cabe-
ça- e preta com umas riscas brancas. De um
lado e de outro andam umas maquinetas
com quatro círculos em baixo! E até há uns
que não têm tecto!
As pessoas andam sempre a correr de um
lado para outro, às vezes vêm com umas
folhas grandes com letras pretas e umas fo-
tografias. O que é estranho é que algumas
letras são pequeninas e outras enormes...
Depois, há outros que descem umas escadi-
nhas escuras com uma placa a dizer
“UNDERGROUND”. Nunca as desci, mas
um dia vou experimentar. Também reparei
que muitos vêm com uma caixinha na mão.
Uma vez espreitei lá para dentro e vi que
tinha um pão redondo com carne a meio.
Perguntei ao senhor:
- O que ser isso?
Ele demorou a perceber o que eu tinha
dito, tal como o Robinson quando eu falava
inglês com ele, mas depois respondeu:
- Chama-se hamburguer! É do McDonal-
d’s. Vir a uma cidade e não entrar num
McDonald’s é como ir a Roma e não ver o
Papa.
Eu não percebi o que era “Roma” nem
“Papa”, mas tudo bem.
Se olharmos para o céu vemos imensas
“caixas” enormes com uns buraquinhos. Às
vezes espreita de um desses buraquinhos
uma pessoa. Se calhar está presa e precisa
de ajuda! Há umas dessas caixas que são
todas brilhantes e espelhadas, mas há outras
de pedra, uma pedra parecida à da gruta
onde estava a pólvora de Robinson.
Algumas pessoas na rua falam muito de
um tal “Harrod’s”. Não sei quem é esse...o
Robinson nunca me ensinou.
Um dia fui passear ao pé do rio. Estava
sujíssimo! Ao pé do rio tinha uma espécie de
montanha russa ou carrossel – nunca percebi
bem a diferença. Havia também um relógio
igual ao que as pessoas usavam no braço
mas estava numa torre. Chamam-lhe Big
Ben. Lá grande ele é...no entanto, não sei se
se chama Ben.
Dizem também que mora uma rainha aqui
perto. Um dia tenho de ir visitá-la, mas hoje
não. Estou muito cansado...esta cidade é
gigante!
L INHAS DA LEVADA 15
NOTAVEISNOTAVEIS
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Catarina Andrade e os seus prémios
Verdadeiro método de estudar
C atarina Andrade, aluna do 11.º ano, rece-
beu, no final do ano lectivo anterior, um
prémio monetário, que lhe foi atribuído pela
Fundação Social Democrata, por ter sido consi-
derada a melhor aluna do 10.º ano da Região.
LINHAS DA LEVADA conseguiu, apesar da pou-
ca vontade da jovem em exaltar os seus méritos
pessoais, que esta notável aluna falar deste pré-
mio pelo esforço e dedicação ao estudo.
LINHAS DA LEVADA – Sabemos não ter sido
este o seu primeiro prémio enquanto estudante.
Fale-nos dos outros.
CATARINA ANDRADE – Anteriormente já tinha
recebido dois prémios também da mesma fun-
dação, um referente ao 7.º ano e outro ao 8.º.
L. L. – Que notas teve de conseguir para ser
premiada?
C. A. – No final do 10.º ano, tive 20 em todas
as disciplinas, com excepção para a Educação
Física, na qual obtive a classificação de 18 va-
lores.
L. L. – Onde vai aplicar o prémio?
C. A. – O prémio será possivelmente aplicado
nalguma coisa que contribua para a minha for-
mação e certamente para o meu futuro.
L. L. – Como se sentiu ao receber o prémio?
C. A. – É sempre muito gratificante quando al-
guém louva o nosso esforço e interpreto este
prémio como um estímulo para continuar.
L. L. – Que métodos de estudo utiliza durante a
semana para conseguir estes resultados?
C. A. – Tento levar a matéria dia a dia, fazendo
os trabalhos de casa e resumos, mas, sem o
apoio da família, dos professores, dos colegas e
dos amigos, nada disto seria possível! Com cer-
teza que estar rodeada pelas pessoas certas e
ter sonhos são factores importantes para alcan-
çar resultados.
L. L. – Quais são os seus objectivos académicos
e profissionais?
C. A. – A nível académico, quero ir para a uni-
versidade, mas ainda não há certezas quanto
ao curso a seguir. Encontro-me dividida entre
comunicação social e medicina. Frequentando
o agrupamento de Ciências e Tecnologias, as
portas continuam abertas para ambas as op-
ções.
Por Agostinho Soares
'
Bandeira Verde de novo
T em sido preocupação de todos os membros da comunidade
educativa zelar pelo bem estar ambiental.
Como resultado das acções e da dinâmica dos projectos, mais
directamente relacionados com a protecção do património
natural, PROGEA e Programa ECO-ESCOLAS, a escola recebeu,
pela segunda vez o galardão mais cobiçado nesta área: a
Bandeira Verde!
Vimos assim reconhecido o esforço de todos pela dedicação
às causas ecológicas.
De verdade, tem havido uma melhoria substancial no que diz
respeito à poupança de água, de energia, de papel e de outros.
Além disto, é de salientar o cuidado em separar os vários tipos de
material reciclável.
Por toda a escola é visível vários recipientes de várias cores de
acordo com as normas estipuladas.
L INHAS DA LEVADA 16
DESPORTO DESPORTO
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Bons hábitos desportivos Por Luís Filipe Esteves
O Desporto Escolar na nossa escola possui
várias modalidades, que vão ao encontro
dos alunos conforme as suas motivações e gos-
tos. Competimos com outras escolas nas moda-
lidades de Andebol, Basquetebol, Badminton,
Futsal, MDO, Natação, Ténis de Mesa e Volei-
bol. Verificamos que a oferta desportiva da es-
cola é variada e é desenvolvida nos respectivos
núcleos.
Paralelamente os professores do Desporto
Escolar, em parceria com o Grupo de Educação
Física e com a colaboração dos alunos do Cur-
so Tecnológico de Desporto, operacionalizam e
dinamizam actividades desportivas internas que
estão contempladas no Plano Anual de Escola.
Neste sentido já se realizaram algumas inicia-
tivas: Dia dos Desportos de Raquete, a 6 de Ou-
tubro; Dia 13 de Outubro, o Torneio de Abertu-
ra de Duplas de Voleibol. Estas actividades tive-
ram lugar no pavilhão da nossa escola e o entu-
siasmo e empenho manifestado pelos alunos foi
evidente.
Na última semana de aulas decorre a 15 De-
zembro, o Dia do Andebol, a 16 de Dezembro,
o Dia do Basquetebol. Estas actividades visam
apurar as turmas vencedoras nas respectivas
modalidades.
As directrizes orientadoras do Desporto Esco-
lar, têm como pressuposto a promoção de hábi-
tos desportivos, incutindo o gosto pela prática
desportiva, bem como criar estilos de vida sau-
dáveis.
A 10 de Novembro
de 2010, realizou-se
o Corta-Mato Escolar,
actividade que conta com
muitos anos de existên-
cia.
O local da prova foi a
Quinta Magnólia e a
participação ultrapassou
os 100 alunos.
Correr
L INHAS DA LEVADA 17
CLUBES E PROJECTOS CLUBES E PROJECTOS
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Fuma? Não, obrigado! Por Ana Potes
N o dia 17 de Novembro, o Projecto Tra-
pézio (prevenção primária da toxicode-
pendência em meio escolar) comemorou, mais
uma vez, o Dia do Não Fumador. Para o efei-
to, reuniu os seus colaboradores, alunos, pro-
fessoras e psicóloga na organização de um
programa que pretendeu, acima de tudo, tra-
zer ao debate o tabagismo e formas de o pre-
venir e combater.
Assim, logo pela manhã, contámos com a
presença da Enfermeira Susana Rodrigues, da
equipa de Cessação Tabágica, numa sessão
que teve como destinatários duas turmas do
Ensino Secundário. O objectivo deste encontro
foi promover a reflexão dos alunos sobre esta
temática. Numa primeira fase, foi feita uma
apresentação sobre o tabaco e os seus malefí-
cios, dando o mote para um trabalho em gru-
po que os alunos tiveram de realizar subordi-
nado às seguintes questões: “Porque se fuma”;
“Como prevenir o consumo do tabaco”;
“Como deixar de fumar”. No final da sessão,
cada grupo apresentou o resultado do seu tra-
balho, gerando-se uma discussão sobre o te-
ma.
No intervalo, os presentes tiveram a oportu-
nidade de fazer o teste do monóxido de carbo-
no e assistir a uma representação, no pátio em
frente à sala de sessões, que aliou frases alusi-
vas ao tabaco com um espectáculo de dança/
mímica.
O dia foi ainda marcado com a exposição
de diversas T-shirts, elaboradas pelos alunos
em anos anteriores, expostas num estendal,
todas elas com mensagens sobre o tabaco.
A comemoração do Dia do Não Fumador
chegou a toda a comunidade escolar, impli-
cando a reflexão sobre este vício e as suas
consequências. Isto foi possível com a partici-
pação de vários intervenientes. Assim, o Trapé-
zio agradece às alunas da Formação de Pares,
pela colaboração na actividade no pátio; à
Casa Lis, por ter oferecido as T-Shirts ; à pro-
fessora de dança Filipa Freitas, por tornar pos-
sível um intercâmbio entre projectos que resul-
tou num alerta ao tabagismo; à aluna Vanessa
Vieira, do 11.º 4, pela concepção do vídeo.
Opiniões dos nossos alunos
Porque é que as pessoas fumam?
Para se inserirem em grupos; aliviar o stress; por
influência dos amigos; para socializarem; esquecer
os problemas; para se sentirem “grandes”; por influ-
ência dos seus ídolos; para se exibirem.
(Décio Silva, Diogo Fernandes, George Nascimento, João
Pedro, Luciano Barros, Luís Gama, Osvaldo Jesus Paulo
Branco, Pedro Rodrigues e Pedro Viegas [10.º5]; Ana Nina,
Carolina Ramos, Joana Cruz e Nádia Joana [11.º 4] )
Como evitar começar a fumar?
Saber dizer não, ser uma pessoa assertiva; tentar
conhecer a verdadeira amizade, pois os amigos não
nos excluem por nós não fumarmos, mas sim por
aquilo que somos; evitar estar perto de fumadores,
para evitar que também o sejamos, ainda que de
forma passiva; ter amor a nós próprios e à nossa
saúde; não pensar em experimentar; não se deixar
influenciar; ter consciência dos malefícios do tabaco;
ocupar o tempo com actividades saudáveis.
(Débora, Diogo, Imanuel, Pedro António, Telmo e Tiago
[10.º5]; Amy Milho, Ana Luísa, Emma Andrade, Isabel, Lília
Silva, Melissa, Petra e Sandra Rodrigues [11.º4] )
Como deixar de fumar?
Ter força de vontade, amor-próprio, motivação, re-
correr a consultas no Centro de Saúde, afastar-se do
meio, pedir ajuda da família, e amigos e arranjar
um novo vício mais saudável.
(Carla Sá, Joana Fernandes, Luís Diogo, Nicole Branco e
Valter Lopes [10.º5]; Jéssica Vanessa, Graciela, Natacha e
Olga [11.º4] )
Os alunos manifestaram as suas ideias sobre o fu-
mar na porta da escola, sugerindo:
Ser mantida uma distância de 5 /10 metros das en-
tradas da escola para fumar, o ar que respiramos é
só um, por isso, seja no interior/exterior da escola,
se alguém estiver a fumar somos sempre prejudica-
dos. Deveria ser proibido fumar perto dos portões da
escola, para não influenciar os alunos mais novos.
Deveria ser criada uma área para fumadores fora da
escola, que não seja visível para os mais jovens.
(Carla Sá, Joana Fernandes, Luciano Barros, Luís Diogo,
Luís Gama, Nicole Branco, Pedro Viegas e Valter Lopes
[10.º5]; Amy Milho, Emma Andrade, Carolina Ramos, Joana
Cruz, Lília Silva e Sandra Rodrigues [11.º4] )
L INHAS DA LEVADA 18
PASSATEMPOS PASSATEMPOS
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
Vamos lá, ó meus amigos!
Tentem todos descobrir
de quem estou a falar,
de quem desejam ouvir…
De manhã, pela calada
Chega apressado e ligeiro,
Vem tomar o pequeno-almoço,
E é sempre o primeiro!
De sorriso fácil e aberto,
Não está para muita conversa
Que os alunos estão à espera
Há que chegar ao campo depressa...
É o Scolari cá do sítio,
Que o futebol é uma paixão,
Tem conversa para os colegas
Que são da mesma profissão
Já foi coordenador
E delegado também,
Já andou nos computadores,
E saiu-se muito bem!
E agora com os anos…
Chegou a responsabilidade
Imaginem lá, colegas,
Faz parte da Comunidade!
Sente que quer descansar,
Mas a reforma está longe,
Prefere antes gozar
E desfrutar da vida hoje...
Adivinha Acróstico _ _ _ _ _ G _ _ _
_ _ _ E _ _ _
_ _ _ S _ _ _ _ _
_ _ _ _ _ _ T _
_ _ _ _ _ _ _ A _ _ _
_ _ _ _ _ O
_ _ _ _ A _
_ _ M _ _ _ _ _ _ _ _
_ _ B _ _ _ _
_ I _ _ _ _
_ _ _ _ E _ _ _
_ _ _ _ _ _ _ _ N _ _
_ _ T _ _ _ _ _
_ _ _ _ A _
_ L _ _ _ _ _
Descubra 15 palavras sobre Gestão Ambiental.
Solução do n.º 26: Flor
Qual é a palavra-chave?
? Pata
cas
Descobrir
Casa Til Natal
Planta Pereira Genealógica
Dra
goeiro
Rimando
Não há vício como este
Democrato-bestial
Fumam todos bem às claras
Professores o pessoal.
Na rua em frente às salas
A confusão é geral
Fumam grandes e pequenos
Bora lá, ó maralhal.
Se a malta fuma muito
E o dinheiro já não dá
Cravam-se dois cigarritos
Dá-me só um, vamos lá!
Se a boca cheira a tabaco
Há remédio para o mal
Masca-se pastilha elástica
Ou então sopra-se a cal.
Teste
Soluções: 1.1. D; 1.2. C; 1.3. D;1.4. B; 2. B; 3. D;4. C; 5. A.
1. Por cada tonelada de papel
reciclada:
1.1. evita-se o abate de :
A. 5 árvores
B. 10 árvores
C. 15 árvores
D. 20 árvores
1.2. economiza-se cerca de:
A. 20% de energia eléctrica
B. 50% de energia eléctrica
C. 70% de energia eléctrica,
D. 80% de energia eléctrica
1.3. economiza-se cerca de:
A. 30% de água
B. 50% de água
C. 70% de água
D. 90% de água
1.4. economiza-se cerca de:
A. 55% de poluição do ar
B. 75% de poluição do ar
C. 80% de poluição do ar
D. 85% de poluição do ar.
2. O plástico apresenta um
tempo médio de decomposi-
ção entre:
A.10 e os 100 anos
B. 200 e os 500 anos
C. 500 e os 600 anos
D. 600 e os 700 anos
3. A reciclagem do alumínio é
necessária porque demora a se
decompor cerca de:
A. 100 anos
B. 200 anos
C. 300 anos
D. 500 anos
4. O vidro é fabricado a partir
de areia, calcário, soda cáusti-
ca e cacos de vidro. Por cada
tonelada de vidro reciclado
diminui-se a poluição atmosfé-
rica e hídrica e economiza-se
cerca de:
A. 500 kg de areia
B. 1000 kg de areia
C. 1300 kg de areia
D. 2000 kg de areia
5. O vidro demora a se degra-
dar:
A. Tempo indeterminado
B. 50 anos
C. 100 anos
D. 150 anos
Teste os seus conhecimentos sobre a importância da reciclagem.
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011 L INHAS DA LEVADA 19
LITERATURALITERATURA
VE
RE
DA
DO
PO
VO
E ra uma vez um menino que tinha 6 anos e
vivia numa aldeia longínqua. Marco era um
rapaz encantador, humilde e prezava a
amizade. Tinha olhos castanhos e cabelo escuro.
Vivia com a mãe, que era viúva. Apesar da idade,
fazia tudo em casa, enquanto a mãe bordava, pa-
ra depois ir vender o trabalho destinado ao susten-
to de ambos. O Marco varria, lavava o chão, cozi-
nhava e cultivava o jardim, e, quando as tarefas
estavam concluídas, punha-se a remendar a sua
roupa, a consertar os sapatos ou então a fazer
bancos, mesas e tudo o que era necessário.
A casa onde viviam era isolada. Frente à casa,
havia uma elevada montanha, tão alta que nin-
guém pudera jamais trepá-la até ao cume. Além
disso, era circundada por paredes altas e precipí-
cios.
Viviam, apesar da pobreza, felizes. Certo dia,
porém, a pobre mãe adoeceu. Marco não conhe-
cia médico. Além disso, não tinha dinheiro para
lhe pagar. O pobre rapaz não sabia o que era
preciso fazer para cuidar da sua mãe. Quando ela
tinha sede, dava-lhe água a beber, pois não dis-
punha de outra coisa. Marco ficava junto dela noi-
te e dia. Mal comia e, quando ela adormecia, fi-
cava a observá-la e chorava. A doença aumentava
de dia para dia e, por fim, a pobre mulher já não
podia falar nem engolir nada. Já não conhecia o
seu próprio filho, que estava cada vez mais aflito.
Marco desata a chorar como se não houvesse
amanhã e pediu ajuda ao anjo Luna. De repente,
uma luz brilhante parecia estar cada vez mais per-
to. Meigamente perguntou-lhe:
– Que desejas de mim, meu amigo? Chamaste-
me, aqui estou.
– Minha senhora, se é o anjo Luna, salve a mi-
nha pobre mãe, que está a morrer e me deixa só
no mundo – suplicou Marco.
O anjo olhou para Marco, com ternura. Depois
abeirou-se da pobre mulher. Examinou-a com
atenção e disse:
– Meu querido amigo, não posso fazer nada
para curar a tua mãe. És a única pessoa que a
pode curar, se tiveres coragem para enfrentar a
viagem que te vou indicar e, principalmente, se
amares a tua mãe.
– Fale, minha senhora. Faço tudo para salvar a
minha pobre mãezinha.
– É necessário que vás procurar a planta da
vida, que cresce no alto daquela montanha em
frente da tua casa. Quando tiveres essa flor, a tua
mãe voltará à vida.
– Partirei imediatamente, minha senhora, mas
quem cuidará da mãezinha quando eu não estiver
cá? E depois… é capaz de morrer antes de eu vol-
tar.
– Calma, meu rapaz. Enquanto vais procurar a
planta da vida, a tua mãe não precisará de nada.
Tu, porém, correrás muitos riscos e sofrerás muito
antes de teres essa planta. Será preciso teres uma
enorme coragem e grande inteligência para a tra-
zer.
– Não tenho medo, minha senhora. Tenho co-
ragem suficiente para seguir em frente. Por favor,
diga como hei-de conhecer essa planta entre as
outras.
– Quando chegares ao cimo, chamarás o mé-
dico que se encarrega de guardar essa planta. Te-
rás de dizer que fui eu que lá te mandei e ele dar-
te-á. Adeus, Marco. Não te esqueças de que a
virtude e o amor filial são sempre recompensados.
Marco agradeceu muito ao anjo e despediu-se
da sua pobre mãe.
Até chegar ao cimo da montanha, Marco pas-
sou por diferentes aventuras, onde se sacrificou
muito para poder chegar à tão desejada flor. Pas-
sou fadiga, fome, dor… tudo o que um filho faz
para salvar a sua própria mãe.
Quando Marco chegou a casa com a tal plan-
ta, ajoelhou-se perante Luna, que sorriu e depois
desapareceu. De repente, tudo muda: os armários
ficam cheios de roupa e sapatos. A mãe estava
vestida com roupas novas e novamente saudável,
e o Marco também. Ambos ficaram felicíssimos. A
mãe abraçou Marco e finalmente ficaram juntos. A
casa estava cheia de móveis confortáveis e a cozi-
nha toda equipada. A sua vida mudou completa-
mente. E, desta forma, foram felizes para sempre.
A Planta da Vida Por Ana Guida Freitas, 8.º 1
O Zabumba tá doente
Muito mal para morrer
Não há galo nem galinha
Para o Zabumba comer
Mandaram chamar o cura
Para o cura lhe valer
O Padre-cura era santo
Ficou sentado num banco
O banco estava cambado
Deu c´o cura no soalho
O soalho estava roto
Deu c´o cura no cabouco
O cabouco tinha farinha
Deu c´o cura na cozinha
A cozinha tinha pau
Deu c´o cura no calhau
No calhau havia areia
Deu c´o cura na cadeia
A cadeia tinha ferro
Deu c´o cura no inferno
No inferno havia vento
Puxou o cura mais pra dentro
Coitado do pobre cura
Que passou tanto tormento!
(versão familiar de Agostinho Soares)
Lengalenga
do
Zabumba
Manuela a ceguinha
Em cima da burrinha
A burrinha é fraca
Em cima da macaca
A macaca é de sola
Em cima duma bola
A bola é redonda
Em cima duma pomba
A pomba é branca
Em cima duma tranca
A tranca é de pau
Ora viva o bacalhau!
Lengalenga
do
bacalhau
L INHAS DA LEVADA 20
ULTIMAULTIMA
Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva, Dezembro 2010 / Fevereiro 2011
,
No Andebol por prazer
H ugo Freitas, aluno do 8.º2, estava
convocado para um torneio na Croá-
cia, representando a selecção portuguesa de
Iniciados. Problemas na organização impe-
diram a sua internacionalização, no entanto
LINHAS DA LEVADA quis saber das motiva-
ções desportivas deste guarda-redes da
equipa Bartolomeu Perestrelo.
LINHAS DA LEVADA – Joga na Bartolomeu por
já ter sido aluno dessa escola?
HUGO FREITAS – Não, nunca fui aluno da Bar-
tolomeu. Comecei a jogar Andebol no clube da
Bartolomeu a partir de um momento de capta-
ção realizado na escola primária onde eu estu-
dava, na altura. Aí jogávamos Andebol nas au-
las de Educação Física e o coordenador da Bar-
tolomeu apareceu com uns documentos de ins-
crição. Inscrevi-me logo, juntamente com mais
cerca de 20 colegas. Tinha nesse momento ape-
nas 7 anos de idade.
L. L. – E já havia competições no Andebol para
miúdos dessa idade?
H. F. – No início pertencia à categoria dos Bam-
bis. Apenas jogávamos uma vez por mês no
FESTAND, a festa do Andebol, onde havia festas
e jogos. No resto do mês treinávamos e íamos
aprendendo a jogar e a gostar deste desporto.
Com 9 anos passei para os Minis, e aí já havia
competição. Aos 10 passei para os Infantis e
agora sou Iniciado, com 12 anos.
L. L. – Ganhou já alguns títulos?
H. F. – Já fui campeão regional em Minis e In-
fantis. Depois das vitórias nesses campeonatos,
participámos nos campeonatos nacionais. Em
Minis, classificámo-nos em 10.º lugar e nos In-
fantis conseguimos a 6.ª posição.
L. L. – E como está a decorrer esta época?
H. F. – Só jogámos o primeiro jogo do campeo-
nato, com uma vitória, mas já realizámos o Tor-
neio de Abertura, onde acabámos em terceiro,
com os mesmos pontos do segundo e a um ape-
nas do vencedor, o Académico.
L. L. – Como começou a ser convocado para a
selecção nacional?
H. F. – Quando estava nos Infantis, veio à Ma-
deira o responsável pelas Super-Estrelas da se-
lecção e fui convocado para um estágio de d10
dias.
L. L. – O que sentes quando é convocado?
H. F. – Sinto-me simplesmente orgulhoso.
L. L. – Os treinos prejudicam os seus estudos?
H. F. – Treino cinco vezes por semana, mas não
há problemas, porque somos obrigados a che-
gar ao treino uma hora antes para estudar. Só
depois do estudo numa sala apropriada, pode-
mos treinar.
L. l. – Pedimos agora um conselho para os seus
colegas…
H. F. – Pratiquem desporto e divirtam-se, mas na
hora do treino, treinem-se a sério.
Entrevista a Hugo Freitas, guarda-redes da Selecção Nacional
Por Agostinho Soares
BOAS
FESTAS