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Escola de Acólitos S. Miguel Ano Lectivo 2008/2009 Tema: Postura de um acólito durante as Celebrações 1 Postura de um acólito durante as Celebrações Os acólitos têm o dever de ser exemplo para toda a assembleia, como tal, as suas atitudes durante uma celebração, exceptuando se tiverem a executar alguma tarefa, devem ser exemplo a seguir por toda a assembleia. De pé Desde o início do cântico de entrada, até à oração da colecta, inclusive; Durante o Aleluia, ou outro cântico que preceda o Evangelho, e a proclamação do Evangelho; Durante a profissão de fé e a oração dos fiéis; Desde o convite “Orai, irmão…”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, salvo nos momentos adiante indicados. Nota: Durante a leitura do Evangelho todos estão de pé voltados para quem lê. De joelhos Desde a epiclese até que termine a elevação do cálice; Na exposição solene do Santíssimo Sacramento, enquanto o sacerdote ou o diácono leva e expõe o Santíssimo, e sempre que aquele que preside está ajoelhado; No início da Celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-Feira Santa, quando os sacerdotes se prostram, e quando, na Oração Universal, o diácono ou outro ministro dá essa indicação. Sentados Durante as leituras que precedem o Evangelho e o salmo responsorial; Durante a homilia; Durante a preparação dos dons, exceptuando se estiver a participar na preparação dos mesmos, até ao convite «Orai, irmãos…»; Durante o silêncio após a Comunhão (se o sacerdote se sentar). Genuflexão Sempre que se entra e sai de uma igreja cujo sacrário com Santíssimo esteja visível e quando se passa diante do Santíssimo Sacramento ou do sacrário; À chegada do presbitério, se aí estiver o sacrário, todos os ministros que vão em procissão, dois a dois, genuflectem, excepto os que transportam os objectos a usar na celebração que se vai realizar; Entre a consagração e a comunhão, se algum ministro (ou outro membro da assembleia) tiver de passar diante do altar, genuflecte, embora nesse período, melhor seja que ninguém se desloque; Todos genuflectem: às palavras “e encarnou” do Credo, na festa da Anunciação e no Natal do Senhor; depois de se ter anunciado a Morte do Senhor na narração da Paixão; na adoração da Cruz, desde a adoração solene na acção litúrgica de Sexta-feira Santa, até ao início da Vigília Pascal; depois da bênção de uma nova Cruz, na sua veneração.

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Escola de Acólitos S. Miguel Ano Lectivo 2008/2009

Tema: Postura de um acólito durante as Celebrações 1

Postura de um acólito durante as Celebrações

Os acólitos têm o dever de ser exemplo para toda a assembleia, como tal, as suas atitudes durante uma celebração, exceptuando se tiverem a executar alguma tarefa, devem ser exemplo a seguir por toda a assembleia.

De pé

Desde o início do cântico de entrada, até à oração da colecta, inclusive; Durante o Aleluia, ou outro cântico que preceda o Evangelho, e a proclamação do

Evangelho; Durante a profissão de fé e a oração dos fiéis; Desde o convite “Orai, irmão…”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa,

salvo nos momentos adiante indicados.

Nota: Durante a leitura do Evangelho todos estão de pé voltados para quem lê.

De joelhos

Desde a epiclese até que termine a elevação do cálice; Na exposição solene do Santíssimo Sacramento, enquanto o sacerdote ou o diácono leva

e expõe o Santíssimo, e sempre que aquele que preside está ajoelhado; No início da Celebração da Paixão do Senhor, na Sexta-Feira Santa, quando os

sacerdotes se prostram, e quando, na Oração Universal, o diácono ou outro ministro dá essa indicação.

Sentados

Durante as leituras que precedem o Evangelho e o salmo responsorial; Durante a homilia; Durante a preparação dos dons, exceptuando se estiver a participar na preparação dos

mesmos, até ao convite «Orai, irmãos…»; Durante o silêncio após a Comunhão (se o sacerdote se sentar).

Genuflexão

Sempre que se entra e sai de uma igreja cujo sacrário com Santíssimo esteja visível e quando se passa diante do Santíssimo Sacramento ou do sacrário;

À chegada do presbitério, se aí estiver o sacrário, todos os ministros que vão em procissão, dois a dois, genuflectem, excepto os que transportam os objectos a usar na celebração que se vai realizar;

Entre a consagração e a comunhão, se algum ministro (ou outro membro da assembleia) tiver de passar diante do altar, genuflecte, embora nesse período, melhor seja que ninguém se desloque;

Todos genuflectem: às palavras “e encarnou” do Credo, na festa da Anunciação e no Natal do Senhor; depois de se ter anunciado a Morte do Senhor na narração da Paixão; na adoração da Cruz, desde a adoração solene na acção litúrgica de Sexta-feira Santa, até ao início da Vigília Pascal; depois da bênção de uma nova Cruz, na sua veneração.

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Tema: Postura de um acólito durante as Celebrações 2

Como se genuflecte

Chegado ao lugar da genuflexão com a cabeça e o tronco bem direitos, leva-se a perna direita um pouco atrás e dobra-se o joelho direito até que toque no chão, exactamente ao lado do calcanhar esquerdo.

A genuflexão faz-se pausadamente, mas levantamo-nos logo que o joelho toque no chão. Não se inclina a cabeça nem nos devemos benzer durante a genuflexão. Não se fazem genuflexões obliquas…

Inclinação

A inclinação é um sinal de reverência e de honra que se presta às próprias pessoas ou às suas imagens. Há duas espécies de inclinação: de cabeça (pequena inclinação) e do corpo (inclinação profunda).

Inclinação profunda

Ao altar durante a Missa, e, quando o sacrário não está no presbitério, sempre que se passa diante do altar;

Quando na profissão de fé dizemos «e encarnou», excepto nas solenidades do Natal e da Anunciação do Senhor;

Quando um ministro da Comunhão transporta o Santíssimo até ao altar, ao passar por nós, devemos fazer uma inclinação profunda;

Quando o sacerdote diz «Eis o Cordeiro de Deus…»; Sempre que seja necessário passar diante do bispo; O que incensa, ao Santíssimo Sacramento e às pessoas que vai incensar, antes e depois

da incensação. Ao altar, quando o lugar do sacrário não é o presbitério, à chegada da procissão de

entrada, excepto os acólitos que levam as mãos ocupadas.

Pequena inclinação

Quando na celebração se pronuncia o nome de Jesus, da Virgem Santa Maria ou do Santo em cuja memória se celebra a Missa;

Durante a incensação da Cruz; Quando, na «confissão», se diz «minha culpa, minha tão grande culpa»; Sempre que seja passar diante do sacerdote; Sempre que se entrega ou recebe algum objecto das mãos do sacerdote (turíbulo,

lavabo, etc.); Ao leitor (acólito com função de o receber e conduzir à entrada do presbitério); Quando o sacerdote ou outro ministro abre e fecha a porta do sacrário (se o sacrário

estiver no presbitério); No momento da Comunhão, ao dizer «Amen»; Para saudar aquele de quem se recebe a paz e depois deste gesto; À Cruz da sacristia, depois da Missa.

Nota: No final de cada Eucaristia, ao chegar à sacristia, voltam-se todos em direcção à Cruz e ao ouvirem o sacerdote dizer «Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo», faz-se uma pequena inclinação e responde-se «E para sempre seja louvada Sua Mãe Maria Santíssima».

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Tema: Postura de um acólito durante as Celebrações 3

Bate-se no peito

No «acto penitencial», ao dizer-se «minha culpa, minha…», bate-se duas vezes no peito com a mão direita estendida.

A paz

Quando o sacerdote ou diácono diz «Saudai-vos na paz de Cristo», o acólito recebe a paz do sacerdote, diácono ou outro ministro e transmite-a ao acólito que estiver mais próximo.

Como se dá a paz

Aquele que vai dar a paz, volta-se, sem o saudar, para aquele que vai receber. Coloca as palmas e os antebraços sobre os braços daquele que vai receber a paz; inclina-se para a direita e aproxima a face esquerda da face esquerda deste último, dizendo «a paz esteja contigo».

Como se recebe a paz

Aquele que a vai receber, saúda com uma inclinação de cabeça aquele que lhe leva a paz. Com as mãos abertas e voltadas para cima, e com os antebraços fazendo um ângulo recto com os braços, toca, com as mãos, os cotovelos do que trouxe a paz, inclinando-se também para a direita. Responde: «e contigo também». Depois, ambos se endireitam e saúdam-se com uma pequena inclinação.

Posição das mãos

Durante a celebração, sempre que estão de pé ou de joelhos, ou se deslocam sem transportar objectos, os acólitos escondem as mãos nas mangas da alva. Apenas devemos mostrar as mãos quando estamos a servir o presidente ou a executar alguma tarefa que implique o uso das mesmas.

Estando sentados, temos as mãos visíveis, mas devemos estar com as mãos quietas. Para isso, opta-se por colocar as mãos, preferencialmente pousadas em cima dos joelhos com as palmas das mãos abertas.

Observações gerais

Quando o Santíssimo Sacramento está exposto, não se saúda ninguém. Deve-se sempre evitar estar de costas, quer para o altar, quer para as pessoas mais

elevadas em dignidade. Para maior dignidade e beleza do culto, é necessário que as atitudes e movimentos dos

vários acólitos sejam executados uniforme e simultaneamente. Por exemplo: posição das mãos nos diversos momentos da celebração, o andar, ajoelhar, sentar, levantar, genuflectir, inclinações, etc. Tudo isto deve ser feito pausadamente, ao mesmo tempo e da mesma maneira. O que, naturalmente, exige treino.