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Escola de Medicina da Universidade Católica de Brasília Apresentação:Ana Paula Lottici, Andrea Zappalá, Daniela Megumi e Lorena Amaral Coordenação: Paulo R. Margotto www.paulomargotto.com.br - Brasília, 12 de março de 2015 Resfriamento dos recém-nascidos que não preenchem os critérios de resfriamento: resultados a curto e longo prazo Cooling neonates who do not fulfil the standard cooling criteria – short- and long-term outcomes Elisa Smit et al Acta Pediatrica 2015; 104:138–145

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Escola de Medicina da Universidade Católica de BrasíliaApresentação:Ana Paula Lottici, Andrea Zappalá, Daniela Megumi e Lorena Amaral

Coordenação: Paulo R. Margottowww.paulomargotto.com.br - Brasília, 12 de março de 2015

Resfriamento dos recém-nascidos que não preenchem os critérios de resfriamento:resultados a curto e longo prazo

Cooling neonates who do not fulfil the standard cooling criteria – short- andlong-term outcomes

Elisa Smitet al

Acta Pediatrica 2015; 104:138–145

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Introdução

• A hipotermia terapêutica (TH) é o tratamento padrão para crianças com Encefalopatia Neonatal (NE)1,2,3;

• Hipotermia X normotermia (estudos randomizados) usaram critérios rigosos de admissão e muitos pacientes foram excluídos devido a :– Potenciais efeitos adversos;– Eficácia do tratamento;

• É incerto ainda se se deve oferecer TH para esses pacientes excluídos de ensaios randomizados4-6;

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Introdução• A despeito da TH, NE é uma condição na qual 50% das crianças

morrem ou sobrevivem com sequelas;• Não há tratamento disponível atualmente para esse grupo;• Estudos estão sendo feitos, um dentro do Protocolo e outro Fora

do Protocolo que incluem:– Mudanças no grau e na duração da TH(NCT01192776)– Janela de tempo > 6h depois do nascimento(NCT00614744)– Resfriamento de pacientes com <36 semanas de IG

(NCT01793129)Uso de hipotermia em pacientes com NE requerendo cirurgia ou

com colapso pos-natal ou com outros diagnósticos subjacentes tem sido anedoticamente relatados7-11.

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Introdução• São apresentados 36 casos de pacientes

submetidos a TH que preencheram os critérios originais de admissão para resfriamento

(CoolCap e TOBY) por um período de 6 anos e foram comparados com os resultados de 18 meses de 129 RN submetidos a TH com os

critérios padrões estabelecidos

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Introdução

36 pacientes

SEM os criterios (CoolCap e TOBY)

X

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Pacientes e Métodos

• Dados dos recém-refrigerados admitidos na UTI neonatal do Hospital St Michael, em Bristol, no Reino Unido:– Dezembro de 2006 a dezembro de 2012;

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Pacientes e Métodos

• Dados:– Detalhes maternos;– História gestacional;– Trabalho de parto;– Ressuscitação do recém-nascido (RN);– Apgar;– Gasometria do cordão umbilical;– Variáveis clínicas durante o resfriamento;

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Pacientes e Métodos

• Dados:– Exame de sangue de rotina;– Eletroencefalograma (EEG);

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Pacientes e Métodos

• Definições:– Hipoglicemia: glicose < 46,8mg/dL durante os 3 primeiros

dias de vida;– Coagulopatia: coagulação anormal ou sangramento ativo

requerendo tratamento com vitamina K, plasma fresco congelado ou crioprecipitado;

– Trombocitopenia: plaquetas < 50 x 10⁹/L nos 3 primeiros dias de vida.

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Pacientes e Métodos

• Todas os pacientes foram monitorados com o EEG antes, durante e depois do resfriamento.

• EEG:– Avalia gravidade;– Indica resultados precoces (em horas) do primeiro

aparecimento de um traço “normal” no RN:• Normal: qualquer voltagem normal contínua ou

descontínua; • Se encontrada uma voltagem normal nas primeiras 36

horas bom resultado.

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Pacientes e Métodos

Critérios padrões para a entrada dos pacientes para TH, definidos pelos ensaios CoolCap e Toby:

– Lactentes ≥ 36 semanas de IG, com pelo menos um dos seguintes:

• Apgar ≤ 5 em 10 minutos;• Acidose (pH <7) dentro de 60 min do nascimento do

sangue do cordão umbilical ou qualquer sangue arterial ou venoso ou amostra de sangue capilar;

• Déficit de base ≥ 16 mmol/L nos primeiros 60 min do nascimento;

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Pacientes e Métodos

– Lactentes ≥36 semanas de IG, com pelo menos um dos seguintes:

• Moderada a grave encefalopatia baseado no estado de consciência e pelo menos um dos seguintes:

– hipotonia;– reflexos anormais;– sucção fraca ou ausente;– convulsão clínica;

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Pacientes e Métodos

• Apresentar no EEG nos primeiros 30 min de nascido um dos seguintes:

– atividade de fundo normal com convulsões > 5 min;– fundo moderadamente anormal; – atividade suprimida ou convulsão definida;

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Pacientes e Métodos

• Critérios de exclusão:– Pacientes resfriadas após 6 hrs;– Pacientes com colapso pós-natal;– < 36 semanas de IG;– Pacientes com patologias cardíacas, cirúrgicos, e com

grandes hemorragias cranianas;– Julgamento risco-benefício do médico e pais na admissão

do paciente.

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Pacientes e Métodos

• Todas as crianças foram acompanhadas até os 2 anos de idade, com avaliação do desenvolvimento neurológico (Escalas de Bayley de Desenvolvimento Infantil -2ª edição BSID-II) inicialmente, e a partir de junho de 2012 a 3ª edição do BSID (3ª edição BSID-III), convertendo esse último para ter uma igualdade entre os dois.

• Mau resultado foi definido como:– Morte ou taxa de desenvolvimento mental e/ou

psicomotor com índice de desenvolvimento < 70.

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Pacientes e Métodos

• O software SPDD 19.0 (SPSS Inc, Chicago, IL, EUA) foi utilizado para análise;

• Variáveis contínuas foram descritas utilizando média com desvio padrão ou mediana com intervalo interqualtil, quando aplicável;

• Para comparação de dois grupos, o t-teste foi utilizado. Para comparação entre as médias de duas amostras, foram utilizados os testes U-Mann Whitney (dados não paramétricos) e o Fisher (proporções).

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Pacientes e Métodos

• Para comparar múltiplos grupos o teste de ANOVA com o teste post hoc de Tamhane foi utilizado;

• Os dados que não seguiram uma distribuição normal, foi utilizado o teste de Kruskall-Wallis;

• O quiquadrado de Person foi utilizado para dados categóricos.

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Pacientes e Métodos

• Foram utilizado níveis de p < 0,05.

• Valores preditivos positivos e negativos foram calculados para os EEG que não normalizaram com 36 horas, prevendo um mau resultado e os que normalizaram antes disso, previam um bom resultado.

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Resultados

6 anos de estudo

52% nascidos fora

16 (44%) nascidos fora

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Resultados36

11 resfriados tarde

10 colapso pós natal

6 pré termo

5 hemorragia craniana

2 diagnóstico pré natal de doença cardíaca

2 diagnóstico cirúrgico

Na tabela 1 as característicasDos 36 e 129 RN

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Resultados

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Resultados

• Como esperado, as crianças com colapso pós-natal apresentaram Apgar normal com piora do pH e base excess na 1° hora pós colapso;

• O resultado foi semelhante às crianças que preencheram os critérios de entrada, com consequente evento hipóxico-isquêmico;

• Em relação às complicações não houve diferenças significantes entre os dois grupos(Tabela 2).

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Resultados

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Resultados

Comparação de taxas de complicações de subcategorias indviduais que não preencheram os critérios padrões de TH com os que

preencheram os critérios:Coagulopatia: •Houve diferenças significativas (p=0,003);

– Foi mais prevalente nas crianças com mais patologias cranianas;

– Tempo de permanência:

•Foi maior nas crianças que não cumpriram os critérios (p=0,019);– Pois as crianças com condições associadas precisavam de mais

tempo no Hospital;

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Resultados• Resfriados tarde (n=11)

– Mediana de início do resfriamento foi de 7,8h (IQR 6,8-8,5h);– Temperatura alvo foi alcançada com a mediana do intervalo tempo de

10,5h (IQR 10-15h);

5 •Entraram nos critérios A e B com início do resfriamento incerto, com má interpretação do aEEG (critério C)•Atraso do início da hipotermia terapêutica

4 • Presença de respiração primária• 2 hipertensão pulmonar persistente

2 • Encefalopatia neonatal foi reconhecida tarde•1 após alta hospitalar• 1 morreu por falência múltipla de órgãos por severa hipóxia isquêmica

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Resultados• Colapso pós-natal (n=10):

– Médiana de idade foi de 75min (15 min-32h);– Mediana do tempo para começar a hipotermia terapêutica seguindo o colapso foi 2h

(5min-5.33h);

– 1 pneumotórax bilateral (Não se sabe se estava presente antes do colapso);– 1 hiperinsulinismo;– 1 deficiência da Acetil CoA desidrogenase;– Nenhuma morreu;– 38% MDI/PDI < 70;

3 •Enquanto mamavam

3 •Enquanto estavam sendo ajudados por parentes

2 •Apresentaram uma convulsão

2 •Encontrados inconscientes no berço

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Resultados

• Prematuros tardios (n=6):– Média da IG 34+6 weeks (range 34+0–35+4);– Mediana da duração da ventilação: 3,5 dias .– Uso de CPAP: 0,5 dias.– O₂ suplementar: 3 dias.– Nenhuma criança morreu.– 25% teve MDI (desenvolvimento mental)/PDI (desenvolvimento

psicomotor )<70.

1 •Hipertensão pulmonar NO hemorragia pulmonar no dia 6

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Resultados• Grande hemorragia craniana (n= 5) :

– Coagulopatia foi mais prevalente nas crianças com grande hemorragia craniana (p= 0,0004) em comparação às que cumpriram os critérios;

– 2 mortes :• Falência múltipla de órgãos relacionadas à asfixia

perinatal grave e choque hemorrágico;– 2 dos sobreviventes tinha MDI e/ou PDI <70;– Só a criança com hemorragia intraventricular bilateral teve

um resultado normal;

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Resultados

5 hemorragia craniana

4 hemorragia subgaleal

2 associadas a fraturas de crânio

1 hemorragia intraventricular bilateral

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Resultados• Doença cardíaca (n=2):

– 1 com transposição de grandes vasos foi resfriado 1 h depois do nascimento e realizado septostomia atrial de emergência no 1° dia e HT resultado BAYLEY normal;

– 1 com defeito no septo ventricular + coarctação de aorta HT 6h;

• Falência múltipla de órgãos, convulsão e hipertensão pulmonar morreu no 2ª dia;

– Não houve diagnóstico genético!!

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Resultados

• Diagnóstico cirúrgico (n=2):– 1 com hérnia diafragmática à esquerda com compressão

cardíaca por 20 min;• BAYLEY normal;• HT 2h após nascimento;

– 1 Atresia do esôfago com fístula traqueoesofágico + defeitos do septo ventricular e displasia multicistica do rim esquerdo:

• Necessitou de compressões cardíacas por 3 min;• HT 4,5h após nascimento;• Cirurgia após 5h do nascimento;

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Resultados

• Diagnóstico cirúrgico (n=2):– Resultado em 18 meses PDI 50 e MDI 74;– Nenhuma criança teve complicações pós operatórias;– A cirurgia não foi adiada, e resfriamento foi ininterrupto.

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Resultados• Achados do EEG e resultados (morte e desabilidade) (Tabela 3)

– Naqueles que não normalizaram com 36h mostraram alto valor preditivo com piores resultados

80% fora dos critérios 88% dentro dos critérios

– Resultados de morte e incapacidade• 44% dos for a dos critérios• 45% dentro dos critérios

– Crianças com hemorragia craniana tiveram piores resultados

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Resultados

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Discussão

• A TH é largamente implementado como tratamento padrão para os RN com encefalopatia isquêmica; sendo provável que as indicações sejam redefinidas nos próximos anos;

• Neste artigo foram descritos vários pacientes que foram beneficiados com a TH, mesmo os que não haviam indicações para tal terapia;

• Os RN deste estudo (que não preenchiam os critérios) toleraram a

TH e as complicações, assim como os RN que tinham indicações, com exceção daqueles com hemorragia subgaleal.

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Discussão

• Limitações do estudo:– n pequeno; – Este estudo teve 18 meses de seguimento e ocorreum em um

único Centro; – A coleção de dados foi realizada de forma que possibilitaram

comparar com outros estudos. O que permitiu avaliar eventos adversos e uma revisão retrospectiva e analise de caso raros.

Resultados: morte / incapacidade de 45% (similar aos estudos randomizados de TH).

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Discussão

• Resfriamento tardio:>6 horas– O reconhecimento do NE (Encefalopatia Neonatal) nem sempre é

precoce, e permanece incerto os efeitos protetores da TH;– Em animais, observa-se efeito deletério do TH, quando atrasado em

12h nos caso de hipoxemia isquêmica severa18;– Uma revisão dos registros encontrados no CoolCap e TOBY, evidenciou

que 2,2% das crianças foram resfriadas com mais de 12h pos natal19;– Neste estudo, 11 crianças foram resfriadas tardiamente. Apesar disto,

não indicou que os resultados foram piores;

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Discussão

• Resfriamento tardio:>6 horas– Maiores números são necessários para melhor análise;– Resultados do estudo de TH tardia estão sendo

aguardados(NCT00614744) • Ate a disposição destes resultados, não está recomendado TH

após 12h de vida. – Atrasos desnecessários para iniciar a TH devem ser evitados; – Resfriamento passivo deve ser iniciado para os RN que preenchem os

critérios A e B. (Maior atenção nos caso de incerteza e nos caso com falta de EEG nas primeiras horas);

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Discussão • Colapso pós-natal:

– Este é a primeira reportagem do sucesso de TH em crianças com colapso pós-natal (PNC);

– Crianças com PNC podem ser vistas como crianças que tiveram uma lesão isquêmica após o nascimento;

– O colapso é usualmente de origem primaria respiratória, levando a hipoxemia, seguido de acidose, bradicardia e isquemia, com fluxo sanguíneo reduzido ou ausente;

– Alguns casos pode ter havido uma vulnerabilidade cerebral por causa de algum evento hipóxico ou isquêmico, no perinatal ou pelo processo inflamatório;

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Discussão • Colapso pós-natal:

– Incerteza do inicio do tempo de isquemia , o que influencia diretamente o impacto sobre a TH;

– A maioria das crianças após a PNC preencheram todos os critérios de entrada para TH, com exceção do Apgar, como o esperado.

– Entre 1 nov de 2008 e 30 nov 2009 the British Paediatric Surveillance Unit coletaram informações de 45 caso de PNC súbito e não esperado8. Destes, 3 crianças receberam TH após o colapso e 1 morreu.

– Um outro estudo9 descreveu 26 crianças com PNC, sendo 5 desenvolveram grau 2 de NE e 4 foram submetidos a TH.

– Apesar de RN com AVC poderem apresentar colapso no período neonatal, nenhum deles fez isso no nosso estudo.

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Discussão • Colapso pós-natal:

– Dos RN encefalopatas, do presente estudo, que preencheram os critérios para TH, 3 apresentaram infarto de artéria cerebral posterior ou média na ressonância magnética, após o período de resfriamento;

• Todos os três necessitaram de tratamento anticonvulsivante.• Um destes, normalizou em 18 meses.• Outro desenvolveu hemiplegia e deficiência auditiva profunda. • E o outro teve um atraso no desenvolvimento global .

– Nenhum estudo randomizado está investigando os efeitos de TH em RN com ACV, então evidências recentes são limitadas a casos reportados;

– Um estudo com 15 casos RN com AVC focal, mostrou que 5 crianças que receberam TH tinham completa ausência de convulsão20;

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Discussão • RN pré-terno tardio:

– A idéia de incluir em pré-termos tardio não é atual. Já existem estudos que incluem RN com < 3621 e até mesmo com mais ≥ 3522,23.

– Com base nos resultados do presente estudo e de outros, sugere-se que TH seja aplicada para RN pré-termos com idade gestacional de 340-366 semanas, até que se tenha maiores s evidências para outros menores prematuros.

– As manifestações clinicas são mais difíceis de serem observadas, podendo dificultar os que deveriam receber a TH.

– Estudo recente24 RN com 33-35 semanas, 2,5% tinham acidose e destes 27% desenvolveram sinais clínicos de NE.

– Um grande estudo 25, observou a Ressonância de 55 RN entre 26 – 36 semanas e encontraram uma alta incidência de injuria nos gânglios da base, tronco e córtex branco. Resultados após 2 anos mostraram 32% de mortalidade, 26% paralisia cerebral, 10% comprometimento leve e 32% normal.

– Estudos estão sendo realizados para melhor avaliação da TH.

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• RN pré-terno tardio:

• Há projetos de estudo com a TH em RN entre 33-35 semanas como moderada ou severa NE (sem recurtamento ainda):NCT01793129;

• Outro estudo investiga a TH (33,5 graus por 48 horas) na severa enterocolite necrosante nos RN<7OOg-CollNEC-NCT01330576)

• Há relato de 1 caso de RN sob TH com 34sem6dias26 (o tratamento foi suspenso antes de 72 horas devido a bradicardia sinusal, sangramento cutâneo e redução do número de plaquetas).

Discussão

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Discussão • Hemorragia craniana severa:

– A preocupação com coagulopatia, tem resultado em relutância em resfriar crianças com hemorragia craniana severa;

– Em uma metanálise de 7 estudos27 comparando normotermia X hipotermia, 354 de 1188 crianças com NE, desenvolveram coagulopatia.

• Nenhum efeito significativo na coagulopatia foi visto em crianças resfriadas.

• Na mesma revisão, uma metanálise de 4 estudos não mostraram um efeito de resfriamento na coagulopatia.

• Em vistas dos achados deste estudo, em relação às crianças com hemorragia subgaleal, a TH não é recomendada.

• Evitar a hipertermia e tratamento precoce agressivo da coagulopatia, mesmo antes dos resultados da coagulação estarem disponíveis, são essenciais. Reestabelecendo a coagulação, o reaquecimento para 35,5ºC deve ser considerados.

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Discussão

• Condições cirúrgicas e cardíacas:– Crianças não foram incluídas nos estudos por preocupações

hemodinâmicas e sistêmicas;outros autores tem usado com sucesso o resfriamento nestas crianças7,10,11;

– Hipotermia é usualmente utilizada em bypass cardiopulmonar, para correções cardíacas congênitas, com a meta de preservar o cérebro, rins e coração de danos isquêmicos;

– O “Neonatal ECMO Study of Temperature” randomizaram RN com idade gestacional ≥35 sem e <29 dias para oxigenação extracorpórea (ECMO) para uma temperatura de 34oC ou 37oC.Os resultados não mostraram melhora no neurodesenvlvimento no grupo randomizado para hipotermia28.

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Conclusão• Os 36 pacientes não tiveram diferenças significativas

quanto as complicações do resfriamento e no resultado final;

• Pacientes com grande hemorragia craniana tiveram mais problemas de coagulação e um pior resultado final:– Não recomendam o resfriamento desses pacientes;

• O tempo de recuperação do EEG com padrão contínuo ou descontínuo se mostrou um bom preditor para maus resultados em todos os grupos;

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Conclusão

• Na ausência de dados de ensaios, este estudo observacional provê evidência para considerar TH em pacientes com NE que não preenchem os critérios preconizados para resfriamento;

• Deve-se ter cautela, considerar caso a caso e fazer a rigorosa monitorização de perto quando quiser ampliar os critérios de admissão.

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Referências

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NOTA DO EDITOR DO SITE, Dr. Paulo R. Margotto

• Consultem também! Estudando Juntos! Aqui e Agora!

• Como está a temperatura cerebral em relação à temperatura central durante o processo de hipotermia

terapêutica?• Hipotermia no RN com enterocolite

necrosante?

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• Durante a hipotermia terapêutica a temperatura do cérebro a se mostrou maior do que a da temperatura central: 34 ± 1,1°C vs 33,1 ± 0,3 °C

• Este achado está de acôrdo com o consenso geral de que a temperatura cerebral é 0,5 a 1,0 °C maior que a temperatura central.

• A temperatura cerebral e o gradiente entre a temperatura cerebral-retal foi significativamente maior nos RN com encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) grave em relação aos RN com EHI moderada (Figura a seguir). Este achado é semelhante ao descrito nos pacientes com severa lesão traumática cerebral e sugere que a temperatura alvo usada no resfriamento terapêutica não seja efetiva na diminuição da temperatura cerebral nos RN com EHI grave.

Nesse meio tempo, The Optimizaing (Deeper Longer,) Cooling Trial (NCT01192776) pode lançar alguma luz sobre a eficácia de mais tempo e / ou mais profunda hipotermia terapêutica

em recém-nascidos com EHI grave

Temperatura cerebral em neonatos com encefalopatia hipóxico-isquêmica durante a hipotermia terapêutica

Autor(es): Wu Tai-Wei . Apresentação:Guilherme Sales, Paulo Sergio Zerbini, Rodrigo Borduni, Paulo R. Margotto

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• A síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) em lactentes com enterocolite necrosante (ECN) está associada com significante morbimortalidade. O envolvimento de um sistema de órgãos fora do trato gastrintestinal (incluindo os sistemas da microcirculação, cardiovascular, hepático coagulação e renal) ocorre em > 80% das crianças com ECN avançada.

O objetivo do presente estudo foi determinar a viabilidade e segurança dos do uso de leve hipotermia controlada em prematuros com ECN e SDMO, antes de investigar a eficácia de

hipotermia leve em um ensaio clínico randomizado e controlado.• A idade gestacional ao nascimento foi de 27 semanas (26-30), o peso na admissão foi de 1,1

kg (1,0-1,7), e idade de admissão foi de 31 dias (12-45). Foram 10 RN controles e três grupos de 5 RN em três diferentes temperaturas (35.5oC. 34.5oCe 33.5oC.A temperatura central foi mantida dentro do intervalo alvo em 90% (88% - 97%) do tempo pretendido. Relações estatisticamente significativas foram identificadas entre a temperatura central e freqüência cardíaca (P<0,0001), pH (P<0001), excesso de base, (P<0,003) e dinâmica do coágulo sanguíneo (mais tempo para a formação do coágulo inicial, menor taxa de formação de coágulos e diminuição na força de coágulo; todos com P<001), tal como avaliado por tromboelastografia. Não foram observados problemas clínicos maiores ou eventos adversos durante o resfriamento ou reaquecimento. Em comparação com o grupo não resfriado, não houve aumento nenhum na mortalidade, hemorragia, infecção ou a necessidade de agentes inotrópicos nos recém-nascidos que foram resfriados. A análise das concentrações de citocina inflamatória suporta a ausência de uma resposta inflamatória rebote após o reaquecimento.

A hipotermia terapêutica controlada é viável e segura em recém-nascidos prematuros, baixo peso ao nascer com enterocolite necrosante e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos.

Estudos adicionais de eficácia estão agora garantidos

Leve hipotermia controlada em recém-nascidos prematuros com enterocolite necrosante avançada (redução da temperatura da

incubadora ou berço de calor radiante)Autor(es): Hall NJ, Simon E et al. Realizado por Paulo R. Margotto

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• ESTUDO COOL CAP , (Selective head cooling with mild systemic hypothermia after neonatal encephalopathy: multicentre randomised trial. Gluckman PD, Wyatt JS, Azzopardi D, Ballard R, Edwards AD, Ferriero DM, Polin RA, Robertson CM, Thoresen M, Whitelaw A, Gunn AJ. Lancet. 2005 Feb 19-25;365(9460):663-70).

• O estudo incluiu 234 RN a termos com EIH moderada ou grave através de um exame neurológico e com EEG de amplitude integrada (aEEG) anormal. Houve um resfriamento colocado na cabeça com esta temperatura; a duração foi de 72 horas e o resultado foi morte ou incapacidade neuromotora (esta ocorreu em 66% no grupo controle versus 55% no grupo resfriado. OR 0.61; 95% IC de 0.34-1.09, p=0.1, sem significação estatística importante). Os investigadores decidiram observar o efeito do resfriamento separadamente para RN com alterações graves no aEEG comparados com os menos graves. Os RN com alterações graves no aEEG não tiveram nenhum benefício do resfriamento. No entanto, nos neonatos com alterações no aEEG menos grave, a maioria teve benefício real.

Hipotermia Terapêutica-Evidências Recentes (7o Simpósio Internacional do Rio de Janeiro, 24-26 de junho de 2010)

Seetha Shankaran (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto

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• ESTUDO TOBY (Moderate hypothermia to treat perinatal asphyxial encephalopathy.Azzopardi DV, Strohm B, Edwards AD, Dyet L, Halliday HL, Juszczak E, Kapellou O, Levene M, Marlow N, Porter E, Thoresen M, Whitelaw A, Brocklehurst P; TOBY Study Group. N Engl J Med. 2009 Oct 1;361(14):1349-58. Erratum in: N Engl J Med. 2010 Mar 18;362(11):1056.Artigo Integral).

• Agora, o último estudo e o mais recente e o maior até o momento é o ensaio TOBY trial (Total Body Hypothermia for Neonatal Encephalopathy Trial), conduzido por Azzopardi DV et al, em -2009. Compreendeu 325 RN a termo com EHI severa recrutados nas primeiras 6 horas de vida. Passando por um resfriamento total do corpo com temperatura retal de 33-34ºC por 72 horas e o resultado primário foi óbito ou incapacidade grave no período de 18 meses.O que se mostrou: não houve qualquer diferença significativa em relação ao óbito ou incapacidade motora entre os dois grupos. Entretanto, se observamos a sobrevida sem anormalidades neurológicas, é mais alta no grupo resfriado (44%) versus 28% no grupo não resfriado, uma diferença significativa (risco relativo: 1.57; 95% IC de 1.16 to 2.12; P=0.003. A taxa de paralisia cerebral foi mais baixa no grupo resfriado (risco relativo: 0.67; 95% CI, 0.47 to 0.96; P=0.03) e o MDI(índice de desenvolvimento mental) e o PDI (índice de desenvolvimento psicomotor) foram maiores no grupo resfriado.

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OBRIGADA!

Dda. Lorena, Dda. Daniela, Dr. Paulo R. Margotto, Dda Andréia, Dra. Mariana ee Dda. Ana