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Classificação das cirurgias Palestrante : Joelma de Jesus Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E CLÍNICAS Salvador , 21 de março de 2011

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Classificação das cirurgias

Palestrante : Joelma de Jesus Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA

DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E CLÍNICAS

Salvador , 21 de março de 2011

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ClassificaClassificaçção das cirurgiasão das cirurgiasv Quanto ao campo de ação.v Quanto ao porte.v Quanto a presença de microorganismos.v Quanto ao tempo até a realização da cirurgia.v Quanto ao risco de morte.v Quanto as estruturas anatômicas envolvidas ou ao instrumental cirúrgico necessário.v Quanto a existência de hemorragia.v Quanto a técnica utilizada.v Quanto a eficiência do tratamento cirúrgico ou prognóstico.v Quanto a necessidade da cirurgia.

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Quanto ao campo de aQuanto ao campo de aççãoão

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Quanto ao campo de aQuanto ao campo de aççãoão

vCirurgia Geral

§ Mais freqüentes

§ Não requer material e instrumental especial

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Quanto ao campo de aQuanto ao campo de aççãoão

vCirurgia Especial

§ Exigem mais cuidados

§ Técnicas , materiais e instrumentais específicos

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Quanto ao porte Quanto ao porte

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Quanto ao porte Quanto ao porte

vPequeno Porte

§ Simples

§ Não há necessidade de um centro cirúrgico

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Quanto ao porte Quanto ao porte

vMédio Porte

§ Centro cirúrgico

§ Requisitos Obriagtórios

§ Abertura de cavidades

§ Risco de Infecção Cirugica

§ Duração de poucas horas

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Quanto ao porte Quanto ao porte

vGrande Porte

§ Complicados, demorados

§ Complexidade das estruturas

§ Materiais especiais

§ Dificuldade em realizar cirurgia .

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PresenPresençça de Microorganismos a de Microorganismos

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PresenPresençça de Microorganismos a de Microorganismos

vAsséptica

§ Não existe ou é mínima a contaminação bacteriana

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PresenPresençça de Microorganismos a de Microorganismos

vSéptica ( Contaminada)

§ Área onde existe contaminação bacteriana

§ Presença de Mo. Patogênico

§ Infecção ativa

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PresenPresençça de Microorganismos a de Microorganismos

vPotencialmente Séptica ( Potencialmente Contaminada ou Suja)

§ Microbiota normal

§ Contaminação da ferida → Depende da Equipe Cirúrgica

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Quanto ao tempo atQuanto ao tempo atéé a realizaa realizaçção da ão da cirurgiacirurgia

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Quanto ao tempo atQuanto ao tempo atéé a realizaa realizaçção ão da cirurgiada cirurgia

vProgramada

§ Desnecessarias

§ Estética

§ Não compromete o estado de saúde do paciente ( Paciente Hígido ).

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Quanto ao tempo atQuanto ao tempo atéé a realizaa realizaçção ão da cirurgiada cirurgia

vUrgente ou de Urgência

§ Possível aguardar um tempo em média até 3 dias

§ Estabilização do animal

Exemplo: Piometra aberta , Hérnia Inguinal não encarcerada.

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Quanto ao tempo atQuanto ao tempo atéé a realizaa realizaçção ão da cirurgiada cirurgia

vExtrema Urgência (Emergência)

§ Imediatamente

§ Risco de morte

§ Pré- operatório “escasso”

§ Pode haver complicações devido a demora

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Quanto ao risco de morteQuanto ao risco de morte

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Quanto ao risco de morteQuanto ao risco de morte

vLeve

§ Não há risco de morte.

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Quanto ao risco de morteQuanto ao risco de morte

vModerado

§ Exige maior cuidado

§ Abertura de cavidade

Exemplo: Remoção de Cálculos Vesicais

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Quanto ao risco de morteQuanto ao risco de morte

vGrave

§ Há risco de morte.

§ Coloca a vida paciente em risco

§ Duas Equipes Cirurgicas

Exemplo: Cirurgia cardíaca

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Quanto as estruturas anatômicas envolvidas ou Quanto as estruturas anatômicas envolvidas ou ao instrumental cirao instrumental cirúúrgico necessrgico necessááriorio

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Quanto as estruturas anatômicas envolvidas Quanto as estruturas anatômicas envolvidas ou ao instrumental cirou ao instrumental cirúúrgico necessrgico necessááriorio

vSimples ou Elementar

§ Porção Mínima do tecido

§ Reduzido o numero de instrumentais

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Quanto as estruturas anatômicas envolvidas Quanto as estruturas anatômicas envolvidas ou ao instrumental cirou ao instrumental cirúúrgico necessrgico necessááriorio

vComplicada, composta, combinada

§ Envolve várias estruturas

§ Mais demorada

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Quanto a existência de hemorragiaQuanto a existência de hemorragia

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Quanto a existência de hemorragiaQuanto a existência de hemorragia

vIncruenta ou seca

§ Pouco ou nenhum sangramento

§ Situação rara.

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Quanto a existência de hemorragiaQuanto a existência de hemorragia

vCruenta Úmida

§ Perda significativa de sangue

§ Propício a infecção

§ Dificulta a visualização do campo operatório

§ Choque hipovolêmico

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Quanto a TQuanto a Téécnica Utilizada cnica Utilizada

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Quanto a TQuanto a Téécnica Utilizadacnica Utilizada

v Regrada ou clássica

§ Não foge da regra

§ Segue passos de uma técnica

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Quanto a TQuanto a Téécnica Utilizada cnica Utilizada

v Não Regrada (Gênio)

§ Empregada a medida que os problemas vão surgindo

Diagnóstico não definido

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Quanto a Eficiência Quanto a Eficiência

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Quanto a Eficiência Quanto a Eficiência

v Radical

§ Causa eliminada

§ Suficiente para tratar a afecção

§ Certeza da resolução doproblema.

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Quanto a Eficiência Quanto a Eficiência

v Paliativa

§ A cura não é completa

§ Proporciona melhor qualidade de vida ao paciente.

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Quanto a Necessidade Quanto a Necessidade

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Quanto a Necessidade Quanto a Necessidade

vNecessária

§ Única maneira de tratamento

§ Não dispõem de outros meios de tratamento

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Quanto a Necessidade Quanto a Necessidade

v Estética Eletiva

§ Solicitação do proprietário

§ Sem necessidade

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Quanto a Necessidade Quanto a Necessidade

v Estética Corretiva

§ Beneficia a estética do animal

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Quanto a Necessidade Quanto a Necessidade

v Utilidade Zootécnica

§ Fins produtivos

§ Facilita o manejo

§ ↑ o valor do animal

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Referências BibliogrReferências Bibliográáficasficasv MAGALHÃES, H. P. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. 1.ed. São Paulo:

Sarvier, 1993.

v BOJRAB, M. J. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. 3. ed., São Paulo: Roca, 2005,

v CIRINO, L. M. I. Manual de técnica cirúrgica para graduação. 1.ed. São Paulo: Sarvier, 2003.

v FOSSUM, T.W. Cirurgia de Pequenos Animais. 1. ed. São Paulo: Roca, 2002.

v FULLER, J. R. Tecnologia cirúrgica: princípios e prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

v GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica, bases anatômicas e fisiológicas e técnicas da cirurgia. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, MAGALHÃES, H. P. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. 1. ed. São Paulo: Sarvier, 1993.

v SLATTER, Douglas. Manual de Cirurgia de Pequenos Animais. v. 1.3. ed. São Paulo: Manole., 2007.

v TUDURY, E. A.; POTIER, G. M. A. Tratado de Técnica Cirúrgica Veterinária. São Paulo: MedVet, 2009.

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