Escola Dominical: Educar para Transformar CAPA EM ARQUIVO … · 2016-01-30 · Esta atitude de ir...

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CAPA EM ARQUIVO SEPARADO tirar filme da 2 à 11 2x0 - apenas pantone 1585 e black a Escola Dominical número 34 • Agosto de 2007 Escola Dominical: Educar para Transformar Especial Natal Jesus: Nome que dá Esperança!

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CAPA EMARQUIVO

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a Escola Dominicalnúmero 34 • Agosto de 2007

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Boletim editado pela Secretaria Executiva para Vida e Missão da Igre-

ja, destinado às professoras e professores de Escola Dominical. Se-

cretária Executiva para Vida e Missão: Revda. Joana D'Arc Meireles,

Coordenação Nacional de Educação Cristã e Escola Dominical: Revda.

Renilda Martins Garcia, Conselho Editorial: Andreia Fernandes

Oliveira, Renilda Martins Garcia, Samuel Fernandes, Têca Greathouse

e Willian de Melo, Projeto Gráfico e Editoração: Timbre Comuni-

cação e Propaganda, Ilustração: João Marcos, Revisão: Suzel Ma-

galhães Tunes, Sede Nacional da Igreja Metodista: Av. Piassanguaba,

3031 – Planalto Paulista – São Paulo / SP 04060-004

F (11) 6813.8600 – Fax (11) 6813.8632

[email protected] – www.metodista.org.br

44 ESPECIALAUTONOMIA DO METODISMO BRASILEIRO

1144 ESPECIALNATAL: JESUS, O NOME QUE DÁ ESPERANÇA!

2244 NÓS E AS CRIANÇASDIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO

REFLEXÃOSOBRE A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA DOMINICAL 33

CURRÍCULOREFORMA PROTESTANTE: IGREJA

REFORMADA SEMPRE SE REFORMANDO 1111PARTITURAS

NATAL DO MENINO DEUS, ESCOLADOMINICAL, DEUS CRIADOR E DOCE PAZ 2200

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O ser humano é um ser carente da convivênciacom outras pessoas e, ao conseguir relacionar-se, eledescobre o seu jeito de ser e como reage diante dassituações, dos impasses que a vida traz. Como meiode suprimir esta carência, ele estabelece relações deconvivência e, no compartilhar de experiências, senti-mentos os mais humanos podem ser construídos, co-mo a solidariedade, a compaixão, o amor. Ele pode setornar melhor ao perceber suas fragilidades e, assim,superar suas limitações.

Esta atitude de ir ao encontro do outro não acon-tece por acaso. É decorrente da natureza humana. Oser humano é essencialmente um ser social dotadode capacidade de conviver com outras pessoas. Masnão basta apenas ter a capacidade de relacionar-se;é preciso ter consciência de que se tem este valor, oque destaca a importância da educação, principal-mente da educação cristã. O entendimento que setem de educação ou de educar é que determina todoo processo educativo. Diante desta perspectiva, quan-to mais conhecimento sobre um determinado assun-to, maior probabilidade de se ter condições de decidirsobre as situações da melhor forma possível.

A educação cristã nos ajuda a perceber maneiras,formas de colocar em prática tudo de bom que há emnós, a fim de que o nosso comportamento seja omais ético possível. É a forma de ver o mundo, de per-ceber as coisas, de idealizar sonhos e desejos quedetermina à conduta humana, por isso a importânciada Educação Cristã. Sendo assim, a Igreja Metodista

prioriza a Escola Dominical como o principal espaçode educação cristã com vistas à transformação dapessoa e da sociedade. Ao mesmo tempo, percebem-se limitações nas Escolas Dominicais existentes nopaís. De norte a sul, é evidente a preocupação e odesejo por uma Escola Dominical dinâmica, criativa ecujos conteúdos das lições não apenas reflitam con-ceitos doutrinários, mas estimulem o aprendizado daBíblia como regra de fé e prática e dos vários docu-mentos da Igreja para a vivência da fé engajada noprocesso social, como fé libertadora e solidária.

A Igreja Metodista tem como uma de suas metascontribuir para experiência de fé por meio da edu-cação cristã. Para tanto, elabora literatura específicapara a Escola Dominical para diversas faixas etárias.Tem se preocupado com a promoção de uma fé quetransforme a realidade social. Que transforme a Igrejae a vida das pessoas. O Boletim Recriar, como apoiodidático-pedagógico aos professores/as da EscolaDominical, foi elaborado a partir destas preocupa-ções. Por isso, traz atividades variadas a fim de que aEscola Dominical seja sempre um espaço de acolhida,de possibilidade de expressão e de formação.

Com carinho e estima,

• • Revda. Renilda Martins GarciaConselho Editorial, Pastora da Igreja Metodista,

Bacharel em Teologia, Mestre em Ciências da ReligiãoEDIT

ORI

AL

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33REFLEXÃO

A Escola Dominical exerce papel de grandeinfluência na vida de seus alunos e alunas. Nes-se processo de ensino, utilizamos, além da Bí-blia, vários recursos: as revistas, a oração, mé-todos e meios didáticos, instrumentos tecnoló-gicos e outros. Todavia, o mais importante de-les é a figura do professor e da professora.

Desde os seus primórdios, a Igreja Metodistavaloriza a Educação Cristã como fundamental naexperiência com Deus, com o próximo para oamadurecimento da fé. Como conseqüência des-ta preocupação a primeira Escola Dominical foifundada em 1769, na Inglaterra, por uma meto-dista chamada Ana Ball. Após esta iniciativa, ou-tras escolas dominicais foram criadas. Inclusive ade Robert Raikes, em 1780, onze anos depois deAna Ball. A primeira Escola Dominical Metodistano Brasil foi fundada em 1935 por Fountain Pitts.Há registro pelo historiador Reily de uma outraescola dominical fundada em Petrópolis no dia19 de agosto de 1855 pelo casal Robert e SarahPoulton Kalley, lecionando para famílias de es-trangeiros britânicos, alemães e portugueses emPetrópolis, RJ. O objetivo consistia na instruçãobíblica das crianças.

Creio que a Escola Dominical é instrumentodivino na formação e educação das pessoasem sua totalidade. Seus alunos e alunas, comsuas potencialidade, desafios, contrastes, reali-dades e necessidades, são o nosso objetivomaior. Tanto que a Igreja Metodista compreen-de a Educação Cristã como:

A Educação Cristã é um processo dinâmico pa-ra a transformação, libertação e capacitação dapessoa e da comunidade. Ela se dá na caminhadada fé e se desenvolve no confronto da realidade

histórica com a missão de Deus no mundo, sob aação do Espírito Santo, que revela Jesus Cristo se-gundo as Escrituras.

Na Igreja Primitiva, a preocupação com aformação dos novos convertidos e com a capa-citação para participar da Missão estava entreas mais importantes. No Antigo Testamento, umadas principais responsabilidades no lar e, a se-guir, na sinagoga, era a da educação e forma-ção das novas gerações.

Em Tito 2.11 e seguintes, está afirmado quea "graça divina se manifesta salvadora a todasas pessoas, educando-nos..." para vivermos nopresente século de forma justa, sensata e pie-dosa, e para aguardarmos a bendita esperançada volta do Senhor Jesus. Sendo assim, o textonos mostra que a graça divina é educadora eque, portanto, todos os professores e professo-ras são instrumentos dessa graça.

Temos afirmado a importância dos Dons eMinistérios. O Ministério do Ensino é um dosmais significativos dentro do Corpo de Cristo.Paulo, em Romanos 12.2-7, afirma: "... O queensina, esmere-se no fazê-lo". Jesus, no decor-rer de seu ministério, exerceu o papel de mes-tre na maior parte do tempo.

O Boletim Recriar é mais um instrumentopara ajudá-los/as a desenvolver este ministériofundamental para a vida de cada aluno e alunae para a Igreja.

Recebam a nossa gratidão pela dedicaçãode suas vidas ao Ministério do Ensino e a nossaoração ao Senhor para que Ele lhes concedasustento e inspiração nesta caminhada de fé.

Nosso reconhecimento, gratidão e carinho.

• • Bispo Nelson LuizCampos Leite

Editor do No Cenáculo,

Bispo Honorário

da Igreja Metodista

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“O que ouvimos e aprendemos, o que noscontaram nossos pais, não o encobriremos aseus filhos; contaremos à vindoura geração oslouvores do Senhor e o seu poder e as maravi-lhas que fez” (Salmo 78.3-4).

No ano em que celebramos os 77 anos daAutonomia do Metodismo Brasileiro, queremoscontar o que o Senhor fez entre nós, para ali-mentados por este testemunho, lançarmo-nostodos juntos numa nova aventura de fé.

A proclamação da autonomia, ocorrida em02 de setembro de 1930, foi o desfecho de umlongo processo iniciado desde que os primei-ros missionários metodistas chegaram ao nos-so país em 1835, sendo que a presença defini-tiva deles se deu em 1867.

A expansão geográfica e o crescimento nu-mérico do metodismo brasileiro exigiu o desen-volvimento de estruturas adequadas à nossarealidade, no que diz respeito a legislação e ad-ministração.

Ao mesmo tempo em que se fundavam igre-jas e escolas, também se formou significativa li-derança nacional que reivindicava, naturalmen-te, crescente participação nas decisões. Com is-so, as tensões com a Igreja mãe se tornaram ine-vitáveis. A dependência da Igreja Metodista Epis-copal do Sul gerava insatisfação, sobretudo namedida em que o fervor nacionalista se inten-sificava no tecido social. Almejava-se uma Igre-ja não apenas autônoma, capaz de auto-gover-

nar-se, mas igualmente autóctone, plenamenteidentificada com os anseios do povo brasileiro.

Os obstáculos para responder a tais expec-tativas eram imensos. O maior deles passavapela questão do auto-sustento. Os pastores na-cionais, dentre os quais se destacaram Guara-cy Silveira e César Dacorso Filho, estavam cons-cientes dessas dificuldades e elaboravam pla-nos que previam a independência financeiraprogressiva do metodismo no Brasil. Por fimaprovou-se a constituição de uma Igreja Meto-dista autônoma no Brasil. Na tensão, e até in-segurança, desse passo de coragem, em 1930a Igreja elegeu o missionário Rev. John W. Tar-boux como seu primeiro bispo e, em 1934, ele-geu o brasileiro Rev. César Dacorso Filho.

Logo se apercebeu que a autonomia, for-malmente declarada, precisava tornar-se realna vida e na missão da Igreja. Vínculos estrutu-rais e a dependência dos recursos financeiros ehumanos ainda mantinham a Igreja Metodistado Brasil fortemente atada à Igreja dos EstadosUnidos.

O estabelecimento da efetiva autonomiasó veio depois dos anos 1960. No Concílio Ge-ral de 1970/1971, a Igreja passou a se designarapenas como Igreja Metodista. Desta épocaem diante, a Igreja tem buscado, em consonân-cia com sua herança wesleyana, dar passos con-cretos para sua efetiva inserção na cultura esociedade brasileiras. Sinais visíveis dessas me-

Colégio Episcopalda Igreja Metodista

utonomia do Metodismo Brasileiro2 de setembro de 1930AA

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didas são a adoção do Plano para a Vida e a Mis-são (1982) e a organização da Igreja em “Donse Ministérios” (1987).

Com estas marcas a Igreja chega aos 77 anosde sua autonomia. Cremos que, bem mais do queuma dádiva recebida uma vez por todas, a auto-nomia deve ser conquistada a cada dia. Por isso,convidamos as igrejas metodistas em todo o ter-ritório nacional a não somente comemoraremesse importante marco da nossa história, mas re-fletirem sobre os desafios permanentes do quesignifica ser Igreja Metodista no Brasil de hoje.Neste sentido somos desafiados a:1 • Buscar a presença, inspiração e sustentação

do Espírito Santo, a fim de que o ardor mis-sionário não se extinga, mas seja sempre re-vigorado na vida de cada membro da Igreja.

2 • Testemunhar o Evangelho para que se pro-mova o crescimento em maturidade da Igre-ja em Cristo e, como conseqüência natural, ocrescimento numérico.

3 • Sinalizar o Reino de Deus: justiça, paz, solida-riedade, liberdade, amor, esperança, vidaabundante, vivência do discipulado, entreoutros aspectos que indicam a presença des-se Reino.

4 • Denunciar profeticamente tudo o que im-pede o florescimento da vida e anunciar oevangelho da paz, abrindo nossos braçospara a ação solidária.A Deus glória e louvor, adoração e serviço,

sejam eternamente tributados. Amém!No amor de Cristo.

Atividade: Neste ano, o dia 2 de Setembroserá num domingo. Assim, é uma oportunidadeexcelente para celebrarmos o dia da Autonomiada Igreja Metodista no Brasil no culto vespertino,matutino ou em ambos. A finalidade é de que, aoconhecer a nossa história, possamos festejar estadata com mais alegria e sentido. Celebrar a Au-tonomia mantém firme a nossa conexidade (rela-cionamento) com o irmãos e irmãs metodistas nomundo inteiro.

Parabéns para o Boletim Recriar e para nós que fazemos partedesta história.

Para festejar os 10 anos de existência do Recriar nada melhordo que ouvir testemunhos e experiências sobre a importância des-te Boletim na vida da Igreja, principalmente dos/as professores/asda Escola Dominical. Gostaríamos de convidar vocês para compar-tilhar sua experiência com o Recriar:1 • Escreva um pequeno comentário sobre a sua experiência com

o Recriar (apreciação, limitações, perspectivas, sugestões);2 • Envie uma foto sua;3 • Fale um pouco sobre você: sua Igreja, ministério que atua, ida-

de, etc. 4 • A coleta dessas informações visa compartilhar os frutos do Re-

criar por meio da divulgação das experiências relatadas.

O material deve serenviado para a Sede Nacional da Igreja Metodista:

Por e-mail: [email protected]

ou via Correio: Departamento Nacional de Escola Dominical – Boletim Recriar

Av. Piassanguaba, 3031, Planalto Paulista, Cep. 04060-004 – São Paulo, SP.

Você também faz parte dessa história!

Festejar os 10 anos do Recriar!Você pode participar!

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ADORAR O SENHOR QUE NOSCHAMOU PARA ESTAR NA SUA CASA,OUVIR E PRATICAR A SUA PALAVRA

Acolhida: Saúde a todas as pessoas com muitaalegria. Explique que este é culto especial de ce-lebração a Deus pelo Dia da Escola Dominical.

Leitura Bíblica: João 1.1-5Cântico: Hinário Evangélico nº. 104, “Grande é

o Senhor” (Adhemar de Campos) ou outrocântico de adoração.

Oração de AdoraçãoConhecendo os/as visitantes: Este é um momen-

to muito importante! Convide a todos/asos/as visitantes para se colocarem em pé. In-centive a igreja a cumprimentá-los/as, se pos-sível lhes entregue um cartão de saudação.Coloque no cartão o horário da Escola Domi-nical e convide a todos/as participarem dela.

CONFESSAR AS VEZES QUE DEIXAMOSDE OUVIR, ESTUDAR E PRATICAR APALAVRA DE DEUS

Leitura Bíblica: Oséias 6.1 a 3Momento de Oração: Se possível, convide às

pessoas a se ajoelharem. Oriente-as a umtempo de oração silenciosa para confissão.Em seguida convide aquele (que deve serpreviamente avisado) para fazer uma ora-ção de confissão.

Proclamação do perdão: Romanos 8.1 e 2Cântico: Hinário Evangélico nº. 387 ou outro cân-

tico adequado para esse momento.

LOUVAR A DEUS, PELA SUA PALAVRAE PELO ESPAÇO ACOLHEDOR DAESCOLA DOMINICAL

Leitura Bíblica: Salmo 119.174 – 175Cânticos de louvor: Ministério de Louvor

• Ofertório: cântico para o ofertório: HinárioEvangélico nº. 125, “Te agradeço” (CD Diantedo Trono 1) ou outro cântico de gratidão.

Oração de gratidão

Apresentação: Escrevendo a nossa história naEscola Dominical...

Material Necessário: a) Confeccione um lápis gigante (sugestão: ma-

carrão de hidroginástica para o corpo do lá-pis e uma cartolina em forma de cone paraponta do lápis, pinte a ponta do cone paraforjar uma ponta de lápis).

b) Confeccione um apontador gigante (suges-tão utilize uma caixa de sapato).

c) Confeccione uma borracha (sugestão: utilizemeia placa de isopor).

d) Obs.: Caso a igreja tenha recursos monte umkit para ser entregue a cada pessoa que parti-cipar do culto O Kit: Num pequeno saco plás-

Escola Dominical, comvocê é muito mais legalDia da Escola dominical: terceiro domingo de setembroEE

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77tico transparente, colocar um lápis, um apon-tador e uma borracha e amarrar com fitilho.

Como fazer?

e) Explique que neste culto de celebração do Diada Escola Dominical, somos convidados a es-crever a nossa história na Escola Dominical,da melhor maneira possível! Para isso cadapessoa vai se imaginar como um lápis e ouviros conselhos de um sábio fabricante de lápis.

f) Leia o texto[1] (No momento que o narrador começar a ler

a história, entrará a personagem caracterizada):“Era uma vez um fabricante de lápis que

tratava seus lápis com muito carinho. Quandoestavam prontos, sempre lhes dava algumasorientações para que pudessem escrever lindashistórias...”

(O fabricante pega o lápis e começa a falarpara a platéia): “Assim como este lápis vocêtambém é chamado/a a escrever uma lindahistória na Escola Dominical”.

Para isso preste atenção em alguns con-selhos: Lindos textos podem ser escritos com umlápis. Você também pode fazer grandes coisas,basta estar seguro nas mãos certas. Lance-se nasmãos de Deus, mergulhe em sua Palavra e Deuste conduzirá da melhor maneira possível. Não hálugar melhor do que a Escola Dominical para quevocê possa conhecer e estudar a Palavra de Deus.

A parte mais importante de um lápis é ografite. Um bom grafite auxilia muito na quali-dade da escrita. A parte mais importante devocê não está por fora, mas sim por dentro, é ocaráter, são seus valores. Estar na Escola Do-minical é uma excelente oportunidade para for-mar o caráter e reformar seus valores à luz daPalavra de Deus.

Por vezes o grafite vai se desgastando e loápis já não está tão bom, precisa melhorar, aí en-tra o apontador (o fabricante mostra o aponta-dor). Por vezes experimentamos o doloroso pro-cesso de serem afiados: os problemas, as dificul-dades, servem para nos afiar, nos tornar maisfortes, mas somente conhecendo a palavra doSenhor, é que estamos firmes para passarmos por

tais dificuldades. (Neste instante mostra a bor-racha) O lápis tem uma fiel companheira parareescrever a história: a borracha! Nós temos apossibilidade através da graça e do perdão dereescrever a nossa história quando vacilamos. Oarrependimento sincero e o perdão trazem novasoportunidades. Se algo saiu errado, não tenteremediar, apague e comece de novo!

O lápis foi feito para escrever. Nós em todotempo somos chamados/as a deixar nossa marcana vida e na história, não uma marca qualquer,mas como testemunhas de Cristo, uma marca le-gível que anuncia as boas notícias do Evangelho.O importante não é ser o lápis mais caro, mais bo-nito, mas o que escreve de forma simples e legívelpara que todas as pessoas entendam. Somoschamados/as, em Cristo, a escrever uma linda his-tória. Ao participarmos da Escola Dominical, en-contramos nela sabedoria e conhecimento paraque a nossa história como testemunhas de Jesus,seja linda, legível e acessível a todas as pessoas”.g) Após a história o fabricante convida as pes-

soas a um momento de reflexão que deveser encerrado com uma oração pela EscolaDominical como a principal agência de for-mação e discipulado.

h) Termine cantando uma música sobre a Esco-la Dominical. Sugestão: Hinário Evangéliconº. 148 ou “Escola Dominical com você é maislegal” (partitura neste Recriar).

EDIFICAR-SE PELA PALAVRA DE DEUSQUE NOS EXORTA A CONHECER ADEUS E PERMANECER NELE.

Leitura Bíblica: Sugestões – João 15. 1 a 10;Salmo 119. 103-104.

Mensagem: Sugira a pessoa responsável pelareflexão que durante a mensagem fale daimportância da ED e da necessidade de to-dos/as participarem deste espaço de ensinoe aprendizagem da Palavra de Deus.

DEDICAR NOSSAS VIDAS AO SENHORJESUS, NO FIRME PROPÓSITO DE QUESEREMOS UMA IGREJA QUE BUSCAESTUDAR E CUMPRIR A PALAVRA DOSENHOR.

Cântico: Hinário Evangélico nº. 420, “VenhoSenhor minha vida oferecer” ou outro cânti-co de dedicação.

Momento de oração: Neste momento chamarao altar as pessoas que querem assumir ocompromisso de serem alunos/as da EscolaDominical e pedir ao/a pastor/a que ore porestas pessoas lembrando-se daqueles que jásão alunos/as e professores da Escola Domi-nical. Após a oração entregue um cartão acada novo/a aluno/a, desejando-lhes as boasvindas à Escola Dominical.

• Oração Final• Benção Apostólica

• • Pra. AndreiaFernandes OliveiraRedatora das Revistas

Bem-Te-Vi’s

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PrelúdioMúsica Instrumental

INVOCAÇÃO E ADORAÇÃO

Palavra inicial: Hoje, Dia Nacional de Ação deGraças, fazemos comunhão com toda a hu-manidade para elevar um hino de louvor aoautor de toda a vida criada, reconhecendosuas obras e a vida que continua acontecen-do ao nosso redor. Agradecemos de modoespecial por nossa vida, presente de Deus, epela vida das pessoas que amamos.

Síntese histórica (encontra-se no final da Liturgia)

Cântico: Hinário Evangélico nº. 338, Conta asMuitas Bençãos

Oração de adoração: Onipotente Deus, nossoPai celestial de quem procedem todas asdádivas boas e perfeitas, lembramo-nos detua bondade e misericórdia desde os tem-

pos antigos, e com corações agradecidos,elevamos a ti nossa gratidão, pelas bênçãosque derramas sobre nós.

Cântico: Ministério de louvor ou grupo vocal

CONFISSÃO

Entrada da ÁguaPela água das fontes, dos rios e dos mares.

Pela chuva abençoada que rega a terra e faz bro-tar a semente. Pela água que jorra das torneiras,que produz energia elétrica e que sacia a nossasede. Da mesma forma que esta água é utilizadapara nos lavar da sujeira exterior, pedimos-te:purifiques também nossas vidas.

Reflexão pessoal silenciosa

Oração:

Cântico: Criador do Universo

Dia Nacional de Ação de Graçasquarta quinta-feira de novembro

• • Maria Edna S. Rodrigues,Silvana Márcia G. F.

dos Santos, Vanor A. Sallese Walfrido F. Santos.

Equipe de Liturgia da Igreja Metodista

em Vila Planalto, São Bernardo

do Campo, SP

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99MOMENTOS DE GRATIDÃO

No passado, os hebreus davam a Deus ocrédito por todas as bênçãos que recebiam, es-pecialmente por ocasião da colheita, pois suasvidas dependiam delas. Para demonstrar grati-dão, escolhiam uma parte dos produtos colhi-dos e a ofereciam no templo. Era a ocasião decompartilhar, pois todos que possuíam algumacoisa repartiam com quem não tinha. O tempopassou, o mundo mudou, mas Deus permane-ce o mesmo, e nós continuamos dependentesda sua graça e misericórdia. Dediquemos aoSenhor as nossas dádivas.

Oremos: Agora, Senhor, recebe também as dá-divas que trazemos:

Entrada da família: bebê, criança, juvenil, jovem,mãe jovem, pai jovem, mãe idosa, pai idoso.

Queremos Senhor, te agradecer pelas nos-sas famílias e nossa família de fé...

Entrada do pão, sementes e frutos

No passado, Senhor, o maná não faltou aoteu povo, e hoje trazemos a nossa gratidão pe-lo pão de cada dia, pelas sementes e pelos fru-tos do trabalho de nossas mãos, nem sempretão farto.

Jesus, ao usar o pão como símbolo, nos lem-bra que Ele é o Pão da Vida. Obrigado, Senhor.

LOUVOR

Cânticos de louvorOfertas de amor – Cântico: Te Agradeço

ENTRADA DA BÍBLIA

Ao altar do Senhor trazemos a Bíblia comgratidão e respeito. Sua mensagem de fé e espe-rança e, sobretudo, a divina promessa de reden-ção, nos revela o infinito amor de Deus para coma criatura humana, indicando que Cristo é o Ca-minho, a Verdade e a Vida. Obrigado, Senhor.

Cântico: Conjunto coral

EdificaçãoReflexão pastoral

INTERCESSÃO/DEDICAÇÃO

Oração final

Cântico: Graças Dou

BÊNÇÃO FINALQue a água seja cristalina, que o vento seja le-

ve, que a chuva inspire poemas, que a mesa sejafarta, que o vinho traga alegria, que a fé nunca fal-te, que a vida nos surpreenda, que nunca nos falteo desejo de recomeçar... Amém.

Síntese Histórica: Dia Nacional de Ação de Graças

A virtude da gratidão está em toda a Bíblia. Épróprio das almas nobres agradecer sempre e portodas as coisas. O salmista exclama: "Bom é rendergraças ao Senhor..." E outra vez: "Entrai por suas portascom ações de graças..." (Sl 92.1 e 100.4). Assim, o ren-der graças a Deus é tão antigo quanto a humani-dade. Vem dos tempos bíblicos e reflete-se ao lon-go da história.

O costume do "Dia de Ação de Graças" vem dosEstados Unidos. Em 1620, saindo da Inglaterra, sin-gra os mares o Mayflower, levando a bordo muitasfamílias. São peregrinos puritanos que, fugindo daperseguição religiosa, vão buscar a terra da liber-dade. Chegando ao continente americano, fundamtreze colônias, semente e raiz dos Estados Unidos daAmérica do Norte.

O primeiro ano foi doloroso e difícil para aque-las famílias. O frio e as feras eram fatores adversos.Não desanimaram. Todos tinham fé em Deus e nassuas promessas. Cortaram árvores, fizeram caba-nas de madeira e semearam o solo, confiantes. Osnativos, conhecedores do lugar, ensinaram a me-lhorar a produção. E Deus os abençoou. No outonode 1621, tiveram uma colheita tão abençoada quan-to abundante. Emocionados e sinceramente agrade-cidos, reuniram os melhores frutos, e convidaram osnativos para, juntos, celebrarem uma grande festade louvor e gratidão a Deus. Nascia o ThanksgivingDay, celebrado até hoje nos Estados Unidos, naquarta quinta-feira de novembro, data estabelecidapelo presidente Franklin D. Roosevelt, em 1939, eaprovada pelo Congresso em 1941.

O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco parti-cipando, em Washington, da celebração do Dia Na-cional de Ação de Graças, falou em tom profético:"Eu quisera que toda a humanidade se unisse, nummesmo dia, para um universal agradecimento aDeus". Estas palavras moveram consciências noBrasil. No governo do presidente Eurico Gaspar Du-tra, o Congresso Nacional aprovou a Lei 781, queconsagrava a última quinta-feira do mês de novem-bro como o Dia Nacional de Ação de Graças.

Porém, em 1966, o Marechal Humberto CasteloBranco modificou esta Lei, dizendo que não a últi-ma, mas a quarta quinta-feira do mês de novembroseria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coin-cidir com esta celebração em outros países.

Hoje, são muitas as comunidades que, comonum grande coro universal de gratidão a Deus, ce-lebram nacionalmente o Dia de Ação de Graças, naquarta quinta-feira de novembro.

Em tudo e por tudo devemos dar graças a Deus!

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Pelos direitos humanos das pessoas comdeficiência: viver com dignidade e liberdadede ir e vir – inclusive à igreja

“Reconheço, por verdade, que Deus no fazacepção de pessoas” (Atos 10.34).

O Art. 3º da Declaração Universal dos Direi-tos Humanos diz o seguinte: “Toda pessoa temdireito à vida, à liberdade e à segurança pes-soal”. Mas será que as pessoas com deficiência(sejam elas adultos ou crianças) têm este direi-to garantido? A começar em nossas igrejas?

Vamos pensar um pouco: quando andamospelas ruas do Brasil, nós sempre encontramospessoas com deficiência (sejam crianças ouadultos) transitando, trabalhando, divertindo-se,etc? As pessoas com deficiência freqüentam osmesmos ambientes sociais que todas as outraspessoas? As pessoas com deficiência freqüen-tam a nossa igreja? Ou seja, as pessoas com de-ficiência têm seu direito de ter uma vida reli-giosa como todas as outras pessoas?

Provavelmente sua resposta foi negativa. Sa-be por quê? As pessoas com deficiência não es-tão nas ruas ou nas igrejas porque as nossas ci-dades e igrejas não permitem o ir e vir de todasas pessoas – não garantem o cumprimento deseu desejo/direito de estar nestes locais e de teruma vida comum como todas as outras pessoas.

Os espaços públicos e privados não apre-sentam condições de acessibilidade às pessoascom deficiência, seja em condições físicas (mui-tas escadas, falta de sinalização tátil, portasestreitas, pequenos degraus, falta de materialimpresso em Braile, etc) ou em condições atitu-dinais e de comunicação (desconhecimento daLíngua Brasileira de Sinais – LIBRAS, precon-ceito, desrespeito, etc.). Pouquíssimas são as

pessoas com deficiência que ocupam o seuespaço no mundo: nas instituições regularesde ensino, no trabalho, na cultura e até mesmonas igrejas. Pouquíssimas são as pessoas comdeficiência que, como cidadãs, têm garantido oseu direito à vida digna, à liberdade de ir e vir– onde e quando quiser, e à segurança neces-sária para a sua locomoção na vida cotidiana(trabalhar, estudar, ir à igreja, etc).

Uma proposta: vamos descobrir como é avida das pessoas com deficiência que moramem nosso bairro?1) Pesquisando no entorno da igreja: onde es-

tão as pessoas com deficiência?a) Organize a sua turma em duplas.b) Distribua as duplas para entrevistas com os

líderes do bairro: diretores de escola, pasto-res, presidente da Associação de Moradores,padres, etc.

Pequena entrevista – Você conhece alguma pes-soa com deficiência que more em nosso bairro?Qual é a sua deficiência? Onde ela mora?2) Pesquisando sobre a vida das pessoas com

deficiência:a) Agende as visitas das duplas às pessoas in-

dicadas pelos líderes do bairro.b) Pequena entrevista: Qual o seu nome? Você

estuda ou trabalha? Qual a sua maior dificul-dade para ir onde deseja (trabalhar, passear,estudar, etc.)? Este bairro lhe oferece o quevocê precisa para fazer o que deseja? Vocêvai à igreja? Você deseja ir à igreja?

3) Colhendo os resultados:a) Reúna o seu grupo e organize as informa-

ções obtidas: número de pessoas com defi-ciência entrevistadas, seus desejos, suas difi-culdades maiores, etc.

b) Encaminhe o resultado da pesquisa às auto-ridades competentes – solicitando o cumpri-mento destes direitos das pessoas com defi-ciência. Sugestão: compare o que as pessoasfalaram com o Decreto de Acessibilidade(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm) – lei quediz claramente o que as pessoas com defi-ciência e com mobilidade reduzida precisampara ter uma vida digna, com liberdade e se-gurança para irem e virem onde desejam.

c) Os espaços da igreja atendem às necessi-dades das pessoas com deficiência que mo-ram no bairro? Pense na importância deconvidar e acolher as pessoas com deficiên-cia de seu bairro na igreja – após preparar ascondições de acesso, convide-as para fre-qüentarem sua comunidade de fé.

Dia Internacional dos Direitos Humanos10 de dezembro

• • Revda. ElizabeteCristinaCosta-RendersPastora metodista,

Bacharel em Teologia,

Mestre em Ciências

da Religião, Assessora

Pedagógica para

Inclusão da UMESP

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1111CURRÍCULO

T = Todos/as • L = Leitor/a

T: Igreja reformada, sempre se reformando.L1: Dizem que, em 1517, algo inusitado aconteceu.L2: Um sacerdote agostiniano diante da capela

de Wittenberg, 95 teses anexou.L3: Teses que visavam a reforma da Igreja.L4: Teses que buscavam renová-la no amor aos

pobres.

T: Igreja reformada, sempre se reformando.L4: Mas a indignação tomou conta da cúpula.L3: E o corajoso sacerdote foi posto à prova.L2: Foi convidado a se retratar, mas fiel perma-

neceu em suas convicções.L1: E disse: “se me provarem na Bíblia que es-

tou equivocado, então me retrato”.

T: Igreja reformada, sempre se reformando.L1: A cúpula o colocou no ostracismo.L2: Mas ele não desistiu de seus ideais.L3: Manteve-se firme e contundente, e por ser

homem inteligente, traduziu a Bíblia para oalemão.

L4: O povo passou a ter acesso às sagradas letras.

T: Igreja reformada, sempre se reformando.L4: O mundo nunca mais foi o mesmo.

L3: A graça tão especial foi relevada por Marti-nho Lutero.

L2: As pessoas não precisavam mais comprar asalvação. Deus mesmo estava perto delas;

L1: E a Graça é a graça do mundo. Sem a Graça,o mundo ficaria sem graça.

T: Igreja reformada, sempre se reformando.L1: E quanto à igreja hoje?L2: Será que não precisamos também de uma

reforma?L3: Será que não precisamos de novos Luteros,

Zwínglios e Calvinos?L4: Será que a igreja vai continuar caminhando

em meio à mesmice?

T: Será?L4: O que nos ocorre neste 31 de outubro é a

vontade.L3: Em ver a nossa igreja reformada se refor-

mando.L2: Fazendo com que a nova vida aconteça em

explosões de renovação.L1: E isso sob os auspícios da graça de Deus que

ao mundo vai se derramando.

T: Igreja reformada, sempre se reformando.

Para a realização deste jogral de forma a valorizar a Reforma Protestante, eis algumas possibilida-des: a) Fazer a leitura na qual os/as leitores/as possam ser pessoas que representem cada classe daescola dominical; b) Ou da seguinte forma: Leitor/a 1: Sociedade de mulheres, Leitor/a 2: Sociedadede jovens, Leitor/a 3: Sociedade de homens e Leitor/a 4: Sociedade de Juvenis. Com seu toque espe-cial você pode criar outras maneiras de apresentação desta atividade.

Reforma Protestante: IgrejaReformada Sempre se Reformando31 de outubro: Dia da Reforma

• • Rev. Moisés Abdom CoppePastor metodista, Agente de

Pastoral do Instituto Metodista

Granbery, professor de Ciência

Política, mestrando em Ciências

da Religião

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1122

A QUE A BÍBLIA É COMPARADA? A Bíblia pode ser comparada a muitas coi-

sas interessantes. Nela encontramos algumasdestas comparações:Luz: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e

Luz para os meus caminhos” (Salmos 119.105).A luz serve para iluminar o nosso andar. Aon-de a luz chega, a escuridão desaparece. A Pa-lavra de Deus ilumina a nossa mente, nos dáentendimento. Disse Jesus: “Eu sou a luz domundo”.

Ouro: “Os juízos do Senhor são verdadeiros e justosjuntamente; mais desejáveis do que ouro, sim, doque o ouro fino” (Salmos 19.9b a 10a)O ouro é um metal precioso de muito valor.A Palavra de Deus enriquece a nossa vida.

Martelo: “Não é a minha Palavra como o marteloque esmiúça a rocha? Diz o Senhor” (Jeremias23.29)O martelo quebra a pedra. A Palavra de Deus

quebra os corações endurecidos pelo pecado.

Espelho: “Porque se alguém é ouvinte da palavra enão cumpridor é semelhante ao varão que con-templa ao espelho o seu rosto natural...” (Tiago1.23)O espelho serve para nos mostrar o que so-mos. A Palavra de Deus revela e mostra oque somos.

Mel: “Os juízos do Senhor são verdadeiros e justosjuntamente: mais doces do que o mel e o licorde seus favos.“ (Salmos 19.9b a 10 b)O mel serve para adoçar. A Palavra de Deusé mais doce do que o Mel.

Espada: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz emais penetrante que a espada...” (Hebreus 4.12)

A espada era uma arma usada antigamentenas guerras. A espada, que é a Palavra deDeus, penetra bem no fundo do nosso co-ração.

Fogo: “Não é a minha Palavra como o fogo, diz oSenhor?... (Jeremias 23.29) O fogo queima. A Palavra de Deus queimaa nossa vida e a purifica.

Semente: ”A semente é a Palavra de Deus” Lucas 8.11Devemos semear a Palavra de Deus comoo agricultor semeia as sementes. O terrenotem que estar preparado para semear e ter-mos uma boa colheita.

Água: Efésios 5.26A água serve para lavar, limpar a sujeira. APalavra de Deus nos mostra os nossos errose podemos, através de Jesus Cristo, limpara nossa vida.

Leite: I Pedro 2.2O leite é um alimento básico para a criança.Como precisamos do leite para nos alimen-tar, precisamos da Palavra de Deus.

Pão: Isaias 55. 1 – 2 O pão é um alimento importante na ali-mentação. Jesus disse: “Ëu sou o pão davida” em João 6.48.

Carne: Hebreus 5.12A carne é um alimento mais sólido. Ela éimportante na nossa alimentação. Quandolemos e praticamos a Palavra de Deus, sa-bemos o que é certo e o que é errado.

Este texto pode ser encenado pelas criançasno culto em comemoração ao Dia da Bíblia.

• • Roséte de AndradeCoord. Dep. Nac.

de Trabalho de Crianças

Dia da Bíblia:A Palavra que Ilumina a Vida

2º domingo de dezembro

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REVISTA BEM-TE-VI JARDIM:Módulo 6: “As Crianças na Bíblia”Bloco 1: Crianças e Promessas.Bloco 2: Jesus e as CriançasBloco 3: Crianças no Reino de Deus

Criança é Agente da Missão!Vamos conhecer um poucomais sobre a ação e a presen-ça das crianças nas histórias

da Bíblia e da Vida.Percebemos que promessas de vida, liberdade,vitória, cura e felicidade foram feitas por Deusao seu povo, por meio da vida de muitas crianças.Jesus conversou, aprendeu, ensinou, comparti-lhou momentos significativos com as crianças,o que o levou a anunciar que são elas o nossoreferencial para alcançarmos o Reino de Deus. É tempo de conhecer um pouco mais sobre avida e ação das crianças na Bíblia. Assim, po-demos promover e fortalecer o espaço das nos-sas crianças na igreja, na vida.

REVISTA BEM-TE-VI:Módulo 6: “Por Dentro do Evangelhos”Bloco 1: Nascimento e InfânciaBloco 2: Algumas famílias presentes no Evan-gelhoBloco 3: Ensinamentos de JesusBloco 4: Amigos e EncontrosBloco 5: Promessas e Despedidas

A partir deste módulo começaa nossa caminhada pelo NovoTestamento. Agora é a vez dosEvangelhos. É tempo de saber

um pouco mais sobre o nascimento e a infân-cia de Jesus, com sua família, outras famílias ecom seus amigos. Conhecer a cultura da épocae as condições de vida.Aprender sobre as Boas-Novas anunciadas porJesus a todas as pessoas.

REVISTA BEM-TE-VI EM VÔO:Módulo 6: “É Tempo de Aprender com Jesus”Bloco 1: Aprender a aprenderBloco 2: Aprender a fazerBloco 3: Aprender a conviverBloco 4: Aprender a ser

Sempre é tempo de aprender! Co-nhecer os ensinos e a vida de Jesusque ilumina e inspira a vida da gen-te. Com um testemunho de amor

Jesus nos ensina a termos uma vida de bondadee solidariedade. Servir a Ele implica em ajudar,cuidar das pessoas que convivem conosco. No reconhecimento da graça e do amor de Je-sus, o Mestre, nos tornamos discípulos e faze-mos discípulos.

EM MARCHAO conteúdo da revista EmMarcha do segundo se-mestre de 2007 preten-

de atender a uma solicitação dos leitores e lei-toras expressa na avaliação encaminhada aoDepartamento Nacional de Escola Dominical:nossos alunos/as desejam um maior númerode lições com temas e textos bíblicos.Aumentamos o número das lições da UnidadeBíblia para nove e mesmo as que integram asoutras unidades estão recheadas de citações ereferências bíblicas.Com muito esforço, conseguimos, mais umavez, adaptar para uma lição de Escola Domini-cal um documento divulgado pelo Colégio Epis-copal. A Carta da vez foi a que traz o posicio-namento da Igreja sobre a prática do jejum,editada em 2001.E, para terminar, a lição O Conflito no OrienteMédio, republicada aqui na seção Vale a PenaLer de Novo com as necessárias atualizações.

CRUZ DE MALTAA revista desse semestre traz,principalmente, estudos sobre apessoa de Jesus. Seu perfil polí-tico, ideológico, seu jeito de ser

e de viver, sua pregação. O que, de fato, sabe-mos sobre Ele?As demais unidades, como sempre, dividem osestudos nas áreas de Metodismo, Situações daVida e Igreja em Missão.Devido à grande aceitação da seção “Vale apena ler de novo!” que estreou na Em Marchado semestre passado, trouxemos a idéia para aCruz. Assim, revista é atualizada, publicamos no-vamente a lição “O conflito no Oriente Médio” etambém uma lição baseada na Carta Pastoraldo Colégio Episcopal sobre a prática do jejum.

FLÂMULA JUVENILCom esta edição atendemos àreivindicação de muitos/as pro-fessores e professoras que aguar-

davam um novo formato para o Exemplar doProfessor da nossa Flâmula.Na revista do segundo semestre deste ano apre-sentamos o módulo 4 do projeto que prevê oestudo de todos os livros da Bíblia no períodode seis semestres.Nessa edição veremos os livros dos profetas deJoel a Malaquias e, na segunda parte da revis-ta, lições relacionadas com o dia-a-dia do/a ju-venil e sua missão na Igreja e no mundo.Uma outra novidade aparece no rodapé de ca-da página da revista do aluno/a: um texto quepretende contribuir com a difícil decisão que al-guns de nossos/as juvenis já se preparam paratomar, a escolha da carreira a seguir. O

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ESPECIAL

1144

As atividades propostas para as diferentesfaixas etárias têm como base o texto de Isaías9.6. “Porque um menino nos nasceu, um filho senos deu; o governo está sobre os seus ombros; e oseu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus For-te, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Visa ressal-tar as qualidades de Jesus, o Filho de Deus, Sal-vador, como princípio de vida.

ATIVIDADE PARA A ABERTURA DAESCOLA DOMINICAL

E o Seu nome será: Maravilhoso

Esta atividade deve ser desenvolvida naabertura da Escola Dominical em classe única.Procedimentos:

1 • Leia o texto de Isaías 9.6 e informe que estetexto que ressalta as qualidades de Jesus seráestudado todos os domingos do mês de de-zembro. Cada classe estudará uma qualidadede Jesus em um domingo e com toda a Igreja,em classe única, compartilhará o estudo feito.

1º Domingo – Abertura da Escola Dominical –“Seu Nome é Maravilhoso” – Isaías 9.6

2 • Hoje estudaremos juntos/as: “Seu Nome éMaravilhoso”, então vamos em frente a par-tir do cântico.

3 • Cântico: Seu nome é maravilhoso (3 vezes)Pai da eternidade, Príncipe da Paz. 1ª Estrofe

Seu nome é Deus Forte (3 vezes)Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. 2ª Estrofe

Seu nome é Conselheiro (3 vezes)Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. 3ª Estrofe

4 • Testemunho de um/a jovem compartilhan-do uma experiência de fé em que percebeuJesus como uma pessoa maravilhosa.

5 • Cântico: 3ª Estrofe

6 • Testemunho de uma pessoa adulta no mes-mo sentido que o iten 4.

Natal: Jesus, o Nome que dá Esperança!

Domingo Tema Classe

1º Classe única

Abertura da ED“Seu Nome é maravilhoso”

2º Juvenis “Seu Nome é Deus Forte“

3º Jovens “Seu Nome é Conselheiro”

4º Adultos “Seu Nome é Pai da Eternidade”

5º Crianças “Seu Nome é Príncipe da Paz”

TEXTO BÍBLICO: ISAÍAS 9.6

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ESPECIAL

11557 • Cântico: 1ª estrofe

8 • Testemunho de um/a juvenil no mesmo sen-tido que o iten 4.

9 • Cântico: 2ª Estrofe

10 • Testemunho de um/a jovem no mesmo sen-tido que o iten 4.

11 • Cântico: Inteiro

Superintendente: Não percam! No próximodomingo os juvenis nos apresentarão outraqualidade de Jesus: “Seu nome é Deus forte”.Venha e participe!

ATIVIDADE PARA JUVENIS2º Domingo: “Seu Nome é Deus Forte” – Isaías 9.6

Atividade em grupo – Para desenvolver otema organize a turma em grupos e dê a eles aseguinte pergunta que deverá ser respondidaem uma cartolina ou papel pardo. Após ter sidocompartilhado com a classe afixá-lo em localvisível:Quem é Jesus?_________________________________________________________________________________________________________________________________

O que é ser forte?______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

Jesus é forte? Por quê?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Dê alguns exemplos de que Jesus é forte.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Atividade na classe – Prepare um quadro seme-lhante a este somente com os temas (recordista,evento, princípios bíblicos). Façam juntos/as estaatividade:

Destaque que na Bíblia há muitas pessoasque foram recordistas em alguma modalidade.Tanto no Antigo como no Novo Testamento es-sas pessoas estão presentes. Procedimento:1 • Escreva no quadro o nome de Ester.2 • Leia o texto bíblico indicado e tente desco-

brir qual o evento e princípio bíblico se rela-cionam no episódio vivido por Ester.

3 • Continue o mesmo processo a partir dos/asdemais recordistas.

Verifique alguns dos recordes que podemos en-contrar na Bíblia:

Recordista Evento Princípio bíblico

Ester Lei da sobrevivência(Livro de Ester)

Amor ao próximo

Sansão Levantamento de Peso(Juízes 13 a 16)

Perigo da Sensualidade

Débora Decidir com sabedoria(Juízes 4.4-5.32)

Julgar com justiça

Davi Luta Livre(1 Samuel 17)

Confiança em Deus

ANTIGO TESTAMENTO

Recordista Evento Princípio bíblico

Maria É Tempo de aprender(Lucas 10.38–42)

A busca pelo conhecimento

Zaqueu Salto em altura(Lucas 19.2–10)

Mudança de vida – Conversão

Lídia Temor a Deus(Atos 16.14–40)

Hospitalidade

Paulo Situações da vida(Filipenses 4.10–20)

Em tudo dai graçasDependência de Deus

NOVO TESTAMENTO

1 • Continue preenchendo o quadro com recordistas da atualidade.2 • Lance a seguinte pergunta à classe: Nós somos recordistas? A partir das respostas preencha o quadro.

• • Revda. RenildaMartins GarciaCoordenadora Nacional

de Educação Cristã – CONEC

e Escola Dominical

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1166 ATIVIDADE PARA JOVENS

3º Domingo: “Seu nome é Conselheiro”Isaías 9.6

Texto de referência: Isaías 9.6

Passo a Passo:

1. Acolha a turma com muita alegria. Destaqueos visitantes e aniversariantes.

2. Apresente a proposta de trabalho para ogrupo:

É tempo de Natal, tempo de celebração do Deusque se fez gente e habitou entre nós, tempo decumprimento da promessa de salvação! Por contadisso toda a Igreja celebra a Jesus Cristo e aprendeum pouco mais das características de Jesus. O textoescolhido é Isaias 9.6.

3. Leia o texto bíblico com a turma.

4. Destaque cada característica de Jesus. Co-mo? Através de uma palavra cruzada. Veja asugestão:

a. Escreva de forma vertical em uma cartolinaou no quadro de giz a palavra Jesus Cristo.

b. Ao final do texto bíblico, relembre com a tur-ma sem olhar a Bíblia, quais características oprofeta pontua a respeito do menino.

c. À medida que o grupo pontuar as caracterís-ticas, escreva-as na horizontal utilizando asletras da palavra Jesus Cristo. Veja o exemplo:

• Destaque a palavra Conselheiro, e diga que es-te será o nosso assunto hoje; pensar Deus a par-tir desta perspectiva: um Deus que aconselha.

5. Organize a turma em duplas, este é um mo-mento de partilha. Cada dupla deverá com-partilhar sobre a importância dos conselhosem sua vida, citar situações em que teve aoportunidade de seguir conselhos e quais osresultados disso. Dê para cada dupla umtempo de 5 minutos para esta partilha.

6. Reúna todo o grupo novamente. Quem tiveralguma experiência curiosa e quiser compar-tilhar com toda a turma sobre o que foi tra-tado nas duplas, este é o momento. Estimulea participação dos/as alunos/as.

7. Aprofundando o tema: Hoje em dia, as pessoas diante das situações

que lhes aparecem na vida, são estimuladas a resol-vê-las por si só, sem escutar ninguém, levando emconta a satisfação pessoal, mesmo que em detri-mento da coletiva. Isso significa que dar conselhose ouvir conselho, está muito fora de moda. Há atéum ditado que diz: Se conselho fosse bom não seriadado, mas vendido... Essa é a velha lógica capitalis-ta, onde tudo deve ser comprado e vendido, mas ofato é que conselho “certo” é bom, sim! E os dadospor Deus são de graça! Tiago1.5 diz que se alguémtem falta de sabedoria, peça a Deus que a todos dáliberalmente, ou seja de graça!

Deus tem prazer em nos aconselhar, é inerentea sua natureza. Ele é conselheiro e nós podemos,como o salmista (Sl 52.1), ansiar por seus desígniose conselhos, pois seguramente Ele nos aconselhará.

A história do povo da Bíblia aponta diversas si-tuações onde Deus se aproximou de seu povo e lheaconselhou quanto ao que fazer, por onde ir, e oque falar: a saída do Egito,a voz dos profetas nosdiversos momentos da história, a volta dos discípu-los de Emaús para Jerusalém, são algumas ilustra-ções de Deus como conselheiro de seu povo.

Uma relação sadia com Deus perpassa por com-partilhar com Ele nossos anseios, ouvir a sua Pala-vra, e procurar agir de acordo com a sua vontade.Assim somos desafiados/as a andar na contramãoda história atual, valorizar a sabedoria de Deus, ex-perimentar o Seu amor, e, além disso, aconselhar àspessoas que se aproximam de nós pedindo a nossaajuda, tendo sempre nossas ações referendadaspelas verdades e os valores do Evangelho.

8. Organize a turma em grupos. Peça para quecada grupo procure na Bíblia duas situaçõesque ilustrem Deus como conselheiro. Nas situa-ções escolhidas o grupo deverá identificar:a. Qual o conselho foi dado?b. Como Deus deu esse conselho? (através de

uma pessoa, de uma visão, etc).c. Que resposta foi dada ao conselho? Quais

as conseqüências da resposta dada?

9. Cada grupo deverá apresentar os seus resul-tados para toda turma. Monte um quadrocom as contribuições de todo grupo. Vejauma sugestão:

Texto BíblicoConselhoComo foi dado o conselho?Resposta ao conselhoConseqüências da Resposta

10. Ao final da apresentação e a partir dos resul-tados apresentados, reflita com o grupoquais destes conselhos e outros mais servem

• • Pra. AndreiaFernandes Oliveira

Redatora das Revistas Bem-Te-Vi’s.

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1177para a juventude e para toda a Igreja na suacaminhada de fé. Não esqueça de destacarque Deus como conselheiro tem prazer emnos abençoar e nos auxiliar em nossa cami-nhada na vida. Como pequenos cristos, so-mos chamados a imitá-lo. Por isso, desafie acada pessoa a ter uma postura conselheira,postura essa que não deve ser motivada pelosentimento de posse da verdade, mas simpelo amor ao próximo e preocupação de queo nosso semelhante tenha vida abundantea partir da Palavra de Deus.

11. Separe um momento para reflexão pessoale oração.

12. Deus como conselheiro, isso foi o que vi-mos nesta aula. Pense com o grupo umaforma criativa de apresentar esta caracte-rística de Deus para toda a igreja.

ATIVIDADE PARA ADULTOS

4º Domingo: Seu Nome é Pai da Eternidade –Isaías 9.6

Tempos de Natal; as pessoas mudam. Devárias formas, tentam transportar seus pensa-mentos para um fato histórico que mudou omundo, o nascimento de uma criança especial,Jesus. Queremos retratar um quadro escrito porIsaias, muitos anos antes do nascimento dacriança. Assim profetizou: Um menino nos nas-ceu, um filho se nos deu; o governo está sobreseus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso,Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz(Isaías 9.6).

Objetivo: Refletir sobre o nome Pai da Eterni-dade. Criar uma dinâmica de apresentaçãopara a igreja.

Texto de referência – Isaías 9:6

Subsídios para reflexãoPor volta do oitavo século antes de Cristo,

um rei chamado Acaz desejava fazer guerrasem nome e com ajuda de Deus. Muitos reis an-tes. A empreenderam horrendas guerras emnome de Deus, Acaz quis imitá-los. A palavrade Isaias veio ao seu encontro. O profeta afir-ma: Acaz, não vos basta fatigardes os homens,mas ainda fatigais também vosso Deus (7:13)?

O profeta apresenta o sinal de Emanuel,“Deus Conosco”: uma criança nascerá, este me-nino estará no trono. O texto de Isaías 9:6 cons-titui o ponto culminante de tudo o que o prece-de. Isaías apresenta a visão de um Rei justo epróspero que governa um povo livre. No meiodo castigo, há uma promessa. Isaías convoca opovo a regozijar-se para um novo dia, onde orei desejado e esperado por todo Israel virá eimplantará seu Reino. Tão grande e poderosoeste rei que um único nome não basta paradescrever. No contexto da cultura judaica, o no-

me próprio tem como finalidade principal mar-car a individualidade da pessoa, tornando-asingular dentre seus semelhantes. Carregavauma força extremamente significativa que po-dia tanto abençoar quanto amaldiçoar. Haviauma forte relação entre o nome e seu significa-do, ele reflete a pessoa.

Pai da Eternidade é o quarto nome apresen-tado. É uma expressão que revela o sentido deAlguém que “possui a eternidade”. A palavra Paise refere ao seu povo, este Rei cuida de umamaneira bondosa, amorosa, como um pai aseus filhos. A sua paternidade é perene, pois seuReino não terá fim. A expressão indica aqueleque é eterno no Seu próprio ser e que, assim,pode conceder o dom da vida eterna aos outros.Jesus dá a vida eterna porque Ele a possui.

Textos de apoio – II Re 13.14; Jó 29.16; Sl 10.16;68.5; 90.2; Mt 6.9; Jo 3.16; I Co 2.7; Cl 1.15; Hb13.20; I Pe 1.18-21.

Dinâmica1. Anunciar o tema na semana anterior e pedir

para os alunos pesquisarem sobre o versí-culo e sua ligação com o Natal. Meditar napalavra Pai e Eternidade.

2. Discutir o sentido da palavra Pai e Eternidade.3. As atividades podem ser feitas em dois mo-

mento (dois domingos). Um dia somente pa-ra discussão do tema e outro para a apresen-tação.

Desenvolvimento1. No primeiro momento, os participantes co-

mentarão as pesquisas.2. Todos os grupos terão tempo determinado pa-

ra escrever uma reportagem de como Jesus se-ria anunciado naquela época, enfatizando apolêmica sobre o nome “Pai da Eternidade”.Um grupo enfatizará a repercussão no governoromano, outro no contexto dos sacerdotes, es-cribas e fariseus e o outro no meio do povo.

3. Fazer um plenário onde o líder de cada gru-po apresentará o resultado do trabalho.

• • Rev. Cláudio Luiz Freiredos SantosPastor Metodista, Bacharel em

Teologia, Centro Metodista de

Ensino e Treinamento Maringá – PR

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1188 Alguns questionamentos para os grupos1. A expressão Pai, como seria recebida pelos lí-

deres religiosos? Seria vista como uma pro-fanação do nome de Deus?

2. Como o povo receberia este nome? E ascrianças?

3. A vinda de um rei seria recebida com satisfa-ção pelo império romano?

4. Como o povo reagiu diante da boa nova delibertação e paz?

ApresentaçãoPara a apresentação do resultado final, su-

gerimos a criação de um programa de rádioque terá seu contexto na época de Jesus. Ospersonagens serão:1. Um locutor no estúdio2. Um repórter para entrevistas3. Personagens representando as diversas pes-

soas na época (fariseu, sacerdote, povo, etc.).O número dependerá da quantidade de ir-mãos disponíveis.

Sugestões para o grupo1. Escolher o nome da emissora de rádio (Rádio

Nova Jerusalém, Rádio TransJudéia, etc.). Éimportante o grupo definir o nome da Rádio,seu local, o nome do programa jornalístico,etc. (lembre-se, ambientado no tempo deJesus).

2. Caso tenha recursos pode colocar efeitos desom.

3. É importante criar um “ambiente-clima” ade-quado. Utilize sua criatividade. Insira propa-gandas: aluguel de camelos, comidas, etc.

Por exemplo: “Aqui é o repórter Salatiel de Belém, direta-

mente dos estúdios da Rádio Trans-Judéia trans-mitindo diretamente de Jerusalém sobre as re-percussões do nascimento de uma criança emBelém.”

“O movimento em Jerusalém está intensodevido ao recenseamento convocado por Cé-sar Augusto. Vamos à casa de Herodes para ou-vir sobre a visita de magos do oriente em bus-ca de um novo rei.”

“Vamos agora com nosso repórter Eliúdeque está no Templo. A reivindicação na criançadas palavras do profeta Isaías com o nome Paida Eternidade causa descontentamento nas au-toridades religiosas. Vamos entrevistar um sa-cerdote”.

“Em Belém, nosso enviado especial entre-vista o povo sobre as boas notícias anunciadaspor pastores que entraram na cidade com gran-de alarde. Em pleno horário de trabalho entra-ram na cidade. Será que estamos as portas deuma greve dos pastores?”.

Desfecho da dinâmicaNa parte final da apresentação a ênfase no

que o povo diz. Neste momento, enfatizar Jesuscomo o Salvador, aquele que vem para dar avida eterna, a paz. Ele tem os atributos do Pai.

ATIVIDADE PARA CRIANÇAS5º Domingo: O Príncipe da Paz - Isaías 9.6

A palavra hebraica shalom é uma saudaçãoque comunica a paz completa, resumo de tudoo que é bom que Deus quer oferecer quando fazaliança com o povo. Essa paz não é somente aausência de guerra ou o contrário de violência,é a vida como ela deve ser. Não é uma paz má-gica que pousa sobre nossas cabeças como umapomba, mas uma paz que depende de nossaresposta positiva à proposta do Reino de Deus.Depende de ações em favor do outro; de ser sale luz no mundo, agir com a finalidade de trans-formar a realidade, construir relações de digni-dade, justiça, paz, solidariedade e respeito.

Esta atividade pode ser feita em forma deculto com as crianças ou em forma de uma tar-de alegre.

Referência Bíblica: “O efeito da justiça será paz,e o fruto da justiça repouso e segurança.”Isaías 32.17

Tema: Aprendendo a ser solidário

Objetivos: Possibilitar às crianças experiênciasque as levem a perceber que a solidarieda-de é um instrumento para a ação de Deusna vida das pessoas e construtora da pazna sociedade.

Ambientação: Mesa coberta com uma toalha.Nela, a Bíblia, flores e uma cesta com ossaquinhos de bolinhos.

Versículos temaIsaías 6.6: Isaías 9.6. “Porque um menino nosnasceu, um filho se nos deu; o governo está so-bre os seus ombros; e o seu nome será: Maravi-lhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternida-de, Príncipe da Paz”. Mt 25.40 “Sempre que o fizestes a um destesmeus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”

ABERTURASensibilização: “Pax” é uma palavra em latimque significa paz. Na igreja primitiva, as pes-soas tinham o costume de se encontrar umavez por ano para comer bolinhos “Pax”. Erambolinhos pequenos porque cada pessoa rece-bia quatro deles. Ficavam em silêncio, lem-bravam de pessoas que precisavam perdoarou ser perdoados por elas, depois comiamum dos bolinhos.O primeiro bolinho: pessoas da família;O segundo: amigos da escola, na igreja, na

vizinhança;O terceiro: as criaturas de Deus que maltratou

ou deixou de cuidar eO quarto: pessoas da comunidade, professo-

res, vizinhos, pessoas das lojas etc.

Se possível, dê bolinhos às crianças e façaessa sensibilização em forma de dinâmica.

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1199Oriente passo a passo em que devem pen-sar ao comer cada um dos bolinhos. Ao fi-nal, ore com as crianças.

Diga às crianças que a paz depende de co-rações sinceros e dispostos a perdoar e aamar, porque a paz não está fora de nós,mas ela começa dentro de cada um e de-pende da disposição de cada coração paraacontecer.

Texto Bíblico:Marcos 2. 1-12 “Os quatro amigos”Conte a história usando a régua de contarhistórias.Diga às crianças que se aprendermos a sersolidários e se cada um de nós for capaz deprocurar sempre o bem do nosso próximocom a mesma intensidade que queremos obem para nós mesmos, estaremos construin-do uma sociedade fraterna (de irmãos) eassim, garantindo que a paz aconteça. E fa-zendo o bem aos outros estaremos fazendoa Jesus (como diz em nosso versículo do dia).

MOMENTO DA HISTÓRIA Os dois irmãos, uma lenda judaica

MOMENTO DA MÚSICA• É bom amigos (Viva o Verde)• Visitante• Samba do aprendiz (Por um mundo melhor)

MOMENTO DAS ARTESTapete da solidariedade

MOMENTO DE AÇÃO • Solicitar às crianças que colocarem os pre-sentes numa linda cesta para serem entre-gues a outras crianças de um orfanato, in-ternas de asilo. (com antecedência, orientaras crianças para que tragam os presentes).

OS DOIS IRMÃOS

Muito tempo atrás na terra de Israel, mora-vam dois irmãos. Eles se gostavam muito. Erampobres lavradores e cada um possuía somenteum campo para plantar trigo. O mais novo tinhauma esposa e filhos, mas o mais velho moravasozinho. Na hora da colheita, eles trabalhavamjuntos, um ajudando ao outro para guardar o tri-go em partes iguais no lado de fora das casas.

Um dia, depois da colheita, o irmão maisvelho acordou de noite e começou a pensar,“Não é justo que eu e meu irmão dividamos empartes iguais o trigo. Ele tem uma esposa ecrianças enquanto eu não tenho família. Elemerece a maior parte.” Então, na escuridão danoite, ele saiu de casa, pegou uma grande par-te do seu trigo e a levou à casa do irmão.

Na mesma noite, o irmão mais novo não con-seguiu dormir. Estava pensando, “Realmente nãoé certo que eu e meu irmão dividamos em partesiguais o trigo. Afinal de contas, eu tenho filhos e

quando me tornar velho, eles terão que cuidar demim providenciando pão para comer, lugar paradormir e roupa para o corpo. Meu irmão não temfilhos e quando ele se tornar velho, não terá nin-guém para cuidar dele.” Então ele se levantou, pe-gou uma grande parte do trigo e, em silêncio, alevou à casa do seu irmão.

Isto aconteceu por muitas noites, durantetodo o tempo da colheita. Cada um fazia o tra-balho no silêncio da noite. E quando os irmãosolhavam o trigo na manhã seguinte, observa-vam, com grande surpresa, que a sua parte nãodiminuía.

Mas uma noite descobriram por quê. No meioda noite os dois irmãos se encontraram, cada umcarregando a parte do seu trigo para a casa dooutro. Os dois largaram o feixe do trigo e corre-ram para se abraçar. E Deus viu que os irmãos ti-nham feito e abençoou o campo de cada um.

A história conta que anos depois, o rei Sa-lomão construiu o templo neste lugar. “Jerusa-lém” foi conhecida como a cidade da paz.

TAPETE DA SOLIDARIEDADEMaterial:• Papel de rolo (papel de embrulho) no compri-

mento da nave do templo• Tinta látex branca• Tinta guache e pincéis

Modo de fazer:Antecipadamente (dias antes) passe uma

demão de tinta látex em toda a extensão dopapel com um rolinho de espuma. Deixe secarcompletamente para que as crianças possamtrabalhar nele.

Dê às crianças tinta guache de várias corese pincéis para que desenhem coisas que pro-movem ou expressão a paz.

CLASSE ÚNICA.Depois que as crianças apresentarem fazer

o jogral:

Cada pessoa deve segurar uma letra queforma a palavra “maravilhoso”. Posteriormente,cada pessoa deve falar a qualidade de Jesusque corresponde à letra que está segurando.

Todos/as: O nome de Jesus é maravilhoso,porque Jesus é:

MM – MansoAA – AmorRR – RedentorAA – AmigoVV – VerdadeII – IncomparávelLL – LealHH – HumildeOO – OniscienteSS – SenhorOO – Onipresente

• • Rogéria de Souza ValenteCoord. Dep. Regional de

Trab. Crianças – 1ª RE, Educadora

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2200 Natal do Menino Deus

Rio de Janeiro, 09 de Agosto de 2007. Sérgio Simões Menezes

Letra: Revista Bem-Te-Vi Jardim / Imprensa MetodistaMúsica: Roséte Andrade, Ilza Puglieze, Bruno R. da Silva; Ronam B. de Amorin e João Batista S. Filho

Andante (M.M. – 110)

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2211Escola Dominical

Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 2007. Sérgio Simões Menezes

de: José Milson FabianoModerato (M.M. – 108)

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2222

Foi Deus quem fez o céu, o mar e tudo o que há,Foi Deus quem me fez assim, me fez assim para louvar.

2. Com a boca vou falar do amor que Deus tem pra dar,com os olhos eu vou ver a beleza que é você.Foi Deus quem tudo fez e tudo o que fez é bom. (bis)

3. Com o nariz eu vou sentir o que passa pelo ar,com os pés eu vou andar, se cair vou levantar.Foi Deus quem tudo fez e tudo o que fez é bom. (bis)

Deus criadorRenilda Martins Garcia GT 1ªRE

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2233Doce Paz

Soraya JunkerAr. Liséte Espíndola

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22442244NÓS E AS CRIANÇAS

Dia Internacional da Alfabetização8 de setembro

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