ESCOLA ESTADUAL MACHADO DE ASSIS ENSINO … · escola estadual machado de assis ensino fundamental...
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ESCOLA ESTADUAL MACHADO DE ASSIS ENSINO FUNDAMENTAL RUA INGLATERRA, 1010, TEL./FAX: (44) 3436-1370 CEP:87980-000
E-mail: [email protected] Site: [email protected] Itaúna do Sul – Paraná.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 2010
ITAÚNA DO SUL, 2010
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ESCOLA ESTADUAL MACHADO DE ASSIS ENSINO FUNDAMENTAL RUA INGLATERRA, 1010, TEL./FAX: (44) 3436-1370 CEP:87980-000
E-mail: [email protected] Site: [email protected] Itaúna do Sul – Paraná.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 2010
APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa e, por
esta razão, o objetivo deste Projeto Político-Pedagógico é propor um
encaminhamento para as ações pedagógicas, apresentando a organização e
operacionalização do trabalho pedagógico escolar da Escola Estadual Machado de
Assis - Ensino Fundamental de 5ª/8ª séries, referentes aos seus princípios e metas
para o desenvolvimento da aprendizagem; da melhoria da qualidade de ensino; da
pesquisa como processo de construção do conhecimento, do respeito às diferenças
e à diversidade, da formação continuada do professor, da contextualização dos
procedimentos avaliativos e da valorização do aluno como sujeito do processo
ensino aprendizagem. Considerando a importância desses objetivos, nosso Projeto
Político-Pedagógico visa atender as dimensões política e pedagógica de educação
resumidos em uma concepção de mundo, sociedade, educação, professor e aluno
que desejamos e, que estão definidos na organização de nossas ações. Este Projeto
Político-Pedagógico expressa a identidade deste estabelecimento de ensino
amparado pelas legislações vigentes, pelas necessidades históricas da escola
pública e pelos direitos garantidos constitucionalmente.
A Escola Estadual Machado de Assis está autorizada a funcionar desde 1967
pela Resolução 3066/67 de 15/02/1967 iniciando suas atividades no prédio do
Colégio Estadual Rui Barbosa- Ensino Médio, transferindo-se para prédio próprio
somente em 1969, no atual endereço. Somente em 1998, através da Resolução nº
3
3.120/98 de 11/09/98, foi autorizada a adequação na nomenclatura do
Estabelecimento para Escola Estadual Machado de Assis, cuja entidade
mantenedora é a Secretaria de Estado da Educação. A renovação do
reconhecimento para o funcionamento da Escola está estabelecida pela Resolução
1188/08 de 25/03/08 sendo que seu Regimento Escolar foi Aprovado pelo Ato
Administrativo nº039/08 e pelo Parecer nº028/08 de 27/07/08.
A Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental Anos Finais, Curso
4.000, Código 001-9, situada a Rua Inglaterra, 1010 na cidade de Itaúna do Sul,
região urbana, fone/fax (44)3436-1370, CEP 87970-000, Paraná, tem como entidade
mantenedora o Governo do Estado do Paraná sob a administração da SEED
(Secretaria de Estado da Educação) Código 1140 e jurisdicionada ao NRE de
Loanda, nº 20 e que se localiza distante de nossa escola cerca de 45 kilometros.
A Escola possui atualmente 13 turmas sendo que 6 turmas no matutino, 4 no
vespertino e 3 no noturno, somando um total de 348 alunos com média de 10 a 30
anos de idade estudando em 6 salas de aula amplas e arejadas. Possui um
laboratório de informática do Paraná Digital e um laboratório do Proinfo com acesso
a internet, uma sala de Recurso onde também recebe atendimento os alunos da
Sala de Apoio a Aprendizagem e Centro de Atendimento ao deficiente auditivo.
Possui uma quadra esportiva coberta, um refeitório, uma sala para a biblioteca, sala
dos professores, uma casa de zelador, uma cozinha, um almoxarifado, banheiros
feminino e masculino para os alunos , um banheiro para professores e um banheiro
para zeladores.
As condições físicas da Escola estão em perfeito estado, pois, o
Estabelecimento passou por uma reforma no ano de 2009. Quanto às adaptações
de acessibilidade para pessoas com deficiência física a Escola possui 2 rampas de
acesso para cadeirante, mas não possui adequação dos espaços e mobiliários.
O perfil sócio econômico da população de Itaúna do Sul encontra-se definido
na média de um a três salários mínimos, sendo que 20% dependem de programas
do bolsa família na complementação da renda familiar. A Escola possui 3 alunos de
inclusão que participam do contra turno na Sala de Recurso/DM e DAP cuja
autorização de funcionamento está estabelecida pela Resolução 965 de 21/03//2006
e pelo Parecer 760/06-CEF tendo sua renovação de autorização pela Resolução 682
4
de 24/02/2010 e pelo Parecer 442/10- CEF. Oferece também Sala de Recurso para
2 alunos na área de surdez cuja autorização de funcionamento está estabelecida
pela Resolução 2132 de 15/05/2006 e cuja prorrogação de funcionamento pela
Resolução 1575 de 11/05/2009 e pelo Parecer 1075/09-CEF. Oferece, ainda, S.A.A
(Sala de Apoio a Aprendizagem), no período matutino e vespertino,para os alunos
de 5ª série de acordo com a Instrução 022/2008. A Escola também oferece
Programa de Complementação Curricular (VIVA A ESCOLA) desde 2009 de acordo
com a autorização de funcionamento pela Resolução 3683 de 11/08/2008 e
Instrução 010/2009, tendo como atividade desenvolvida Resgate Histórico do
Município de Itaúna do Sul.
No quadro funcional temos 27 servidores em regência, sendo que 3 se
encontram afastados por tempo determinado.
Nas funções técnico-pedagógicas temos 12 servidores sendo que 2 são
pedagogas, 1 Diretor e 1 Diretora - auxiliar, 1 Secretária, 3 Auxiliar Administrativo e 4
Auxiliar de Serviços Gerais.
]
Servidores em Funções de Apoio/Técnico Pedagógicas
Nome CH
Semanal
Escola Função
BEATRIZ VALE BONO 20 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
ESTHERGARCIAROCHAMEIRA 40 9313 CAT.FUNC.AUX.SERVICOSGERAIS
EUDIS RONNY SOTTORIVA 40 9605 - PREST/SERV/DIRECAO
FELICIA ANGELA GOMES 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC
ADMINIST
HILDA MARIA DA SILVA 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS
GERAIS
ISABEL DE LURDES ZANOLI DA
SILVA 40
9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC
ADMINIST
MARCILEI FRANCA ALVES 40 9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS
GERAIS
MARIA INEZ RODRIGUES 40 9316 - EQUIPE PEDAGOGICA
MARLIZE APARECIDA
FERREIRA 40 9731 - SECRETARIO/ESCOLA
MARTA MIRANDA COSTA 20 9132 - DIRETOR AUXILIAR
SELMA VENANCIO DE PAULA 40 9314 - CAT. FUNC.-APOIO/TEC
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LIMA ADMINIST
TERESINHA DOS SANTOS DE
OLIVEIRA 40
9313 - CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS
GERAIS
Quadro funcional de servidores em exercício:
ALEIDE NOGUEIRA DE SOUZA ARAUJO 20 LICENCIATURA
PLENA
ANGELA MARIA FERREIRA 18 LICENCIATURA
PLENA
CARMECI ALVES DOS SANTOS OLIVEIRA 16 LICENCIATURA
PLENA
CASSIA PATRICIA CARLOS NAKAHARA 10 LICENCIATURA
PLENA
CLEUSA MARIA PALMEIRA DE OLIVEIRA 16 LICENCIATURA
PLENA
EDINA MARIA MIRANDA COSTA 18 LICENCIATURA
PLENA
EDINEIA GOMES GONCALVES 16 LICENCIATURA
PLENA
EDNA LUZIA CARRILHO SGARBOSA DA
SILVA 6
LICENCIATURA
PLENA
ELENIR BARRIENTOS POLO 25 LICENCIATURA
PLENA
EZEQUIAS SALUSTIANO DE MELO 16 LICENCIATURA
PLENA
GILDETE DOS SANTOS GIMENES 8 LICENCIATURA
PLENA
IRACI CORREIA GIMENES 32 LICENCIATURA
PLENA
IVETE ALVES DOS SANTOS 26 LICENCIATURA
PLENA
JOSE CARLOS FERREIRA DE OLIVEIRA 16 LICENCIATURA
PLENA
LEANDRO CAVALCANTE DA SILVA 15 LICENCIATURA
PLENA
LUCILEI RITA DE SOUZA 16 LICENCIATURA
PLENA
6
MARCOS EWANDRO MACHADO GUILHEM 21 LICENCIATURA
PLENA
MARIA APARECIDA TAVARES
GONCALVES 20
LICENCIATURA
PLENA
MARIA BELMIRO DA SILVA 31 LICENCIATURA
PLENA
MARIA DE FATIMA FERREIRA SOTTORIVA 16 LICENCIATURA
PLENA
MARIA INEZ DA SILVA CAVALHEIRO 12 LICENCIATURA
PLENA
MARTA MIRANDA COSTA 4 LICENCIATURA
PLENA
REGIANE CAVALCANTE DA SILVA 3 LICENCIATURA
PLENA
ROSEMARI ZOCA 10 LICENCIATURA
PLENA
SAMIRA ETTORE CABRAL 4 LICENCIATURA
PLENA
SHIRLEY CARRILHO PARRA MESQUITA 16 LICENCIATURA
PLENA
VALDETE PEREIRA DOS SANTOS 15 LICENCIATURA
PLENA
MARCO SITUACIONAL
JUSTIFICATIVA
A Escola Estadual Machado de Assis tem como função preparar os alunos
para exercerem criticamente seu papel de cidadãos através da aquisição de novos
conhecimentos, a fim de que, no exercício de sua cidadania, possam transformar a
realidade em que vivem. Desta forma, o trabalho pedagógico deve ser organizado
conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, disposto no Artigo 3º,
(Lei 9.394/96), devendo o ensino ser ministrado com base de igualdade de
7
condições acesso e permanência na escola, liberdade de aprender, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, a fim de que nosso aluno possa
se formar um ser humano com dignidade, perspectiva de futuro melhor, bem como
tornar-se consciente de seu papel na sociedade. Também procuramos atender os
princípios da SEED, Deliberação nº. 14/99 do C.E.E, – 007/99 – 005/98 e 016/99
Resolução Secretarial nº3.683/2008 que institui o Programa Viva a Escola, bem
como as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, da Lei nº
10.639/2003 que estabelece o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
nas escolas e Lei nº 8.069/1990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente.
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
De acordo com Paulo Freire a educação “é um ato de conhecimento, uma
aproximação crítica da realidade”(FREIRE, 1980, p.25). Sendo assim, os problemas
levantados na caracterização da comunidade escolar e local, demonstram uma
realidade definida por famílias desestruturadas e monoparentais (sem pais, sem as
mães ou sem ambos) e que, de alguma forma, vem ocasionando perda de
identidade da família, gerando filhos sem valores e sem princípios, gerando alunos
problemáticos para a convivência social e escolar. Também levantamos que a
sociedade de Itaúna do Sul, em sua grande maioria, é composta por famílias de
baixo poder aquisitivo, com ausência de infra-estrutura, presença de subempregos
(corte da cana), baixo grau de instrução e pouco acesso a cultura, causando um
desestímulo na população, gerando acentuadas desigualdades sociais.
Os índices de aproveitamento escolar acabam por refletir essa realidade
apontada no último resultado do IDEB:
IDEB IDEB IDEB Projeção projeção projeção projeção projeção projeção projeção projeção
2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
32 33 34 32 34 36 40 44 47 49 52
8
Assim, temos refletido dentro da escola, por meio das ações dos alunos,
professores e funcionários, toda situação social excludente na qual estamos
inseridos e que precisamos transformar, através de uma educação de qualidade.
OBJETIVOS GERAIS
Tendo em vista uma realidade que precisa ser transformada e que necessita de
uma formação ampla considerando o desenvolvimento cognitivo, afetivo, físico,
social, ético e estético, bem como a construção de valores e atitudes que norteiam
as relações interpessoais e intermedeiam o contato do aluno com o objeto do
conhecimento, temos elencados os seguintes objetivos:
- Considerar o processo pedagógico como sendo intencional;
- Desenvolver o conteúdo formal do Ensino Fundamental interligado na
concepção do mundo do trabalho e na localização sócio-econômico-cultural de cada
participante do processo educativo;
- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- Proporcionar a todos os alunos o desenvolvimento de suas
capacidades para que aprendam os conteúdos necessários para a vida em
sociedade;
- Capacitar o educando, através de suas atividades, a adquirir e desenvolver os
conhecimentos atualizados que lhe permitam interagir no mundo que o cerca tendo
compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- Preparar para a cidadania dentro da compreensão teórica e prática dos direitos
e deveres da pessoa humana, da família e demais elementos que integram o
convívio social, desenvolvendo atitudes de solidariedade, diálogo, cooperação e
repúdio as injustiças no respeito mútuo;
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· Melhorar a qualidade do ensino através do aprimoramento do processo
pedagógico desenvolvendo nos alunos a capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição dos conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
· Utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para a
construção do conhecimento;
· Valorizar o aluno como sujeito do processo de aprendizagem para que este
possa unir o cotidiano e o científico, numa proposta dialética de trabalho;
· Estabelecer uma relação pedagógica fundamentada em conceitos científicos
que valorize a contextualização como meio para atingir a aprendizagem significativa
do aluno e, conseqüentemente sua aprovação;
· Incentivar a participação de professores e alunos nos programas educacionais
desenvolvidos pela escola, tais como o programa Viva a Escola;
· Incentivar a participação dos professores nos grupos de estudo, GTR,
Seminários e cursos de capacitação, visando seu aperfeiçoamento para a melhoria
de sua prática pedagógica;
· Favorecer a participação e o envolvimento da comunidade nos projetos da
escola através da APMF;
· Desenvolver a gestão democrática.
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FINALIDADE
A Escola Estadual Machado de Assis Ensino Fundamental tem por finalidade
atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente através de
uma proposta pedagógica que contemple a política da SEED dentro de uma
concepção de ensino e aprendizagem nas bases da teoria Histórico-Cultural, e que
leve nosso aluno a ter acesso ao conhecimento histórico, científico, artístico e
filosófico, promovendo o acesso ao conhecimento de forma totalitária e dialética,
preparando nossos alunos para a formação e emancipação humana, possibilitando
a apreensão do real, para que através dos conhecimentos adquiridos, transformem a
realidade em que vivem.
MARCO CONCEITUAL
CONCEPÇÕES
1. De Sociedade: A sociedade é um agrupamento de indivíduos que
estabelecem entre si relações econômicas, políticas e culturais. A construção do ser
social, portanto, é feita em boa parte pela educação, ou seja, é a assimilação pelo
indivíduo de uma série de normas e princípios, sejam eles morais, religiosos, éticos
ou comportamentais, que produzirão as condições para que o indivíduo aja em
interação com as diversas culturas construindo a sua existência e a do coletivo.
2. De Homem: O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista,
resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a
luta deve ser por um homem social, voltado para o seu bem próprio, mas, acima de
tudo, para o bem estar do grupo do qual faz parte. O homem, que modifica a si
mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica também a sociedade por
meio do movimento dialético “do social para o individual para o social”, tornando-se
com isso, sujeito da história.
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3. De Trabalho: Pela ação humana intencional sobre a natureza e pelo
trabalho, o homem modifica estruturas biológicas e psíquicas, potencializando ações
do corpo e desenvolvendo funções mentais superiores. Portanto, o trabalho passa a
ser uma série de aplicações de conhecimentos, tendo em vista que nessa nova era
das novas tecnologias, novas habilidades estão sendo demandadas. Sendo assim, é
preciso que “o homem domine o processo de origem e desenvolvimento das coisas
mediante o pensamento teórico, que estuda e descreve a lógica dialética”.(Davidov,
2002)
4. De Cidadania: É essencialmente consciência de direitos e deveres e
exercício da democracia. Cabe, pois, a escola como instituição, estimular e cultivar
os valores éticos, morais e cívicos para que o educando possa vir a ser um cidadão
consciente e atuante dentro da sociedade.
5. De Educação: É o meio que permite ao homem formar-se e construir-se
num ser digno e consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói
a sua cidadania e interage com o meio, com o outro e poderá transformar a sua vida
e a sociedade. Desta forma, o processo educacional deve contemplar um tipo de
ensino e aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes para a
produção e apropriação de conhecimento possibilitando, assim, que o cidadão torne-
se crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e
buscando alternativas de superação da realidade.
6. De Escola: É o espaço onde se transmite conhecimentos como forma de
perpetuar cultura, desenvolver a personalidade e estimular a sociedade para a
transformação, sendo ela a mediadora na construção de conhecimentos científicos,
através de seu currículo, de maneira contextualizada e interdisciplinar. Cabe à
escola, pois, garantir aos alunos a apropriação dos conhecimentos acumulados
historicamente.
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7. Concepção de Tempo e Espaço: O tempo escolar é um tempo diferente
de outros tempos, pois, ele é institucional e organizativo. Ele é definido pela divisão
dos conteúdos, objetivos e séries, e estes redivididos em programações anuais,
bimestrais, semestrais e ainda o tempo organizado no planejamento das aulas. Com
isso a escola transforma em sequências e unidades de referências para os
estudantes, o tempo escolar. “O Espaço da escola é um espaço dividido, com
lugares predestinados que não se confundem nem se misturam”(Pedro Goergen p.
13). É o espaço onde se condiciona relações e enquanto símbolo é habitado por
docentes e discentes para uma determinada época. De acordo com VIÑAO a
instituição escolar ocupa um espaço que se torna, por isso, lugar. Um lugar
específico, com características determinadas, aonde se vai, onde se permanece
umas certas horas de certos dias, e de onde se vem. Ao mesmo tempo, essa
ocupação de espaço e sua conversão em lugar escolar leva consigo sua vivência
como território por aqueles que com ele se relacionam. Desse modo é que surge, a
partir de uma noção objetiva – a de espaço – lugar – uma noção subjetiva, uma
vivência individual ou grupal, a de espaço – território. (VIÑAO, 2005, p. 17)
8. De Ensino-Aprendizagem: De acordo com Paulo Freire “o ensino deve
sempre respeitar os diferentes níveis de conhecimento que o aluno traz consigo a
escola. Tais conhecimentos exprimem o que poderíamos chamar de a identidade
cultural do aluno – ligada, evidentemente, ao conceito sociológico de classe. O
educador deve considerar essa leitura de mundo inicial que o aluno traz consigo, ou
melhor, em si. Ele forjou-a no contexto do seu lar, de seu bairro, de sua cidade,
marcando-a fortemente com sua origem”(FREIRE & CAMPOS, 1991, p. 51).
Portanto, devemos levar em conta o que ensinar, para quem ensinar, o que vai ser
aprendido e de que forma vai ser ensinado.
9. De Conhecimento: A aprendizagem escolar trabalha com a aquisição das
bases do conhecimento científico. Ou seja, o saber sistematizado que leve o aluno a
13
compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, mas
também, de aprimorar-se como pessoa humana, incluindo [...] o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico. O domínio dos conhecimentos, dos
saberes e da cultura conquistada ao longo dos anos, expressos em conteúdos
escolares, permite mudanças qualitatíveis do pensamento do aluno, possibilitando-
lhes explicações dos fenômenos da realidade e também a resolução de problemas
práticos e teóricos.
10. De Currículo: É o planejamento das ações escolares que possibilitarão ao
educando uma real compreensão das necessidades sociais e das diversas
possibilidades de conhecimento, direcionando o trabalho escolar de maneira que as
atividades desenvolvidas possam caminhar para o desenvolvimento da pesquisa e
do trabalho científico, sem desmerecer o sentido das funções clássicas da escola.
11. De Planejamento: Planejar significa, a partir da realidade do estudante,
pensar as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar
a produção e internalização de conhecimentos por parte do educando, ou seja, o
processo de estruturação e organização da ação educativa em forma de
intervenções sistematizadas e orientadas. “Previsão inteligente e bem calculada de
todas as etapas do trabalho educacional que envolve as atividades docentes e
discentes, de modo a tornar o ensino seguro e eficiente” ( Mattos, 1971, p. 140).
12. De Avaliação: Julgamento a respeito do significado do resultado e que
deve levar em conta os problemas apontados pelo resultado e também a ação
corretiva. Por ser processo contínuo, a avaliação acompanha todo o processo de
aprendizagem e não só o momento da ação avaliativa. Deve ser mediadora,
formativa e somativa, pautada na ação-reflexão-ação dos envolvidos no processo
educacional. Portanto, podemos considerar o momento onde o aluno demonstra a
apropriação de um conceito quando faz uso dele em diversas situações, quando por
14
meio dele explica um fenômeno e consegue resolver problemas. Quando utiliza esse
conceito como instrumento de seu pensamento.
13. De Cultura: É o conjunto de manifestações humanas que contrastam com
a natureza ou comportamento natural. Muito embora não exista nenhuma definição
definitiva de cultura, podemos dizer que o conceito de cultura está sempre em
constante mutação e evolução, acabando por ser o aspecto da vida social que se
relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem
como à sua perpetuação pela transmissão de uma geração para outra. Sob a
etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria o
complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras
aptidões e hábitos adquiridos pelos homens como membro da sociedade.
“São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no
espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais
que permeiam e identificam uma sociedade. Explica e dá sentido à cosmologia
social; É a identidade própria de um grupo humano em um território e num
determinado período”( Wikipédia, a enciclopédia livre).
14. De Gestão: O Art.4º da Deliberação 16/99, CEE/PR, diz que a
comunidade escolar é o conjunto constituído pelos corpos docente e discente, pais
de alunos, funcionários e especialistas, todos protagonistas da ação educativa em
cada estabelecimento de ensino; a organização institucional de cada um desses
segmentos terá seu espaço de atuação reconhecido pelo regimento escolar; a
Direção Escolar tem como principal atribuição coordenar a elaboração e a execução
da proposta pedagógica, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo
estabelecimento; a gestão escolar da escola pública, como decorrência do princípio
constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção
um colegiado e que o órgão colegiado de direção será deliberativo, consultivo fiscal,
tendo como principal atribuição estabelecer a proposta pedagógica da escola, eixo
de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino, ainda
que o órgão colegiado de direção será constituído de acordo com o princípio da
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representatividade, devendo abranger toda a comunidade escolar, cujos
representantes nele terão, necessariamente, voz e voto, podendo participar do órgão
colegiado de direção representantes dos movimentos sociais comprometidos com a
escola pública, assegurando-se que a sua representação não ultrapasse 1/5 (um
quinto) do colegiado.
A Gestão Escolar é de extrema importância, na medida em que desejamos uma
escola que atenda as atuais exigências da vida social. Portanto, a Gestão
Democrática da escola estará composta da seguinte forma:
CONSELHO ESCOLAR: Órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
avaliativa e fiscalizadora, composta por representantes da comunidade escolar e
representantes de movimentos sócias e que tem como principal atribuição, aprovar e
acompanhar a efetivação do Projeto político-Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino.
DIREÇÃO: Composta pelo Diretor(a) e Diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, cuja função é
cuidar pela efetivação da gestão democrática e assegurar o alcance dos objetivos
educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico, bem como cumprir e fazer
cumprir a legislação em vigor.
EQUIPE PEDAGÓGICA: É a responsável pela coordenação, implantação e
implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto-Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações da Secretaria de Estado da Educação.
EQUIPE DOCENTE: É constituída de professores regentes, devidamente habilitados
e que têm como função, além das que lhe são atribuídas pelo cargo, participar da
elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico do
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Estabelecimento de Ensino, bem como participar ativamente do Conselho de
Classe.
EQUIPE TÉCNICO ADMINISTRATIVO: Tem como função apoiar
administrativamente o processo educacional e a direção da escola através de
atividades pertinentes a documentação e escrituração escolar e pessoal e,
atendimento ao público.
AUXILIAR OPERACIONAL: Tem como função proporcionar apoio conjunto de
ações complementares de natureza administrativa relativos à zeladoria, vigilância e
atendimento de alunos.
PRÉ-CONSELHO: Momento de levantar dados, e submetê-los à análise do
colegiado e que permite a retomada e redirecionamento do processo de ensino, com
vistas à superação dos problemas levantados e que não são privativos deste ou
daquele aluno ou desta ou daquela disciplina. É um espaço de diagnóstico do
processo de ensino e aprendizagem, mediado pela Equipe Pedagógica, junto com
os alunos e professores, ainda que em momentos diferentes.
CONSELHO DE CLASSE: Órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da
escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem a efetivação do processo ensino
e aprendizagem. É constituído pelo Diretor(a), Diretora(o) auxiliar, Equipe
Pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam na
mesma turma e/ou série. É o momento para a discussão sobre os diagnósticos e
proposições levantadas no pré-conselho, estabelecendo-se a compreensão entre
resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagem diferentes nas turmas e
não entre alunos. Permite a tomada de decisão que envolve a compreensão de
quais metodologias devem ser revistas e que ações devem ser compreendidas.
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PÓS-CONSELHO: Momento de acompanhamento e ações previstas no Conselho
de Classe, que podem implicar em: retorno aos alunos sobre sua situação escolar e
as questões que a fundamentaram; retomada do Plano de Trabalho Docente no que
se referem à organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos
e critérios de avaliação.
ALUNOS: Sua representação se fará por um aluno escolhido pela turma e sua
responsabilidade será a de receber e dar avisos, bem como reunir a turma para
expressar opiniões perante a comissão de alunos e Conselho Escolar.
APMF: Órgão colegiado de representação da comunidade escolar, Associação de
Pais, Mestres e Funcionários, sem caráter político partidário, religioso, racial e nem
fins lucrativos, regida por Estatuto próprio e que tem por finalidade e objetivo discutir,
no âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando de aprimoramento do
ensino e integração família-escola-comunidade, enviando sugestões em
consonância com a Proposta Pedagógica para apreciação do Conselho escolar e
Equipe pedagógica.
Organização Curricular
A Organização Curricular é composta de uma matriz definida por uma Base
Nacional Comum para todo território nacional, de modo a legitimar a unidade e a
qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, a partir das áreas do
conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História,
Língua Estrangeira, Arte, Educação Física, Educação Religiosa e uma parte
diversificada onde se encontra a disciplina de Língua Estrangeira Moderna.
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Matriz Curricular - Ano Letivo 2010
Fonte: SAE
Data: 28/04/2010 17:12
Estabelecimento: MACHADO DE ASSIS, E E - E FUND Curso: ENS.DE 1 GR-
REGULAR 5/8 SERIE Turno: Manhã Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA
Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 4 4 0725 - ARTES BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO* BNC 1 1 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2 Carga Horária total 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. * Opcional para o aluno e não
computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL
COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular - Ano Letivo 2010
Fonte: SAE
Data: 28/04/2010 17:12
Estabelecimento: MACHADO DE ASSIS, E E - E FUND Curso: ENS.DE 1 GR-
REGULAR 5/8 SERIE Turno: Tarde Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA
Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 4 4 0725 - ARTES BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO* BNC 1 1 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2
19
Carga Horária total 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. * Opcional para o aluno e não
computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL
COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular - Ano Letivo 2010
Fonte: SAE
Data: 28/04/2010 17:12
Estabelecimento: MACHADO DE ASSIS, E E - E FUND Curso: ENS.DE 1 GR-
REGULAR 5/8 SERIE Turno: Noite Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA
Módulo: 40 semanas
Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 4 4 0725 - ARTES BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO* BNC 1 1 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2 Carga Horária total 24 24 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. * Opcional para o aluno e não
computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL
COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA
Totais de Turmas e Matrículas - Ano 2010
Curso Série Turno Total de Turmas Total de Matrículas
COMPLEMENTACAO CURRICULAR.EF 5ª Manhã 1 30
ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE 5ª Manhã 2 58
5ª Tarde 1 30
20
6ª Manhã 2 51
6ª Tarde 1 23
6ª Noite 1 7
7ª Manhã 1 28
7ª Tarde 1 24
7ª Noite 1 10
8ª Manhã 1 34
8ª Tarde 1 28
8ª Noite 1 23
CENTRO ATEND.ESPECIAL DA.S.A/I Tarde 1 2
15 348
9. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A Avaliação tem por objetivo garantir a aprendizagem de todos os alunos,
tendo como função diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma. Os resultados das atividades avaliativas serão
analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os
avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações
pedagógicas.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo de ensino e aprendizagem e será organizada com atividades significativas
por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Também serão
parte da estratégia de recuperação de estudos os seguintes recursos:
- Sala de Apoio;
21
- Sala de Recurso;
- Monitoria por outros alunos que já avançaram na aprendizagem;
- Trabalho em grupo;
- Atendimento individual.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0(zero) a 10,0(dez vírgula zero), sendo que a média final mínima exigida
para a promoção e conclusão é de 6,0(seis vírgula zero).
Serão considerados reprovados os alunos que apresentarem:
- freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
- freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0(seis vírgula zero) em cada disciplina.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Para que haja um avanço maior na qualidade de ensino de nossa
Escola a formação continuada é a saída possível e consciente, dentro do contexto
educacional contemporâneo, que ajudará nossos profissionais a melhorar suas
práticas. Segundo Paulo Freire(1991: 58), “ninguém nasce educador ou marcado
para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador,
permanentemente, na prática e na reflexão da prática”. A modernidade exige
mudanças, adaptações, atualização e aperfeiçoamento. Por isso, o professor deve
procurar atualizar-se, embasar-se teoricamente, observar a prática e tirar lições para
melhorar seu desempenho. Portanto, cabe aos profissionais da educação o
investimento na sua formação, bem como o apoio da Escola para que essa
formação aconteça.
Sendo assim, a Escola desenvolverá a formação continuada de seus
profissionais de acordo com as seguintes ações:
22
- promover discussão e reflexão sobre a prática pedagógica através das
reuniões pedagógicas;
- incentivar e promover a participação de todos os professores nos grupos de
estudo, bem como nos Grupos de Trabalho em Rede (GTR), seminários e cursos de
capacitação;
- proporcionar ao professor o acesso a textos diversificados e atualizados,
bem como revistas, jornais, periódicos, DVDs entre outros;
- promover grupo de estudo, utilizando parte da hora-atividade para a
pesquisa;
- incentivar o uso da internet como fonte de pesquisa.
HORA-ATIVIDADE
A Hora-atividade de nossos professores, na medida do possível, estará
distribuída para favorecer o encontro coletivo, em que os professores da mesma
área, tendo em vista o planejamento de ações, o estudo, a avaliação e o
enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas durante o processo de
ensino e aprendizagem; a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a
respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e
ações que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores,
direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos,
pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade escolar.
Este momento estará organizado obedecendo a Instrução 02/2004,
Resolução nº 305/2004 e Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002 garantindo a carga
horária que permita ao professor a realização de suas atividades pedagógicas.
MARCO OPERACIONAL
23
AÇÕES E METAS
Devemos reorganizar o trabalho pedagógico priorizando as seguintes ações e
metas:
- Diminuição dos níveis de evasão escolar realizando um acompanhamento dos
alunos faltosos acionando, quando necessário, o Conselho Tutelar;
- Aumento da promoção satisfatória em todas as séries através de metodologias que
priorizem a construção do conhecimento escolar, tanto no que se refere à nova
forma do professor estudar e preparar os conteúdos, como às respectivas ações dos
alunos;
- Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política através de
ações e projetos que incentivem o compromisso com a emancipação e a cidadania
organizada;
- Envolvimento e interação da comunidade (pais de alunos) com vistas a uma
participação ativa a fim de que busquem saber mais da vida dos filhos na escola, o
que poderá ajudar a diminuir o nível de indisciplina dos alunos;
- Adequação da elevação da qualidade de ensino através do método dialético de
construção do conhecimento escolar – prática- teoria- prática, realizando os cinco
passos da pedagogia histórico-crítica que são: a prática social, a problematização, a
instrumentalização, a cartase e prática social.
- Unificação de linguagens didáticas, visando à construção interdisciplinar que rompa
alguns hábitos e acomodações tornando o trabalho educacional mais significativo e
mais produtivo;
- Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo,
grupos de estudo, troca de experiências (hora- atividade) além de estimulá-los a
estar sempre em busca de novos conhecimentos;
- Conscientização do docente sobre a sua responsabilidade na formação do cidadão
(aluno), não apenas como repassador de conteúdos, mas como orientador do
processo de ensino e aprendizagem;
24
- Incentivar a participação dos alunos em projetos que envolvam a preservação do
meio ambiente, conservação do patrimônio, utilização da biblioteca (estímulo à
leitura), fanfarra da escola, estudo detalhado dos temas transversais (ética,
cidadania, relações sociais e direitos humanos),Semana cultural, Programa Fera
ComCiência, Projeto Femusa (Festival de Música Sacra promovido pela escola),
Programa Viva a Escola, Projeto Agrinho, Olimpíada de Língua Portuguesa e
Olimpíada de Matemática.
- Elaborar um cronograma de acompanhamento e trabalho na recuperação de
alunos com dificuldades de aprendizagem, bem como auxiliar os professores na
organização de conteúdos e atividades que visem à recuperação destes alunos;
- Recuperação dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem com
atendimento nas salas de Apoio (Língua Portuguesa e Matemática) e sala de
Recurso, oferecido em contra turno;
- Incentivar a organização, estruturação e reconhecimento do Grêmio Estudantil
Escolar, por meio dos representantes de turma;
- Avaliar e controlar a qualidade do ensino, bem como administrar, com a
participação de professores, pais, funcionários e direção, as verbas recebidas, de
forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma escola pública de
qualidade, numa perspectiva de gestão colegiada, envolvendo a APMF e o Conselho
Escolar nas decisões e participações nos projetos da escola.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394/96 de 20/12/96,
in Diário Oficial da União.Brasília: 1996.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 10.639, de 09 de
janeiro de 2003. Brasília: 2003.
DEMO, Pedro. Política Social do Conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro,Vozes, 2000.
25
DAVIDOV,Vasili. El aporte de A. N. Leontiev all desarrollo de La psicologia. In: GOLDER, Mario. Angustia por La utopia. Buenos Aires: Ateneo vigotyskiano de La Argentina, 2002.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao
pensamento de Paulo Freire. 3ª ed. São Paulo: Moraes, 1980.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. São
Paulo,Autores Associados,2003.
LUCK,Heloísa. Pedagogia interdisciplinar -fundamentos teórico metodológicos, 2ª
ed. Rio de Janeiro, Vozes, 2004.
MARX, Kall. Manuscritos Econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. trad.José
C. Bruni et. al – São Paulo: Abril Cultural, 1978.
PARANÁ. Plano Estadual de Educação- Contribuições das Audiências Públicas do
PEE Paraná. Curitiba: 2006.
REBELO, Rosana A. Argento. Indisciplina Escolar: causas e sujeitos. 2ª ed.
Rio de Janeiro, Vozes, 2003.
SAVIANI, Dermeval, Escola e democracia. 32ª ed. Campinas, Autores Associados,
1999.
SAVIANI, Dermeval, Pedagogia Histórico-crítica primeiras aproximações. 2ª ed. São
Paulo, Cortez, 1991.
TANUS, Maria I. J. et al. Gestão educacional: relações entre poder e participação.In:
BITTAR, Mariluce; OLIVEIRA, João F. Gestão e políticas da educação. Rio de
Janeiro: DP&A, 2004.
VIÑAO, Antonio. Espaços, usos e funções; a localização e disposição física da
direção escolar na escola graduada. In: BENCOSTTA, Maucus Levy (org.).
História da educação, arquitetura e espaço escolar. São Paulo: Cortez, 2005
Sites pesquisados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/cidadania.
http://www.dinmet.org.br/direitos/sos/textos/o que_e-cidadania.html.
http://www.usp.br/prc/revista/entrevista.html.
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_espaco_escolar.htm